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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Conjunto Motobomba
Diesel

REV. 02 - MAR/18
III

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES E DANO AO EQUIPAMENTO:


ÍNDICE GERAL

• ANTES DE INICIAR qualquer �po de operação no CONJUNTO MOTOBOMBA


DIESEL da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA., LER ATENTAMENTE TODAS as
instruções con�das nos 8 Capítulos deste Manual de Instruções, para que o
usuário se familiarize com o equipamento;

• OBSERVAR os PROCEDIMENTOS DE MANUSEIO (Capítulo 04);

• OBSERVAR atentamente os PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO (Capítulo 05).

• OBSERVAR a tensão alternada (Volts) para o Painel de Comando e do Pré


Aquecedor (Capítulo 03);

• Todas as operações de MANUSEIO, INSTALAÇÃO, UTILIZAÇÃO, MANUTEN-


ÇÃO, MONTAGEM, DESMONTAGEM, e REPARO devem ser realizados por
pessoas habilitadas, capacitadas e treinadas para estes �pos de serviços.
A HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. dará toda Assistência e Auxílio Técnico
ao usuário ou a empresa proprietária do CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL
sempre que solicitada por escrito;

• OBSERVAR e ENTENDER todas as sinalizações con�das no CONJUNTO


MOTOBOMBA DIESEL ;

• Caso o CONJUNTO DA MOTOBOMBA DIESEL sofrer modificações ou alte-


rações de suas caracterís�cas técnicas, sem o conhecimento e aprovação
prévio da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA., além da perda de toda GARAN-
TIA, as responsabilidades civis e criminais recairão sobre o proprietário deste
conjunto.

HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA


Germek Equipamentos
Avenida Brasil, 1001 - Vila Brasil
São José do Rio Pardo - SP
CEP: 13720-000
+55 19 3682 7070

www.germek.com.br
assistencia@germek.com.br

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


IV

ÍNDICE GERAL

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


V ÍNDICE GERAL:
CAPÍTULO 01. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ...................................................... 1
ÍNDICE GERAL

1.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 1

1.2 PLAQUETAS DE SEGURANÇA................................................................................................5

CAPÍTULO 02. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ..................................................... 7


2.1 MOTOBOMBA DIESEL ...........................................................................................................7

2.2 PAINEL DE COMANDO .........................................................................................................8

2.3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL .................................................................................................9

CAPÍTULO 03. DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................... 11


3.1 DESCRIÇÃO DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL ..............................................................11

3.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO ...................................................................13

3.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .............................................................................................18

3.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES...............................................................20

3.5 TABELA CONERSÃO DE UNIDADES ......................................................................................23

3.6 DIMENSÕES (3 VISTAS) DA MOTOBOMBA DIESEL ...............................................................24

CAPÍTULO 04. PROCEDIMENTO DE MANUSEIO......................................................... 25


4.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL ........................................................................25

4.2 MOVIMENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .............................................................................26

4.3 CONFIGURAÇÃO DA EMBALAGEM ......................................................................................28

CAPÍTULO 05. PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO ..................................................... 33


5.1 GENERALIDADES ...............................................................................................................33

5.2 ARMAZENAMENTO ...........................................................................................................33

5.3 FUNDAÇÃO DO PISO ..........................................................................................................37

5.4 ARRANJO FÍSCO ................................................................................................................38

5.5 INSTALAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................41

5.6 INSTALAÇÃO ELÉTRICA .......................................................................................................65

CAPÍTULO 06. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO ....................................................... 75


6.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL .......................................................................75

6.2 PRIMEIRA PARTIDA (START UP) ..........................................................................................75

6.3 CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL ......................................................................................81

6.4 PAINEL DE TRANSFERÊNCIA ..............................................................................................99

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


VI
ÍNDICE GERAL:
6.5 PAINEL DE COMANDO ......................................................................................................101

ÍNDICE GERAL
6.6 PARTIDA MANUAL - OPERAÇÃO NORMAL .........................................................................105

6.7 PARTIDA AUTOMÁTICA - OPERAÇÃO NORMAL ..................................................................106

6.8 TESTES E INSPEÇÕES PERIÓDICAS ....................................................................................108

CAPÍTULO 07. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ................................................117


7.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL .................................................................... 117

7.2 INSPEÇÃO PERIÓDICA OBRIGATÓRIA ............................................................................... 118

7.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................... 120

7.4 DESMONTAGEM E DESCARTE ..........................................................................................121

CAPÍTULO 08. GARANTIAS ......................................................................................123

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


VII
TABELA DE COMPONENTES:
ÍNDICE GERAL
POS DESCRIÇÃO
01 CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL
02 BASE
03 MOTOR DIESEL
04 BOMBA CENTRÍFUGA
05 PAINEL DE TRANSFERÊNCIA
06 PAINEL COMANDO NFPA
07 TANQUE DE COMBUSTÍVEL
08 BOMBA PRESSURIZAÇÃO - JOCKEY
09 CONJUNTO MOTOBOMBA ELÉTRICA
10 PRESSOSTATO BOMBA JOCKEY
11 PRESSOSTATO BOMBA PRINCIPAL
12 PRESSOSTATO MOTOBOMBA
13 BATERIA
14 MANÔMETRO DO PRESSOSTATO DA BOMBA JOCKEY
15 MANÔMETRO DO PRESSOSTATO DA MOTOBOMBA ELÉTRICA
16 MANÔMETRO DO PRESSOSTATO DA MOTOBOMBA
17 CHUMBADORES MECÂNICOS
18 BANCO DE BATERIAS
19 SISTEMA DE EXAUSTÃO
20 SISTEMA DE TUBULAÇÃO
21 CONJUNTO DO BARRILETE DE MEDIÇÃO
22 RADIADOR
23 PAINEL DE COMANDO DA MOTOBOMBA ELÉTRICA
24 MUFLA ACOPLADORA
25 TROCADOR DE CALOR
26 TANQUE DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR - TANQUE DE EXPANSÃO
27 FUNIL
28 VISOR DE FLUXO
29 TUBULAÇÃO HIDRÁULICA DE ENTRADA DO BARRILETE
30 TUBO FLEXÍVEL - AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES DO ESCAPE
31 TUBO PROLONGADOR VERTICAL
32 SILENCIOSO
33 SUPORTE DE FIXAÇÃO DO SILENCIOSO
34 PONTEIRA DO ESCAPE
35 TUBO PROLONGADOR HORIZONTAL
36 SUPORTE DE FIXAÇÃO DO TUBO
37 SISTEMA CORTA FAGULHA
38 TUBO PROLONGADOR DO CORTA FAGULHA
39A LINHA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
39B LINHA DE RETORNO DE COMBUSTÍVEL

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


VIII
TABELA DE COMPONENTES:

ÍNDICE GERAL
POS DESCRIÇÃO
40 RESPIRO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL
41 CAIXA DE CONTENÇÃO
42 VISOR DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL
43 BOCAIS DE INTERLIGAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO E RETORNO DE COMBUSTÍVEL
44 BOMBA INJETORA DO MOTOR
45 DRENO
46 TAMPA DE INSPEÇÃO
47 BOIA DO NÍVEL DO TANQUE
48 BOCAL DE ABASTECIMENTO
49 CAVALETE SUPORTE DO BARRILETE
50A VÁLVULA DE ESFERA - DRENO
50B VÁLVULA DE ESFERA - DRENO TESTE
51 VÁLVULA DE RETENÇÃO
52 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
53 VÁLVULA DE GAVETA COM HASTE ASCENDENTE
54 JUNTA DE EXPANSÃO
55 REDUÇÃO EXCÊNTRICA
56 MANOVACUÔMETRO
57 VÁLVULA DE ESFERA
58 FILTRO Y
59 MANÔMETRO DA PRESSÃO DE RECALQUE
60 VÁLVULA DE ALÍVIO DA CARCAÇA DA BOMBA
61 REDUÇÃO CONCÊNTRICA
62 VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA PORTINHOLA
63A VÁLVULA BORBOLETA
63B VÁLVULA BORBOLETA
63C VÁLVULA BORBOLETA
63D VÁLVULA BORBOLETA
63E VÁLVULA BORBOLETA
64 VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL
65 VÁLVULA DE ESFERA
66 VÁLVULA DE ALÍVIO
67 WASTE CONE COM VISOR DE FLUXO
68A FLOWMETER
68B INDICADOR DE FLUXO
69 CAVALETE DE TESTES
70 BERÇO DAS BATERIAS
71 MOTOR DE ARRANQUE
72 CHAVE DE EMERGÊNCIA
73 VOLTÍMETRO DA BATERIA 1

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


IX
TABELA DE COMPONENTES:
ÍNDICE GERAL

POS DESCRIÇÃO
74 VOLTÍMETRO DA BATERIA 2
75 AMPERÍMETRO DA BATERIA 1
76 AMPERÍMETRO DA BATERIA 2
77 SINALEIRA VERMELHA - OPERAÇÃO AUTOMÁTICA
78 SINALEIRA VERMELHA - MOTOR OPERANDO
79 SINALEIRA AMARELA - FALHA PARTIDA
80 SINALEIRA AMARELA - FALTA TENSÃO ALTERNADA
81 SINALEIRA AMARELA - BATERIA 1 DESCARREGADA
82 SINALEIRA AMARELA - BATERIA 2 DESCARREGADA
83 SINALEIRA AMARELA - DEFEITO CARREGADOR 1
84 SINALEIRA AMARELA - DEFEITO CARREGADOR 2
85 SINALEIRA AMARELA - ALARME DESLIGADO
86 SINALEIRA AMARELA - BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR
87 SINALEIRA AMARELA - TEMPERATURA ANORMAL DA ÁQUA
88 SINALEIRA AMARELA - SOBREVELOCIDADE (OVERSPEED)
89 SINALEIRA AMARELA - BAIXO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
90 SINALEIRA VERMELHA - BAIXA PRESSÃO DA REDE
91 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 1
92 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 2
93 BOTÃO PULSANTE - PARADA
94 BOTÃO PULSANTE - REPOSIÇÃO DEFEITO
95 BOTÃO PULSANTE - TESTE DE LÂMPADAS
96 BOTÃO PULSANTE - TESTE DE EQUIPAMENTO
97 BOTÃO PULSANTE - DESLIGA ALARME
98 ALARME 1
99 ALARME 2
100 CHAVE SELETORA 3 POSIÇÕES - MANUAL/DESLIGADO/AUTOMÁTICO
101 VÁLVULA DE ESFERA
102 PLAQUETA DA BOMBA CENTRÍFUGA
103 TACÔMETRO E HORÍMETRO
104 INDICADOR DE OVER SPEED
105 TERMÔMETRO
106 INDICADOR DE FUNÇÕES
107 MANÔMETRO DE PRESSÃO DE ÓLEO
108 CHAVE 2 POSIÇÕES - LIGA E DESLIGA COMANDO
109 BOTÃO PULSANTE - PARADA DO MOTOR
110 SINALEIRA - CARGA DO ALTERNADOR
111 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 1
112 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 2
113 PAINEL AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO DO MOTOR DIESEL

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


POS DESCRIÇÃO X
114 MÓDULO ELETRÔNICO
115 SOLENÓIDE DE PARADA

ÍNDICE GERAL
116 SISTEMA PRÉ AQUECIMENTO
117 BARRILETE DE CONTROLE COM BYPASS
118 VÁLVULA DE SEGURANÇA
119 BOCAL DE ABASTECIMENTO DO LÍQUIDO ARREFECIMENTO
120 MANÔMETRO DO TROCADOR DE CALOR
121 VÁLVULA DE EMERGÊNCIA NF (SAÍDA)
122 VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO (BYPASS)
123 FILTRO “Y”
124 VÁLVULA DE EMERGÊNCIA NF (ENTRADA)
125 VÁLVULA DE MANUTENÇÃO NA (ENTRADA)
126 FILTRO “Y”
127 VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO (BARRILETE)
128 SOLENÓIDE DE CONTROLE DO TROCADOR
129 VÁLVULA DE MANUTENÇÃO NA (SAÍDA)
130 SISTEMA BYPASS DO CONJUNTO DO BARRIELETE TROCADOR DE CALOR
131 VÁLVULA DE ESFERA DA ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL AO MOTOR DIESEL
132 ATERRAMENTO TANQUES DE COMBUSTÍVEL
133 PROTEÇÃO FIXA RADIADOR
134 PROTEÇÃO FIXA DO ESCAPAMENTO
135 PROTEÇÃO FIXA DO ACOPLAMENTO
136 PROTEÇÃO FIXA DAS CORREIAS

REVISÃO 02 - MAR.18 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


1 1. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA:
1.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÕES GRAVES:

- TODO operador do Sistema de Combate a Incêndio,


inclusive do Conjunto Motobomba Diesel (01) deve ser capacitado
e autorizado a manusear este equipamento.

- É dever do operador capacitado e autorizado LER cuidadosa e


atentamente e ENTENDER todas as RECOMENDAÇÕES DE
SEGURANÇA e INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO con�das neste Manual
de Instruções, antes de realizar qualquer �po de operação e/ou de
manutenção no equipamento.

- É responsabilidade do proprietário do Sistema de Combate Incêndio,


inclusive do Conjunto Motobomba o Diesel PROVIDENCIAR todas
as medidas de segurança (capacitação do operador, manutenção
preven�va e corre�va do equipamento) necessárias para um bom
desempenho do uso correto do Sistema de Combate a Incêndio,
inclusive do Conjunto Motobomba Diesel, a fim de evitar quaisquer
�pos de riscos de acidentes e erros de operação durante as situações
normais e de EMERGÊNCIA.

O Conjunto Motobomba Diesel (01), da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. é


um equipamento desenvolvido exclusivamente para ser u�lizado em Sistemas de
Combate a Incêndio, equipado com todas as medidas de segurança para o operador
e ao fim que se des�na.
No entanto, cabe a cada operador capacitado e autorizado e ao proprietário
do equipamento, conhecer todos os aspectos de segurança apresentados neste
Manual de Instruções. Para tal, cada operador deve ler atentamente todas as partes
deste Manual de Instruções e prestar atenção na configuração, operação, manutenção
e reparação do equipamento.
Além disso, é dever do proprietário do equipamento observar todas as
condições e contextos de segurança em que o seu operador está subme�do no
ambiente de trabalho. Cabe ao proprietário analisar todos os requisitos aplicáveis e
obrigatórios das Normas Técnicas aplicáveis e legislações per�nentes municipais,
estaduais e federais, principalmente a do Corpo de Bombeiros.

REVISÃO 02 - MAR.18 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


OBSERVAR obrigatoriamente as Recomendações a seguir:
2
• SOMENTE pessoas qualificadas e expressamente autorizadas podem operar e
fazer a manutenção em todo Sistema de Combate a Incêndio, inclusive no
Conjunto Motobomba Diesel. Estas pessoas devem ser treinadas dentro das

conjunto motobomba Diesel de incêndio


normas de segurança do trabalho vigentes no país e terem conhecimento suficiente
do equipamento, por tratar-se de um equipamento des�nado ao combate a
incêndio;
• É estritamente proibido, sem especial e prévia autorização, realizar
modificações ou alterações nos componentes do equipamento em
geral (elétrico e/ou mecânico) que possam comprometer a segurança
do operador, pondo-o em perigo desnecessário, e consequentemente
a falha do equipamento quando em situações de EMERGÊNCIA. Para as alte-
rações acima mencionadas, deve ser pedida, obrigatoriamente, a autoriza-
ção e aprovação por escrito por parte da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.
(e-mail: assistencia@germek.com.br);
• Todos os problemas técnicos com o equipamento devem ser comunicados ime-
diatamente ao pessoal responsável da Assistência Técnica da HIDROMECÂNI-
CA GERMEK LTDA. (pelo telefone (19) 3682.7070 opção 6 ou pelo e-mail -
assistencia@germek.com.br), se for considerado necessário pelo proprietário
ou pelo seu representante;
• Está implícito que a conexão do equipamento à rede elétrica, como todo trabalho
para este fim, também deve ser realizado por pessoa capacitada e qualificada.

No Brasil, as instalações elétricas em edificações industriais e residenciais


devem ser orientadas e supervisionadas por um profissional responsável e
habilitado para este fim. A instalação elétrica deste equipamento deve estar
em conformidade com a norma regulamentadora NR10, e pela norma técnica
ABNT NBR 5410;
• Para evitar irregularidades com a operação do equipamento, é necessário que o
operador esteja bem informado e treinado sobre o funcionamento correto de
todo o Sistema de Combate a Incêndio, principalmente do Conjunto Motobomba
Diesel (01) antes de colocá-la em operação;

ATENÇÃO! RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO ou de


DESCARGA ELÉTRICA:

Quando houver qualquer intervenção de manutenção:

- DESLIGAR a alimentação do quadro elétrico do Painel de


Comando (06); e

- DESCONECTAR os polos posi�vos do Banco de Baterias (18) para não


oferecer RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO ou de DESCARGA ELÉTRICA.

REVISÃO 02 - MAR.18 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


• O proprietário ou o seu representante deve OBSERVAR e GARANTIR que as pessoas
3 responsáveis em manusear, operar, fazer a manutenção, reparar, remover partes
móveis, trocar componentes permanentes e subs�tuir componentes de alguma
parte do Sistema de Combate a Incêndio, inclusive do Conjunto Motobomba o
conjunto motobomba Diesel de incêndio
Diesel, NÃO estão trabalhando sob efeito pelo uso de remédios, álcool ou drogas
que influenciem no sistema nervoso central do operador;
• O operador deve ENTENDER e CONHECER o significado de todos os sinais
de alarmes, luminosos e sonoros, do Sistema de Combate a Incêndio,
principalmente os sinalizados no Painel de Comando (06) e no Painel de
Transferência (05). É totalmente necessário que o operador conheça todas estas
sinalizações. Ver Capítulo PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO;

• NÃO DANIFICAR as Plaquetas de Indicações de Segurança e de Iden�ficação de


todo Sistema de Combate a Incêndio;

• MANTER a casa de bombas sempre limpa e seca, tanto de água como de óleo.
Desta forma, evita-se acidentes com pessoas;

• Antes de iniciar a limpeza da casa de bombas ou da manutenção do equipamento,


sinalizar com a uma Plaqueta de Manutenção (“NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO
- EM MANUTENÇÃO”) sobre o equipamento e/ou no Painel de Comando.

ATENÇÃO! RISCO INCÊNDIO COM LESÃO GRAVE:

JAMAIS UTILIZAR para limpeza do equipamento produtos como


éter, álcoois, gasolina, diesel, querosene, ou qualquer outro �po
de líquido inflamável, pois há PERIGO DE INCÊNDIO.

Em seguida, DESLIGAR a alimentação do Painel de


Comando NFPA (06) (RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO). Ao
final destas operações, RESTABELECER a alimentação
elétrica do Painel de Comando (06) e REMOVER a Plaqueta
de Manutenção;
• Em caso de manutenção mecânica ou elétrica, o operador
deve UTILIZAR SEMPRE os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), com Cer�ficado de Aprovação (CA) emi�da
pelo Ministério do Trabalho. O operador deve UTILIZAR:
óculos de segurança, luvas de proteção, protetor auricular
�po concha, capacete e calçados de segurança.
Se possível, este procedimento sempre deve ser acompanhado
por profissional habilitado e capacitado da área de Segurança do Trabalho.
OBSERVAR as recomendações con�das nas Plaquetas de Segurança.

REVISÃO 02 - MAR.18 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


Além disso, o proprietário do equipamento deve ORIENTAR e TREINAR
cada operador, adequadamente, como u�lizar e conservar cada EPI, criando ou 4
indicando outras proteções individuais que considerar necessárias para o opera-
dor;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


• UTILIZAR sempre peças de reposição novas e originais. Outras peças de reposição
ou trabalhos não aprovadas pelo fabricante, podem causar ou provocar
acidentes e danos, os quais NÃO serão de responsabilidade da HIDROMECÂNICA
GERMEK LTDA.

USAR LUVAS DE PROTEÇÃO

USAR PROTETOR AURICULAR TIPO CONCHA

USAR ÓCULOS DE SEGURANÇA

USAR CALÇADOS DE SEGURANÇA

USAR CAPACETE

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE E DANOS


AO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO:

NÃO COLOCAR ou DEIXAR ferramentas ou outros objetos sobre o


sistema de combate a incêndio.

REVISÃO 02 - MAR.18 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


5
1.2 PLAQUETAS DE SEGURANÇA:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE COM LESÃO GRAVE:


NUNCA REMOVER as Plaquetas de Recomendações de Segurança
instaladas no equipamento em geral, pois a ausência destas
pode gerar acidentes com lesões graves, devido à falta de
orientação para o operador.

É de responsabilidade do proprietário do Sistema de


Combate a Incêndio, inclusive no Conjunto Motobomba Diesel,
MANTER em bom estado de conservação as Plaquetas de
Recomendações de Segurança, e no caso de serem danificadas,
PROVIDENCIAR a subs�tuição imediata.

As Plaquetas de Recomendações de Segurança devem ser lidas


atentamente, junto com o Manual de Instruções, e serem
entendidas pelo operador e pelo pessoal de manutenção.

REVISÃO 02 - MAR.18 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


7 2. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO:
Todo equipamento fabricado pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. é
conjunto motobomba Diesel de incêndio

identificado por meio de uma Plaqueta de Iden�ficação.


A localização de cada Plaqueta encontra-se nas figuras abaixo, cujos dados
devem ser fornecidos a Assistência Técnica da HIDROMECÂNICA GERMEK, quando
solicitado em caso de consulta. Todos os equipamentos são iden�ficados pelo
número de série gravado na Plaqueta de Iden�ficação para fins de rastreabilidade.
Este número de série é composto de 5 dígitos.

2.1 MOTOBOMBA DIESEL:

REVISÃO 02 - MAR.18 (IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO)


2.2 PAINEL DE COMANDO: 8

conjunto motobomba Diesel de incêndio

REVISÃO 02 - MAR.18 (IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO)


9
2.3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

REVISÃO 02 - MAR.18 (IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO)


11 3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA:
3.1 DESCRIÇÃO DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

O Conjunto Motobomba Diesel produzido pela HIDROMECÂNICA GERMEK


LTDA. é um sistema u�lizado para combate a incêndio, para ser acoplado diretamente
a rede hidráulica de incêndio (hidrantes ou sprinklers) de uma edificação industrial.
Este conjunto foi desenvolvido segundo normas técnicas específicas e de acordo
com as especificações oriundas da engenharia da edificação, o qual será instalado.

