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11/11/2018

IMPOSTOS FEDERAIS:

• Imposto sobre IMPORTAÇÃO DE


PRODUTOS ESTRAGEIROS - II

Professora Sulamita Nóbrega

DIREITO ADUANEIRO – Conjunto de normas e princípios


que disciplinam juridicamente a política aduaneira,
entendida esta como a intervenção pública no
intercâmbio internacional de mercadorias e que
constitui um sistema de controle e limitações com fins
públicos.
José Lence Carluci

Professora Sulamita Nóbrega


11/11/2018

ÓRGÃOS e serviços nacionais na execução da atividade


aduaneira

• CAMEX – Câmara do Comércio Exterior


- Órgão diretivo da política aduaneira, presidida pelo
Ministro de Estado e Desenvolvimento, Industria e
Comercio Exterior.
- Objetiva a adoção, formulação, implementação e
coordenação de políticas e atividades relativas ao
comércio exterior de bens e serviços, incluindo o
turismo.
Professora Sulamita Nóbrega

- Fixar as alíquotas, por delegação do


Presidente da República, art. 92 RA.

• SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL – SRF


- Órgão responsável pela administração do II e
IE.
- Sua função é executiva (aplicação da lei) e
julgadora (no âmbito do PAF)

Professora Sulamita Nóbrega


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• SECRETARIA DO COMÉRCIO EXTERIOR – SECEX


- Formular propostas políticas e programas de comércio
exterior, propor medidas de política fiscal e cambial,
elaboração de tratados internacionais.
- Administrar, controlar, desenvolver e normatizar o
SISCOMEX.

• SISCOMEX – SISTEMA INTEGRADO DE COMERCIO


EXTERIOR
- Sistema informatizado (Decreto 660, de 25/09/1992)
responsável de integrar as atividades de registro,
acompanhamento e controle das operações de comércio
exterior. Professora Sulamita Nóbrega

Fundamentos:

- Art. 153, I, CF

- Normas gerais: Arts 19 ao 22 CTN (* 21)

- Lei específica: Dec-lei 37/1966

- Regulamento aduaneiro: Dec 6759/2009.

Professora Sulamita Nóbrega


11/11/2018

Classificação:

• EXTRAFISCAL – finalidade precípua não é


arrecadatória.
• FINALIDADE – instrumento de proteção à indústria
nacional.
• ATENÇÃO: O II é exceção aos princípios da
LEGALIDADE (atenuada), ANTERIORIDADE GERAL e
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL.

Professora Sulamita Nóbrega

FATO GERADOR do (II):

- NÚCLEO FG - Entrada do produto estrangeiro no


território nacional.

 § 1º DL 37/66 - mercadoria nacional ou nacionalizada –


também é fato gerador do II. (DISCUSSÃO
DOUTRINÁRIA – Exorbitância do DECRETO – NÃO há
jurisprudência).
 A ENTRADA FÍSICA NÃO GERA tributação. (é preciso
entrada econômica).
 § 4º DL 37/66 – PREVÊ CAUSAS DE NÃO INCIDÊNCIA.

Professora Sulamita Nóbrega


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STF – RE-PR 429306 – entende que incide sobre


(EMENTA : CONSTITUCIONAL.
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE IMPORTACAO.
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS. IMPORTAÇÃO.
ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING).
INCIDÊNCIA - 2ª Turma, 01.02.2011.)

Professora Sulamita Nóbrega

MOMENTO que se considera ocorrida?


• DL 37/66 – art. 23 – (ficção) – no momento da
apresentação ou registro da declaração de
importação (DI) ou documento que o faça substituir,
perante autoridade aduaneira (RFB) para liberação da
mercadoria estrangeira entrepostada ou depositada.

• Qual a importância de se estabelecer o momento de


ocorrência – aplicação da legislação tributária.

• Taxa de cambio vigente no momento da entrada, no


país, da mercadoria importada (art 143 CTN).

