COMO P U ED E U T ILIZA R S E LA

CONCIENCIA PSIQUICA.4A MENTE,

HUMANA Y LA RADIOTELEGRAFIA
-TRASMISION DE LA SUGESTION
LEYES DE LA COMUNICACION
TELEPSIQUICA DE LOS SEN-
i TIMIENTOS. - TRATAMIENTO
V MENTAL de LAS ENFERMEDADES
E L H IP N O T IS M O A D IS T A N C IA
 OBRAS DE PAUL C. JA G O !
U ID LTA C TO M DE LA P A L A B R A e n c ic l o p e d ia del hom bre que t r iu n f a
D i r t t A« h ab lar e i » f tn « n « t r <«■ p c n ? »*<*«.
AL PO D ER DE LA V O L U N T A #
Mtomé* p r á r t te a t f f l c u da Id M i «neta p t r i t u i
LA T IM ID E Z V EN CID A
Ü A « li K n ■*rari4*4 r n n f t t n u «a As» 'k A r a
p s ic o l o g ía DEL a m o r PAUL C. JAGOT
B tM t±*ta» la H u lb llld itd r l i Im a f i n a d Oh « d irm ffi
LA M EM O R IA
U á ta A f t i d k v p a ra r t n r d i r j ana nw M w .

EL
L A 9 L E V E S D E L EX IT O
M H i i r H f i a b t a ie r al « a t i n a 4* a f k a c ia m l l t k A i A
LA E D U C A C IO N D E L E S T IL O
U l |I u A d a v li t d q t i r i t H a h d td *+ A r a d i e d l A
EL D O M IN IO DE SI M ISM O

H IP N O TIS M O
a d a n tr tr « A r r i a r H h r f p « B « m • Ih d eb iU é aó a*
E L IN S O M N IO V E N C ID O
B A rta d a dni a l i m f á c lln c n ia , r n i a v i a A la r a t i n t a A
EL L IB R O R E N O V A D O R D E LOS N E R V IO S O #
G a la p rá c tic a a a r t vencer t*d* d e a fa lla tltn lc n t* t u m a
M ETO D O P R A C T IC O DE A U T O S U G E S T IO N
P tf A l i w c b a r M t k á b i u , t d c i l r l r e a l u . Incidan t a i l i 4
S U G E S T IO N
C A « t a f l v n te a w t * d i w i « i H a > i t i r á n m M n h > l * 4 .
M A G N E T IS M O
A DISTANCIA
i t r a r n t * A n u l y ü i i d a laa le rm da n t t p m p la d a A
H IP N O T IS M O
H i t a d a p a r a d a a a rra S a r laa e n a tld a d n paftiütcna « a p a r U n R
Manera de desarrollar la suges­
Q U E R E R CON T E N A C ID A D
CÓMa p » « U «I h am b re r r i U e i r . cao *1 vola a ja r e ír la d a 1a T f t m t t L tión hipnótica, y ejercitarla
EL H IP N O T IS M O A D IS T A N C IA
C 6 » h p r a k a t * «a «1 aap acta , a n l a o U L la i i | M t t 6 n h i p a ú t l n .
a través del espacio.
OBRAS DE ORISON SWETT MARDEN
S IE M P R E A D E L A N T 9
f i l f t v t n t r a r « I m p r i « a f r e n ta da n a a a tr a H d a, can Traducción directa, por FRANCISCO COÜROLLES
E L P O D E R DEL P E N S A M IE N T O
b di prtU A sateoca a) fo * n t u l i o n a a tra c a n d a re n j 1a d l r i f A

Hat w m tnAir l u
A C T IT U D V IC T O R IO S A
aciltad decidida da triante «a teda aaaaaanA
*
L A A L E G R IA D E V IV IR

Editorial Tor & n

La fMi A#a VU carfa iln»» par al tvnlniiA W ilaltL
E D U C A C IO N DEL CARACTER
Cdrta aa fnpin al arteur paraana) para tadaa laa aval)

Ha Dh
IN IC IA C IO N EN L O S N E G O C IO S
rp itillalnt pan aniaoaa t e n dontlUi aa di
Rio d e Janeiro 760
LA M U JE R 1 EL BOGAR BUENOS AIRES
D v b a titd Ó R Sal T R d id e n papal Aa la a « J « m ll mM i4
gmpreao w m Argén*
Printed Ib Anreotin»

PREFACIO

9 íBoneiufc A 4«ifcOi wm
 ftarwe un meato seguro ae ejercer tnftuenetm
$obre los demás, tanto de lejos como en pr*-
$enda del sujeto; un medio lo bastante «¿ni
como para pasar inadvertido por profúndame**
te que se experimente su invisible acción, a Ja
Cual, por otra parte, nadie es inaccesible.
Este medio no es otro que la propiedad co­
municativa, dominadora y atractiva de tod»
pensamiento que se emite de una manera be-
tensa.
Personas hay que la utilizan ignorándola a
negándola, sin darse cuenta que deben compl*
tamente a la actividad poderosamente irr»>
diante de una organización psíquica vigoróse
el ascendiente de su personalidad.
Otras desearían aprender a hacer un uso de­
liberado de esta influencia. Es, sobre todo, per*
eando en estas Ultimas personas como eseribt
este libro, en cuya redacción vredomina, «a

J
r A V L C. / A g ó n
c o n se cu en c ia , el p r u r ito d e la cla rid a d , d e lo
p r e c is ió n y de la sen c illez.
L o s tr e s p r im e r o s c a p ítu lo s e x p o n e n la s no*
d o n e s te ó ric a s y p r á c tic a s c u y o p e r fe c to co­
n o c im ie n to es in d is p e n s a b le p a r a q u ie n desea
in te n ta r , sea la o b te n c ió n d e {oí fe n ó m e n o s te •
Icp síq u ic o s — de lo s cu a les tr a ta n loe ca p ítu lo s
Í V , 7 y 7 1 —, sea la a p lica ció n d e la in flu e n c ia
m e n ta l a u n a d e la s p o s ib ilid a d e s, a la s que
e s tá n c o n sa g ra d o s lo s ca p ítu lo s sig u ie n te s .
C om o en 1o que c o n c ie rn e a to d a s las cosas,
to d a cual v ie n e a l m u n d o m á s o m e n o s c a lifi­ PRIMERA PARTE
cado p a r a la a cc ió n a d is ta n c ia , p ero la o b ra
p r e s e n te s e h a fija d o , p r e c is a m e n te , la fin o lis
dad, de p e r m itir a Ioe q u e s e h a lla n escasam en?
t e d o ta d o s, e x tr a e r d e t u s a p titu d e s a ctu a les
TEORIAS
H m á x im o d e e fe c to s , y fo r tific a r la s p o r m ed io Y PROCEDIMIENTOS
d e l e n tr e n a m ie n to .
A f i r m o que, co n u n po co d e a te n c ió n y de
b u e n a v o lu n ta d , la m a y o r p a r te d e n o so tro s p o ­
d e m o s a p r o v e c h a r a m p lia m e n te la •n se ila n sa
q u e v a a c o n tin u a c ió n .

■
 1

INTRODUCCION AL ESTUDIO DEL

PODER DEL PENSAMIENTO
Cada cual puede operar o experim entar la*
comunicaciones y la imposición del pena*
tniento. — La influencia teiepsíqulca es una,
fiubsecuencía constante de la actividad afeo**
Uva y cerebral. — Se puede utilizarla deil*1
taradam ente, — Loa trabajos a n te rio re s

Ha sido superabundantemente verificada te

realidad de los diversos fenómenos de influen­
cia directa de un espíritu sobre un espirita.
Varias investigaciones, efectuadas de un moda
simultáneo en Europa y en los Estadas Unido^
por personalidades o agrupaciones científica*,
han permitido obtener de una masa importani*
úe observaciones la certidumbre de que el pea-
da

