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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SILVA, Waleska Freire. Antenas imersas em substratos dielétricos para aplicações
aeronáuticas: Blade e Yagi-Uda. 2016. 151f. Dissertação de (Mestrado em Engenharia
Eletrônica) – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos.
CESSÃO DE DIREITOS
NOME DO AUTOR: Waleska Freire da Silva
TÍTULO DO TRABALHO: Antenas imersas em substrato dielétrico para aplicações aeronáuticas:
Blade e Yagi-Uda.
TIPO DO TRABALHO/ANO: Dissertação de Mestrado / 2016
__________________________________
Waleska Freire da Silva
Rua Paraíbuna, 1714, Apto 04
CEP: 12.231-010, São José dos Campos - SP
3
ITA
4
Agradecimentos
Resumo
Abstract
In this work the design of two antennas embedded in dieletric substrates is presented.
The project is done aided by the HFSSTM software. The two antennas are developed for
aeronautical purposes: the Yagi-Uda array with cylindrical elements for aeronautical cabins and
a blade antenna embedded in a low-cost dielectric for application in the extern area of the
airframe. As the antennas are next to an electrically large platform, a hybrid technique based on
FEM-MoM methods is applied to the analysis of the airframe’s effects on the antennas. To
simplify the analyses the aircraft’s airframe is modelled as a metal cylinder, in which the electric
length is equivalent to part of a fuselage of an actual model, by applying a frequency staggering.
Antennas’ prototypes, besides the construction process are presented, and the experimental and
theoretical results compared, which shows good agreement.
8
Lista de Figuras
FIGURA 2.1 – Exemplo de configurações de antenas planares – circular (a), retangular (b) e
formas qualquer (c). Adaptada [32].......................................................................................... 24
FIGURA 2.2 – Vista isométrica (a) e lateral (b) da antena monopolo imersa no substrato
dielétrico. .................................................................................................................................. 25
FIGURA 2.3 – Módulo do coeficiente de reflexão (a) e impedância de entrada (b) para o modelo
1 inicial. .................................................................................................................................... 26
FIGURA 2.4 – Diagrama de irradiação tridimensional para o modelo 1, na frequência f = 4,1
GHz........................................................................................................................................... 27
FIGURA 2.5 – Função diretividade nos planos yz e xy para o modelo 1, na frequência f = 4,1
GHz........................................................................................................................................... 27
FIGURA 2.6 – Função diretividade com variação paramétrica da largura do plano de terra para
o modelo 1 com o HFSSTM no plano yz para a frequência f = 4,1 GHz. .................................. 28
FIGURA 2.7 – Função diretividade com variação paramétrica da largura do plano de terra para
o modelo 1 com o HFSSTM no plano xy na frequência f = 4,1 GHz. ........................................ 29
FIGURA 2.8 – Impedância de entrada com variação paramétrica da largura do plano de terra
utilizando o HFSSTM. ................................................................................................................ 29
FIGURA 2.9 – Módulo do coeficiente de reflexão com variação paramétrica do comprimento
do plano de terra utilizando o HFSSTM. .................................................................................... 30
FIGURA 2.10 – Módulo do coeficiente de reflexão com variação paramétrica do comprimento
do monopolo com a utilização do HFSSTM. .............................................................................. 31
FIGURA 2.11 – Impedância de entrada com variação paramétrica do comprimento do
monopolo com a utilização do HFSSTM. ................................................................................... 31
FIGURA 2.12 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação paramétrica da espessura
do substrato coma utilização do HFSSTM. ................................................................................ 32
FIGURA 2.13 – Módulo do coeficiente de reflexão em dB (a) e impedância de entrada (b) para
o monopolo otimizado dentro do substrato. ............................................................................. 33
FIGURA 2.14 – Função diretividade tridimensional para o modelo 1 otimizado na frequência f
= 4,1 GHz. ................................................................................................................................ 33
FIGURA 2.15 – Função diretividade nos planos yz e xy para o modelo 1 otimizado na frequência
f = 4,1 GHz. .............................................................................................................................. 34
9
FIGURA 2.16 – Vistas isométrica (a) e lateral (b) da antena monopolo na presença dos parasitas
com comprimento menor (diretor), denominado modelo 2. ..................................................... 35
FIGURA 2.17 – Modulo do coeficiente de reflexão (a) e impedância de entrada (b) para o caso
inicial do modelo 2. .................................................................................................................. 36
FIGURA 2.18 – Função diretividade para o caso inicial do modelo 2, para frequência f = 4,1
GHz........................................................................................................................................... 37
FIGURA 2.19 – Diagrama tridimensional para o caso inicial do modelo 2, para frequência f =
4,1 GHz..................................................................................................................................... 37
FIGURA 2.20 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação paramétrica de d1 para o
modelo 2 com a utilização do HFSSTM. .................................................................................... 38
FIGURA 2.21 – Impedância de entrada com a variação paramétrica de d1 para o modelo 2 com
a utilização do HFSSTM. ............................................................................................................ 39
FIGURA 2.22 – Função diretividade com a variação paramétrica de d1 para o modelo 2 com a
utilização do HFSSTM................................................................................................................ 39
FIGURA 2.23 – Módulo do coeficiente de reflexão (a) e impedância de entrada (b) com
variação paramétrica de hd para o modelo 2 utilizando o HFSSTM. .......................................... 40
FIGURA 2.24 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação paramétrica da largura (xs)
do plano de terra para o modelo 2 com a utilização do HFSSTM. ............................................. 41
FIGURA 2.25 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação paramétrica da assimetria
para o modelo 2 utilizando o HFSSTM. ..................................................................................... 42
FIGURA 2.26 – Impedância de entrada com a variação paramétrica da assimetria para o modelo
2 utilizando o HFSSTM. ............................................................................................................. 42
FIGURA 2.27 – Módulo do coeficiente de reflexão otimizado para o modelo 2. ................... 43
FIGURA 2.28 – Impedância de entrada otimizada para o modelo 2. ...................................... 43
FIGURA 2.29 – Vistas isométrica (a) e lateral (b) da antena monopolo na presença dos parasitas
com comprimento maior ou igual (refletor), denominado modelo 3. ...................................... 44
FIGURA 2.30 – Módulo do coeficiente de reflexão para o caso inicial do modelo 3. ............ 45
FIGURA 2.31 – Impedância de entrada para caso inicial do modelo 3. .................................. 45
FIGURA 2.32 – Módulo do coeficiente de reflexão com variação paramétrica d2 para o modelo
3 utilizando o HFSSTM. ............................................................................................................. 46
FIGURA 2.33 – Impedância de entrada com variação paramétrica de d2 para o modelo 3
utilizando o HFSSTM. ................................................................................................................ 46
FIGURA 2.34 – Módulo do coeficiente de reflexão com variação paramétrica de hr para o
modelo 3 utilizando o HFSSTM. ................................................................................................ 47
10
FIGURA 3.28 – Função diretividade nos planos xy e yz para o modelo 5 otimizado na frequência
f = 4,1 GHz. .............................................................................................................................. 75
FIGURA 3.29 – Função diretividade tridimensional (a) e módulo do coeficiente de reflexão (b)
para o modelo construído. ........................................................................................................ 76
FIGURA 3.30 – Processo de prototipagem. ............................................................................. 77
FIGURA 3.31 – Disposição dos elementos cilindricos. ........................................................... 78
FIGURA 3.32 – Grampos sargentos tipo c utilizado durante o processo de junção dos
laminados. ................................................................................................................................. 78
FIGURA 3.33 – Protótipo da rede Yagi-Uda nas vistas lateral (a), frontal (b) e traseira (c). .. 79
FIGURA 3.34 – Setup de medida de impedância de entrada. .................................................. 79
FIGURA 3.35 – Comparação do módulo do coeficiente de reflexão do protótipo da rede Yagi-
Uda teórico e experimental....................................................................................................... 80
FIGURA 3.36 – Comparação da impedância de entrada para o protótipo da rede Yagi-Uda
experimental e teorica. .............................................................................................................. 80
FIGURA 3.37 – Posição da rede Yagi-Uda para medição de campo distante irradiado na câmara
anecóica do IFI/DCTA. ............................................................................................................ 81
FIGURA 3.38 – Diagramas do plano yz medidos e simulados para as frequências de 3,76 GHz
(a) e 4,01 GHz (b). .................................................................................................................... 82
FIGURA 3.39 – Diagramas do plano yz para as frequências de 4,10 GHz (a) e 4,43 GHz (b).
.................................................................................................................................................. 82
FIGURA 3.40 – Diagramas do plano yz para as frequências de 4,86 GHz (a) e 5,06 GHz (b).
.................................................................................................................................................. 83
FIGURA 3.41 – Diagramas do plano xy para as frequências de 3,76 GHz (a) e 4,01 GHz (b).
.................................................................................................................................................. 83
FIGURA 3.42 – Diagramas do plano xy para as frequências de 4,10 GHz (a) e 4,43 GHz (b).
.................................................................................................................................................. 84
FIGURA 3.43 – Diagramas do plano xy para as frequências de 4,88 GHz (a) e 5,06 GHz (b).
.................................................................................................................................................. 84
FIGURA 3.44 – Comparação do módulo do coeficiente de reflexão medido e teoricos
considerando os limites superior e inferior de εr. ..................................................................... 85
FIGURA 4.1 – Antena blade de banda L série S65-5366 [40]. ............................................... 87
FIGURA 4.2 – Antena blade inicial. ........................................................................................ 89
FIGURA 4.3 – Influência do corte central no módulo do coeficiente de reflexão (a) e na
impedância de entrada (b) considerando o modelo inicial da antena blade. ............................ 90
13
FIGURA 4.4 – Influência do corte superior para o módulo do coeficiente de reflexão (a) e a
impedância de entrada (b) considerando o modelo inicial da antena blade. ............................ 91
FIGURA 4.5 – Influência do corte inferior para o módulo do coeficiente de reflexão (a) e a
impedância de entrada (b) considerando o modelo inicial da antena blade. ............................ 91
FIGURA 4.6 – Vistas frontal (a) superior (b) e lateral do substrato utilizado na antena blade.
.................................................................................................................................................. 92
FIGURA 4.7 – Vista isométrica da antena blade sobre um plano de terra quadrado sobre o
suporte dielétrico. ..................................................................................................................... 92
FIGURA 4.8 – Vista lateral da antena blade. ........................................................................... 93
FIGURA 4.9 – Variação do módulo do coeficiente de reflexão com relação aos comprimentos
xa (a) e xb (b) da antena blade. .................................................................................................. 93
FIGURA 4.10 – Variação da impedância de entrada com relação aos comprimentos x a (a) e xb
(b) da antena blade. .................................................................................................................. 94
FIGURA 4.11 – Variação do módulo do coeficiente de reflexão com a frequência para
diferentes valores de gap. ......................................................................................................... 94
FIGURA 4.12 – Variação da impedância de entrada a frequência para diferentes valores de gap.
.................................................................................................................................................. 95
FIGURA 4.13 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação da posição da ponta de
prova para a antena blade. ........................................................................................................ 96
FIGURA 4.14 – Impedância de entrada com a variação da posição da ponta de prova para antena
blade. ........................................................................................................................................ 96
FIGURA 4.15 – Módulo do coeficiente de reflexão para diferentes valores de largura das fendas
no elemento irradiador. ............................................................................................................. 97
FIGURA 4.16 – Impedância de entrada para diferentes valores de largura das fendas no
elemento irradiador. .................................................................................................................. 98
FIGURA 4.17 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação das dimensões do plano de
terra. .......................................................................................................................................... 99
FIGURA 4.18 – Diagrama de irradiação normalizado – plano yz – com a variação da área do
plano de terra, na frequência f = 4,97 GHz. ........................................................................... 100
FIGURA 4.19 – Diagrama de irradiação normalizado – plano xy – com a variação da área do
plano de terra, na frequência f = 4,97 GHz. ........................................................................... 100
FIGURA 4.20 – Variação do plano de terra caso de referência (a) e curvo (b). .................... 101
FIGURA 4.21 – Comparação do módulo do coeficiente de reflexão para o plano de terra de
referência e o curvo. ............................................................................................................... 101
14
FIGURA 4.22 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o plano
de terra de referência (a) e curvo (b) na frequência central 4,97 GHz. ................................. 102
FIGURA 4.23 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o plano
de terra de referência (a) e curvo (b) na frequência inferior (4,38 GHz). .............................. 103
FIGURA 4.24 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre um plano
de terra de referência (a) e o curvo (b) na frequência superior (5,56 GHz). .......................... 103
FIGURA 4.25 – Início da prototipação da antena blade. ....................................................... 104
FIGURA 4.26 – Antena blade impressa sobre o substrato de FR4 e o radome. .................... 104
FIGURA 4.27 – Elementos prototipados correspondente ao conjunto antena mais base de
sustentação. ............................................................................................................................. 105
FIGURA 4.28 – Destaque no elemento irradiador após a solda do condutor central do coaxial.
