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1) A leucemia linfóide aguda (LLA) é uma doença maligna de células Na LLA, céls malignas proliferantes deixam de responder à ação

ponder à ação LLA pode se originar da superposição de fatores hereditários ou


linfocitárias derivadas das células indiferenciadas linfóides que estão controladora dos fatores estimuladores e inibidores da hematopoese. constitucionais sobre os quais atuam fatores ambientais, como
presentes em grande número na medula óssea, no timo e nos gânglios Alguns tps d vírus podem transformar genes dos fatores estimuladores radiações, viroses e certos agts químicos. Incide + frequentemente na
linfáticos. As LLAs podem ser de tipo B ou de tipo T, sendo as em oncogênes. Observam-se em algumas leucemias translocações infância, pode acometer tbm adultos. Parece haver certa predileção p/
primeiras mais frequentes. cromossômicas, q parecem estimular oncogênes contidos nas lesões. sx masc sobre o fem. Acima 60 anos a incidência da LLA é < que 5%.

Uma porcentagem de leucemias agudas (25%) apresenta marcadores 1ª considera que a transformação maligna ou leucêmica ocorre na LLA são um grupo de neoplasias de linfócitos imaturos, as céls B ou
imunológicos considerados típicos da linhagem linfóide célula indiferenciada totipotente. 2ª considera que as células mais T precursoras, denominado linfoblastos. Maioria (85%) dos LLA
concomitantemente com outros da linhagem mielóide. Denominam-se diferenciadas, comissionadas para a linhagem mielóide ou linfóide, comprend tumores de céls B precursoras, q se manifestam tipicamente
leucemias bifenotípicas. Há duas hipóteses que procuram explicar são as que sofrem alterações que dão origem à leucemia. como “leucemias” agudas da infância, c/ extenso compomtmeto da
o ponto de origem de uma leucemia aguda, mielóide ou linfóide. medula óssea e acometimento variável do sangue periférico.

LLA de céls T precursoras, menos comuns, tendem a se apresentar embora seja pouco comum, e muitos tumores de céls T precursoras A incidência de LLA de células B precursoras é maior por volta de 4
como “linfomas” em adolescentes do sexo masc, frequentemente c/ evoluem para um quadro leucêmico no sangue periférico. Linfblastos anos de idade. De maneira semelhante, o pico de incidência de LLA
envolvimento tímico. Contudo, é valido mencionar q existe uma malignos d céls B e T precursoras tbm são indistinguíveis de células pré-T se dá na adolescência, a época em que o timo alcança
sobreposição entre o comportamento clínico dos LLA de céls B morfologicamente, e a subclassificação dos LLA depende, portanto, seu tamanho máximo.
precursoras e os LLA de céls T precursoras; por exemplo, os tumores da imunofenotipagem. LLA são 2x mais comuns em pessoas brancas,
de células B precursoras podem se apresentar como “linfomas”, sendo um pouco mais frequentes em meninos.
embora seja pouco comum, e muitos tumores de células T precursoras
Aproximadamente
evoluem para um90% dos pacientes
quadro leucêmicocomno LLA têm periférico.
sangue alterações Na LLA e na leucemia mieloide aguda (LMA) ocorre acúmulo de Início abrupto violento: os pacientes buscam atenção médica alguns
estruturais
Linfoblastosou malignos
numéricasdenoscélulas
cromossomos
B e T das células leucêmicas.
precursoras também sãoA “blastos” neoplásicos na medula óssea, inibindo a hematopoese dias ou algumas semanas após o início dos sintomas.
alteração mais morfologicamente,
indistinguíveis comum é a hiperploidia, mas também dos
e a subclassificação ocorrem
LLA normal através do abarrotamento físico, da competição por fatores de Sintomas relacionados com a depressão do funcionamento normal
poliploidias e translocações.
depende, portanto, da imunofenotipagem. Os LLA são duas vezes crescimento e por outros mecanismos ainda pouco compreendidos. da medula: fadiga, causada principalmente pela anemia; febre,
Muitas das aberrações
mais comuns cromossômicas
em pessoas vistas
brancas do que em em LLA desregulam
não-brancas, sendo uma Isto resulta em anemia, neutropenia e trombocitopenia, subjacentes às indicando infecções decorrentes da ausência de leucócitos maduros;
expressão
pouco maise frequentes
a função em
de meninos
fatores dedotranscrição necessários
que em meninas. para o
A incidência principais manifestações clínicas tanto dos LLA qto das LMA. Estas sangramentos (petéquias, equimoses, epistaxe, sangramento das
desenvolvimento
de LLA de célulasnormal das células
B precursoras hematopoéticas.
é maior por volta de 4 anos de idade. manifestações e os aspectos + característicos dos LLA são: gengivas) secundários à trombocitopenia.
De maneira semelhante, o pico de incidência de LLA de células pré-T
Dor
se dáe na
sensibilidade nosa ossos,
adolescência, época resultantes da expansão
em que o timo da medula
alcança seu tamanhoe Foram obtidos avanços dramáticos no tratamento de LLA. Com uma Os transplantes alogênicos de medula óssea também são promissores
infiltração
máximo. do subperiósteo. QT agressiva (geralmente administrada com um tratamento profilático para aqueles incluídos nas categorias de diagnóstico desfavorável.

