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Ácido abscísico

O ácido abscísico é um hormônio vegetal relacionado à inibição do crescimento, dormência


das sementes e gemas, além do fechamento estomático.
Sua síntese é alta em folhas maduras e sementes, sendo que seu transporte ocorre
normalmente via floema.
Esse fitormônio, diferentemente da auxina e citocinina, possui uma característica inibitória no que
diz respeito ao crescimento. Ele é responsável por cessar o crescimento de algumas plantas em
determinadas épocas do ano. Isso, sem dúvidas, é fundamental para que uma espécie consiga se
estabelecer em ambientes com climas extremos.
Podemos atribuir também ao ácido abscísico a função de retardar a germinação de
sementes. Normalmente o acúmulo desse hormônio acontece no início do desenvolvimento de
algumas sementes e está relacionado com o atraso da germinação. Além disso, ele atua
aumentando a produção de proteínas de reserva, que serão fundamentais para o desenvolvimento
do embrião. O ácido abscísico também confere uma tolerância à desidratação e ao frio, sendo este
um papel fundamental, pois evita a destruição de componentes das células, como as membranas.
Em algumas plantas, a quebra de dormência relaciona-se à queda dos níveis do hormônio
ácido abscísico. Isso significa que elas irão germinar somente quando ocorrer uma queda
acentuada nos níveis desse hormônio.
O controle da dormência é muito importante, pois evita que uma semente germine em
condições desfavoráveis, como um inverno extremamente rigoroso. Além da dormência em
sementes, o ABA também garante a dormência das gemas.
Além de controlar o crescimento, o ABA está relacionado ao mecanismo de abertura e
fechamento estomático. Os estômatos são estruturas responsáveis por controlar a entrada e saída
de gases da planta, sendo importantes, portanto, no processo de transpiração, fotossíntese e
respiração.

O etileno e seus efeitos

O etileno atua promovendo principalmente a maturação de frutos e abscisão. O etileno


(H2C=CH2) é um hidrocarboneto simples, muito conhecido e utilizado economicamente. É o único
hormônio vegetal que se apresenta na forma de um gás.
Nas plantas, ele é produzido a partir de um aminoácido denominado metionina. A produção
de etileno é estimulada por altas concentrações do hormônio vegetal chamado auxina, além de
calor e danos, como cortes.
O papel desse hormônio vegetal é amplo. Primeiramente podemos citar sua função inibitória
na expansão celular em diversas espécies. Porém, devemos destacar que, em algumas plantas
semiaquáticas, ele atua estimulando o crescimento do caule.
Um dos papeis mais conhecidos do etileno é, sem dúvida, sua atuação no amadurecimento
de frutos. Esse hormônio desencadeia uma série de reações que ocasionam mudança de cor do
fruto, bem como amolecimento da parte carnosa e aumento do metabolismo de açúcares. Percebe-
se, portanto, que o etileno atua deixando o fruto mais chamativo e saboroso.
Economicamente, o uso do etileno é extremamente importante. Você sabia, por exemplo,
que alguns produtores deixam seus frutos, após a coleta, distantes do etileno? Isso faz com que
seu amadurecimento seja retardado e só se inicie quando estiverem próximos à venda.
Algumas vezes não queremos retardar, e sim apressar o amadurecimento. Nós mesmos
fazemos isso sem notarmos o que realmente está ocorrendo. Quando compramos bananas, que
ainda estão verdes, muitas vezes, elas são guardadas dentro do forno. Isso faz com que o etileno
produzido fique estocado e atue sobre as bananas, acelerando seu amadurecimento. Isso também
acontece se as enrolarmos em papel de jornal.
Além de atuar amadurecendo os frutos, o etileno atua promovendo a abscisão de folhas e
frutos. Esse hormônio e a auxina possuem ações antagônicas. Enquanto o etileno estimula, a
auxina inibe. No processo de abscisão, o etileno faz com que enzimas sejam liberadas e estas irão
agir dissolvendo as paredes celulares no local de abscisão. Já a auxina atua reduzindo a
sensibilidade das células ao etileno.

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