Вы находитесь на странице: 1из 14

MUSICALIZAÇÃO INFANTIL – A IMPORTÃNCIA DA MÚSICA NA PRIMEIRA

INFÂNCIA

Edivana Honório do Nascimento¹

Orientador(a): Heury Alex Sander Neves ²

RESUMO: Este artigo tem por finalidade investigar como a música pode ser
um instrumento de auxílio no desenvolvimento infantil. Procurou-se verificar a
forma como o professor utiliza a música com crianças da Educação Infantil.
Metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e descritiva, além da análise
qualitativa e quantitativa dos questionários aplicados. Concluiu-se que a música
pode ser instrumento de auxílio no trabalho pedagógico, porém, não se deve
limitar sua ação apenas como ferramenta de trabalho de outras áreas do
conhecimento, pois ela fala por si e contribui para o desenvolvimento integral
do ser: desenvolvimento cognitivo, psicomotor e sociocultural.
Palavras-chave: Educação. Infantil.Aprendizagem

Cabreúva
2018
_____________________

1- Licenciada em Pedagogia pela Universidade Norte Do Paraná em março de 2010. Pós graduanda em Arte
e Musicalidade. Email:diva.honorio@outlook.com
2- Professor Especialista. Professor do Programa de Pós –graduação em Educação Especial .E-mail:
tcc@sistemagenio.com.br
INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo entender porque a música na


Educação Infantil é vista como um recurso didático utilizada para o
desenvolvimento infantil. Para que o ensino da música chegue a ser um
instrumento didático e contribua para o desenvolvimento integral do aluno é
necessário dar atenção a isso, porque é nessa etapa que a criança estabelece
uma relação entre o conhecimento sensorial e o “concretamente construído”,
desenvolvendo seus aspectos cognitivos e afetivos, além de contribuir para a
formação da sua personalidade.
A memória natural está muito próxima da percepção e surge, como
consequência da influência direta dos estímulos externos, sobre os seres
humanos (VYGOSTSKY, 1998).
Os objetivos específicos deste trabalho, buscam descrever os
benefícios da música no desenvolvimento da criança e identificar a contribuição
da música na educação infantil.
A música é um dos estímulos do mundo externo que contribui na
formação do ser humano, desempenhando um papel importante nas fases e
etapas do desenvolvimento infantil.
Além disso, a música é uma influência externa que por sua
potencialidade de emocionar e sensibilizar o ser humano causa motivações
internas contribuindo para o desenvolvimento da criança.
Musicalizar é tornar a criança sensível e receptiva aos sons,
promovendo o contato com o mundo musical já existente dentro dela, e, melhor
ainda, fazendo com que ocorra uma apreciação afetiva e, indo mais além, uma
apreciação criativa dos sons que estão à sua volta.
Da mesma forma, podemos definir a musicalização como a pré-escola
da música, um conjunto de atividades que visam à sensibilização e que
buscam ampliar os conhecimentos musicais da criança, de forma bastante
intuitiva, inclusive com sua participação criadora. Portanto, é preciso que a
musicalização seja estimulada, de alguma forma, em todo o convívio social, a
começar em casa. Isso porque o desenvolvimento da musicalidade na primeira
infância depende da vivência musical. Os sons harmoniosos fazem com que os
alunos se divirtam, aprendendo naturalmente sem pressões.

1.CONCEITO DE MUSICALIZAÇÃO

A musicalização é um conjunto de atividades que visa à sensibilização,


e que busca ampliar os conhecimentos musicais da criança. O mais
interessante é que a musicalização é promovida por atividades intuitivas.
Estas criam situações intelectuais favoráveis à aquisição de
conhecimentos musicais. Entretanto, além da atividade formalizada na escola,
é preciso que a musicalização seja estimulada em casa, oferecendo
ferramentas à criança para que ela mesma possa descobrir os sons. Por
exemplo: discos, objetos sonoros, instrumentos musicais, canções, e até
mesmo gravuras que estejam relacionadas ao tema.
Já na escola, o que se propõe é o direcionamento para que se
desenvolvam outros aspectos, como senso estético, criatividade, coordenação
motora e lógica, entre outros.
Entretanto, tenha sempre em mente que será preciso diferenciar muito
bem os conceitos de musicalização e aprendizado musical.
A musicalização não se propõe a ensinar manuseio técnico de um
instrumento musical. Com a musicalização, pretendemos criar um vínculo entre
a música e a criança. E, ainda mais, desenvolver na criança o gosto pela
música.

