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FUSÍVEIS

Inicialmente é importante observar que os fusíveis são elementos mais fracos


( de seção reduzida), que são propositalmente intercalados no circuito, para
interrompe-lo sob condições anormais. Estas, no caso, fazem circular uma
corrente elevada, que aumenta a temperatura dos componentes, podendo leva-los
até mesmo a queima, caso não haja um desligamento rápido e seguro.
Assim, cabe a um tal fusível missão importante, sobretudo se levarmos em conta
o elevado capital empatado nos equipamentos elétricos e o uso generalizado que
se faz da energia elétrica, tanto no setor industrial como no doméstico,
encontrado-se sobretudo, neste último, pessoas de pouco conhecimento do
emprego da energia elétrica e que assim estão sujeitas a acidentes.

COMPONENTES DE UM FUSÍVEL

Compõe-se o fusível nas suas formas aperfeiçoadas, de um corpo de material


isolante, de suficiente resistência mecânica, dentro do qual encontramos o
elemento de fusão (ou elo de fusão), que interromperá o circuito sob condições
anormais. O fusível em si é montado sobre uma base, fixo por meio de um
soquete padronizado ou um sistema de contato por pressão. É uso comum o
emprego do primeiro sistema até corrente de, no máximo, 200 ampéres,
passando-se, em correntes mais elevadas, ao uso de contatos de pressão. Acima
de 1000 A , recomenda-se a subdivisão do circuito em numero suficiente de
circuitos paralelos e, conseqüentemente, de menores correntes individuais.
A fixação do fusível na base, para o caso daqueles destinados a bases com
soquetes, pode ser feita de duas maneiras: a rosca diretamente executada sobre o
corpo do material isolante (normalmente porcelana ou esteatite) ou então
colocação do fusível sem rosca numa tampa, a qual é dotada de rosca.
Recomenda-se, sempre que possível, o emprego de fusíveis, nos quais a
inspeção do seu estado (queimado ou perfeito) possa ser feita exteriormente sem
necessidade de tira-lo da base ou aplicar um aparelho de teste para esta
verificação.
Considerando-se, por outro lado, que todo circuito elétrico, com sua fiação,
elementos de proteção e de manobra, foi dimensionado para uma determinada
corrente nominal, dada pela carga que se pretende ligar, é imediata a conclusão
de que os fusíveis dimensionados para o circuito não devem nunca ser
substituídos por outros de maior corrente nominal. Portanto, é de interesse a
instalação de fusíveis com encaixe padronizado e um elemento de fusão
inviolável.
Durante a fase de desligamento, em que se dá a destruição do ele de fusão,
ocorre um arco voltaico entre os pontos de circuito que se separam, ocasionado
pela ionização do meio. Um tal arco voltaico representa um perigo para a
instalação, podendo inflamar partes adjancentes se não for envolto e extinto
imediatamente. Esta circunstância faz com que sejam considerados seguros
apenas os fusíveis dotados de um elo de fusão envolto totalmente, e. além disso,
possuidores de um elemento de exitação de arco que atua com a máxima rapidez.
As partes de contato do fusível devem ser de material que apresente elevada
resistência à oxidação, para garantir assim sempre uma boa transferência de
corrente, com mínima resistência de contato, evitando perdas desnecessárias que
se apresentam em forma de calor. Neste particular, sobressaem-se os contatos de
cobre prateados, pois os de cobre devido à elevada resistência elétrica do seu
óxido, dificultam a circulação de corrente elétrica.
Após a interrupção do circuito elétrico, temos que assegurar que a diferença de
potencial existente nas extremidades do fusível não venha a restabelecer
condições de circulação de corrente elétrica, seja através do invólucro que
envolve o elo de fusão, seja devido a uma interrupção precária do elo.
Por este motivo, o invólucro deve ser material isolante de alta qualidade, que,
além de possuir suficiente rigidez dielétrica no estado seco, não absorva umidade
ou outros componentes do ambiente, nem propicie sua de posição externa. Por
estas razões, condenam-se certos invólucros de papelão, dando-se sempre
preferência àqueles com envoltório de cerâmica (porcelana ou esteatite).