................................................................................................................................................ 105
FIGURA 4.29 – Vista lateral da antena soldada ao condutor central do coaxial. .................. 106
FIGURA 4.30 – Protótipo final da antena blade. ................................................................... 106
FIGURA 4.31 – Setup de medição do protótipo final da antena blade com plano de terra
reduzido. ................................................................................................................................. 107
FIGURA 4.32 – Módulo do coeficiente de reflexão em dB para o caso medido e simulado da
antena blade com radome com plano de terra reduzido. ........................................................ 108
FIGURA 4.33 – Impedância de entrada para o caso medido e simulado da antena blade com
radome. ................................................................................................................................... 108
FIGURA 4.34 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação da permissividade eletrica
relativa do FR4 para o protótipo. ............................................................................................ 110
FIGURA 4.35 – Módulo do coeficiente de reflexão para o caso medido e teórico do protótipo,
considerando εr = 4,0. ............................................................................................................. 110
FIGURA 4.36 – Módulo do coeficiente de reflexão com um espaçamento de ar entre as placas
de FR4. ................................................................................................................................... 111
FIGURA 4.37 – Módulo do coeficiente de reflexão da blade sobre o plano de terra com
espaçamento entre as placas de 0,35 mm. .............................................................................. 112
FIGURA 5.1 – Janela habilitar modo híbrido FE-BI. ............................................................ 117
FIGURA 5.2 – Exemplo para habilitar o método híbrido por região de IE. .......................... 117
FIGURA 5.3 – Modelo inicial da antena Yagi-Uda dentro do cilindro retirado do ambiente de
simulação do HFSSTM. ............................................................................................................ 118
FIGURA 5.4– Módulo do coeficiente de reflexão para a rede Yagi-Uda no interior do cilindro.
................................................................................................................................................ 119
15
FIGURA 5.5 – Impedância de entrada para a rede Yagi-Uda no interior do cilindro. ........... 120
FIGURA 5.6 – Diagramas de campo próximo no plano yz para a Yagi-Uda no interior do
cilindro para a frequência f = 4,1 GHz. .................................................................................. 120
FIGURA 5.7 – Diagramas de campo próximo no plano xy para a Yagi-Uda no interior do
cilindro para a frequência f = 4,1 GHz. .................................................................................. 121
FIGURA 5.8 – Posições da antena dentro do cilindro, na direção radial (a) e longitudinal (b).
................................................................................................................................................ 122
FIGURA 5.9 – Módulo do coeficiente de reflexão para variação da posição na direção radial
do cilindro. .............................................................................................................................. 122
FIGURA 5.10 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação da posição na direção radial
do cilindro. .............................................................................................................................. 123
FIGURA 5.11– Módulo do coeficiente de reflexão para a rede Yagi-Uda isolada e dentro do
cilindro. ................................................................................................................................... 123
FIGURA 5.12 – Diagrama de irradiação normalizado – plano yz – para a Yagi-Uda no interior
do cilindro, para a frequência f = 4,1 GHz. ............................................................................ 124
FIGURA 5.13 – Diagrama de irradiação normalizado – plano xy – para a rede Yagi-Uda isolada
e no interior da aeronave, para a frequência f = 4,1 GHz. ...................................................... 124
FIGURA 5.14 – Modelo de simulação da antena blade e o cilindro retirada do ambiente de
simulação do HFSSTM. ............................................................................................................ 125
FIGURA 5.15 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o cilindro
na frequência central 4,97 GHz. ............................................................................................. 126
FIGURA 5.16 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o cilindro
na frequência inferior (4,38 GHz). ......................................................................................... 126
FIGURA 5.17 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o cilindro
na frequência superior (5,56 GHz). ........................................................................................ 127
FIGURA 5.18 – Módulo do coeficiente de reflexão para os diferentes métodos numéricos da
antena blade sobre o cilindro. ................................................................................................. 127
FIGURA 5.19 – Impedância de entrada para os diferentes métodos numéricos da antena blade
sobre o cilindro. ...................................................................................................................... 128
FIGURA 5.20 – Diagrama de irradiação normalizado – plano yz – para os diferentes métodos
numéricos da antena blade sobre o cilindro, para a frequência f = 4,97 GHz........................ 128
FIGURA 5.21 – Diagrama de irradiação normalizado – plano xy – para os diferentes métodos
numéricos da antena blade sobre o cilindro, para a frequência f = 4,97 GHz........................ 129
16
FIGURA 5.22 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação da posição da blade sobre
o cilindro. ................................................................................................................................ 130
FIGURA 5.23 – Impedância de entrada com a variação da posição da blade sobre o cilindro.
................................................................................................................................................ 131
FIGURA 5.24 – Diagrama normalizado – plano yz – para a antena blade com a variação ao
longo da posição sobre o cilindro, para a frequência f = 4,97 GHz. ...................................... 131
FIGURA 5.25 – Diagrama normalizado – plano xy – para a antena blade com a variação ao
longo da posição sobre o cilindro, para a frequência f = 4,97 GHz. ...................................... 132
FIGURA 5.26 – Antena blade sobre o cilindro. ..................................................................... 133
FIGURA 5.27 – Antena blade em detalhe sobre o cilindro. .................................................. 134
FIGURA 5.28 – Módulo do coeficiente de reflexão teórico e experimental para a antena blade
sobre o cilindro. ...................................................................................................................... 134
FIGURA 5.29 – Impedância de entrada teórica e experimental para a antena blade sobre o
cilindro. ................................................................................................................................... 135
FIGURA A.1 – Módulo do coeficiente de reflexão variando a quantidade de pinos que
constituem o diedro refletor utilizando o HFSSTM..................................................................144
FIGURA A.2 – Função diretividade para os planos xy (a) e yz (b) para diferentes quantidades
de pinos no diedro utilizando o HFSSTM, na frequência f = 4,1 GHz...................................145
FIGURA A.3 – Módulo do coeficiente de reflexão da rede Yagi-Uda em 4,1 GHz utilizando
um substrato de εr = 2,2..........................................................................................................146
FIGURA A.4 – Impedância de entrada da rede Yagi-Uda em 4,1 GHz utilizando um substrato
de εr = 2,2................................................................................................................................146
FIGURA A.5 – Função diretividade nos planos xy e yz da rede.............................................147
FIGURA A.6 – Módulo do coeficiente de reflexão para rede Yagi-Uda em 2,5 GHz...........148
FIGURA A.7 – Impedância de entrada para rede Yagi-Uda em 2,5 GHz..............................149
FIGURA A.8 – Função diretividade nos planos xy e yz em 2,5 GHz.....................................149
FIGURA B.1 – Módulo do coeficiente de reflexão para a antena blade com e sem o
radome.................................................................................................................................... 150
FIGURA B.2 – Impedância de entrada para a antena blade com e sem radome....................151
17
Lista de Tabelas
TABELA 2.1 – Dimensões finais do monopolo otimizado. .................................................... 34
TABELA 2.2 – Comparação do monopolo inicial e o otimizado. ........................................... 34
TABELA 2.3 – Comparação entre os modelos analisados ...................................................... 52
TABELA 3.1 – Dimensões físicas da rede Yagi-Uda com refletor.......................................... 62
TABELA 3.2 –Relação frente-costa com a variação das dimensões do plano de terra. .......... 63
TABELA 3.3 – Principais figuras de mérito com variação de d para o modelo 5 em 4,1 GHz.
.................................................................................................................................................. 66
TABELA 3.4 – Largura de feixe de 3dB para o modelo 5 na frequência de operação. ........... 70
TABELA 3.5 – Ângulo de elevação máximo no plano yz para o modelo 5, na frequência de
operação. ................................................................................................................................... 70
TABELA 3.6 – Resumo dos principais resultados para o modelo 5 na frequência de operação.
.................................................................................................................................................. 73
TABELA 3.7 – Dimensões físicas finais da rede Yagi-Uda como diedro para o modelo 5. ... 73
TABELA 3.8 – Resumo dos principais resultados para o modelo 5 na frequência de operação.
.................................................................................................................................................. 74
TABELA 3.9 – Dimensões para construção da rede Yagi-Uda. .............................................. 76
TABELA 4.1 – Características elétricas da antena da antena para DME/TCAS [40]. ............ 88
TABELA 4.2 – Dimensões físicas da antena blade otimizadas. .............................................. 98
TABELA 4.3 – Incertezas associada ao dielétrico FR4. ........................................................ 109
TABELA 5.1 – Comparação entre o MoM e FEM. ............................................................... 116
TABELA 5.2 – Comparação das simulações da Yagi-Uda + fuselagem. .............................. 119
TABELA 5.3 – Resultados da antena Yagi-Uda no interior do cilindro. ............................... 125
TABELA 5.4 – Comparação dos métodos de análise da antena blade sobre a fuselagem. ... 129
18
Sumário
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 20
6 CONCLUSÃO............................................................................................................... 137
1 Introdução
medida da distancia da aeronave à estação terrena mais próxima, enquanto que, o TCAS é um
sistema de verificação de aeronaves “intrusas” dentro de uma determinada rota. A frequência
de operação desse serviço é 1,09 GHz, com uma faixa compreendida entre 960 MHz e 1,22
GHz.
Duas situações foram consideradas para análise das antenas: o caso da antena na
ausência e na presença da fuselagem. Em virtude da complexidade associada ao
desenvolvimento de métodos analíticos, ambas as análises foram realizadas por meio de
técnicas numéricas, no software de simulação eletromagnética HFSSTM (High Frequency
Structural Simulator) [21], que utiliza métodos de onda completa como o método dos
momentos (MoM), o método dos elementos finitos (FEM) ou a hibridização de ambos (FEM-
MoM).
Este trabalho apresenta dois projetos de antenas para aeronaves, ambas utilizando
monopolos. No primeiro caso, estuda-se um monopolo cilíndrico imerso em substrato dielétrico
como opção para aumento da largura de banda e miniaturização [22], disposto em rede para
obtenção de um diagrama conformado. No segundo, investiga-se um monopolo planar imerso
em um substrato dielétrico de baixo custo (FR4). As duas antenas serão ainda analisadas na
presença de um cilindro metálico que representa parte de uma aeronave.
No Capítulo 2 são apresentados os tipos e as principais características dos monopolos
de faixa estreita e técnicas para o aumento da largura de faixa de impedância [23]. A proposta
de um monopolo imerso em um substrato dielétrico [22] é introduzida e, por meio de estudos
paramétricos, as principais figuras de mérito, como impedância de entrada, diagrama de
irradiação e módulo do coeficiente de reflexão, são analisadas com a variação das dimensões
do plano de terra e comprimento do monopolo. Também são estudados os efeitos da inserção
de um elemento parasita e a variação da distância entre os elementos.
Conhecido o comportamento de um monopolo imerso em um substrato dielétrico,
conduz-se o trabalho para o projeto da rede Yagi-Uda apresentada no Capítulo 3, inicialmente
com um elemento refletor. Com a finalidade de diminuir a radiação traseira [23] um diedro
refletor foi utilizado. Essa antena foi proposta para Wi-Fi na cabine das aeronaves e por se tratar
de uma aplicação interna torna-se um fator importante para evitar a irradiação em direções
indesejadas o ângulo de elevação do diagrama de irradiação. Para possibilitar a realização das
medidas, aplicou-se ao modelo o processo de escalonamento [24], em que a frequência central
é 4,10 GHz. Por fim, é apresentado o processo de construção da antena, bem como os setups de
medidas de impedância de entrada, realizado no LAP/ITA, e de diagrama de irradiação dos
22
protótipos, realizada na câmara anecóica IFI/DCTA. Os resultados das medições são então
comparados aos teóricos.
Com o escalonamento em frequência é possível medir as antenas na presença da
fuselagem por meio de recursos disponíveis no LAP. Para isso, o comprimento elétrico do raio
da fuselagem real é igualado ao raio de um cilindro metálico, R = 250 mm, determina-se, então,
uma frequência em que ocorra essa equivalência. Esse procedimento foi adotado para ambas as
antenas projetadas.
Considerando aplicações em serviços de segurança de voo, a antena projetada no
Capítulo 4 opera em uma frequência escalonada de 4,97 GHz e trata-se de um monopolo planar
faixa larga, denominada antena blade, com a utilização de um dielétrico de baixo custo (FR4).
Estudos paramétricos foram realizados para aferir a influência dos parâmetros de projeto, como
dimensões do elemento irradiador e posição da ponta de prova sobre as características elétricas
da antena, sobretudo, por se tratar de uma geometria pouco explorada. Com base no projeto
teórico, o processo de construção do protótipo é apresentado, assim como os setups de medida
de impedância de entrada. Por fim, realiza-se uma comparação das principais figuras de mérito
com os resultados anteriormente simulados.
