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(22008, stom Carp ‘ado oto senate pogo pa Lal 8 de (020 Mestre néo & quem ensina, mas aquele que, de repente, aprende. ~ Guimaraes Rosa Aveconomia 8 wom tema dificil ¢ téenico, mas ninguém quer acreditar nisso. = cova oe Esto co = John Maynard Keynes 402 FINANGAS POBLICAS FLSEVIER Sugestdes de liture para o alxno: Wemeck (1989) fio primeito atige que tratou com rigor académico o tema da privatizaglo no Brasil. Mello (154s dliscuteo impacto fiscal da privatizagao. Leituras adicionais para o professor: Cavalcanti (1996) mostra degradacio dos investimentos em infra-estrutura no Brasil nos anos 1980 ¢ 1990, algo, que explica o porque da opsio dos governos pela privatizacao. O artigo de heiro e Chrysdstomo (1991) é a referéncia mais completa sobre a venda de ‘empresas estatais no Brasil nas anos 1980. Pinheiro e Giambia sua andtise sobre os anos 1990, complementam a leitura de Mel ji citado Pinheiro e Chrysdatomo (1991), QUESTOES Apésa privatizagio da Telebrés, ceteris paribus, o superdvit primario das empresas estatais federais teria de diminuir. Como voc® explica isso? (Quais as principais diferencas entre as privatizagGes feitas no Brasil nos, ‘anos 1980 e as que foram feitas no perfodo 1991/1995? De forma ansloga a questio anterior, quais as principais diferencas entre as privatizacées feitas no Brasil no periodo 1991/1995 e as que foram fei. tas depois de 1995? : i 8 2 : de que “antes da reforma constitucional a privatizagdo do setor elétrico era proibida pela Constitaigao brasileira”? ‘Quando ein 1995 modificou-se.a ConstituigZo, acabando.com os monopé- los estatais nas areas de Suponha queo governo tem aalternativa de privatizar uma empresaemt ow em (tn), usando os recursos recebidos para o abatimento da divida iiblica. Qual é condigao requerida para que, do ponto de vista est ‘mente financeiro, o adiamento da venda seja conveniente para 0 Tesouro Nacional? quando foi privatizada, a Companhia Siderdrgica Nacional (CSN), uma das exiticas que se fazia ao processo era que o valor da sua Venda era muito 10 valor que o Estado tinha aplicado na empresa a0 longo da sua histéria. Qual ¢a falha desse argumento? 8. “A privatizagio é uma das razbes para o fato da remessa de lucros e divi- dendos, nas contas do balanco de pagamentos, ter aumentado exprossi ‘vamente a partir de 1995”. Voce concorda com essa afirmagio? Por qué? CAPITULO 15 O Estado Regulador1 do modelo dito “dirt- 10 para uso nos car- sm ritmo recorde al- ‘como seria o funcionamento do setor uma vez que as empresas tivessem sido privatizadas, O resultado foi queo sistema melhorou muito ~ mas.as quekas dos usuarios continuaram,néo contra a qualidade do servigo sim contra as altas tarifas cobradas, i: Na verdade, o mencionado adesivo traduzia uma concepsio, a nosso ver, equivocad, de como deve ser enearado o pape do Estado apos a privatica- “io. Ha serviges que, pela sua natureza, sio intrinsecamente pablicos, mes- ee pe ee anaaeet ter essencial da prestagio dos servicos de utilidade pablica, que resulta de dois fatores principais: em primeiro lugar, grande parte da populagao € obri- se eee E “ ‘nos stores de in- rio L; Pond, Joao L. e Fagundes, Jorge, “Regulacao da Concorrenca nos setores freestrutura no Bras elemestos para un quadro conceitual, © Souza e Sva, Clos Eduardo, “Marcos inicais da (Re) Regulacio da infe-esrutura no Brasil’. Para um survey ge- ral da literatura sobre regulago, ver Resende (1997), 404 FINANGAS POBLICAS ELSEVIER ‘gada a utilizar esses servicos;e em, segundo, o crescimento da economia exi- ge a expansio desses servicos. Eo caso, por exemplo, das telecomunicagses, Sudo fornecimento de energia elétrica. Seos telefones néo funcionarem ¢/ou se faltar energia para o pafs crescer,o culpado sera o governo, independente- mente de este ser o dono oundo da empresa que presta o servigo. Isso signifi- cca que, com a privatizagio, o Estado nao desaparece: ele apenas muda de figura, dei- xando de cumprir 0 papel de produtor do servigo © passando a assumir as lidades de regulador, ou seja, de “fiscal” do servico, através da anos 1990, uma nova fase da sua economia, caracterizada pela acio de insti- tuigdes que nao séo estritamente governai ~ posto que seus dirigentes, niosio demissiveis pelas autoridades -, mas que se encarregam de zelar pelo interesse piblico, no