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Das grandezas elétricas, são as seguintes as mais importantes no


dimensionamento:
1) A corrente nominal, que deve ser aquela corrente que o fusível suporta
continuamente, sem se aquecer acima de limites especificados por norma e
em função do qual se escolhe o material;
2) A corrente de curto circuito que é a corrente máxima que pode circular no
circuito, e que deve ser desligada instantaneamente. Correlata à corrente
de curto circuito, temos a capacidade de ruptura, que é o valor de potência
que o fusível é capaz de desligar com segurança;
3) A tensão nominal, cujo valor dimensiona a isolação do fusível;
4) A resistência de contato, que depende do material e da pressão exercida. A
resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por
eventuais aquecimentos, devido à resistência oferecida na passagem da
corrente;
5) Não se permite o uso de fusíveis remendados ou consertados, em virtude
de, geralmente, não haver substituição adequado elo de fusão;
6) A instalação dos fusíveis deve ser tal a permitir o seu manejo sem perigo
para o operador;
7) A montagem deve processar-se em um receptáculo que evite a substituição
de um fusível por outro de grandeza inadequada.
Em funcionamento, deve o fusível obedecer a uma característica tempo de
desligamento – corrente-circulante, perfeitamente conhecida. Um exemplo é dado
na figura 01.
Observe-se que as duas grandezas em questão são inversamente
proporcionais, o que aliás é uma condição necessária, por que, quanto maior a
corrente circulante, menor o tempo no qual o fusível terá que desligar.
O ELO DE FUSÃO

Acompanhando o desenvolvimento do fusível, nota-se uma modificação


acentuada na forma do elo de fusão. De início, foram empregados simples
condutores expostos, cuja seção era inferior à seção do condutor geral de
alimentação. Desta forma: aquecia-se este setor mais do que os demais
elementos do circuito, protegendo-os pelo seu rompimento (fusão). Entretanto,
constatou-se que, na fusão destes elos, normalmente abertos e ao ar livre, o arco
voltaico que se formava colocava em perigo as adjacências, passando-se assim,
ao emprego de elos de fusão envoltos por um corpo isolante.
A colocação dos elos de fusão dentro de um invólucro trouxe consigo alguns
problemas, que passaremos a analisar. Durante a fusão do elo, forma-se o arco
voltaico como conseqüência de ionização do ar.
O calor resultante expande o gás interno, criando pressões que vão atuar sobre
as paredes do invólucro. Estas pressões serão tanto maiores quanto mais longo o
tempo durante o qual o arco se mantém. Assim, dois princípios básicos devem ser
considerados na escolha do material do invólucro.
1) Deve suportar pressões internas:
2) Deve suportar a elevação da temperatura.

A fusão do elemento fusível deve-se dar ainda no centro do invólucro. Por esta
razão, a técnica recomenda o emprego dos elos com uma redução de seção no
centro deste, posição que coincide com o centro do invólucro. Caso contrário, o
arco desenvolve-se perto dos extremos, podendo transmitir calor ao ambiente.
Baseados nestas observações, os fusíveis modernos têm seus elos de fusão
envolto, por um material extintor, normalmente areia ou cristais de sílica, sendo o
corpo externo de porcelana, esteatite ou papelão.
Os elos de fusão empregados são representados na figura 02.

-Tipo de elos de fusão:


a) elo de seção constante, normalmente circular:
b) elo com redução de seção no centro, seção circular:
c) elo com redução de seção: seção retangular achatada ou laminar:
d) elo de lâmina, acréscimo de massa no centro e redução de seção
adjacente.
FUNCIONAMENTO DO FUSÍVEL

O fusível, de acordo com as considerações expostas nos itens anteriores, deve


fundir-se. Tal fusão verifica-se no elo de fusão, que as interromperá a meio
comprimento dentro do corpo de matéria isolante que preferencialmente deve
envolve-lo. Para que isto ocorra, há necessidade de se dotar o elo de uma seção
reduzida no centro, pois, ocorrendo nesta a maior elevação de temperatura,
devido a mais elevada densidade de corrente, será este o ponto de fusão. A fusão
pode dar-se em dois meios; no ar ambiente ou com elemento de extinção. Sendo
o ar, existe o perigo de o arco se propagar, não se recomendando, por isto, tais
fusíveis para instalações de responsabilidade. No segundo caso, o elo de fusão
está envolto por um extintor, normalmente areia de granulometria adequada, que
se mistura com o metal vaporizado do elo, geralmente cobre, criando um corpo de
alta resistência, resistência esta que deve ser a mais elevada possível. Sabe-se
que as ligas metálicas apresentam resistências elevadas a cima daquelas dos
metais que as compõem. Por esta razão, encontram-se também os elos de cobre
com recobrimento de zinco, que, na fase de fusão, formam uma liga metálica
misturada com areia. Uma elevada resistência dá origem a uma queda de tensão
elevada, e, conseqüentemente, uma potência superior à normal, para manter o
deslocamento dos elétrons e a manutenção do arco. Tecnicamente, procura-se
sempre elevar ao máximo a potência necessária para manter o arco, para que
assim esta energia seja superior à fornecida pela linha, dando-se pois sua
extinção. Durante a queima, aumenta o afastamento das partes entre as quais o
arco se mantém, necessitando o arco assim, cada vez, uma tensão mais elevada
para se manter, do que resulta um rápido decréscimo do arco voltaico.
O elemento exterior, cuja função foi definida acima, deve ser rigorosamente
escolhido. Tratando-se de areia, o grão mais eficiente do mesmo deve ser
escolhido, porque;
1) Um grão muito grande permite vazios inadmissíveis entre os mesmo,
deixando livre caminhos através dos quais se possam das descargas
indesejáveis:
2) Um grão muito pequeno não permitirá a expansão de gases que se formam
no instante da fusão, criando elevadas sobre-pressões – cuja grandeza
depende das condições de curto-circuito – que poderão romper a parede do
invólucro.