No Capítulo 5, realiza-se uma apresentação sucinta dos principais métodos numéricos
utilizados para análise de antenas no software HFSSTM. Além disso, as vantagens inerentes à
utilização de cada método disponível no software são destacadas, com base na experiência
obtida nos projetos realizados neste trabalho. Por fim, a rede Yagi-Uda, proposta para o interior
da cabine, é simulada em diversas posições na direção longitudinal e radial do cilindro uma vez
que a escolha da posição da instalação da antena é fator importante [1]. A antena blade também
é simulada considerando a variação na direção longitudinal do cilindro. Para ambas as antenas,
avalia-se a influência do cilindro e compara-se o tempo de simulação e memória RAM
consumida, utilizando dois tipos de métodos numéricos.
Por fim, no Capítulo 6, são discutidas as contribuições geradas, os trabalhos futuros e
as dificuldades associadas ao desenvolvimento deste trabalho.
23
2.1 Introdução
Os monopolos, como o próprio nome sugere, trata-se de apenas uma (mono) haste que
está posicionada sobre um plano de terra condutor, podendo ainda ser definido como metade
de um dipolo. A primeira vez que monopolos foram utilizados como transdutores de ondas
eletromagnéticas no espaço livre, em ondas guiadas é referenciada no experimento de Marconi
[25], o qual provou a possibilidade de transmissão de dados em largas distâncias por meio do
ar com a utilização de 50 fios verticais sobre um plano de terra.
Por ser considerada uma topologia de fácil construção e simples análise [23], a antena
monopolo é muito utilizada em serviços aeronáuticos, seja de forma isolada [26] ou em rede
[27]. Para o plano de terra infinito as características de irradiação são semelhantes a um dipolo,
com o dobro da diretividade e metade da impedância de entrada [23].
As antenas monopolos podem ser categorizadas como: cilíndricas ou planares. As
cilíndricas, representadas por um fio, geralmente possuem um raio r muito menor que o
comprimento de onda (λ) e um comprimento l igual a λ/4. Com base na relação l/r é possível
classificar o monopolo como: filamentar, se l/r é maior ou igual a 104, relativamente espesso,
se a relação está compreendida entre 101 e 104 e espesso se a relação é menor que 101 [28].
As variações das figuras de mérito dos monopolos cilíndricos estão, sobretudo,
relacionadas com a variação do comprimento, que é definido com base na frequência de
operação. Para a condição em que o plano de terra é truncado suas dimensões influenciam nas
figuras de mérito do monopolo, como reportado em [29, 30].
As antenas monopolos cilíndricas por apresentar um comprimento de λ/4, para
frequências muito baixas, o tamanho físico das antenas pode ser impraticável, devido a fatores
estruturais, como tamanho e aerodinâmica. Além disso, esse tipo de antena apresenta estreita
largura de banda e por isso em aplicações em que se exige maior largura de banda outras
topologias são empregadas.
Como opção para aumentar a largura de banda de impedância tem-se o monopolo planar,
dentre estes, tem-se o monopolo impresso ou em tecnologia de microfita, onde o elemento
irradiador é depositado sob um substrato de espessura h com permissividade elétrica relativa εr.
24
Esta tecnologia pode apresentar algumas vantagens, tais como baixo custo e peso, fácil
construção e instalação sob superfícies complexas [31].
A implementação em formato planar possibilitou o desenvolvimento de novas
configurações como circulares, retangulares e triangulares, conforme ilustra a Figura 2.1.
(a)
(b)
(c)
FIGURA 2.1 – Exemplo de configurações de antenas planares – circular (a), retangular (b) e
formas qualquer (c). Adaptada [32].
(a)
Grandezas Valor
xs λ0
ys λ0
ha 0,25λg
(b)
FIGURA 2.2 – Vista isométrica (a) e lateral (b) da antena monopolo imersa no substrato
dielétrico.
26
As variáveis associadas ao modelo que será analisada são: largura do plano de terra (xs),
comprimento do plano de terra (ys), espessura do substrato (hs) e comprimento do elemento
ativo (ha).
Considerando λ0 o comprimento de onda no espaço livre na frequência central de projeto
e λg o comprimento de onda guiado no substrato com permissividade elétrica εr = 2,55, obtém-
se resultados das figuras de mérito da antena.
O comportamento com a frequência da perda de retorno em dB, e da impedância de
entrada é apresentada na Figura 2.3.
50j
0,0
25j 100j
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0 10j
5,1 GHz
250j
-7,5
10 25 50 100 250
-10j -250j
-12,5
4,35 GHz
(a) (b)
FIGURA 2.3 – Módulo do coeficiente de reflexão (a) e impedância de entrada (b) para o
modelo 1 inicial.
Pela Figura 2.3(b) a impedância de entrada apresenta uma reatância alta em torno de 30
Ω, quando comparada o caso ideal como sendo próxima de zero. O melhor ponto para o módulo
do coeficiente de reflexão pela Figura 2.3(a) encontra-se em uma frequência f = 4,35 GHz, que
está acima da frequência de central. Nas Figuras 2.4 e 2.5 tem-se a função diretividade
tridimensional e nos planos yz e xy, nesta ordem.
27
0
10
330 30
5
0
300 60
-5
-10
-15
-20 270 90
-15
-10
-5
240 120
0
5 D() - Plano yz
210 150 D() - Plano xy
10
180
FIGURA 2.5 – Função diretividade nos planos yz e xy para o modelo 1, na frequência f = 4,1
GHz.
A Figura 2.4 indica que a função diretividade apresenta valor máximo de 2,86 dB, no
entanto, pela Figura 2.5 a função diretividade no plano xy o valor máximo é 2,53 dB, com
ripples de até 4 dB, e 0,787 dB no plano yz quando θ = 316°. Portanto, o ângulo de máxima
irradiação não se encontra nos planos principais (xy ou yz). O valor máximo da função
diretividade ocorre quando θ = 74º e ϕ = 296º.
28
-5
300 60
-10
-15
-20 270 90
-15
xs = 0,80
-10
xs = 0,90
240 120
-5 xs = 1,00
0 xs = 1,10
5
210 150 xs = 1,20
180
FIGURA 2.6 – Função diretividade com variação paramétrica da largura do plano de terra
para o modelo 1 com o HFSSTM no plano yz para a frequência f = 4,1 GHz.
29
0
5
330 30
0
-5
300 60
-10
-15
-20 270 90
-15 xs = 0,80
-10 xs = 0,90
-5
240 120 xs = 1,00
xs = 1,10
0
210 150
xs = 1,20
5
180
FIGURA 2.7 – Função diretividade com variação paramétrica da largura do plano de terra
para o modelo 1 com o HFSSTM no plano xy na frequência f = 4,1 GHz.
A Figura 2.8 ilustra a impedância de entrada e as setas para cada curva indicam a
frequência central. Observa-se que a curva que apresenta o melhor casamento na frequência
central, ou seja, está mais próximo ao centro da carta de Smith, é quando xs = λ0 (curva azul). É
possível, na Figura 2.8, observar o deslocamento do ponto da frequência de operação indicada
pelas setas.
50j
25j 100j
5,1 GHz
10j 250j
xs = 0,80
10 25 50 100 0,90
xs =250
xs = 1,00
xs = 1,10
-10j -250j
xs = 1,20
-25j
3,1 GHz -100j
-50j
FIGURA 2.8 – Impedância de entrada com variação paramétrica da largura do plano de terra
utilizando o HFSSTM.
30
0,0
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0
-7,5
xs = 0,80
xs = 0,90
-10,0
xs = 1,00
xs = 1,10
-12,5
xs = 1,20
-15,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
-5
-10
ha = 0,218g
-15 ha = 0,240g
ha = 0,261g
ha = 0,283g
-20
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
Pela Figura 2.10, nota-se que a diminuição do comprimento do monopolo gera uma
degradação do nível de casamento da estrutura, bem como um deslocamento em frequência do
melhor ponto para f > f0, e com o aumento ocorre um deslocamento para uma frequência menor,
f < f0. Considera-se as dimensões do plano de terra otimizadas xs = ys = 1,06λ0.
50j
25j 100j
10j 250j
5,1 GHz
10 25 50 100 250
ha = 0,218g
-10j ha = 0,240g -250j
ha = 0,261g
3,1 GHz
ha = 0,283g
-25j -100j
-50j
-5,0 hs = 0,294g
-7,5
-10,0
-12,5
-15,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
50j
0,0
25j 100j
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0
10j 250j
-7,5
(a) (b)
FIGURA 2.13 – Módulo do coeficiente de reflexão em dB (a) e impedância de entrada (b)
para o monopolo otimizado dentro do substrato.
0
5
330 30
0
-5
300 60
-10
-15
-20 270 90
-15
-10
240 120
-5
0 D() - plano yz
210 150 D() - plano xy
5
180
A seguir a Tabela 2.2 resume as figuras de mérito da antena analisada do modelo inicial
até o otimizado, nota-se um aumento da parte real da impedância e consequentemente a melhora
no casamento de impedância em 5,46 dB. Esse aumento decorreu da modificação do plano de
terra de aproximadamente 0,036λ0 da condição inicial e o do ajuste do comprimento do
monopolo. Esses dados são referentes a frequência de 4,1 GHz.
(a)
Grandezas Valor
xs = ys 1,06λ0
ha 0,284λg
hd λg/6
d1 0,05λg
(b)
FIGURA 2.16 – Vistas isométrica (a) e lateral (b) da antena monopolo na presença dos
parasitas com comprimento menor (diretor), denominado modelo 2.
50j
0,0
25j 100j
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-7,5
10 25 50 100 250
-10,0
4,1 GHz
-10j -250j
-12,5 3,1 GHz
3,97 GHz
-15,0
-25j -100j
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz) -50j
(a) (b)
FIGURA 2.17 – Modulo do coeficiente de reflexão (a) e impedância de entrada (b) para o
caso inicial do modelo 2.
0
5
330 30
0
-5
300 60
-10
-15
-20 270 90
-15
-10
240 120
-5
0
D() - Plano yz
210 150
5 D() - Plano xy
180
FIGURA 2.18 – Função diretividade para o caso inicial do modelo 2, para frequência f = 4,1
GHz.
FIGURA 2.19 – Diagrama tridimensional para o caso inicial do modelo 2, para frequência f =
4,1 GHz.
38
0,0
hd = 0,16650
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0
-7,5
-10,0
-12,5
d1 = 0,050
-15,0 d1 = 0,070
d1 = 0,090
-17,5
d1 = 0,110
-20,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
10j 250j
5,1 GHz
10 25 50 100 250
d1 = 0,050
-10j d1 = 0,070 -250j
-50j
0 0
5 5
330 30 330 30
0 0
-5 -5
300 60 300 60
-10 -10
-15 -15
-15 -15
-10 -10
240 120 240 d1 = 0,050 120
-5 -5
d1 = 0,070
0 0 d1 = 0,090
210 150 210 150
5 5 d1 = 0,110
180 180
(a) (b)
FIGURA 2.22 – Função diretividade com a variação paramétrica de d1 para o modelo 2
com a utilização do HFSSTM.
40
Como a função diretividade não foi alterada de forma significativa com a variação da
distância entre os elementos, então, a decisão da distância ideal será com base nas respostas de
perda de retorno e impedância de entrada, mostradas nas Figuras 2.20 e 2.21.
Portanto, a distância d1 = 0,05λg é utilizado nas próximas análises.
b) Comprimento do diretor
0 50j
25j 100j
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-15
hd = 0,1465 g 10 25 50 100 250
(a) (b)
FIGURA 2.23 – Módulo do coeficiente de reflexão (a) e impedância de entrada (b) com
variação paramétrica de hd para o modelo 2 utilizando o HFSSTM.
A influência do plano de terra será levada em consideração por meio da variação das
suas dimensões, a Figura 2.24 mostra o comportamento do módulo do coeficiente de reflexão
com a variação paramétrica da largura, para o modelo 2. O comportamento com a variação do
comprimento é semelhante ao comportamento com a variação da largura do plano de terra,
então a curva foi omitida.
0,0
xs = 1,040
-2,5
xs = 1,050
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0 xs = 1,060
xs = 1,070
-7,5
xs = 1,080
-10,0
-12,5
-15,0
-17,5
-20,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
FIGURA 2.24 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação paramétrica da largura (xs)
do plano de terra para o modelo 2 com a utilização do HFSSTM.
d) Variável de assimetria a
-5 a = 0,4100
-10
-15
-20
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
25j 100j
ys/2 = 0,5170
10j 250j
10 25 50 100 250
-10j
a = 0,1360 -250j
a = 0,2730
a = 0,4100
-25j -100j
-50j
0,0
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0
-7,5
-10,0
-12,5
-17,5
4,0 GHz
-20,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
5,1 GHz
10j 250j
10 25 50 100 250
4,1 GHz
-10j -250j
3,1 GHz
-25j -100j
-50j
Nesta seção, é adicionado ao modelo 1 um elemento parasita que pode ter comprimento
igual ou maior ao do monopolo projetado, onde esse elemento parasita igual ou maior será
denominado refletor. Essa configuração monopolo mais refletor é denominado modelo 3,
conforme Figura 2.29.
