Вы находитесь на странице: 1из 8

XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

I-074 - USO DE REATOR SEQÜENCIAL EM BATELADA PARA PÓS-


TRATAMENTO DE EFLUENTES DE TRATAMENTO ANAERÓBIO

Luiz Fernando Cybis(1)


Professor, orientador, pesquisador e consultor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH)
da UFRGS. Doutor em Engenharia Sanitária e Ambiental pela The University of Leeds,
FOTOGRAFIA
Inglaterra.
Karine Pickbrenner NÃO
Engenheira Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestranda DISPONÍVEL
no PPG do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS.

Endereço(1): Av. Bento Gonçalves, 9500 - Caixa Postal 15029 - Porto Alegre - RS - CEP:
91501-970 - Brasil - Tel: (51) 316-6592 - Fax: (51) 319-1157 - e-mail: lfcybis@vortex.ufrgs.br.

RESUMO
Este trabalho relata o estudo de pós-tratamento de efluentes originários de tratamento anaeróbio, objetivando
a remoção de nutrientes. Também foram investigados potenciais parâmetros inferenciais de monitoramento
para controle “on line” de RSB operados para nitrificação, desnitrificação e remoção biológica de fósforo. Os
parâmetros inferenciais escolhidos foram pH, OD e potencial redox. Foi utilizado um reator seqüencial em
batelada anaeróbio (RSBAn), alimentado por esgoto sintético (caracteristicamente doméstico) e 3 reatores
seqüências em batelada (RSB) alimentados pelo efluente do RSBAn. Os 3 RSB foram operados com
diferentes tempos de enchimento, sendo que 2 RSB foram alimentados de maneira a tentar suprir a falta de
matéria orgânica durante o processo de desnitrificação. Os 3 RSB foram operados com ciclos operacionais de
12 horas (2 ciclos diários) e o RSBAn com ciclos operacionais de 6 horas (4 ciclos diários). Os resultados
demonstram uma boa eficiência na remoção de DQO e SST (>80%). Da mesma forma, foram obtidas boas
eficiências para o processo de nitrificação (>80%). Os processos de desnitrificação e remoção de fósforo não
foram eficientes, devido às baixas concentrações de DQO solúvel no afluente aos RSB.

PALAVRAS-CHAVE: Lodos Ativados, Reator Seqüencial em Batelada Anaeróbio, RSBAn, Reator


Seqüencial em Batelada, RSB, Remoção Biológica de Nutrientes.

INTRODUÇÃO
Uma alternativa economicamente viável aos sistemas mais elaborados de tratamento de esgotos domésticos é
o tratamento anaeróbio. Embora eficiente em termos de remoção de matéria orgânica, apresenta problemas,
entre outros, relacionados com o conteúdo de nitrogênio e fósforo no seu efluente que acarretam obstáculos
para a sua disposição final em corpos d’água.

O processo de remoção de nitrogênio ocorre em três estágios: a conversão de nitrogênio orgânico para
amônia (amonificação), a oxidação da amônia a nitrato na presença de oxigênio (nitrificação) e, por fim, a
conversão de nitrato a nitrogênio gasoso utilizando um composto orgânico como agente redutor na ausência
de oxigênio (desnitrificação). O mecanismo de remoção biológica de fósforo é baseado na capacidade que
certas bactérias apresentam de acumular fósforo em excesso das suas necessidades. Este fenômeno ocorre
quando se utilizam sistemas anaeróbios/aeróbios combinados com regimes de excesso e escassez de matéria
orgânica, criando condições favoráveis ao desenvolvimento de bactérias removedoras de fósforo.