1.1 Contribuições da musicalização na pré-escola

A musicalização contribuirá fortemente para os seguintes aspectos:


socialização, alfabetização, inteligência, capacidade inventiva, expressividade,
coordenação motora e tato fino, percepção sonora; percepção espacial,
raciocínio lógico e matemático e estética. Com a musicalização, cria-se um
vínculo entre a música e a criança.
É interessante destacar aqui o aspecto da socialização é um dos mais
importantes neste processo.
Nos primeiros anos educacionais, a música possui um papel
importante na educação das crianças, contribuindo no desenvolvimento
psicomotor, sócio afetivo, cognitivo e linguístico, além de ser facilitadora no
processo de ensino aprendizagem (ROSA, 1990).
Como parte do processo de construção do conhecimento, a
musicalização favorece o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso
rítmico, prazer de ouvir, desperta a imaginação, memória, concentração,
atenção, respeito ao próximo, socialização e afetividade.
Também contribui para uma efetiva consciência corporal e de
movimentação. O som, o ritmo, a música fazem parte da Educação Infantil e da
vida das crianças.
Cantando ou dançando, a música de boa qualidade proporciona
diversos benefícios para as crianças e é uma grande aliada no
desenvolvimento saudável na infância. Musicalizar não é ensinar teoria musical
nem tocar instrumentos, essa é uma tarefa da escola de música.
Na verdade musicalizar é desenvolver a sensibilidade para a música,
especialmente para a boa música, desenvolvendo senso estético, de beleza e
de bom gosto. Portanto, para trabalhar a musicalização com os alunos é
preciso acreditar naquilo que está sendo feito e ter vontade de ensinar, não
sendo necessário estudar música em conservatório (DVD, CPT, curso de
musicalização infantil).
A musicalização na Educação Infantil está relacionada a uma
motivação do ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, a
socialização e o desenvolvimento do gosto musical das crianças nessa fase.
Como recurso didático em sala de aula, a música facilita o ensino-
aprendizagem dos conteúdos ou das atividades de rotina de classe, pois as
crianças podem aprender com mais facilidade. Assim elas participam com mais
prazer nas atividades escolares.
Até mesmo o filósofo Platão já afirmava que a “música é a ginástica da
alma”.
A música pinta a própria paixão, o próprio amor, a própria aspiração,
faz com cheguemos a grandes emoções e, que as palavras não são capazes
de evocar e levando o corpo a vibrar com a excitação do mais profundo da
alma seja de alegrias ou tristezas (SNYDERS, 1997).
Para Gardner (1995) uma inteligência implica na capacidade de
resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado
ambiente ou comunidade cultural.
E a inteligência musical é caracterizada pela habilidade de reconhecer
sons e ritmos, gosto em cantar ou tocar instrumento musical. Essa inteligência
pode estar relacionada também ao interesse por variados tipos de arte, tais
como: dança, teatro, pintura, escultura e outros.