(a)
Grandezas Valor
xs = ys 1,06λ0
ha 0,284λg
hr 0,284λg
d2 0,25λg
(b)
FIGURA 2.29 – Vistas isométrica (a) e lateral (b) da antena monopolo na presença dos
parasitas com comprimento maior ou igual (refletor), denominado modelo 3.
O novo parasita pode apresentar um comprimento igual ou maior que o elemento ativo
e sua função é evitar a irradiação para trás, por isso é denominado como refletor. Supondo
dimensões iniciais: comprimento igual ao monopolo ativo (ha) e uma distância entre os
elementos d2 = 0,25λg, valor igual ao utilizado para Yagi-Uda convencional [23] e dimensões
do plano de terra de xs = ys = 1,06λ0, o módulo do coeficiente de reflexão e a impedância de
entrada são mostrados nas respectivas Figuras 2.30, 2.31.
45
0,0
-2,5
-7,5
-10,0
-12,5
4,35 GHz
-15,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
25j 100j
10j 250j
5,1 GHz
10 25 50 100 250
4,1 GHz
-10j -250j
-25j
3,1 GHz -100j
-50j
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0
-7,5
-10,0
d2 = 0,1g
-12,5 d2 = 0,2g
d2 = 0,3g
-15,0 d2 = 0,4g
d2 = 0,5g
-17,5
d2 = 0,6g
-20,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
10j 250j
5,1 GHz
10 25 50 100 250
d2 = 0,1g
d2 = 0,2g
-10j
d2 = 0,3g -250j
-50j
Com base nas Figuras 2.32 e 2.33 a distância entre os elementos que ´utilizada nas
próximas analises é d2 = 0,40λg.
47
b) Comprimento do refletor
-2,5 hr = 0,284g
hr = 0,305g
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0
hr = 0,327g
-7,5
-10,0
-12,5
-15,0
-17,5
-20,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
25j 100j
10j 250j
5,1 GHz
10 25 50 100 250
3,1 GHz
-10j
hr = 0,284g -250j
hr = 0,305g
hr = 0,327g
-25j -100j
-50j
0,0 0,0
-2,5 -2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-7,5 -7,5
-10,0 -10,0
xs = 1,040 ys = 1,040
-12,5 -12,5
xs = 1,050 ys = 1,050
-15,0 xs = 1,060 -15,0 ys = 1,060
xs = 1,070 ys = 1,070
-17,5 xs = 1,080 -17,5 ys = 1,080
-20,0 -20,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00 3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz) Frequência (GHz)
(a) (b)
FIGURA 2.36 – Módulo do coeficiente de reflexão com variação paramétrica da largura (a)
e do comprimento (b) do plano de terra para o modelo 3 utilizando o HFSSTM.
50j 50j
xs = 1,040 ys = 1,040
-50j -50j
(a) (b)
FIGURA 2.37 – Impedância de entrada com variação paramétrica da largura (a) e do
comprimento (b) do plano de terra para o modelo 3 utilizando o HFSSTM.
49
d) Variável de assimetria a
0,0
-2,5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-5,0
a = 0,4100
-7,5
a = 0,4780
a = 0,5460
-10,0
a = 0,6150
-12,5 a = 0,6830
a = 0,7520
-15,0
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
10j 250j
a = 0,4100
10 25 50 100 250
a = 0,4780
a = 0,5460
-10j a = 0,6150
-250j
a = 0,6830
a = 0,7520
-25j -100j
-50j
50j
0
25j 100j
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
10j 250j
-10
5,1 GHz
10 25 50 100 250
-15
4,1 GHz
-25
-25j -100j
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz) -50j
(a) (b)
FIGURA 2.40 – Módulo do coeficiente de reflexão (a) e impedância de entrada para o
modelo 3 otimizado
51
0 0
5 5
330 30 330 30
0 0
-5 -5
300 60 300 60
-10 -10
-15 -15
-15 -15
D() - modelo 1
-10 D() - modelo 3 -10
0 0
210 150 210 D() - modelo 1150
5 5
180 ) - modelo 3
D(180
(a) (b)
FIGURA 2.42 – Diagramas de irradiação nos planos xy (a) e yz (b) para o modelo 1 e
modelo 3 otimizado.
3.1 Introdução
Uma antena que opera em 900 MHz será proposta para uma aplicação na cabine da
aeronave, de forma que o diagrama de irradiação apresente seus lóbulos direcionados para os
passageiros, semelhante ao mostrado na Figura 3.1.
(a)
(b)
FIGURA 3.2– Vistas (a) isométrica e (b) lateral para a rede Yagi-Uda inicial, denominada o
modelo 4.
56
Destaca-se que os elementos cilíndricos que compõem a rede são constituídos de cobre
e possuem raio r = 0,014λg (0,65 mm) e, são classificados como relativamente espessos [28].
Pelas variações paramétricas realizadas no Capítulo 2, os valores ótimos para o
comprimento dos elementos e a distância entre eles, determinados pelos estudos paramétricos,
são: hr = ha = 0,284λg; hd = 0,135λg; d1 = 0,05λg e d2 = 0,4λg, que são utilizadas como dimensões
iniciais. Os resultados para o módulo do coeficiente de reflexão, impedância de entrada e a
função diretividade tridimensional e nos planos yz e xy podem ser vistos nas Figuras 3.3, 3.4,
3.5 e 3.6, respectivamente.
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
-35
3,94 GHz
-40
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
Pela Figura 3.3, essa configuração inicial apresentou uma largura de banda de
impedância maior que 1,5 GHz, com melhor ponto de casamento em aproximadamente 3,98
GHz. Além disso, o módulo do coeficiente de reflexão na frequência de operação foi de -18,9
dB, valor que é satisfatório, mas que é passível de aprimoramento.
57
50j
25j 100j
10j 250j
5,1 GHz
10 25 50 100 250
-25j -100j
-50j
0
10
330 30
5
300 60
-5
-10
-15
-20 270 90
-15
-10
-5
240 120
5 D() - Plano yz
210 150 D() - Plano xy
10
180
FIGURA 3.6 – Diagramas de irradiação da função diretividade inicial nos planos yz e xy para
o modelo 4, na frequência f = 4,1 GHz.
-5
-15
-20
ys = 1,390
-25
ys = 1,490
-30 ys = 1,590
ys = 1,690
-35 ys = 1,790
-40
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
xs = 0,660
-25
xs = 0,760
-30 xs = 0,860
xs = 0,960
-35 xs = 1,060
-40
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
0 0
5 5
330 30 330 30
0 0
-5 -5
300 60 300 60
-10 -10
xs = 0,660 ys = 1,390
-15 -15
xs = 0,760 ys = 1,490
-20 270 90 -20 270 90
xs = 0,860 ys = 1,590
-15 xs = 0,960 -15 ys = 1,690
xs = 1,060 -10
ys = 1,790
-10
0 0
(a) (b)
FIGURA 3.9 – Função diretividade no plano xy com variação paramétrica da largura (a) e
do comprimento (b) do plano de terra para o modelo 4 utilizando o HFSSTM.
(a) (b)
FIGURA 3.10 – Função diretividade no plano yz com variação paramétrica da largura (a) e
comprimento (b) do plano de terra para o modelo 4 utilizando o HFSSTM.
61
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
a = 0,4100
-20 a = 0,5450
a = 0,6830
-25
a = 0,7600
-30
-35
-40
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
0 0
10 10
330 30 330 30
5 5
0 0
300 60 300 60
-5 -5
-10 -10
a = 0,4100
-15 -15
a = 0,5450
-20 270 90 -20 270 90
a = 0,6830
-15 a = 0,7600 -15
-10 -10
-5 -5
240 120 240 120
0 0
5 5
210 150 210 150
10 10
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.12 – Função diretividade com variação paramétrica da assimetria do plano de
terra para o modelo 4 utilizando o HFSSTM.
Grandeza Valor
Comprimento do ativo 13,0 mm
Comprimento do diretor 6,2 mm
Comprimento do refletor 13,0 mm
Distância ativo-diretor 2,291 mm
Distância ativo-refletor 18,328 mm
Plano de terra 60 x 111 mm2
63
Nesta primeira seção, foi realizado o estudo paramétrico das dimensões do plano de
terra e da assimetria, que são variáveis que estão relacionadas, sobretudo, com a diretividade e
o formato do diagrama de irradiação. Já as distâncias entre elementos estão relacionadas com o
casamento, por isso as variações paramétricas das distâncias foram omitidas, uma vez que o
módulo do coeficiente de reflexão (Figuras 3.3, 3.7, 3.8 e 3.11) apresenta níveis abaixo de -30
dB, na frequência central (4,1GHz), após a variação das dimensões do plano de terra.
Com relação ao ângulo de elevação, a variação da assimetria do substrato gerou uma
variação de 2º, para uma variação de 0,134λ0. A partir da função diretividade, no plano xy, tem-
se a relação frente-costa, que para as variações das dimensões do plano de terra pode ser
resumida na Tabela 3.2.
TABELA 3.2 –Relação frente-costa com a variação das dimensões do plano de terra.
Com o objetivo de diminuir a irradiação traseira da antena, mostrada por meio da RFC
na Tabela 3.2, no lugar do elemento refletor foi inserido um diedro de 90º. O diedro refletor
tem como função concentrar a energia para frente e evitar que ocorram irradiações para os lados
ou para trás. Esta estrutura pode ser representada por placas ou por meio de elementos tubulares
(grid), conforme a Figura 3.13.
Vale ressaltar que o raio dos elementos cilíndricos utilizados para compor o diedro
refletor na forma de grid deve ser muito menor que o comprimento de onda, para que seja
possível a consideração do elemento como filamentar, ou h/r, em que h é o comprimento do
elemento e r é o raio, deve ser maior que 104 [28].
64
(a) (b)
FIGURA 3.13 – Tipos de diedros: (a) placas e (b) grid.
Considerando cada braço do diedro com quatro elementos cilíndricos, como mostrado
na Figura 3.14, é possível verificar a sensibilidade do módulo do coeficiente de reflexão e da
função diretividade com a distância entre os elementos (d), através das Figuras 3.15 e 3.16,
respectivamente. Com a inclusão do diedro, a estrutura está sendo considerada inicialmente
como simétrica. A influência da assimetria será posteriormente contabilizada.
Os efeitos da variação do número de elementos cilíndricos que compõem o diedro
refletor sobre o módulo do coeficiente de reflexão, impedância de entrada e diagramas de
irradiação nos planos yz e xx podem ser verificados no Apêndice A.
-5
-10
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-15
-20
-25
-30
d = 0,10g
-35
d = 0,15g
-40 d = 0,20g
-45
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
0 0
10 10
330 30 330 30
5 5
0 0
300 60 300 60
-5 -5
-10 -10
-5 -5
240 120 240 120
0 0
5 5
210 150 210 150
10 10
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.16 – Função diretividade nos planos xy (a) e yz (b) com variação paramétrica de
d para o modelo 5 utilizando o HFSSTM.
Na Tabela 3.3, informações pertinentes aos gráficos da Figura 3.16 e Figura 3.15 são
resumidos, como diretividade, relação frente-costa e módulo do coeficiente de reflexão na
frequência de operação.
TABELA 3.3 – Principais figuras de mérito com variação de d para o modelo 5 em 4,1 GHz.
Verifica-se pela Figura 3.14 que a largura do plano de terra limita a distância entre os
elementos do diedro, ou seja, a distância deve ser tal que o último elemento deve estar próximo
a borda, proporcionando assim, maior diretividade e a melhora no casamento, como visto nas
Figuras 3.15 e 3.16. Então, com a variação da largura do plano de terra a distância d também
será alterada para que esse requisito seja satisfeito.
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
ys = 1,2400
ys = 1,3800
-20
ys = 1,5170
ys = 1,6530
-25
ys = 1,7900
xs = 0,6830 e d = 0,17g
-30
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
0
-5
-10
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-15
-20
-25
ys = 1,2400
-30 ys = 1,3800
-35 ys = 1,5170
-40 ys = 1,6530
ys = 1,7900
-45 xs = 0,820 e d = 0,20g
-50
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
-5
-15
-20 ys = 1,2400
ys = 1,3800
-25
ys = 1,5170
-30 ys = 1,6530
ys = 1,7900
-35
xs = 0,9560 e d = 0,25g
-40
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
Nas Figuras 3.17, 3.18 e 3.19 observa-se que o melhor casamento ocorre quando o
comprimento do plano de terra é 1,653λ0 de acordo com as variações paramétricas. É importante
ressaltar que as variações das dimensões do plano de terra causam deslocamento em frequência
do melhor ponto de casamento.
Na Figura 3.20 tem-se o comportamento da função diretividade para o caso de
referência, ou seja, quando xs = 0,82λ0, no plano yz e, na Figura 3.21, consideram-se larguras
maior e menor do que o caso de referência.