Desta forma, o meio extintor deve permitir a expansão de gases, sem porém
criar condições propícias à manutenção do arco.
Na instalação do fusível, deve-se levar em consideração o comportamento
seletor entre os mesmos. A característica seletora é a responsável pelo
desligamento fusível. Tal caso é o mais comum, pois geralmente tem-se os
fusíveis principais, de entrada, e os de proteção de cada circuito secundário. Um
sistema, cuja característica seletora é exata, faz com que apenas os fusíveis mais
próximos da fonte de defeito queime.
O comportamento seletor entre os fusíveis pode ser observado pela comparação
das características de desligamento tempo-corrente, que cada fusível deve
possuir, curva esta que também define a característica de desligamento de outros
dispositivos de proteção, tais como os relés dos disjuntores. Cada grandeza de
fusível ou de disjuntor possui sua característica própria.
Depende a característica do desligamento do fator térmico do material
empregado no fusível, e do tempo de extinção de arco. Assim, apresenta-se um
comportamento seletivo entre fusíveis (ou fusíveis relés), quando um fusível para
menor corrente nominal possui menor fator térmico que para uma corrente
nominal mais elevada.

TIPOS DE FUSÍVEIS

Os fusíveis podem ser classificados de acordo com critérios diverso. Destes


critérios, os mais usados são;
1) Segundo a tensão de alimentação; alta-tensão ou baixa-tensão:
2) Segundo a característica de desligamento; efeito rápido ou efeito retardado.

FUSÍVEIS RÁPIDOS E RETARDADOS

A necessidade destes dois tipos de fusíveis é uma conseqüência das condições


de serviço. Destinam-se os fusíveis sem retardamento a circuitos onde não ocorre
variação considerável de corrente entre a fase de partida e a de regime normal de
funcionamento. É o caso das cargas resistivas em geral, tais como lâmpadas
incandescentes. Entretanto, cargas motoras necessitam, na fase de partida, de
uma corrente de partida diversas vezes superior à corrente nominal. Pela análise
da característica tempo-corrente do fusível rápido, poderíamos observar que
teríamos freqüentemente a queima do fusível rápido devido a esta corrente, o que
não estaria de acordo com a função do fusível, pois a corrente de partida não
apresenta nenhuma condição anormal. Por este motivo, foram incluídos na linha
de fusíveis aqueles com características retardada, que suportam as sobre-
correntes devidas as correntes da partida, assim protegendo todas as cargas
motoras e semelhantes. Note-se que em grandeza de curto-circuito, a corrente de
desligamento instantâneo é bem semelhante ao s fusíveis rápidos, porque, neste
caso, a intensidade térmica é tal que o ponto de menor seção funde-se
instantaneamente.
Como toda instalação domiciliar ou industrial possui atualmente cargas motoras,
os fusíveis principais de entrada são, em princípio, do tipo com retardamento ou
retardados.
O retardamento é obtido por um acréscimo de massa na parte central do elo,
onde se apresenta a menor seção condutora, e onde conseqüentemente se dará a
fusão. Este acréscimo de massa absorve durante um certo tempo parte do calor
que se desenvolve na seção reduzida do elo, retardando a elevação de
temperatura, cujo valor limite superior é a temperatura de fusão do metal usado no
elo. Esta acréscimo de massa, entretanto, não atua praticamente perante uma
corrente de curto-circuito, pois não há tempo para uma troca de calor entre os
setores de menor seção e o acréscimo de massa. Por esta razão e do retardado,
se aproximam muito, quase coincidindo, como mostra a figura 03.
FUSÍVEIS DE BAIXA TENSÃO

Os fusíveis de baixa tensão do mercado nacional pertencem a um dos tipos


seguintes;
1) Fusível Rolha: compõe-se de um corpo de porcelana com rosca de latão ou
bronze na parte inferior, envolvendo a porcelana um disco do mesmo metal
embaixo, isolado da rosca, e, às vezes, um anel metálico na parte superior,
conforme apresentação na figura 04.
Neste último caso, é freqüente haver uma vedação superior de mica, que se
destina a proteger o elo de fusão. O elo não é envolto por elemento extintor, além
de não ser calibrado rigorosamente. Não possui redução de seção. O fio do elo,
de seção circular, é a base de chumbo, e, em alguns casos, como na figura 04b,
pode ser facilmente substituído quando queima. No caso da figura 04c, o elo é
ligado diretamente na parte exterior do fusível, fazendo com que, ao fundir, o
material permaneça no soquete de fixação, danificando-o pelo efeito do arco e
dificultando o contato elétrico posterior. Este tipo de fusível tem pequena
capacidade de ruptura, além de não garantir plena segurança de desligamento, e
com resistência de contato por vezes bem acentuada. São executados
normalmente para corrente até 30 A e 220 V.