Este sistema basicamente é composto de uma Bomba Centrífuga (04),


dimensionada conforme as vazões e pressões especificadas no projeto de incêndio
da edificação, acoplado por meio de luva elás�ca ao Motor Estacionário a Diesel
(03), com capacidade de suprir a potência necessária da Bomba Centrífuga (04)
especificada no projeto.

Uma Base (Chassis) (02) rígida, construída de perfis de aço soldado, tem a
função de fixar e suportar esses primeiros elementos (Bomba Centrífuga (04) e
Motor a Diesel (03)). Além disso, este úl�mo elemento é fixado diretamente ao piso
do local de instalação na edificação.

Para executar o controle de par�da do Motor Diesel (03), há um painel de


controle local, denominado de Painel de Transferência (05) instalado sobre a Base
(02). As funções deste Painel de Transferência (05) serão descritos detalhadamente
no CAPÍTULO 6 - PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO.

Um Tanque de Combus�vel (07), SE FORNECIDO, serve para suprir de Motor


Diesel (03) de combustão interna durante a sua operação. O volume deste Tanque
de Combus�vel (07) é dimensionado conforme norma técnica específica. O local e
demais requisitos de instalação deste Tanque de Combus�vel (07) são descritos em
detalhes no CAPÍTULO 05 - PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

Outro componente importante, denominado de Painel de Comando (06), SE


FORNECIDO, instalado na casa de bombas e visível ao operador, tem a função de
monitorar e controlar todas as funções manuais e automáticas do Conjunto
Motobomba Diesel (01). Este Painel de Comando (06) pode ser de fabricação da
HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. ou modelo equivalente e compa�vel com o Painel
de Transferência (05) que atenda o projeto.

REVISÃO 02 - MAR.18 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


01 05 07 12

conjunto motobomba Diesel de incêndio


02

05

FIGURA 3.1: CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL

06

PAINEL DE TRANSFERÊNCIA

FIGURA 3.2: PAINEL DE COMANDO


(produto: GERMEK)

REVISÃO 02 - MAR.18 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


13
3.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO:

A instalação de um sistema de combate a incêndio completo é regido por normas


conjunto motobomba Diesel de incêndio
técnicas ABNT NBR, NFPA (National Fire Protection Association) e IT (Instruções
Técnicas) do Corpo de Bombeiros de cada estado da federação brasileira.

O Sistema de Bombeamento para combate a incêndio, a princípio, é composto por


3 conjuntos motobombas, sendo 2 motobombas (01) (09) de igual capacidade de
vazão e pressão (previamente dimensionadas no projeto de incêndio) e 1 Bomba de
Pressurização (08) do tipo Jockey do sistema. Os 2 motobombas, de igual
capacidade, podem ser acionadas de formas dis�ntas ou não, podendo ser por
meio de motores elétricos ou por motores de combustão interna a Diesel. A figura
3.3 mostra um exemplo do arranjo �sico (layout) da instalação deste Sistema de
Bombeamento.

06

09 08 01 07
FIGURA 3.3: EXEMPLO DE ARRANJO FÍSICO DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

Cada conjunto é aplicado no sistema como motobomba de Recalque Principal


e o outro como motobomba de Recalque Reserva (backup). A composição completa
do sistema de bombeamento de combate a incêndio está representada, para fins
ilustra�vos, nas figuras 3.5A e 3.5B. Desta forma, é possível observar aplicação de
um motobomba de Recalque Principal e de Recalque Reserva. Ver CAPÍTULO 05 -
PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO para maiores detalhes nas descrições de cada
componente.

REVISÃO 02 - MAR.18 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


A par�da automá�ca de cada conjunto motobomba é realizada pelos respec�vos
Pressostatos (10), (11) e (12). Estes Pressostatos (10),(11) e (12) tem a função de 14
monitorar a pressão da rede hidráulica de combate a incêndio. Ao a�ngir a pressão
de ajuste, o pressostato envia um sinal par�da ao Painel de Comando para acionar o

conjunto motobomba Diesel de incêndio


respec�vo motobomba. Cada pressostato tem um ajuste de pressão de acionamen-
to da par�da, dis�nto e especificado previamente no projeto hidráulico do sistema
de combate a incêndio da edificação.

Neste sistema há uma Bomba de Pressurização (08), denominada de Bomba


�po Jockey. Esta bomba é acionada eletricamente por meio de seu Painel de Comando
(Painel Jockey). Sua função é manter a linha de tubulação de recalque sempre
pressurizada, na ocorrência de pequenas perdas de pressão na linha. O Pressostato
(10) (figura 3.4), instalado na linha de recalque, aciona automa�camente esta Bomba
de Pressurização (08) assim que a pressão ficar abaixo da pressão mínima de regulagem.
Assim que acionada, esta bomba atua até que a pressão de projeto esteja reestabelecida
na linha de recalque e é a única que pode ser desligada automa�camente quando
es�ver operando em modo AUTOMÁTICO.

No entanto, em caso de queda brusca da pressão, devido à abertura dos


hidrantes ou acionamento dos chuveiros automá�cos (sprinklers), a pressão de
pressurização deixa de ser suficiente. Um segundo Pressostato (11), com regulagem
de pressão inferior ao da Bomba de Pressurização - Jockey (08), aciona o Motobomba
de Recalque Elétrica - Principal (09). Este Motobomba de Recalque Elétrica - Principal
(09) pode ser acionada por um motor elétrico ou de combustão interna a Diesel, por
meio de um Painel de Comando (06).

10, 11, 12 14, 15, 16 21


FIGURA 3.4 - INSTALAÇÃO TÍPICA DOS CONJUNTOS DOS BARRILETES DE MEDIÇÃO

REVISÃO 02 - MAR.18 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


Todavia, se após o acionamento do Pressostato (11) a pressão não se manter
15 conforme projeto, o Pressostato (12), que possui regulagem de pressão inferior ao
da Bomba de Recalque Principal (09) aciona o comando de par�da do Conjunto
Motobomba (01) de recalque reserva. O acionamento desta Motobomba de
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Recalque aplicada como Reserva pode ocorrer também por um motor elétrico ou
de combustão interna a Diesel, através do Painel de Comando.

Logo, um Motobomba Diesel (01) quando aplicada, seja como Principal ou


Reserva, tem autonomia de funcionar mesmo com ausência de energia elétrica no
sistema, ou na interrupção do funcionamento da Motobomba de Recalque Principal
quando esta for elétrica.

Os conjuntos compostos pelos Manômetros (14) (15) (16), montados com os


respec�vos Pressostatos (10) (11) (12), são denominados de Conjuntos dos Barriletes
(21) (figura 3.3). Cada Motobomba deve ter seu respec�vo Barrilete instalado na
linha de recalque e ajustado conforme a pressão de acionamento de projeto.

Durante o acionamento do Motobomba Diesel (01) em modo AUTOMÁTICO, o


conjunto inicia uma sequencia de até 12 tenta�vas de par�da, com alternância entre
os Bancos de Baterias I e II (18). Mesmo na ausência ou interrupção da rede elétrica
por causa de um possível incêndio, o Painel de Comando (06) se mantém energizado
por esses dois Bancos de Baterias (18) independentes.

Todavia, se a pressão da rede hidráulica es�ver na pressão da regulagem do


Pressostato (12), o Conjunto Motobomba (01) Diesel parte normalmente, se o Painel
de Comando (06) es�ver no modo AUTOMÁTICO. No entanto, obrigatoriamente, a
parada deve ser manual.

Maiores detalhes sobre cada sistema pode ser visto nos CAPÍTULOS: 5 -
PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇAO e 6 - PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO.

A seguir, as figuras 3.5A e 3.5B ilustram uma instalação hidráulica padrão, sendo
a primeira da LINHA DE SUCÇÃO e a segunda da LINHA DE RECALQUE.

Cabe salientar, que tais configurações são regidas por normas técnicas, já
citadas. No entanto, cabe a cada proje�sta definir a sua configuração conforme a sua
necessidade.

REVISÃO 02 - MAR.18 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


16

conjunto motobomba Diesel de incêndio


52 - (RESERVATÓRIO DE ÁGUA) 01

ÁREA DO INTERIOR
DA CASA DE BOMBAS

09 08
FIGURA 3.5A: ESQUEMA DA MONTAGEM DA LINHA DE SUCÇÃO

REVISÃO 02 - MAR.18 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


conjunto motobomba Diesel de incêndio 17

52

Saída para
linha de
HIDRANTES

TESTES

REVISÃO 02 - MAR.18 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


01 21 21 09 08 21

FIGURA 3.5B: ESQUEMA DA MONTAGEM DA LINHA DE RECALQUE


25 4. PROCEDIMENTOS DE MANUSEIO:
4.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE COM LESÃO GRAVE:


Para instalar corretamente este equipamento é necessário,
após tê-la re�rado da embalagem, LER ATENTAMENTE este
Manual de Instruções antes da sua instalação no local defini�vo.
Todo �po de serviço deve ser executado por profissionais
capacitados e autorizados.

Antes de iniciar qualquer �po de instalação, VERIFICAR a integridade de todo


os equipamentos listados nas respec�vas Notas Fiscais, observando se não há sinais
de ba�das, amassados, ou outros danos ao equipamento.

VERIFICAR se os Botões do Painel de Comando (06) e do Painel de Transferência


(05) estão íntegros.

Caso haja divergência entre algum documento e o produto, COMUNICAR por


escrito a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. para verificar e acertar as discrepâncias.

Da mesma forma a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. responderá por escrito


a solicitação do cliente, informando as soluções e providências a serem tomadas.

Em seguida, VERIFICAR qual o peso líquido de cada equipamento, conforme


as CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS do Capítulo 3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE:

O cliente deve estar atento e tomar todas as medidas de segurança


para manuseio do equipamento, desde o descarregamento, até o
transporte, e sua montagem final.

OBSERVAÇÃO!
Antes de dar início às operações de instalação do equipamento
em geral CONSULTAR este Manual de Instruções.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


4.2 - MOVIMENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS: 26
Os equipamentos des�nados ao combate a incêndio fornecido pela
HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. foram projetados para serem içados por pontes

conjunto motobomba Diesel de incêndio


rolantes, gruas ou pór�cos como talhas, ou outro de transporte seguro, como em-
pilhadeira.

No caso do Conjunto Motobomba (01), figura 4.1, IÇAR por meio dos Olhais de
Içamento nos 4 cantos da Base (02). Este processo deve ser executado por Cintas de
Elevação de Carga (têxteis), fabricadas conforme normas técnicas ABNT NBR 15637-1 e
ABNT NBR 15637-2. A capacidade de carga dessa cinta deve estar de acordo com o
peso bruto deste conjunto, o qual pode ser verificado no item 3.2 do CAPÍTULO 03-
DESCRIÇÃO DO SISTEMA.

O ponto de içamento do Conjunto Motobomba (01) deve passar pela linha


ver�cal do CENTRO DE GRAVIDADE do mesmo, conforme observado também na
figura 4.1. Esta operação deve ser realizada por pessoas capacitadas neste �po de
serviço e supervisionadas por um técnico ou engenheiro de segurança.

NUNCA IÇAR este conjunto somente pelo Motor (03) ou pela Bomba
Centrífuga (04), pois pode causar danos ao equipamento e acidentes graves.

O transporte, levantamento ou depósito do equipamento deve ser suave, sem


choques, caso contrário, componentes do Conjunto Motobomba podem ser danificados.

OBSERVAR todos os cuidados comuns ao transporte e manuseio de modo a se


evitar acidentes e avarias ao equipamento.

ATENÇÃO! RISCOS DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE:

NUNCA UTILIZAR a empilhadeira para transportar pessoas.

Toda operação com carga deve ser executada por pessoas capacitadas
e supervisionadas por técnico ou engenheiro de segurança.

O Tanque de Combus�vel (07) e Painel de Comando (06), por terem pesos


menores, estes devem ser transportados por meio de empilhadeira ou outro �po de
disposi�vo de elevação e transporte capaz de movimentá-los com segurança até o
local de instalação.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


27
conjunto motobomba Diesel de incêndio

CINTAS DE ELEVAÇÃO
90o máximo

02

OLHAL DE IÇAMENTO

FIGURA 4.1: PONTOS DE IÇAMENTO NO BASE DO CONJUNTO MOTOBOMBA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


4.3 - CONFIGURAÇÃO DA EMBALAGEM: 28

Por segurança e para evitar danos materiais, o Conjunto Motobomba Diesel

conjunto motobomba Diesel de incêndio


(01) e seus demais periféricos são fornecidos e entregues embalados ou protegidos
contra intempéries leves.

Estas embalagens são cons�tuídas de caixas de papelão reves�das com filme


plás�co liso ou caixas de madeira ou compensados de madeira. As proteções são
cons�tuídas basicamente de papelão ondulado e posteriormente reves�do com
filme plás�co liso do �po “strech”.

Todos os volumes fornecidos nesta configuração devem


ser protegidos contra chuva, alagamento e demais intempéries
nocivas ao componente embalador (material da embalagem)
para que não seja danificado no transporte, no manuseio ou
no armazenamento. Assim não há perca ou diminuição da
eficiência no grau de proteção contra intempéries.

A figura 4.2, a seguir, ilustra o padrão de embalagem das partes do Conjunto


Motobomba (01) fabricadas e entregues pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
A B F G

H I J K

FIGURA 4.2: CONFIGURAÇÃO DAS EMBALAGENS DO EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


CONJUNTO MOTOBOMBA (01):
29

A - O Painel de Transferência (05)


conjunto motobomba Diesel de incêndio

e Chave de Emergência I e II (72),


fixados na Base (02) do Motobom-
ba Diesel, são envolvidos por filme
de plás�co liso (do �po “strech”) a
fim de proteger esses componentes
contra intempéries leves (poeira e FIGURA 4.3: CONFIGURAÇÃO DA EMBALAGEM
água); DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL

B - O bocal da saída do escape (Junta Flexível do Escape), saídas da turbina e


intercooler (se houver) e bocal de admissão no filtro de ar (quando este é fornecido
separado do motobomba) são vedados com filme de plás�co liso (do �po “strech”)
a fim de proteger contra intempéries leves (poeira e água);

C- Os bocais de sucção e recalque da Bomba Centrífuga (04) são vedados com


um adesivo SELO DE PROTEÇÃO (figura 4.4) e reves�dos com filme plás�co liso (do
�po “strech”) para proteger contra pequenos detritos, poeira e água;

ATENÇÃO! RISCO DE DANO A


BOMBA CENTRÍFUGA:

MANTER os adesivos de proteção


intactos.

NÃO REMOVER até a instalação


da Bomba Centrífuga (04).

EVITAR furos ou rasgos que per-


mitam penetração de detritos que
causem danos no rotor da bomba.
FIGURA 4.4: ADESIVO SELO DE PROTEÇÃO
D - O manômetro (de recalque) e o manovacuômetro (da sucção) foram removidos
da bomba centrífuga (tubos presentes nos flanges) e alocados em caixa de papelão
reves�da com filme de plás�co liso conforme item H na figura 4.2;

E- Sobre a Base (02) de aço do Conjunto Motobomba (01), foram presos nos fu-
ros de fixação da base 2 caibros de madeira para manter o conjunto elevado do piso
e para facilitar o transporte e movimentação do conjunto por meio de empilhadeira;

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


F- O Conjunto do Barrilete de Medição (21) é fornecido em volume separado,
junto com os demais barriletes das outras bombas, quando também forem fornecidas 30
pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., com seu Manômetro (16) e Pressostato (12)
reves�dos com filme de plás�co liso a fim de proteger estes instrumentos contra

conjunto motobomba Diesel de incêndio


intempéries leves (poeira e água) (figura 4.5);

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO CONJUNTO DO BARRILETE:

MANUSEAR cuidadosamente este volume para evitar choques que


possam danificar suas válvulas e instrumentos.

NÃO ARMAZENAR sob de outros volumes.

FIGURA 4.5: PROTEÇÃO DO PRESSOSTATO E MANÔMETRO DO CONJUNTO DO BARRILETE

G - Partes do escape como ponteira, silencioso e protetor cortam chamas


do respiro do tanque de combus�vel (quando fornecido) são envoltos por papelão
ondulado e alocados em caixa de papelão reves�da por filme plás�co liso;

H - Manômetros, Manovacuômetro (56) e demais instrumentos que possam ser


fornecidos tais como Flowmeter (68A) (se fornecido), Indicador de Fluxo (68B) (se
fornecido), etc. são envoltos de papelão ondulado e alocados em caixa de
papelão revestida com filme plástico para evitar choques, e intempéries leves
(poeira e água);

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


31 ATENÇÃO! RISCO DE DANO AOS INSTRUMENTOS:

ARMAZENAR esta caixa sempre acima de demais volumes devido à


fragilidade dos instrumentos;
conjunto motobomba Diesel de incêndio

I- No caso do fornecimento de
Válvulas (Gaveta com Haste Ascenden-
te (53), Retenção (51), Alívio (66) ,
Alívio de Carcaça (60), etc.), Waste
Cone (67), e demais componentes da
tubulação, estes serão alocados em
caixa(s) de madeira ou engradado
(figura 4.5) para proteger e agrupar
estes componentes;
FIGURA 4.5: CAIXA DE MADEIRA ou ENGRADADO

J- O Painel de Comando (06), se fornecido,


quando de fabricação própria da HIDROMECÂNICA
GERMEK Ltda. é envolvido por papelão ondulado
e alocado em caixa de papelão (figura 4.6). Outros
modelos de painéis de comando de outros
fabricantes, quando fornecido, são preservados
em suas embalagens originais (Consultar Manual
do Painel de Comando);

FIGURA 4.6: EMBALAGEM DO PAINEL DE COMANDO

K - O Tanque de Combustível (07) é fornecido vazio, sem contenção e sem


a tubulação de respiro, sendo esta úl�ma obrigatória e de responsabilidade do
adquirente providenciar (ver CAPÍTULO 05 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO para
mais detalhes). O protetor corta chamas é fornecido em caixa de papelão ou madeira
conforme já citado no item G. Somente transportar, movimentar ou realocar o tanque
VAZIO conforme requisitos das Normas Regulamentadoras NR-11 e NR-20, e legislação
per�nente vigente.

ATENÇÃO! DESCARTE DA EMBALAGEM:

As embalagens de papelão devem ser consideradas como RECICLÁVEIS.

As demais dar o devido descarte conforme legislação vigente.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


32
NOTA: CUSTOS DE EMBALAGENS ESPECIAIS:

conjunto motobomba Diesel de incêndio


O Motobomba Diesel (01) e demais componentes do conjunto são fornecidos
embalados em engradados de madeira somente caso o envio do conjunto for
por transportadora que exija este �po de embalagem, sendo neste caso seus
custos repassados para o adquirente.

ATENÇÃO! PROCESSO DE DOCUMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO:

NOTA FISCAL, MANUAIS DOS FABRICANTES E CERTIFICADOS DE GARANTIA


DOS COMPONENTES:

Como medida de segurança contra perda, roubo ou extravios da documentação


do equipamento, tais como, TODOS OS MANUAIS e CERTIFICADOS DE GARANTIA
impressos, originais dos componentes do Conjunto Motobomba Diesel (01) tais
como manual do fabricante do Motor Diesel (03), manual do fabricante da Bomba
Centrífuga (04), cer�ficados de garan�a das Baterias (18), Carregadores de Baterias,
etc. serão entregues fisicamente junto com a NOTA FISCAL de fornecimento ao
DESTINATÁRIO, ficando este responsável pelo armazenamento e posterior manuseio
deste material até seu devido local, o qual deverá estar junto do Conjunto
Motobomba Diesel (01), quando este já es�ver em funcionamento.

A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. não se responsabiliza pela perda, roubo


ou extravio, mesmo de terceiros, que detenham a posse desta documentação
e que venham a não direcionar tal conteúdo ao devido local junto ao Conjunto
Motobomba (01).

A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. reserva-se no direito de cobrar pelo


fornecimento, digital ou impresso, da segunda via destes manuais e cer�ficados
acima citados e fazendo saber que são de suma importância, pois complementam
o conteúdo sobre INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO deste equipamento.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


33 5. PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO:
5.1 GENERALIDADES:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Toda instalação de um equipamento de combate a incêndio deve ser


precedida de um planejamento realizado por técnicos capacitados e supervisado
por um profissional habilitado (engenheiro mecânico) e autorizado para executar tal
função. Devem ser levadas em conta algumas providências em função das normas
técnicas aplicáveis e vigentes.

5.2 ARMAZENAMENTO:
Caso os equipamentos não sejam imediatamente instalados, a opção é armazená-los
em local seco, isento de poeira, vibrações, gases, agentes corrosivos, com temperatura
uniforme, em posição normal e sem encostar-se a outros objetos.

Ao longo do período de armazenamento, INSPECIONAR os equipamentos


periódica e constantemente para evitar acúmulo de detritos e a integridade �sica
dos seus componentes.

A temperatura de armazenagem dos equi-


pamentos deve ficar entre 5 a 60°C, com umidade
rela�va inferior a 50%.
+60oC

+5oC

O período máximo de armazenamento do Conjunto Motobomba a Diesel (01),


sem que entre em funcionamento, é de aproximadamente 1 ano, caso contrário
a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. deve ser comunicada por escrito pelo e-mail
assistencia@germek.com.br.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO:
34

conjunto motobomba Diesel de incêndio


ATENÇÃO: RISCO DE PERDA DE GARANTIA e
DANO AO EQUIPAMENTO!

O Motor Diesel (03), a Bomba Centrífuga (04) e o Banco de Baterias (18)


exigem medidas de manutenção preven�va especiais para o armazenamento
por longo período (acima de 6 meses).

Estas medidas para armazenamento por longo período DEVEM ser


consultadas respec�vamente nos Manuais de Instruções dos fabricantes do:

- Motor a Diesel (03);


- Bomba Centrífuga (04);
- Baterias (13).

Essa documentação DEVE SER man�da junto a este Manual de Instruções.

ATENÇÃO! Todos os procedimentos e materiais descritos nos manuais dos


fabricantes prevalecem sobre este.

