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Texto introduz a ideia de que, já que existe uma crescente introdução de uma
assistência multiprofissional de equipes, se torna necessário repensar uma forma ética de lidar
saúde está baseada em um vínculo de confiança que se cria entre os dois. Esse vínculo
privadas e sigilosas. Esse combinado deve ser feito desde o começo do processo de
acolhimento, persistindo durante toda o processo de cuidado. O vínculo deve ser estabelecido
adequadamente as informações.
O estudo citado procura fazer uma revisão de literatura sobre o tema para ser realizada
uma discussão no tema. A partir dessa revisão, foram encontrados 3 eixos sobre sigilo e
agente comuntário de saúde (ACS) e o terceiro sobre o acolhimento como caminho para uma
formação de vínculo.
lidar com a informação. Apesar disso, esses mesmos artigos defendem que existem ainda
colaboração dos ACS. Sendo que, muitas vezes, os ACS tem acesso a informações muito
mais sigilosas que os próprios profissionais da saúde. Dessa forma, existe um embate entre a
que tem um foco no bem-estar do usuário, visando uma pactuação com o mesmo sobre os
limites do compartilhamento das informações. Assim, o próprio usuário deve definir, junto à
equipe, quem tem o direito de ter acesso ao seu prontuário, assim como as informações
Em minha opinião, esse artigo expõe problemáticas a respeito do sigilo que são
no vínculo entre o profissional de saúde e no paciente, pode também ser causa da quebra de
tal vínculo, dependendo de como tal questão é manejada. Concordo com os autores que
devemos seguir uma pauta na saúde que vá em busca da autonomia do paciente, pauta
presente, por exemplo, na luta anti manicomial brasileira. Considerei de incrível importância
assistencialista no sistema de saúde. No entanto, acredito que sempre deve ser tomado
cuidado para que as informações que não sejam necessárias para determinados profissionais
não sejam expostas. Dessa forma o usuário pode se sentir menos exposto nessa situação de
cuidado. Também me foi novo a questão do embate entre a perspectiva legal, que tem foco no
Referências:
Junges, J. R., Recktenwald, M., Hebert, N. D. R., Moretti, A. W., Tomasini, F. & Pereira, N.
Resenha Crítica sobre texto: Ética na pesquisa com adolescentes que vivem com HIV/Aids
(Paula, Silva, Zanon, Brum & Pandoin, 2015)
por atributos e relações do indivíduo com o seu meio coletivo. A individual se define pelos
conhecimentos limitados das pessoas, suas crenças e percepção de risco do indivíduo. Existe
acesso real da pessoa aos serviços de promoção da saúde e prevenção, e, no caso do artigo, de
prevenção de HIV/aids.
sua epidemiologia aos adolescentes. Isso se deve a diferentes fatores, como necessidade de
aceitação social, iniciação precoce na vida sexual, consumo de drogas e questões de gênero.
Um fator importante é que existe um grande estigma e segregação social ainda decorrente do
diagnóstico de AIDS, juntamente com uma cupabilização por parte do portador. Ele, ainda
mais adolescente, muitas vezes se silencia em relação ao seu diagnóstico, não compartilhando
com a sua família e meio social. A discriminação e opressão social, decorrente dessa
identificar assim.
em pesquisas com esse grupo de vunerabilidade social. Dessa forma, existe a necessidade de
se preservar os direitos éticos dos voluntários de uma pesquisa. Assim, deve-se procurar
entender a condição específica que esses participantes de pesquisa passam, de modo que seja
asseguradas as questões éticas de maneira salutar. Em minha opinião, que vai de acordo com
a dos autores, já que existe um grande estigma social e uma grande vunerabilidade nesses
participantes de pesquisa, se faz necessária a discussão bioética sobre o tema para que se
torna mister indicar o mais detalhadamente possível o método e o processo de coleta com os
que em suas descrições metodológicas fatores que são ressaltados aqui. Nessas pesquisas,
dificultando, até, a replicação dos estudos, fator essencial para o desenvolvimento de uma
ciência madura. Dessa forma, caso o mesmo aconteça com tais pesquisas no Brasil a respeito
do tema aqui citado, acredito que o ponto defendido pelo autor seja de extremo valor por 2
relação ao método utilizado em uma pesquisa, para que se evitem práticas questionáveis de
vunerabilidade extrema. A pesquisa psicológica, assim como toda outra, deve ser feita para o
saúde do participante, acredito que seja necessário uma reformulação das medidas atuais.
Referências:
Paula, C. C., Silva, C. B., Zanon, B. P., Brum, C. N. & Padoin, S. M. (2015). Revista