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01 – Não acredito que a violência física seja uma forma de educar uma

criança, pois esse tipo de prática que por muitos é considerada educativa, na
verdade, camufla o surgimento de uma série de comportamentos que
atrapalham o desenvolvimento da criança. Nesse sentido, como nos explica a
psicologia comportamental, a palmada é utilizada como uma punição positiva
pelos pais para enfraquecer o comportamento considerado inadequado na
criança. Entretanto, tal ato gera reações emocionais e um intenso sofrimento que
ao invés de contribuírem para o enfraquecimento do comportamento acabam por
gerar uma atenção tão grande para com a atitude agressiva dos pais que a
criança, numa tentativa de também se proteger, aprende a manifestar fuga,
esquiva e até mesmo contracontrole, como mentir.

Para tanto, o ideal para punir a criança sem gerar sofrimento e seus
desmembramentos desnecessários é utilizar de uma punição negativa, ou seja,
retira-se um contingente de um evento que reforça tal comportamento que se
almeja enfraquecer na criança. Portanto, os pais podem fazer com que a criança
entre em uma situação em que seja preciso refletir sobre suas atitudes e
entender que ela gera consequências ruins para si mesma e para os outros,
como por exemplo coloca-la de castigo ou retirar coisas que a agradam por certo
tempo. Esse tipo de punição dever ser imediata a manifestação do
comportamento, não pode ser agressiva e nem durar pouco tempo para que a
criança deixe de associar o comportamento com a consequência.

02-

A - Situações aversivas fazem com que o ser humano reaja de diversas


maneiras, a psicologia comportamental explica que a produção de respostas
emocionais, o contracontrole, a fuga e a esquiva são as ferramentas que mais
utilizamos como resposta a essas situações. Entretanto, entende-se que por
mais que há de alguma forma uma resposta a essas situações, quando essas
ferramentas são utilizadas a pessoa não é levada a lidar realmente com aquela
situação aversiva, de modo a entender que na sociedade em que vive estará
sujeita a situações aversivas grande parte do tempo e que não está mudando
seu comportamento, apenas camuflando-o.
Isso pode ocorrer por não ser reforçado positivamente comportamentos
adequados, para aumentar o repertório dessa pessoa e não ser necessário
recorrer a comportamentos inadequados, acabando assim por cair em um ciclo
de sofrimento.

B - O controle em sua designação para a psicologia científica se refere


especificamente ao fato de situações que tem sua probabilidade de recorrência
afetada por outras. Nesse sentido, para um exercício de autoconhecimento e
também para a psicologia comportamental esse termo é tão caro e deve ser
tratado em suas delimitações, sem recorrer ao senso comum.

Se é formulado na base da psicologia comportamental que todo estímulo


gera uma resposta e toda reposta gera uma consequência reforçadora, o
controle está intrinsecamente ancorado na máxima dessa abordagem e de sua
visão do ser humano. O controle é então, o ponto de partida para se entender
como e por que o ser humano se comporta de forma A ou B e, ainda,
compreender todas as contingências envoltas a esses comportamentos. É como
uma cadeia de elementos que vão se controlando e são controlados entre si.

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