Professora Sulamita Nóbrega


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Aspecto subjetivo – sujeitos:


• Sujeito ativo: UNIÃO
• Sujeito passivo: Art. 22 CTN, art 31 DL
37/66.
O importador (ou quem a ele o equiparar);
O arrematante de produtos apreendidos ou
abandonados;
O destinatário de remessa postal indicado pelo
respectivo remetente;
O adquirente de mercadoria entreposto aduaneiro.
Professora Sulamita Nóbrega

• Art. 32 DL 37/66 – RESPONSÁVEL


TRIBUTÁRIO.

.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.

• Aspecto QUANTITATIVO:
BASE DE CÁLCULO e ALÍQUOTA – (Art 20 CTN):

Alíquota específica: (incide sobre base de cálculo


técnica) Aquela que prevê importâncias fixas,
aplicáveis em relação aos modos de apresentação do
produto importado. EX.: um imposto de “x= R$
1.000,00” por tonelada... por comprimento, etc.
Professora Sulamita Nóbrega
11/11/2018

Alíquota ad valorem – (se expressa em percentual) base


de cálculo em dinheiro é o preço normal que o produto
alcançaria. SALVO SE O PREÇO NÃO MERECER FÉ – Aí o
FISCO deve arbitrar 148 CTN.

* CIF – (custo + frete + seguro).

O preço da arrematação – do bem adquirido em


licitação.

STJ – só será o preço da arrematação quando o


leilão for feito pela Receita Federal se for leilão
judicial a base de cálculo será o valor aduaneiro
de desembaraço da mercadoria. REsp: 1.089.289
Professora Sulamita Nóbrega

• A competência para alterar as alíquotas


do II é atribuída à CAMEX (Câmara de
Comércio Exterior via resolução – cfe. RE
570.680/R – pleno STF. Rel Min
Lewandowski, 03/12/2009)

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• COM a CRIAÇÃO DO MERCOSUL - DESDE a


edição da Decisão nr: 22 do Conselho do
Mercado Comum – AS ALÍQUOTAS ESTÃO
FIXADAS ATRAVÉS DA TEC – Tarifa externa
comum. (valor aduaneiro previsto no VII, nr 2
do GATT (Acordo geral sobre Tarifas
Aduaneiras e Comércio – Decreto 92.930/86).
Substituindo a TAB – Tarifa aduaneira
brasileira.

Professora Sulamita Nóbrega

• CÂMBIO a ser utilizado????? – câmbio do


dia do registro para desembaraço
aduaneiro.

Professora Sulamita Nóbrega


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• LANÇAMENTO: (art. 44 DL 37/66)


Lançamento como regra POR
HOMOLOGAÇÃO.
 No caso de importação de bens que se
enquadrem no conceito de bagagem
acompanhada, mas que ultrapassem o
limite de isenção (500 U$ e 300 U$) o
lançamento ocorrerá POR DECLARAÇÃO.
Professora Sulamita Nóbrega

• REGIME ESPECIAL ADUANEIRO:

DRAWBACK – (art 78, III DL 37/66) – consiste


em suspensão ou eliminação de tributos
incidente sobre insumos importados para
utilização de produto destinado a exportação.
O objetivo é incentivar a exportação, baratear o
produto para exportação.

Professora Sulamita Nóbrega


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• DRAWBACK ISENÇÃO – o produto já entra isento.


• DRAWBACK SUSPENSÃO – é suspensa a exigibilidade
do imposto para verificar se realmente vai haver a
exportação. (situação mais comum)
• DRAWBACK RESTITUIÇÃO (NÃO ESTÁ MAIS EM USO)
– o produtor importa, paga o tributo e prova que usou
em produto em mercadoria com vista a exportação e
então recebe a restituição.

• ADMISSÃO TEMPORÁRIA – (art. 75, DL 37/66)

Professora Sulamita Nóbrega

Imposto sobre
EXPORTAÇÃO - IE

Professora Sulamita Nóbrega


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CARACTERÍSTICAS:

• Classificado como imposto do comércio exterior;

• Lançamento – indireto ou por homologação.

• Caráter EXTRAFISCAL (proteção da indústria


nacional)

• PRINCÍPIOS: NÃO se submete aos princípios da


anterioridade anual, nonagesimal
Legalidade (atenuação quanto a
majoração de alíquotas).