f> A O L C, J A
■amiento se comunica espontáneamente, de una
a otra persona, a través de la distancia ( 1 ).
Numerosos investigadores intentaron, por otra
parte, con éxito, ia transmisión concentrada do
Imágenes a un colaborador alejado ( 2 ), La eje*
melón de órdenes, Intimadas mentalmente a un
■ujeto de experimentación, lia sido lograda
Igualmente ( 8 ). Finalmente, se ha conseguido
provocar la hipnosis, de improviso, lejos de la
presencia del hipnotizado (4).
Todo esto, a priori, no parece Implicar la po­
sibilidad, en general, de ejercer influencia so­
bre alguien medíante sugestiones formuladas
Interiormente. Aun cuando numerosos de los
■eres que se revelaron emisivos o receptores de
Irradiaciones mentales BÓlo constituyen una
minoría.
¿Será preciso considerar la comunicación o
la imposición del pensamiento como cosas ex­
cepcionales, y a la mayoría de nosotros como
Inapta a operar o a experimentar la acción te­
lepsíquica? Tal es la opinión de ciertos enten­
didos en la materia. Otros, no menos ilustrados
al respecto, dicen, por el contrario, que to d a
p e n s a m ie n to s e e x te r io r iz a y tie n d e a a fe c ta r ,;
áe a cu e rd o c o n lo q u e e x p re sa , al in d iv id u o en
q u ie n s e p ie n sa . La experiencia práctica ha hte-
aho que, Bln reservas, me alineara en las filas
de estos tUtimos.
1 1 ,4 T- n poco B i t *J J *-** I m n f e n c e l a i t í r i i n i » ,
■MN Meta ét — «*—*—
xa
jgii n i rn u TISMO A DI S T A N C I Á
G O T,
Cierto es que sigue siendo excepcional la re­
percusión in s ta n tá n e a , in te g r a l, de una ima­
gen f de un estado afectivo, sobre la pantalla
Intelectual o la sensibilidad de un tercero prd*
*imo o lejano. De todos los hechos recogido*
resulta que una manifestación semejante pa­
rece haber menester, por parte del que emit*
de una cualidad y un vigor de emoción singue
Wea. , .
Por cierto que una sugestión no podría inva­
dir de p r im e r in te n to la conciencia que no bría-
lía a una Irrupción semejante la menor recep­
tividad. Lo que yo afirmo, lo que he verificado,
lo que han verificado otras personas, es que s t
p e r e ite r a p ro lo n g a d a , a r d ie n te m e n te , h -sa-
p e s tió n , to d o o cu rre ‘ com o s i p ro y e c tá ra m o s
'pobre el s u je to u n im p r e g n a n te e flu v io que d e *
p ie r ia g ra d u a lm e n te y m u y p r o n to hace p r *
¡dom inar en él la s disposicioTtes su g e rid a s.
Por ajeno que sea a una noción, incluso im­
precisa, de esta ley, cualquier individuo votan*
{arioso y tenaz impone sus exigencias de un
psodo Inconsciente. Y tal como la gota de agua
¡tuya repetida caída horada poco a poco una
jftnra piedra, puede la acción mental del máa
débil, a la larga, marcar sus. impresiones sobra
resoluciones vigorosas.
Todos nos sentimos impresionados, sin sa­
berlo, por innumerables proyecciones psíquica*
fest como afectamos, también ignorándolo, na
tan sólo a las gentes especificadas por nuestro*
pensamientos, sino asimismo a aquellas —a
teitCtCaakMt
xi
P A V h C J A O O T\
veces desconocidas— que los mismos evocan.
Este incesante fenomenismo permanece oscu­
ro, inadvertido, porque no sabrfamoa discermr
más que una mínima parte de los elemento*
cuya confluencia origina el nacimiento de nues­
tras impresiones. Si las hay que provienen del
exterior, por fuerza, entonces, eluden a la con­
ciencia.
De esa manera, la irradiación telepsíquica,
subsecuencia inevitable de la actividad efectiva
<y cerebral, debe ser considerada como una ao-
tividad normal del kumano espíritu.
Si bien es cierto que sólo engendra muy rara*
veces estas comunicaciones instantáneas que la
tornaron evidente, no por ello deja de desem­
peñar un papel perpetuo y considerable en la
vida cotidiana. Pero, ¿no resonaron durante
siglos las tempestades antes de que advirtiera
el hombre la presencia y la actividad univer­
sales del agente del cual eran la única mani­
festación evidente?
Yo me propongo enseñar a que se utilice da
mi modo deliberado esta propiedad del pensa­
miento que cada cual usa de manera inconscieiv
te, y con frecuencia en un sentido contrario *
su bien. Para usar provechosamente esta pro­
piedad del pensamiento, es conveniente gober­
nar la emisión del mismo, y proporcionarle I*
energía, la duración, la frecuencia, a las resis­
tencias que oponen a su influjo las caracterW
ticas morales del destinatario.
Por otra parte, por justa y largamente ana
11
VL HIPNOTISMO A DISTANCIA
se exprese, no posee por si misma, una incita»
eión mental, más que un débil vigor propul-
sivo.
De aquí la insuficiencia de una fría y siste­
mática experimentación de laboratorio, para
dar cuenta total y cabal del poder del pensa­
miento. En efecto, son las emociones intensas,
los sentimientos exaltados, las ardientes avi­
deces, los que irradian con mayor eficacia nues­
tra influencia invisible. También es preciso'
condensar, además, para emitirlo luego a alta
tensión, el dinamismo cerebral que engendran
a profusión las disposiciones precedentes, pero
que las mismas dispersan de buen grado si no
contenemos sus múltiples impulsos.
Ateniéndose a las indicaciones de este libro,
todos y cada uno pueden realizar las condicio­
nes indispensables para verificar por si mismos
la realidad de las acciones s distancia.
La técnica operatoria expuesta más adelan­
te —profesada ya verbalmente con intensa sa­
tisfacción de algunos— resulta completamente
de las investigaciones por mf efectuadas.
En diversas oportunidades he tratado ya la
cuestión e Indicado, cada vez, procedimientos
distintos. Eb que, de año en año, desde
cuando apareció mi primer trabajo, hasta 1913
—fecha de la edición primitiva de mi Método
Científico Moderno de Hipnotismo— hiego has­
ta et presente, mi concepción fué evolucionando
sin cesar, gracias a la* lecciones da la expe-
Itencte.
U
 A V L O. J A G O
Me abstengo de toda Indole de citas doctt»
mentales, para no Imprimir nada que haya sido
publicado en otra parte, Pero, tanto en apoyo
de mis afirmaciones como para ser grato a loa
lectores deseosos de beber en otras fuentes -•
especialmente en la oficial—, quiero Indicar los
principales ciánicos de la materia. Helos aquí
jpor orden alfabético. Hago preceder con una é
los libros relativos a los hechos de te le p a tía , te-
'le ste sia , te le v isió n , te le a u d ic io n e s espontáneas]
con una b aquellos en los cuales se trata d«
'tr a n s m is ió n c o n c erta d a de im á g e n e s ; con una
e los documentos publicados sobre la su g e stió n
m e n ta l im p u e s ta a s u je to s d e s p ie r to s o h ip n o •
tiz a d o s ¡ con una d las c o n trib u c io n e s ál e stu d io
'de la h ip n o s is p ro vo c a d a d e im p r o v is o p o r ine
te n c ió n c o n c e n tr a d a ; finalmente con una * la#
obras de a p lica ció n p rá ctica .
р) ATKINSON. — L a F u e r z a -P e n sa m ie n to ,
8 u acción y su papel en la vida. Parla, 1904.
e) BESANT (Annle). — E l P o d e r del pense*
m ie n to . Su dominio, su cultura. Paria, 1905.
d ) BOIRAC. — L a P sic o lo g ía D esconocida,
París, 191».
d ) BOIRAC. — S I P o r v e n ir d e las C ienciat
'P síq u ica s. Parla, 1914.
o ) BOURRU y BUROT. — L a s u g e s tió n m e m
ta l y las v a ria c io n e s d s la p erso n a lid a d . Roche,
fort, 1895.
с) DURVILLE {Héctor), — T e le p a tía . T*
U p siq itia . Parla, 1915.
U
]¡| $L HIPNOTISMO a D I S T A N C 1 Á\
¡í
a), b) FLAMMARION (Camilo). — Lo des­
conocido y los problemas psíquicos. Parla, 1918,
a), 6) FLAMMARION (Camilo), — La
Muerte y su misterio. París, 1920.
c) , e) COAITA (Estanislao de). — La C ío»
de la Magia Negra. Paría, 1897.
a) GURNEV, MYERS y PODMORE. — Las
alucinaciones telepáticas. Parla, 1891.
e) INGALESE (Ricardo). ~ La Historia *r
1*1 Poder del Espíritu. París, 1913.
| c) JOIRE (Doctor). — Los fenómenos Pst-
^juicos supemormales. Paría, 1912.
J, c) LEADBEATER, — El pensamiento, «I
poder, su empleo. Paría, 1910.
d) MARILLIER. — Las acciones mentales a
distancia. “Revue Philosophique”, abril 1897,
a) MAXWELL. — Los fenómenos psíquicos,
París, 3914.
а) MOLFORD. — Vuestras fuerzas, París,
1895.
б ) OSHOROWICZ, — De la sugestión men­
tal. París, 1869. .
a) , b) PERRONET (Doctor), — Fuerza psL
ftñca y sugestión mental. Lons-le-Sauniar, 1868,
b) , c) RICHET (C.). — La sugestión me'.ttal
y el cálculo de las probabilidades. “Revn¿ Phi­
losophique'’, diciembre de 1884.
d) RICHET (C.) — El sonambulismo c. dis­
tancia a despecho del sujeto. "Revae Phílos*
phique”, abril de 1888. '
c) RICHET (C.). — Tratado de Metapsíquí
ca. París, 1922,
T A V L, C. J A a O 7
e) ROCHAS (A. de). — La exteriorización
ide la motricidad. ParÍ3 , 1896,
e) SEGNO. — La Ley del Mentalismo. L¿s
Ajigeles, 1910. ■
c) SERMYN (Doctor de). — ContrilL
ciónos al estudio de facultades cerebrales
ennocidas. ParÍ3 y Ginebra, 1911.
e) SOCIEDAD DE INVESTIGACIONES
PSIQUICAS DE CHICAGO. — La lectura o lt
transmisión del pensamiento. ParÍ3 (sin fecha1).
e) TURNBULL. — Magnetismo Personal
París, 1904.
e) WARCOLLIER. — La Telepatía, Paría
192L LO QUE ES PRECISO HABER
COMPRENDIDO ANTES DE R A C E S
También podría consultarse, provechosamen- EXPERIMENTOS
t*, la colección de los Armales des Scienceá Psy-
fuiquee (Anales de las Ciencias Pslauicaa), L as ana lorias de la T. S. H. y de la telepnfc
guia. — El acuerdo radiofónico y el acuerdo
tnental. — El sintonismo y la recep tiv id ad
espontánea. — La superioridad del tono d#
movimiento y fa imposición del pensamien­
to. — Necesidad de un estado especial da
una emisión prolongada y i enovada. — La im­
pregnación gradual modificadora. — Leyes da
las acciones mentales a distancia. — Comen­
tarios. — De la nitidez de las imágenes su­
geridas depende la conformidad de los efecto*
a tas intenciones. — El vigor propulsivo do
éstas es proporcional a la avidez que se e*-
perim enta de aquello a lo cual las misma*
tienden. — La intención eficaz por sf misma,
«r- ir1sicología do un experimento clásico,
F A V h c J A G O !1
La determ inar ión periódica del estado efi­
ciente. — Necesidad de una elaboración y de
una condensación sistem ática de la energía
psíquica.
Las hipótesis provisionalmente admitidas pa­
ra explicar la telefonía sin hilos, hace un siglo,
habrían sido consideradas como aberraciones.
Cuando, hoy, con un dispositivo radiotelefónl-'
co, se escucha en un local cerrado un concierto!
lejano cuya emisión atraviesa el espacio y la
materia densa, se admite de buen grado que
las ondas radiofónicas se transmiten por on-.
dtilacíón, en el seno de un agente lo bastante
sutil para interpenetrar todos los cuerpos. Ya
se le denomine éter o de cualquier otra manera,
se afirma la existencia de un vehículo suscep­
tible de impregnar todas las cosas hasta el in­
finito y de conducir las ondas radioeléctricas.
Es de una manera probablemente análoga —•
acaso idéntica— como un día u otro han de
explicarse los fenómenos de telepatía, lo cual
corroborará, por otra parte, una teoría profe­
sada desde la antigüedad por los discípulos de
la ciencia oculta ( 1 ).
Ocurre todo, en efecto, como si, bañados fl
Impregnados con un invisible océano flóidico
sin limites, se hallaran nuestras almas en ee-
munícaelón constante.1
(1) H aoto» también I» abra C im a » a s a l t a ' , 1^
■la r iio tte o .
n ti
HIPNOTISMO A D I S T A N C 1A
Un niño munido del popular dispositivo a
galena, muy pronto aprende a regular su apa*
rato, de manera tal que el mismo se torne sen­
sible a tal o cual longitud de ondas. Lo haca'
concordar, de este modo, con el tono da las vi­
braciones transmitidas por la estación emisora
que desea escuchar, y en realidad, una vez es­
tablecido el acuerdo, el receptor reproduce to­
das las comunicaciones emitidas sintónicamen­
te al mismo.
Ocurre una cosa análoga entre dos individuos
a los cuales les acordaron mentalmente su in­
timidad, sus semejanzas, su mutuo aprecio. Loa
pensamientos del uno impresionan el cerebro
del otro comunicándole su tono de movimien­
to, que tiende a despertar en él pensamientos
Iguales ( 1 ).
Este fenómeno, ciertas veces, se cumple coa
nna instantaneidad tanta, con tal vigor, con
una precisión tan glande, que el pensamiento
del uno se refleja integralmente en el espíri­
tu del otro, en el instante mismo en que es
emitido. Leyendo los relatos de los millares de
observaciones recogidas desde hace cincuenta
años, se comprueba, precisamente, que las co­
municaciones telepsíquicas más notables tienen
lugar entre Intimos.
Supongamos ahora que se quiera actuar so-
hre nn individuo ya no üotónieo (3), sino indl-
(1) "l Gimo —preguntará atrojen—, al pavónala a>< famn-
no m da «tanta do olio?’' Yo oontm toi •'Por U i _______
r» «nunriadM p r ie to i. ^ obra™ “ *“ «*
P) Iti i %uL
 P A U L C, J A G O X HIPNOTISMO A D I S T A N C IA

ferente o keterotónieo ( 1 ). En ausencia de esta asistiendo a una escena terrorífica, cuando en

receptividad de primer intento que, sola, per­ realidad no ocurre nada t_n absoluto. El mismo
mite la comunicación propiamente dicha def espejismo engaña a todot, y a cada uno de loa
pensamiento (2 ), bastará con que realice una espectadores. ¿Favorecerían esta clase de fe*
mismo un tono de movimiento psíquico supe* Hémenos las latitudes orientales? ¿Se benefi*
rior a la fuerza del sujeto. cían los yoguis con facultades psíquicas des­
Este tono de movimiento originará poco i arrolladas, de generación en generación, por
poco el suyo propio. Se impondrá al mismo. L* un ininterrumpido ejercicio? ¿Adquieren urt
emisión, por ende, deberá efectuarse con par* virtuosismo particular repitiendo continua*
tícular energía y con una insistencia prolon. mente ios mismos experimentos? Personalmen­
gada. Rara vez basta con una sola sesión para te, lo ignoro, pero en Occidente, los anales ^ej
impregnar a alguien al punto de influir de una psiquismo no han registrado, hasta el presan*
manera perentoria sobre sus disposiciones. Se­ te. repercusiones telepáticas tan instantáneas.
rá preciso, pues, en casi todos los casos, reite­ TIe aquí lo que probablemente sucede cuando
rar la acción diariamente, durante un periodo Be actúa:
más o menos dilatado. En fin, no creemos ne­ lina primera ola ondulatoria llega al sujete»
cesario decir que si nos dirigimos a un terreno j reacciona insensiblemente en los elementos
psicológico poco compatible con el objeto de las de su moral, a los cuales el operador trata de
sugestiones, éstas sólo podrían modificarlo substituir con otros. A la débil impregnación
gradualmente, a costa de enérgicos esfuerzos realizada por esta ola habrán de agregarse lo»
renovados sin tregua ni descanso. sucesivos de veinte, treinta, cien nuevas emi­
Al parecer, en la India existen adeptos do siones,
ésa doctrina denominada Yoga, cuvo imperio Al combinarse con los pensamientos propios
sobre una o varias personas Re establece en del sujeto, el elemento sugerido que de es»
algunos minutos. Estos experimentadores lo­ manera llega hasta él, los modifica al principia
gran, dar la apariencia de que están ha­ de un modo insignificante; luego provoca, da
ciendo un esfuerzo penoso, alucinar a una mul­ las inconscientes profundidades de su psiquis*
titud entera. Se tiene la impresión de estar no inferior (1 1 consideraciones diversas, has*
L * e la b o r a c ió n f <1 a a n c l a d o 4c la t le f c g q u e e i r u e n
Oí 'B#tfro"í ¿itererU. mtm. Laa formulo bajo mí reaponeebiltd&d y deeafío a cual*
Entré do* erperim entatforea ¿«a*o*o*. «I too 4* t n t a m f * * * ^ Él * a q u e p u n ja o p o n erm e «J o x n o j Pecho, La* m ítm a*» po*
Ir otro u ( percibir de Jai Irnátreo^ qicn taiat un acuerdo * u r ^ ^ •n a s* r* n c o m p l e ta d en j p u iK u a h ia d a a con o irá * p u a v jta , pega
I r ti f lc í f t lm e n lt r tm llm fo. t a i ceaao « x y a o d r t *d t i t a p i n u * JT» b « 0 MiBiif.it b* 4q jerktt«ailuw *ia la penar dúo*.