As medidas de preparação para armazenamento de longo período e


posteriormente a preparação para (re)u�lização do equipamento exigem
mão de obra qualificada e especializada para executar tais procedimentos.
A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. deve ser comunicada por escrito pelo
e-mail assistencia@germek.com.br para maiores informações.

Danos que venham a ocorrer no Motor a Diesel (03), na Bomba


Centrífuga (04) e nas Baterias (13) geradas pela não observância dos
procedimentos de armazenamento por longo período (superior a 6 meses),
sem a devida manutenção preven�va descritas neste manual e nos manuais
dos fabricantes podem resultar na PERDA DE GARANTIA do equipamento,
mesmo na condição de estado novo.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


O período máximo de armazenamento do Conjunto Motobomba Diesel (01)
35 sem que este entre em funcionamento é de até 6 meses. Acima destes 6 meses de
ina�vidade, considera-se como “ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO”, contado
a par�r da data de entrega do equipamento no local definido pelo cliente (depósito,
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ou na casa de bombas).

Os fabricantes do Motor Diesel (03), da Bomba Centrífuga (04) e das Baterias


(13) automo�vas exigem medidas de manutenção preven�vas especiais para o
armazenamento por longo período, detalhadas nos respectivos manuais dos
fabricantes.

O Motor Diesel (03) ina�vo por mais de 6 meses está sujeito a ataque por
agentes corrosivos, principalmente no sistema de injeção de combustível, de
arrefecimento e na câmara de combustão. Para tal situação de longa ina�vidade,
os fabricantes dos motores recomendam Procedimentos de Preparação do Motor
para Conservação e Procedimentos de Preparação do Motor para Retorno a U�lização.

Os Procedimentos de Preparação do Motor para Conservação para longos


períodos (de 6 meses até 4 anos) consistem na subs�tuição do combus�vel, líquido
de arrefecimento e óleo lubrificante por combustível preservativo, liquido de
arrefecimento preserva�vo e óleo lubrificante preserva�vo.

Estes procedimentos estão descritos em detalhe no manual do motor e


DEVEM ser executados por mão de obra especializada e autorizada. Durante o período
armazenagem, MANTER o equipamento iden�ficado que está sob manutenção com
uso de lubrificantes preserva�vos. Neste período, não funcionar o equipamento.
MANTER coberto por lona em local seco, livre de detritos.

No momento da instalação ou startup, após um longo período ina�vo, os


Procedimentos de Preparação do Motor para Retorno a U�lização consistem na
subs�tuição do combus�vel preserva�vo, líquido de arrefecimento preserva�vo,
óleo lubrificante preservativo e demais filtros e pré-filtros (se houver) de óleo
lubrificante e combus�vel por filtros novos originais além do óleo lubrificante, líquido
de arrefecimento e combus�vel especificados pelo fabricante do motor. Novamente,
estes procedimentos estão descritos detalhadamente no manual do motor e DEVEM
ser executados por mão de obra especializada e autorizada.

A Bomba Centrífuga (04), por períodos de armazenamento ou ina�vidade acima


de 6 meses, também exige alguns procedimentos descritos no manual do fabricante,
os quais DEVEM ser executados por mão de obra especializada.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


Tais procedimentos exigem a remoção da gaxeta antes do armazenamento
e movimentar os conjuntos girantes pelo menos uma vez ao mês. Este último 36
procedimento serve para evitar a oxidação dos mancais de rolamento. Todavia, se
não for possível executar tal procedimento, SUBSTITUIR os Rolamentos quando o

conjunto motobomba Diesel de incêndio


equipamento for instalado para operação.

Também, sempre VERIFICAR se os flanges de sucção e de recalque da bomba


são devidamente tampados com os adesivos, a fim de evitar a entrada de corpos
estranhos no seu interior (Ver CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS DE MANUSEIO).

As Baterias (13) podem suprir a carga necessária para uma par�da do Conjunto
Motobomba (01) por até 6 meses de ina�vidade (sem recarga), dependendo das
condições ambientais (temperatura e umidade).

No entanto, após 6 meses de ina�vidade, as Baterias (13) devem sofrer uma


manutenção de análise e recarga. Este �po serviço deve ser realizado diretamente
com a rede credenciada e autorizada do fabricante da Bateria (13), apresentando no
cer�ficado de garan�a de cada conjunto. Caso o período de ina�vidade ultrapasse
12 meses, mesmo com a manutenção de recarga, a Bateria (13) fique inu�lizada e
fora de garan�a. Cabe então subs�tuição deste componente, cuja responsabilidade
é do adquirente do Conjunto Motobomba (01).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


37 5.3 FUNDAÇÃO DO PISO:
Primeiramente, o Conjunto Motobomba (01) deve ser posicionado e montado
conjunto motobomba Diesel de incêndio
no local des�nado durante o projeto da edificação. Para tal, o piso deve ter resistência
suficiente para suportar o peso deste conjunto. Além disso, este piso deve ser regular,
plano e nivelado.

O projeto deste piso deve estar sob orientação e supervisão de um profis-


sional habilitado (engenheiro civil), para especificar a altura desta base de concreto
e os materiais a serem u�lizados.

Por ser uma máquina que possui movimentos alterna�vos, a Base (02) deste
conjunto necessita ser fixada ao piso por meio de fixadores mecânicos, capazes de
suportar os esforços oriundos das vibrações geradas pelo Motor Diesel (03),
conforme ilustrado nas figuras 5.1A e 5.1B.

INSTALAR esses Chumbadores Mecânicos (17) nas Chapas de Fixação Lat-


erais soldadas ao redor da Base (02) (figura 5.1B), localizados nos pontos “P”.
UTILIZAR chumbadores mecânicos com dimensão mínima de Ø5/8” (código C58165 -
www.ancora.com.br) ou de marca similar com as mesmas caracterís�cas técnicas.

17

P
02

FIGURA 5.1A: FIXAÇÃO DA BASE DO FIGURA 5.1B: PONTOS DE FIXAÇÃO DA


MOTOBOMBA BASE DO MOTOBOMBA

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

NUNCA u�lizar sistema elastoméricos, com obje�vo de isolar e/ou


amortecer vibrações sob a Base (02) do Conjunto Motobomba (01).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


5.4 ARRANJO FÍSICO: 38
O arranjo �sico de uma Casa de Bombas depende dos equipamentos a
serem instalados neste local. O projeto deve ser estudado com critério, para que haja

conjunto motobomba Diesel de incêndio


espaço suficiente para dispor adequadamente tais componentes. As figuras 5.2A e
5.2B mostram uma instalação �pica de um sistema de combate a incêndio completo,
projetada conforme a norma técnica NFPA 20.

O proje�sta do sistema de combate a incêndio precisa considerar o posicionamento


de todos os componentes, tais como, os Conjuntos Motobombas de Recalque
Principal (09) e a de Reserva (09), Bomba de Pressurização elétrica (Jockey) (08),
Sistema de Exaustão do Motor (19), Painel de Comando (06), Quadros Elétricos,
Ven�lação, Sistema de Tubulação (20), além de calhas de escoamento de água, entre
outros. NUNCA REALIZAR movimentações de quaisquer componentes, sem que haja
um desenho do arranjo �sico pré-definido.

O projeto da Casa de Bombas deve levar em consideração:

1. O �po de ambiente a serem instalados os equipamentos, podendo ser interno


ou externo. Este fator pode influenciar na distribuição e posicionamento dos
equipamentos, consequentemente nas dimensões da Casa de Bombas;

Define-se como ambiente interno (figura 5.2B) como aquele, cujos equipamentos
estão enclausurados entre paredes, no interior da edificação. Também, em salas
subterrâneas ou coberturas de edificações com espaço limitado e com pouca
ventilação. Já o ambiente externo (figura 5.2A) é aquele que está cercado somente
por algumas paredes de alvenaria ou telas, coberto por um telhado simples.
No entanto, este �po de ambiente deve ser construído prevendo a segurança das
pessoas alheias a operação, e a proteção contra intempéries dos equipamentos;

2. Quando posicionar no projeto o Conjunto Motobombas (01)(09), VERIFICAR


se há espaço suficiente para o operador executar as suas funções de operação e de
manutenção. Para tal, recomenda-se UTILIZAR as dimensões de espaçamento mínimas
“E” de 1,2m de cada lado dos Motobombas, conforme ilustrado na figura 5.2C.
Desta forma consegue-se definir a dimensão “L” da Casa de Bombas. As dimensões
de espaçamento “E”, “M” e “N” são recomendadas, NÃO são mandatórias;

3. Para a dimensão “B” da Casa de Bomba CONSIDERAR a posição da instalação


dos Motobombas (Principal e Reserva) (01)(09), o da Bomba de Pressurização (Jockey)
(08), das válvulas e tubos nas linhas de tubulações, Sistema de Exaustão (19) do
Motor Diesel (03), conforme determinado em projeto;

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


4. POSICIONAR os cavaletes de fixação dos Barriletes de Medição (21);
39
5. POSICIONAR o Banco das Baterias (18) próximo ao Motor de Arranque (71);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

6. O Tanque de Combus�vel (07), por questões de segurança, deve ser instalado


externamente, fora da Casa de Bombas, porém CONSIDERAR toda a linha de alimentação
de combus�vel, inclusive a altura em relação ao Motor Diesel (03);

7. CONSIDERAR também no projeto, a ventilação da Casa de Bombas,


observando as dimensões do Radiador (22) do Motor Diesel (03) (se for este �po de
instalação). Quanto mais ven�lada for a Casa de Bombas, menor será a temperatura
ambiente deste local. Para dimensionar a abertura da saída de ar do Radiador (22),
CONSULTAR o item I do 5.5;

8. DIMENSIONAR as portas de entrada deste espaço, conforme as medidas


Conjuntos Motobombas (Principal e Reserva), definidos no Capítulo 03 - DESCRIÇÃO
DO SISTEMA;

9. OBSERVAR também, a entrada da rede elétrica da edificação, para que


o posicionamento dos Painéis de Comando (Principal, Reserva e Pressurização)
recebam os cabos de alimentação de maneira a não interferir com a Tubulação e
outros componentes do sistema de combate a incêndio instalado neste local. Esta
rede elétrica deve ser construída conforme normas técnicas ABNT NBR 5410 e
ABNT NBR 10897.

23 21 09 08 18 01 19 06 07

FIGURA 5.2A: INSTALAÇÃO TÍPICA - AMBIENTE EXTERNO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


40

conjunto motobomba Diesel de incêndio


FIGURA 5.2B: INSTALAÇÃO TÍPICA - AMBIENTE INTERNO

L
E E E E
M R S T N

B
P

FIGURA 5.2C: ÁREA DE CIRCULAÇÃO MÍNIMA (DIMENSÕES)

DIMENSÕES (mínimas recomendadas - NÃO mandatórias - orienta�vas):


E: espaçamento mínimo ao lado dos Motobombas (01)(09) (> 1,2m);
R, T: larguras dos Motobombas (01)(09);
M, N: espaçamento mínimo do conjnto dos Barriletes de Medição (21) (> 0,7m);
S: espaçamento em função da Bomba Jockey (08) e para operação de válvulas;
D: comprimento do Motobomba (01) e da tubulação da entrada da Bomba Centrífuga (04);
P: espaçamento para circulação (ver posicionamento do Radiador (22) (quando houver);
L: comprimento total da Casa de Bombas;
B: largura total da Casa de Bombas.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


41
5.5 INSTALAÇÃO FÍSICA:
I. CONJUNTO MOTOBOMBA:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

O Conjunto Motobomba Diesel (01) deve ser instalado na posição previamente


definida no projeto da Casa de Bombas, de acordo com o sistema de arrefecimento
instalado.

O sistema de arrefecimento do Conjunto Motobomba Diesel (01) apresenta


duas opções: por Radiador ou por Trocador de Calor.

O sistema com Radiador (22) é ilustrado na figura 5.3A. Trata-se de um sistema


de circuito fechado de troca de calor, instalado no conjunto do Motor Diesel (03).
Nele, o líquido de arrefecimento ao circular pelo interior do bloco deste Motor (03),
troca calor, reduzindo a temperatura desta massa. Ao transportar esse calor para fora
do bloco, o líquido de arrefecimento, passa pelo Radiador (22), a fim de trocar calor
com o meio ambiente, e reduzir a sua temperatura. Este sistema é recomendável
para ambientes onde há uma boa ven�lação da Casa de Bombas, para possibilitar
que o Radiador (22) troque com eficiência calor com a massa de ar que circular entre
ambiente interno e externo.

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

Para Motores com Radiador (22), CONSIDERAR as dimensões


da ven�lação (saída de ar) da Casa de Bombas as mesmas do Radiador.
Portanto, a área desta saída de ar deve ser igual ou superior a do Radiador.
Isso propicia uma boa ven�lação para o sistema de arrefecimento, permi�ndo
o Motor operar em temperaturas adequadas. Neste caso, aconselha-se
ENCOSTAR ao máximo a face do Radiador nesta saída de ar (figura 5.3B).
Caso haja uma distância entre a face do Radiador e a ven�lação superior
a 20cm, recomenda-se fortemente INSTALAR uma Mufla Adaptadora (24)
para evitar perdas nesta ven�lação. (figura 5.3C). Também, EVITAR que haja
obstáculos externa nesta saída de ar.
IMPORTANTE também, CONSIDERAR as áreas de entradas de
ar da Casa de Bombas, como sendo duas vezes (2x) a área de saída de ar.
(ÁREA ENTRADA = 2x ÁREA DE SAÍDA)

No entanto, se o ambiente for amplo, muito arejado, pé direito


alto (acima de 3,5m), essas condições de instalação podem ser alteradas.
Para evitar dúvidas, e uma melhor orientação técnica, CONSULTAR prelimi-
narmente a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. (telefone (19) 3682.7070 ou
e-mail - assistencia@germek.com.br).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


42

conjunto motobomba Diesel de incêndio


22

03

FIGURA 5.3A: MOTOR DIESEL COM RADIADOR INSTALADO


05

22

02
03

04

FIGURA 5.3B: INSTALAÇÃO TÍPICA DO MOTOR DIESEL COM RADIADOR

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


43
conjunto motobomba Diesel de incêndio 24

FIGURA 5.3C: INSTALAÇÃO DE MUFLA ADAPTADORA

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

Por ser um sistema para ambientes fechados, com ven�lação


deficitária, aconselha-se, se possível, no momento do projeto de instalação
(estudo do arranjo �sico) acrescentar dutos de entrada ar forçado e exaustores
para renovação do ar do ambiente. Mesmo asim, se não for possível tais
instalações, CONSULTAR a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. (telefone (19)
3682.7070 ou e-mail - assistencia@germek.com.br).

O segundo sistema denominado de Trocador de Calor é ilustrado pela


figura 5.3D. O princípio é reduzir a temperatura do líquido de arrefecimento do
Motor (03), pela passagem deste por um Trocador de Calor (25) específico e dedicado,
conforme visualizado na figura 5.3E. Ao passar por este componente, o líquido de
arrefecimento (con�do no Tanque (26) e no bloco do Motor (03)), troca o calor com
a água fria proveniente da sangria “S” da Bomba Centrífuga (04) , reduzindo assim a
sua temperatura e retornando ao circuito fechado de refrigeração do Motor Diesel
(03). A água que trocou calor com o líquido de arrefecimento do Motor (03)
é descartada no ponto “D”, ou colhida e retornando para um reservatório próprio
ou não. Este sistema é recomendado para ambientes fechados de Casa de Bombas,
onde não há ventilação ou ela é ineficaz, principalmente em caso de porões de
edifícios ou de embarcações. A figura 5.3F ilustra o princípio do Trocador de Calor (25).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


44
03
S

conjunto motobomba Diesel de incêndio


26
25

FIGURA 5.3D: MOTOR DIESEL COM SISTEMA DE TROCADOR INSTALADO

26 05

25

04

FIGURA 5.3E: INSTALAÇÃO TÍPICA DO MOTOR DIESEL COM TROCADOR DE CALOR

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


45 LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
AQUECIDO DO MOTOR
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO RES-
FRIADO DO MOTOR
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ÁGUA AQUECIDA
PARA AMBIENTE

S
ÁGUA FRIA DA SANGRIA DA
BOMBA CENTRÍFUGA (04)

FIGURA 5.3F: SISTEMA TROCADOR DE CALOR


25

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

Deve ser previsto para o sistema de refrigeração do Motor Diesel


por Trocador de Calor, meios que visualização da água que passa por este
componente, o qual troca calor como líquido de arrefecimento do Motor.

Na saída do Trocador de Calor deve haver um Funil (27) ou um


Visor de Fluxo (28) conforme ilustrado nas figuras 5.3G e 5.3H.

27 28

FIGURA 5.3G: SISTEMA DE FUNIL FIGURA 5.3H: SISTEMA DE VISOR DE FLUXO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


II. PAINEL DE COMANDO:
46
Outro componente do sitema de combate a incêndio é o Painel de Comando
(06) que deve ser fixado na parede (A) defronte ao Painel de Transferência (05),

conjunto motobomba Diesel de incêndio


conforme figura 5.4A, numa altura entre 1,0 a 1,6m do piso, conforme figura 5.4B.

É importante observar, que o operador deve ter visão e acesso a ambas os paineís,
o de Transferência e o de Comando.

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTE!

Recomenda-se que esta instalação seja realizada por um


profissional qualificado, capacitado e autorizado.

Para tanto, não é necessário a desmontagem do Painel de Comando (06) para


sua instalação. Basta ABRIR a tampa do Painel de Comando (06), POSICIONAR na
parede, MARCAR e PASSAR os furos de fixação na parade. Posteriormente, RETIRAR
o Painel de Comando (06) e FURAR a parede para colocação das buchas de fixação.

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO PAINEL DE COMANDO:

1. VERIFICAR se a parede de fixação deste Painel de Comando (06) não apresenta


umidade, pois isto reduz significamente à vida ú�l da caixa;

2. O Painel de Comando (06) deve ser interligado com o Painel de Transferência


(05). Para tanto, ESTUDAR do arranjo �sico da rede elétrica interna da Casa de Bombas,
para que haja uma distribuição adequada destes comeponentes;

3. UTILIZAR como referência a norma ABNT NBR 10897.

06

FIGURA 5.4A: INSTALAÇÃO TÍPICA DO PAINEL DE COMANDO (figura ilustra�va)

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


47 06 ATENÇÃO! RISCO DE MALFUNCIONAMENTO
DO EQUIPAMENTO:
conjunto motobomba Diesel de incêndio
Quando do fornecimento do Conjunto Mo-
tobomba Diesel (01) da HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda., o Painel de Comando (06) pode ser ou não for-
necido junto com este equipamento.

1,0 a Se for fornecido por outro fabricante, este Pai-


1,6m
nel de Comando (06) deve compa�vel com o Painel de
Transferência (05) do Motobomba Diesel GERMEK.
PISO

FIGURA 5.4B: FAIXA DE ALTURA PARA FIXAÇÃO DO PAINEL DE COMANDO (figura ilustra�va)

III. SISTEMA DE EXAUSTÃO:

Após a instalação e fixação do Conjunto Motobomba Diesel (01) e do Painel de


Comando (06), deve ser previsto a instalação do Sistema de Exaustão (19).

A figura 5.5A mostra uma instalação �pica deste sistema.

É importante e necessário que o Sistema de Exaustão (19) tenha sido previsto


durante o projeto da Casa de Bombas pelo proprietário do equipamento, pois é
necessário saber qual o caminho deste sistema até o meio ambiente externo.

O sistema é composto basicamente de uma Tubulação Flexível (Amortecedor


de Vibrações do Escape) (30), fornecida já montada com o equipamento, conectada
a saída do escape do Motor Diesel (03), na ver�cal. Em seguida, por encaixe, une-se
a um Tubo Prolongador (31) rígido na ver�cal. Por sua vez, este Prolongador (31) é
fixado ao Silencioso (32), fixado ao teto da Casa das Bombas por Suportes de Fixação
(33), conforme ilustrado na figura 5.5A.

Do Silencioso (32) sai uma Ponteira (34) na horizontal, conectada a um Tubo


Prolongador Horizontal (35), o qual é fixado ao teto pelo Suporte (36).

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE e


DANO AO EQUIPAMENTO!

Fixar os Suportes de Fixação (33) e (36) no teto por chumbadores


mecânicos com capacidade de suportar o peso deste componente.
CERTIFICAR a qualidade destas fixações.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


Em condições especiais ou por opção do adquirente, pode ser acrescentado
48
um Sistema de Corta Fagulha (37), conectado por um Tubo Prolongador (38) na saída
do Silencioso (33), conforme figura 5.5B. O obje�vo deste componente é eliminar as
par�culas oriundas do escape do Motor e é recomendável apenas sua aplicação em

conjunto motobomba Diesel de incêndio


áreas classificadas de risco.

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO:

1. INSTALAR preferencialmente o Silencioso (32) na HORIZONTAL, por ser


uma fixação mais eficiente e segura, além de não necessitar uma altura do teto mais
elevada;

2. Nas instalações, se o Silencioso (32) necessitar ficar na VERTICAL,


CONSULTAR a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. (telefone (19) 3682.7070 ou e-mail -
assistencia@germek.com.br);

3. INSTALAR, preferencialmente o Silencioso (32) a 2,5m acima do piso.

36 33 31

30

35 34 32

FIGURA 5.5A: ARRANJO FÍSICO DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO (figura ilustra�va)


LEGENDA da FIGURA 5.5A:

30 - Tubo Flexível - Amortecedor de Vibrações do Escape;


31 - Tubo Prolongador Ver�cal da tubulação de escape;
32 - Silencioso;
33 – Suporte de Fixação do Silencioso;
34 – Ponteira do escape;
35 – Tubo Prolongador Horizontal (NÃO FORNECIDO);
36 – Suporte de Fixação do Tubo (NÃO FORNECIDO).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


4. O Tubo Prolongador Ver�cal (31) é fornecido com o comprimento de 1,5m.
49
Caso seja necessário prolongar ainda mais o tubo, fica a responsabilidade do adquirente
realizar essa modificação;
conjunto motobomba Diesel de incêndio

5. O Silencioso (32) e a tubulação de escape devem ser suspensos u�lizando-se


sistemas de suportes pendurais ou ganchos. NÃO devem se apoiar na saída de escape
do motor;

6. O Silencioso (32) deve ser instalado o mais próximo possível do Motor Diesel (03);

7. A tubulação do sistema de escape deve projetada e possuir meios de evitar a


entrada de água da chuva no Sistema de Exaustão (19) do Motor Diesel (03), quando
este não es�ver em funcionamento. Nas saídas ver�cais devem ser u�lizadas tampas
ou proteções. Os tubos das saídas horizontais devem ser cortados em ângulo de no
mínimo 45;

8. O diâmetro do tubo de escape, ao longo de todo o sistema, deve possuir o


mesmo diâmetro nominal que a saída de escape do Motor Diesel (03) ou maior;

9. A contrapressão através do Sistema de Exaustão (19) não deve ultrapassar a


contrapressão permi�da e especificada pelo fabricante do motor. A contrapressão
excessiva através do escape reduz a potência e a vida ú�l do motor.