FUSÍVEIS CARTUCHO

Os fusíveis tipo cartucho, como o da figura 05, são fabricados desde poucos
amperes ( ou mesmo fração de amperes), até diversas dezenas. As partes
metálicas de ligação ao circuito são de latão, cobre ou bronze, freqüentemente
com acentuada oxidação e conrepresentado na figura 05, de cobre ou liga de
cobre, normalmente é de seção uniforme, não fixando assim o ponto de
interrupção. O do com verniz nos tipos de melhor qualidade. Para correntes
superiores a 100 A, são dotados freqüentemente de cristais de sílica, que atuam
como elemento extintor.
Sua capacidade de ruptura é da ordem de 20.000 a 30.000 A, valor satisfatório
em uma série de aplicações, mesmo industriais, dependendo porém das
condições particulares da rede de alimentação. As bases de montagem não são
calibradas para cada valor nominal, permitindo, assim, dentro de uma faixa de
certa maneira ampla, uma substituição de um fusível de uma corrente nominal por
outro valor mais elevado, com o que ficam prejudicados as condições de
segurança d a instalação.
Fusíveis deste tipo compõem-se de um corpo de porcelana cilíndrico, fechado
nas suas extremidades por duas tampas metálicas, nas quais é soldado o elo de
fusão ou preso por meio de anel de fixação próprio, como se vê na figura 06. O elo
de fusão é basicamente de cobre, podendo vir revestido com outro metal, zinco,
por exemplo, quando as características de desligamento o exigem de acordo com
os motivos já expostos anteriormente. Entre o elo de fusão e o corpo de porcelana
( ou de esteatite em alguns casos) é colocado o elemento extintor, que é areia.
Esta preenche totalmente o espaço livre entre o elo e o corpo externo.
Os fusíveis Diazed são invioláveis, pois a pretensão de troca do elo de fusão por
outro exige a remoção da tampa de fechamento do corpo de porcelana, com o que
o conjunto fica danificado e não mais permite uma reposição do fusível. Além do
mais, são calibrados em uma das suas extremidades, de acordo com o seu valor
da corrente nominal, mediante a variação adequada de uma das tampas metálicas
de fechamento. Esta tampa, por sua vez, só efetua o contato elétrico entre o
fusível e a base, quando pode encaixar-se perfeitamente em um segundo
elemento calibrado, instalado na base.
Desta forma, evita-se a troca indevida de um fusível menor por outro maior,
mantendo-se, em conseqüência as condições de segurança da instalação,
previstas no projeto da instalação.
Fusíveis Diazed são fabricados desde décimos de ampere até 200 A e mais,
para tensões de até 500 V, nos tipos rápido e retardado.

FUSÍVEIS DE ELEVADA CAPACIDADE DE RUPTURAS (Sistema NH)

Estes fusíveis, que se destinam sobretudo à proteção de sistemas industriais,


onde estão presentes correntes nominais elevadas e onde os sistemas
apresentam uma corrente de curto-circuito elevada, são construtivamente
semelhantes aos do sistema Diazed.
Um elo de fusão, de cobre, em forma de lâmina, vasada em determinados pontos
para reduzir a seção condutora em locais predeterminados, com recobrimento de
outro metal ou não, é envolto por um elemento extintor, de areia, e um invólucro
de porcelana ou esteatite. Sua forma externa é retangular. As extremidades do
invóllucro são fechadas com peças metálicas, de cobre prateado, dotadas de
facas, que se destinam ao encaixe na fase de instalão. Esta base, com dois
contatos do tipo lira, como na figura 07, também de cobre prateado, é executada,
em geral, em esteatite, pois este produto cerâmico apresenta características
mecânicas mais favoráveis do que a porcelana.
Fusíveis construídos de acordo com o sistema NH são geralmente retardados,
pois são empregados como fusíveis gerais ou como proteção de cargas motoras,
para correntes desde alguns ampères até 1.000 A .
Sua capacidade de ruptura é sempre superior a 70 kA, e, na maior parte dos
tipos, acima de 100 Ka, com uma tensão máxima de 500 V.

