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Os Princípios e Fundamentos da Radiologia Industrial

A radiografia é um método usado para inspeção não destrutiva que baseia-se na absorção diferenciada da
radiação penetrante pela peça que está sendo inspecionada. Devido às diferenças na densidade e variações
na espessura do material, ou mesmo diferenças nas características de absorção causadas por variações na
composição do material, diferentes regiões de uma peça absorverão quantidades diferentes da radiação
penetrante. Essa absorção diferenciada da radiação poderá ser detectada através de um filme, ou através
de um tubo de imagem ou mesmo medida por detectores eletrônicos de radiação. Essa variação na
quantidade de radiação absorvida, detectada através de um meio, irá nos indicar, entre outras coisas, a
existência de uma falha interna ou defeito no material.

A radiografia industrial é então usada para detectar variação de uma região de um determinado material
que apresenta uma diferença em espessura ou densidade comparada com uma região vizinha, em outras
palavras, a radiografia é um método capaz de detectar com boas sensibilidade defeitos volumétricos. Isto
quer dizer que a capacidade do processo de detectar defeitos com pequenas espessuras em planos
perpendiculares ao feixe, como trinca dependerá da técnica de ensaio realizado. Defeitos volumétricos
como vazios e inclusões que apresentam uma espessura variável em todas direções, serão facilmente
detectadas desde que não sejam muito pequenos em relação à espessura da peça.

Os Exames Radiográficos utilizam raios-X; neste, o feixe de raios-X,


transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual,
uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas
e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os
raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton.
Em relação à probabilidade de ocorrência destes efeitos, obtém-se imagens
radiográficas que, mostram tonalidades de cor cinza bem diferenciadas;
conforme a densidade, tudo o que está dentro do corpo surge em uma cor
diferente numa radiografia. Nos ossos, a radiografia acusa fraturas, tumores,
distúrbios de crescimento e postura. Nos pulmões, pode flagrar da pneumonia
ao câncer. Em casos de ferimento com armas de fogo, ela é capaz de localizar
onde foi parar o projétil dentro do corpo. Para os dentistas, é um recurso
fundamental para apontar as cáries. Na densitometria óssea, os raios-X
detectam a falta de mineral nos ossos e podem acusar a osteoporose, comum
em mulheres após a menopausa. Na radiografia contrastada, é possível
diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e
os vasos sangüíneos, através do uso de substâncias de elevado número
atômico (Iodo ou o Bário). Ainda, o raio-X possibilitou o surgimento de exames
como a tomografia axial computorizada (TAC) que, com ajuda do computador,
é capaz de fornecer imagens em vários planos, de forma rápida e precisa,
utilizando quantidades mínimas de radiação.

Áreas de atuação e principais técnicas

A utilização destas fontes como medidores nucleares, permite às indústrias alcançar os


rígidos parâmetros exigidos pelo mercado mundial, além de agregar mais qualidade aos
produtos. As principais fontes radioativas utilizadas são o Césio-137, Cobalto-60,
Amerício-241, Estrôncio-90, Criptônio-85 e Promécio-147. Medições on line de nível,
densidade, umidade, peso, espessura e gramatura são amplamente realizadas utilizando
fontes radioativas.

Na industria de papel, por exemplo, que opera com medidas padronizadas, a utilização de
técnicas nucleares garante que todas as folhas tenham a mesma gramatura. Na indústria
de bebidas, as fontes de Amerício-241 vêm garantindo que as latinhas de cerveja e
refrigerantes cheguem até nós com o nível correto. Na construção de estradas são
utilizados medidores de densidade e umidade de solos.

No setor petrolífero, as técnicas nucleares são utilizadas na perfilagem de poços de


petróleo que consiste na medida e registro contínuo de determinados parâmetros ao longo
das paredes de um poço. Para isto, utiliza-se uma sonda de medição que é introduzida
progressivamente na perfuração. A interpretação de gráficos resultantes ajuda a
determinar a localização, quantidade e produtividade de óleo e gás do poço. Nestas
sondas utilizam-se fontes radioativas de Césio-137, Cobalto-60 e Amerício-Berílio-241.