23
P A U L O. I A 0 O T
ta ese momento extrañas o ajenas e la actlvt-
vidsd habitual de este último.
Estas consideraciones, desarrolladas sin co-
sar bajo el impulso periódico de las lrradiachv
nes del operador, poco a poco van evolucionan»
do y brindan una conformidad cada día mis
precisa con el objeto final de las sugestione».
En resumen, la influencia exterior luego d»
haber rosado, afectado y después impregnad9
cada vez más apreciablemente el espíritu, aca­
ba por predominar.
Definamos ahora las condiciones de eficien­
cia de la acción telepsíquica.
LEYES DE LA TELEPSIQUICA
Ley número 1
Es principalmente en imágenes —y no tan
sólo de una manera literal— como conviene e *
presar lo que se desea sugerir. Por lo tanto es
necesario imaginar lo que se quisiera que tu*
viera lugar.
Ley número 2
La conformidad del efecto con la fatencfAa
se opera en razón directa de la precisión da
las imágenes irradiadas.
2A
&L H I P N O T I S MO A DISTANCIA
Ley número 3
El vigor propulsivo de una emisión telepsí­
quica es proporcional a la avidez que se expe­
rimenta por la realización buscada o, más ge­
neralmente, al deseo que se tiene de afectar al
sujeto.
Ley número i
Una emisión única diaria de una duración
X es de una eficacia superior a la de dos emi-
aiones de una duración respectiva de X 2 ,
Ley número 5
Cada emisión correcta modifica siempre, de
tma manera más o menos sensible, las disposi­
ciones morales .del sujeto de acuerdo con las
Intenciones del operador.
Ley número 6
La modificación del sujeto se afirma a me­
dida que prosiguen las emisiones.
Una muy sencilla comparación ha de ayuda­
ros a comprender bien los más esenciales de
estos seis principios: el segundo y el tercero.
He aquí una linterna mágica dispuesta ante
tma pantalla. Encendamos la lámpara y desli­
cemos una placa para proyecciones detrás de]
r A O L c J A G O %
objetivo. La imagen va a proyectarse en la
pantalla. Se inscribirá allí, perfectamente víai.
ble en todos sus detalles, con dos condiciones:
al Que sus contornos estén netamente aco­
sados.
M Que la iluminación tenga suficiente bri­
llo.
El fanal má3 poderoso sólo podría extraer
tina proyección confusa de una placa defectuo­
sa. En un sentido inverso, la perfección del
clisé aparecería malamente a los rayos de una
íuz débil y vacilante.
En telepsiquia, el impulso interior es la luí
proyectante; la imagen mental es la placa g».
neradora.
Por consiguiente, conviene tratar con el ma­
yor de los cuidados la edificación de las imá­
genes que se desean comunicar; y, sobre todo,
la de aquellas cuyo predominio sugestivo aut-
siéramo3 imponer entre los habituales pens*.
intentos de alguien. ' por la nuca y los hombros de una espectadora
Si no se visualizaran muy netamente las fa.
Bes sucesivas de una modificación moral, só’4
ae obtendrían disposiciones más o menos di­
vergentes de las que habrían de satisfacer pl-y,
namente, y, si se tratase de una sugestión d«
Ecto, el impulso intencional no sería seguida
con fidelidad.
Poro las representaciones mentales más mi­
nuciosamente definidas sólo provocan* por sd
26
EL HIPNOTISMO A DISTANCIA
mismas, esbozos de efectos. Para impulsarlas
enérgicamente, es necesario el ímpetu irresis­
tible de una voluntad imperiosa, de una emo-
tión vivaz o de una ardiente codicia.
Eí deseo puro y simple influye en mavm
grado, si es vivaz y neto, que ’ * concentración
de pensamientos puramente cerebral, tal como
nos la enseñan en determinados manuales.
Y observé lo que precede, por primera ve*,
hace más de quince años, a propósito del muy
conocido experimento que consiste en obligar a
alguien a volverse mediante el acto de clavar
la mirada en la nuca del sujeto y con ayuda de
la orden mental.
Habíame ocurrido desde hacia años —como
a todos los que intentaron poner este experi­
mento en práctica— clavar mis ojos y fijar
mi atención por espacio de diez o quince minu­
tos, sin obtener el menor resultado. Una noche
ae hizo la luz en mi mente; En momentos en
que, vagando distraídamente, fueron cantadas
mis miradas, en el transcurso de un entreacto,
cuyo rostro me inspiró, al punto, la más viva
de las curiosidades. ,
En tanto me forjaba los rasgos de ese rostro,
imaginando y deseando la suave impresión que
debían dispensar, el objeto de mi contemplación
manifestó muy pronto una agitación evidente.
Agitaron la región que era blanco de mis mi­
radas algunos estremecimientos. Una mano dió
1» impresión de querer borrar de la piel algún
27
P A D h C. J A G O T EL
contacto irritante. La cabeza, por fin, volviós*
bruscamente... Y creo que cierta intuición da
la causa de la turbación no fué ajena a la inci­
siva mirada que se encontró con la mía.
Este hecho, en su aparente insignificancia,
revelaba la substancia de la enseñanza antes
enunciada: El vigor propulsivo de las emisio­
nes telepsíquicas es proporcional a la avidea
que de su efecto se experimenta. No es otra su
condición principal de eficiencia que la impe­
riosa aspiración al resultado requerido. De es­
te modo la exaltación del centro emocional st
comunica al centro cerebral que activamente
■vibra e irradia vibraciones con fuerza.
Consiste la dificultad en determinar perió­
dicamente, en el momento oportuno, ese estado
de vehemencia, en mantenerlo todo el tiempo
necesario, luego anularlo hasta la sesión si­
guiente, porque su persistencia lo agotaría con
suma rapidez.
Los adeptos de ese hermetismo absoluto que
se denomina goecict lo han comprendido, haco
siglos, puesto que sus formularios más anti­
guos abundan en recetas de filtros a base de
^excitantes psíquicos muy efectivos, pero peli­
grosos.
Eiifas Levy nos dice, en su ritual de Alta
Magia, que para realizar prodigios es preciso
fallarse alejado de las condiciones ordinarias
ide la humanidad, abstraído por la sabiduría o
exaltado por la demencia.
Con una evolución insuficiente para lograr
2»
HIPNOTISMO A DISTANVtA
de inmediato la serenidad abstracta, pero pre­
ocupados, por lo menos, en evitar loa tóxico*
que desequilibran, debemos recurrir a medios
compatibles con nuestras posibilidades.
Consisten estos medios en observar las con­
diciones de una abundante elaboración de ener­
gía psíquica y en retener en si mismo, en acu­
mular, en condensar esta energía a medida que
la misma se va elaborando, amenguando su sa­
lida de una manera considerable. De este mod»
se crea una recia tensión de exteriorizarión
que lleva a su paroxismo la intensidad del que­
rer, del deseo, de los sentimientos, aspiracio­
nes, apetencias y avideces ( 1 ).
Sea que se trate de transmitir un mensaje
mental a un colaborador capaz de una volun­
taria pasividad receptiva, de sugestionar por
medio del pensamiento un sujeto despierto o
en estado secundario, de provocar el sonambu­
lismo artificial a distancia o de ejercer in­
fluencia en las disposiciones morales de un ter­
cero, la imaginación metódica y justa del re­
sultado y la avidez de obtenerlo, constituyen
los dos factores más importantes del éxito.
A efecto de disponer de la reserva energética
indispensable a la objetivación fácil de las imA-
(1) Ret* últim o vocablo l e entiende generalm ente en an a aeep*
t i f a despectiva» L o empleo aq u í en un sentido mueho más
E x is te n avid eces le g ítim a * q u e co n v ien e e x p e rim e n ta r y m a n if e s ta d
son un vigo r m ental concentrado «i >e dcoca» en medio de la bre­
g a gen eral, rihtener lo que nos corresponde, Ee p reveo que el tr a ­
bajo. el mérito» el valo r intrínseco» estén acom inflado* pee o s a
avid ez eq u itativa pero resuelta» s i quieren dote ro d e a r r a ju sta
retribución*
C9
r A V B c. 7 A O O %
renes y al vigor propulsivo de su emisión, es
conveniente observar, en el transcurso de la
existencia cotidiana, ciertas reglas que he de
definir. Estas reglas requieren un atento es­
fuerzo de dominio sobre sí mismo. Cumplir es­
te esfuerzo, es conquistar la prerrogativa do
mover deliberadamente el agente sutil por el
cual son movidas la mayoría de las gentes: el
pensamiento.
Dirigir los propios pensamientos y dominar
sus efectos, en vez de soportar los unos y los
•tros.
Tai es la posibilidad que abre el conocimiento III
de las leyes psíquicas. Luego de haber pensado
•n lo. que esto, implica, nadie ha de vacilar. INSTRUCCIONES PRACTICAS GENE­
R A L E S PARA EJERCER INFLUENCIA
SOBRE ALGUIEN A DESPECHO SUYQ
Consideraciones prelim inares. — P rim eras
disposiciones que deben adoptarse. — Edifica­
ción de las imágines m entales. — Elaboracio­
nes y condensación de la energía psíquica. —*
D isponibilidad. — Relación. — Emisiones. —«
Recuperaciones y relajam iento.

CONSIDERACIONES PRELIMINARES
La circunspección, la conexión de las ideal
y la precisión del pensamiento parecen poca
frecuentes en los caracteres vibrantes, impe­
tuosos y voluntariosos. Inversamente, loa espí­
ritus circunspectos, juiciosos, precisos, muy