• Real e proporcional. Professora Sulamita Nóbrega

FUNDAMENTOS:

• Constituição Federal – art. 153, II;


• CTN – Arts 23 a 28**;
• Decreto-Lei – 1.578/77* e alterações posteriores
9.716/98
• Decreto-Lei 6.759/2009 (regulamento aduaneiro).
• Art. 8º – No que couber, aplicar-se-á, subsidiariamente,
ao imposto de exportação a legislação relativa
ao imposto de importação.

• ** Art. 26 – não houve recepção em sua inteireza (art 153§ 1º CF )


Professora Sulamita Nóbrega
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ASPECTO MATERIAL (art. 23 CTN)

Art. 23. O imposto, de competência da União,


sobre a exportação, para o estrangeiro, de
produtos nacionais ou nacionalizados tem como
fato gerador a saída destes do território
nacional.

Exportação – saída do produto nacional ou


nacionalizado para fins de incorporação à
economia interna de outro país.

Professora Sulamita Nóbrega

DL 1.578/77 – Art 1º - O Imposto sobre a Exportação,


para o estrangeiro, de produto nacional ou
nacionalizado tem como fato gerador a saída deste do
território nacional.
§ 1º (...)
§ 2º (Revogado pela Lei nº 9.019/1995)
§ 3o O Poder Executivo relacionará os produtos
sujeitos ao imposto. (Parágrafo incluído pela Lei nº
9.716, de 26.11.1998)

* As mercadorias sujeitas ao imposto são


relacionadas pela Câmara de Comercio Exterior
- CAMEX Professora Sulamita Nóbrega
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ASPECTO ESPACIAL

• Saída do TERRITÓRIO NACIONAL – espaço geográfico


brasileiro.

ASPECTO PESSOAL

ATIVO: União
PASSIVO: (art. 27 CTN e art. 5º DL 1578/77)

Art. 27. Contribuinte do imposto é o exportador ou quem


a lei a ele equiparar.

Professora Sulamita Nóbrega

EXPORTADOR – é a pessoa que expede a


mercadoria ou a leva consigo para fora do país.
O termo não está a indicar uma categoria
profissional. Pode tratar-se de comerciante ou
não; pessoa física ou jurídica; praticar com
habitualidade ou esporadicamente o ato de
exportar.
Fátima Fernandes Rodrigues Sousa

Professora Sulamita Nóbrega


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ASPECTO TEMPORAL (momento de ocorrência)

DL 1.578/77 – Art 1º (...)


§ 1º - Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da
expedição da Guia de Exportação ou documento equivalente.

* REGISTRO DA EXPORTAÇÃO perante o SISCOMEX (art 6º, § 1º,


Decreto 660/92)

[...] Regulamentando a norma do § 1º do artigo 1º do referido DL


nº 1.578/77, estabeleceu o Decreto nº 660/92 equiparação entre
a guia de exportação e o registro informatizado da exportação
no SISCOMEX (§ 1º, art. 1º, Dec 660/92), para efeito de
identificação do fato gerador.
[...] (STF, T1, RE 235.858/PE, Min Ilmar Galvão, DJ 13/12/2002)

Professora Sulamita Nóbrega

ASPECTO QUANTITATIVO (art. 24 CTN)

Alíquotas:

Ad valorem – expressasse em %

Específica – expressasse em R$ incide sobre base de cálculo


técnica.

• BASE DE CÁLCULO – (Art 24 CTN e art 2º do DL 1.578/77):

A base de cálculo do IE – é o preço FOB* (free on board)


* Cláusula padrão comercio internacional em que as
obrigações do VENDEDOR se encerram quando a
mercadoria é embarcada no navio.
Professora Sulamita Nóbrega
11/11/2018

Alíquotas – REGRA GERAL (art. 3º DL 1.578/77).

Art. 3o A alíquota do imposto é de trinta por cento,


facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la,
para atender aos objetivos da política cambial e do
comércio exterior. (Redação dada pela Lei nº 9.716, de
26.11.1998)

Parágrafo único. Em caso de elevação, a alíquota do


imposto não poderá ser superior a cinco vezes o
percentual fixado neste artigo. (Redação dada pela Lei
nº 9.716, de 26.11.1998).

Professora Sulamita Nóbrega

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