Linfadenopatia generalizada,
Absorção de pequenas esplenomegalia e hepatomegalia,
quantidades de água e substâncias do sistema nervoso central), + d 90% das crianças com LLA alcançam Suspeita de neoplasia linfóide pode ocorrer a partir de aspectos
causadas por infiltração neoplásica. Mais comuns em LLA que em
dissolvidas. uma remissão completa, e pelo menos 2/3 podem ser consideradas clínicos, mas o exame histológico dos linfonodos ou de outros tecidos
LMA. Em LLA de células pré-T do timo, podem ser encontrados curadas. Fatores associados a prognóstico desfavorável: 1-idade < 2 envolvidos é necessário para o diagnóstico.
sintomas relacionados c/ a compressão dos vasos mediastinais grandes anos; 2-apresentação na adolescência ou na idade adulta; 3-contagens Sinais e sintomas da leucemia aguda resultam da redução da
ou das vias respiratórias, falta de ar, inflamação dos testículos. de blastos no sangue periférico > 100.000, q podem refletir uma função normal da medula óssea e da invasão de órgãos normais por
Manifestações no sistema nervoso central, como cefaleia, vômitos e elevada carga tumoral. Indicadores de prognóstico favorável: idade blastos leucêmicos. A anemia está presente no diagnóstico na maioria
paralisia dos nervos, resultantes da disseminação da meninge, são entre 2-10 anos, contagens baixas de leucócitos, fenótipo de dos pacientes e causa cansaço, palidez e cefaleia e, nos pacientes
mais comuns em LLA do que em LMA. células pré-B iniciais e hiperploidia. predispostos, angina ou insuficiência cardíaca.
Geralmente encontramos trombocitopenia e aproximadamente um O aumento dos linfonodos, fígado e baço é comum no momento do Os sinais de meningite leucêmica são cefaleia e náusea. À medida que
terço dos pacientes apresenta sangramento clinicamente evidente no diagnóstico. Acredita-se que a dor óssea resulta de uma infiltração a doença evolui, podem se desenvolver paralisias do sistema nervoso
diagnóstico, em geral sob a forma de petéquias, equimoses, leucêmica do periósteo ou da expansão da cavidade medular; sendo central. Apesar de menos de 5% dos pacientes apresentarem
sangramento gengival, epistaxe ou hemorragia. Na maioria dos uma queixa comum nas crianças portadoras de LLA, e em muitas das comprometimento do sistema nervoso central no diagnóstico, o SNC é
pacientes portadores de leucemia aguda se encontra quais o diagnóstico inicial foi artrite reumatóide juvenil. As células um local frequente de recidiva especialmente na LLA; devido à
significativamente granulocitopênica no diagnóstico. leucêmicas podem eventualmente infiltrar a pele e resultar num chamada barreira hematoencefálica, o SNC exige um tratamento
Além da supressão da função medular, as células leucêmicas podem exantema elevado, não pruriginoso, uma condição denominada de especial. O comprometimento testicular é também visto na LLA e os
infiltrar órgãos normais, com maior frequência do que a LMA. pele leucêmica, e são capazes de infiltrar as leptomeninges e causar testículos são um local frequente de recidiva.
uma meningite leucêmica.

Os bons resultados, obtidos por diversos protocolos de tratamento Alguns autores referem que o estado nutricional, associado a várias Pesquisa c/ pacientes diagnosticados e tratados no período de set/89 e
da LLA em crianças, dependem de uma variedade de fatores. As condições como a socioeconômica, também podem influenciar tanto dez/96, as informações clínicas foram obtidas de seus prontuários
características biológicas das células leucêmicas, o tratamento na toxicidade como na resposta ao tratamento, considerando, assim, o médicos e, daqueles q receberam diagnóstico e tratamento a partir de
poliquimioterápico e as variações individuais no metabolismo das estado nutricional um fator prognóstico importante. jan/97, os dados foram colhidos diretamente dos familiares e/ou dos
drogas, são importantes fatores que influenciam estes resultados. pacientes. O tempo de evolução da doença foi denominado precoce
(até 14 dias) e ñ-precoce (superior ou igual a 15 dias).