T A V L C. 3 A G O TI
raras veces están acompañados por una natu­
raleza ardiente. En lo que atañe a los rarísi­
mos individuos que al vigor persistente del
querer unen la minuciosa definición de lo que
quieren, no han menester de ninguna práctica
especial para ejercer influencia a distancia. Lo
hacen de un modo inconsciente, porque, gracias
a aus felices disposiciones innatas, se hallan
espontáneamente en las condiciones requeridas
para ella
La mayor parte de los hombres sólo pueden
realizar momentáneamente, mediante un es­
fuerzo metódico, estas condiciones indispensa­
bles para comunicar, y, sobre todo, para im­
poner su pensamiento. Este esfuerzo tiende^
esencialmente, por una parte, a la edificación
reflexiva de imágenes expresivas de lo que se
desearla sugerir, y por otra, a la disponibili­
dad de un potencial de energía psíquica sufi­
ciente para dar lugar a emisiones eficaces.
' PRIMERAS DISPOSICIONES QUE DEBEN
ADOPTARSE
Cuando se ha decidido recurrir a Ja acción M
distancia, es preciso trazarse un plan de traba­
Jo detallado y reunir todas las indicaciones sus­
ceptibles de ser de alguna utilidad.
En lo que concierne a las tentativas de co­
municaciones, de sugestión mental sobre suje­
tos de experimentación, o de obtención de la
hipnosis mediante la concentración del espiri-
SL HIPNOTISMO A DISTANCIA
iu, tí lector deberá atenerse a lo que dicen loa
capítulos IV, V y VI, en los cuales han sido ex­
puestas todas las disposiciones que deben adop­
tarse para cada una de esas tentativas.
Cuando se trata de afectar a alguien sin que
el mismo lo sepa. Jos preparativos deben ser
considerados como la base del éxito y efectua­
dos con el mayor cuidado. He aquí en qué coik-
eisten dichos preparativos:
l 9 — Calcular tí tiempo dei que puede dispo­
nerse cada día, y establecer en qué momento
de la jornada se actuará en la acción que M
proyecta. Menos de una hora sería poco. Do#
horas constituyen la buena medida. Escoger,
de preferencia, las que preceden al instante
de acostarse.
Definido este primer punto, comenzar en «I
orden siguiente, para satisfacer los siguientes ii
2* — Examinar atentamente la psicología da
la individualidad sobre la cual se desea actuar.
Veremos luego que en cada emisión es preciso
representarse la imagen dtí sujeto a fin de e*.
tahüecer la r e l a c ió n . Por imagen, deben enten­
derse no solamente los contornos exteriores,
la expresión del rostro, la actitud, el gesto, si­
no también, la viva noción de la personalidad
moral.
Si se ha vivido más o menos en su ambiente
w hará un llamado, cara hacer tí Inventario di
P A ü ti c. J A G O 1)
•us característica», a las observaciones a la*j
cuales el mismo haya dado lugar. También «ai
podrá someter su escritura a us grafólogoj
pero sería suscitarse una gran dificultad tr*-,'
tar de influenciar a alguien imaginándosele
disdoto de k> que realmente es, sobre todo 4
lo que se deseaba obtener de él requería una
considerable modificación de sus disposiciones
— Definir con toda justeza la finalidad da
39
la acción emprendida, con todas sus subsecuen*
cias. Darse cuenta cabal de las disposiciones
morales en las cuales tendría que hallarse ej
sujeto, para pensar y obrar como lo desea moa,
¿Se encuentra ¿1 mismo lejano de éstas? ¿CuAs
les son las impresiones, las emociones, los perv>
uamientos que, si los experimentara, habrían dg
modificarle en el sentido requerido?
4? — Luego de haber apreciado la distando
que separa las actuales disposiciones del sujet^
de las de aquellas en que seria preciso que eas
tuviera, para pensar y actuar como lo deseai
moa, estudiar ana evolución gradual de las unag
fc lma otraa. ~ y formal notificación mental, una orientación
5* — Materializar en imágenes cinco o dlej
et&pae de esta evolución. Ejemplo: De la ani»
Knosidad a la simpatía, a) Leve atenuación dg
la animosidad; b) atenuación casi total; c) íw
diferencia^ Q veleidades da aimpaiiaj a) sügp
pati*
VL HIPNOTISMO A DISTANCIA
6* — Concentrar la atención en la primera
gtapa. Tratar de imaginarse al sujeto tal como
Sería si la hubiera recorrido. Buscar todas las
Consideraciones susceptibles, una vez transmití-
las a él, telepsíquicamente, de transformar sus
disposiciones presentes de acuerdo con aquellas
que caracterizan el final de la primera etapa.
7* — Proceder de la misma manera en lo que
atañe a las demás etapa3.
8^ — Dedicar, en el plan de trabajo, una, dos,
Blez sesiones a la emisión de las sugestiones
necesarias para el cumplimiento de la primera
«tapa, una, dos, diez sesiones para la segunda,
«te. Este cálculo, completamente provisional
por otra parte, ha menester de cierta práctica
f de un poco de sagacidad. Es su principal uti­
lidad construir una representación completa
Be la realización que trataremos de obtener.
Esta labor requiere reflexión. Lejos de oca-
donar una demora, el tiempo que pasamos en
la meditación tranquila y recogida de un plan,
constituye un comienzo de acción, una primera
Be todas las aptitudes que poseemos hacia una
Intención deliberada y nítidamente formulada.
Por esto resulta preferible efectuar esta pre­
paración sin ayuda. Un consejo claro y sereno
puede ayudar de considerable manera al prin­
cipiante en la ordenación de sus esfuerzos, pe­
to no podría eximirlo, sin Inconvenientes, de la
86
t A O ti O. J A Q O
concentración inaugural da sus medios psf-
QUÍCOS.
Estamos, por cierto, en continua relación tp-
lepátiea con todos aquellos a quienes conoce*
mos, pero esta relación se afirma para con al­
guien desde el instante mismo en que pensa­
mos larga, atentamente en él.
Desde este punto de vísta, tiene importancia
la preparación que precede. Mientras nos dedi­
camos a ella, se refirma la mutua receptividad
del operador y del sujeto. El primero perciba
casi siempre, en el transcurso de su labor, vi­
braciones que provienen de la actividad mental
de] segundo, cuya intimidad psíquica es ahora,
sensible para él. De este modo una madre pue­
de percibir a distancia las emociones, los tor­
mentos, los sufrimientos del hijo hacia el cual
se orienta su espíritu.
EDIFICACION DE LAS IMAGENES
Para cualquier acción telepsíquica son prin­
cipalmente necesarias cuatro clases de imáge­
nes: la del sujeto, la del cumplimiento de lo
que se deseaLla de los efectos sucesivos que la
acción debe originar, y finalmente, las del su­
jeto cuando experimenta las impresiones, emo­
ciones, ideas, expresivas de estos efectos. Des­
pués del trabajo preliminar definido en el pá­
rrafo anterior, se consecrará, pues, un deter­
minado número de sesiones a la edificación d®
8$
EL HIPNOTISMO A DISTANCIA
las imágenes, todo lo netas y vividas que se*
posible.
Para comprender bien en qué consiste una
imagen satisfactoria, basta recordar nuestra*
familiares incursiones en el alucinado dominio
del sueño. Cuando soñamos y vemos un amigo,
este encuentro imaginario tiene un aspecto tan
grande de realidad, que produce en nosotros la
misma impresión que una entrevista material.
Ahora bien, las imágenes necesarias, en la prác­
tica de la telepsíquia, deben, aunque formadas
voluntariamente, poseer el mismo aspecto de
realidad y de persistencia que las de los sueños.
Cuando queremos actuar sobro alguien, es
preciso, ante todo, que nos lo representemos.
En segundo lugar, es preciso imaginarlo cum­
pliendo lo que deseamos. La primera imagen se
utiliza desde el principio al final de cada emi­
sión ; la segunda se sobrepone a la primera lue­
go de la invocación sucesiva de todas ¡as imá­
genes intermediarias tratadas en el párrafo
precedente.
Esta cinematografía cerebral no siempre ?e
improvisa con facilidad en el instante mismo
de la emisión. Además, existe en nosotros una
tendencia a dejarla desviarse en múltiples in­
cidentes, De aquí la necesidad de ejercitarse
cuidadosamente de antemano en la composi-
eión de toda la serie de imágenes expresivas
del sujeto, de sus modiíicae'cnee progresivas,
de las ideas o impresionen que se consideran
de naturaleza capaz de afectarla, y por fin, de
37
f A ü L C. J A __ G __ O __ ‘x,
fc fase final, de la realización de lo que se
ttesea. * La dietética racional, la higiene respiratoria
Laboriosa es la edificación, al principio. Las
formas evocadas se diseñan mal, carecen de
emajonto, de cohesión, de nitidez, y se desva-
toteen apenas esbozadas. Pero si se persiste
totentamente y se reiteran los ensayos con fre-
feoeneia, no demora en manifestarse un pro­
greso y día a día se torna mayor la facilidad de
tonastros intentos.
Podemos, por otra parte, ejercitarnos, a ras-
tora de entrenamiento:
— A representamos, con toda la justeza
posible, objetos muy sencillos, al principio, y
‘íkspués otros más complejos.
t 9 — A prolongar la duración de cada re­
presentación.
ELABORACION Y CONDENSACION DE LA
ENERGIA PSIQUICA
Constituye la sangre, por decirlo asi, la ma­
teria prima con la cual un mecanismo oscuro
fcún elabora el dinamismo nervioso, motor do
bodas las funciones, especialmente de la cere-
praL Cuando una sangre rica y pura riega el
terebro, se piensa activa y reciamente. De aquí
ja Importancia, en la cuestión que nos ocupa,
le la alimentación, de la respiración y de la
ttrculacíón.
e l h i p n o t i sm o a d i s t a n c i a ^
y vascular se imponen a todos los expertme®*
tadores. Considerando al organismo como ge­
nerador de la fuerza que se irradia en el t r a s ­
curso de las emisiones mentales, el equilibré
fisiológico ( 1 ) es la condición primordial d*
una suficiente elaboración energética.
Una cosa es elaborar y otra condensar, SCO*
mular —para disponer del mismo en los me­
mentos oportunos— el dinamismo nervioso. Re­
cordemos, ante todo, que la carga de nuestro*
acumuladores internos (loa plexos) se efeetd*
en el transcurso del sueno de cada noche. Cusa-
do el sueño es normal, el despertar va acom­
pañado por una sensación de perfecto bienes
tar, y por una necesidad de actividad, porqu*
los acumuladores fisiológicos, habiéndose r*
cargado a fondo, tienden a exteriorizar la ener­
gía que poseen y esta tensión impele al indlvi*
dúo a derrochar su propia fuerza, útil o ám>
ordenadamente.
Por lo tanto, dormir de una manera conrwa»
Siente (2 ) ante todo, pero también, duran**
la víspera, vedarse todo gesto inútil; no eol»4
mente cuidarse de la agitación y del exceao 4*
trabajo, sino tratar de reducir al mínimo fcg
pérdida de energía nerviosa exigida por 1* vi4
da. Para conseguir esto, es preciso establee»
'
______ -ii
fl) P o r lo flem í» , 1« p ríc tle » é t I* t*V p -tqn l» dala 4- H
Fus H a t » m lo une - 1(* daorlmldo- 7
Que Lu« mianoo* tr-tan, mnte todo, dfl r-cuoer-t -i Tilo,
lo* ■ ! » ii J
n f. k nMd7
(S) V«r “ £i ín»oinnlo V«ncido“ , d-l ta in a » W W *
 P A U L O J A G O T
ana vigilancia incesante sobre si mismo, actuar
tínicamente de un mod<r reflexivo, reprimiendo
toda espontaneidad, todo gesto expansivo.
Pensamientos, palabras, gestos, ocupaciones
cotidianas, deben, todos, ser constarte objeto
de una estrecha vigilancia que eliminará lo sa-
perfluo y reprimirá el desorden.
Todo impulso a una manifestación exterior,-
todo llamado interior a una satisfacción sen­
sorial, emotiva o cerebral, traduce un ímpetu
del idealismo nervioso que trata de exteriori-