que tange a garantia de fornecimento, qualidade do ser- vvigoe tarifas cobradas. Trata-se de um estagio do processo evolutivo das eco- nomias que muitos paises anglo-saxdes jd percorreram anteriormente, Neste capitulo, iremos analisar as caracteristicas desse Estado regulador; que pro- psitos norteiam a sua atuacao; que tipo de conflitos podem surgir;etc.O ob- jetivo é dar ao aluno uma nogio de que ofinal dos anos 1990 marca nao fine sim a consirusio de um novo Estado. IMPORTANCIA E OBJETIVOS DA REGULAGAO? ‘A necessidade de um sistema regulador eficiente ¢ fundamental & medida ‘que 0 processo de privatizacao chega a prestagéo dos chamados servigos de utilidade pablica. Estes constituem foco de atuaca importante a diferenciaco entre po f © poder regulador, embora ambos possamn, em determinadas , serem exercidos conjunta- mente. O primeiro é 0 titular da obrigacio da prestacio do servigo ¢, conse- uentemente, 0 responsdvel por dimensionar, planejat e decidir sobre a tica de oferta do servigo ea melhor forma de atendé-la. A partir do mot fem que o poder concedente se decide pelo sistema de concessoes dos cosa terceiros, sob o regime de monopélio ou néo, ele tem de dar anda a0 processo de concessao. Apés execuitada a concessio, cabe ao poder conce- dente fazer cumprir as condigdes do contrato de concessao, tarefa na qual os ministérios setoriais, diretamente subordinados ao poder concedente, po- dem ter um papel de destaque, visando, principalmente, ao aumento da efi- ciéncia na prestacéo do servico. O poder concedente 6, em geral, exercido cdo estatal. Neste sentido, & 2 Ver Rezende e Paula (1997) eRigolon (1997), f asquantidades,asrestricbes a O poder regulador, por sua vez, ainda que represente também um poder do Estado, ndo é diretamente resporsével pela prestacao do servigo, mas tem a obrigacio de zelar pelas regras estabelecidas,setor. para a presta- \de publica por rantindoaqua~ lidade do servico, a ser prestadlo a umn preco justo. Dentre suas principais fungdes, cabem ao Orgao regulader: a) a defesa e interpretagio das regras,além da sugestio de novas regras que facilitem as rela- ‘0es e resolvam os conflitos entre os atores ~ incluindo também os posciveis| Conflitas com o poder concedente; b) a defnigto operacional de alguns concei- tos fundamentais aserem inclutdos nos contratos de concessio ~ como coe- ficiente de produtividade a ser repassado para o consumidor, adiferenciagao de tarifas por faixa de consumidores ete.,ec) ainvestigacao e dentincia de ati- vvidades anticompetitivas ou o abuso do monopélio concedido. Os principais objetivos da regulacio sao 0 bem-estar do consumidor; a situacao na qual se realiza o maior volume ‘coma geragio ce maior renda agregada possivel -, ia como a capacidade de reduao, pela concozréncia ou pela regulacio, da apropriagio de excedentes econdmicos por parte do pro- dutor ~e produtiva ~ entendida como a utilizaco da planta instalada com maximo rendimento e menor custo, dada. estrutura de mercado - da induis- jerem prestados por um tes provedores (inte- a seguiranca ¢ a protegio ambiental. Alérn disso, sto essenciais 0 estabetecimento das regras de concorzéncia, definin- do-se quais metcados serdo abertos, para quantos concorrentes e como assc- _gurar uma justa competigao; e a determinacdo da estrutura tariféria, princi: ‘eos padroes de desempenho, iciente s20 necessérios: a) uma po- nncia de marcos reguladores clara- ‘entre os diversos atores de cada Para que um sistema reguls Gio de divergéncias e cont a) um certo grau de garantia c so de um érgao regulador do ‘tutonomia nas decisbes. Nesse sentido, os marcos reguladares ¢ 05 de concessdo precisam estar estruturados de tal fofma que possam servir aos, piopésitos de atraglo e estimulo de novos investimentos privados no setor de prestagdo de services pablicos e de ordenamento da prestacdo dos servi 508 pablicos, a fim de garantir aos usuarios a obtengao de service adequado. dotado de especialidade,inpar 3.0 poder concedunte pode ser também regulador, quando ambos So exrcidos pelo govermo, Analogamente, hi casos em que o poder repuladar é também concodente, quando o érgio r= guladoré responsive pelas concessdes. Na divisio tadiconal de fungSes, porém, 0 poder foncedente ¢ do governo eo poder regulador pertence a uma agénciaespectic

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