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MODELO ATÔMICO DE DALTON

A estrutura da matéria é estudada desde o século V a.C., quando surgiu a primeira ideia
sobre sua constituição. Os filósofos Leucipo e Demócrito afirmavam que a matéria não
poderia ser dividida infinitamente, chegando a uma unidade indivisível denominada
átomo. Essas especulações foram substituídas por modelos baseados em estudos
experimentais após milhares de anos.
Baseado nas leis ponderais de Lavoisier e Proust, o cientista John Dalton, por volta do
ano de 1808, elaborou sua teoria sobre a matéria, conhecida como teoria atômica de
Dalton. As principais conclusões do modelo atômico de Dalton foram:
➢A matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos;
➢Os átomos são esferas maciças e indivisíveis;
➢Os átomos com as mesmas propriedades, constituem um elemento químico;
➢Elementos diferentes são constituídos por átomos com propriedades diferentes
➢As reações químicas são rearranjos, união e separação, de átomos.

MODELO DE RUTHERFORD
No início do século XX, o cientista Ernest Rutherford, utilizando a radioatividade,
descobriu que o átomo não era uma esfera maciça, como sugeria a teoria atômica de
Dalton. Surgia assim um novo modelo atômico.
Rutherford bombardeou uma lâmina de ouro com 10-5 cm de espessura, envolvida por
uma tela de sulfeto de zinco, com partículas α (lê-se: alfa) provenientes do elemento
polônio protegido por um bloco de chumbo perfurado. Essa experiência revelou que a
grande maioria das partículas atravessava a lâmina de ouro, enquanto outras partículas
passavam e sofriam pequenos desvios, e uma quantidade muito pequena não atravessava
a lâmina. O percurso seguido pelas partículas α foi detectado devido à luminosidade
refletida na tela de sulfeto de zinco.
Comparando o número de partículas emitidas com o de desviadas, Rutherford deduziu
que a massa da lâmina de ouro estaria localizada em pequenos pontos, denominados
núcleos, e que o raio do átomo deveria ser 10.000 a 100.000 vezes maior que o raio do
núcleo, sendo o átomo formado por espaços vazios. A maioria das partículas atravessou
a lâmina por meio desses espaços. A explicação para as partículas α que sofreram
desvios foi dada pelo fato do núcleo positivo da lâmina de ouro repelir as partículas alfa
também positivas. As partículas que não atravessaram teriam colidido frontalmente com
esses núcleos, sendo rebatidas.
O modelo atômico de Rutherford concluiu que o átomo era composto por um pequeno
núcleo com carga positiva neutralizada por uma região negativa, denominada
eletrosfera, onde os elétrons giravam ao redor do núcleo.

MODELO DE BOHR
De acordo com Rutherford, em um átomo, os elétrons se deslocavam em órbita circular
ao redor do núcleo. Porém, esse modelo contrariava a física clássica, que segundo suas
teorias, o átomo não poderia existir dessa forma, uma vez que os elétrons perderiam
energia e acabariam por cair no núcleo. Como isso não ocorria, pelo átomo ser uma
estrutura estável, o cientista dinamarquês Niels Bohr aperfeiçoou o modelo proposto por
Rutherford, formulando sua teoria sobre distribuição e movimento dos elétrons.
Baseado na teoria quântica proposta por Plank, Bohr elaborou os seguintes postulados:
I- Os elétrons descrevem ao redor do núcleo órbitas circulares, chamadas de camadas
eletrônicas, com energia constante e determinadas. Cada órbita permitida para os
elétrons possui energia diferente.
II- Os elétrons ao se movimentarem numa camada não absorvem nem emitem energia
espontaneamente.
III- Ao receber energia, o elétron pode saltar para outra órbita, mais energética. Dessa
forma, o átomo fica instável, pois o elétron tende a voltar à sua orbita original. Quando
o átomo volta à sua órbita original, ele devolve a energia que foi recebida em forma de
luz ou calor.
O modelo Rutherford-Bohr apresenta alguns problemas, como por exemplo, ele não
explica por que o elétron apresenta energia constante, não explica as reações químicas,
descreve órbitas circulares ou elípticas ,quando na verdade os elétrons não descrevem
essa trajetória, dentre outras restrições. Ao longo dos anos, foram realizados muitos
estudos em relação à estrutura do átomo levando a criação de outros modelos, porém o
modelo Rutherford-Bohr ainda é o mais difundido no ensino médio.