carse.
Ceder al impulso o satisfacer el deseo, es di­
lapidar sin provecho esta energía, la cual de­
bemos, por el contrario, condensar. Cada vez
que por aturdimiento se cede al deseo, dismi­
nuyen las reservas nerviosas. Cada vez que m
reprime algo espontáneo, se retiene en sí mis­
mo una unidad de energía que se agrega a 1*
ya existente reserva.
La observancia de esta elementarla noción
de educación psíquica ( 1 ) importa de ana ma­
nera básica a los que desean practicar con éxi­
to la acción a distancia.
fl) L a cducueiiJn pflfqulo* t»«na PV* « bfeto i
I? — G o t e a r a la u t t f f t ú ü i i a la im prw lon abQ U ad, a h
fa a fflB irfó n » a t e Im p u te* j a t e t e t í a t a t e j o «1 n m b r f e l
t e t o deliberado.
S9 — Dea a r ro lla r l a t t a d ^ k , *1 i i M n i u k D t ó , la uawatul a É
fe «nargía volitiva,
19 — In sta u ra r 7 a fir m a r veanridm l eoneaptoal f naJteb*'
fe rt
49 w
oo na ti t o r a la t t m ñ u n «n i í mismo-
^ 'T a rló rla ar11 la «U boraefón r la r t it ió n 4*1 JN siiititim l
m b u l da modo ta l q iu m a lt e , co eoatidad r «o castid ad , «
te n d e o f e t o n d lm t e fe i* íí f e U s ap títod m r f e la* f M Q t e l f e
V« a asi* wapfcto la atoa * ' l í P o d a fe fe V o la n t e " ,
$L HIPNOTISMO A D I S T A NCJjL
Este es, por otra parte, el remedio único p*.
xa la atonía física o moral.
DISPONIBILIDAD
Todo el mundo conoce el efecto estimulante
del té, del café y del alcohol tomados en dosis
razonables. Estas substancias son comparables
a cheques quo extendemos contra el propio
depósito de energía nerviosa: Substraen de lo*
plexos una parte de la fuerza que en los mía*
mos se encuentra almacenada.
El dinamismo, liberado de esa forma, revi*
goriza de inmediato la economía. Aumenta mo>
mentáneámente, en especial, la actividad d¿
terebro.
SÍ bien el uso habitual de los excitantes co».
fcraria la condensación, su empleo excepcional*
Inmediatamente antes de qca emisión, se hallé
indicado, porque, en este caso, se trata no ya df
acumular energía, sino de disponer del pote»,
cial que se posee en reserva, de hacerlo pasa*
de la estática a la dinámica, de dejarlo afluí*
al cerebro que ha de sustentarse con él par*
vibrar de una manera Intensa. Este es el mo­
mento de dar rienda suelta a los más poderoso*
'
Impetus centrífugos, de emitir vigorosamente
Inmediatamente después de haber absorbida
el excitante escogido, ea necesario empezar a
! orientar el pensamiento hacia el objeto de 1»
emisión, recordando todos los motivos del lis­
taré* que tenemos en eí resultado de 1» acciótt
a
 P A U L C. J A G O Ti
a distancia emprendida, evocando todas las
Imágenes expresivas de estos motivos.
En particulai. cuando se desea de un modo
especial que tai o cual persona manifieste ésta
o aquella disposición, sentirnos que depende­
mos de dos ocasiones principales:
Á ) — Cuando la idea, la imagen de una de
las satisfacciones que experimentaríamos si se
cumpliera el deseo que tenemos, acude al es­
píritu.
B ) — Cuando la imaginación evoca alguna
de las consecuencias desagradables del no cum­
plimiento de ese deseo.
En el caso primero, sentimos de ardiente ma­
nera hasta qué punto queremos lo que desea­
mos. En el segundo, vibramos de temor, de irri­
tación, de rebeldía.
Estos movimientos interiores, por lo general
espontáneos, debemos suscitarlos voluntaria­
mente al comienzo de cada sesión, a fin de lle­
var a su paroxismo la tensión volitiva. Si nos
asalta el temor de hallar en ese momento a
nuestra memoria rebelde o incompleta, será
Conveniente, en el transcurso de las horas pre­
cedentes, anotar en todos los momentos en que
•urjan, las imágenes A y B,
Nos pondremos así en condiciones de recons­
tituirlas en la hora de la emisión, gracias a la
«yuda de laa notas que habremos tomado.
43
jg L HIPNOTISMO A DISTANCIA
Cada recuerdo de impresión asi obtenida
contribuirá a exaltar el espíritu, a hacer bco-
tar de los más profundos repliegues de la eo*>*
ciencia poderosos impulsos volitivos y domina*
dores.
Por lo tanto, en el transcurso de la labor pro*
liminar, habría interés en buscar y anotar tiM
das las consideraciones susceptibles de orlgU
nar imágenes del tipo A y del tipo B. Esta bo*4
ca ha menester de una serie de meditación*^
especiales que orientamos repitiéndonos U re­
posición del caso, luego calculando sucesiva­
mente todos los aspectos que pueden adquirí!
los acontecimientos.
LA RELACION
Las diversas prácticas que preceden «mfeóSt
buyen a establecer, entre el operador y el su­
jeto, una relación psíquica particular. A c4
juicio, esta relación se torna integral desde 4
momento en que el experimentador ha formad*!
la imagen mental del sujeto. En cada sesióa¿
inmediatamente después de cumplida la dispon'
nibilización, se debe refirmar esta imagen, evo­
car todas las impresiones dispensadas por la
presencia real del sujeto, representárselo <34
una manera viviente, actuante.
El estado de ardor cerebral en que nos colo­
camos previamente faeilita la formación de la*
imágenes y les concede un relieve, un colorid*!
una animación que es preciso haber vivido pai
41
P A U L C. 3 A G O T,
ra forjarse una*idea da loa mismos. Favorecen
este trabajo la oscuridad y e! silencio. Hay
Quien ha recomendado escoger, para entregar­
se a esta labor, las horas en que sabemos que
el sujeto duerme. Sin estar convencido del todo
de la importancia de ese momento, soy de opF-
dión que es preciso no omitir nada, y que al sue­
ño puede aumentar la receptividad.
Sin embargo, me parece que la acción mental
afecta a! subconsciente receptivo tanto duran­
te los momentos en que se está despierto como
tn el transcurso del sueño, y luego, mediante e3
trueque de éste, reacciona eu la subcons­
ciencia.
Sí mi hipótesis es exacta, es posible suges­
tionar mentalmente a alguien tanto en un mo­
mento como en otro. De lo que estoy exper!-
mentalmente seguro es de que, cualquiera que
sea la hora, desde el mismo instante en que la
imagen precisa de un ser aparece en la pantalla
de nuestra imaginación, todo lo que pensare­
mos en el transcurso de esta aparición influirá
de una manera muy apreciable.
Leemos, en antiguas glosas, que para ejer­
cer influencias sobro alguien, basta con mirar
fijamente su fotografía, sugestionándolo. Es­
to se practica aún. Una fotografía, sin embar­
go, no crea ninguna relación; todo lo más pue­
de ayudar a la memoria en el transcurso de la
formación de las imágenes. Unicamente nn ne­
gativo a la gelatina, impresionado por poce, y
conservado cu un paquete cerrado podría cona-
44
g L HIPNOTISMO A D 1S T A N G I A
tituir una base secundaría de conexiones, a cau­
sa de la impregnación magnética del baño.
Del mismo modo, todos loa objetos saturados
por el influjo nervioso de un individuo, son
«tros tantos puntos de irradiación, flúidíca-
Boente ligados a su fuente primitiva. Nace de
«gto la estatuilla da los hechiceros y millares de
otras recetas, mucho menos ineficaces de lo
que parecen, de las que rebosan las recepta­
ciones góticas. Prácticamente yo aconsejo, pa­
ra extraer beneficio de todo:
Iteunir diversos objetes provenientes del su­
jeto (cartas, sobre todo) y repartir el conjunto
*n dos paquetes, uno de reducidas dimensiones
que podrá llevarse personalmente, y el otro que
«e tomará en las ruanos en el momento de cada
«misión.
No es cosa fácil apreciar la medida en la cual
«s eficaz este procedimiento; pero, dada su sea-
CÜiez, conviene recurrir al mismo.
LA EMISION
Las dos fases precedentes —dispon Ibirisación
y relación— se concatenan y concurren a en­
gendrar un estado de vehemencia volitiva a fa­
vor ¿el cual cada movimiento psíquico origina
sma intensa irradiación. La imagen primitiva
■(la de 1?. relación), debe, entonces, ser diversi­
ficada de acuerdo con lo que se desea. Nos re­
te
P A U L C. 7 "A
presentamos al sujeto cumpliendo lo que trata,
moa de sugerirle, experimentando las impresio­
nes 7 admitiendo las ideas susceptibles de in­
clinarlo a este cumplimiento.
No ha de pensarse nunca en la sujeción, per*
si siempre en el consentimiento deliberado. Ha*,
que recurrir a la representación de) sujeto ex­
perimentando espontáneamente el deseo de cot^i
formarse a lo que deseamos. Suponga el lectu#
lo que sucedería si experimentase un irresisti­
ble impulso personal a satisfacerle y quisiera
que eso tuviera lugar.
Tal como traté de hacerlo comprender en lo*
capítulos precedentes, las imágenes así cre^
das puntualizan ¡as intenciones del operador}
pero su transferencia y, una vez transferida^
Bu potencia elaboradora de las disposiciones qu#
las mismas requieren, depende de un vigoro»#
impulso interior que se podría expresar asi|
"Yo quiero que sea de este modo”.
No echemos en olvido que el plan de cada ra­
sión debe ser regulado de antemano, con e! oblo,
to de evitar la dispersión y los Incidentes. N#
olvidemos, tampoco, que se puede, en los caso#
subjetivos, estudiar graduales modificaciones
y no un éxito instantáneo ( 1 ).
Al principio de cada emisión, luego de la U*
vocación de la imagen-relación, puede ¿jaras i |
ai Y a “Hlp-etium", M BtiMae
46
g O 1} e _ SlPNOTISSfQ A DISTANCIA
«tención por espacio de algunos minuto» en la
representación de la solución final, pensando:
“jEsto es lo que quiero! jEsto es lo que su-
ttderál ¡Esto es lo que voy imponiendo!“*.
Pero es preciso retornar de Inmediato al pre­
vente, imaginar las disposiciones actuales del
Vnjeto y sugerirle ligeras divergencias, que lue-
jo habrás de acusarse cada vez más.
Todo aquel que practica el hipnotismo sen­
sorial y verbal, el que se halla habituado a pro­
vocar el sonambulismo y a manejar la suges­
tión, extraerá un útilísimo partido de sus co­
nocimientos actuando, mediante la representa­
ción de los procedimientos de hipnotismo, en la
Imagen-relación.
Imaginándose que se halla en presencia del
Cojeto, le verá, sentado frente a él, experimen­
tar las Impresiones qu# conducen a la hipnosia.
Pna vez llegado a la imagen de este estado, se
Imparten sugestiones literarias como en la rea­
ldad, concediendo al sujeto la actitud que adop­
tarla si las registrase de una manera pasiva.
Aquellos que no se hallan familiarizados con
N procedimientos hipnótico*, habrán de limi­
tarse a evocar la imagen del sujeto, sentado y
Viento, luego a dirigirle mentalmente todas lax
Ja labras susceptibles de conmoverle, de eoo-
JHmcerle, sin omitir d* razie tocayrendar y
ferantie.
r a v h c. j a
.............. **
a..... -■o—.. — fL HI P NOT I S MO % DISTAX014
t
DURACION Y FRECUENCIA DE LAS Como la actividad cerebral desplegada en 4
transcurso de cada sesión implica una combo**
EMISIONES ftión enorme de células, es conveniente f&cOS»
En principio es conveniente prolongar cada lar su eliminación recurriendo, antes de entre*
emisión hasta el momento en que, debido al ago* tarse al sueño, a pequeñas y, repetidas doaia M
tam iento de ¡as disponibilidades energéticas, la gn agua diurética.
exaltación flaquea y cae. Ls duración de una
sesión debería medirse en razón inversa del vi­
gor emisor del cual se es capaz. Cuando uno sa
propone vencer una dificultad considerable, d
máximo compatible con un psiquismo medios
«a una sesión diaria de dos horas.

