O texto começa introduzindo o modo que Platão enxerga as formas de governo sendo q para ele existe somente uma forma perfeita e outras 4 formas q se degradaram e se corromperam. É mencionado que a forma perfeita de governar nunca foi praticada realmente e é sim um modelo. Para Platão a república ideal seria uma Aristocracia. Ele enumera as 4 constituições reais e imperfeitas como Timocracia, Oligarquia, Democracia e a Tirania sendo ordenadas da menos pior para a pior respectivamente. A Timocracia que é dita o governo da honra é uma transição entre a constituição perfeita e a Oligarquia. Todas essas quatro formas corrompidas são ruins mas de forma diferente e umas são piores que outras. Platão admirava a Timocracia de Esparta que era uma das q mas se aproximou do modelo ideal do governo. Para caracterizar melhor cada constituição são descritos os tipos de homens q governavam em cada um dos modelos. O homem timocratico: “é severo com os criados, mas não deixa de ter conciencia deles, ... é brando para com os homens livres, submetendo-se inteiramente à autoridade; desejoso do comando, amante das honrarias aspira comandar não pela virtude ... mas sim pela sua atividade bélica, pelo talento militar ...” O homem oligárquico: “Quanto mais se inclina para ganhar dinheiro, e qunato mais os tratam com honrarias, ,ais se reduz o respeito que se têm pela virtude. ... Assim, os homens que desejam a supremacia e honrarias terminam sempre por agir avaramante como cúpidos traficantes de riquezas; aplaudem e admiram o rico, oferecendo-lhe as mais importantes funções publicas, desprezando o pobre.” O homem democrático: “ Como é que uma democracia se governa? Que aracter tem esse governo? evidentemente, o homem que se assemelha a esse modelo será o homem democrático. ... Antes de mais nada, não serão homens livres, e não se encherá o Estado de liberdade – liberdade de palavra, licença para todos fazerem o que quiserem?” O homem tirânico: “O governante, vendo que a multidão esta pronta a obedecer, não sabe evitar o derramamento de sangue dos cidadãos; com falsas acusações, ... arrastam as pessoas aos tribunais; macula-se com homicídio, provando com a língua, e os lábios celerados, o sangue do próximo.” Também é questionado como ocorre a passagem de uma constituição para outra. Usa se o revezamento de gerações como uma analogia para explicar essas passagens e transformações. O texto fala que o motivo que explica a mudança, se encontra na corrupção do principio que inspira todos os governos através do excesso. O tema de como se manifesta a corrupção no estado também é discutido sendo através da discórdia q se gera entre os governantes ou entre eles e o povo. A filosofia de Platão que é exemplo da teoria orgânica da sociedade ( ou do estado) é mencionada para ajudar a estudar as constituições. Tratando as sistemas como o corpo humano.