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Direitos da Criança e do

Adolescente
Professor Gonzalo Lopez

www.masterjuris.com.br
PERDA / SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR: REQUISITOS E PROCEDIMENTO

PERDA / SUSPENSÃO DO
PODER FAMILIAR
(Art. 24, ECA)

PROCEDIMENTO DETERMINAÇÃO POR


CONTRADITÓRIO DECISÃO JUDICIAL

NEGLIGÊNCIA DO DEVER
DESCUMPRIMENTO DE
CASOS PREVISTOS NA DE CUIDADO (SUSTENTO,
DETERMINAÇÕES
LEGISLAÇÃO CIVIL GUARDA E EDUCAÇÃO,
JUDICIAIS (Art. 22, ECA)
Art. 22, ECA)
PERDA/SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR: DESCUMPRIMENTO DE DECISÕES
DESCUMPRIMENTO
DE
DETERMINAÇÕES
JUDICIAIS
(Art. 22, ECA)

Art. 249, ECA: Descumprir Art. 24, ECA:


Dolosa ou Culposamente Descumprimento
Deveres do Poder Familiar Injustificado dos
ou decorrente da Tutela
ou Guarda ou as
Deveres e Obrigações
determinações da do Poder de Famíliar ou
Autoridade Judiciária ou as determinações da
Conselho Tutelar Autoridade Judiciária

Multa de três a
vinte salários de Perda ou Suspensão
referência (dobro do Poder Familiar
em reincidência)
PERDA/SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR: HIPÓTESES
HIPÓTESES DE
PERDA OU
SUSPENSÃO DO
PODER FAMILIAR

Inobservância dos Deveres do Posturas Contrárias aos Deveres


Poder Familiar do Poder Familiar
Considerando a Razoabilidade e Condutas do Art. 1.638, CC:
Proporcionalidade Hipóteses de Perda

Castigo Imoderado, Abandono, Atos


-Criação, Educação, Sustento, Assistência
Contrários à Moral e aos Bons Costumes
(Material e Imaterial / Afetiva), Cuidado,
(Drogas, Pornografia, outros), Reiteração
Alimentação, Moradia, Proteção,
de Faltas, Crime Doloso (Reclusão)
Segurnaça
contra Filho
EM PROVA

(MPE-SC – Promotor de Justiça – SC/2016)

A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes é causa de perda do


poder familiar, nos termos do regramento trazido com o Código Civil.

( )CERTO ( ) ERRADO
GABARITO COMENTADO:
CERTO: Exato teor do artigo 1.638, III do
Código Civil.
SANÇÕES PELA INOBSERVÂNCIA DE DEVERES DO PODER FAMILIAR

INOBSERVÂNCIA
DE DEVERES DO
PODER FAMILIAR

SANÇÕES CÍVEIS SANÇÕES PENAIS

Afastamento da
Moradia, Fixação de Suspensão / Reclusão,
Alimentos, Registro
Civil Perda do Poder Detenção, Prisão
Encaminhamentos e Familiar Simples, Multa
outros
INOBSERVÂNCIA DOS DEVERES DO PODER
I - Encaminhamento Serv. / Prog.
FAMILIAR: MEDIDAS APLICÁVEIS Apoio
AOS PAIS / RESPONSÁVEIS II - Inclusão Prog. Apoio Álcool /

INOBSERVÂNCIA DO PODER FAMILIAR


Tóxicos

MEDIDAS APLICÁVEIS AOS PAIS OU


RESPONSÁVEIS (Art. 129, ECA)
III- Trat. Psicológico / Psiquiátrico

IV - Cursos / Prog. Orientação

V - Obrig. de Matricular e Acomp.


Frequencia
VI - Trat. Especializado Criança /
Adolesc.

VII - Advertência

VIII - Perda da Guarda

IX - Destituição da Tutela

X - Susp. / Dest. Poder Familiar


ABANDONO AFETIVO E RESPONSABILIDADE CIVIL (INDENIZAÇÃO)
Decisão Inédita de Indenização por Abandono
Afetivo Decisão não Concedendo Indenização e
Recomendando Cautela
REsp nº 1.159.242/SP
REsp nº 1.557.978/DF
(3ª Turma do STJ, em 2012)
(3ª Turma do STJ, em 2015)
(Segunda Seção do STJ manteve, em 2014)
RESPONSABILIDADE CIVIL
(INDENIZAÇÃO) POR
ABANDONO AFETIVO
- Natureza Excepcionalíssima
- Dever de Cuidado
- Requer Análise Responsável e Prudente de Requisitos
_ Liberdade para Gerar / Adotar
Autorizadores da Responsabilidade Civil nos casos da
- Não Basta Afastamento pela Separação, por Abandono Afetivo
Reconhecimento de Orientação Sexual ou Nova Família
- Quebra do Dever Jurídico de Convivência Familiar (Ato
- Caso Concreto: Discriminação, Abandono Moral, Desvios Ilícito)
de Bens e Tratamento Vexaminoso
- Trauma Psicológico (Dano à Personalidade)
- Demonstração de Ato Ilícito
- Nexo Causal entre Conduta do Pai / Mãe e Danos
- Dolo / Culpa do Agente Alegados
- Inexistência de Restrições para Responsabilidade Ciivl no - Laudo Psicossocial (Comprovar Nexo Psicológico)
Direito de Família
* PLS Nº 700/2007 – PL 3.212/2015
EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR (Art. 1.635, CC)

EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR


I - Morte dos Pais
ou do Filho

II - Emancipação

(Art. 1635, CC)


III- Maioridade
civil

IV - Adoção

V - Decisão
Judicial
REESTABELECIMENTO DO PODER FAMILIAR

CESSAÇÃO DE CAUSA PARA POSSIBILIDADE DE


SUSPENSÃO / PERDA DO REESTABELECIMENTO DO
PODER FAMILIAR PODER FAMILIAR

DECISÃO JUDICIAL
EM PROVA
(MPE/PR – Promotor de Justiça – PR/2009) Analise as seguintes assertivas e após assinale a alternativa
correta:

I – O pátrio poder será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a
legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade
judiciária competente para a solução da divergência;
II – aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores;
III – o reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo
ser exercitado apenas contra os pais, sem qualquer restrição, observado o segredo de justiça;
IV – os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no
próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que
seja a origem da filiação;
V – a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do
pátrio poder.

a) Todas as assertivas estão corretas;


b) Todas as assertivas estão incorretas;
c) Apenas as assertivas I, II, IV e V estão corretas;
d) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas;
e) Apenas as assertivas I, II e V estão corretas.
GABARITO COMENTADO:
LETRA (C).

I. Exato teor do artigo 21 do ECA.


II. Exato teor do artigo 22 do ECA.
III. Pode ser oposto contra os herdeiros
também, conforme teor do artigo 27 do ECA.
IV. Exato teor do artigo 26 do ECA.
V. Exato teor do artigo 23 do ECA.
DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR

Família
Natural

TENDÊNCIA:
“ORGANIZAÇÃO
FAMILIAR”
DIREITO À
CONVIVÊNCIA
FAMILIAR
Família
Extensa Família
ou Substituta
Ampliada
CONCEITO DE FAMÍLIA NATURAL E EXTENSA ou AMPLIADA

FAMÍLIA NATURAL Comunidade formada pelos


Pais ou qualquer Deles e
(Art. 25, caput, ECA) seus Descedentes

Comunidade formada por


FAMÍLIA EXTENSA ou Parentes Próximos
AMPLIADA Conviventes com Vínculos de
(Art. 25, § Único, ECA) Afinidade e Afetividade com
a Criança ou Adolescente
CONCEITO DE FAMÍLIA SUBSTITUTA

GUARDA

FAMÍLIA
SUBSTITUTA
(MODALIDADES)

TUTELA ADOÇÃO
DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
POSSIBILIDADES
REGRA:
PERMANÊNCIA OU
REINTEGRAÇÃO NA
FAMÍLIA NATURAL

PROCEDIMENTO BUSCA PELA FAMÍLIA


CONTRADITÓRIO E EXTENSA ou
AMPLA DEFESA AMPLIADA

Colocação em Família
Medidas de Proteção
Substituta
MEDIDAS DE PROTEÇÃO Encaminhamento Pais/Resp. (Termo Responsab.)

Orientação, Apoio e Acompanhamento temporários

Matríc. (freq. obrig.) em Estab. oficial Ens. Fund.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Inclusão Serv. e Prog. oficiais ou comunit. de Prot.,

(Art. 101, ECA)


Apoio e Prom. da fam., da cr. e ad.
Requisição Trat. Méd., Psicol. ou Psiq., regime Hosp.
ou Amb.
Inclusão Prog. oficial ou comunit. de Aux., Orient. e
Trat a Alcoólatras e Toxicômanos

Acolhimento institucional

Inclusão em Programa de Acolhimento Familiar

Colocação em Família
Substituta
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

Dirigente: geralmente,
Acolhimento Instituição de
Guardião da Criança ou
Institucional Acolhimento / Abrigo
Adolescente

Mãe / Pai / Casal Social


Instituição de - ligado (s) a uma
Acolhimento / Casa Lar Entidade de
Atendimento
CASA DE PASSAGEM:
Transitório e Não
Restrita e pode não ser
exclusiva e ter Adultos
ACOLHIMENTO FAMILIAR

Acolhimento Familiar Família pode ou não


Família Acolhedora estar ligada a Entidade
(Transitório) de Atendimento

Família Acolhedora
pode receber recursos
para dar continuidade
ao Acolhimento (Art.
92, § 5º, ECA)
ACOLHIMENTO: CARACTERÍSTICAS
Acolhimento Medida Judicial de caráter Transitório, Sem Privação de
Liberdade, que deve ser Reavaliada a cada Seis Meses
(Familiar e
Institucional) Forma de Transição para Reintegração à Família Natural ou
Colocação em Família Substituta

