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08/09/2007
Muitas podem ser as ações realizadas por empresas para assumir uma
posição socialmente responsável e ecologicamente correta, e hoje, uma das
que pode trazer não só benefícios intangíveis, como um reconhecimento da
sociedade, mas também trazer retornos financeiros e operacionais é a
Logística Reversa. Contudo, esta ainda não é muito explorada pelas
organizações.
Para ficar claro como essa operação pode contribuir muito para isso, faz-se
necessário conceituá-la: Logística Reversa, como o termo já declara,
corresponde ao caminho inverso da logística, ou seja, inicia-se no ponto de
consumo dos produtos sendo finalizada no ponto inicial da cadeia de
suprimentos, tendo como principal objetivo o reaproveitamento e
reciclagem de produtos e materiais, com a reutilização destes na cadeia de
valor. Assim, a Logística Reversa se responsabiliza pelo retorno dos bens de
pós-venda e pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo,
agregando-lhes valor.
Por sua vez, produtos de pós-venda são aqueles que não chegaram a ser
utilizados ou cuja vida útil foi muito pouco desgastada e que serão
integrados novamente ao mercado. Vários podem ser os motivos para o
retorno de produtos de pós-venda à cadeia produtiva, dentre eles podemos
citar: excesso de estoque, erros na elaboração de pedidos, validade
vencida, defeitos de fabricação, entre outros. Para esses bens vários podem
ser os CDRs: os mesmos dos bens de pós-consumo, mercados secundários,
serviços agregados, entre outros.
Para que o sistema logístico reverso seja realizado, é necessário que haja
um conhecimento e comprometimento de todos os componentes da cadeia,
isso porque esse processo só pode existir diante de uma conscientização de
todos os envolvidos, desde o produtor até o consumidor final, passando
pelos varejistas/atacadistas. Nesse processo, novas necessidades de
operações logísticas surgem para o atendimento aos CDRs, o que aquece
todo o sistema logístico e de distribuição e favorece a redução dos custos
globais, passando a ser ainda um diferencial competitivo numa economia
globalizada. Além disso, favorece a redução de utilização de insumos da
natureza através de fontes de energia alternativas (biodíesel, biomassa,
energia eólica, etc.) e uma postura ecologicamente correta quanto aos
materiais que seriam descartados.
02/08/2007
Esse foco em resultados não deve ser entendido apenas como a busca
incessante por resultado financeiro, mas também, e cada vez mais, como
resultado da qualidade dos serviços prestados, pois a competitividade
crescente do mercado deve ser encarada não apenas com o preço, mas
também com o valor oferecido, buscando ganhar vantagem diante da
percepção dos clientes atuais e potenciais.
19/10/2007
Dessa forma, as empresas têm que buscar meios que possam mantê-las
diferenciadas em seus mercados, que as permitam ser percebidas pelos
clientes como empresas qualificadas a satisfazê-los e que consigam manter
a estrutura de custos controlada e em um nível aceitável. Para tanto, são
utilizadas estratégias, processos e recursos que possam prepará-las para
este desafio, porém, nenhum desses pilares trará efeitos positivos se elas
não tiverem um capital humano qualificado e treinado para conviver nesse
cenário.
17/09/2007
Nível de serviço, custos reduzidos e uma boa estratégia são fatores
determinantes para que uma organização possa se diferenciar no mercado,
ser mais competitiva e ter uma boa percepção de seus clientes. Contudo,
conseguir isso não é uma tarefa fácil. Muitas empresas buscam
internamente e junto a seus fornecedores formas de se tornarem mais
competitivas em busca de uma resposta mais rápida às mudanças do
mercado e aos desejos dos clientes.
08/07/2009
Quem nunca se deparou com veículo com problemas mecânicos justamente nos dias de
maior volume, quando a disponibilidade e utilização de veículos tem que ser de 100%?
Ou com problemas de sistema exatamente no momento da emissão da nota fiscal? Ou
ainda com problemas no leitor óptico quando da separação e montagem de carga no
armazém em dias de pico operacional? Várias seriam as situações que poderiam ser
descritas, e, parece que de propósito, acontecem quando está tudo aparentemente
tranquilo ou quase finalizado, na sexta à tarde ou dias de sábado.