RECUPERACION — RELAJAMIENTO
CEREBRAL

No bien terminada la emisión, ss Impone»

al experimentador dos prescripciones. Por d«
pronto, dejar de pensar en absoluto en el suje­
to y en las preocupaciones que al mismo le li­
gan. Esta aplicación del cambio voluntario de
orientación psíquico, de lo cual he hablado e»
El Poder de la Voluntad, es indispensable pa­
ra evitar la obsesión.
Luego, buscar un relajamiento perfecto da
los nervios y del cerebro, entregándose a cual­
quier entretenimiento sano. Sería lo mejor dor­
mir profunda y largamente. Por esta razón h«
•consejado la elección de jas dos horas que pre­
ceden al momento de irse a acostar.
M m
 SEGUNDA PARTE

PRODUCCION DE
FENOMENOS EN SUJETOS
DE EXPERIMENTACION
 rv

LAS COMUNICACIONES
CONCERTADAS
O ndlcicne* de expetim antación: A. E l emi­
sor. — B. El receptor. — La relación, — Las
fmágenea, — Los impulsos musculares. — Las
cañ an Icací anes emotivas. — Lea trassmf&io*
oes litorales.

CONDICIONES DE EXPERIMENTACION
A. El emisor
Lo» fenómenos judaico a de proceso Imto,
lates como la imposición d d pensamiento cuya
ttcnica hemos expuesto en el capitulo III, de­
penden, sobre todo, de loe cualidades de la emi­
sión. Si el sujeto ee fácilmente influencíable,
ti operador Uesa a sus fine» en un reducido

18

P A U h C. / A G o
número de sesiones; en el caso contrario, éstas
deben ser más largamente reiteradas pero, a la
larga, un sugestionador hábil, enérgico y sutil
llegaría inevitablemente a ejercer influencia**
sobre cualquiera.
En la investigación de los fenómenos insta»*
táñeos el éxito de los experimentos depende
principalmente de la sensibilidad del recep*
tor ( 1 ),
Basta a! emisor un esfuerzo de atención, má»
o menos análogo al que cumplimos cuando tra­
tamos de comprender algo complicado, y o*
poco de método.
La costumbre de fijar el propio pensando*,
to en imágenes precisas y sostenidas, el dese*
de comunicarlo, facilitan siempre la tarea del
transmisor, pero el virtuosismo y e! ardor d*
éste último no pueden suplir la insuficiencia d*
las disposiciones receptivas del sujeto. Un re­
ceptor sensible y adiestrado capta, por el coa*
trario, emisiones en extremo débiles,
B. El receptor.
Las personas activas, voluntariosas, reaTbae
doras, se hallan mejor calificadas para em ftií
que para recibir. Entre dos individuos deseoso*
{]) Entrtf loe «sp«ci*Liatu, n la c u » * p u w i , h u t * «*t«
lo , h u h e rs e dn<ki rucyit* d* «*t» d ifv rm c t* « n t n )oe
*'prfiares¡vcj* '' y lo* íet><ptn*no* ‘'tnitA-ntuiMo*''. E*t* *v
lin tfuda, *1 <t« nu* alfufic* ¿v-rlti-*» Anicmaj
*'tujeto*'* ■
—-del«errtcn e&tcodcr la* nmliirn—ni*i
* 1* losettlÓD ae&i*L
M 6B
JL HIPNOTISMO A DISTA NClA
y
Va experimentar, es al más contemplativo a
fnien debía recaer el papel de receptor. Deba
H tenerse en cuenta, por otra parte, cuánto
favorecen a las comunicaciones de pensamiento
fe simpatía, la analogía de la cultura y la equi­
valencia de agudeza intelectual.
Lo que mejor prepara a la recepción de las
•odas telepsiquicas, es la práctica del ejerci­
do denominado “aislamiento”, que se indica en
fe mayoría de los manuales de educación de la
Voluntad ( 1 ). Este ejercicio consiste en rarifi­
car y luego en suspender la actividad intelec­
tual. Ahora bien, la recepción ha menester da
fe aptitud para un profundo recogimiento ex-
pectativo, aptitud que el ejercicio en cuestión
jfeaarroUa rápidamente.
LA RELACION
Los dos Interesados (2 ) se pondrán de acner-
V» sobre los días y las horas en los cuales ten-
Érin tugar los ensayos, y situarán las últimas
di momentos en que tanto el uno como el otro
Ifeapongan de todo el tiempo necesario para
■miarse en el silencio, sin correr el menor ries-
0 0 de ser interrumpidos.
i " t " K í ° d*r ^ 'T C on .tStoT., i * ,
M i, a M tlu iu a la m a n ta l * I* cu ca tió n ( U ,D í r . r ™
- *1 W»«> p r« « n t* B allaró k a lo r eo í* ab™
a « ¿ todo VviiJIadu par» *J aum ento 4« t u energía* u f a
T d robmt4diDÍeM4 fej qucter,
® r*«d«n Mr .« rio * loa r a c a jilo r» «ua m ta fu a rctn In d ly i.
< *1 p a n .a m ia n to 4*1 « p a ra d o r Yo OO a con s a ja
■— - M o d o p o rq u a la la la c ió n a tin u ltó n e a con di ( e r r o tan a u le to a aa
» * * “ dUJaolo—a ia a o u j é t wm n od o dníautuuno.
 P A O L C. I A O O T,
El objeto de cada ensayo será dejado a la ini­
ciativa del emisor guíen, empero, habrá de es­
pecificar la especie de las imágenes a transmi­
tir : visuales, auditivas, ete.
Debe reserva rae un cuarto de hora, al prin­
cipio de todas las sesiones, para establecer la
relación telepsíquica. De acuerdo con la dura­
ción de la sesión, habrán de ensayarse una, doa,
tres transmisiones a razón de una cada cuarto
de hora.
En el momento de ponerse en telecontacto»
los dos interesados tendrán especial interés,
tanto el uno como el otro, en buscar una posi­
ción cómoda en la cual el bienestar orgánico
confine con ia Incorporeidad. Cada uno de ello#
conservará tas sólo una media lúa ubicada a lo
espalda.
Durante cinco minutos, más o menos, pensar
tan sólo en la realización de un relajamiento
muscular, en una pasividad nerviosa completo*
En segundo lugar, el emisor evocará in men­
te la imagen del receptor. Por su parte, ésto
í51timo se recogerá, dejará de pensar de un mo­
do activo, suspenderá toda espontaneidad Ima­
ginativa, a fin de permanecer en la expectati­
va psíquica más absoluta.
Este estado ha sido llamado el varío mental*
A manera de indicación complementaras
creo de mi deber decir que ciertos experimeiw'
tadores han preconizado, para establecer la re­
lación, la utilización de una fórmula que aca­
bos interesados debían recitar «1 uno ai otos
M
VL HIPNOTISMO A DISTANCIA
íntimamente, en la hora prevista para Ies en­
sayos, o muñirse de una figura que contempla­
rían por espacio de algunos instantes.
Sería el caso de ensayar esto. Personalmente,
me atengo a la evocación de la imagen, que me
ha dado siempre resultados excelentes,
Por otra parte, cuando el emisor se siente
m v y animado intelectualmente, basta bu inten­
ción pura y simple para tomar contacto con el
sujeto.
LAS IMAGENES A TRANSMITIR
Los colores y las formas se comunican bas­
tante fácilmente; luego vienen: los sonidos ( 1 ),
fes olores, los sabores, las sensaciones táctiles,
las impresiones musculares, los estados emo­
tivos (2 ) y las fórmulas generales.
He aquí las directivas que deben observarse
en lo concerniente a cada grupo.
A. — COLORES Y FORMAS
Progresión
Una mancha coloreada de contornos vaporo*
•os; una figura sencilla, fuertemente trazada
m negro sobre un fondo claro (triángulo, circu-
£1) Tkm ofttndora aadltNc* kvruii «ato Wt faitMfct k 4»
W e d i d d n ; écm « ponedora rtotsaks, la U fe rte lfa .
t i) Defetmoa >nt«D'ler los «stsdos raotívds h o p r o t M c t . IM
t a M m i y s k i •» tr«D»mlt*a Más fápldsacH li J. bh Jot M fc
i?

P A U L C, 1 A Q y T&
lo, hexágono, corazón, letra mayúscula, etc.)*
lina figura sencilla coloreada (corazón rojo]
triángulo verde, etc.); una figura compleja coj
loreada (naipe de juego, palabra escrita en la*
tras gruesas de color, objeto usual con sus Un
naüdades).
Emisor
El emisor contemplará atentamente nn un*
délo material preparado de antemano, de lo qua
desea transmitir; luego, cerrando los ojo*,
construirá la imagen mental del mismo. Im&gi*
Hará, finalmente, al sujeto viendo aparecer
ta imagen. La duración conveniente para cada
una de estas tres operaciones es de tres a dac*
minutos.
Receptor
El receptor tendrá ante su a ojos una patita*
Ha blanca, levemente teñida, uniformement*
iluminada por la media luz, y dejará que a*
mirada vague apaciblemente, indiferentejn^Kt^
por la pantalla en cuestión. St acuden a él v»*
rías impresiones, habrá de anotarlas de un*
manera pasiva, teniendo en cuenta si una *
otra se le aparece con mayor intensidad. De
vez en cuando, cerrará lentamente los ojeo jj
tornará a abrirlos, siempre con. mayor lentixaá.
al cabo de algunos segundos.
0 L HIPNOTISMO A DISTANCIA
B - SONIDO
Progresión
Un sonido ritmado y continuo (ejemplo:
pampanilla del reloj despertador); una serie da
pvidos violentos (detonaciones, golpes en el ba-
ttntín); un arpegio; un contorno melódico bre­
ve y nítido (ejemplo: leitmotiv de la espada);
(ma orden brusca (i Levántese usted! i Aten­
ción I); una frase breve y expresiva.
Emisor
La audición real de lo que desea transmitir
fe ayudaría de un modo considerable, sobre
todo al comienzo. Habrá de visualizar al recep­
tor, suponiendo que este último se halla pre­
gante y que parece oirle. A falta de audición
real, pueden bastar los simples recursos auto-
Utucínantes.
Receptor
Para la recepción de los sonidos, es preferi­
ble la oscuridad opaca. Naturalmente, se im­
pone el silencio. El receptor, sentado o echado,
podrá sumirse en una leve somnolencia.
C — OLFATOS Y SABORES
Proceder de una manera análoga a la prece-
fcnte. Cuanto más poderoso es un olor o sabor,
69
r. a o a c. J A o o n gh
más fácilmeste se transmite. Él emisor recu­
rrirá siempre a la ayuda del juego real de sus
sentidos. Como anteriormente, la imagen del
sujeto y el hecho de figurarse que percibe la
emisión, son indispensables.
D. — SENSACIONES TACTILES
Progresión
Pinchadura de alfiler, contacto helado, leva
córrante de aire, aplicación de las manos, im­
presión de ser tironeado hacia atrás por loa
hombros.
Emisor
Recurrirá, según le agrade, a uno u otro da
los procedimientos siguientes:
—Someterse a si mismo a la causa real de la
sensación a transmitir, figurándose que ve a]
sujeto sentirle al mismo tiempo que él.
—Imaginar a) sujeto presente y actuar sobra
ese fantasma.
Receptor
Siempre pasivo, tratará de apartar de si
mismo toda fuente de impresión real, suscepti­
ble de inducirle a error.
60
HIPNOTISMO A D/ÍTá NCIA
E. — IMPULSOS MUSCULARES
Progresión
(Él sujeto siempre sentado al comienzo de
la sesión). Movimientos simples: ponerse en
pie, alzar un brazo, mover una pierna, etc.
Deambulación: levantarse y avanzar, ir hacia
la derecha o hacia la izquierda, volverse, des­
cribir, en una palabra, una trayectoria defini­
da. Actos sencillos: Tomar «n objeto, cambiarlo
de sitio, dejarlo caer; actos complejos: fumar,
escribir, tocar un instrumento de música, etc.
Emisor
La simple orden quedarla sin efecto en el
noventa por ciento de los casos. Se debe formu­
lar las sugestiones en imágenes. Vean (en la
imaginación) al sujeto poner en pie y sigan
la descomposición de los movimientos sugeri­
dos. De esa suerte, para comunicar el impulso
de caminar, es preciso, mediante el pensamien­
to, animar alternativamente las piernas del
receptor. Cada uno de los gestos debe ser vi­
sualizado lentamente, en toda su extensión, da
cuatro a veinte veces consecutivas.
Receptor
Deberá tomar asiento al principio de la va*
«ón. Media luz. a fin de evitar loa tropiezoa.
 A U h C. J A a O T\
P. —ESTADOS EMOTIVOS
/ Tal como creo haber conseguido que lo com­
prendan, la emoción constituye la clave de las
Acciones a distancia. Espontánea, se comunica
por sí misma y a veces suscita de improviso un
fenómeno de percepción integral. Hemos visto,
0 B el capítulo anterior, por qué y cómo ea po­
sible suscitar en uno mismo impulsos emoti-
iros cuando queremos imponer nuestro pensa­
miento.
Se trata, aquí, de comunicar estados que nos
Imaginamos pero que no experimentamos ne­
c e sariam en te . Los prácticos diestros en autosu­
gestión, que aprendieron a hacer reaccionar en
•1 mismos su imaginación, sabrán extraer pro­
vecho de esto y colocarse, evocándolo, en tal o
tual estado de emoción.
Se brindan dos métodos al experimentador:
—Imaginar que siente una emoción cualquie-
t« y que el receptor tiene conciencia de ella.
Imaginar que el receptor experimenta esta
emoción y tratar de conmoverse personalmente
ente esta representación.
No existe ninguna progresión susceptible de
Cer considerada. Todo estado afectivo, neta­
mente representado, puede comunicarse tan
bien como cualquier otro. El emisor apreciará
)r sí mismo, de acuerdo con su propia psico
£ gía y la del receptor, qué estados son más con­
venientes.
D
HIPNOTISMO A DISTANCIA
G. — TRANSMISIONES LITERALES
Transmitir una frase o una orden, literaj-
Cíente, sin ayuda de un Impulso emotivo, ha
menester de una concentración atenta y ejera-
piar, y por otra parte, de una percepción aguda.
Esta regla tiene excepciones; por lo merma
excepciones aparentes. He comprobado en al­
gunos raros individuos, una extraña facilidal
de sugestión literal, incluso sobre personas dea­
prevenidas.
Uno de mis alumnos que, sin entusiasmo, eo
la víspera de una entrevista había sugerido a
un amigo, sin que éste lo supiera, que le for­
mulase una proposición determinada, efectiva
mente oyó que le proponía lo que deseaba, a
Incluso en los mismos términos en que él sugi­
riera la proposición.
Consiste el procedimiento más racional ea
escribir la fórmula que vamos a comunicar,
con una escritura firme, clara, resuelta, en pa­
pel nítido; en exponer este papel a los rayoa
de una potente lámpara y en repetir los térmi­
nos de la fórmula, siguiéndolos con la mirada,
enunciándolos mentalmente, imaginando su aso­
nancia, expresándolos a continuación bajo un*
¡forma imaginada pero con la persistente idea
de que el sujeto comprende, accede.
Es preciso ver a este último dar muestras d |
condescendencia, figurárselo presente y atani^
corrmrensivo de primer intento. '
> a g s c. 7 a g o n
E receptor utilizará una pantalla clara, eo-
* » para la recepción de Imágenes. Si el sentí-
jfc d a la frase «t conmovedor, tal cosa ha di
Mr an apreciable elemento de éxito.