A utilização de reatores seqüenciais em batelada (RSB) é uma das possíveis alternativas tecnológicas capazes
de proporcionar as variações das condições ambientais necessárias para a ocorrência dos processos acima
mencionados. O RSB obedece a um ciclo de operação pré-determinado, composto por cinco etapas básicas:
enchimento, reação, clarificação, retirada do efluente e repouso. Antes de começar o enchimento, já existe no
reator a biomassa que permaneceu da fase anterior. Na etapa de reação, o liquor é misturado e/ou aerado, de
acordo com o objetivo do processo biológico. Na fase de sedimentação, sem mistura, os sólidos são
sedimentados, para então, durante a próxima fase, de retirada, o efluente clarificado ser removido. Depois
dessa fase, o liquor permanece no reator em repouso até o começo do próximo ciclo.

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1


XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

O emprego de RSB traz consigo a necessidade de automação. Atualmente, aplicações deste tipo são
automatizadas parcialmente, somente em termos do controle dos equipamentos de manobra. O
monitoramento “on-line” possibilita também o monitoramento do processo em si, com o emprego de sondas
de pH, potencial redox e oxigênio dissolvido.

Neste trabalho, foi utilizado um reator seqüencial em batelada anaeróbio (RSBAn) para gerar o efluente
anaeróbio, sendo este tratado em 3 RSB. Todos os reatores foram automatizados e monitorados “on line”.

MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi realizado em três RSB alimentados pelo efluente de um RSBAn. Este reator foi alimentado
com esgoto sintético, caracteristicamente doméstico (Torres, et alli., 1996, APUD Cybis e Pescador, 1999). A
composição orgânica da água residuária sintética apresenta: na fração orgânica para proteína, 50% de DQO,
na fração carboidrato, 40% de DQO e na fração lipídeos, 10% de DQO. A composição do esgoto sintético
pode ser vista na tabela 1.

Tabela 1: Composição do esgoto sintético.


Compostos orgânicos (para 1L) Micronutrientes (para 1L) Macronutrientes (para1L)
Extrato de carne: 12,57g Ácido nitrilotriacético: 12,8g CaCO3: 12g
Amido comercial: 6,50g CoCl.6H2O: 0,024g
Sacarose: 1,54 g CaCl.2H2O: 0,1g
Celulose: 1,54g H3BO3: 0,01 g
Azeite comestível: 1,08mL Molibdato de Sódio.H2O: 0,024g
Na2SeO3.5H2O: 0,026g
NiCl2.6H2O: 0,12g
NaCl: 1g

Estas soluções foram refrigeradas a 4°C e diluídas diariamente para a preparação do esgoto sintético de
alimentação dos reatores. Para 50 L de esgoto foi utilizado 1L de solução de compostos orgânicos, 1mL/L de
micronutrientes e 10 mL/L de macronutrientes. O esgoto foi misturado mecanicamente, mantendo a
homogeneização durante o abastecimento dos reatores.

Foram utilizados reatores cilíndricos de acrílico, com aberturas laterais para a introdução de sondas. A
configuração do sistema pode ser observada na figura 1.

Figura 1: Configuração do sistema composto por 1 RSBAn e 3 RSB.


RSB1

Esgoto Efluente
RSBAn RSB2
Sintético RSBAn

RSB3

O sistema composto pelos três RSB foi operado com ciclos operacionais de 12 horas (dois ciclos diários) e o
RSBAn com ciclos operacionais de 6 horas (quatro ciclos diários).

Utilizou-se, para o RSBAn, um volume de trabalho de 15 litros e volumes de alimentação e descarte de 10


litros. Os três RSB foram operados com um volume de trabalho de 10 litros e volumes de alimentação e
descarte de 6 litros por ciclo operacional. Cada RSB foi operado com períodos diferenciados de enchimento e
reação (anaeróbia, aeróbia e anóxica), sedimentação, retirada e descanso, como pode ser visto na tabela 2.

O RSB1 teve seu volume total alimentado no início do ciclo. O RSB2 foi operado com um período de
enchimento contínuo em fases alternadas de reação aeróbia e anóxica, e o RSB3 teve sua alimentação feita
em duas etapas (início do ciclo e início da fase anóxica). O objetivo de variar o enchimento do RSB2 e RSB3
foi tentar suprir matéria orgânica para o processo de desnitrificação durante o período de reação anóxica.