ENTRADA DO
SAÍDA DO GÁS DE ESCAPE
GÁS DE ESCAPE

38

37
RESERVATÓRIO DE ÁGUA

FIGURA 5.5B: SISTEMA CORTA FAGULHA (37) (VISTA EM CORTE - figura ilustra�va)

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


IV. TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
50
Todo Tanque de Combus�vel (07) é dimensionado conforme os requisitos das
normas técnicas ABNT NBR 10897 e ABNT NBR 15461 que determinam o funcionamento

conjunto motobomba Diesel de incêndio


contínuo mínimo de 8h do Motor Diesel (03) em carga plena. Por medida de
segurança, este item deve ser instalado externamente. As Linhas de Combus�vel
(39A e 39B) devem ser construídas de maneiras resistentes e seguras até a conexão
de entrada de combus�vel no Motor Diesel (03) (figura 5.6A).

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL:

1. VERIFICAR as condições de Ven�lação;

2. VERIFICAR se há área de Circulação para operação, manutenção e de


abastecimento de combus�vel;

3. VERIFICAR se há Iluminação adequada;

4. CONSIDERAR se há uma cobertura contra intempéries;

5. POSICIONAR o fundo do Tanque de Combustível (07), acima da Bomba


Injetora, para que seja garan�do o fluxo de combus�vel, por gravidade, ao sistema
de injeção do Motor Diesel (figura 5.6A). VERIFICAR o nível de alimentação de saída
do Tanque de Combus�vel (07), em relação a entrada de combus�vel do Motor Diesel
(03) (CONSULTAR o Manual de Operação do Motor Diesel para as recomendações
do fabricante do mesmo);

6. ATERRAR o Tanque de Combus�vel (07), sob supervisão de um profissional


habilitado, tendo com referência a norma técnica ABNT NBR 5410, conforme
ilustrado na figura 5.6B;

7. POSICIONAR o Respiro do Tanque de Combus�vel (40) a 1,5m acima da


cobertura (altura mínima), conforme visualizado na figura 5.6A, além das condições
de ven�lação da sua saída;

8. POSICIONAR o Tanque de Combus�vel (07) sobre uma Caixa de Contenção


(41). NÃO FIXAR o Tanque de Combus�vel (07), apenas apoiá-lo sobre a Caixa de
Contenção (41). CONSTRUIR esta Caixa de Contenção (41), em alvenaria ou em
chapa de aço, devidamente dimensionada, com resistência suficiente para suportar
o peso próprio do volume total de Combus�vel. O volume interno mínimo desta
Caixa de Contenção (41) deve ser de 10% x Volume do Tanque de Combus�vel (07)
(figura 5.6A). CONSULTAR a norma ABNT NBR 15461 como referência técnica;

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


9. POSICIONAR o Visor do Nível do Combus�vel (42) no Tanque (07) , de tal
51 maneira que seja visível, de fácil acesso e seguro ao operador;

10. CONSTRUIR a Linha de Alimentação de Combus�vel (39A) com tubos de


conjunto motobomba Diesel de incêndio

aço carbono (não galvanizado), de inoxidável, ou por mangueiras resistentes ao


fogo. CONSULTAR anexo B da norma ABNT NBR 10897. NÃO EMENDAR esta Linha de
alimentação por uniões soldadas ou plás�cas. PROTEGER esta Linha de Alimentação
no piso por canaletas. CONSULTAR o Manual de Operação do Motor Diesel (03).

OBSERVAÇÃO! TANQUE DE COMBUSTÍVEL

No caso do projeto contemplar 2 Conjuntos Motobombas


Diesel (01), deve haver 2 Tanques de Combus�vel (07) independentes, um
para cada conjunto motobomba;.

ATENÇÃO!
RISCO DE FALHA DE SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEL:

NÃO UTILIZAR o Tanque de Combus�vel (07) para alimentar


outras máquinas tais como geradores, etc.

NÃO DERIVAR a linha de combus�vel do tanque (alimentação


e retorno) mantendo-as sempre abertas e disponíveis ao conjunto motobomba.

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES e DANOS AO EQUIPAMENTO

Instalações internas e confinadas do Tanque de Combus�vel


(07) são possíveis, porém devem ser estudadas, de forma a isolar
totalmente este componente do resto do sistema de combate a incêndio,
por meio de paredes de alvenaria.

CONSIDERAR SEMPRE as condições de acessibilidade, iluminação


e ventilação. CONSULTAR as Instruções Técnicas (IT´s) do Corpo de
Bombeiros do respectivo Estado, além das normas técnicas e locais
pertinentes.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


52

conjunto motobomba Diesel de incêndio


40

39B altura mínima de 1,5m


acima da abertura do abrigo
(figura ilustra�va)

44

07

altura do fundo do 41
Tanque de Combus�vel (07) >
altura da entrada de combus�vel 43 39A
da Bomba Injetora (44)

FIGURA 5.6A: INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL EM RELAÇÃO AO MOTOR DIESEL

LEGENDA da FIGURA 5.6A:

39A – Linha de Alimentação do Tanque de Combus�vel (INSTALAR com tubo de aço


não galvanizado);
39B – Linha de Retorno do combus�vel para o Tanque (INSTALAR com tubo de aço
não galvanizado);
40 - Respiro do Tanque de Combus�vel (Tubo do Respiro NÃO fornecido)
41 – Caixa de Contenção do Tanque de Combus�vel;
43 – Bocais de interligação de alimentação e retorno do combus�vel;
44 – Bomba Injetora do Motor Diesel (referência da altura da saída do Combus�vel
do Tanque de Combus�vel (07)).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


53 altura do fundo do
Tanque de Combus�vel (07) >
40
altura da entrada de combus�vel
da Bomba Injetora (44)
48 47 46
conjunto motobomba Diesel de incêndio

39B
44

39A

03 43 07 42 45 132
FIGURA 5.6B: COMPONENTES DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL

LEGENDA da FIGURA 5.6B:

39A– Linha de Alimentação de combus�vel;


39B – Linha de Retorno do combus�vel;
40 – Respiro do Tanque (Tubo do Respiro NÃO fornecido);
42 – Visor de Nível do combus�vel;
43 - Bocais de Interligação;
44 - Bomba Injetora;
45 – Dreno do Combus�vel;
46 – Tampa de Inspeção;
47 – Boia de Nível do Tanque;
48 – Bocal de Abastecimento;
132 - Aterramento.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


V. BARRILETES DE MEDIÇÃO:
54
Outro componente a ser instalado é o Conjunto de Barrilete de Medição (21).
Este conjunto é o responsável pelo sensoriamento da pressão na linha de recalque

conjunto motobomba Diesel de incêndio


de cada bomba (Principal, Reserva e Jockey). Para linha de recalque há um Conjunto
de Barrilete de Medição (21) instalado. Esta instalação deve ser executada por
profissionais capacitados e autorizados para este fim (ver figura 5.8B).

Cada Conjunto de Barrilete de Medição (21) é montado conforme a figura


5.7A, de acordo com as especificações imposta pela norma técnica NFPA 20.

Um Pressostato (10) (11)(12), instalado no final da Tubulação Hidráulica (29),


é regulado de acordo com a necessidade de pressão mínima para que a sua respec�va
Bomba (04) seja acionada, estabelecida no projeto do Sistema de Combate a Incêndio
( Ver anexo B da norma técnica ABNT NBR 10897) . Assim que a linha de consumo
(hidrantes, sprinklers) baixar a sua pressão, e este valor coincidir com o ajustado no
Pressostato, a sua respec�va bomba será acionada.

Ao lado deste Pressostato (10) (11) (12) há um Manômetro (14)(15)(16), cuja


função é medir a pressão desta linha durante os testes periódicos do sistema e
durante a operação do equipamento.

Para efeito de instalação, recomenda-se instalar esses Barriletes de Medição


(21) sobre um Cavalete Suporte (49), conforme visualizado na figura 5.7B.

14, 15, 16

51

10, 11, 12 50A 50B 51


21
FIGURA 5.7A - SISTEMA DE BARRILETES DE MEDIÇÃO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


55
conjunto motobomba Diesel de incêndio 14, 15, 16 51 21 49 51 29

10, 11, 12 50A 50B


FIGURA 5.7B - INSTALAÇÃO TÍPICA DOS CONJUNTOS DOS BARRILETES DE MEDIÇÃO

LEGENDA das FIGURAS 5.7A e 5.7B:

21- Conjunto de Barrilete de Medição;


29 - Tubulação Hidráulica da Linha de Recalque (Ponto de Medição);
49 - Cavalete Suporte;
50A - Válvula de Esfera - Dreno Alívio de Pressão;
50B - Válvula de Esfera Dreno de Teste;
51 - Válvula Retenção - função: estabilizar o processo de medição do fluxo.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


VI. MONTAGEM DA TUBULAÇÃO HIDRÁULICA:
56
Para iniciar esta fase, a instalação dos Conjuntos dos Motobombas, do Sistema
de Exaustão (19), Conjuntos dos Barriletes de Medição (21) e Painel de Comando

conjunto motobomba Diesel de incêndio


(06), precisam estar concluídas. Só assim é possível iniciar a montagem do Sistema
de Tubulação Hidráulica (20) que irá interligar com o Sistema de Combate a Incêndio
da edificação.

NÃO PROSSEGUIR nesta fase se alguns dos componentes acima es�verem


que ser instalado ainda, ou se houverem dúvidas técnicas sobre este tipo de
interligação hidráulica desses equipamentos.

A seguir, as informações fornecidas nesta seção referem-se à montagem da


Tubulação Hidráulica do Sistema de Combate a Incêndio de uma forma generalizada.
Essas orientações têm como fonte as normas técnicas aplicáveis da ABNT NBR 13714
ABNT NBR 10897 e da NFPA 20 e 25.

Portanto, estas instruções não descartam a necessidade de observação das


orientações con�das nos projetos do Sistema de Combate a Incêndio, bem como da
Casa de Bombas, elaborados por empresa ou profissional habilitado.

É importante salientar que esta montagem deve ser supervisionada por um


profissional legalmente habilitado e capacitado para esta função na obra.

Conforme já descrito no Capítulo 03 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA, e no conjunto


das normas técnicas da NFPA, o Sistema de Combate a Incêndio, prevê a necessidade
de 3 bombas, provenientes do Reservatório. São elas: Bomba de Recalque Principal
(Diesel ou ELétrica) (01)(09), Bomba de Recalque Reserva (Diesel ou Elétrica) (01)
(09) de capacidade igual à Principal e a Bomba de Pressurização (Elétrica) (08),
conhecida como Jockey.

As figuras 5.8A e 5.8B são ilustra�vas. Caso o sistema de combate a incêndio


há necessidade de haver um conjunto de válvulas exclusivo para cada instalação de
cada Motobomba Diesel.

Conforme ilustrações a seguir, a montagem da tubulação está dividida em


duas etapas: Montagem da Tubulação da Sucção e do Recalque.

(A) MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DA SUCÇÃO:

A Tubulação da Sucção compreende desde o Reservatório de Água (52) até as


Bombas de Recalque do Sistema de Combate a Incêndio, ilustrado na figura 5.8A.
A posição rela�va do Reservatório de Água (52) com o nível das Bombas de

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


Recalque (01) (09) e de Pressurização (08) permite elas trabalharem afogadas, ou
57 seja, SEMPRE com água no seu interior.

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO:


conjunto motobomba Diesel de incêndio

1. A tubulação de entrada de cada Bomba (01)(08)(09) devem ATENDER uma


distância em linha reta de 10 vezes o diâmetro da tubulação do ponto de entrada até
a redução excêntrica conforme ilustração da figura 5.8A;

2. A ramificação para tubulação da Bomba de Pressurização (08) (Jockey) DEVE


ser proveniente ou da tubulação da Bomba Principal ou da Bomba Reserva, porém
SEMPRE antes da Válvula de Gaveta com Haste Ascendente (53).

distância em linha reta 10 x Ø da Tubulação


01 ou
52 53 54 55 56 09

ÁREA DO INTERIOR
DA CASA DE BOMBAS

53 54 57 55 58 01 08
FIGURA 5.8A: ESQUEMA DA MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DA SUCÇÃO (esquema ilustra�vo)

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


LEGENDA da FIGURA 5.8A:
58
01 ou 09 – Bomba de Recalque Principal - acionada por motor elétrico ou a Diesel;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


01 – Bomba de Recalque Reserva - na ilustração acionada por um Motor Diesel na
ausência ou interrupção da Bomba Principal;

52 – Reservatório de Água (sucção posi�va);


08 – Bomba de Pressurização (Jockey) - finalidade de manter a Tubulação do Recalque
sempre pressurizada devido a pequenos vazamentos ou dilatações que efetuem na
perda da pressão de projeto da tubulação;
53 – Válvula Gaveta com haste ascendente - permite visualizar a posição da válvula
sempre aberta (haste visível) - fechar apenas para manutenção da rede;
54 – Junta de Expansão flangeada - previne que vibração gerada pelo Motobomba
seja transferida para a tubulação;
55 – Redução Excêntrica - previne acúmulo de ar na sucção da bomba;
56 – Manovacuômetro - leitura da pressão posi�va/nega�va (vácuo) da tubulação de sucção;

57 – Válvula de Esfera - deve estar sempre aberta - fechar apenas para manutenção
na linha da Bomba de Pressurização (Jockey);
58 – Filtro �po Y em Bronze - previne que pequenos detritos danifiquem os rotores
da Bomba de Pressurização (Jockey).

(B) MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DO RECALQUE:

A Tubulação do Recalque compreende desde a linha dos Hidrantes de Teste


passando pelas Bombas de Recalque finalizando no retorno do Reservatório, como
ilustrado na figura 5.8B.

Esta Tubulação é composta de:

- Tubulação de Testes com Flow Meter e retorno para o reservatório;


- Válvula de Alívio e Waste Cone com visor de fluxo para cada Motobomba
Diesel (01) (*)
- Barriletes de medição de pressão independentes para cada bomba;
- Cavalete de Testes;
- Válvula de alívio de carcaça nas bombas; e
- Drenos.

(*) Instalações com 2 Motobombas Diesel, NÃO INTERLIGAR as 2 Válvulas de Alívio

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


conjunto motobomba Diesel de incêndio 59
(Ver figura 5.8C)

52 67 63C 66 68A 63B 63D 62 63A 61 65 21

Saída para
linha de
HIDRANTES

TESTES

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


DRENO DRENO DRENO

59 61 01 60 21 62 21 63E 59 09 60 08 64 69
FIGURA 5.8B: ESQUEMA DA MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DO RECALQUE (Ver figura 5.8D)
LEGENDA da FIGURA 5.8B:
60
01 - Bomba de Recalque Reserva - acionada automa�camente na ausência ou interrupção
do Motobomba Principal (09) - na figura 5.8B ilustra o Motobomba a Diesel;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


08 – Bomba de Pressurização (Jockey) - mantém a Tubulação do Recalque sempre
pressurizada na ocorrência de pequenas perdas de pressão na tubulação;
09 - Bomba de Recalque Principal - acionada automa�camente na queda brusca de
pressão - na figura 5.8B ilustra um Motobomba Elétrica;
21 – Barrilete de Medição - conjunto de válvulas de retenção, um manômetro e um
pressostato para cada bomba do sistema;

52 - Reservatório de Água (sucção posi�va);


59 – Manômetro - mede a pressão de recalque na saída de cada bomba do sistema;
60 – Válvula de Alívio de Carcaça da Bomba - elimina o excesso de pressão interna na
bomba - NÃO aplicado no Conjunto Motobomba Diesel com Trocador de Calor (25);
61 – Redução Concêntrica - adapta o diâmetro da bomba ao diâmetro da tubulação
de recalque conforme projeto do sistema;
62 – Válvula de Retenção - retém o contra fluxo na tubulação até seu ponto de instalação
- fixada nos flanges da tubulação por meio de �rantes conforme a figura 5.8D;
63A, B, C, D e E – Válvula Borboleta com Redutor e Volante - para abrir/fechar os
pontos da tubulação dependendo da manobra a ser efetuada - o Volante DEVE TER
o indicador de posição (ABERTO/FECHADO);
64 – Válvula de Retenção Ver�cal - evita o retorno do fluxo na Bomba de Pressurização;
65 – Válvula de Esfera - sempre aberta, só é fechada para manutenção na bomba de
pressurização;
66 – Válvula de Alívio - válvula de segurança que elimina o excesso de pressão gerada
pelo Motobomba Diesel - deve estar regulada para abrir 20% além da pressão de
projeto - havendo dois motobombas Diesel no sistema, u�lizar uma válvula de alívio
para cada conjunto;
67 – Waste Cone com Visor de Fluxo - sempre u�lizada na saída do fluxo da Válvula
de Alívio, esta peça possui dois visores de fluxo que devem ficar visíveis, um para
baixo e um para cima indicando o fluxo de abertura da válvula;
68A – Flowmeter - mede a Vazão do sistema durante os testes (Ver figura 5.8C);
68B – Indicador de fluxo (Ver figura 5.8C);
69 – Cavalete de Testes - u�lizado nos testes de desempenho com o “tubo de Pitot”.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


61
conjunto motobomba Diesel de incêndio 63C 68A 68B 63B

L L

FIGURA 5.8C: MONTAGEM DO FLOW METER

ATENÇÃO: RISCO DE DANOS AO COMPONENTE

Para o dimensionamento do comprimento L, CONSULTAR as


especificações do fabricante do FlowMeter (68A), para o melhor de-
sempenho deste componentes.

FIGURA 5.8D: MONTAGEM DA VÁLVULA DE RETENÇÃO NA TUBULAÇÃO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


(C) RECOMENDAÇÕES NA MONTAGEM DO MOTOBOMBA DIESEL:
62
Para que o Conjunto Motobomba Diesel (01) opere com segurança, é
MANDATÓRIO por norma técnica (NFPA 20), que a montagem nas suas respec�vas

conjunto motobomba Diesel de incêndio


linhas de SUCÇÃO e de RECALQUE sejam construídas segundo o esquema da
figura 5.8E. Ver anexo B da norma ABNT NBR 10897.

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTES e DANOS AO EQUIPAMENTO!

Antes de instalar o Sistema de Tubulação de interligação com


Motobomba Diesel, recomenda-se que um profissional habilitado e capacitado
neste �po de sistema, supervisione os trabalhos de montagem e verifique
a existência dos componentes de segurança, ressaltados abaixo, estejam
instalados neste sistema.

Componentes MANDATÓRIOS na LINHA DE SUCÇÃO:

53 – Válvula Gaveta com haste ascendente - permite visualizar a posição da válvula


sempre aberta (haste visível) - fechar apenas para manutenção da rede;
54 – Junta de Expansão flangeada - previne que vibração gerada pelo Motobomba
seja transferida para a tubulação;
55 – Redução Excêntrica - previne acúmulo de ar na sucção da bomba;
56 – Manovacuômetro - leitura da pressão posi�va/nega�va (vácuo) da tubulação
de sucção.

Componentes MANDATÓRIOS na LINHA DE RECALQUE:

21 – Conjunto do Barrilete de Medição - conjunto de válvulas de retenção, um


manômetro e um pressostato para cada bomba do sistema;

59 – Manômetro - mede a pressão de recalque na saída de cada bomba do sistema;


60 – Válvula de Alívio de Carcaça da Bomba - elimina o excesso de pressão interna
na bomba (NÃO APLICÁVEL com Motores Diesel equipados com Sistema de Trocador
de Calor) ;
61 – Redução Concêntrica - adapta o diâmetro da bomba ao diâmetro da tubulação
de recalque conforme projeto do sistema;

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


62 – Válvula de Retenção - do �po por�lhota dupla, a qual retém o contrafluxo na
63 tubulação até seu ponto de instalação - fixada nos flanges da tubulação por meio de
�rantes conforme a figura 5.8D;
conjunto motobomba Diesel de incêndio
63A, B, C, D e E – Válvula Borboleta com Redutor e Volante - para abrir/fechar os
pontos da tubulação dependendo da manobra a ser efetuada - o Volante DEVE TER
indicador de posição ABERTO/FECHADO;
66 – Válvula de Alívio - válvula de segurança que elimina o excesso de pressão gerada
pelo Motobomba Diesel - deve estar regulada para abrir 20% além da pressão de
projeto - havendo dois motobombas Diesel no sistema, u�lizar uma válvula de alívio
para cada conjunto;
67 – Waste Cone com Visor de Fluxo - sempre u�lizada na saída do fluxo da Válvula
de Alívio, esta peça possui dois visores de fluxo que devem ficar visíveis, um para
baixo e um para cima indicando o fluxo de abertura da válvula;

68A - Flowmeter - mede a Vazão do sistema durante os testes ou removido;

69 - Cavalete de Testes - u�lizado nos testes de desempenho com o “tubo de Pitot”.

ATENÇÃO: IMPOSSIBILIDADE DE NÃO REALIZAR A PRIMEIRA


PARTIDA (Start Up)!

Se durante a visita de ENTREGA TÉCNICA for constatado pelo


técnico responsável da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. que o Sistema
de Tubulação não corresponde à orientação de construção contido na
norma técnica NFPA 20 e ABNT NBR 10897, como ilustrado na figura 5.8E, a
HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. se reserva no direito de NÃO por o Moto-
bomba Diesel, de sua fabricação, em operação (Start Up), até que seja sanada
e corrigida a instalação, como medida de segurança, a fim de evitar acidentes
a pessoas e/ou danos ao equipamento.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)
FIGURA 5.8E: ESQUEMA DA MONTAGEM COMPLETA DA TUBULAÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
64

conjunto motobomba Diesel de incêndio


65 5.6 INSTALAÇÃO ELÉTRICA:

I. RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS DE SEGURANÇA:


conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO:

- TODA instalação elétrica do sistema de combate a incêndios deve ser


precedida de um projeto elétrico planejado, dimensionado e supervi-
sionado por um profissional habilitado.