FIOS PARA FUSÍVEIS

São fios com características de amperagem definida para reparo em fusíveis


utilizados nos sistemas de telecomunicações.
São destingüidos pela liga de que são composto e pela corrente (amperagem)
que suportam antes de fundir.
Para identificação precária, desde que conhecida a composição da liga, pode
ser usado o seu diâmetro, porém, este recurso somente deve ser usado em casos
extremos.
Os tipos normalmente usados e mantidos em estoque pela SESA são os
seguintes.

A)FUSÍVEL DE ELEVADA CAPACIDADE DE RUPTURA. SISTEMA NH


B) BASE DE MONTAGEM DE FUSÍVEIS DO SISTEMA NH

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Disjuntores são dispositivos destinados a comandar o circuito elétrico sob


condições anormais de carga ou corrente.
Seu acionamento de abertura dá-se desta forma sempre sob condições adversas,
exigindo assim uma série de precauções construtivas e de dimensionamento
especiais. Caracterizam-se estes dispositivos por uma velocidade de acionamento
dos seus contatos, independente do operador: por um número de manobras, tanto
horário quanto total, relativamente pequeno e por estarem normalmente equipados
com relés de proteção. Além disto, tendo em vista as correntes elevadas sob cujo
efeito o disjuntor interrompe o circuito, há necessidade, para a grande maioria dos
disjuntores, de uma câmara de extinção do arco voltaico que precisa ser tanto
mais poderosa quanto maior a corrente máxima que pode circular.
As grandezas elétricas que identificam o disjuntor são:
A corrente nominal, a tensão nominal e a capacidade de ruptura, exigindo-se o
conhecimento da freqüência apenas para a escolha dos relés de proteção do tipo
eletromagnético. Comparado com os demais tipos de dispositivos de comando,
destaca-se sobretudo a capacidade de ruptura. Esta grandeza, que define a
potencia elétrica que o disjuntor é capaz de interromper torna-se importante
sobretudo porque, sob condições anormais de sobrecarga ou de curto-circuito, a
potência que circula é acentuadamente superior à nominal, podendo ultrapassar o
valor 20 vezes superior ao nominal. Por outro lado, devemos observar que as
condições de curto-circuito são características da própria rede, ou seja, da
potência máxima que esta pode conduzir, quando a resistência é mínima. Desta
forma, a escolha de um disjuntor adequado deve ser feito, conhecendo-se as
condições da rede de alimentação.

CONSTRUÇÃO DOS DISJUNTORES

A construção dos disjuntores é bastante variável, dependendo dos contatos, do


meio em que se dá a interrupção, das grandezas elétricas a serem manobras, etc.
Basicamente porém, são todos dotados de um sistema de contatos móveis e fixos,
de um mecanismo de acionamento dos contatos, o qual, por sua vez, é movido
por meio manual, ar comprimido, pressão hidráulico ou motor elétrico. O
mecanismo de acionamento atua em função de molas pré-armadas, que tornam a
velocidade de operação dos contatos independente do operador. Por outro lado,
sua construção deve ser suficientemente robusta para suportar, sem prejuízo de
funcionamento, os esforços mecânicos que resultam do comando das grandezas
elétricas. No mais, distinguem-se fundamentalmente, disjuntores cujos contatos se
separam dentro de um dielétrico líquido (normalmente óleo ou compostos oleosos)
ou em meio gasoso (como o ar). Os primeiros são ditos “em óleo” e os últimos
“secos”. Os disjuntores em óleo que são, normalmente, de alta tensão, se
subdividem ainda em disjuntores com elevada carga e com reduzida carga de
óleo. Um dos agentes, que mais influi sobre a construção, e o arco voltaico, que
exige uma extinção rápida e segura para não afetar as peças de contato. Observa-
se neste particular, que quanto maior a potência a ser interrompida, maior será
facilidade com que o dielétrico entre os contatos (ar, óleo, etc.) se ioniza, e mais
frágil se torna a sua rápida extinção. Por isto mesmo, a preocupação primeira dos
construtores de disjuntores é o seus deslocamento dos contatos propriamente
ditos, para partes adjacentes, não incumbidas do contato elétrico.
Na parte construtiva destacam-se mais as precauções que devem ser tomadas,
para permitir o comando a distância do disjuntor, necessidade que se impõe
devido às grandes distâncias que hoje separam os diferentes setores de
instalações geradoras ou consumidoras de energia elétrica. Por isto, é comum o
disjuntor ser ligado e desligado por elementos complementares, destacando-se na
ligação, os acionamentos por ar comprimido, hidráulicos e por motor, enquanto o
desligamento sob condições normais é feito por um relé de tensão. Este relé,
assim como os demais destinados ao desligamento sob condições anormais, atua
sobre o travamento mecânico do sistema de molas dos contatos móveis. O
comando a distância oferece a grande vantagem de dar uma segurança de serviço
maior, uma vez que o operador fica distante do ponto em que se dá a interrupção
propriamente dita, pois cabe-lhe assim apenas acionar uma botoneira instalada
num painel de comando. No painel, por sua vez, as condições de funcionamento
do disjuntor são observadas por meio de lâmpada indicadora.