0
10
330 30
5
300 60
-5
-10
-15
-20 270 90
-15
-10 ys = 1,2400
-5
ys = 1,3800
240 120
ys = 1,5170
0
ys = 1,6530
5
ys = 1,7900
210 150
10
180
0 0
10 10
330 30 330 30
5 5
0 0
300 60 300 60
-5 -5
-10
ys = 1,2400
-10 ys = 1,2400
ys = 1,3800 ys = 1,3800
-15 -15
ys = 1,5170 ys = 1,5170
-20 270 ys = 1,6530 90 -20 270 ys = 1,6530 90
ys = 1,7900 ys = 1,7900
-15 -15
-10 -10
-5 -5
240 120 240 120
0 0
5 5
xs = 0,6830 e d = 0,17g xs = 0,9560 e d = 0,25g
210 150 210 150
10 10
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.21 – Função diretividade no plano yz com variação do comprimento do plano de
terra para uma largura xs = 0,683λ0 e d = 0,17λg (a) e xs = 0,756λ0 e d = 0,25λg (b), na
frequência f = 4,1 GHz.
αV αH
Comprimento – ys
50mm 60mm 70mm 50mm 60mm 70mm
1,240λ0 80° 70° 64° 80° 84° 84°
1,380λ0 90° 93° 93° 86° 78° 84°
1,517λ0 78° 84° 99° 80° 77° 70°
1,653λ0 73° 77° 80° 80° 79° 82°
1,790λ0 77° 83° 85° 80° 77° 84°
θmax – plano yz
Comprimento – ys
50mm 60mm 70mm
1,240λ0 56º 58º 58º
1,380λ0 60º 60º 62º
1,517λ0 66º 68º 68º
1,653λ0 66º 68º 70º
1,790λ0 68º 70º 72º
Por meio da Tabela 3.5 observa-se que o ângulo de elevação de máxima irradiação no
plano yz apresenta variação de aproximadamente 2º com o aumento em 0,136λ0 da largura, ao
passo que com a variação do comprimento do substrato dielétrico a variação é 4º ou 2º. Embora
as variações sejam sutis, é relevante observar que a mudança nas dimensões do plano de terra
pode acarretar na mudança no ângulo de elevação do diagrama de irradiação.
-5
-15
-20
d2 = 0,3g
-25 d2 = 0,4g
d2 = 0,5g
-30
d2 = 0,6g
-35
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
FIGURA 3.22 – Módulo do coeficiente de reflexão para o modelo 5 com variação paramétrica
da distância d2 utilizando o HFSSTM.
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
d1 = 0,05g
-30 d1 = 0,07g
d1 = 0,09g
-35
d1 = 0,11g
-40
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
Por fim, a assimetria da estrutura será avaliada pelas Figuras 3.24 e 3.25, em que o
módulo do coeficiente de reflexão e a função diretividade para os planos são analisados, nesta
ordem.
0
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
a = 0,3410
a = 0,4780
-25
a = 0,6150
-30 a = 0,7510
a = 0,8880
-35
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
0 0
10 15
330 30 330 30
5 10
5
0
300 60 0 300 60
-5
-5
-10
-10
-15 -15
-15 -15
-10
-10
a = 0,3410 a = 0,3410
-5
-5
240a = 0,4780 120 0
a = 0,4780
240 120
0 a = 0,6150 a = 0,6150
5
a = 0,7510 a = 0,7510
5 10
a = 0,8880 a = 0,888210
210 150 0 150
10 15
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.25 – Função diretividade nos planos (a) xy e (b) yz com variação paramétrica da
assimetria com a utilização do HFSSTM, na frequência f = 4,1 GHz.
73
Considerando xs = 0,82λ0, a largura de feixe de meia potência também foi analisada com
relação à assimetria e é mostrada na Tabela 3.6. Além da largura de feixe, o ângulo de máxima
irradiação (θmax) no plano yz é destacado na Tabela 3.6.
À medida que a assimetria é maior, o ângulo de elevação tende a ser próximo à 90º, isso
porque, com o aumento da assimetria a quantidade de dielétrico na direção do diretor aumenta,
isto é, a distância do diretor até a borda do dielétrico é maior.
TABELA 3.6 – Resumo dos principais resultados para o modelo 5 na frequência de operação.
Assimetria – a αV αH
0,341λ0 76° (θmax = 76º) 68°
0,478λ0 77º (θmax = 76º) 71°
0,615λ0 80° (θmax = 74º) 74°
0,751λ0 87° (θmax = 72º) 72°
0,888λ0 80° (θmax = 72º) 82°
A escolha de quão assimétrico deverá ser o plano de terra com relação ao elemento ativo
será dada conforme os requisitos de projeto. Para o caso simétrico, temos uma antena com
largura de banda de impedância de aproximadamente 52%. No entanto, a diretividade neste
caso é aproximadamente 8,6 dB. Quando a assimetria é de 0,341λ0, o casamento é degradado,
apresentando valor aproximado de -8 dB. Entretanto, a diretividade é de 10,3 dB. Para a =
0,478λ0, o casamento é -20 dB, com diretividade de 9,98 dB, enquanto que a largura de banda
de impedância é em torno de 12,2%.
As dimensões para a versão final da rede Yagi-Uda com utilização do diedro refletor de
90°, considerando o substrato simétrico em relação ao elemento ativo, são mostradas na Tabela
3.7.
TABELA 3.7 – Dimensões físicas finais da rede Yagi-Uda como diedro para o modelo 5.
Pela Tabela 3.7 destaca-se que o comprimento do elemento ativo é menor em 64%,
quando comparado o mesmo elemento no ar. Essa diminuição torna essa topologia vantajosa
quando comparada às redes Yagi-Uda convencional [25] e impressa [37].
Após o processo de otimização, os resultados para impedância de entrada, diretividade,
módulo do coeficiente de reflexão e relação frente-costa obtidas são mostradas na Tabela 3.8 e,
para efeito de comparação, o modelo considerando apenas o refletor é mostrado a fim de
ressaltar os ganhos com a utilização do diedro refletor de 90º.
TABELA 3.8 – Resumo dos principais resultados para o modelo 5 na frequência de operação.
25j 100j
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
10j 250j
-15 6,1GHz
4,1GHz
-25
-10j -250j
3,1GHz
-30
(a) (b)
FIGURA 3.26 – Módulo do coeficiente de reflexão para o modelo 5 otimizado.
75
0
15
330 30
10
0 300 60
-5
-10
-15
-20 270 90
-15
-10
-5
0 240 120
5
D() - plano yz
10 D() - plano xy
210 150
15
180
3.4 Protótipo
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
(a) (b)
FIGURA 3.29 – Função diretividade tridimensional (a) e módulo do coeficiente de reflexão
(b) para o modelo construído.
Grandeza Valor
Plano de terra 60 x 115 mm2
Distância ativo-diretor 0,08λg
Distancia ativo-refletor 0,50λg
77
No processo de prototipagem, o recorte das placas (no total de duas), nas dimensões
correspondentes ao projeto teórico e os furos demarcando as posições correspondentes aos
elementos da antena foram feitos.
Em seguida as duas placas foram submetidas à corrosão mediante imersão em uma
solução de cloreto férrico e água. As placas pós-corrosão são evidenciadas na Figura 3.31, que
mostra a disposição dos elementos cilíndricos. Uma das placas teve toda a camada de cobre
retirada, ao passo que a outra apenas uma das faces.
Para a união das duas placas foram utilizados três elementos cilíndricos como guias e
um bonding film da Rogers® entre as placas e esse conjunto levado ao forno. Com auxílio do
termopar, o monitoramento da temperatura foi realizado. De acordo com as instruções do
fabricante do bonding film[38], após o conjunto atingir 200ºC, é necessário mantê-lo nessa
temperatura por aproximadamente uma hora. O processo total durou cerca de 3 horas, onde
duas horas foram necessárias para o forno atingir 200ºC.
78
Para garantir que não haveria ar entre as placas após o protótipo passar pelo forno,
grampos sargentos tipo C foram utilizados, conforme Figura 3.32, para proporcionar uma
compressão das placas, além de mantê-las presas.
FIGURA 3.32 – Grampos sargentos tipo c utilizado durante o processo de junção dos
laminados.
Após o processo de junção das duas placas, os elementos cilíndricos foram inseridos nas
suas respectivas posições e a soldagem foi realizada. Para fixar a antena em um suporte para as
medições de campos eletromagnéticos na câmara anecóica, um apoio de acrílico foi colado na
parte traseira da antena, como mostrada na Figura 3.33, que ilustra a vista lateral, superior e
traseira da antena.
79
(a) (b)
FIGURA 3.34 – Setup de medida de impedância de entrada.
80
0
TM
HFSS
-5 Medido
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
-35
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
10j 250j
10 25 50 100 250
-10j TM -250j
HFSS
Medido
-25j -100j
-50j
b) Diagramas de irradiação
Em razão da medição do S11 indicar uma largura de banda de 1,3 GHz (3,76 – 5,06
GHz), faz-se necessário investigar o campo elétrico distante irradiado pela antena nesse
intervalo.
Desta forma, os diagramas foram amostrados para as frequências de 3,76; 4,01; 4,10;
4,43; 4,86 e 5,06 GHz, o que equivale as frequências: inferior, do primeiro ponto de melhor
casamento, de operação, central, do segundo melhor ponto de casamento e superior,
respectivamente.
As medições dos campos distantes irradiados foram realizadas na câmara anecóica do
IFI/DCTA e a Figura 3.37 ilustra o posicionamento da rede Yagi-Uda.
FIGURA 3.37 – Posição da rede Yagi-Uda para medição de campo distante irradiado
na câmara anecóica do IFI/DCTA.
Nas Figuras 3.38, 3.39 e 3.40 tem-se os diagramas de irradiação normalizados em seis
frequências diferentes, dentro da faixa de 3,76 GHz a 5,1 GHz.
82
0 0
0 0
330 30 330 30
-5 -5
300 60 300 60
-10 -10
-15 -15
-15 -15
-10 -10
240 120 240 120
-5 -5
Protótipo Protótipo
TM TM
210 HFSS 150 210 HFSS 150
0 0
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.38 – Diagramas do plano yz medidos e simulados para as frequências de 3,76
GHz (a) e 4,01 GHz (b).
0 0
0 0
330 30 330 30
-5 -5
300 60 300 60
-10 -10
-15 -15
-15 -15
-10 -10
240 120 240 120
-5 Protótipo -5
TM Protótipo
210 HFSS 150 210 TM 150
0 0 HFSS
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.39 – Diagramas do plano yz para as frequências de 4,10 GHz (a) e 4,43 GHz
(b).
83
0 0
0 0
330 30 330 30
-5 -5
300 60 300 60
-10 -10
-15 -15
-15 -15
-10 -10
240 120 240 120
-5 -5
Protótipo Protótipo
210 TM 150 210 TM 150
0 HFSS 0 HFSS
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.40 – Diagramas do plano yz para as frequências de 4,86 GHz (a) e 5,06 GHz
(b).
Em todas as frequências analisadas, nas Figuras 3.38, 3.39 e 3.40, o ângulo de elevação
coincidiu para os casos experimentais e teóricos.
Nas Figuras 3.41, 3.42 e 3.43, os diagramas de irradiação no plano xy para os casos
teórico e experimental são comparados nas mesmas frequências, dentro da faixa 3,76 GHz a
5,1 GHz.
0 0
0 0
330 30 330 30
Protótipo Protótipo
-5 TM -5
HFSS HFSS
TM
-10 -10
300 60 300 60
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-25 -25
-20 -20
-15 -15
240 120 240 120
-10 -10
-5 -5
210 150 210 150
0 0
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.41 – Diagramas do plano xy para as frequências de 3,76 GHz (a) e 4,01 GHz
(b).
84
0 0
0 0
330 30 330 30
-5 Protótipo -5 Protótipo
TM TM
HFSS HFSS
-10 -10
300 60 300 60
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-25 -25
-20 -20
-15 -15
240 120 240 120
-10 -10
-5 -5
210 150 210 150
0 0
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.42 – Diagramas do plano xy para as frequências de 4,10 GHz (a) e 4,43 GHz
(b).
0 0
0 0
330 30 330 30
-5
Protótipo -5
TM Protótipo
HFSS TM
-10 -10 HFSS
300 60 300 60
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-25 -25
-20 -20
-15 -15
240 120 240 120
-10 -10
-5 -5
210 150 210 150
0 0
180 180
(a) (b)
FIGURA 3.43 – Diagramas do plano xy para as frequências de 4,88 GHz (a) e 5,06 GHz
(b).
Por meio dos resultados apresentados, é possível notar que as curvas apresentam
tendências semelhantes, ainda que deslocadas em frequência. Esse deslocamento é atribuído a
variação da permissividade do material dielétrico utilizado, Arlon CuClad 250 GX, dado que o
εr do laminado tem a tolerância de valores dentro do intervalo (2,4 – 2,6) ± 0,04 [39].