- TODAS intervenções na instalação elétrica dos Conjuntos Motobom-


bas (01)(08)(09), incluindo os respec�vos Painéis de Comando devem
ser realizadas por pessoas qualificadas, capacitadas e autorizadas.

- O sistema de ATERRAMENTO deve estar em conformidade com os


requisitos dos itens 12.14 aos 12.23 da NR-12, NR10 - SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE e da ABNT NBR 5410 –
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO, expedidas respec�vamente
pelo Ministério do Trabalho Brasileiro e pela Associação de Normas
Técnicas.

- VERIFICAR se a rede elétrica é capaz de suprir todo o sistema de


combate a incêndios, incluindo a alimentação das Bombas acionadas
eletricamente, bem como os Painéis de Comando, com uma fonte
de energia confiável, exclusiva, sem derivações ou seccionamentos
conforme as normas técnicas ABNT NBR 10897, ABNT NBR 13714 e
NFPA-20.

Antes de iniciar qualquer instalação elétrica, VERIFICAR se a tensão do Painel


de Comando (06) e do Sistema Pré Aquecimento (116) é de 220 Vca, pois todo
equipamento é fornecido apenas nesta tensão (figura 5.9).

Os materiais de instalação, tais como cabos de alimentação, conduítes, etc.,


NÃO acompanham o equipamento, devendo ser dimensionados (comprimento e
bitola), pelo responsável do projeto.

O ATERRAMENTO deve estar conforme as normas técnicas ABNT


regulamentadoras aplicáveis. Um profissional habilitado (engenheiro elétricista)
deve dimensionar este sistema de aterramento e supervisionar a sua instalação.
Ver ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


220Vca
66
06
01

conjunto motobomba Diesel de incêndio


116

FIGURA 5.9: ESQUEMA DE LIGAÇÃO EM 220Vca DO PAINEL DE COMANDO E DO SISTEMA DE


PRÉ-AQUECIMENTO.

II. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO:

O sistema elétrico do Conjunto Motobomba (01) é composto do Painel de


Transferência (05), do Painel de Comando (06), e de outros componentes elétricos,
interligadas eletricamente conforme as figuras 5.10A, 5.10B e 5.10C.

01 05 06 10,
11,
(D)
12

21

(A)
(C) 47
(B)

(E) (E) (E)


MALHA DE ATERRAMENTO
FIGURA 5.10A: ESQUEMA DE INTERLIGAÇÃO ENTRE OS PAINÉIS DE TRANSFERÊNCIA, DE CO-
MANDO, BARRILETE , TANQUE DE COMBUSTÍVEL e QUADRO DE ALIMENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


LEGENDA:
67
(A) - Interligação entre o Painel de Comando (06) ao Painel de Transferência (05)
localizado no Conjunto Motobomba (01);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

(B) – Interligação da Boia do Tanque de Combus�vel (47) ao Painel de Comando (06);

(C) – Interligação do Painel de Comando (06) ao Pressostato (12)- localizado no


Barrilete de Medição (21) do Motobomba Diesel;

(D) - Interligação ao Quadro de Alimentação da edificação (220Vac) ao Painel de


Comando (06);

(E) – Interligação do ATERRAMENTO aos Painéis, Base (02) do Conjunto Motobomba


(01) e Tanque de Combus�vel (07) a malha de ATERRAMENTO;

(F) - Interligação do Quadro de Alimentação da edificação (220Vac) ao Sistema de


Pré-Aquecimento (116) (figura 5.9).

FIGURA 5.10B: PAINEL DE


TRANSFERÊNCIA

FIGURA 5.10C: PAINEL DE COMANDO -


(modelo fornecido pela GERMEK - figura ilustra�va)

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


III. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO:
68
A figura 5.10A mostra o esquema de interligação dos principais componentes
do Conjunto Motobomba (01).

conjunto motobomba Diesel de incêndio


OBSERVAÇÃO 1: As conexões e cabeamentos referentes a automação do Motor
Diesel (03) com o Painel de Transferência (05)é fornecido de fábrica (HIDROMECÂNICA
GERMEK Ltda.). A interligação entre o Painel de Transferência (05) e o Painel de
Comando (06) deve ser realizada pelo cliente;

OBSERVAÇÃO 2: As interligações remotas NÃO estão ilustradas, geralmente


são oferecidas como opcionais. A opção depende da norma técnica adotada e/ou
do fornecimento do Painel de Comando (06) ou do Painel de Alarmes/Sinalização
remota considerado no projeto;

OBSERVAÇÃO 3: A instalação elétrica do conjunto deve ser realizada conforme


padrão industrial composta por eletrocalha ou tubulação de aço galvanizada, os
quais devem estar aterradas adequadamente;

OBSERVAÇÃO 4: O Painel de Comando (06) e o de Transferência (05) não


devem ser u�lizados como caixa de passagem ou interligações elétricas de outras
instalações;

OBSERVAÇÃO 5: Apenas a parte inferior (flange removível) do painel de


comando deve ser usinada para a passagem dos cabos de interligação, conforme
ilustração da figura 5.11;

OBSERVAÇÃO 6: O sistema de ATERRAMENTO deve estar em conformidade


com a ABNT NBR 5410 e outras normas aplicáveis, em conformidade com a figura
5.10A;

OBSERVAÇÃO 7: NUNCA UTILIZAR, qualquer parte do Conjunto Motobomba


(01) como meio de aterramento de máquinas de soldas elétricas (eletrodo, MIG,
MAG ou TIG). Todavia, se for necessário executar este tipo de processo neste
conjunto, antes de qualquer procedimento, PRODECER da seguinte maneira:
(a) DESCONECTAR todos os cabos do Módulo Eletrônico do Motor
(instalado na lateral do bloco do Motor Diesel (03));
(b) REMOVER o Módulo Eletrônico do corpo do Conjunto Motobomba
(01), e GUARDAR adequadamente para posterior retorno a esta posição;
(c) DESCONECTAR todos os cabos do Banco de Baterias (18);
(d) Após execução deste processo, INSTALAR o Módulo Eletrônico e
CONECTAR seus respec�vos cabos, como também o do Banco de Baterias (18);

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


OBSERVAÇÃO 8: Após a instalação elétrica estar completa, VERIFICAR o sen�do
69
correto do giro dos Motores elétricos das Bombas de Pressurização (Jockey) (08) e
de Recalque Principal e/ou Reserva (01)(09), se esta úl�ma for acionada eletrica-
mente.
conjunto motobomba Diesel de incêndio

06

- Interligação com outras sinalizações remotas


ou supervisão.

- Interligação com a alimentação (220Vca).

- Interligação com o Pressostato (12).

- Interligação com a Bóia do Tanque (47).

- Interligação com o Painel de Transferência (05)

FURAR debaixo da caixa do Painel de Comando (06)

FIGURA 5.11: ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DO PAINEL DE COMANDO

Na interligação entre o Painel de Comando (06), fornecido pela HIDROMECÂNICA


GERMEK Ltda., com o Painel de Transferência (05), as figuras 5.12A e 5.12B
fornecem as informações das numerações das anilhas dos bornes e das bitolas
dos cabos, de acordo com as especificações disponíveis no Diagrama Elétrico
do Conjunto Motobomba (01).

Para esta instalação, o conector u�lizado deve ser do �po “agulha” em um


(01) único conector por borne.

No entanto, para a interligação de Painéis de Comando fornecidos por


outro fornecedor, ou seja, não a HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. , u�lizar as
informações con�das no diagrama deste fornecedor (fabricante), segundo as
suas instruções.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


ATENÇÃO! RISCO DE MAU FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO: 70
Antes de qualquer procedimento de interligação, o profissional

conjunto motobomba Diesel de incêndio


habilitado responsável pela supervisão desta instalação deve:
- VERIFICAR e PLANEJAR todas as etapas de instalação;
- ESTAR de posse de todos os desenhos de instalação aprovados e
dos esquemas elétricos previamente definidos;
, e CERTIFICAR da qualidade, da boa procedência e com a conformidade
das especificações dos mesmos.

INTERLIGAÇÃO entre o
05 PAINEL DE COMANDO (06) e o 06
PAINEL DE TRANSFERÊNCIA (05)
(CONSULTAR diagrama elétrico)

(A)

BT1 BT2 BT1 BT2 BT3


(A) (B) (C) (D) (E)

ATERRAMENTO
(F) (G)
220Vca/60Hz
FIGURA 5.12A: ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DOS PAINEL DE COMANDO e TRANSFERÊNCIA
(figura ilustra�va aplicada ao Painel de Comando fornecido pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.)

LEGENDA:

(A) - Interligação com o Painel de Comando (06);


(B) – Interligação (chicote) com o Motor Diesel (03);
(C) – Interligação com o Painel de Transferência (05);
(D) - Interligação o sistema de SInalização REMOTA;;
(E) – Alimentação - 220Vca;
(F)- Interligação com a Bóia do Tanque (47);
(G) - Interligação com o Pressostato (12).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


71
conjunto motobomba Diesel de incêndio

06
BT1 BT2
BT3

FIGURA 5.12B: ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BORNES DO PAINEL DE COMANDO


(figura ilustra�va aplicada ao Painel de Comando fornecido pela HIDR. GERMEK Ltda.)
(ATENÇÃO! Painel de Comando (06) fornecido por outro fornecedor,
CONSULTAR o respec�vo Manual do fabricante).

BT1 BT2

FIGURA 5.12C: ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BORNES DO PAINEL DE TRANSFERÊNCIA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


ATENÇÃO! RISCO DE INCOMPATIBILIDADE DO PAINEL DE COMANDO 72
FORNECIDO POR TERCEIRO COM O CONJUNTO MOTOBOMBA DA
GERMEK.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Outras interligações e comandos podem ser considerados, em função
do modelo do Painel de Comando fornecido. Todavia, o modelo de Painel
de Comando fornecido deve atender as normas técnicas e aos requisitos de
funções e alarmes de projeto.

UTILIZAR o respectivo Diagrama Elétrico e o Manual do Painel de


Comando para realizar a interligação deste componente com o sistema do
Conjunto Motobomba (01) da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., evitando
assim problemas de incompa�bilidade com a interligação e no funcionamento
deste conjunto.

As informações do fornecedor do Painel de Comando devem prevalecer


sobre estas ilustrações anteriores.

Para par�da do Conjunto Motobomba Diesel (01) são necessários dois Bancos
de Baterias (18): Banco de Baterias I e Banco de Baterias II.

Estes itens são MANDATÓRIOS por norma técnica, pois oferecem uma
redundância na par�da do Motor Diesel (03), caso um dos bancos venha a falhar.

As Baterias (13) podem ser do �po seladas ou secas e são fornecidas pela
HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. (figura 5.13).

Esse Banco de Baterias (18) NÃO pode ficar sobre o piso diretamente. Para
tal, recomenda-se posicioná-las sobre um Berço (Suporte) (70) ao lado do Conjunto
do Motobomba Diesel (01), preferencialmente do lado do Motor de Arranque (71)
(figura 5.2A).

A função deste Banco de Baterias (18) é fornecer energia elétrica para o Motor
de Arranque (71) para par�da do Motor Diesel (03). A tensão dos Bancos de Baterias
pode ser de 12Vcc ou 24 Vcc, dependendo do modelo do Motor Diesel (03).

Para os Conjuntos Motobombas Diesel (01) com Motor de Arranque (71)


12Vcc, serão fornecidas 2 Baterias (13) de 12Vcc cada uma, formando os 2 Bancos
de Bateria (18), I e II. Estas Baterias (13) devem ficar armazenadas no Berço (70)
conforme figura 5.13A.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


73
conjunto motobomba Diesel de incêndio
BANCO BANCO
BATERIA BATERIA
I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 5.13A : ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BANCOS DE BATERIAS I e II de 12Vcc

Para os Conjuntos Motobombas Diesel (01) com Motor de Arranque 24Vcc,


serão fornecidas 4 Baterias (13) , de 12Vcc cada uma. Duas Baterias (13) de 12Vcc
são ligadas em série, somando assim os 24Vcc necessários. Desta maneira, cada
Banco de Baterias (18), I e II, terá a tensão de 24Vcc, conforme ilustrado na figura
5.13B, devendo ser armazenadas sobre o Berço (70).

BANCO BATERIA BANCO BATERIA


I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 5.13B : ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BANCOS DE BATERIAS I e II de 24Vcc

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


Definidos os Bancos de Baterias (18) I e II, interligam-se estes conjuntos com
sistema de par�da do Motor Diesel (03). Este sistema também possui redundância 74
conforme requisito de norma técnica, e é composto por 2 Chave de Par�da de EMERGÊNCIA
I e II (72) responsáveis por acionar o Motor de Arranque (71), conforme figura 5.14.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Todas as interligações são fornecidas de fábrica (HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda.), cabendo ao responsável pela instalação somente CONECTAR os polos posi�vos
(em vermelho) às Baterias (13) ao Conjunto Motobomba (01)(figura 5.14).

70 18 13 72

PARTIDA 1 PARTIDA 2

ACIONAMENTO do
Motor de Arranque (71)
BANCO BANCO
BATERIA BATERIA
I II

PARTIDA 1 PARTIDA 2

12Vcc 12Vcc
( - ) NEGATIVO
Carcaça do Bloco do 71
Motor de Arranque (71)

FIGURA 5.14 : ESQUEMA DE INTERLIGAÇÃO DAS BATERIAS NAS TENSÕES de 12 ou 24Vcc

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE E DANO AO EQUIPAMENTO:

NÃO CONECTAR as Baterias (13) ao Conjunto Motobomba (01) antes


da conclusão de toda instalação elétrica, hidráulica e mecânica do sistema.
As Baterias (13) só podem ser ligadas pelos técnicos da HIDROMECÂNICA
GERMEK Ltda. durante o processo de Start Up.

O Conjunto Motobomba (01) alimentado com suas Baterias (13) pode


ser acionado acidentalmente ou inesperadamente causando danos ao
equipamento ou ainda ferir pessoas próximas ao conjunto.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


75 6. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO:
6.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE COM LESÃO GRAVE:


Para operar de forma correta e segura este equipamento, é
necessário que o proprietário ou responsável por ele,
certifique que o operador esteja devidamente capacitado e
conheça todas as funções do mesmo.

SEMPRE VERIFICAR a funcionalidade do equipamento


periodicamente junto com o operador capacitado.

6.2 PRIMEIRA PARTIDA (START UP):

O conceito "START UP" dos equipamentos fabricados pela HIDROMECÂNICA


GERMEK Ltda. (GERMEK) corresponde à primeira par�da do equipamento realizada nas
dependências do usuário final. Neste momento, além da demonstração do equipamento,
ocorre a capacitação dos operadores nos procedimentos operacionais (normais e
de emergência) e de manutenção. Além disso, são realizadas todas as inspeções e
testes necessários de instalação e funcionamento do equipamento.

A primeira par�da do equipamento, SEMPRE deve ser feita por um técnico


da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., na ocasião desta ENTREGA TÉCNICA.

É importante ressaltar, que somente um técnico qualificado, capacitado e


autorizado é capaz de verificar se o equipamento está devidamente instalado e
seguro para a operação. A NÃO observância desta condição pode levar a PERDA DA
GARANTIA de todo o equipamento em casos de danos e/ou acidentes. Desta forma
é importante que esta primeira par�da seja executada por um técnico da GERMEK.

Ainda na entrega técnica, o treinamento operacional é realizado juntamente


com os operadores responsáveis pela operação e manutenção do Conjunto
Motobomba (01) de combate a incêndio. Este treinamento consiste nas instruções
de funcionamento e operação onde são simuladas condições reais de emergência
abrangendo na prá�ca, todas as a�vidades de segurança, manobra e prevenção.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO: 76
Os serviços executados na ENTREGA TÉCNICA restringem-se a
INSPEÇÃO da instalação do conjunto motobomba, TESTES das

conjunto motobomba Diesel de incêndio


funções do conjunto, PRIMEIRA PARTIDA e TREINAMENTO
OPERACIONAL.

NÃO CONFIGURAM como parte do escopo da ENTREGA TÉCNICA


(START UP) serviços per�nentes a instalação elétrica, mecânica,
hidráulica ou civil conforme CAPÍTULO 5. Estes serviços são de
responsabilidade do proprietário ou empresa instaladora para
que, na data da ENTREGA TÉCNICA, o conjunto esteja apto a ser
u�lizado seguramente.

ATENÇÃO!
RISCO DE NÃO REALIZAÇÃO DA PRIMEIRA PARTIDA (START UP)

A equipe de Assistência Técnica da HIDROMECÂNICA GERMEK


Ltda. se reserva no direito de RECUSAR a realizar os procedimentos
da Primeira Par�da (START UP) caso sejam detectadas PENDÊNCIAS
na instalação, ou ainda, a NÃO REALIZAÇÃO dos itens apresentados
no CAPÍTULO 5 deste manual sobre os procedimentos de instalação
do Conjunto Motobomba (01).

Caso o técnico apure tais pendências, falhas de instalação ou


ainda situações não conformes aos procedimentos seguros de
operação do sistema, o mesmo emi�rá um relatório listando todos
os itens que impedem a realização segura do START UP.

Um reagendamento posterior deve ser realizado, estabelecendo


um prazo para que o adquirente ou empresa responsável pela
instalação solucione tais problemas detectados, porém, custos
de deslocamento, estadia e serviços desta nova visita serão
cobrados.

A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. não se responsabiliza por


quaisquer prejuízos que venham a ocorrer com atraso, pela não
aprovação do sistema de combate a incêndios por problemas da
NÃO REALIZAÇÃO do START UP, caso tais procedimentos venha
oferecer riscos de acidentes aos operadores, ao técnico e dano
ao equipamento pertencentes ao sistema de combate a incêndios.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.2.1. PROCEDIMENTOS PARA PRÉ-AGENDAMENTO DO START UP:
77
Para solicitar o agendamento da Primeira Par�da é exigido que TODAS as etapas
de instalação do equipamento descritas no CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE
conjunto motobomba Diesel de incêndio

INSTALAÇÃO deste manual estejam concluídos.

Em seguida, contatar o DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA da HIDRO-


MECÂNICA GERMEK Ltda. pelo e-mail assistencia@germek.com.br ou telefone
(19) 3682-7070, solicitando uma cópia do FORMULÁRIO FR-33 – CHECK LIST DE
ENTREGA TÉCNICA. Esta Lista de Verificações (Check List) também é enviada juntamente
com este manual na entrega do equipamento.

Sob posse desta Lista de Verificações e dos Procedimentos de Instalação con�dos


no CAPÍTULO 5, a empresa instaladora, por meio do responsável pela instalação
deve preenché-la e assiná-la. Deve também, enviar as fotos solicitadas, mostrando
as etapas da instalação para que a equipe de assistência técnica da HIDROMECÂNICA
GERMEK Ltda. possa acompanhar e orientar se necessário, sobre tais procedimentos
de instalação.

Após a conclusão da Lista de Verificações (Check List) já preenchida e


assinada pelo responsável, a mesma deve ser digitalizada e enviada pelo o e-mail
assistencia@germek.com.br para iniciar o procedimento de agendamento de uma
data para a realização do START UP.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

Para que o START UP ocorra sem atrasos ou imprevistos, é


necessário que todos os itens do CAPÍTULO 5 já estejam realizados
no local da instalação do Conjunto Motobomba (01), bem como
uma solicitação de agendamento de START UP seja feita com
pelo menos com 15 dias de antecedência.

6.2.2. PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA ENTREGA TÉCNICA:

Durante o pré-agendamento da entrega técnica, normalmente o adquirente


ou empresa responsável pela recepção e integração de serviços solicita uma relação
de documentos e exames de ap�dão do técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
que realizará os serviços da entrega técnica. Se aplicável, providenciar a solicitação
desta relação de documentos com antecedência a HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
para evitar atrasos ou eventuais transtornos relacionados à integração e realização
dos serviços.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Os procedimentos realizados pelo técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
durante a entrega técnica (START UP) do Conjunto Motobomba (01) estão relacionados 78
a seguir:

conjunto motobomba Diesel de incêndio


(a) CONFERIR e INSPECIONAR todos os equipamentos e acessórios conforme
escopo de fornecimento. Nesta inspeção, o técnico avalia as condições de cada
componente do sistema hidráulico de bombeamento contra incêndios abrangendo
o reservatório de água, disposição e montagem correta da tubulação e componentes
de sucção, fixação e instalação dos Conjuntos Motobomba(s), Painel (éis) de Comando
e Tanque de Combus�vel fornecido(s), disposição e montagem correta da tubulação
e componentes de recalque. Esta verificação inclui a disposição das válvulas e
acessórios ao longo da tubulação da casa de bombas, bem como montagem correta
(ou ausência) de tais componentes de segurança ou manobra.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO E DE ACIDENTES:

Sendo detectada ausência de Válvulas de Segurança tais como a


Válvula de Alívio ou montagem ou disposição incorreta de válvulas
na tubulação, a entrega técnica será CANCELADA por mo�vos de
segurança.

(b) INSPECIONAR se estão corretas as instalações do sistema elétrico e interligação


dos Painéis de Transferência e de Comando incluindo o aterramento, sistema da
linha de admissão e retorno de combus�vel incluindo a disposição e abastecimento
do tanque de combus�vel, sistema de arrefecimento incluindo o pré-aquecimento,
sistema de exaustão e disposição do silencioso e escape, instrumentos de medição
tais como o Barrilete de Pressostato, Manômetros e Manovacuômetro.

VERIFICAR as condições de ven�lação (de entradas e saídas de ar) do interior


da Casa de Bombas em relação ao sistema de arrefecimento e condições da disposição
do Sistema de Dreno deste local.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO E DE ACIDENTES:

A NÃO CONCLUSÃO, AUSÊNCIA ou INSTALAÇÃO INCORRETA destes


itens mandatórios mencionados acima podem acarretar no
cancelamento da entrega técnica do Conjunto Motobomba e
consequentemente na liberação do sistema de combate a incêndios.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(c) Não encontradas pendências ou instalações incorretas que impeçam o
79 funcionamento dos equipamentos, o técnico irá REALIZAR a alimentação, a inspeção
e a parametrização das funções dos Paíneis de Comando. Neste momento é necessário
os dados do projeto, tais como a vazão e pressão de atuação (e sequência) dos
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Conjuntos Motobombas para que os ajustes corretos no sistema de leitura (Pressostatos


ou Transdutores) de pressão sejam realizados.