2.A MÚSICA E OS SONS

Gainza (1988) ressalta que a música e o som, enquanto energia


estimulam os movimentos internos e externos no homem, impulsionando-o à
ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes
qualidades e graus.
Considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os
elementos musicais são considerados relações matemáticas e físicas; é a arte
manifestada pela escolha dos arranjos e combinações.
A música é uma combinação harmoniosa e expressiva de sons. Nesse
contexto, a criança ao nascer entra em contato com o universo sonoro que a
cerca, que são os sons produzidos pelos seres vivos e objetos.
Em todas as civilizações, a mãe costuma acalentar o bebê com cantos
e movimentos sejam para acalmá-lo ou para adormecê-lo (NOGUEIRA, 2003).
E antes de começar a falar, o bebê canta, gorjeia e experimenta sons
e a movimentação bilateral proporcionada pelo ritmo, danças, linguagem e
demais meios de expressão, como palmas e sapateado.
E é essa relação entre o gesto e o som que a criança – ouvindo,
cantando, imitando, dançando – constrói seu conhecimento sobre música, tal
qual o homem primitivo quando explorava a descoberta dos sons.
Ao entrar em contato com os objetos, a criança começa a interagir
com o mundo sonoro.
Segundo o autor supramencionado, a criança é um ser “rítmico-
mímico”, que opera princípios de repetição e variação, no que concordam
plenamente Shaeffer e Piaget, sendo que para último teórico, estes princípios
são essenciais no desenvolvimento da criança.
Para Coopland (apud JEANDOT, 2006) todos ouvem a música de
acordo com as aptidões, em três planos distintos: sensível, expressivo e
puramente musical, o que corresponde a ouvir, escutar e compreender. E é de
fundamental importância estimular a criança a fazer suas próprias pesquisas e
escolhas musicais – diferentes povos, épocas, formas e compositores - a fim
de que a mesma possa despertar seu senso musical.
É interessante observar a influência que a música exerce sobre a
criança, razão pela qual os jogos ritmados devem ser incentivados na escola.
Outra vantagem da musicalização da criança identificada por Weiguel
(1988) é a de que a fala será beneficiada com o canto que auxiliará na
pronúncia correta das palavras. A comunicação será melhor e, além disso,
desenvolve a autoestima e a socialização.
Com o despertar da sensibilidade para a música, desenvolve-se o
senso estético e de cooperação.
Outra vantagem da musicalização infantil é que a criança passa a
vivenciar a cooperação com os companheiros que são fundamentais para
alcançar os objetivos do grupo e integrá-la à sociedade.
Quando uma criança canta e, principalmente, quando se envolve com
papéis de interpretação da música, ela se sente participante e adquire
consciência de que os colegas de turma são importantes, fato de grande valor
para o convívio social. É por meio da música e do processo de criação, em que
a música é apropriada, adaptada e alterada de múltiplas maneiras, que a
criança se torna criadora e se sente autora, e assim se satisfaz, o que é
positivo para o desenvolvimento da autoestima.
A música afeta o corpo do indivíduo de duas formas: diretamente –
(com o efeito do som sobre as células e os órgãos) – e indiretamente –(agindo
sobre as emoções que influenciam os processos corporais, provocando
tensões e relaxamentos em várias partes do corpo) (LIMA, 1988). Stefani
(apud LIMA, 1988) concorda também que a música, quando trabalhada em
sala de aula, atinge as crianças de tal forma, que lhes dá motivação e alegria
para frequentar as aulas.
O renomado psicólogo russo Vygotsky (apud OLIVEIRA, 2000) alerta
que devem ser respeitadas as características da idade de cada criança, de
forma que os estímulos oferecidos sejam adequados à fase do
desenvolvimento em que ela se encontra.
O primeiro ano de vida é para a criança exercitar bem a sua audição,
percebendo a qualidade do som, com o timbre, altura e intensidade. Depois
disso, elas estarão em posição de escuta.
Inúmeras pesquisas, desenvolvidas em diferentes países e épocas
particularmente no século XX, confirmam a influência da música no
desenvolvimento da criança. Cientistas afirmam que o bebê, ainda no útero
materno, desenvolve reações a estímulos sonoros (NOGUEIRA, 2003).
Em uma pesquisa realizada pela Universidade de Toronto (Canadá), a
cientista Sandra TREHUB comprovou algo que muitos pais e educadores já
imaginavam: os bebês tendem a permanecerem mais calmos quando expostos
a uma melodia serena e, dependendo da aceleração do andamento da música,
ficam mais alerta.