Com o propósito de verificar a influência da permissividade com relação ao módulo do
coeficiente de reflexão, a Figura 3.44 apresenta curvas para os limites inferior (εr = 2,36) e
superior (εr = 2,64) da permissividade elétrica relativa possível para o Arlon CuClad 250 GX.
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
r = 2,36
-30
r = 2,64
-35 Medido
-40
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
Como verifica-se na Figura 3.44, o aumento da permissividade para εr = 2,64 fez com
que as curvas teórica e experimental se tornassem bastante semelhantes, especialmente quanto
ao ponto de melhor casamento. Isto indica que o material pode ter sofrido alterações nas suas
características elétricas nominais na frequência de operação da antena, dentro da faixa de
tolerância especificada pelo fabricante.
86
4.1 Introdução
Devido à sua geometria pouco exposta, detalhes de projeto desse tipo de antena são
pouco conhecidos. Então, uma topologia disponível no mercado [40] e outra apresentada em
[15,41] foram utilizadas como base para realização de um novo projeto, com frequência mais
elevada, que será detalhada nas próximas seções.
A proposta, neste capítulo, é apresentar o projeto de uma antena blade impressa em um
substrato de baixo custo, FR4 (εr = 4,4; tan δ = 0,02). A frequência de operação da antena
projetada é 4,97 GHz, que equivale pelo processo de escalonamento a uma antena que opere na
faixa de frequência do serviço de segurança de voo presente nas aeronaves – o DME/TCAS,
conforme Tabela 4.1.
O termo DME refere-se a um equipamento de medida de distância. Trata-se de uma
ferramenta que reduz a carga de trabalho do piloto de uma aeronave. A principal tarefa desse
equipamento é mostrar a distância entre o avião e a estação em terra mais próxima [42].
Já o sistema anti-colisão e alerta (TCAS) está presente sobre a aeronave e sua função é
prevenir colisões entre aviões mediante alerta ao piloto acerca de alguma ameaça. Esse alerta
de ameaça de colisão ocorre por meio do envio de ondas de rádio indicando a presença de
intrusos, na proximidade da aeronave. Assim, o TCAS efetua a vigilância e detecção de
aeronaves intrusas próximas, determinando sua localização e antecipando o seu futuro trajeto
[43].
Sabendo da importância desses serviços, por meio de estudos paramétricos utilizando o
HFSSTM, a influência das variáveis de projeto é contabilizada com relação a figuras de mérito
como impedância de entrada e módulo do coeficiente de reflexão. A variação do tipo de plano
de terra é realizada e simulações envolvendo um plano de terra curvo são efetuadas, tornando
possível prever mudanças nas figuras de mérito quando a antena estiver sobre o cilindro. Por
fim, o procedimento de construção, o setup de medida de impedância e gráficos de comparação
dos resultados teóricos e experimentais são apresentados.
89
O projeto da antena blade é análogo ao de uma antena planar faixa larga. A antena
projetada aqui baseia-se em [15, 41], em que a topologia inicial é ilustrada pela Figura 4.2.
O elemento irradiador possui cortes que atuam na mudança da largura de banda e
permitem a miniaturização da estrutura e o gap, definido como a distância entre o elemento
irradiador e o plano terra, que está relacionado com a impedância de entrada.
Às dimensões destes cortes são atribuídas variáveis, conforme ilustra a Figura 4.2, sendo
psup atribuída ao corte superior, pc ao corte central e pinf ao inferior e pressupondo, conforme
[41], um comprimento inicial do elemento irradiador sendo ha = λ0/8, xa = xb = 0,1λ0 e ac =
0,0066λ0, psup = pinf = pc = 0,05λ0, gap = 0,016λ0 e a posição da prova p = 0,0033λ0 sendo λ0 o
comprimento de onda no espaço livre.
50j
0
25j 100j
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
pc = 0,0160
pc = 0,0160 = 1mm
-25 pc = 0,0330
-10j
pc = 0,0330-250j
= 2mm
pc = 0,0490 pc = 0,0490 = 3mm
-30
pc = 0,0660 pc = 0,0660 = 4mm
-35 -25j -100j
4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8
Frequência (GHz) -50j
(a) (b)
FIGURA 4.3 – Influência do corte central no módulo do coeficiente de reflexão (a) e na
impedância de entrada (b) considerando o modelo inicial da antena blade.
50j
0
25j 100j
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
5,97 GHz
10j 250j
-15
3,97 GHz
-20
10 25 50 100 250
-25 psup = 0,0160 psup = 0,0160 = 1mm
(a) (b)
FIGURA 4.4 – Influência do corte superior para o módulo do coeficiente de reflexão (a)
e a impedância de entrada (b) considerando o modelo inicial da antena blade.
50j
0
25j 100j
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
(a) (b)
FIGURA 4.5 – Influência do corte inferior para o módulo do coeficiente de reflexão (a) e a
impedância de entrada (b) considerando o modelo inicial da antena blade.
Em ambas as variação de psup e pinf para o ponto de menor coeficiente de reflexão ocorre
um deslocamento em frequência para uma frequência menor, à medida que os parâmetros são
aumentados. O comportamento da impedância de entrada é o mesmo observado para pc. No
entanto, o aumento da parte real ocorreu de forma sutil, uma vez que a variação máxima foi
aproximadamente 3,6 Ω para pinf e 0,95 Ω para psup. Na parte imaginária, a variação em módulo
foi 3,1 Ω para pinf e 2,3 Ω para psup, ao mesmo tempo que para pc a variação da parte real foi de
9,7 Ω e da imaginária, em módulo, foi 7,4 Ω.
92
O elemento irradiador será construído utilizando um substrato de baixo custo, FR4 (εr =
4,4; tan δ = 0,02), com espessura h = 0,53λ0 (3,2 mm). Um radome com laminado de FR4 com
a mesma espessura foi posto por cima da antena, ou seja, o elemento irradiador encontra-se
envolvido pelo dielétrico, conforme a vista isométrica na Figura 4.6.
(a) (b)
FIGURA 4.6 – Vistas frontal (a) superior (b) e lateral do substrato utilizado na
antena blade.
Na Figura 4.7 tem-se a vista isométrica da antena que é considerada para as próximas
análises paramétricas.
FIGURA 4.7 – Vista isométrica da antena blade sobre um plano de terra quadrado sobre o
suporte dielétrico.
A partir da antena mostrada na Figura 4.7, destacou-se para essa variação paramétrica
apenas o elemento irradiador com as variáveis xa e xb, conforme mostrado na Figura 4.8. Tais
variáveis causam um deslocamento em frequência, como mostrado em [41].
93
Grandezas Valor
A 250 mm
ha 0,156λ0
xa 0,70ha
xb 0,25ha
pc 0,0165λ0
pinf 0,1656λ0
psup 0,0331λ0
gap 0,0165λ0
p 0,0331λ0
ac 0,0066λ0
0 0
-5 -5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10 -10
-15 -15
-20 -20
(a) (b)
FIGURA 4.9 – Variação do módulo do coeficiente de reflexão com relação aos
comprimentos xa (a) e xb (b) da antena blade.
50j 50j
ha = 0,156
5,97 GHz ha = 0,156
10j 250j 10j 5,97 GHz 250j
xa = 0,5ha xb = 0,5ha
xa = 0,6ha 3,97 GHz xb = 0,6ha
-10j 3,97 GHz -250j -10j -250j
xa = 0,7ha xb = 0,7ha
xa = 0,8ha xb = 0,8ha
-25j -100j -25j -100j
-50j -50j
(a) (b)
FIGURA 4.10 – Variação da impedância de entrada com relação aos comprimentos xa
(a) e xb (b) da antena blade.
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
gap = 0,0080 = 0,5mm
-30 gap = 0,0160 = 1,0mm
gap = 0,0250 = 1,5mm
-35
gap = 0,0330 = 2,0mm
-40
4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
5,97 GHz
10j 250j
10 25 50 100 250
3,97 GHz
-10j
gap = 0,0080 = 0,5mm -250j
gap = 0,0160 = 1,0mm
gap = 0,0250 = 1,5mm
-25j gap = 0,0330 -100j
= 2,0mm
-50j
-5
-15
-20
-40
4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
10j 250j
10 25 50 100 250
p = 0,0160 = 1mm
-10j
p = 0,0330 =-250j
2mm
p = 0,0490 = 3mm
p = 0,0660 = 4mm
-25j -100j
-50j
FIGURA 4.14 – Impedância de entrada com a variação da posição da ponta de prova para
antena blade.
97
Com relação a impedância de entrada, observa-se que a parte real aumenta à medida que
se aumenta a posição da prova e, para a parte imaginária, ocorre uma diminuição até p = 3mm
e depois um aumento com característica indutiva. Como o estudo paramétrico compreendeu
apenas 4 pontos, não é possível afirmar que após p = 4mm a parte imaginária sofrerá aumento
gradativo.
Para finalizar o estudo paramétrico a largura dos cortes foi analisada. Inicialmente, o
valor dessa largura foi fixado em 0,0066λ0. No entanto, os trabalhos de referência não fizeram
menção a esse parâmetro. Então, para avaliar a influência dele sobre o módulo do coeficiente
de reflexão e da impedância de entrada, a largura de fenda central, ac, é modificada e os
resultados produzidos nas figuras de mérito são mostrados nas Figuras 4.15 e 4.16.
0
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
ac = 0,00330 = 0,2 mm
-25
ac = 0,00490 = 0,3 mm
-30 ac = 0,00660 = 0,4 mm
ac = 0,00820 = 0,5 mm
-35
ac = 0,00990 = 0,6 mm
-40
4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8
Frequência (GHz)
FIGURA 4.15 – Módulo do coeficiente de reflexão para diferentes valores de largura das
fendas no elemento irradiador.
50j
25j 100j
ac = 0,00330 = 0,2 mm
10 25 50 100 250
ac = 0,00490 = 0,3 mm
ac = 0,00660 = 0,4 mm
3,97 GHz
-10j ac = 0,00820 -250j
= 0,5 mm
ac = 0,00990 = 0,6 mm
-25j -100j
-50j
FIGURA 4.16 – Impedância de entrada para diferentes valores de largura das fendas no
elemento irradiador.
Já na Figura 4.16, as curvas estão quase sobrepostas, pois foi observado que para a
frequência de operação a variação da parte real é menor que 1 Ω, ao passo que a parte imaginária
a variação foi de cerca de 1,5 Ω. Julgando os dois parâmetros simultaneamente o valor de
0,0066λ0 para a largura dos cortes é razoável.
A Tabela 4.2 resume as dimensões otimizadas para a antena blade, após o estudo
paramétrico.
Todos os estudos paramétricos para chegar aos valores mostrados na Tabela 4.2
consideram a antena com radome, como mostrada na Figura 4.7. No entanto, é possível verificar
a diferença do comportamento da impedância de entrada e módulo do coeficiente de reflexão
com e na ausência do radome no Apêndice B.
99
0
-5
-10
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-15
-20
-25
-30
-35
-40
2
A = 150 x 150 mm
-45 2
A = 250 x 250 mm
-50 2
A = 350 x 350 mm
-55
4,00 4,25 4,50 4,75 5,00 5,25 5,50 5,75 6,00
Frequência (GHz)
FIGURA 4.17 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação das dimensões do plano de
terra.
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10 2
A = 150 x 150 mm
2
-5 A = 250 x 250 mm
2
210 A = 350 x 350 mm 150
0
180
O diagrama normalizado no plano yz, conforme Figura 4.18, apresentou aumento nos
lóbulos traseiros com a diminuição do plano de terra, comparado com os outros casos. Além
disso, ocorre o surgimento de um nulo na proximidade do eixo do monopolo, isto é, θ = 0°.
Observa-se também o deslocamento na direção de máximo em relação ao caso de referência:
com a diminuição do plano a direção foi alterada para aproximadamente θ=45°, enquanto que
com o aumento do plano de terra a direção de máximo foi para θ=63º.
Além disso, não houve mudanças significativas no diagrama normalizado no plano xy
com a variação do plano de terra, conforme ilustra a Figura 4.19.
0
5
330 30
0
-5
300 60
-10
-15
-20 270 90
2
-10 A = 250 x 250 mm
2
240
A = 350 x 350 mm 120
-5
0
210 150
5
180
(a) (b)
FIGURA 4.20 – Variação do plano de terra caso de referência (a) e curvo (b).
-15
-20
-25
-30
-35
-40
Plano de terra - curvo
-45 Plano de terra - referência
-50
4,00 4,25 4,50 4,75 5,00 5,25 5,50 5,75 6,00 6,25 6,50
Frequência (GHz)
0 0
0 0
330 30 330 30
-5 -5
-10 -10
300 60 300 60
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-25 -25
-20 -20
-15 -15
240 120 240 120
-10 Plano yz -10 Plano yz
Plano xy Plano xy
-5 -5
210 150 210 150
0 0
180 180
(a) (b)
FIGURA 4.22 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o
plano de terra de referência (a) e curvo (b) na frequência central 4,97 GHz.