6.2.3. PRIMEIRA PARTIDA:

Assim que constatada na inspeção a correta instalação hidráulica, mecânica


e elétrica do sistema de bombeamento contra incêndios e finalizados os ajustes de
acionamento nos pressostatos dos conjuntos das bombas, o técnico da
HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. já pode realizar os procedimentos da Primeira
Par�da descritos a seguir:

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO E DE ACIDENTES:

A PRIMEIRA PARTIDA do Conjunto Motobomba DEVE ser acompanhada


pelo responsável da instalação do sistema de incêndios visto que
alguns ajustes podem ser necessários.

O TREINAMENTO OPERACIONAL do conjunto DEVE ser aplicado


juntamente com a par�cipação dos operadores do equipamento
que fazem parte da BRIGADA DE INCÊNDIO, ou CIPA ou TÉCNICOS
DE SEGURANÇA DO TRABALHO (quando houver) e demais colabo-
radores que venham a fazer parte da EQUIPE DE MANUTENÇÃO
e/ou OPERAÇÃO do sistema de incêndios.

(a) REALIZAR os procedimentos de manobra das Válvulas e Par�da Manual do


Conjunto Motobomba (01), conforme detalhado a seguir neste Capítulo 06.

(b) VERIFICAR e TESTAR todas as funções do Painel de Transferência (05) e do


Painel de Comando (06) com o conjunto em funcionamento. As funções são:
- Par�das pelo Banco de Baterias I e II (18);
- Parada do conjunto;
- Simulação dos Alarmes e verificação dos instrumentos.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(c) AJUSTAR o sistema de lubrificação da gaxeta da bomba, se necessário.
80
Este primeiro funcionamento pode durar até 20 minutos, tempo suficiente
para que seja possível analisar o funcionamento do sistema de arrefecimento e o

conjunto motobomba Diesel de incêndio


ponto de temperatura de trabalho do motor diesel e da bomba centrífuga.

(d) Após a primeira parada do Conjunto Motobomba, o técnico deve FUNCIONAR


novamente este conjunto, u�lizando os procedimentos de Par�da em Automá�co
conforme descrito a seguir neste Capítulo.

FAZER a regulagem da Válvula de Alívio (66) do Bloco da Bomba, da Válvula de


Alívio (60) (se aplicado ao conjunto) e do Flowmeter (68A) (se instalado). Após estas
regulagens, ainda com o sistema em funcionamento, caso a tubulação de recalque
dispor de um Flowmeter (Medidor de Vazão). REALIZAR os Procedimentos do Teste
de Desempenho da Bomba Centrífuga (04).

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES E FALHA NO EQUIPAMENTO:

Por norma, este Teste de Desempenho deve ser realizado anualmente


para comprovar o desempenho do sistema de bombeamento,
simulando condições reais de manobras e verificando o
comportamento da vazão e da pressão conforme previsto no
projeto. Para que este teste ocorra, é necessária a instalação do
Flowmeter na tubulação de recalque conforme a figura 5.8E no
CAPÍTULO 5. Estes serviços podem ser contratados posteriormente
diretamente com a HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.

Os procedimentos do Teste de Desempenho descritos neste Capítulo estão


em conformidade com a Norma Técnica NFPA-25. Neles são realizadas manobras
no sistema hidráulico para contestar se realmente o desempenho do conjunto
motobomba a�nge as caracterís�cas de vazão (pelo Flowmeter (68A)) e pressão
(pelo Manômetro) conforme o projeto. As vazões e pressões são coletadas a cada
nova manobra de abertura no recalque e são comparadas com a curva caracterís�ca
do fabricante da bomba.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Com a conclusão do Teste de Desempenho e se for averiguado posi�vamente
81 todas as funcionalidades do sistema pelo técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda., o Treinamento Operacional pode ser realizado ou repe�do, preferencialmente
desta vez sobre operação da equipe de Brigada de Incêndio no comando, a fim de
conjunto motobomba Diesel de incêndio

sanar eventuais dúvidas sobre os procedimentos de operação.

Finalizando a Entrega Técnica, o técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.


passa para o responsável da instalação, juntamente com a equipe de manutenção,
todos os procedimentos per�nentes à manutenção preven�va, que DEVEM ser
efetuadas periodicamente de acordo com o Plano de Manutenção Periódico, no
CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO.

Um CERTIFICADO DE ENTREGA TÉCNICA é emi�do pelo técnico junto com um


relatório do atendimento técnico contendo. Além de emissão deste cer�ficado, é inclusa
uma lista com o nome dos par�cipantes do treinamento, contendo as respec�vas
assinaturas dos responsáveis pela instalação e entrega do conjunto. Também é emi�da
observações que se fazem necessárias, tais como, ajustes, pendências, procedimentos
e anotações importantes. Este cer�ficado conclui a entrega técnica e dá início a vida
ú�l do equipamento.

6.3 CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL:

Conforme sua composição já descrita no CAPÍTULO 3.1 – DESCRIÇÃO GERAL,


o Conjunto Motobomba (01) Diesel da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. possui
características bem específicas das quais fazem necessário entender todos os recursos
funcionais para procedimentos seguros de operação.

Este manual abrange todos os modelos dos Conjuntos Motobombas Diesel


(01) fabricados pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., porém alguns tópicos neste
Capítulo são específicos para descrever as caracterís�cas funcionais que, dependendo
do modelo do Motobomba adquirido, não são aplicados.

Dentre todos os modelos de Conjuntos Motobomba (01) Diesel, as principais


diferenças estão no sistema de arrefecimento disponível na versão com Radiador
(22) ou Trocador de Calor (25) e no sistema de injeção do Motor Diesel (03). Dependendo
do modelo, pode ser fornecido com Bomba Injetora (44) mecânica ou por controlador
eletrônico (totalmente governado por módulo eletrônico). A figura 6.1 a seguir
destaca as principais caracterís�cas do Conjunto Motobomba (01):

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


82

conjunto motobomba Diesel de incêndio


115 44
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR
DIESEL COM INJEÇÃO MECÂNICA

113

114
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR
DIESEL GOVERNADO ELETRONICAMENTE
FIGURA 6.1: CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL.

Os Conjuntos Motobombas governados eletronicamente, dependendo da


versão, podem possuir de um a dois módulos eletrônicos. Eles controlam e
disponibilizam todos os status e diagnós�cos referentes ao motor. Portanto, este
�po de Conjunto Motobomba (01) (com Módulo Eletrônico(114)) possui, além do
Painel de Transferência (05), um painel exclusivo para comunicação e diagnós�co
com o módulo eletrônico, chamado de Painel Auxiliar de Diagnós�co do Motor
(113).

Os Conjuntos Motobombas convencionais u�lizam o Motor Diesel (03) com


sistema de injeção Diesel (Bomba Injetora (44)). Por se tratar de um sistema de injeção
mecânica, uma alavanca de interrupção da passagem do Diesel é acionada por uma
Válvula Solenoide (115) que atua no momento do acionamento de parada do
Conjunto Motobomba.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Os Conjuntos Motobombas também são fornecidos em sistema de arrefecimento
83 por Trocador de Calor (25) ou convencionalmente por Radiador (22) onde existem
algumas diferenças em suas caracterís�cas (figura 6.2):
conjunto motobomba Diesel de incêndio

26

25
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR DIESEL COM SISTEMA
DE ARREFECIMENTO POR TROCADOR DE CALOR 114

26

22

133
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR DIESEL COM
SISTEMA DE ARREFECIMENTO POR RADIADOR

FIGURA 6.2: TIPOS DE SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR DIESEL.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.1 MOTOR DIESEL ESTACIONÁRIO:
84
As normas técnicas nacionais e internacionais definem que o motor a ser
u�lizado em um Conjunto Motobomba (01) de incêndio, quando não elétrico, seja

conjunto motobomba Diesel de incêndio


do �po estacionário e de ignição por compressão, ou seja, motores de combustão
interna estacionários a Diesel. NÃO SÃO PERMITIDOS o uso de motores a gasolina ou
gás.

Os motores estacionários a Diesel possuem basicamente a mesma mecânica


de um motor veicular. No entanto, são dimensionados para trabalhar sem se
auto-deslocar, mas acionando mecanismos como bombas, alternadores ou
compressores, trabalhando normalmente em rotações fixas em sua potência nominal.
Neste �po de aplicação, o motor Diesel é dimensionado para trabalhar com margem
de segurança de potência conforme exigidos pelas normas de incêndio, com margens
previstas de perdas potenciais tais como temperatura e al�tude.

Independente do modelo do motor mecânico ou eletrônico, medidas de


manutenção preven�va devem ser tomadas para garan�r a funcionalidade plena do
motor. Estas medidas estão no CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO e
detalhadamente explicadas no manual do fabricante do motor fornecido juntamente
com este manual.

6.3.2 BOMBA CENTRÍFUGA:

A Bomba Centrífuga (04) é a fonte de potência hidráulica do Conjunto


Motobomba (01). Este componente é dimensionado para atender ao volume
de vazão e pressão conforme as normas aplicadas no projeto. Conforme o volume
necessário, definido no projeto, a Bomba Centrífuga (04) pode ser fornecida com
algumas caracterís�cas �sicas dis�ntas, tais como o formato, tamanho da carcaça e
rotor.

O projeto de combate e prevenção contra incêndios deve ser dimensionado


por uma empresa ou profissional habilitado e capacitado (Engenheiro / Proje�sta
de Sistemas de Incêndio) contratado pelo adquirente do equipamento. Neste
projeto, o engenheiro deve definir, dentre várias outras variáveis, o ponto de projeto.

O “ponto de projeto” é definido como a vazão e pressão suficiente para


suprir a demanda de água nos hidrantes e/ou nos chuveiros automá�cos (sprinklers)
durante um incêndio crí�co da edificação. Portanto, com esses parâmetros de projeto,
fornecido pelo adquirente do Motobomba Diesel, a HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda. dimensiona o modelo mais correto deste conjunto, sendo construído de acordo
com as normas técnicas ABNT NBR 10897, ABNT NBR 13714, IT’s de Bombeiros e

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


NFPA 20 (quando requerida pelo adquirente).
85
Assim como o Motor (03), a Bomba Centrífuga (04) também exige medidas de
manutenção preven�va para assegurar seu desempenho previsto no projeto. Estas
conjunto motobomba Diesel de incêndio

medidas estão no CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO e detalhadamente


explicadas no manual do fabricante da bomba fornecido juntamente com este
manual.

6.3.3 ACOPLAMENTO:

O Motor Diesel (03) e a Bomba Centrífuga (04) estão interligados por meio de
um acoplamento elás�co do �po PINOFLEX. Este acoplamento é composto por duas
luvas elás�cas conectadas por meio de pinos individuais reves�dos por guarnição
de borracha. Este formato de montagem possibilita a remoção da Bomba Centrífuga
(04) com maior facilidade para manutenção.

Toda a área do acoplamento é compreendida por partes girantes e está isolada


por proteções de acordo com as recomendações da Norma Regulamentadora 12
(NR-12). Medidas de alinhamento são necessárias toda vez que o acoplamento for
desmontado em virtude da remoção da bomba ou do motor. Estas medidas estão
descritas no CAPÍTULO 7 - PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO.

6.3.4 BANCO DE BATERIAS E SISTEMA DE CARGA:

Todo Conjunto Motobomba Diesel (01) fabricado pela HIDROMECÂNICA GERMEK


Ltda. possui dois Bancos de Baterias (18) que são responsáveis pelo acionamento do
equipamento, por meio do Banco de Par�da I ou Banco de Par�da II, conforme
exigido por normas técnicas.

Dependendo do modelo do Motor Diesel (03) aplicado no Conjunto Moto-


bomba (01), cada Banco de Baterias (18) pode possuir uma ou até duas Baterias (13)
por banco. Motores estacionários com Motor de Arranque (71) em 12Vcc possuem
em cada Banco 1 Bateria (13) de 150 A/h do �po selada, totalizando assim 2 Baterias:
1 para o Banco de Baterias I e uma para o Banco de Baterias II (figura 6.3A)

Já os Motores estacionários com Motor de Arranque (71) em 24Vcc possuem


2 Baterias (13) de 150A/h do �po selada interligadas em série totalizando 24Vcc em
cada Banco. Assim sendo, um Conjunto Motobomba Diesel (01) 24Vcc deve ter 4
Baterias (13) seladas no total (figura 6.3B).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


86
BANCO BANCO

conjunto motobomba Diesel de incêndio


BATERIA BATERIA
I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 6.3A: BANCO DE BATERIA I e II PARA CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL 12VCC

BANCO BATERIA BANCO BATERIA


I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 6.3B: BANCO DE BATERIA I e II PARA CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL 24VCC

Para garan�r SEMPRE o funcionamento do Conjunto Motobomba Diesel (01)


nos casos de previstos e de emergência, é importante manter com carga plena as
Baterias (13). O Sistema de Par�da deste conjunto, seja em automá�co ou manu-
al, depende inteiramente das condições dos Bancos de Baterias (18). Para que o
Sistema de Par�da esteja sempre em condições de acionamento rápido, o sistema
elétrico dos Bancos de Baterias (18) devem estarem nas condições de carga plena e
constante.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Quando o equipamento está em funcionamento, o Banco de Baterias (18) é
87 recarregado pelo alternador do Motor Diesel (03). No entanto, quando o Conjunto
Motobomba Diesel (01) está parado, ou seja, em sua grande parte do tempo, os
Bancos de Baterias (18) devem ser carregados pelos Carregadores do Painel de
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Comando (06) principal deste conjunto.

Todo Painel de Comando (06) do Conjunto Motobomba (01) deve possuir 2


Carregadores Flutuadores de Baterias (13), independentes e exclusivos um para cada
Banco de Baterias (18). Estes Carregadores são alimentados com tensão alternada
em 220Vca, proveniente de uma fonte segura da instalação deste Painel de Comando.
Também devem manter seus respec�vos Bancos de Baterias (18) carregados em
estado de flutuação. Todavia, os Painéis de Comando fabricados pela HIDROMECÂNICA
GERMEK Ltda. possuem dois Carregadores dis�ntos, sendo um para cada Banco de
Bateria (18), em sua parte interna.

Também cada Carregador Flutuador, possui uma Sinaleira (LED) para indicar
a condição de carga do respec�vo Banco de Baterias, conforme a sinalização da
intermitência e da sua respec�va cor:

- A Sinaleira (LED) em VERDE, acesa con�nuamente, significa que o Carregador


está sendo alimentado com 220Vca, carregando ou mantendo o Banco de Baterias
(18) em flutuação. Condição NORMAL;

- A Sinaleira (LED) em VERMELHO, acesa con�nuamente, significa que há uma


falha na linha de alimentação alternada 220Vca ou o Fusível interno de proteção do
Carregador está rompido. Esta condição dispara um alarme no Painel de Comando
(06), visualizados pelas Sinaleiras (83) ou (84) indicando “DEFEITO CARREGADOR”;

- A Sinaleira (LED) apagada, mesmo que com todos os disjuntores e alimentação


no Painel de Comando (06) principal ativo, representa que não há alimentação
alternada no sistema, ou ainda, que não há carga nos terminais do Banco de Baterias
(18). Esta condição dispara um alarme no Painel de Comando (06), visualizados pelas
Sinaleiras (81) ou (82) indicando “BATERIA DESCARREGADA”;

- A Sinaleira (LED) piscando em VERDE e VERMELHO intermitentemente


representa que a polaridade do Banco de Baterias (18) foi inver�da, ou ainda, que
há uma sobrecarga nos terminais deste banco. Esta condição dispara um alarme no
Painel de Comando (06), visualizados pelas Sinaleiras (83) ou (84) indicando “DEFEITO
CARREGADOR”.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.5 CHAVES DE PARTIDA DE EMERGÊNCIA:
88
As Chaves de Par�da de EMERGÊNCIA (72) estão localizadas ao lado do Painel
de Transferência (05) e devem ser u�lizados SOMENTE em úl�mo caso, quando a

conjunto motobomba Diesel de incêndio


automação ou par�da do sistema automá�co apresentar falhas. Basicamente, este
sistema é composto por 2 Chaves de Par�da (72):
- PARTIDA DE EMERGÊNCIA I; e
- PARTIDA DE EMERGÊNCIA II).

Cada Banco de Baterias (18) está ligada a uma Chave de Par�da (72) dedicada.
A função desta chave é dar uma par�da no Motor Diesel (03), pela ligação direta
entre o respec�vo Banco de Baterias (18) e o Motor de Arranque (71), independente
de qualquer comando do Painel de Transferência (05) ou Painel de Comando (06).
Ver figura 5.14 do CAPÍTULO 5 - PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

6.3.6 SOLENÓIDE DE PARADA:

A Solenóide de Parada (115) é um componente presente nos Conjuntos


Motobomba (01) Diesel com motores estacionários que u�lizam Bomba Injetora
(44) de combus�vel. Modelos com controladores eletrônicos não possuem este
componente.

A válvula Solenóide de Parada (115) (figura 6.1) atua interrompendo a passagem


de combus�vel quando pressionado o Botão de Parada (93), localizado no Painel de
Comando (06) (figura 6.13), ou pelo Botão de Parada (109) instalado no Painel de
Transferência (05) (figura 6.12) . Portanto, como procedimento seguro de parada do
conjunto, PRESSIONAR um dos Botões de Parada (93) (109) por cerca de 5 à 7 segundos,
até que o Motor (03) pare de funcionar.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

No caso de EMERGÊNCIA e de necessidade de par�da por uma das


Chaves de Par�da (72) (PARTIDA DE EMERGÊNCIA I ou EMERGÊN-
CIA II), PROCEDER:
- SEGURAR firmemente a Alavanca da Chave de Par�da (72) esco-
lhida para baixo até o Motor Diesel (03) par�r. Se em até 15 se-
gundos, o Motor (03) não par�r, ALTERNAR para a outra Chave de
Par�da (72) ao lado, pressionando a Alavanca. NÃO PERSISTIR em
manter nenhuma das Alavancas das Chave de Par�da (72) pressio-
nadas por mais de 20 segundos. Isso pode ocasionar risco de danos
permanentes ao Motor de Arranque (71).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.7 SISTEMA PRÉ AQUECIMENTO:
89
O Sistema Pré Aquecimento (116) do Conjunto Motobomba Diesel (01) tem
a função de manter o bloco e fluído de arrefecimento do Motor Diesel (03) sempre
conjunto motobomba Diesel de incêndio

aquecido, mesmo quando este esteja parado, prevenindo o choque térmico durante
par�das de emergências, evitando assim falhas nas par�das.

Este sistema possui uma resistência de aquecimento em 220Vca, a qual é acionada


automa�camente por um termostato ajustado, para atuar aproximadamente entre
35 a 60oC, conforme o modelo do motor e caracterís�cas do sistema de arrefecimento.
Pelas mangueiras que interligam ao bloco do Motor (03), passam o fluído de
arrefecimento que é constantemente aquecido pela resistência, mantendo o bloco
do motor estacionário sempre aquecido e pronto para uma par�da emergencial sem
falhas.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

NÃO MANTER os Botões de Parada (93) ou (109) pressionados por


mais de 20 segundos.

Este procedimento pode ocasionar na queima da Bobina do


Solenóide de Parada (115), danificando permanentemente o
sistema de parada.

Caso ocorra a queima do Solenóide de Parada (115), é possível


realizar o procedimento de parada manualmente puxando o cursor
da alavanca e mantendo na posição atracada até que o conjunto
pare de funcionar. Porém, este é um procedimento de parada de
emergência que deve ser efetuado apenas na falha do Solenóide
de Parada (115).

6.3.8 TROCADOR DE CALOR:

O Sistema de Arrefecimento por Trocador de Calor (25) possui caracterís�cas


operacionais bem diferentes da versão com Radiador (22). A opção por arrefecimento
por Trocador de Calor (25) se faz necessária principalmente quando a aplicação do
Conjunto Motobomba (01) de incêndio é instalado em local com pouca ven�lação
ou ainda áreas confinadas ou subterrâneas, cuja área ú�l para um Radiador (22) se
torna ineficiente (figura 6.2).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


O sistema de arrefecimento por Trocador de Calor é composto por 3 partes:
o Barrilete de Controle com Bypass (117), o Trocador de Calor (25) e o Tanque de 90
Líquido de Arrefecimento do Motor (26). Ver figuras 5.3D, 5.3E, 5.3F do CAPÍTULO
5 - PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO e figura 6.4.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


26

25 117
FIGURA 6.4: SISTEMA DE ARREFECIMENTO POR TROCADOR DE CALOR

O Tanque de Líquido de Arrefecimento do Motor (26) é um reservatório de


plás�co para abastecimento do fluído específico de arrefecimento. Seu volume deve
ser preenchido até a metade do nível do reservatório devido à própria expansão do
volume quando aquecido. Uma Válvula de Segurança (118), semelhante ao Bocal de
um radiador, assegura contra sobrepressão interna do tanque. Apenas o Bocal de
Abastecimento (119) (de plás�co) deve ser u�lizado no abastecimento (figura 6.5).

níve 118
l do
rese
rvat
ório
(½ t
anq
ue)

119

FIGURA 6.5: TANQUE DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


91 ATENÇÃO! OBSERVAR PROCEDIMENTO:

O volume de abastecimento, mistura do fluido com os adi�vos e


conjunto motobomba Diesel de incêndio

período de reposição do fluido dependem do modelo do Motor


Diesel aplicado no Conjunto Motobomba.

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE GRAVE COM QUEIMADURAS:

NÃO ABRIR o Bocal de Abastecimento (119) enquanto o Motor Diesel


(03) es�ver em funcionamento ou com o fluido ainda aquecido.

AGUARDAR pelo menos 15 minutos após o funcionamento do


Conjunto Motobomba para abrir o Bocal de Abastecimento (119).