LA SUGESTION M ENTAL EN SUJETOS

DE EXPERIMENTACION DESPIERTOS
0 PREVIAM ENTE HIPNOTIZADOS,
adiestramiento de los sujetos. — En el esta­
do de vigilia, — El “cumberlandismo”, su
técnica, su papel educativo. — La sugestión
mental sin contacto. — En el estado de hip­
nosis. — Verdadera concepción de los esta­
dos secundarios. — Proceso de hipnotización,
*~ Cómo la sugestión favorece la percep­
ción. — Indicaciones prácticas.

Cuando se opera en la propia casa sobre

¡fetos presentes y es posible renovar los ensa*
os, se puede adiestrar a esos sujetos, desarro*
S ar su percepción, sea en estado de vigilia*
por un procedimiento que toe dispongo a dea-

es
P A U L C. 7_A O O t SL
cribir, sea en estado de hipnosia, por medio úq
Sugestiones verbales reiteradas.
EN ESTADO DE VIGILIA
Adiestramiento de la pasividad mental medlanté
los procedimienLos de Cumberiand.
Este procedimiento descansa en las inevita­
bles manifestaciones musculares del pensa­
miento. Tomen ustedes la muñeca de una per­
sona que pensará con fuerza en hacerles ejeen-
lar un movimiento cualquiera; con un poco da
atención, habrán de percibir un impulso qn*
tecibe su brazo de su cerebro, y que transmita
a vuestra mano.
Algunos experimentadores, virtuosos de esta
lectura muscular, consiguen simular con «a
ayuda la lectura de pej:samientoa. Nos ruegas
que les ordenemos mentalmente un acto, nca
toman de la muñeca e interpretan con bast&nt»
habilidad sus estremecimientos para ejecuta^
guiados por nosotros mismos, el acto requerid*^
Para lograr éxito en esto, es preciso satxat
apartar la atención de las impresiones exterlca-j
res, de los concatenamientos de ideales que ti« J
den a perdurar en el espíritu, de los cálculo
que la imaginación origina tan de buen gradoJ
en una palabra, hay que colocarse en una co»J
diciÓn semejante a la que las escuelas psíquica»
orientales denominan noche mentaL
El cumberlandismo permita, puei ejercita*
«9
HIPNOTISMO A D /ST iiiV O 'íA
* un sujeto a temarse pasivo, a interrumpir su
actividad intelectual, casa que agudiza consi­
derablemente su percepción relativa a las su­
gestiones mentales sin contacto. He aquí por
qué yo utilizo y aconsejo este procedimiento —
conocido con el nombre de su inventor— y cuya
técnica detallada es la siguiente:
l9 — Escoger, en el local donde se opera, un
lugar en el cual iremos a coletearnos con el
sujeto, en oportunidad de cada ensayo. Esta
será el punto de partida de todas las trayecto­
rias que habremos de sugerirle ulteriormente,
29 — Imaginemos un acto que el sujeto deba
llevar a cabo. Al principio, será una cosa sen­
cilla. Por ejemplo: ir al aposento contiguo, to­
mar un objeto y depositarlo encima de una
silla.
3Q — Descompongamos este acto en tantos
movimientos parciales como sean necesarios
para llevarlo a cabo. Ejemplo: caminar ha­
cia la puerta — volverse hacia la puerta —
levantar el brazo — llevarlo hacia el picaporte
— tomar el picaporte — hacerlo girar (o em­
pujar) — entrar en el aposento donde se en­
cuentra el objeto a tomar — avanzar hasta ese
lugar — detenerse — levantar el brazo — to­
mar el objeto — retirar el brazo — volverse
hacia la silla — marchar hacia la silla — y de
positar en la misma el objeto tomado.
49 — Pidamos al sujeto que nos tome la nrn>
, beca derecha con su mano izquierda, con bas
tan te firmeza.
61
T A U t C. j a g o j|
gff — Concentremos nuestra atención en ¿1
primero de loa movimientos a sugerir (cami­
nar). Imaginemos que estamos viendo al sujeto
avanzar una pierna, luego la otra. Insistamos
en esta representación hasta que el sujeto sé
marche. Sigamos impulsándolo con el pensa­
miento, yendo en su seguimiento. (El sujeto
debe conducirnos, caminar adelante nuestro, lo
cual, en presencia de profanos, crea completa­
mente la ilusión de una lectura de pensamieiw
tos). Cuando el sujeto arriba al término de la
ejecución de la primera orden, impartámosle la
segunda, siempre bajo la forma de imagen,
acompañada por una impulsión mental enér­
gica.
69 — Si el sujeto se equivoca, veámosle inte­
rrumpir el movimiento erróneo, ordenándole:
*‘¡ Deténgase 1”. Cuando ha interrumpido so
movimiento, retornemos a la sugestión en d
punto en que la habíamos dejado.
79 — Prosiguiendo la serie de nuestras so­
gestiones parciales, aseguraremos la ejecución
integral del acto deseado.
Mediante la costumbre, se logra obtener d
cumplimiento de los actos más complejos, con
sorprendente rapidez. Esto podría ser utilizado
como un juego de sociedad e incluso como una
atracción para sala de espectáculos.
Desde el panto de vista en que aquí nos co­
locamos, el procedimiento de Cumberland pre­
dispone al sujeto y al operador a la sugestión
mental sin contacto, noroue desarrolla la per­
es
AL RIPNOT1SMO A DISTANCIA
cepción del primero, e Induce al segundo, a]
mismo tiempo, a la concentración de los pensfe
mientas.
Experimentación sin contacta
Es conveniente escoger un sujeto al cual re­
sulte familiar el método de Cumberland, y un
momento en que el citado sujeto parezca sen­
tirse en buenas disposiciones. El objeto de las
tentativas es algo más o menos sin importan­
cia, pero yo aconsejo que se empiece siempre
con una u otra de las experiencias siguientes:
1, — Dispongamos encima de dos o tres me­
sas, diez, veinte, treinta objetos. Procedamos,
al principio, con contacto, hasta que el sujeto
llegue frente a aquella de las mesas en que está
el objeto que mentalmente habíamos especifi­
cado. Una vez allí, cesemos el contacto y pro­
sigamos nuestro esfuerzo sugestivo. El recep­
tor no deberá darse prisa, sino aguardar un
impulso suficientemente neto. ¿Será preciso
decir que en este experimento, tal como en lo»
anteriores, el emisor tiene que expresar sus su­
gestiones por medio de imágenes? Si el emisor
se toma el trabajo, la víspera, o incluso con
algunos días de anticipación, de consagrar
cierto tiempo al objeto, a fin de construir una
imagen cabal del mismo, el experimento mar­
chará muchísimo mejor.
II. — Vendemos los ojos del sujeto, y colo­
cándonos detrás de él, esforcémonos en obte-
f»
 r a v l C. / A G O T EL
Ber, de su parte, algunos movimientos en el
mismo lugar; levantar un brazo, volver la ca­
beza, etc. Luego, hagamos describir una tra­
yectoria perfectamente determinada.
Todos ios ensayos del capítulo IV (comuni­
cación concentrada) pueden, naturalmente, ser
practicados con un sujeto adiestrado, como aca­
bamos de verlo.
EN ESTADO DE HIPNOSIS
Sin duda he de asombrar a más de uno de
mis lectores, especialmente a alguno de los muy
numerosos que lograron y estudiaron tos fe­
nómenos enunciados en mi Método Científico
Moderno de Hipnotismo, si les digo que la rea­
lidad de los estados de hipnosis ha sido puesta
en duda, y hasta negada, por hombres que son
considerados cumbres debido al titulo que os­
tentan.
, Estos sere3 sagaces han discernido el carác­
ter sencillo de las teorías de Era id, la rigidez
excesiva de las de C'harcot, la falta de preci-
lión de las doctrinas de Liébeault y las imagi­
naciones demasiado abundantemente mezcladas
&I sistema de los magnetizadores. Luego, muy
gravemente, arrojaron al niño junto con el
baño. Considerando inoportuno el prolongado
derroche de tiempo y de esfuerzos indispensa­
ble a quien desea entregarse a frecuentes ensa­
yos de obtención de los estados psíquicos partí-
70
HIPNOTISMO A DISTANCIA
culares, otrora llamados hipnosis (1), los docto­
res en cuestión no podrían jactarse de un cri­
terio experimental suficiente. A este último, de­
berán recurrir itmcamewfe, los que quieran sa­
ber la verdad.
Ensayemos las maniobras hipnóticas en ele*
individuos. Acaso no observaremos ni siquie­
ra en uno de ellos los famosos estados clásico*
(2) (catalepsia, sonambulismo y letargía),
producidos por la conjunción de un terreo*
nervioso especial, de un procedimiento singo-
lar y de la influencia doctrinaria de la Salpi-
triere, pero si, con toda seguridad, extraña*
modificaciones momentáneas de la condición
psícínica normal de los sujetos.
Figurarán entre estas modificaciones, en m»
20 por ciento de los casos, la inconsciencia y W
grado de poder de sugestión que permite apa­
gar la sensibilidad e impresionar el sistema
nervioso al punto de activar o de demorar ins­
tantáneamente toda función.
Habremos de comprobar, no un estado fij<v
Biempre condicionado por igual, sino tanta*
hipnosis diferentes como sujetos se hallan afeo-
tadns por las mismas.
Esta diversidad, excelente para descon certa*
a cualquiera que no haya puesto a prueba un
gran número de sujetos, esta inconsistencia
(1) AoDQQe esto» ettado# muy ra ra * r^ces ofrecen con i ) m a é ^
|fc a nalogía Implicada por la elección del vocablo "h u p n o e ”
( 2 ) D e loa c u a te » lo e m a n u a le a de p r e p a r a c ió n a l d o c to rad o r a
V ie d t c ln a d e s c r ib e n a ú n el d e ta lle , a u n q u e laa te o r ía » h ip n ó t ic a # ^
C harro* w U o otitiA itoeat# cepiOM&A# r a U actualidad.
%*