A frequência da desnutrição entre as crianças com LLA varia bastante Porém, nos países em desenvolvimento tem sido diagnosticada Diagnóstico: Também neste tipo de leucemia o diagnóstico é feito
entre os países. Alguns autores referem que ela não é frequente, desnutrição entre 8-32% dos pacientes com neoplasias. Os resultados através da análise microscópica do sangue e medula óssea,
refletindo um curto espaço de tempo entre o início da doença e o seu obtidos, como já mencionamos, mostraram que 47,3% dos casos deste imunofenotipagem e citogenética. O envolvimento do sistema nervoso
diagnóstico. estudo apresentavam algum tipo de desnutrição ao diagnóstico. deve ser avaliado através do estudo do líquido da espinha (liquor).

Tratamento: O tratamento é realizado com quimioterapia. Os No tratamento da leucemia linfóide aguda, a combinação de várias No entanto, para melhores resultados deve-se escolher adequadamente
pacientes necessitam ser tratados assim que o diagnóstico é drogas é utilizada p/ o controle da doença. É importante a escolha o esquema quimioterápico com base na idade, quadro clínico,
confirmado e o objetivo inicial também aqui é a remissão, com adequda do melhor esquema de tratamento e sua sequência p/ garantir resultados laboratoriais e resposta ao tratamento inicial.
restauração da produção normal de glóbulos vermelhos, brancos e as melhores chances de cura aos pacientes. Hoje, + de 70% das Presença de fatores prognósticos desfavoráveis ou recidiva da doença
plaquetas. crianças c/ este tipo de doença são curáveis, assim como cerca de 50% devem dirigir a abordagem do paciente p/ tratamentos + agressivos,
dos adultos jovens. considerando transplant d medula óssea nas diversas modalidades.

Uma das causas de prognóstico desfavorável, e que ocorre em 5% das A fase inicial de tratamento é chamada de indução e deve incluir o Para ter ideia da complexidade do tratamento da LLA, ex.s de drogas
LLA da infância e em 25% das LLA do adulto, é a presença do tratamento ou prevenção da doença no sistema nervoso central, que e tratamentos utilizados na indução e pós-indução: Doxorrubicina
cromossoma Philadelfia. inclui a quimioterapia no líquido da espinha (intratecal). EV; Asparaginase IM; Vincristina EV; Prednisona VO;
Nestes casos, o uso de inibidores da tirosinoquinase junto com a Uma vez obtida a remissão, os pacientes são submetidos a ciclos de Hidrocortisona no líquido da espinha; Metotrexato VO, no canal
quimioterapia e transplantes pode ser útil, uma vez que seu uso quimioterapia pós-remissão e posteriormente passam a usar espinhal e EV ou IM; Citarabina EV e no canal espinhal; 6-
isolado mostrou resultados pobres. medicamentos quimioterápicos, geralmente por via oral, como mercaptopurina VO; Irradiação de sistema nervoso; e inibidores
manutenção por aproximadamente dois anos. de tirosino-quinase nos casos com presença do cromossomo Ph.
Da mesma forma como foi citado para leucemia mielóide aguda, o 2) Portaria 312/2013 MS item 7: A autorização da quimioterapia (QT) é válida por três meses. Pode
esquema suportivo de dieta adequada, alopurinol, cateter, antibióticos, “Doentes com diagnóstico de LLA devem ser atendidos em hospitais ocorrer continuidade, substituição ou suspensão da quimioterapia
transfusões e fatores de crescimento de medula óssea devem ser habilitados em oncologia com serviço de hematologia e com porte programada, dependendo da evolução do caso clínico. A autorização
utilizados. tecnológico suficiente para diagnosticar, tratar e realizar o seu para procedimento de alta complexidade (APAC) refere-se ao custo
monitoramento laboratorial, com apoio diagnóstico próprio ou mensal de um esquema terapêutico, e não ao custo de um ciclo.
referenciado.”.