O Trocador de Calor (25) em sua unidade principal é composto basicamente


por uma serpen�na reves�da por um tubo. O fluido de arrefecimento quente, que
percorreu o sistema de refrigeração interna do Motor (03), passa por este tubo que
é refrigerado pela água fria oriunda da própria tubulação do sistema de incêndio,
que percorre por uma serpen�na efetuando a “troca de calor” com o fluido de
arrefecimento (figura 6.6).

FLUÍDO QUENTE
(retorno para motor)
FLUÍDO REFRIGERADO
(retorno para motor)

SAÍDA PARA DRENO


ÁQUA AQUECIDA

SERPENTINAS DE
RESFRIAMENTO ENTRADA DE
FLUIDO DE ÁQUA FRIA
ARREFECIMENTO

FIGURA 6.6: TROCADOR DE CALOR - DINÂMICA DO FUNCIONAMENTO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Externamente, o Trocador de Calor (25) possui duas conexões em sua lateral
que são a tubulação de entrada de água fria vinda do Barrilete (21) e a tubulação de 92
saída desta água levemente aquecida já u�lizada na refrigeração pela troca de calor.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Na parte superior do Trocador de Calor (25) há ainda duas conexões que
transportam o fluido de arrefecimento, onde uma recebe o fluido do reservatório e
a outra direciona o fluido resfriado de volta para o motor.

O Barrilete de Controle com Bypass (117) é o mecanismo que controla a circulação


de água fria para refrigeração do trocador. Esta água fria é a mesma que vem do
reservatório de incêndio, sendo derivada na redução concêntrica, logo após a saída
da bomba.

ENTRADA DE
ÁGUA
120 121 122 123 124

117
SAÍDA BY PASS
TROCADOR

130 129 128 127 126 125


FIGURA 6.7: SISTEMA DO BARRILETE DE CONTROLE COM BY PASS DO TROCADOR DE CALOR

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

UTILIZAR água limpa na aplicação no sistema de incêndio.

Água suja e/ou com pequenos detritos, ou barrenta pode causar


danos nos rotores das Bombas Centrífugas (04), entupimento dos
Filtros “Y” no sistema do trocador além de danificar outros
componentes ao longo da tubulação de incêndio.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Em seu funcionamento normal, este Barrilete de Controle (117) recebe
93 água fria pressurizada da Bomba Centrífuga (04), passando direto pela Válvula de
Manutenção NA (normalmente aberta) (125) da entrada do Barrilete (117) e pelo
Filtro“Y” (126) em seguida sendo restrita pela Válvula Reguladora de Pressão (127).
conjunto motobomba Diesel de incêndio

A Válvula Reguladora de Pressão (127) diminui a pressão da água adequadamente


para trabalhar no circuito de arrefecimento. O Solenóide de Controle (128) realiza
a abertura e interrupção da passagem de água automa�camente para o circuito de
refrigeração do Trocador de Calor (25).

A Válvula de Manutenção de Saída NA (129), assim como a Válvula de Manutenção


NA (125) de entrada do Barrilete (117), devem SEMPRE estar na posição ABERTA,
as quais devem ser u�lizadas SOMENTE no caso de manutenção dos componentes
deste conjunto.

O Conjunto do Bypass (130) do Barrilete de Controle (117) tem a finalidade


de atuar como disposi�vo MANUAL de controle de passagem da água fria para o
Trocador de Calor (25) em caso de FALHA ou MANUTENÇÃO no circuito principal do
Barrilete de Controle (117).

OBSERVAR que o circuito do Conjunto Bypass (130) possui, com exceção do


Solenoide de Controle do Trocador (128), os mesmos componentes do circuito principal.

VÁLVULAS DE EMERGÊNCIA NF
(121) e (124) - posição
NORMALMENTE FECHADA

124

121

125
129
VÁLVULAS DE MANUTENÇÃO NA
(125) e (129) - posição
NORMALMENTE ABERTA

FIGURA 6.8: POSIÇÃO DAS VÁLVULAS DE MANUTENÇÃO E DE EMERGÊNCIA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


AMBAS as Válvulas de Manutenção NA e de Emergência NF de Entrada (124) e
(125) e Válvula de Manutenção NA e Emergência de Saída NF (normalmente fe- 94
chadas) (121) e (129) devem estarem ABERTAS PERMANENTEMENTE durante o fun-
cionamento do Motobomba Diesel (01) enquanto o defeito permanecer no circuito

conjunto motobomba Diesel de incêndio


principal. Ver as posições das Válvulas (121), (129), (124) e (125) conforme figura 6.8.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO PERNAMENTE AO EQUIPAMENTO:

Possíveis defeitos tais como obstrução do Filtro”Y”, queima do


Solenoide ou defeito na Válvula Reguladora ocasionam interrupção de
água no sistema do Trocador de Calor, que se inoperante durante
o funcionamento do Conjunto do Motobomba, pode acarreta em
danos permanentes no Motor (03).

LER e ENTENDER o funcionamento do Barrilete de Controle do Tro-


cador de Calor para manusear o mesmo durante uma emergência.

Conforme já abordado no CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO,


como medida de segurança e recomendação por normas técnicas, na saída de água
do Trocador de Calor (25) DEVE ser instalado um Funil (27) ou Visor de Fluxo (28)
(figuras 5.3 G e 5.3H), afim de garan�r visualmente que, com o Motobomba Diesel
(01) em funcionamento, haja fluxo de água aquecida saindo para dreno. Isso garante
que, independente do uso do Barrilete de Controle (117) em automá�co ou em
emergência, o sistema de troca de calor está operante.

Assim como em um modelo com Radiador (22), o sistema do Trocador de


Calor (25) necessita de medidas de manutenção preven�va que estão descritas no
CAPITULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO neste manual.

6.3.9 BARRILETE DE MEDIÇÃO:

O Conjunto do Barrilete de Medição (21) é o disposi�vo responsável pela


leitura, testes e o acionamento automá�co da Bomba Centrífuga (04) (ver figura 3.4
do CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA). Por norma, cada Bomba Centrífuga (04)
do sistema de incêndio DEVE ter seu próprio Conjunto do Barrilete de Medição (21)
instalados conforme já descrito no CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


O Conjunto do Barrilete de Medição (21) é composto por um Pressostato (10)
95 (11)(12), que deve ser calibrado para acionar a respec�va Bomba Centrífuga (04) em
sistema automá�co na pressão de projeto. O Manômetro (14)(15)(16) serve para
monitorar a leitura da pressão que o Pressostato (10)(11)(12) está recebendo. Duas
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Válvulas de Retenção (51), aplicadas como placa de ori�cio, tem a função de amenizar
ruídos hidráulicos (golpe de aríete) no manômetro e no pressostato. Duas Válvulas
de Esfera (50A)(50B) u�lizadas para abertura da linha. A primeira tem a função de
efetuar testes no Conjunto Motobomba (01) e a outra para manutenção no Conjunto
do Barrilete (21).

A Válvula de Esfera (Dreno Teste) (50B) na figura 6.9 deve ser aberta grada-
�vamente durante procedimento de Teste em Carga (ver item 6.8.1) despressurizando
a linha. Ao abrir esta válvula, VERIFICAR a leitura do Manômetro (14)(15)(16) e
CONFERIR se o Conjunto do Motobomba (01) é acionado na pressão de ajuste do
Pressostato (10)(11)(12) conforme planejado no projeto.

21

14, 15, 16

51

10, 11, 12 50A 50B 51

FIGURA 6.9 - SISTEMA DE BARRILETES DE MEDIÇÃO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.10 TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
96
O Tanque de Combus�vel (07) fabricado pela HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda. é construído atendendo aos requisitos das normas da NFPA e ABNT NBR 15461.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


O tanque é dimensionado para suprir uma autonomia (tempo de funcionamento) de
pelo menos 8 horas ininterrupta. Sua Boia de Combus�vel atua com margens diferentes
de um tanque convencional, pois ao a�ngir 2/3 dois terços de sua capacidade, um
alarme de baixo nível de combus�vel é acionado.

Outras caracterís�cas do tanque estão demonstradas na figura 6.10


40 48 46

42

131
39B

132 07
45
FIGURA 6.10 - SISTEMA DE TANQUE DE COMBUSTÍVEL

A Tampa de Inspeção (46) é deve ser man�do afrouxado para que sua função
como respiro de emergência atue corretamente. NÃO APERTAR as porcas dos para-
fusos de fixação.

O Tanque (07) possui uma Válvula de Esfera (131) de alimentação de com-


bus�vel para Motor Diesel (03), a qual deve ser man�da e travada pelo cadeado
em posição SEMPRE ABERTA. Esta Válvula de Esfera (131) somente deve ser fe-
chada na ocasião de limpeza interna do Tanque de Combus�vel (07). As instru-
ções de instalação do Tanque de Combus�vel (07) devem ser observadas no
CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


A qualidade e o �po do combus�vel diesel DEVEM ser man�dos conforme
97 instruções con�das neste manual bem como a periodicidade de manutenção, limpeza
e troca do combustível, especificadas no CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE
MANUTENÇÃO.
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE DANO PERNAMENTE AO EQUIPAMENTO:

O combus�vel Diesel fora de suas especificações, má qualidade, ou


não u�lizado por um longo período pode DANIFICAR PERMANEN-
TEMENTE o sistema de combus�vel e injeção do Conjunto Moto-
bomba Diesel.

6.3.11 PROTEÇÕES:

Apesar de não ser considerada uma máquina operatriz de produção, o Con-


junto Motobomba Diesel (01) fabricado pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., é um
equipamento projetado para aplicações emergenciais. Este possui proteções fixas
em suas partes girantes, nas partes quentes e avisos de advertência contra riscos de
acidentes, plaqueta do produto com todas as informações, conforme requisitos da
Norma Regulamentadora 12 do Ministério do Trabalho (figuras 6.11A e 6.11B).
134 135

133

FIGURA 6.11A - SISTEMA DE PROTEÇÕES FIXAS

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


98
134

conjunto motobomba Diesel de incêndio


136

135

FIGURA 6.11B - SISTEMA DE PROTEÇÕES FIXAS

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.4 PAINEL DE TRANSFERÊNCIA:
99

Antes de INICIAR qualquer operação, o operador também deve conhecer as


conjunto motobomba Diesel de incêndio

funções do Painel de Transferência (05) instalado no Conjunto Motobomba (01), já


descrito no CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA. A figura 6.12 mostra o Painel de
Transferência (05), o qual contém:

I. INSTRUMENTOS:

(a) Tacômetro e Horímetro (103) - indica a rotação do Motor Diesel (03) e o


tempo do seu funcinamento;

(b) Over Speed (104) - sinaliza quando o Motor Diesel (03) a�ngir uma rotação
acima da programada;

(c) Termômetro (105) - indica a temperatura do líquido de arrefeciemento em


o
C (sistema de Radiador (22) ou por Trocador de Calor (25));

(d) Indicador de Funções (106) - indicação lu-


minosa (cor VERMELHA) se o valor LIMITE da gran-
deza medida foi ultrapassado:

- a pressão do ÓLEO;
- a temperatura do líquido de arrefecimento;

- as Baterias (18) estão sem carga.

(e) Manômetro (107)- indica a pressão do ÓLEO;

(f) Carga do Alternador (110)- indica que o Alternador não está carregando as
Baterias;

II. SISTEMA DE COMANDO:

(a) Chave de Comando (108)- LIGA e DESLIGA o Painel de Transferência (05);

(b) Parada do Motor Diesel (109);

(c) Par�da 1 (111);

(d) Par�da 2 (112).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


100

conjunto motobomba Diesel de incêndio


103 104 07

106

105 107

109

108 110

111 112

FIGURA 6.12 : FUNÇÕES DO PAINEL DE TRANSFERÂNCIA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.5 PAINEL DE COMANDO:
101
Antes de INICIAR qualquer operação, seja MANUAL ou AUTOMÁTICO, o
conjunto motobomba Diesel de incêndio
operador deve conhecer as funções do Painel de Comando instalado ao lado do
Conjunto do Motobomba (01), já descrito no CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA.

A figura 6.13 mostra o Painel de Comando, o qual contém:

I. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO:

(a) Vol�metro da Bateria 1 (73) - indica a tensão (V) da Bateria 1;

(b) Vol�metro da Bateria 2 (74) - indica a tensão (V) da Bateria 2;

(c) Amperímetro da Bateria 1 (75) - indica a corrente(A) da Bateria 1;

(d) Amperímetro da Bateria 2 (76) - indica a corrente (A) da Bateria 2.

II. SISTEMA DE SINALIZAÇÃO:

(a) Operação Automá�ca (Led Vermelho) (77) – indica que o painel entrou em
modo Automá�co (POSICIONAR a Chave Seletora na posição AUTOMÁTICA);

(b) Motor Operando (Led Vermelho) (78) – indica que o motor está em
funcionamento;

(c) Falha de Par�da (Led Amarelo) (79) – indica que o motor não em entrou
em operação após doze tenta�vas;

(d) Falta Tensão Alternada (LED AMARELO) (80) – indica que a alimentação em
corrente alternada foi interrompida ou não alimentada;

(e) Bateria 1 Descarregada (LED AMARELO) (81) – indica que a Bateria 1 está
descarregada ou não conectada;

(f) Bateria 2 Descarregada (LED AMARELO) (82) – indica que a Bateria 2 está
descarregada ou não conectada;

(g) Defeito Carregador 1 (LED AMARELO) (83) – indica que o carregador de


Bateria 1 está inoperante;

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(h) Defeito Carregador 2 (LED AMARELO) (84) – indica que o carregador de
Bateria 2 está inoperante; 102

(i) Alarme Desligado (LED AMARELO) (85) – indica que os alarmes sonoros estão

conjunto motobomba Diesel de incêndio


desa�vados. Isto ocorre após o acionamento do botão “ DESLIGA ALARME”;

(j) Baixa Pressão Óleo do Motor (LED AMARELO) (86) – indica que o nível do
óleo lubrificante do motor está abaixo do recomendado;

(k) Temperatura Anormal da Água (LED AMARELO) (87) – indica que a


temperatura do líquido de arrefecimento do motor está acima do recomendado;

(l) Sobre velocidade (LED AMARELO) (88) - indica que o motor está operando
com velocidade acima de sua rotação nominal. Esta falha desliga o motor, pois
colocam em risco os operadores;

(m) Nível Baixo de Combus�vel (LED AMARELO) (89)- indica que o nível de
combus�vel do motor está abaixo do mínimo recomendado;

(n) Baixa Pressão da Rede (LED VERMELHO) (90) – indica que o valor de pressão
da rede do sistema hidráulico está no nível de atuação do Motobomba Diesel. Se a
Chave Seletora es�ver na posição “AUTOMÁTICO”, o Motobomba Diesel (01) entra
em operação.

ATENÇÃO!: A parada deve ser manual feita pelo operador.

III. SISTEMA DE COMANDO:

(a) Par�da 1 (Botão Pulsante) (91) – aciona a par�da pela Bateria 1, somente
se a Chave de Seletora es�ver na posição MANUAL;

(b) Par�da 2 (Botão Pulsante) (92) – aciona a par�da pela Bateria 2, somente
se a Chave de Seletora es�ver na posição MANUAL;

(c) Parada (Botão Pulsante) (93) - aciona o sistema de parada do motor;

(d) Reposição Defeito (Botão Pulsante) (94) – REARMA o sistema de alarme


quando apresentar falha de par�da e sobre velocidade, e também o sistema de
alarme desligado, já os demais alarmes são rearmados automa�camente quando
solucionados;

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(e) Teste de Lâmpadas (Botão Pulsante) (95) - acende todas as lâmpadas e
103 aciona o alarme;

(f) Teste do Equipamento (Botão Pulsante) (96) - pressionando este Botão,


conjunto motobomba Diesel de incêndio

o Motobomba Diesel entra em funcionamento com a Chave Seletora na posição


AUTOMÁTICA efetuando o teste. A parada é acionada por meio do Botão “Parada”;

(g) DESLIGA ALARME (Botão Pulsante) (97) - pressionando este Botão o


alarme sonoro é desa�vado, e o led de “ALARME DESLIGADO” sinaliza que esta
função está a�va. Para desa�var esta função, após ser resolvido o problema, deve
ser pressionado o Botão Pulsante “REPOSIÇÃO DEFEITO”. Caso após uma hora este
Botão es�ver sido pressionado e o problema não es�ver sido resolvido, o alarme
volta a estar a�vo caso tenha alguma falha.

IV. SISTEMA DE ALARMES SONOROS:

O Painel de Comando (06) possui avisos sonoros em caso de falha, sendo um


na porta do Painel de Comando, ALARME 1 (98), e outro, ALARME 2 (99), instalado
na lateral por meio de um conector, conforme ilustrado na figura 6.13. Pressionando
o Botão “DESLIGA ALARME” (97) eles são desa�vados.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


104

99

conjunto motobomba Diesel de incêndio


73 74 75 76

77 86 91

78 87 92
79 88 93

80 89 94

82 95
81
96
84
100
97

98

83
85
90

FIGURA 6.13 : FUNÇÕES DO PAINEL DE COMANDO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.6 PARTIDA MANUAL - OPERAÇÃO NORMAL:
105

Para o acionamento do Conjunto Motobomba Diesel (01), POSICIONAR a


conjunto motobomba Diesel de incêndio

Chave Seletora (100) no modo MANUAL.

PROCEDIMENTO:

(a) ACIONAR o Motor Diesel (03), pressionando o Botão de Par�da 1 (91) ou


de Par�da 2 (92) pelo Painel de Comando ou pelos Botões (111) ou (112) no Painel
de Transferência (05);

(b) AGUARDAR a Sinaleira (78) “MOTOR OPERANDO” acender no Painel de


Comando (06) ;

(c) Para PARAR o Motor, PRESSIONAR o Botão “PARADA” (93) no Painel de


Comando (06) ou pelo Botão (109) no Painel de Transferência (05).

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE:

O proprietário do equipamento e o operador devem estar atentos


e tomar todas as medidas de segurança para operar todo o Sistema
de Combate a Incêndio e este equipamento.

OBSERVAÇÃO!
Antes de dar início aos procedimentos de operação do equipamento
em geral CONSULTAR este Manual de Instruções.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.7. PARTIDA AUTOMÁTICA:
106

1. POSICIONAR a Chave (108) em LIGA no Painel de Transferência (05);

conjunto motobomba Diesel de incêndio


2. Em seguida, POSICIONAR a Chave Seletora (100) no modo AUTOMÁTICO. A
Sinaleira (77) “OPERAÇÃO AUTOMÁTICA” deve acender;
3. Se houver uma queda brusca de pressão no Pressostato (12) ou o Acionamento
Remoto, o Motor Diesel (03) inicia a sequência de 12 par�das a cada de 15 segundos
(15s), alternadamente nas Baterias 1 e 2 (18) entre tenta�vas;

4A. Após o funcionamento do Motor Diesel (03), o Painel de Comando (06)


interrompe as par�das restantes, e inicia a monitoração do Conjunto do Motobomba
(01) e aciona a Sinaleira (78) “MOTOR OPERANDO”;

4B. Se após 12 tenta�vas o Motor Diesel (03) NÃO parte, serão acionados os
Alarme s Sonoros (98) e (99), acionando a Sinaleira (79) “FALHA NA PARTIDA”;

NOTA: Em condições normais em que se encontra o Motor Diesel (03), pronto


para entrar em funcionamento, a seqüência nunca irá se completar, pois há
grande probalidade do Motobomba (01) entrar em funcionamento logo na
primeira par�da, anulando-se as demais.

O Painel de Comando (06) supervisiona o Motor Diesel (03) nas condições


seguintes:
(a) se houver Baixa Pressão do óleo do motor - Sinaleira (86);
(b) Alta Temperatura do fluído refrigerante - Sinaleira (87).

Nessas condições o Motor Diesel (03) con�nua funcionando, conforme norma


NFPA , sendo que sua parada só pode ser efetuada manualmente, a�vando os
Alarmes Sonoros (98) e (99) e as Sinaleiras (86) ou (87).

Se ocorrer disparo da rotação do Motor Diesel (03), ou seja, sobrevelocidade


(20%, acima da rotação máxima nominal), a parada será automá�ca. Desta forma,
os Alarmes Sonoros (98) e (99) e a Sinaleira (88) serão atuados.

Em caso de anomalias, também será indicado nas Sinaleiras frontais e acionados


os Alarmes Sonoros (98) e (99), para os seguintes defeitos:

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(a) Falha Bateria I - “BATERIA 1 DESCARREGADA” - Sinaleira (81);
107
(b) Falha Bateria II - “BATERIA 2 DESCARREGADA” - Sinaleira (82);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

(c) Falha no Carregador I - “DEFEITO CARREGADOR 1” - Sinaleira (83);

(d) Falha no Carregador II - “DEFEITO CARREGADOR 2” - Sinaleira (84);

(e) Nível Baixo do Combus�vel - Sinaleira (89);

(f) Falta de Tensão Alternada - Sinaleira (80).