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2


XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

Os 4 reatores foram conectados a um sistema de aquisição de dados e controle composto por controladores
conectados a um microcomputador. Cada controlador possuia entradas analógicas, para monitoramento de
pH, redox e OD, e saídas digitais, para controle das bombas de alimentação e descarte, misturadores e
aeradores.

O experimento foi monitorado por meio de análises físico-químicas convencionais: pH, DQO, Sólidos Totais,
Sólidos Fixos, Sólidos Voláteis, Sólidos Suspensos Totais, Sólidos Suspensos Voláteis, NTK, Nitrogênio
Amoniacal, Nitratos, Nitritos, Alcalinidade Total, Ortofosfatos e Fósforo Total. Todas as análises foram
feitas seguindo as recomendações do Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, 19°
edição.

Tabela 2 - Ciclos operacionais RSBAn e 3 RSB.


RSBAn - Ciclo de 6 horas
Tempo Fase Obs.
30 min Enchimento S/M
4 h 30 min Reação Anaeróbia M
30 min Sedimentação S/M e S/A
30 min Retirada S/M
RSB 1 - Ciclo de 12 horas - Tempo de alimentação = 15 minutos
15 min Enchimento S/M e S/A
1 h 30 min Reação Anaeróbia M e S/A
2 h 30 min Reação Aeróbia MeA
5h Reação Anóxica/Anaeróbia M e S/A
15 min Reação Aeróbia MeA
45 min Sedimentação S/M e S/A
15 min Retirada S/M e S/A
1h 30 min Descanso
RSB 2 - Ciclo de 12 horas - Tempo de alimentação = 6,45 horas
15 min Enchimento S/M e S/A
1h 30 min Enchimento Reação Anaeróbia M e S/A
1h Enchimento Reação Aeróbia MeA
1h Enchimento Reação Anóxica/Anaeróbia M e S/A
1h Enchimento Reação Aeróbia MeA
1h Enchimento Reação Anóxica/Anaeróbia M e S/A
1h Enchimento Reação Aeróbia MeA
2 h 30 min Reação Anóxica/Anaeróbia M e S/A
15 min Reação Aeróbia MeA
45 min Sedimentação S/M e S/A
15 min Retirada S/M e S/A
1h 30 min Descanso
RSB 3- Ciclo de 12 horas - 2 alimentações de 15 minutos
15 min Enchimento S/M e S/A
1 h 30 min Reação Anaeróbia M e S/A
2 h 30 min Reação Aeróbia MeA
15 min Enchimento S/M e S/A
4h 45 min Reação Anóxica/Anaeróbia M e S/A
15 min Reação Aeróbia MeA
45 min Sedimentação S/M e S/A
15 min Retirada S/M e S/A
1h 30 min Descanso

Obs.: M - reação com mistura; A- reação com aeração; S/M - reação sem mistura; S/A - reação sem aeração

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3


XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

RESULTADOS DISCUSSÕES
Resultados médios podem ser vistos na Tabela 3.

Tabela 3: Resultados médios.


Efluente
Parâmetro Afluente
RSBAn RSB1 RSB2 RSB3
pH 7,04 7,38 7,36 7,45 7,32
Alcalinidade (mg/L CaCO3) 187,66 243,93 106,92 99,52 141,15
SST (mg/L) 131,00 77,34 10,14 10,36 6,90
DQO (mg O2/L) 384,57 129,23 22,05 26,03 12,20
Nitrogênio Orgânico (mg/L) 19,54 10,02 1,05 0,99 2,50
Amônia (mg/L-N) 10,16 24,12 0,43 1,55 3,95
Nitrato (mg/L-N) 0,64 0,61 16,60 19,35 10,04
Nitrito (mg/L-N) 0,11 0,03 0,24 0,72 0,77
Ortofosfato (mg/L - P) 5,89 6,73 7,07 6,94 6,73

Figura 2: Remoção de Sólidos Suspensos Totais.


