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ATIVIDADE DE TRADUÇÃO

DUPLA: Alessanko Vieira Domingos e Patrícia Fantoni Ferreira

ALISON de “O Mago”, por John Fowles

Alison sempre foi feminina; ela nunca, como tantas garotas inglesas, traiu seu
sexo. Ela não era bonita, ela muitas vezes nem estava bem. Mas ela tinha uma
elegante forma silhueta delgada de menino, ela tinha um contemporâneo senso
de vestir, ela tinha um jeito consciente de andar, e seu somatório era
extraordinariamente maior que as partes dela. Eu sentava no carro e a observava
andando pela rua em minha direção, parando, atravessando a rua; e ela parecia
maravilhosa. Mas quando ela estava próxima, perto de mim, muitas vezes,
parecia haver algo um tanto raso, algo de criança mimada, na aparência dela.

Mesmo perto dela, eu estava sempre despreparado. Ela estaria feia em um


momento, e então, algum movimento, expressão, ângulo da face dela, faria a
feiura impossível. Quando ela saía, costumava usar muita sombra nos olhos, o
que, combinado com o jeito emburrado com que ela mantinha a boca, dava a ela
um característico aspecto machucado; um aspecto que sutilmente fazia alguém
querer machucá-la mais. Homens estavam sempre a notando, na rua, nos
restaurantes, nos pubs; e ela sabia disso. Eu costumava olhá-los deslizando
seus olhos nela enquanto ela passava. Ela era uma daquelas raras mulheres,
mesmo entre as mais bonitas, que nascem com uma aura natural de
sexualidade: sempre, em suas vidas, estarão as relações com os homens, será
como os homens reagem o que importará. E mesmo o mais delicado senso
disso.

Lá estava a verdadeira Alison, quando a máscara caia. Ela não tinha sido
tipicamente ela mesma, naquelas primeiras doze horas; mas ainda sempre um
pouco imprevisível, ambígua. Nunca se sabe quando a persona mais sofisticada
e machucada reaparecia. Ela se entregaria violentamente; então bocejaria no
momento mais inconveniente. Ela passava o dia inteiro limpando o apartamento,
cozinhando, passando, então passava as próximas três ou quatro horas de forma
boemia no chão em frente à lareira, lendo O Rei Lear, revistas femininas,
histórias de detetives, Hemingway – não todas ao mesmo tempo, mas pedaços
de todas na mesma tarde. Ela gostava de fazer coisas, e só então encontrava
uma razão para fazê-las.

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