Constatado o defeito no Sistema de Alarme, este pode ser desligado por


meio do Botão “DESLIGA ALARME” (97). Ao mesmo tempo acende-se a Sinaleira
(85) - “ALARME DESLIGADO”. Assim que o problema no Sistema de Alarme es�ver
solucionado o operador deve apertar o Botão “REPOSIÇÃO DE DEFEITO” (94) para
a�var os Alarmes Sonoros (98) e (99) e REARMAR o alarme de Falha de Par�da e
Sobre Velocidade. Após uma hora, caso o problema Sistema de Alarme a�vo não
�ver sido solucionado, os Alarmes Sonoros (98) e (99) voltam a tocar.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.8 TESTES E INSPEÇÕES PERIÓDICAS:
108

conjunto motobomba Diesel de incêndio


6.8.1 PROCEDIMENTOS TESTE EM CARGA:

1. VERIFICAR o nível do óleo do Motor Diesel (03);


2. VERIFICAR o nível do líquido de arrefecimento do Motor Diesel (03);
3. INSPECIONAR visualmente se há vazamento de óleo no Motor Diesel (03);
4. INSPECIONAR visualmente se há vazamento de água no Sistema de Tubulações
(20) e nos equipamentos;
5. VERIFICAR se há algum �po de material estranho sobre o Motor Diesel (03).
Se há REMOVER e GUARDAR;
6. VERIFICAR se a Válvula de Gaveta (53) está aberta (haste totalmente para cima
– Ver figura 6.15). Se não, ABRIR totalmente;
7. FECHAR a Válvula Borboleta (63A) para linha de hidrantes (figura 6.16);
8. ABRIR a Válvula Borboleta (63B) da entrada do Flowmeter (68A);
9. FECHAR a Válvula Borboleta (63C) de saída do Flowmeter (68A);
10. VERIFICAR se a Chave Seletora (100) está em AUTOMÁTICO, localizada no Painel
de Comando e PRESSIONAR o Botão “TESTE LÂMPADAS” (95). CERTIFICAR que todas
as Sinaleiras acendem no Painel de Comando (06);
11. ABRIR lentamente a Válvula de Esfera Dreno (50A) do Barrilete de Medição
(21) (figura 6.17);
12. VERIFICAR no Manômetro (16) do Conjunto do Barrilete (21) do Conjunto da
Moto Bomba (01), a pressão de par�da, a qual consta no CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICA
TÉCNICA deste Manual de Instruções;
13. Ao a�ngir a pressão de par�da (*) o Motor Diesel (03) inicia o seu processo de
par�da automa�camente. OBSERVAR se este processo está sendo executado até a
par�da defini�va do Motor Diesel;

(*) pressão de partida do Motor Diesel (03): é a pressão medida na linha de


recalque, a qual é ajustada no Pressostato (12) para dar início ao processo
de partida automático no Motor Diesel (03).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


14. Imediatamente, com o Motor Diesel (03) já funcionando, FECHAR a Válvula de
109 Esfera Dreno (50A) do Barrilete de Medição (21);
15. VERIFICAR os parâmetros (rotação, temperatura) do Motor Diesel (03) no Painel
conjunto motobomba Diesel de incêndio
de Transferência (05) (figura 6.7), a pressão no Manômetro (16). ANOTAR na FICHA
DE REGISTRO do equipamento;

TESTE EM CARGA:

16. SANGRAR o ar interno do Flowmeter (68A) pelas Válvulas de Esferas (101),


até saída con�nua de água (figura 6.19);

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTES e DANOS AO EQUIPAMENTO

MANTER a Válvula Borboleta (63C) fechada pode causa


acréscimo de temperatura do Motor Diesel (03), podendo causar dano
irreparáveis ao mesmo.

17. FECHAR as Válvulas de Esferas (101) do Flowmeter (68A);


18. VERIFICAR se a indicação de vazão no Flowmeter (68A) está em ZERO (sem
fluxo). Se houver alguma indicação, PARAR o teste e FAZER manutenção no equipamento.
VOLTAR para o passo 26;

102

FIGURA 6.14: PLAQUETA DA BOMBA CENTRÍFUGA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


19. Com a indicação ZERO no Flowmeter (68A), ABRIR lentamente a Válvula
Borboleta (63C) de saída; 110
20. VERIFICAR se a vazão é a mesma à indicada na respec�va Plaqueta da Bomba

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Centrífuga (102) (figura 6.14), ou no CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICA TÉCNICA deste
Manual de Instruções;
21. MANTER o Motor Diesel (03) em funcionamento por 30minutos;
22. VERIFICAR a temperatura do Motor Diesel (03) e pressão de recalque indicado
no Manômetro (59). Esta pressão deve ser a mesma a indicada na Plaqueta da
Bomba Centrífuga (102), ou a que consta no CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICA TÉCNICA
deste Manual de Instruções;
23. INTERROMPER imediatamente o TESTE DE CARGA, se o Motor Diesel (03)
a�ngir a sua temperatura máxima de operação, que consta no CAPÍTULO 3 –
CARACTERÍSTICA TÉCNICA deste Manual de Instruções, indicada no Termômetro
(103) instalado no Painel de Transferência (05). O Motor Diesel deve operar por 30
minutos, mantendo a temperatura estável e abaixo da máxima de operação;
24. FECHAR a Válvula Borboleta (63C) na saída do Flowmeter (68). Com a Válvula
Borboleta (63C) fechada, a Válvula de Alívio da Carcaça abrirá automa�camente;
25. VERIFICAR se a vazão indicada no Flowmeter (68A) é ZERO;
26. FECHAR a Válvula Borboleta (63B) de entrada do Flowmeter (68A );
27. MANTER o Motor Diesel (03) funcionando nesta condição (sem carga) durante
5 minutos;
28. Após este tempo, PRESSIONAR o Botão de PARADA (93) no Painel de Comando
(06) ou Botão (109) no Painel de Transferência (05) (figuras 6.12 e 6.13);
29. POSICIONAR a Chave Seletora (100) em DESLIGADO;
30. ABRIR a Válvula Borboleta (63A) da linha de recalque do sistema de combate
a incêndio;
31. VERIFICAR se a pressão indicada no Manômetro (16) é maior que a pressão de
par�da (*);
32. AGUARDAR a estabilização da pressão, observando pelo Manômetro (59).
Este tempo pode levar mais de 10 minutos;
33. POSICIONAR a Chave Seletora (100) em AUTOMÁTICO.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


111
conjunto motobomba Diesel de incêndio

OBSERVAÇÃO: ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTO:

Para sistema de combate a incêndio sem o FLOWMETER (68A)


sem estar instalado.

ALTERAR as linhas 11 e 12 do procedimento acima descrito.


Portanto, se a linha de recalque do Conjunto Motobomba (01), não possuir
Flowmeter (68A), o procedimento de teste de partida deve ocorrer da
seguinte forma:

11. Com auxílio de uma segunda pessoa, ABRIR lentamente na linha de


Hidrante um dos registros do Cavalete de Teste (69), para escoar água para
verificação do sistema de par�da automá�co do Motor Diesel (03);

12. O operador que está ao lado do Manômetro (16) deve OBSERVAR o


valor da pressão de par�da assim que o Motor Diesel (03) começa iniciar a
sua par�da.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


112

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Posição da Haste -
TOTALMENTE acima

53 56 01

FIGURA 6.15: TUBULAÇÃO DA LINHA DE SUCÇÃO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


conjunto motobomba Diesel de incêndio 113

63C 66 68A 63B 63D 63A

Saída para
linha de
HIDRANTES

TESTES

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


DRENO DRENO DRENO

59 01 63E 69
FIGURA 6.16: TUBULAÇÃO DA LINHA DE RECALQUE
114
16

conjunto motobomba Diesel de incêndio


21

12 50A 50B

FIGURA 6.17: CONJUNTO DO BARRILETE DE MEDIÇÃO DO MOTOBOMBA

05

FIGURA 6.18: PAINEL DE TRANSFERÊNCIA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


115
conjunto motobomba Diesel de incêndio

68A 68B

101

101

FIGURA 6.19: CONJUNTO DO FLOWMETER

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


117 7. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO:
7.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÕES GRAVES:

- TODO procedimento de manutenção deve ser executado por profissionais


capacitados, qualificados e autorizados pelo proprietário deste
equipamento de combate a incêndio.

- É DEVER do profissional de manutenção deste equipamento LER


atentamente todas as instruções abaixo, antes de realizar qualquer
�po de operação.

- Também é DEVER do profissional de manutenção e do proprietário


do equipamento, PROVIDENCIAR todas as medidas de proteção de segurança
necessárias. EXECUTAR TODOS os procedimentos de manutenção
descritos, a fim de evitar quaisquer �pos de riscos de acidentes.

- O profissional de manutenção deve UTILIZAR Equipamentos de


Proteção Individual (EPI´s), obrigatoriamente, tais como óculos e
calçados de segurança, capacete, luvas de proteção (conforme neces-
sidade) e protetor auricular (de preferência �po concha). Tal procedi-
mento de segurança deve ser orientado por um engenheiro ou Técnico
de Segurança do Trabalho, devidamente registrado pelo MTE.

- Ao final de cada procedimento de manutenção o profissional deve


VERIFICAR se não há nenhuma ferramenta ou objeto estranho sobre
Motobomba, no Painel de Comando e na Casa de Bombas.

- Antes de EXECUTAR qualquer procedimento de manutenção sobre


o equipamento, DESCONECTAR a alimentação do Painel de Comando
NFPA (06) da rede elétrica e DESCONECTAR os pólos POSITIVOS das
Baterias 1 e 2, para EVITAR par�da inesperada do Motor (03).

- SINALINALIZAR com a e�queta da figura 7.1

FIGURA 7.1: ETIQUETA DE SINALIZAÇÂO DE MANUTENÇÃO

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


7.2. INSPEÇÃO PERIÓDICA OBRIGATÓRIA: 118

Para REALIZAR a INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA, com obje�vo de testar o equipamento

conjunto motobomba Diesel de incêndio


quanto ao seu funcionamento, alguns procedimentos devem ser seguidos periodicamente,
conforme indicado abaixo.

1. ACIONAR o Motor Diesel (03), conforme Procedimento de Teste em Carga


no item 6.4 ou de Partida Manual, item 6.6 do Capítulo PROCEDIMENTOS
DE OPERAÇÃO, e MANTER em funcionamento durante 30 minutos. REALIZAR este
procedimento a cada SEMANA;

2. LIMPAR todo o interior da Casa das Bombas, livre de água e poeira, a cada
SEMANA;

3. VERIFICAR se o interior da Casa de Bombas (figura 7.1) está livre de animais


e insetos. Se houver, REMOVER e EVITAR a entrada novamente desses animais ou
insetos, a cada SEMANA;

3. LIMPAR o Painel de Comando (06), livre de poeira e umidade, para garan�r


o bom funcionamento de todo o sistema, a cada SEMANA;

4. INSPECIONAR a integridade do Painel de Comando (06), observando se


todas as Sinaleiras, Botões e Alarmes Sonoros estão íntegros e funcionando, a cada
SEMANA;

5. VERIFICAR se o Painel de Comando (06) não está exposto ao tempo e a


chuva , ou qualquer meio que possa transmitir umidade prejudicando os seus
componentes, a cada SEMANA;

6. Se os Carregadores de Bateria 1 e 2 apresentarem flutuações, e dependendo


da carga que es�ver regulada, as mesmas podem apresentar variação no nível de
água da Baterias 1 e 2 (18). VERIFICAR a cada 15 dias (quinzenalmente) o nível da
água das Baterias 1 e 2 (18);

7. VERIFICAR os terminais das Baterias 1 e 2 (18), se estão livres de oxidação e


se estão devidamente fixos. Se houver, REMOVER pó ou sujeira acumulada, e UNTAR
os terminais com vaselina, a cada SEMANA;

8. VERIFICAR o nível de Combus�vel (Diesel). Em caso de necessidade completar


o Tanque de Combus�vel, a cada SEMANA.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


9. VERIFICAR e DRENAR semanalmente o acumulo de água no Tanque de
119 Combus�vel (07) (Diesel). Acúmulo caracterís�co do armazenamento e do compor-
tamento natural do combus�vel (Diesel);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

10. VERIFICAR e DRENAR semanalmente o Filtro RACOR, caso o Motor Diesel


(03), contemple este �po de filtro;

11. VERIFICAR mensalmente as condições das correias da hélice do Radiador


(22) e do alternador do Motor Diesel (03);

12. VERIFICAR quinzenalmente as condições de limpeza das comeias do


Radiador (22) e caso estas estejam sujas, proceder a limpeza recomendada;

13. VERIFICAR mensalmente o alinhamento entre o acoplamento entre o Motor


Diesel (03) e a Bomba Centrifuga (04);

14. VERIFICAR semanalmente o sistema de lubrificação da gaxeta da Bomba


Centrifuga (04) e se necessário efetuar o ajuste;

15. VERIFICAR semanalmente possíveis vazamentos na rede hidráulica,


incluindo tubulações, flanges e conexões passiveis de aperto em parafusos;

16. VERIFICAR quinzenalmente o acúmulo de sujeiras na sede da Válvula de


Alívio da Carcaça (60). Caso necessário, REMOVER as impurezas para evitar vaza-
mentos.

FIGURA 7.1 - CASA DE BOMBAS - INSTALAÇÃO ILUSTRATIVA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


7. 3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA: 120
A MANUTENÇÃO PREVENTIVA não exclui as INSPEÇÕES PERIÓDICAS OBRIGATÓRIAS,
e ambas devem seguir simultaneamente.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


A TABELA 7.1 orienta a periodicidade dos principais serviços de MANUTENÇÃO
PREVENTIVA.
TABELA 7.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

SEMANAL

12 MESES

24 MESES
6 MESES
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

1. DRENAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL ✓


2. VERIFICAR NÍVEL DE ÓLEO LUBRIFICANTE ✓
3. VERIFICAR O NÍVEL DA ÁGUA DO RADIADOR ✓
4. VERIFICAR POSSÍVEIS VAZAMENTOS DO MOTOR ✓
5. VERIFICAR CONEXÕES DA LINHA DE COMBUSTÍVEL ✓
6. VERIFICAR O NÍVEL DA ÁGUA DAS BATERIAS 1 E 2 ✓
7. LIMPAR OS CABOS E BATERIAS 1 E 2 ✓
8. VERIFICAR APERTADO DOS TERMINAIS DAS BATERIAS ✓
9. TROCAR ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR (**) ✓
10. TROCAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL (**) ✓
11. TROCAR FILTRO DE AR (**) ✓
12. REGULAR FOLGA DAS VÁLVULAS (**) ✓
13. VERIFICAR ESTADO DOS COXINS DO MOTOBOMBA (**) ✓
14. TESTAR BICOS INJETORES (**) ✓
15. LIMPAR BICOS INJETORES (**) ✓
16. TROCAR CORREIAS DO ALTERNADOR (**) ✓
17. TROCAR LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO (**) ✓
18. TESTAR BOMBA INJETORA (**) ✓
19. DRENAR E LIMPAR TANQUE DE COMBUSTÍVEL ✓
20. SUBSTITUIR TOTALMENTE O COMBUSTÍVEL (DIESEL) ✓
21. LIMPAR O RADIADOR DE ARREFECIMENTO ✓
22. EMBUCHAR E/OU SUBSTIRUIR GAXETA NA BOMBA CENTRIFUGA ✓
23. SUBSTITUIÇÃO DAS BATERIAS ✓

OBSERVAÇÃO:
Para serviços pesados e fora de estrada efetuar manutenção na metade dos períodos indicados acima.

(**) Recomenda-se executar esses serviços através da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. ou pela Rede de Assis-
tência Técnica do fabricante do Motor Diesel (03) - Ver Manual de Operação do fabricante do Motor Diesel (03).

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


121 7.4 DESMONTAGEM E DESCARTE:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Se por algum mo�vo, o proprietário do equipamento de combate a incêndio neces-


sitar torná-la indisponível ou fora de uso, o seguinte procedimento deve ser seguido:

1. O proprietário deve CONSULTAR a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. com antecedência,


para orientação neste procedimento. A desmontagem ou descarte deve ser realizado por
pessoas capacitadas e credenciadas;

2. DESCONECTAR eletricamente o Painel de Comando (06) da rede elétrica adequada-


mente e as interligações elétricas entre o Conjunto do Motobomba (01), Tanque de Com-
bus�vel (07) e Painel de Comando (06);

3. SOLTAR e REMOVER todas as ligações hidráulicas (tubulações) que interligam a rede


do usuário com o Conjunto do Motobomba (01);

4. REMOVER as Baterias 1 e 2 (18), e DESCARTAR conforme legislação vigente;

5. REMOVER o óleo combus�vel (Diesel) do Tanque de Combus�vel (07) por meio do


seu dreno. DESCARTAR conforme orientação do fabricante do lubrificante, evitando a�ngir
o meio ambiente;

6. REMOVER as fixações da Base do Conjunto do Motobomba (01);

7. REMOVER o Conjunto do Motobomba (01) da Casa das Bombas;

8. UNTAR de óleo e graxa as partes sujeitas a oxidação;

9. EMBALAR adequadamente o Conjunto do Motobomba (01), TRANSPORTAR para


um local seco, coberto, ven�lado e seguro;

10. REMOVER o Tanque de Combus�vel, e FECHAR todas as saídas e entradas deste


componente e TRANSPORTAR para um local seco, coberto, ven�lado e seguro;

11. REMOVER o Painel de Comando (06) da parede com cuidado, LIMPAR e EMBALAR
de maneira adequada, e TRANSPORTAR para um local seco, coberto, ven�lado e seguro;

12 Periodicamente INSPECIONAR esses componentes e VERIFICAR e EVITAR surgimento


de oxidação. TRANSPORTAR até um local seguro.

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


Se a opção for o descarte total do equipamento, convém que o material comum,
como exemplo chapa de aço, sejam separados e coletados adequadamente. 122

Motor Diesel (03), Bomba Centrífuga (04), Painel de Transferência (05), Tanque de

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Combus�vel (07), Banco de Baterias (18) e Painel de Comando (06) podem ou não serem
reu�lizados novamente. Todavia, OBSERVAR o estado e a obsolescência desses itens, das
normas técnicas e das legislações vigentes na ocasião do descarte, sem que haja prejuízo
para o Meio Ambiente.

FIGURA 7.2 - CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL, PAINEL DE TRANSFERÊNCIA e PAINEL DE


COMANDO NO INTERIOR DE UMA CASA DE BOMBAS- INSTALAÇÃO ILUSTRATIVA

REVISÃO 02 - MAR.18 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


123
conjunto motobomba Diesel de incêndio 8. GARANTIAS:

Todos os equipamentos fabricados pela HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.


possuem garan�a de 12 (doze) meses ou conforme proposta comercial consolida-
da, contados da data de emissão da nota fiscal.

A garan�a é dada para eventuais falhas ou defeitos de fabricação do Conjun-


to Motobomba (01), Tanque de Combus�vel (07) e Painel de Comando NFPA (06).

Os serviços envolvendo a garan�a dos componentes mencionados devem


ser executados somente por técnicos credenciados e expressamente autorizados
pela GERMEK.

A GERMEK pode ainda acionar assistência direta da rede de serviços autorizada


do fabricante do Motor Diesel (03) ou da Bomba Centrífuga (04), dependendo da
complexidade de reparos específicos.

TERMOS DE GARANTIA:

A garan�a tem validade desde que, sa�sfeitos os seguintes requisitos:

- transporte, manuseio e armazenamento adequados;

- instalação correta e start up realizado por técnicos qualificados;

- u�lização do equipamento de acordo com as especificações de serviço para


o qual foi selecionado;

- realização de reparos e/ou modificações somente por pessoas credenciadas


ou expressamente autorizadas pela HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.

- aviso imediato, por parte da COMPRADORA, de qualquer possível irregularidade


encontrada no equipamento a qual será passível de averiguação para confirmação
ou não de defeito de fabricação.

REVISÃO 02 - MAR.18 (GARANTIAS)


NÃO estão inclusos nesta garan�a peças, componentes e/ou equipamentos
sujeitos ao desgaste natural: 124

- pelo uso;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


- por trabalho/funcionamento em meio agressivo, não especificado e previsto
em projeto;

- por decorrência de esforços não previstos em projeto;

NÃO estão inclusos nesta garan�a peças, componentes e/ou equipamentos


subme�dos a:

- mau uso ou imperícia na operação/u�lização;

- manutenção incorreta, indevida, deficiente ou inexistente. Falta de manu-


tenção periódica conforme plano de manutenção;

- ocorrência de qualquer serviço, manutenção ou alteração por meio de ter-


ceiros não credenciados ou expressamente autorizados pela HIDROMECÂNICA GER-
MEK LTDA.

- má conservação e/ou armazenamento ou colocação de equipamentos com


fundações não apropriadas;

- quaisquer danos ocasionados por meio �sico, químico e/ou fenômenos na-
turais tais como: descargas atmosféricas, chuva, umidade, calor, oscilações ou cho-
que térmico, oscilações e/ou choque elétrico, maresias, etc.;

- consumo de combus�vel, lubrificantes e/ou adi�vos contaminados ou com


sua composição modificada que esteja fora da tolerância especificada pelo fabrican-
te do Motor Diesel e/ou Bomba Centrífuga;

- danos provocados por golpe de aríete, cavitação, intempéries, vibrações e


tensões mecânicas oriundas do sistema ou de outras máquinas ou equipamentos;

- danos provocados por variações ou oscilações elétricas, bem como quais-


quer fontes geradoras não previstas no projeto;

JAMAIS u�lizar a Base do Conjunto do Motobomba (01) como malha para


aterramento de máquinas de solda.

REVISÃO 02 - MAR.18 (GARANTIAS)


A não observação deste Guia de Instalação do equipamento implica na perda
125 desta garan�a.

Nos casos de equipamentos onde se empregam materiais especiais, condi-


conjunto motobomba Diesel de incêndio

ções especiais bem como local ou área classificada, áreas confinadas, a garan�a é
específica. Desta forma, serão solicitados a COMPRADORA certos cuidados e acom-
panhamentos, ora por parte da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.

Os componentes ou acessórios fabricados por terceiros, tais como: motores,


bombas, controladores, carregadores, conversores, geradores, etc., terão sua garan-
�a repassada conforme termo de garan�a do fabricante desses produtos, e terão
vigor sobre este.

A garan�a ora proposta restringe-se ao envio para o cliente de peças/compo-


nentes para subs�tuir as consideradas defeituosas, ou sua subs�tuição dentro das
instalações da GERMEK, correndo por conta do cliente as despesas de transporte ou
envio. Se, por qualquer mo�vo, técnicos da GERMEK ou terceiros autorizados por
ela �verem que se deslocar até a obra para efetuar manutenção ou reparos, as des-
pesas de estadia, viagem e refeições gastas serão cobradas com preços normais em
vigor na época da solicitação. Caso constatado garan�a improcedente, será cobrada
a mão-de-obra do técnico e peças/componentes. Todo material, equipamento de
fabricação GERMEK ou peças subs�tuídas a �tulo de garan�a, passam a ser de sua
propriedade. Por consequência, estes componentes devem retornar a HIDROMECÂ-
NICA GERMEK LTDA., devidamente iden�ficadas.

Qualquer reparo, modificação ou subs�tuição a �tulo de garan�a, não prorro-


ga o prazo original de garan�a especificado, quer no equipamento em si, quer da
peça subs�tuída.

A garan�a se limita ao produto fornecido. A HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.,


não se responsabiliza por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos ou
instalações, lucros cessantes ou outros danos emergentes ou consequentes.

HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.

REVISÃO 02 - MAR.18 (GARANTIAS)

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