RSB1 RSB2 RSB3
100%
Eficiência (%)

90%
80%
70%
60%
50%
0 50 100 150 200 250
Ciclos

Figura 3: Remoção de DQO.


RSB1 RSB2 RSB3
100%
95%
Eficiência (%)

90%
85%
80%
75%
70%
0 50 100 150 200 250
Ciclos

A partir de uma análise dos valores de DQO e SST, constantes na tabela 2, em conjunto com as figuras 2 e 3,
constata-se que após um período inicial de aclimatação, foram obtidos bons resultados de remoção para os
dois parâmetros: acima de 85% para DQO e de 80% para SST. No ciclo 98, o RSB2 sofreu uma perda de
biomassa, ocasionada por falha mecânica, o que vem a justificar o declíneo na eficiência de remoção de
DQO, SST e nitrificação (figuras 2, 3 e 4).

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4


XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

Figura 4: Eficiência na nitrificação.


RSB1 RSB2 RSB3
100%
90%
Eficiência (%)

80%
70%
60%
50%
40%
0 50 100 150 200 250
Ciclos

Foram obtidos bons resultados relativamente à nitrificação (figura 4), atingindo-se eficiências da ordem de
100% para o RSB1 e 80 a 100% para o RSB3, aproximadamente. Resultados similares foram observados por
Cybis (1993) em estudos sobre nitrificação e desnitrificação em RSB realizados também em escala de
bancada.

No ciclo 102 procedeu-se à determinação do perfil temporal para o RSB1 e RSB2 quanto aos parâmetros
nitratos, nitritos e fosfatos durante um ciclo de trabalho.

Figura 5: Perfil de nitratos, nitritos e ortofosfatos para o RSB1.

Reação Reação Reação Reação


Ench. A naeróbia A eróbia A nóxica A eróbia
28
Concentração (mg/L)

24
20
16 NO2-N NO3-N PO4-P
12
8
4
0
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00
Tempo (horas)

Figura 6: Perfil de nitratos, nitritos e ortofosfatos para o RSB3.

Ench. Reação Reação Ench. Reação Reação


Anaeróbia Aeróbia Anóxica Aeróbia
Concentração (mg/L)

28
24 NO2-N NO3-N PO4-P
20
16
12
8
4
0
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00
Tempo (horas)

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5


XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

Figura 7: Perfil de DQO para RSB1 e RSB3.

80
RSB1 RSB3
70
Concentração (mg/L)

60
50
40
30
20
10
0
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00
Tempo (horas)

Verificou-se, conforme figuras 5 e 6, a eficiência na oxidação de amônia a nitrato durante a fase aeróbia para
os dois reatores. Pode-se observar, pela figura 7, os baixos valores de DQO solúvel durante todo o ciclo
operacional, o que vem a justificar a ineficiência no processo de desnitrificação, com o acúmulo de nitrato,
principalmente para o RSB1. Oh e Silverstein (1999) observaram acúmulo de nitrito em situação de limitação
de acetato durante a desnitrificação. Ocorreu desnitrificação durante a segunda fase de enchimento do RSB3
(figura 6). Palis e Irvine (1985) conduziram experimentos confirmando que a desnitrificação pode ocorrer
durante a fase de enchimento em RSB recebendo um afluente orgânico bastante fraco. Os valores de
ortofosfato mantiveram-se constantes durante todo o perfil (figuras 5 e 6), aparentemente não havendo
formação de PHB (polihidroxibutiratos) durante a fase anaeróbia e absorção de ortofosfatos do meio líquido
durante a fase aeróbia. O pressuposto é que esse processo foi inibido pela presença de nitratos na fase
anaeróbia e pela eficiência na remoção de matéria orgânica no RSBAn, acarretando baixas concentrações de
acetato (menores que 10 mg/L) no afluente aos RSB. Baixos valores de matéria orgânica (AGV/Psol = 1,1) e
longos períodos anóxicos/anaeróbios foram relacionados como as maiores causas de ineficiência em remoção
de fósforo em RSB (Danesh e Oleszkiewicz, 1996).