MODELO ATOMICO ATUAL

O modelo atômico atual Erwin Schrodinger, Louis Victor de Broglie e Werner


Heisenberg, reunindo os conhecimentos de seus predecessores e contemporâneos,
acabaram por desenvolver uma nova teoria do modelo atômico, além de postular uma
nova visão, chamada de mecânica ondulatória. Fundamentada na hipótese proposta por
Broglie onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e como partícula,
Heisenberg, em 1925, postulou o princípio da incerteza. A idéia de órbita eletrônica
acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo conceito de probabilidade de se
encontrar num instante qualquer um dado elétron numa determinada região do espaço.
O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos. O modelo
atômico portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura complexa. É
sabido que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem
em órbitas ao redor do núcleo atômico. O núcleo atômico é situado no centro do átomo
e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é
aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas
sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons. O átomo é eletricamente
neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons. O número de prótons no átomo
se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um
determinado elemento na tabela periódica. A tabela periódica é uma ordenação
sistemática dos elementos químicos conhecidos. Cada elemento se caracteriza por
possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do
átomo correspondente. Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos
símbolos K, L, M, N, O, P e Q. Cada camada possui uma quantidade fixa de elétrons. A
camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L,
imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente. Os elétrons da última camada
(mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento,
por isso são denominados elétrons de valência. O número de massa é equivalente à
soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo. O átomo pode perder
elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion). Ao receber
elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion). O
deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os
fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo. No núcleo do átomo existem
duas forças de interação a chamada interação nuclear forte[[, responsável pela coesão do
núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente. As
forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em
sua totalidade. As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são
predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela
estrutura da última camada, ou camada de valência. As propriedades que são atribuídas
aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela
periódica dos elementos. Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo
número de prótons, mas quantidade diferente de nêutrons. Os isótonos são átomos que
possuem o mesmo número de nêutrons Os Isóbaros são átomos que possuem o número
de massa Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação
nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica.

TABELA PERIODICA ATUAL


Em 1913 e 1914, o inglês Henry Moseley fez importantes descobertas trabalhando com
uma técnica envolvendo raios X. Ele descobriu uma característica dos átomos que ficou
conhecida como número atômico.Nesse momento, basta dizer que cada elemento
químico possui um número que lhe é característico, o número atômico. Quando os
elementos químicos são organizados em ordem crescente de número atômico, ocorre
uma periodicidade nas suas propriedades, ou seja, repetem-se regularmente elementos
com propriedades semelhantes. Essa regularidade da natureza é lei periódica dos
elementos.

Nela, as linhas horizontais são chamadas de períodos e as colunas (verticais) são


denominadas grupos, ou famílias.

A carbonatação é um dos principais processos implicados na alteração química e/ou bioquímicas


das rochas. Consiste na reação dos minerais com as águas da chuva e a infiltração que ficam
acidificadas em consequência da dissolução destas no dióxido de carbono atmosférico.

O composto químico que desencadeia o fenômeno da carbonatação do concreto é bem


conhecido, facilmente encontrado nos centros urbanos. Um bom exemplo são os túneis
e viadutos. Nestes ambientes, o concreto está exposto à alta concentração de gás
carbônico (CO2). Esse dióxido de carbono penetra nos poros do concreto, dilui-se na
umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3).

Este ácido reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em
água e carbonato de cálcio (CaCO3). O composto que reage rapidamente com (H2CO3) é
o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2).
O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação consome
os álcalis da pasta (ex: Ca(OH)2 e C-S-H) e reduz o pH.

O concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números


reduzem para valores próximos de 8,5. A carbonatação inicia-se na superfície da
estrutura e forma a “ frente de carbonatação” , composta por duas zonas com pH
distintas (uma básica e outra neutra). Esta frente avança em direção ao interior do
concreto e quando alcança a armadura ocorre a despassivação do aço e este se torna
vulnerável.
Após a despassivação, o processo de corrosão será iniciado se ao mesmo tempo houver
umidade (eletrólito), diferença de potencial (exemplo: diferença de aeração ou tensões
entre dois pontos da barra ou do concreto), agentes agressivos (exemplo: CO2 ou
fuligem) e oxigênio ao redor da armadura.

Os danos causados são vários, como fissuração do concreto, destacamento do


cobrimento do aço, redução da seção da armadura e perda de aderência desta com o
concreto.

Resumidamante, a carbonatação depende de fatores como:

* Condições ambientais: altas concentrações de CO2 aumentam as chances de ataque ao


concreto

* Umidade do ambiente: poros parcialmente preenchidos com água na superfície do


concreto apresentam condição favorável

* Traço do concreto: altas relações a/c, resultam em concretos porosos e, portanto,


aumentam as chances de difusão de CO2 entre os poros

* Lançamento e adensamento: se o concreto tiver baixa permeabilidade (compacto),


dificultará a entrada de agentes agressivos

* Cura: processo fundamental para reduzir o efeito da carbonatação

O concreto mal curado possui microfissuras que o enfraquecem. A pré-existência de


fissuras nas estruturas facilita a entrada do CO2 e pode acelerar a carbonatação. No livro
Propriedades do Concreto, Adam Neville cita que através de pesquisas observou-se que
o aumento do período da cura, ampliando a molhagem de um dia para três dias, reduziu
a profundidade de carbonatação em cerca de 40%.

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