Por exemplo, o tratamento de crianças e adolescentes com leucemia A autorização da radioterapia (RT) tem validade máxima de três Atualmente txs de sobrevida em 5a. das crianças com LLA é de 80%,
linfocítica aguda (LLA) – neoplasia mais prevalente em crianças – meses para a conclusão do tratamento planejado e não pode ser mas o núm absoluto de crianças q morrem representa uma gde parcela
com o protocolo do Grupo Brasileiro de Tratamento da Leucemia na repetida no mesmo órgão-alvo. Consequentemente, uma APAC é do total de óbitos infantis por CA e a morbidade decorrente do
Infância (GBTLI-99) dura 24 meses, i.e., para o tratamento completo necessária para RT desse órgão-alvo. tratamento da LLA pode deixar sequelas em pessoas q têm uma gde
de um paciente são necessárias oito APAC. expectativa de vida, é importnte compreender a patogênese da doença,
visando possibilitar prevenção ou desenvolver novos tratamentos.

Em um estudo realizado por pesquisadores da UNIFESP, os sinais e Um problema especialmente observado neste estudo foi a utilização A LLA com frequência acomete órgãos extramedulares, sendo
sintomas ortopédicos mais prevalentes foram: dor nos membros ou de corticoide para tratamento dos sintomas de dor óssea e articular, o comum a recaída da doença após o tratamento nestes sítios, como
articular (62%), dificuldade para deambular (39,3%) e artrite (22,9%). que dificulta ainda mais o diagnóstico, visto que alivia os sintomas e SNC, testículos, linfonodos, fígado, baço e rins. No entanto, a
As articulações mais acometidas foram a do joelho, seguida pelos altera as características das células blásticas. disfunção do órgão devido ao envolvimento do órgão pela leucemia é
tornozelos, punhos, cotovelos e quadris. rara e ocorre apenas no estágio terminal da doença.

O período de estado caracteriza-se por febre irregular, emagrecimento Caso ñ seja diagnosticada e tratada, a doença evolui progressivamente No tratamento da LLA, a combinação de várias drogas é utilizada
progressivo, palidez cutâneo-mucosa e aumento da para uma fase terminal, com febre contínua e comprometimento mais para controle da doença. É importante a escolha adequada do melhor
hepatoesplenomegalia. Apresenta um quadro clínico arrastado, com intenso do estado geral. Instala-se a desnutrição, edema dos membros esquema de tratamento e sua sequência para garantirmos as melhores
mais de dois meses de evolução, associado a comprometimento do inferiores que pode evoluir para anasarca. Também pode haver chances de cura aos pacientes. Hoje, mais de 70% das crianças com
estado geral. hemorragias, icterícia e ascite. O óbito geralmente é determinado por este tipo de doença são curáveis, assim como cerca de 50% dos
infecções bacterianas e/ou sangramentos. adultos jovens.

No entanto, para melhores resultados, deve-se escolher 3) A Defensoria Pública do Estado atua judicialmente para garantir Segundo defensr público, “a velha alegação pelos Cacons (Centros de
adequadamente o esquema quimioterápico com base na idade, quadro que pacientes oncológicos consigam internação em unidades de saúde Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) sobre falta de leitos
clínico, resultados laboratoriais e resposta ao tratamento inicial. adequadas para o tratamento que necessitam desde 2011. Há tem sido comodamente utilizada como pretexto para tentar justificar a
Presença prognóstico desfavorável ou recidiva da doença deve dirigir aproximadamente quatro anos, a instituição conseguiu liminar que ausência de atendimento ou, no mínimo, um atraso indefensável para
a abordagem do paciente p/ tratamentos + agressivos, considerando obrigava o Estado a realizar continuamente a transferência dos iniciar o tratamento o quanto antes, como determinada a lei. Com isso,
transplante de medula óssea nas suas diversas modalidades. pacientes diagnosticados com câncer para os Centros de Assistência o HGE acaba sendo indevidamente usado como espécie de ‘depósito’
Prognóstico desfavorável q ocorre em 5% das LLA da infância e 25% de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons) e Unidades de de pacientes que minguam sem amparo de tratamento especializado
das LLA do adulto é a presença do cromossomo Ph. Nestes casos, o Assistência de Alta Complexidade (Unacons). de responsabilidade dos Cacons, e muitos óbitos tem ocorrido por
uso de inibidores da tirosino-quinase junto c/ a QT e transplantes pode conta disso. É algo desumano e gravíssimo”.
ser útil, uma vez que seu uso isolado mostrou resultados pobres.
Levantamentos feitos pela Defensoria Pública do Estado apontam que Defensoria Pública Estdual vem atuando judicial e extrajudicialmente 4) Em determinado momento na evolução de uma doença q, msm q se
os Cacons não estão recebendo todos os pacientes para o tratamento para garantir que pacientes oncológicos consigam internação nas disponha de tds os recursos, o paciente ñ é + salvável, i. e., está em
oncológico especializado para cada tipo de câncer. unidades de referência desde 2011. Há aproximadamente quatro anos, processo d morte inevitável. O conceito ñ abrange só a potencialidade
a instituição conseguiu liminar que obrigava o Estado de Alagoas e de cura ou reversibilidade de uma fç orgânica atingida, msm tratando-
Como o HGE não tem a função de prover tratamentos em oncologia, a Município de Maceió a realizarem continuamente a transferência dos se de órgão nobre. Refere-se àquele momento em q as medidas
recusa dos Cacons provoca acúmulo de pacientes no Hospital Geral, pacientes para os Cacons e Unacons. terapêuticas ñ aumentam a sobrevida, mas prolongam o processo lento
permanecendo muitos dias sem o tratamento especializado. Nos seus acompanhamentos e inspeções, a Defensoria vem de morrer. A terapêutica torna-se fútil/pressupõe sofrimento. Agr, a
constatando descumprimentos e exigindo a pronta transferência para morte ñ + é vista como inimigo a ser temido e combatido, deve ser
os Cacons, conforme determinado em sentença. bem-vinda e recebida como um amg que trará alívio aos sofrimentos.