Quanto ao monitoramento contínuo dos três reatores em termos de pH, potencial redox e OD algumas
constatações importantes podem ser feitas. Para tanto, são colocados ilustrativamente nas figura 8 a 10 os
perfis temporais para um ciclo do RSB1, respectivamente para pH, potencial redox e OD. Nestas figuras
utilizou-se as seguintes siglas para especificar as diferentes etapas do ciclo operacional: E - Enchimento; An -
Reação Anaeróbia; Aer - Reação Aeróbia; Ax - Reação Anóxica; S - Sedimentação; R - Retirada; Desc -
Descanso.

Figura 8 Perfil de pH RSB1.

E An Aer Ax Aer Sed R Desc


7,8
7,7
7,6
7,5
7,4
pH

7,3
7,2
7,1
7
6,9
04:00 05:00 06:00 07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00

Temp o (horas)

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6


XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

Figura 9: Perfil de Redox.

E An A er Ax A er Sed R D esc
250

200
Redox (m V)

150

100

50

0
04:00 05:00 06:00 07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00

Tem po (horas)

Figura 10: Perfil de OD RSB1.

E An Aer Ax Aer Sed R Desc

8
OD (mg/L)

0
04:00 05:00 06:00 07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00

Tempo (horas)

Ocorreu nitrificação total durante o primeiro período aeróbio: por volta das 7:15 horas, como é demonstrado
nas figuras 8, 9 e 10. Em termos de pH (figura 8) isso aparece como um ponto de mínimo local, para redox
(figura 9) como um ponto de inflexão e para OD (figura 10) como um ponto de aumento abrupto da sua
concentração. Estas observações confirmam as relatadas em Cybis (1993).
Não existem indícios de desnitrificação total, não tendo sido observado pontos característicos dessa
ocorrência em nenhum dos perfis.

CONCLUSÕES
Obtiveram-se boas remoções de DQO e SS para todos os RSB, com valores maiores que 80%.

A nitrificação ocorreu nos 3 reatores, atingindo valores de aproximadamente 100% para o RSB1 e 80 a 100%
para o RSB3. Após uma perda acidental de biomassa o RSB2 diminuiu sua eficiência, atingindo, após a
recuperação, valores em torno de 90 a 100%.

Não foi obtida boa eficiência nos processos de desnitrificação e remoção biológica de fósforo, conforme
objetivos iniciais da pesquisa.

Os resultados obtidos com os perfis de pH, OD e potencial redox comprovam a importância de um sistema
automatizado de monitoramento para a observação de sistemas biológicos, conjuntamente com a
característica seqüencial do reator em uso (RSB).

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7


XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CYBIS, L.F. de A. (1993). An Innovative Aproach to the Control of Sequencig Batch Reactors Used for
Nitrification and Dinitrification. Tese de Ph.D. pela University of Leeds, Leeds, Inglaterra, 240 p.
2. CYBIS, L.F. e PESCADOR, F.S. (1999). Tratamento de Esgotos em Reatores Seqüenciais em Batelada
Anaeróbios (RSBAn). 20° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES. Rio de Janeiro.
3. DANESH, S. and OLESZKIEVICZ, J.A. (1997). Use of a new anaerobic-aerobic sequencing batch
reactor system to enhance biological phosphorus removal. Water Sci. Tech., 35(1): 137-144.
4. METCALF & EDDY (1991). Wastewater Engineering Treatment, Disposal, and Reuse, 3rd ED.,
McGraw-Hill Book Co., Inc., New York, N.Y.
5. OH, J. and SILVERSTEIN, J. (1999). Acetate limitation and nitrite accumulation during
denitrification. Journal of Environmental Engineering., 125(3): 234-242.
6. PALIS, J. C. and IRVINE, R.L. (1985). Nitrogen removal in a low-loaded single tank sequencing
batch reactor. Journal WPCF., 57(1):82-86.

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

Вам также может понравиться