Como a aplicação da antena é definida dentro da faixa de 4,38 GHz à 5,56 GHz é
necessário analisar os campos também nessas frequências, como procedimento de
caracterização da antena. Nas Figuras 4.23 e 4.24 os diagramas no plano xy e yz para as
frequências inferior e superior são mostradas, respectivamente.
103
0 0
0 0
330 30 330 30
-5 -5
-10 -10
300 60 300 60
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-25 -25
-20 -20
-15 -15
240 120 240 120
Plano yz Plano yz
-10 -10
Plano xy Plano xy
-5 -5
210 150 210 150
0 0
180 180
(a) (b)
FIGURA 4.23 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o
plano de terra de referência (a) e curvo (b) na frequência inferior (4,38 GHz).
0 0
0 0
330 30 330 30
-5 -5
-10 -10
300 60 300 60
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-25 -25
-20 -20
-15 -15
240 120 240 Plano yz 120
-10 Plano yz -10 Plano xy
Plano xy
-5 -5
210 150 210 150
0 0
180 180
(a) (b)
FIGURA 4.24 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre um
plano de terra de referência (a) e o curvo (b) na frequência superior (5,56 GHz).
Para os casos da antena blade sobre a superfície plana ou curva observa-se que nas
frequências central, superior e inferior a direção de máxima irradiação está localizada em
aproximadamente θ = ±60°. Outra característica observada nos diagramas teóricos é a presença
de um nulo na proximidade do eixo da antena (θ = 0°), que na frequência central foi mais
acentuado, enquanto que, para frequência superior não existe.
104
4.4 Protótipo
Nesta seção o processo de construção da antena blade será descrito. Como observado
na Tabela 4.2, as dimensões da antena otimizada são bem pequenas, conforme pode ser
observado na Figura 4.25, que ilustra a prototipagem do elemento irradiador.
Na Figura 4.26, tem-se as duas placas, uma para suporte e a outra para proteção do
elemento irradiador (radome). Na placa que protegerá a antena, há uma marcação da posição
da ponta de prova, bem como um afundamento, para que o diâmetro do condutor central do
conector coaxial (1,3 mm) fique contido no dielétrico.
Feito isso, o coaxial foi alinhado e soldado na base de sustentação. O próximo passo
consistiu na soldagem do central do coaxial, com raio de 0,65 mm, com o elemento irradiador.
A posição foi determinada baseando-se na marcação do radome, mostrado na Figura 4.27. Na
Figura 4.28 é ressaltada a solda entre o central do coaxial e o elemento irradiador e uma vista
lateral mostrada na Figura 4.29.
FIGURA 4.28 – Destaque no elemento irradiador após a solda do condutor central do coaxial.
106
Prosseguindo com a construção, o radome é fixado com uma cola a base de resina epóxi,
sendo depositada apenas nas extremidades para evitar o contato com o elemento irradiador.
Devido a esse processo ocorrer de forma manual, não foi garantida a perfeita adesão das duas
placas. Esta incerteza deve ser levada em consideração na posterior comparação dos resultados
medidos e simulados. A Figura 4.30 mostra o protótipo final.
FIGURA 4.31 – Setup de medição do protótipo final da antena blade com plano de terra
reduzido.
0
TM
-5 HFSS
Protótipo
-15
-20
-25
4,85 GHz 5,32 GHz
-30
-35
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
7,0 GHz
4,0 GHz
10j 250j
10 25 50 100 250
TM
HFSS
-10j -250j
Protótipo
-25j -100j
-50j
FIGURA 4.33 – Impedância de entrada para o caso medido e simulado da antena blade com
radome.
a) Variação da permissividade
Laminado FR4
Substrato dielétrico Epoxy/vidro
Tolerância εr (±%) 5,0
Tolerância espessura (±mm) 1,52 ± 0,15
Tolerância espessura (±%) 9,8
Tendo como base a Tabela 4.3, variou-se a permissividade elétrica relativa do material
e analisou-se o módulo do coeficiente de reflexão. Este resultado é apresentado na Figura 4.34.
110
-5
-15
-20
-25
r = 4,0
-30
5,05 GHz r = 4,4
4,75 GHz
-35 r = 4,7
4,85 GHz
-40
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Frequência (GHz)
0
TM
HFSS
-5 Protótipo
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Frequência (GHz)
FIGURA 4.35 – Módulo do coeficiente de reflexão para o caso medido e teórico do protótipo,
considerando εr = 4,0.
111
Outro fator que pode ter causado o deslocamento em frequência é a junção das placas,
que ocorreu mediante deposito de cola nas bordas, fato que pode ter gerado espaçamentos de ar
entre as placas. Além disso, devido as dimensões serem bem pequenas, no processo de
soldagem, excesso de solda pode ter contribuído também para a formação dos espaços de ar. A
fim de verificar o quão esses espaços podem afetar as figuras de mérito da antena, uma análise
paramétrica é mostrada a seguir.
Como não se trata de uma tarefa viável de ser realizada a distância que pode ter gerado
entre as placas considerou-se uma estimativa inicial da distância entre as placas (dar) de dar =
0,25 mm. A Figura 4.36 mostra o comportamento do módulo do coeficiente de reflexão com
variação do espaçamento entre as placas, considerando εr = 4,4.
0
-5
-10
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-15
-20
-25
-30
Medida
-35 dar = 0 mm
-40 dar = 0,25 mm
-45 dar = 0,30 mm
-50 dar = 0,35 mm
-55
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Frequência (GHz)
-10
-15
-20
-25
-30
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0
Frequência (GHz)
FIGURA 4.37 – Módulo do coeficiente de reflexão da blade sobre o plano de terra com
espaçamento entre as placas de 0,35 mm.
Neste capítulo, foi apresentado o projeto da antena blade, realizado por meio de estudos
paramétricos, em que os comportamentos da impedância de entrada e do módulo do coeficiente
de reflexão foram contabilizados com a variação dos principais parâmetros de projeto
associados com a antena, como profundidade das fendas e posição da ponta de prova.
As medições foram realizadas considerando o protótipo com e sem o plano de terra.
Uma simulação teórica considerando o plano de terra curvo foi considerada para prever
possíveis mudanças significativas nas figuras de mérito.
O processo de construção do protótipo e o setup de medição para impedância de entrada
são apresentados e, por fim, a análise dos resultados apresentando hipóteses sobre as possíveis
causas de divergência entre os resultados experimentais e teóricos são discutidos. As hipóteses
apresentadas (variação da permissividade elétrica relativa e espaçamento entre as placas)
podem ser levadas em consideração para a construção de um novo protótipo/projeto.
113
5.1 Introdução
O método dos momentos é uma técnica utilizada para encontrar a solução de equações
integrais cuja variável desconhecida encontra-se no integrando e a solução analítica do
problema torna-se inviável, obrigando assim, solução numérica. O método dos momentos
envolve equações cujo integrando é constituído por uma função denominada função de Green
e pela densidade de corrente sobre o elemento responsável pela irradiação da antena. As
equações integrais são obtidas após aplicação das condições de contorno do problema. A
variável a ser determinada é a corrente sobre o elemento irradiante. Como procedimento de
115
O método dos momentos é indicado para análise de estrutura com grandes dimensões,
uma vez que não é necessário criar uma malha na região em torno do elemento, entretanto a
aplicação do método dos momentos requer o prévio conhecimento da função de Green, fato
que torna o método limitado quando se trata de estruturas com a utilização vários tipos de
materiais.
Para aplicação do método dos elementos finitos o domínio computacional deve ser
limitado, pois o método gera uma malha dentro do espaço delimitado. Portanto, para estruturas
eletricamente grande a quantidade de dados associado com a malha que é gerada é densa, de
forma que o tempo de simulação, bem como memória para armazenar os dados é alta.
A Tabela 5.1 resume as principais vantagens e desvantagens associadas a cada método
[53]
Na Tabela 5.1 o termo “O” denominado símbolo de Landau é uma notação comumente
utilizada na matemática para expressar quão rápido uma função cresce ou declina [54]. Para
O(n), O(n2) e O(n3) as funções apresentam crescimento linear, quadrático e de ordem 3,
respectivamente.
Na hibridização a relação entre os dois métodos ocorre com base no princípio da
equivalência, ou princípio de Huygens e a relação entre os métodos é melhor explicado em [55]-
[57].
No caso do HFSSTM o método híbrido pode ser habilitado de duas formas, através da
definição do contorno da caixa que limita o domínio computacional como contorno integral,
denominado FE-BI (Finite Element – Boundary Integration) ou através da região de IE
(Integral Equation).
O método híbrido na forma de FE-BI é habilitado criando-se uma caixa externa ao
modelo com condição de contorno Radiation marcando a opção Model Exterior as HFSS-IE,
conforme Figura 5.1.
117
FIGURA 5.2 – Exemplo para habilitar o método híbrido por região de IE.
118
A rede Yagi-Uda foi proposta para Wi-Fi no interior de aeronaves. Na Figura 5.3 ilustra
o modelo inicial da simulação, retirada do ambiente de simulação do HFSSTM em que a posição
inicial da antena será o centro do cilindro.
O cilindro é representado por meio de uma casca metálica de condutividade σ = 5,8 x
107 S/m, com as extremidades abertas. A rede Yagi-Uda é o modelo otimizado mostrado no
Capítulo 3.
FIGURA 5.3 – Modelo inicial da antena Yagi-Uda dentro do cilindro retirado do ambiente de
simulação do HFSSTM.
O método hibrido se mostrou 2,3 vezes mais rápido do que a simulação utilizando FEM
e a para memória RAM nota-se uma diminuição em torno de 64%.
Vale ressaltar que para essa e as demais simulações envolvendo a rede Yagi-Uda foi
utilizado um computador Xenon® com 192 RAM e 2,4 GHz de velocidade, 5 passos de
convergência e 31 pontos dentro do intervalo de 3,1 a 5,1 GHz. Além disso, o cilindro foi
modelado como uma casca condutora dividida em 62 segmentos.
Os resultados para módulo do coeficiente de reflexão em dB, impedância de entrada e
o campo elétrico próximo, distanciado de 200mm da antena, nos planos yz e xy foram
comparados utilizando ambos os métodos e são ilustrados nas Figuras 5.4, 5.5, 5.6 e 5.7, nesta
ordem.
0
FEM
-5 Híbrido
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
10j 250j
5,1 GHz
10 25 50 100 250
-10j -250j
3,1 GHz
FEM
Híbrido
-25j -100j
-50j
0
0
330 30
-5
FEM
-10 Híbrido
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10
-5
210 150
0
180
0
0
330 30
-5
FEM
-10
Híbrido
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10
-5
210 150
0
180
O cilindro utilizado para representar a fuselagem apresenta 250 mm de raio que equivale
a 3,4λ0, então, o campo dentro da cabine será o campo próximo, devido a definição das zonas
de campos [23]. Todos os diagramas de irradiação apresentados para a antena Yagi-Uda, neste
capítulo, são de campo próximo para uma distância de 200 mm da antena.
Pelos resultados do módulo do coeficiente de reflexão, impedância de entrada, e a
função diretividade em ambos os planos para a rede Yagi-Uda no interior do cilindro não
apresentou divergência com a utilização dos dois métodos.
(a) (b)
FIGURA 5.8 – Posições da antena dentro do cilindro, na direção radial (a) e longitudinal
(b).
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
h1 = 80 mm
-35
h2 = 160 mm
-40
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
FIGURA 5.9 – Módulo do coeficiente de reflexão para variação da posição na direção radial
do cilindro.
Para a variação da posição na direção longitudinal do cilindro não foi notada diferenças
significativas nos níveis de casamento, nem tampouco deslocamento em frequência.
0
d1 = 250 mm
-5 d2 = 350 mm
-15
-20
-25
-30
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
A seguir, na Figura 5.11, o módulo do coeficiente de reflexão será mostrado para o caso
em que a antena se encontra isolada e na presença do cilindro para a direção radial do cilindro.
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30 Isolada
h=0
-35 h = 80 mm
h = 160 mm
-40
3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00
Frequência (GHz)
FIGURA 5.11– Módulo do coeficiente de reflexão para a rede Yagi-Uda isolada e dentro do
cilindro.
124
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10
-5
210 150
0
180
0
0
330 30
-5
h = 160 mm
-10 h = 80 mm
300 h = 0 mm 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10
-5
210 150
0
180
Portanto, pelas curvas ilustradas nas Figuras 5.11, 5.12 e 5.13 é possível aferir a
influencia da estrutura metálica sobre a antena. E propor um novo projeto levando em
consideração o local de instalação da antena.
Na Tabela 5.3 são mostrados os resultados para módulo do coeficiente de reflexão na
frequência central.