Por essas e outras é que se afirma que as leis de Murphy estão presentes nas operações
logísticas...sim, elas existem de verdade! Abaixo algumas mais frequêntes nas
operações logísticas:
¬ Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior
maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível;
¬ Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir driblá-las,
uma quinta surgirá do nada;
¬ Entre dois acontecimentos prováveis, sempre acontece um improvável;
¬ Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando você
depender da entrega;
¬ Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será
facilmente sanado as 08 e 01h da segunda-feira.
Além desses exemplos das leis de Murphy, outras parecidas podem ser identificadas no
dia-a-dia de quem trabalha com logística: se durante uma operação logística você não
receber nenhum comunicado de algum problema ocorrido, não se desespere...a operação
ainda não acabou; ou ainda: no dia em que você precisar de maior número de carros
para carregar, aqueles que estão todos os dias vazios em sua porta, neste dia, não estarão
disponíveis. Essas situações levam até a algumas pessoas darem a logística uma
definição bem objetiva: logística é problema. Mas será que este conceito está correto?
É sabido que os resultados das operações logísticas são muito vulneráveis, pois, durante
a sua realização, sempre apresentam situações inesperadas que exigem ações ágeis e
eficientes para contornar a situação e evitar que o resultado final seja prejudicado, e isso
ocorre porque as operações logísticas são influenciadas por diversos fatores e por
diversas áreas, já que na cadeia de suprimentos são várias as etapas existentes até que o
produto seja consumido pelo cliente final, ou melhor, até que o cliente final fique
satisfeito com o produto e serviço que adquiriu. Fazer com que o produto chegue no
local certo, no momento certo e a um custo competitivo com qualidade não é tarefa
fácil.
Contudo, essa vulnerabilidade da logística frente a essas situações e às leis de Murphy
pode ser reduzida. Existem processos logísticos já amplamente difundidos, bem como
sistemas operacionais que favorecem maior segurança e estabilidade operacional, mas,
além disso, faz-se necessário muito planejamento, uma execução eficaz e,
principalmente, pessoas capacitadas e com conhecimento sistêmico de todo o processo
para que o objetivo final seja alcançado.
O planejamento operacional é a primeira e mais crítica etapa para se conseguir bons
resultados. Se o planejamento não for bem feito, a possibilidade de haver erros
operacionais é muito maior e com conseqüências mas graves. Daí a necessidade de que
os envolvidos tenham um pensamento sistêmico de todo o processo envolvido: não
adianta pensar apenas no operacional, é necessário identificar todas as áreas envolvidas
- fiscal, financeiro, contábil, TI, estoque, etc. - e os cuidados que devem ser tomados
diante das variáveis de cada uma delas: condição de pagamento, disponibilidade em
estoque, prazo de entrega, validade do produto, tributos, fornecedores, enfim, todos os
fatores envolvidos. Só que, mesmo assim, as leis de Murphy não são completamente
eliminadas.
Uma vez concluído o planejamento, chega a hora da realização. Uma execução
disciplinada e eficiente obviamente depende de pessoas que sejam capazes de cumprir
com o programado e, além disso, de tomar decisões e agir diante de situações
controversas, já que as leis de Murphy não são totalmente inevitáveis.
Para essa execução, a preparação das pessoas deve ser algo constante. A atualização
sobre novos processos, sobre sistemas de gestão e a disseminação de boas práticas são
de grande importância para se conseguir profissionais cada vez mais capacitados e
dinâmicos para atuação nas operações logísticas. Isso favorece a liderança de pessoas,
direciona as ações para os resultados e proporciona uma motivação para a melhoria
contínua.
Sendo dessa forma, a logística e suas operações só são problemas quando não
trabalhadas corretamente, ficando aquele conceito mencionado acima totalmente
negado. A logística é um processo que, quando corretamente direcionado e bem
acompanhado, traz ganhos para toda a cadeia de suprimentos. Só é preciso estar
preparado.
03/04/2009
http://www.guialog.com.br/Y586.htm
- terceiro, faça uma análise dos pontos fortes e pontos fracos da sua empresa;
discuta também as oportunidades e ameaças inerentes ao negócio. Seja
bastante rigoroso e formal nesse processo.