TIPOS DE DISJUNTORES

Classificam-se os disjuntores, de acordo com diversos critérios, a saber:


1) Quanto a tensão nominal em alta tensão, e baixa tensão, sendo o limite
entre ambos o valor de 1.000V.
2) Quanto ao modo que envolve os contatos: secos e em meio líquido:
3) Quanto ao emprego; de rede, de indústria, residenciais.

ELEMENTOS DE DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO

Destinando-se o disjuntor ao desligamento da corrente de curto-circuito, sua


função, neste particular, é semelhante à do fusível, já analizado. Por isto mesmo,
ambos são caracterizados pela capacidade de ruptura que apresentam. Entretanto
o fusível queima, havendo necessidade de sua substituição, o disjuntor desliga o
circuito pela ação de um dos seus relés. Este relé, de signado como sendo de
curto-circuito, e normalmente do tipo ele tramagnético, atuando em função da
intensidade do campo magnético criado pela circulação de determinada corrente
de curto-circuito. O campo atuante atrai o imã móvel, que, no seu deslocamento,
aciona a trava da mola que mantém os contatos fechados.
Além deste relé, o disjuntor pode estar equipado com outros relés, tais como os
de sobrecarga e de subtensão.
O relé de sobrecarga baseia-se normalmente, na ação de uma deflexão de um
bimetal, em virtude dos efeitos oriundos da corrente que circula. Este bimetal,
como o próprio nome diz, é uma lâmina de dois metais sobrepostos, intimamente
ligados (normalmente por sinterização) com coeficientes de dilatação térmica pode
se dar individualmente, fazendo com que, a dada temperatura, o metal que se
dilata mais, se curve sobre o de menor coeficiente, deformando o conjunto. Esta
deformação atuará assim mecanicamente sobre uma lâmina, ligada ao sistema
mecânico de fechamento e mais particularmente sobre a trava da mola de
armação.
Desta atuação resulta a abertura dos contatos.
Temos ainda o relé de subtensão, cuja finalidade agir em caso de a tensão de
alimentação decair abaixo de um valor mínimo de serviço ou mesmo quando a
tensão é desligada.
Os perigos oferecidos em ambos os casos, porém, são diferentes. No caso de
uma queda de tensão nominal, por exemplo, 40 ou 50%, as máquinas girantes são
as mais prejudicadas. Um motor alimentado nestas condições, recebe uma
energia elétrica inferior a carga mecânica ligada, passando a absorver maior
corrente que a nominal. Este aumento de corrente, porém, traz consigo uma
elevação de temperatura, e com isto, tende a destruir a máquina.
Um desligamento total, por seu turno, pode não oferecer maior perigo, pois os
motores param completamente. Portem, se o elementos do circuito continuam
fechados e ligados a rede, a volta da tensão encontrará motores com toda sua
carga ligada, dificultando a partida dos mesmos, a menos que sejam motores para
a partida plena carga. Além disto, operários trabalhando nas máquinas não devem
correr o risco de acidentes, quando de repente, a tensão volta a circular. Vê-se
desta forma, a grande necessidade dos relés de subtensão.
Por último, o relé de desligamento a distância. Este relé, que também atua em
função da tensão, apenas influi quando o seu sistema eletromagnético é ativado.
Tal fato se dá, quando uma chave auxiliar, em série com a bobina do relé, é
fechada, num ponto qualquer, distante, transmitindo-se assim um comando ao
sistema de desligamento do disjuntor. Construtivamente, este relé é muito
semelhante ao relé de sub-tensão, com a diferença principal de atuar em
condições exatamente opostas.