Casos S11
h = 0 mm -27,17 dB
h = 80 mm -26,88 dB
h = 160 mm -31,86 dB
A antena blade proposta para o DME/TCAS está localizada sobre o cilindro. Na Figura
5.14 que ilustra o modelo simulado no HFSSTM e que foi retirado do ambiente de simulação do
próprio software.
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10 Plano yz
Plano xy
-5
210 150
0
180
FIGURA 5.15 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o
cilindro na frequência central 4,97 GHz.
Como a largura de banda de impedância compreende a faixa de 4,38 GHz a 5,56 GHz,
o diagrama de irradiação deve ser analisado também nessas frequências para aferir o
comportamento do campo. Então nas Figuras 5.16 e 5.17 tem-se os diagramas de irradiação no
plano xy e yz nas frequências inferior e superior, respectivamente.
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10
Plano yz
Plano xy
-5
210 150
0
180
FIGURA 5.16 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o
cilindro na frequência inferior (4,38 GHz).
127
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10 Plano yz
Plano xy
-5
210 150
0
180
FIGURA 5.17 – Diagramas normalizados nos planos xy e yz para antena blade sobre o
cilindro na frequência superior (5,56 GHz).
Para a antena sobre o cilindro, nas frequências superior e inferior nota-se o aumento dos
lóbulos traseiros, no entanto, o nível permanece menor que -20 dB, fato que não compromete o
funcionamento da antena. Vale destacar que os ripples no plano yz apresentaram um valor
menor que 3dB.
Parte-se agora para a comparação entre a utilização do método hibrido e o FEM. As
Figuras 5.18, 5.19 5.20 e 5.21 referente ao módulo do coeficiente de reflexão, impedância de
entrada e diagramas de irradiação normalizado nos planos yz e xy comparam esses parâmetros
com os diferentes métodos numéricos.
0
FEM
Híbrido
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
4,00 4,25 4,50 4,75 5,00 5,25 5,50 5,75 6,00
Frequência (GHz)
50j
25j 100j
10j
8,0 GHz FEM 250j
Híbrido
4,0 GHz
10 25 50 100 250
-10j -250j
-25j -100j
-50j
FIGURA 5.19 – Impedância de entrada para os diferentes métodos numéricos da antena blade
sobre o cilindro.
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10 FEM
Híbrida
-5
210 150
0
180
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
FEM
-15 Híbrida
240 120
-10
-5
210 150
0
180
Na Tabela 5.4 os resultados para tempo de simulação e gasto de memória RAM são
resumidos.
TABELA 5.4 – Comparação dos métodos de análise da antena blade sobre a fuselagem.
Com a utilização do método hibrido o tempo de simulação foi mais de 2 vezes mais
rápido comparado com o caso em que o FEM foi utilizado. Já a quantidade de memória RAM
nota-se uma redução de 20%. Vale ressaltar que como a antena blade está sobre a aeronave, o
número de segmentos para o cilindro utilizada foi de 202 e análise foi feita no intervalo de 4 a
8 GHz em 38 pontos.
A seguir a variação da posição da antena blade na direção longitudinal do cilindro é
analisada, considerando a mesma variação realizada para rede Yagi-Uda.
130
Nas Figuras 5.22, 5.23, 5.24 e 5.25 são mostrados o módulo do coeficiente de reflexão,
impedância de entrada e diagramas de irradiação normalizados com a variação da posição da
antena blade para os planos yz e xy, nesta ordem.
0
d = 0 mm
-5 d = 250 mm
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
4,00 4,25 4,50 4,75 5,00 5,25 5,50 5,75 6,00
Frequência (GHz)
FIGURA 5.22 – Módulo do coeficiente de reflexão com a variação da posição da blade sobre
o cilindro.
50j
25j 100j
4,0 GHz
10 25 50 100 250
-10j -250j
d = 0 mm
d = 250 mm
-25j -100j
-50j
FIGURA 5.23 – Impedância de entrada com a variação da posição da blade sobre o cilindro.
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20
-15
240 120
-10 d = 0 mm
-5 d = 250 mm
210 150
0
180
FIGURA 5.24 – Diagrama normalizado – plano yz – para a antena blade com a variação ao
longo da posição sobre o cilindro, para a frequência f = 4,97 GHz.
132
0
0
330 30
-5
-10
300 60
-15
-20
-25
-30 270 90
-25
-20 d = 0 mm
-15 d = 250 mm
240 120
-10
-5
210 150
0
180
FIGURA 5.25 – Diagrama normalizado – plano xy – para a antena blade com a variação ao
longo da posição sobre o cilindro, para a frequência f = 4,97 GHz.
Os diagramas de irradiação, nas Figuras 5.24 e 5.25 para a variação da posição da antena
blade não apresentou diferenças.
Como observado nas simulações das antenas na presença do cilindro, a fuselagem foi
modelada como uma casca cilíndrica, sem tampas. No entanto, a fuselagem da aeronave tanto
na parte exterior como interior apresenta detalhes que foram omitidos para simplificação do
modelo, as quais para resultados mais realísticos devem ser levados em consideração.
É importante evidenciar que alguns detalhes foram omitidos, como asas, janelas, hélices,
estabilizadores vertical e horizontal e leme, na parte exterior, enquanto que na parte interna
cadeiras, compartimento de bagagens e cabine de comando, por exemplo. Além disso, a
inclusão dessas partes representaria um aumento no tempo de simulação bem como de memória
RAM gasta, uma vez que novos objetos deveriam ser discretizado.
Como mostrado, o cilindro apresenta dimensões grandes, então, o tempo de simulação
é alto, comparado com a simulação de uma antena isolada que é cerca de 10 minutos. Além
disso, a frequência de escalonamento foi 4,1 GHz, para a rede Yagi-Uda e 4,97 GHz, para a
blade, o que resultou em uma estrutura com comprimento elétrico também, considerado grande,
conforme Figuras 5.3 e 5.14. Portanto, a simplificação do modelo fez-se necessária.
133
Por fim, considerando o plano de terra como sendo o próprio cilindro, a Figura 5.26
ilustra o conjunto antena mais cilindro, enquanto que a Figura 5.27 o detalhe da antena já fixada
por meio de parafusos sobre o cilindro é ressaltado.
Lembrar que a frequência de operação das antenas são frequências escalonadas para que
o cilindro utilizado figure parte da fuselagem de uma aeronave modelo nacional EMB-120 com
uma antena que opera em 1090 MHz, que equivale ao serviço de DME/TCAS, serviços esses
relacionados com a segurança de voo.
-10
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-20
5,30 GHz
TM
HFSS
-40 Medida
FIGURA 5.28 – Módulo do coeficiente de reflexão teórico e experimental para a antena blade
sobre o cilindro.
135
50j
25j 100j
10j 250j
10 25 50 100 250
-10j TM -250j
HFSS
Medida
-25j -100j
-50j
FIGURA 5.29 – Impedância de entrada teórica e experimental para a antena blade sobre o
cilindro.
Pela Figura 5.28 observa-se que houve uma diferença entre o melhor ponto da curva
medida e simulada de 150 MHz essa alteração, conforme mostrada no Capítulo 4 pode ser
influência da superfície curva.
Portanto, salienta-se a importância da otimização da antena já embarcada na estrutura
cilíndrica, para que as características do projeto inicial sejam atendidas. Como o plano de terra
reduzido tem por objetivo a fixação da antena sobre o cilindro, foi utilizado o Arlon CuClad
que apresenta uma flexibilidade maior para adequa-se a superfície curva.
Neste capítulo uma breve introdução sobre os métodos numéricos utilizados para análise
de antenas foi realizada, de forma sucinta. Foram eles: método dos momentos, método dos
elementos finitos e o método híbrido, o qual é indicado para simulação de estruturas
eletricamente grandes.
Para ambas as antenas foi realizada também uma comparação entre a utilização do
método hibrido e FEM, por meio de tabelas comparativas de tempo e memória RAM gastas
para resolver o modelo.
Simulações da antena Yagi-Uda na presença do cilindro metálico que representa parte
da fuselagem de uma aeronave mediante processo de escalonamento foram realizadas, além de
136
6 Conclusão
Referencias
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144
A.1 Introdução
Neste Apêndice análises adicionais são mostradas para a rede Yagi-Uda, como a
comparação do comportamento do módulo do coeficiente de reflexão e diagramas de irradiação
nos planos xy e yz com o aumento do número de elementos que compõe o diedro, além disso,
os projetos finais são apresentados com a utilização de um substrato com permissividade εr =
2,2 e outra antena operando em uma frequência f = 2,5 GHz.
0
9 elementos
-5 17 elementos
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
-35
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95
Frequência (GHz)
0
0
10
330 30
330 30
10
9 elementos
0 17 elementos
300 60 0 300 60
-10
-10
-20 270 90
-20 270 90
-10 -10
240 120
0 240 120
0
9 elementos
10 17 elementos
210 150 210 150
10
180 180
(a) (b)
FIGURA A.2 – Função diretividade para os planos xy (a) e yz (b) para diferentes
quantidades de pinos no diedro utilizando o HFSSTM, na frequência f = 4,1 GHz.
-5
-15
-20
-25
-30
3,15 3,50 3,85 4,20 4,55 4,90 5,25 5,60 5,95 6,30
Frequência (GHz)
FIGURA A.3 – Módulo do coeficiente de reflexão da rede Yagi-Uda em 4,1 GHz utilizando
um substrato de εr = 2,2.
50j
25j 100j
6,5 GHz
10j 250j
10 25 50 100 250
4,1 GHz
-10j -250j
3,1 GHz
-25j -100j
-50j
FIGURA A.4 – Impedância de entrada da rede Yagi-Uda em 4,1 GHz utilizando um substrato
de εr = 2,2.
Pela Figura A.3 observa-se que a utilização de um substrato com permissividade menor,
gerou uma antena com largura de faixa de impedância de 2,4 GHz com módulo do coeficiente
de reflexão na frequência central abaixo de -20 dB.
147
Para o plano yz mostrado na Figura A.5 o máximo da função diretividade foi de 8,8 dB
para θ = 70º e ϕ = 90º, com largura de feixe de meia potência de aproximadamente 78º para o
plano de elevação e 82ºpara o plano de azimute. Pelo plano xy nota-se uma relação frente e
costa de 14,9 dB.
0
10
330 30
300 60
-10
-20
-30 270 90
-20
-10
240 120
0
D() - plano yz
210 D() - plano xy 150
10
180
Com base na Tabela 3.4, que resume as dimensões finais do protótipo, foi possível
estimar valoresiniciais para uma rede Yagi-Uda para a frequência f = 2,5 GHz (λ0 = 120 mm;
λg = 75,15 mm) utilizando um substrato com permissividade elétrica relativa εr = 2,55 ± 0,04.
A Tabela A.2 mostra as dimensões da rede Yagi-Uda para nova frequência.
Nas Figuras A.7, A.8 e A.9 é apresentado o módulo do coeficiente de reflexão,
impedância de entrada e diagramas nos planos yz e xy, nesta ordem.
148
-5
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-10
-15
-20
-25
-30
2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8
Frequência (GHz)
FIGURA A.6 – Módulo do coeficiente de reflexão para rede Yagi-Uda em 2,5 GHz.
A Figura A.6 mostra o módulo do coeficiente apresenta nível abaixo de -25 dB, e uma
largura de faixa de impedância de 360 MHz, que equivale a 14,4%.
149
50j
25j 100j
2,2 GHz
10j 250j
2,8 GHz
10 25 50 100 250
2,5 GHz
-10j -250j
-25j -100j
-50j
O máximo da função diretividade ocorreu no plano yz para θ = 68º com valor de 8,8
dB, enquanto que, a relação frente e costa foi de 18,97 dB.
0
10
330 30
300 60
-10
-20
-30 270 90
-20
-10
240 120
0
D() - plano yz
210 D() - plano xy 150
10
180
B.1 Introdução
B.1 Radome
-5
-10
|Coeficiente de reflexão| (dB)
-15
-20
-25
-30
-45
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0
Frequência (GHz)
FIGURA B.1 – Módulo do coeficiente de reflexão para a antena blade com e sem o radome.
151
50j
25j 100j
10j 250j
10 25 50 100 250
Sem radome
-25j -100j
-50j
FIGURA B.2 – Impedância de entrada para a antena blade com e sem radome.
Para o caso com radome o menor valor do módulo do coeficiente de reflexão ocorre em
4,97 GHz e sem em 6,25 GHz, conforme a Figura B.1. Essa diferença entre o melhor ponto das
curvas é cerca de 1,28 GHz.
As variações para a impedância de entrada podem ser vistas pelo deslocamento das setas
na Figura B.2, que indica a frequência central. Para a parte real há um aumento de cerca de
17,5Ω, inicialmente 28,29 Ω passou para 45,71 Ω, com o radome, e a parte imaginária ficou
quase nula, a princípio era 19,18 Ω e passou para 0,33 Ω.
152