Deve ser feito, preferencialmente, Próximo à Residência da


Família Natural, visando Reinserção

Sendo necessário, a Família Natural deve ser Incluída em


Programas Oficiais de Apoio, Orientação e Promoção Social

Detectada Possibilidade de Reintegração, o Responsável deve


Comunicar ao Juízo, que ouve o MP (5 dias) e decide (5 dias)
ACOLHIMENTO EXCEPCIONAL: SEM DECISÃO JUDICIAL

Acolhimento

Regra: Exige Exceção: Situação Excepcional


Decisão Judicial de Urgência (Art. 93, ECA)

Entidade de Acolhimento Deve


Comunicar ao Juízo em até 24
horas

Juízo: oitiva do
MP e apoio do
Conselho Tutelar

Acolhimento (Familiar ou
Regra: Imediata
Institucional) ou Colocação em
Reintegração Familiar
Família Substituta
ACOLHIMENTO: PROCEDIMENTOS (JUDICIAIS)

Art. 11. A execução da medida socioeducativa deverá ser


processada em autos próprios, formados pela guia de MEDIDA DE PROTEÇÃO:
execução e documentos que a acompanham, ACOLHIMENTO
obrigatoriamente, ainda que o juízo da execução seja o
mesmo do processo de conhecimento.

PROCEDIMENTO
DECISÃO JUDICIAL
CONTRADITÓRIO COM
FUNDAMENTADA
AMPLA DEFESA

Juízo de Execução (Art. 11,


Res. nº 165/2012 CNJ)
Juízo de Conhecimento
Preferencialmente,
distinto
ACOLHIMENTO: PROCEDIMENTOS (JUDICIAIS)

- MANTER ACOLHIMENTO
DECISÃO FUNDAMENTADA
RELATÓRIOS DA EQUIPE - REINTEGRAR À FAMÍLIA
(A CADA SEIS MESES) PELO
INTERPROFISSIONAL - COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA
JUÍZO
SUBSTITUTA

Lei Federal nº 13.509 de 22 de novembro de 2017


Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em
ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
§ 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional
não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
PRIORIDADES MANUTENÇÃO /
REINTEGRAÇÃO • MAIOR
À FAMÍLIA PRIORIDADE
NATURAL
Art. 19, § 3º e
Art. 34, § 1º,
FAMÍLIA
ambos do ECA EXTENSA ou
AMPLIADA

FAMÍLIA
SUBSTITUTA

ACOLHIMENTO
FAMILIAR

ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL
* PADRINHO
EM PROVA
(Instituto das Cidades – Defensor Público – GO/2010) Do direito à convivência familiar e
comunitária, presente na Lei 8.069/1990 (ECA), alterado pela Lei nº 12.010/2009, compreende-se:

a) Em hipóteses comuns por ação do conselho tutelar, poderá ocorrer o afastamento da criança e
adolescente do convívio familiar e o encaminhamento para serviço de acolhimento.
b) A intervenção estatal deverá estar voltada prioritariamente a orientação, apoio e promoção
social da família natural, junto à qual a criança e o adolescente devem permanecer, salvo absoluta
impossibilidade demonstrada por decisão judicial.
c) Aos dirigentes de programas de acolhimento institucional ou familiar de criança e adolescente
será obrigatória a emissão de relatório de reavaliação a cada doze meses com encaminhamento à
autoridade judiciária.
d) Com a nova redação dada pela Lei n. 12.010/2009, a preferência da manutenção ou da
reintegração de criança e adolescente deve ser dada a uma das
modalidades de família (natural, extensa e substituta).
e) A permanência de criança e adolescente em programa de acolhimento institucional poderá se
prolongar por mais de dois anos, salvo quando houver parecer desfavorável emitido pelo setor
técnico e o conselho tutelar.
GABARITO COMENTADO:
LETRA (B): Exato teor do artigo 19, § 3º do ECA.

(A): O Conselho Tutelar só pode afastar do convívio


em hipóteses excepcionais e, mesmo assim, deve
comunicar para decisão do juízo competente.
(C): A reavaliação é a cada 6 (seis) meses, na forma do
artigo 19, § 1º, ECA.
(D): A preferência deve ser dada à manutenção ou
reintegração na família natural.
(E): A permanência não deve se prolongar por mais de
18 meses, na forma da Lei Federal nº 13.509/2017
que alterou o ECA no artigo 19, § 2º (que havia sido
incluído pela lei federal nº 12.010/2009).
PROGRAMAS DE APADRINHAMENTO (AFETIVO)
REQUISITOS:
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou
familiar poderão participar de programa de apadrinhamento.

OBJETIVOS:
§ 1o O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao
adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e
comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral,
físico, cognitivo, educacional e financeiro.

PADRINHOS:
§ 3o Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar
para o seu desenvolvimento.
PROGRAMAS DE APADRINHAMENTO (AFETIVO)
REQUISITOS:
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou
familiar poderão participar de programa de apadrinhamento.

PERFIL DO APADRINHADO:
§ 4o O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito
de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes
com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.

PADRINHOS:
Não se comprometem com tutela, guarda ou adoção.
Objetivo: Estabelecer referências Afetivas na vida da Criança ou Adolescente

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