A radiografia industrial é uma das técnicas nucleares mais empregadas na indústria, pois
este tipo de ensaio não destrutivo assegura a integridade de vasos de contenção,
caldeiras, tubulações e soldas em dutos onde serão aplicadas altas pressões para o
transporte de produtos como gases, óleos, entre outros. Esta técnica é considerada de
importância vital na segurança e qualidade, tanto de produtos quanto do meio ambiente,
para trabalhadores e público em geral. A radiografia normalmente é realizada através da
radiação X ou radiação gama. Esta segunda alternativa é conhecida com gamagrafia, visto
que são usadas fontes que emitem radiação gama. Em 90% das gamagrafias, a fonte
utilizada é o Iridio-192, mas também existem outras fontes como o Selênio-75 e Cobalto-
60. A gamagrafia industrial foi utilizada, por exemplo, em praticamente toda a extensão do
gasoduto Bolívia-Brasil.
A irradiação industrial é outra importante aplicação das técnicas nucleares na indústria. Ela
é usada, por exemplo, para aumentar a durabilidade de produtos como fios e cabos
elétricos ou para esterilização de produtos médico-hospitalares, como seringas, luvas,
cateteres, agulhas, implantes, suturas, cremes, cosméticos, etc. O setor gemológico utiliza
a irradiação no beneficiamento de pedras preciosas, na indução de cor de topázio,
quartzo, diamantes, citrilos e ametistas. Museus e bibliotecas também já podem se
beneficiar com a irradiação de obras de arte e livros, com o propósito de preservação e
conservação.

A irradiação de alimentos é um processo físico de tratamento comparável à pasteurização


térmica, ao congelamento ou enlatamento. O processo envolve a exposição do alimento,
embalado ou não, a um dos três tipos de energia ionizante: raios gama, raios-x ou feixe de
elétrons. Isto é feito em uma sala ou câmara especial de processamento por um tempo
determinado. A fonte mais comum de raios gama utilizada é o Cobalto-60. A irradiação
esteriliza os alimentos pela ionização do DNA dos microorganismos, que, por sua vez, são
reduzidos ou completamente eliminados. Os processos de amadurecimento ou
apodrecimento dos alimentos é retardado ou totalmente paralisado. Doenças como E.Coli,
Listeria, Campylobacter, Cólera, Aftosa, Tricnose e Salmonellose além de pragas como
ovos, larvas, pulpas ou insetos adultos são totalmente exterminados. A ionização é o único
processo de preservação de alimentos que permite que todos estes efeitos sejam obtidos
simultaneamente.

Ao contrário das técnicas convencionais, alimentos irradiados podem ser consumidos


imediatamente após a ionização. Entre suas aplicações estão também a descontaminação
de especiarias, produtos fitoterápicos e a eliminação de insetos que infestam e causam
danos aos grãos armazenados. A carne de frango grelhada é um bom exemplo de
aplicação. Depois de assada, a carne é colocada em uma embalagem especial e irradiada.
Esse processo permite que o produto fique por até cinco anos em prateleiras, sem a
necessidade de ser colocado na geladeira. O feijão e o arroz que normalmente começa a
deteriorar-se a partir de 18 meses pode ser conservado por quatro anos, a farinha de
mandioca de 120 dias para quatro anos, o mamão de 15 dias para quatro meses, o alho
de três meses para 12 meses.

Existem ainda diversas outras aplicações, como a de traçadores radioativos na


determinação de vazamentos e tempo de trânsito em estações de tratamento de esgotos,
barragens, represas, lagoas, reatores químicos; detectores de fumaça; irradiação de
semicondutores; tratamento de efluentes industriais e lixo hospitalar; modificação de
materiais poliméricos compósitos, entre outros.

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