Como o médico deve participar o exercício do princípio da autonomia i. e., participar de uma decisão c/ características únicas, que implicará Em nenhum momento, essa decisão deve ser unilateral, muito pelo
na situação do paciente terminal? Por este princípio, abre-se a inclusive em pronunciar um veredicto sobre a vida de seu familiar. contrário, ela deve ser consensual da equipe e da família. Para atingir-
perspectiva de eles participarem da decisão no que se refere ao tipo de Em razão da dificuldade e abrangência de tal decisão, mesmo para se tal objetivo, a família deve passar pela mesma sequência de
atendimento que será prestado. aqueles que não estejam emocionalmente envolvidos, ela deve ocorrer racionalização que a equipe médica passou para entender o atual
de uma maneira evolutiva e com a velocidade adequada a cada caso. estágio da enfermidade do paciente.

Somente após este estágio, a família estará apta a participar das O seu papel para com a família é o de apresentar de forma imparcial a Ñ pode ser permitido neste momento um ato inconsequente como o de
decisões. Neste momento, é absolutamente imprescindível que o evolução do caso, discutir pormenorizadamente as possíveis opções, jogar tda a responsabilidade da decisão para a família. Caso ñ obtenha
médico (e toda a equipe) esteja seguro, tendo suas dúvidas já sempre sob o prisma dos princípios éticos e morais. A equipe deve, de uma decisão de consenso, reinicia-se o processo, c/ a ajuda, inclusive,
resolvidas. alguma forma, orientar e recomendar uma opção, para que a família se de outros profissionais (médico da família, psiquiatra, psicólogo) ou,
associe ou não à decisão. então, de pessoas q tenham credibilidade no círculo familiar.

Não-adoção e/ou retirada de medidas de suporte de vida - nos Estados Tal decisão envolve julgamentos não apenas do domínio médico, mas, A suspensão é condicionada à aceitação ou consentimento do próprio
Unidos, na última década, a suspensão de tratamento de suporte de especialmente, éticos, morais e legais. Esta medida inclui a suspensão paciente ou sua família. Esta conceituação de atitudes hierarquiza os
vida, além de ser muito discutida, tem sido aceita em situações onde a de todo e qualquer tratamento ou conduta médica de preservação da princípios éticos da não-meleficência, beneficência e autonomia.
continuação do mesmo é considerada mais penosa do que benéfica vida do paciente que, acredita-se, não mais traz benefício para o
para o paciente. mesmo, ou até aumenta o seu sofrimento.