DETALHES CONTRUTIVOS E DE APLICAÇÃO DOS DISJUNTORES

A classificação baseia-se sobretudo na capacidade de ruptura própria do


disjuntor, uma vez que a corrente de curto-circuito de uma rede de alimentação é
logicamente mais elevada que a de rede de distribuição que segue à mesma.
Como a capacidade de ruptura de um disjuntor depende de diversos detalhes
construtivos, tais como: câmaras de extinção, meio extintor, afastamento entre
contatos, etc., é claro que disjuntores para redes tenham um dimensionamento
mecânico e elétrico mais avantajado do que os destinados à distribuição.
Disto resultam os disjuntores residenciais, que substituem com vantagem
fusíveis e chaves-faca, de menores dimensões, mas também com menor
capacidade de ruptura. Na ordem crescente de capacidade de ruptura, seguem-se
os disjuntores industriais e os de redes.
O matéria condutor usado é tanto o cobre quanto o cobre prateado: a presença
de arcos muito intensos não recomenda o emprego de prata pura, devido ao seu
baixo ponto de fusão e de evaporação. Casos existem em que se usam ligas de
prata com outro material de estabilidade térmica mais elevada, tal como o níquel,
o cádmio e outros semelhantes. As câmaras de extinção dos disjuntores secos
baseiam a sua atuação sobretudo nos métodos de subdivisão, no alongamento e
no resfriamento do arco, quando se trata de alimentação por corrente alternada, e
no caso de corrente contínua, ao sopro magnético. O material isolante usado,
depende da sua posição e dos efeitos térmicos, mecânicos e outros que deve
suportar, é fabricado de porcelana, baquelite, fenolite, celeron, e outros
semelhantes. Disjuntores a óleo são cada vez menos freqüente, e mesmo assim
apenas como disjuntores de entrada de redes de consumo de alta tensão.
42- Disjuntor residencial com proteção de sobrecarga
E curto-circuito, para circuitos de baixa tensão.
43- Corte do disjuntor residencial, tipo seco.
44-Quadro geral de entrada, com circuito de distribuição. Comando e proteção por disjuntores
residenciais secos, de baixa tensão.
41- Disjuntor seco manual, extraível.

Os disjuntores na realidade, não protegem o sistema, pois são despositivos de


comando, destinados abrir o circulo, simplesmente. Sua atuação de proteção é
feita por intermédio de relés, montados em ligação direta com o mecanismo do
disjuntor, e assim sendo, formando um dispositivo de comando e proteção como
normalmente o encontramos. É importante lembrar que os disjuntores, ao serem
fechados, ou seja, ao efetuarem o contato das peças móveis de contato com as
faixas, mantêm armada um mola, cuja posição é travada. Esta trava é desfeita
pela ação dos relés, quando então a mola abre instantaneamente o sistema de
contatos.
Os relés acoplados aos disjuntores são de diversos tipos, reagindo em função
de diferentes condições. Quanto ao seu princípio de funcionamento, podemos
classifica-los em térmicos e eletromagnéticos. Os do tipo térmico, que empregam
bimetais, destinam-se sobretudo ao registro de sobre-correntes, enquanto os
eletromagnéticos são recomendados a proteção contra as correntes de curto-
circuito e as tensões anormais. Estes três fatores estão sempre presentes nos
sistemas elétricos, fazendo com que os disjuntores sejam normalmente equipados
com os respectivos relés.
Os relés de subtensão podem também ser usados para o comando a distância do
disjuntor, pela interrupção de alimentação do mesmo.
Os relés de sobrecarga, que utilizam o efeito térmico da corrente são os mais
encontrados. Este efeito se faz sentir sobre um conjunto de bimetais que,
possuindo dois metais de coeficiente de dilatação diferente entre si, porém,
intimamente ligados, deforma-se por curvatura, cuja ação se faz sentir
mecanicamente sobre o travamento dos contatos do disjuntor. Pelos mesmos
motivos expostos nos fusíveis, sendo, por isto, normalmente equipados com um
bimetal de compensação. Nos casos em que tal elemento de compensação não
existe, o relé térmico deve ser montado num ambiente cuja ventilação e
temperatura sejam normais (da ordem de 25ºC).
A seqüência de valores corrente-tempo, que ativam o relé, formam a curva
característica de desligamento, que é um dos dados mais importantes que o
devem acompanhar, pois, em função desta, poderá ser projetado o circuito com a
necessária seletividade.
Ao contrário dos fusíveis, onde uma vez presente as condições de desligamento,
este se realiza de imediato, os relés em geral possuem uma determinada in´cia
própria, dada pelo mecanismo a eles associado. Esta inércia se faz sentir por um
retardamento na ação final de proteção e de comando, que é a abertura do
circuito. As condições de desligamento podem ser influenciadas mais pelas
condições da carga ligada. Assim, por exemplo, em sistemas trifásicos, o
desequilíbrio de carga entre as fases irá alterar o tempo de desligamento do relé,
alteração esta normalmente limitada por norma ( de 20%, no máximo, pela VDE).
Este e o caso encontrado nos motores, onde havendo interrupção de uma fase do
conjunto trifásico, a corrente circulante pelas demais sobe praticamente ao dobro,
quando o motor está ligado em triângulo. Sob tais condições, e estando o motor
ligado numa carga praticamente igual a nominal (pelo menos superior a 80%), o
relé atuará.
A inércia supramencionada dos relés cria certa limitação nas condições de
serviço, pois estabelece um máximo de manobras horárias. Este máximo é
conseqüência do tempo que o relé precisa para voltar às suas condições normais
de temperatura após a passagem das correntes de partida, sempre superiores à
nominal.
Normalmente, o limite de manobras é da ordem de 60 por hora.
Esta inércia, por outro lado, apresenta também uma vantagem, que é a
impossibilidade de religar de imediato um motor que apresenta algum defeito.
Mencione-se ainda que o limite de manobras horárias é uma conseqüência do
grau de retardamento ou grau de inércia própria do relé em questão; normalmente,
também são fornecidos relés com diferentes graus de inércia, e de cujo
conhecimento depende a escolha adequada para dada carga. O grau de
retardamento na atuação do relé é, por assim dizer, um fator que influi mais ou
menos na velocidade dom que um relé atua. Se tivermos, por exemplo, cargas
cuja corrente de partida persiste por um tempo relativamente longo, a inércia do
relé ligado deve ser elevada. É o caso encontrado nas centrífugas, ventiladores, e
outras que partem sob carga.
Uma segunda solução para estes casos é o emprego de um transformador com
núcleo saturado.