3.O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ATRAVÉS DA MÚSICA

Existe uma tendência, em nossa civilização, de se concentrar a ideia


de desenvolvimento da criança nos aspectos cognitivos, isto é, no que diz
respeito ao aprendizado intelectual, que é uma tendência natural em uma
civilização tão competitiva e tecnicista.
Neste sentido, também corrobora a música em razão de seu caráter
relaxante, além de estimular a absorção de informações, ou seja, a
aprendizagem.
Para Nogueira (2003) é importante fazer uma ressalva de que toda
criança está imersa em um caldo cultural, que é formado não só pela família,
mas também por todo o grupo social no qual ela cresce.
São exatamente as facetas que tratam do texto sobre a relação que se
dá entre a música, entendida como prática e vivência, e o desenvolvimento da
criança.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil (BRASIL, 1998), a música é um meio de conhecimento no qual as
crianças e os bebês têm livre acesso para se expressarem. A linguagem
musical favorece o desenvolvimento da expressão, equilíbrio, autoestima,
autoconhecimento, e ainda contribui como um poderoso meio de interação e
integração social.
Ao entender diferentes aspectos do desenvolvimento infantil, físico,
mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser considerada um
agente facilitador da aprendizagem.
Ao se falar em musicalização, um dos recursos mais eficazes para
despertar o interesse da criança é o movimento associado à canção.
Um exemplo é usar técnicas teatrais durante o canto. Em outras
canções, podemos solicitar a memória e o raciocínio rápido, onde as
sequências de movimentos cobrados aumentem gradativamente, sendo
necessária uma lembrança imediata do que acabou de ser dito, mas que por
vezes torna-se difícil pelo acúmulo de informações.
O termo “desenvolvimento”, aplicado à evolução da criança, significa
que, quando a observamos no tempo, constatamos um crescimento das
estruturas somáticas, um aumento das possibilidades pessoais de agir sobre o
ambiente, e ainda os progressos nas capacidades de compreender e fazer-se
compreender.
É através das interações que as trocas com o mundo que a cerca a
criança vai integrar aquilo que necessita para crescer, progredir e desabrochar
(VAYER, 1990).
A música na infância, ativa conceitos importantes para a formação do
conhecimento. É importante trabalhar na Educação Infantil a musicalização
para desenvolver as várias capacidades da criança como: motricidade,
sensorialidade do ritmo e do som e afetividade por meio da melodia, prosódia
começando pelas canções de roda, assim ativam-se não só o sistema acústico
receptor, mas também os expressivos da fala (OLIVEIRA, 2000).
Weiguel (1988), diz como a música aperfeiçoa habilidades motoras,
controla os músculos e exige do corpo movimento maior de desenvoltura. Com
isso, a coordenação motora e expressividade rítmica irão desenvolver mais. O
canto irá beneficiar a fala, que auxiliará na pronúncia correta das palavras, por
tanto a comunicação será bem melhor desenvolvendo a autoestima e a
socialização da criança.
Por todas essas razões, a linguagem musical tem sido apontada como
uma das áreas de conhecimentos mais importantes a serem trabalhadas na
Educação Infantil, ao lado da linguagem oral, escrita, do movimento e das
artes.
Fanny Abramovich (1985) relata a importância das cantigas de rodas e
muitas outras que foram transmitidas oralmente, através de inúmeras
gerações.
São formas inteligentes que a sabedoria humana inventou para nos
preparar para a vida adulta. As cantigas tratam de temas tão complexos e
belos, falam de amor, de disputa, de trabalho, de tristezas e de tudo que a
criança enfrentará no futuro, queiram seus pais ou não.
São as experiências de vida que nem o mais sofisticado brinquedo
eletrônico pode proporcionar.
Brito (2003) completa a fala de Fanny Abramovich no sentido de que
as canções de ninar, as canções de rodas e todo tipo de jogo musical, tem
grande importância, pois é por meio das interações que estabelecem que os
bebês desenvolvam um repertório que lhes permitirá comunicar-se pelos sons.
Os momentos de trocas e comunicação sonoros musicais favorecem o
desenvolvimento afetivo e cognitivo, bem como a criação de vínculos fortes,
com os adultos quanto com as crianças.
A música da cultura infantil é uma expressão sonora que reflete o
modo de perceber, pensar e sentir dos indivíduos, comunidades, culturas,
regiões em seu processo sócio-histórico.
Por isso, tão importante quanto conhecer e preservar nossas tradições
musicais e conhecer a produção musical de outros povos e culturas é de igual
modo, explorar, criar e ampliar os caminhos e os recursos para fazer o musical.
A música vem ainda contribuir para a formação do indivíduo como um
todo. Por meio da música, a criança entrará em contato com o mundo letrado e
lúdico.
Observa-se sua importância como valioso instrumento, o qual deverá
ser trabalhado e estimulado provocando no educando possibilidades de criar,
aprender e expor suas potencialidades.
A música na educação pode envolver outras áreas de conhecimento.
Na matemática a música também esteve presente: quando marcamos um
ritmo, temos que saber quantidade para tocarmos.
Além disso, há várias letras de músicas que facilitam a aprendizagem
de números, quantidade, classificação e seriação.
Trabalhar usando a música como ferramenta de apoio é estimulante e
ela dá condições de observar a percepção musical das crianças: melhora a
sensibilidade, o raciocínio e sua expressão corporal. Como instrumento
pedagógico traz contribuições nas disciplinas curriculares: Linguagem oral e
escrita, Matemática, Natureza e Sociedade, Artes, Educação Física,
brincadeiras e ainda estreita os laços de amizade.
A presença da arte na educação torna a criança mais capaz de criar,
inventar e reinventar o mundo à sua volta. Devemos considerar que a
criatividade é essencial, pois a criança criativa raciocina melhor, tem mais
facilidade para inventar meios para resolver problemas e dificuldades. E isso é
fundamental em um mundo em que a tecnologia busca soluções cada vez mais
elaboradas para seus problemas.
Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(RCNEI), volume 3 –“Conhecimento de mundo”, apresenta o eixo música e
destaca que linguagem musical tem estrutura e características próprias,
devendo ser considerada como produção, apreciação e reflexão (BRASIL,
1998).
Em relação às atividades da música como linguagem própria, há
muitas possibilidades: exploração do conceito de som e silêncio (brincadeiras
de estátua); produção de vários tipos de sons com o corpo (arrastando os pés,
batendo as mãos nas diferentes partes do corpo).
O acompanhamento das músicas pode ser com palmas ou percussão
de algum objeto ao pulso ou pela dança.
Em qualquer ambiente que a criança esteja exposta deverá ser
estimulada a prestar atenção aos sons que estão acontecendo e, se possível,
identificá-los relacionando e nomeando-os (MARSICO, 1982).
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O artigo procurou contribuir para o desvelamento da visão dos