Em nosso meio ñ existem práticas hospitalares de ñ reanimação (NR) Na prática, a decisão de NR deve ser consensualmente adotada entre o No momento de divergência, pode ser necessária a intervenção de
ou atitudes médicas de NR formalmente registradas em prontuário, tal paciente e o médico. No caso do primeiro ser ou estar outros profissionais (psicólogo, psiquiatra) ou de pessoas da confiança
conduta é adotada c/ alguma frequência. Em geral, são ordens verbais intelectualmente incompetente, esta decisão deve ser adotada entre os da família (parentes, consultor espiritual), no sentido de contribuírem
e informais de NR, empregadas para "deixar o paciente morrer", no seus familiares e o médico. Entretanto, se houver qualquer para se atingir o consenso. Não pode haver divergências quanto aos
caso de sofrer PCR, possivelmente p/ evitar desgaste emocional do discordância ou recusa, tal conduta não deve prevalecer, pois estaria objetivos para com o paciente (beneficência ou não-maleficência),
paciente e da família, bem como para evitar o processo de discussão e ferindo o princípio da autonomia. Nestes casos, recomenda-se o porém, as medidas a serem adotadas (os meios) devem ser
negociação com a última. Esta decisão, que muitas vezes é adequada reinício da discussão a partir da determinação do grau de particularizadas caso a caso.
por atender aos princípios da beneficência e não-maleficência, peca na reversibilidade do paciente e da hierarquização dos princípios éticos.
sua adoção por ser unilateral e infringir o princípio da autonomia.
O tratamento é fútil qdo sua adoção apenas prolongará a morte, não Diversos autores consideram q o julgamento médico de tratamento Por este motivo, a interrupção de medidas consideradas fúteis ou a
sendo efetivo para melhorar ou corrigir as condições que ameaçam a fútil é difícil, se ñ impossível. Em muitas situações, existe o risco do não-adoção de medidas vitais somente pode ser pensada após haver
vida do paciente. Os esforços para restaurar e manter a vida não médico impor unilateralmente ao paciente e à família os seus próprios um consenso (não apenas de uma pessoa ou de um segmento da
devem ser empreendidos se antecipadamente já foram considerados valores, ferindo inclusive o princípio ético da beneficência, como a equipe) de que o paciente se encontra em fase de morte inevitável.
inúteis, obedecendo principalmente ao princípio da não-maleficência. suspensão de uma medida vital em um paciente ainda salvável.

Mesmo assim, recomenda-se que sejam suspensas inicialmente as As medidas que não apresentam risco de causar "mal irreversível" mecânica, drogas vasoativas, diálise peritonial, em) e portanto,
medidas fúteis e que não venham a causar o óbito pela sua suspensão. (transfusões, coleta de exames, medicamentos, hidratação, etc.) potenciais determinantes de irreversibilidade, seriam consideradas as
seriam consideradas as primeiras elegíveis para possível retirada, últimas, em respeito ao princípio da beneficência.
enquanto que aquelas de suporte de função orgânica (ventilação
mecânica, drogas vasoativas, diálise peritonial, em) e portanto,
Distanásia (dis + thanasia), morte lenta, ansiosa e com muito Eutanásia (eu + thanasia), morte serena, sem sofrimento. Oposto de Seguindo a sequência da aplicação dos princípios éticos, tão logo seja
potenciais determinantes de irreversibilidade, seriam consideradas as
sofrimento. Embora pouco usado em nosso meio, é um termo que distanásia. Prática pela qual se busca abreviar, sem dor ou sofrimento, definido que o paciente não é mais solvável, nossos esforços devem
últimas, em respeito ao princípio da beneficência.
pode ser empregado como sinônimo de tratamento fútil. Trata-se de a vida de um doente reconhecidamente incurável (20). Na Holanda, ser dirigidos no sentido de promover e priorizar o seu conforto,
atitude médica que, visando salvar a vida de paciente terminal, em torno de um sexto das mortes anuais é decorrente de eutanásia. diminuir o seu sofrimento, e evitar o prolongamento de sua vida "a
submete-o a grande sofrimento ou tortura, possivelmente pela qualquer custo".
insegurança ou mesmo pela onipotência do profissional.
Essa postura está muito distante da promoção do óbito, como Uma das recomendações do Task Force on Ethics da SCCM, sugere A equipe tem a obrigação de continuar com os cuidados de higiene e
proposto pela eutanásia que, à luz dos conhecimentos atuais, não se que, uma vez tomada a decisão de suspensão de suporte de vida em conforto, e com o tratamento para a dor e o sofrimento. Para tanto,
enquadra nem no princípio da beneficência nem no da não- paciente terminal, a atenção da equipe deve ser dirigida no sentido de analgésicos e ansiolíticos podem ser usados, ainda que, como para-
maleficência. aliviar-lhe o sofrimento e o da sua família, bem como assegurar-lhe efeito, possam determinar depressão da função cardiorrespiratória e,
uma morte mais digna. indiretamente, apressar a morte do paciente.

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