RELÉS ELETROMAGNÉTICOS

64-Conbinação das características de desligamento de um relé bimetálico de sobrecarga de A até


B cerca de 16 vezes acorrente nominal) e atuação seguida do relé letromagnético para valores
mais elevados de corrente
Os relés eletromagnéticos possuem um grau de retardamento bem inferior ao dos
térmicos, e são utilizados nos casos onde um desligamento imediato se faz
necessário. São estes casos de curto-circuito e sub-tensão, ou mesmo de
desligamento proposital por parte do operador, que se vale normalmente dos relés
de tensão para um desligamento a distância, que sempre é recomendado no caso
dos disjuntores.
A característica de desligamento do relé de curto-circuito, dentro dos princípios
de proteção total e seletividade, e normalmente coordenada com a curva de
desligamento do relé de sobrecarga, lembrando mais que a corrente de curto-
circuito nada mais é do que um limite superior da corrente de sobre-carga,sob
condições de resistências praticamente nula. Tal fato está representado na figura
abaixo.

Os relés eletromagnéticos de curto-circuito são normalmente ajustáveis dentro


de determinada gama, para permitir melhor coordenação entre as curvas, e para
ajustar o valor real de curto-circuito encontrado no local da instalação. Segundo
normas existentes, estes relés atuam, ou devem atuar uma vez alcançadas as
seguintes condições:

- Nas redes de alimentação: 03 a 06 In


- Nos motores: 08 a 16 In.
Onde In é a corrente nominal.

A análise efetuada abordou os diferentes tipos de relés encontrados nos


disjuntores, sob aspectos de proteção, e a atuação dos fusíveis em conjunto com
os mesmos.
Enquanto diversos relés possuem funções que apenas eles executam, os relés
eletromagnéticos de curto-circuito têm, de certa forma, a mesma finalidade que os
fusíveis, pois ambos se destinam a desligar o sistema no instante em que um
curto-circuito se faz presente. Além disto, é prática corrente pretender-se substituir
um disjuntor com seus relés por um sistema de fusíveis, por serem estes de custo
bem mais reduzido. Neste particular, podemos observar que os fusíveis não
protegem adequadamente o sistema sob condições de sobrecarga, e de forma
nenhuma contra sub-tensão, que é particularmente importante quando a carga
ligada é máquina girante (motor ou gerador). E finalmente, quanto à corrente de
curto´circuito (que não é um valor fixo, e depende do local da instalação, das
condições de carga, da seção do condutor, etc.), o fusível apresenta normalmente
uma capacidade de ruptura superior a maioria dos disjuntores, e um sistema
construtivo bem mais simples e menos oneroso.
Destas condições conclusivas, pode-se estabelecer o setor de atuação de cada
um dos dispositivos analisados.
Os disjuntores com seus relés são recomendados em todos os casos de
proteção contra sobrecarga e sub-tenção, além de comando a distância,
permitindo rápida rer-ligação. A proteção contra o curto-circuito e a do fusível, de
sorte que valores relativamente baixos de curto-circuito sejam desligados pelo
relé, e os mais elevados pelo fusível.
Os fusíveis têm a função específica de desligar correntes de curto-circuito, e
são, por isto, dotados de elevada capacidade de ruptura.
Desta forma, nota-se que os disjuntores equipados com relés e fusíveis, tendo
suas características devidamente coordenadas, para garantir a necessária
seletividade, formam um sistema completo de proteção.
Tais conjuntos, devem por seu lado, estar ajustados seletivamente com os
demais, assim como, inversamente, fusíveis ou relés ligados em série também
devem ter o mesmo comportamento, isto porque é bem freqüente encontrarmos
instalações, onde, partindo da carga em direção à fonte, diversos fusíveis e relés
são encontrados.

A figura abaixo mostra-nos as características de dois disjuntores nestas


condições, devendo-se sempre ter em mente que a seletividade do sistema visa,
sobretudo, manter nos limites menores possíveis, um defeito que apareça na
instalação.

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