professores sobre a utilização da música como recurso pedagógico na
Educação Infantil da Pré-escola; além da sua importância no desenvolvimento
integral das crianças auxiliando na formação da sua personalidade.
Todos os autores concordaram que esta ferramenta em sala de aula é
um recurso poderoso e acessível a todos.
A música enriquece a formação cultural das crianças e auxilia no
desenvolvimento cognitivo, psicomotor, socioafetivo, sendo ainda,um
instrumento indispensável para auxiliar na socialização das crianças que
apresentam timidez.
Evidenciamos que, apesar de todos os professores questionados na
pesquisa de campo entenderem a importância da música, ainda não
conseguiram adequá-la ao contexto curricular.
Poucos professores trabalham a questão da exploração dos sons por
meio do corpo, dos objetos, não referenciam as propriedades da música e não
enxergam esses aspectos como um trabalho essencial dentro da linguagem
musical.
Isso aponta para a necessidade dos professores buscarem
conhecimentos e, ainda que não tenham uma formação musical, tornem-se
pesquisadores: Alimentando experiências inovadoras, renovando o seu
repertório e valorizando os conhecimentos vivenciados pelos alunos.
Espera-se que o presente artigo promova uma repensar entre os
educadores da Educação Infantil, além de oferecer alguma contribuição sobre
o processo da musicalização, incentivando as crianças a desenvolverem o
gosto musical, favorecendo a autoestima e a socialização.
REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, Fanny. Quem educa quem? 5ª. ed. São Paulo: Summus,
1985.

BRASIL, Referencial curricular nacional para a educação infantil –


Conhecimento de Mundo. Brasília, MEC/SEF 1998.

BRITO, Teca de Alencar. Música na educação infantil: Propostas para a


formação integral da criança. 2ªed. São Paulo: Peirópolis, 2003.

DVD: Conheça as vantagens da musicalização infantil. CPT-Centro de


Produções Técnicas, Viçosa (MG)
www.tecnologiaetreinamento.com.br/educacao/educacao-infantil...

GAINZA, Violeta Hensy de. Estudos de psicopedagia musical. 3ª ed. São


Paulo: Summus, 1988.

GARDNER, Howard. Estrutura de mente: a teoria das múltiplas


inteligências. Porto Alegre: Artes Médicas,1995.

JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione,


2006.

LIMA, Sandra Vaz de. A importância da música no desenvolvimento


infantil. www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/a-importancia-da-97k
1988.

MARSICO, Leda Osório. A criança e a música. Rio de Janeiro: Globo, 1982.

NOGUEIRA, Monique Andries. A música e o desenvolvimento da criança.


Revista OnLine da UFG, Vol. 5, Nº 2, Dez/2003. www.proec.ufg.br
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky, Aprendizado e desenvolvimento – um
processo histórico. São Paulo: Papiros, 2000.

PIAGET, Jean. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas


Bastos,1974.

ROSA, Nereide Schilaro Santa. Educação musical para a pré-escola. 1ª ed.


São Paulo: Ática,1990.

SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo:


Cortez, 1997.

VAYER, Pierre; RONCIN, Charles. Psicologia atual e desenvolvimento da


criança. São Paulo: Manole,1990.

VYGOTSKY, Levi Semenovich. A formação Social da mente. 6ª ed. São


Paulo: Martins Fontes, 1998.

WEIGUEL, Ana Maria Gonçalves. Brincando de música. Porto Alegre:


Kuarup, 1988.

Вам также может понравиться