P A U L O. J A G O ? ,
que extravía el juicio de algunos ilustres neu­
rólogos y psiquiatras no ha sido pasada por
alto por ninguno de los que, habiendo hecho
del hipnotismo el asunto principal de su vida,
lo practicaron con asiduidad, convirtiéndose en
los maestros verdaderos del mismo.
Señalaba Donato (1), en una obra aparecida
en 1882 (2), la fugacidad de los caracteres clá­
sicos de la hipnosis. Alejandro Lapótre (3) la
analiza en una de sus obras (4). Yo mismo la
indicaba en mi primer trabajo, un modesto
opúsculo, publicado en 1909 (5).
La digresión precedente me ha parecido un
preámbulo de utilidad para la exposición de loa
procedimientos que aconsejo para provocar la
hipnosis, porque la misma comenta la directiva
esencial a cualquier tentativa hipnótica. No
debemos aguardar una reacción que podríamos
expresar gráficamente como salto del resorte^
luego del cual el sujeto se ve reducido al estado,
de autómata pasivo e inconsciente, sino buscar
««a alteración más o menos acentuada de la
actividad psíquica consciente, que sobrevenga
(1) A lfred o , bMXÓO d# H ont, lU m odo D ó n a la le lle e ifa «n F *
i b , «a 1900 j cuyo nombre m ha convertido mi la «tíquet* corad*
4c cierto n Amero d* imitadores*
{2) **L« F u c ta a c ió n U m g n é tk s’ *, p e r CevaJlhoti, prefacio 41
Zteneto» P a ría , 1282» D an tú» editor,
(SJ Célebre m ls a riz a d o r jn tw e fó reaJroepte n títu lo 4 |
M ás O rando H ipnotizador F ran c ia , o frad en d o d u ra n te 25 aflea
o m enos to d as la* noches» d oitlíi?»tr*dr*it* tt¡ ttpncrttem o rigi*
te sa m e n te Usías,
U ) * ‘Método P ráctico da H i p n o t i s m o U u £ d . Parí*. 1*21* U
Eoudíer, editor. P refa cio t a i D r. H. Joan. H otos del D t. Joly.
(I ) h i p n o tis m o y S o g m tiá n Jff París» IfW * EteW er, Edites.
n
¿L HIPNOTISMO A DISTANCIA
paralelamente a una extensión de la actividad
psíquica subconsciente.
Esta última extensión implica la de la per­
cepción de las sugestiones mentales. De aquí el
Interés de la hipnosis desde el punto de vista
de los fenómenos de los cuales trata este libro.
PROCEDIMIENTO PARA PROVOCAR UN
ESTADO DE HIPNOSIS
No debemos preocuparnos por la edad, el se­
seo o el grado de vigor físico (I), ni por el es­
tado de intelectualidad del sujeto. La aptitud
para los estados secundarios depende de uno o
de varios elementos mal definidos que no ex­
cluye ninguna característica apreciable (2).
' Hagamos sentar a nuestro colaborador even­
tual frente a nosotros y a la luz, a la cual daré*
4noa la espalda.
l e — Oprimamos en nuestras manos los pul­
gares del sujeto. Invitémosle a que nos mire.
Dirijamos y mantengamos nuestra mirada en el
' unto equidistante de loa bordea internos d*
E « ojos. Pensemos atentamente que dará 36-
Sales de fatiga ocular. Continuemos basta que
.el reflejo palpebral se acelere notablemente, SÍ
<»■
(1) Ea p referible e x e h tirj 19 ¿ lo* epiléptico*; t ? i I d bisté»
lita m í t f « 1c* cardíacos i * k * candidato* a 1* paráJtoif y i ) i |
f u e I* p s t a c k v o s , n * porque e x ista m m enor peí Igra, sino p o rg a *
U w w ntk i . *1 « a fa m o , poco despoé* d« U hipnotización» n í f t e
jflcBordeA cotíAéciutieo * u estado n c d e ja r la s d* acfeoeárMlo «*
«sport acatador»
(1} En lo qu+ tfafle n Ue e s ta íe s rtYtladorm* de k * sájete*
t i d l n d e b ip n e tis n i; *■ «I 4* I H f i i t i— i f * 4*1 « a M
U o t a « te a
7»
t Á D L c 3 A G O T
tal cosa no se produce al cabo de cinco minu­
tos, pasemos de cualquier manera a la segunda
maniobra.
29 — Pongamos ante los ojos del sujeto, más
o menos a 10 centímetros de distancia, una
varita de madera o de metal terminada en una
bola, o por lo menos en algo que sobresalga.
Invitemos al sujeto a que mire fijamente la
convexidad de la varita y a que siga sus mo­
vimientos, Hagamos describir al punto que el
«ujeto mira con fijeza, muy lentamente, un
cicloide descendente, desplazando el punto da
centro más o menos en un milímetro cada vez.
Digamos al mismo tiempo con voz clara, pau­
lada, bastante queda: “Sus párpados se están
tornando pesados, se cargan. Usted siente una
especie de picoteo en los ojos, una pesantez
cada vez más definida en los párpados. Ve us­
ted como una niebla, como un velo. Usted se
está entumeciendo. Su cabeza se torna confusa.
Bus ojos se cierran...”. Reiteremos estas su­
gestiones hasta que se obtenga la oclusión de
los ojos.
39 — Pasemos detrás de él. Apliquemos núes-
tras manos lateralmente sobre su rostro, a la
ehura de los ojos, con los dedos mayores leve­
mente apoyados en los globos oculares. Sugi­
ramos e) apesantamiento de la cabeza: “Su ca­
beza se está volviendo pesada, más pesada, ca­
ta vez más pesada. Pesa enormemente, como si
fuera de plomo...". Insistamos hasta que la
t&beza se incline hacia el pecho.
14
EL HIPNUTISM O A DISTA NCI A
49 — Volvamos- a ubicarnos frente al sujeto.
Coloquemos nuestras manos, de plano, sobre su,
cabeza, con los pulgares juntos en el medio da­
la línea de implantación de los cabellos. Descri­
bamos sin tregua, con un ritmo constante, fric­
ciones en semicírculo, tangencial mente a las
cejas, con el extremo de los pulgares sobre 1»
frente. Afirmemos la llegada del sueño (1):
*Ahora usted tiene sueno. Siente que se va a
dormir. Experimenta una irresistible necesi­
dad de sueño. El sueño le invade, le domina.
Usted siente algo así como un entumecimiento
genera!. Se duerme. Re duerme cada vez m ií
profundamente. Todo se torna negro, cada una
de m-is palabras le adormece má3 profundamen­
te. Su eñ o... sueño..,, sueño profundo. Usted
está dormido, tan bien dormido.. . que cuando
yo diga fiiete caerá en un profundo sueño”. Con­
temos lentamente basta siete.
5V — Oprimamos con bastante fuerza la raíl
de la nariz y el vértice del sujeto y digamos,
articulando con la mayor nitidez posible:
“Duerma, duerma; usted está durmiendo. A
cada segundo que pase, dormirá más profun­
damente. Nada puede despertarlo antes de qu«
yo quiera. Sueño cada vez más profundo. Dar-
mido. ¡Duerma!”.
U> Tan aóío de haber terrado! a) la fatiga o n lw h\ fe
6c!ub óit de loa ojo»* el el uplanta-nitrito de ia
tp u rm ifirm jB s u g e r ir el flueño. L a m a y o r p a rte de laa pe rao n *» a
_n -a
p t ?r im c iit o n u n a a p r e n s ió n d e p e rd e r la c o n c ie n c ia y r e a c c io r ^ *
« e u n tncóc jn c o iw t-ie n L e « o n tr a )n* efecto * h ip n ó tic o * a la a w *
Wbiaiíra *‘b l '* Udb vea agobiada*. reacción»*-ú —
»
F A ü t C. J. A O
Atenuemos la luz. Alcemos con la mayor de­
licadeza uno de los párpados del sujeto. SI el
globo del ojo está revuelto o si la pupila se
baila dilatada o cerrada de un modo notable^
la condición psíquica del sujeto ha sufrido una
modificación. Difiere de la normal, en el sen­
tido indicado en esta misma obra.
Podemos ensayar las diversas pruebas uti­
lizadas para apreciar el grado de hipnosis:
anestesia sugerida, contracturas slnérgicas, in­
diferencia a la aspiración del amoníaco (1),
«te.
Impartiendo al sujeto dos o tres órdenes
yerbales, podremos forjamos un juicio acerca
de su pasividad. Sea como fuere, hagámosle
▼arias veces las siguientes sugestiones: “Us­
ted no está pensando en nada. Usted ha dejado
de pensar. Usted piensa únicamente en lo que
voy a sugerirle de palabra o mentalmente. Voy
• concentrar mi voluntad en diversas ímóge-
nes, en diferentes ideas, que habrán de comu­
nicarse a su espíritu y que se impondrán a su
•tención”.
Una vez hecho esto, los ensayos de comuni­
cación de pensamiento o de sugestión mental
podrán ser iniciados, de acuerdo con lo expues­
to en el capítulo IV, o según lo dicho en el ca­
pitulo presente, en lo que concierne a la expe­
rimentación en estado de vigilia.
O ) V e * t*t* rtnw cto mi "U tto d o d« hipnotismo", S« U k r l a
«n al n b iM i tn r «tra parta, « a r o * prooedlnúeit» i t u — «-
paaM a.
n m
O T ffl HIPNOTISMO A DISTANCIA
Cuidémonos muy bien de poner en tela de
Juicio nuestra aptitud, o de suponer una cosa
extraordinaria la obtención de estas manifes­
taciones.
Los principiantes tienen a menudo, por otra
parte, la buena suerte de encontrar, desde su
«nsayo primitivo, sujetos muy bien dotados,
muy sensibles.
Y hasta diré que muchos han logrado éxito,
tte primer intento, a mi vista, obteniendo ma­
nifestaciones netas e instantáneas.
For lo general, son necesarios entre tres y
cinco minutos de acción para la producción
&el fenómeno.
Pero acaece qne la emisión mental del opo­
tador actúe desde el primer segundo.
Una palabra final: evitemos actnar con más
de dos o tres personas presentes, sobre todo
« i los comienzos, o con un sujeto nuevo, y lo­
gremos de los cireúnatantea un silencio abso-
%A HIPNOSIS POR ACCION MENTAL1
J. Sobre tía sujeto qne hsys sido hipnoti­
zado varías veces por los medios comunes,
g. — Sobre una perdona que no haya sido
objeto de hipnotizaciones bravias
I

E*bre un sujeto que haya

OTIZADO VARIAS VECES POB LOS ME*
DIOS COMUNES
sroo hip*

i Sabemos que existes cuatro {actores de hip­

notización:
#) Las excitaciones sensoriales,
bj La sugestión verbal.
*) La radioactividad fisiológica e magnetfs-
fcn antmaL
tf) La acción psíquica propiamente dicha (1)«
P A D L C, J A G O íl
Cuando se trata de determinar fenómenos
hipnóticos en un sujeto presente, es convenien­
te y juicioso utilizar al mismo tiempo los cua­
tro elementos de influencia.
Además de la ventaja cuantitativa de su to­
talización, se tiene, también, la certeza de afec­
tar a aquel de los modos de sensibilidad qun
predomina en el sujeto.
En efecto, ciertos individuos son más sensi­
bles al factor o), otros al factor e), etc.
Cuando se desea realizar la posibilidad de
provocar la hipnosis de improviso y a una
distancia más o menos dilatada, el factor d),
gue es el único que puede utilizarse, contribui­
rá a] éxito mucho má3 fácilmente con un su­
jeto que sea más sensible a dicho factor que a
los tres primeros, de lo cual podemos cercio­
rarnos muy bien, sometiendo a cada ano de loe
sujetos de que disponemos a cuatro series da
creaciones respectivamente sensoriales, verba­
les, magnéticas y psíquicas. Si no hay lugar a
efectuar una elección, es posible ensayar sobra
cualquier persona susceptible de ser hipnoti­
zada. . He mostrado ya en el capitulo III cómo as
Luego de haber llevado al sujeto a percibir
las sugestioses mentales, de acuerdo con laa
Instrucciones enunciadas en el capítulo atito­
rtor, se torna posible adormecerle y desper­
tarle mediante un simple esfuerzo de voloife
tad.
Cuando este último resultado se hace habi­
tual, cuando ya no requiere el mínimo esfuev-
n
gL HIPNOTISMO A V¡STAKGIA
io, se lo obtiene a gran distancia, asi como a al­
gunos metros.
Ha sido brindado por el señor Ochorowío
P h en su libro titulado ¿o Sugestión Mental
[(2) un informe en extremo interesante sobre
un experimento de esta Indole, repetido en di­
versas oportunidades por .una comisión de sa­
' bios y de médicos (3). Hallaremos otros ejem­
plos en el libro de Boirac (4) La Psicología ig­
norado (5).
II
SOBRE UNA PERSONA QUE NO HAYA
S I D O OBJETO DE HIPNOTIZACIONES
PREVIAS
El lector atento de los tres primeros espíta­
los de este libro B&be que las opiniones son
dispares en cuanto a la posibilidad de semejan­
te fenómeno; conoce las bases de la opinión
afirmativa; arribará a la conclusión de que tan
sólo el experimento, realizado personalmente
puede, en la emergencia, conceder una certfc
dumbre a cada cual.
ejerce la influencia a distancia, sobre quien­
quiera, a despecho del sujeta Cualquiera que
(1) Apoik ■ te U-h r-ldfe fe tw rtf.
<« Dota, wlHo». f * r t a l&W.
Ct)
OohorQ—
Bu ■ p -c ta l, 1 » pTofM ori- J u m A, Mjmm, O fe o t, M m O M t |
fes. ”
4
( } tta c t« f e t a A « f e r a l i f e DUffc,
A l m , « U ta » t a t a m a
o
P A U L C. / A__ G O ?
•ea el resultado buscado, la hipnosis en partí*
rular,_ la técnica preparatoria y operatoria si*
rué siendo la del capítulo en cuestión.
Es decir que, en la casi totalidad de los es*
•os, sería inútil aguardar un estado secundaria^
bien caracterizado, de una sola sesión de ao-
e?ón mental. Es indispensable la repetición del
esfuerzo emisor, como para cualquier otro
efecto de acuerdo con una imagen precisa.
Por otra parte, se impone una condición
esencial, conformemente con los principios ex»
Jxiestos en el capítulo III, a cualquiera que
fcnente obtener la hipnosis a distancia en su*
Jetos no “trabajados’'; la de estar hecho a la
experimentación hipnótica común, a la que sa
practica con la ayuda de la mirada y de la
palabra sobre personas presentes.
Unicamente un experimentador para quien
fe producción de la hipnosis se ha tornado fa*
miliar, puede imaginar, sugerir con precisión
fe llegada de la misma.
Por lo demás, creo haber insistido suficiea*
•emente sobre el importante papel de las imá*
#enes mentales en la telepsiquia.
Las diversas representaciones que deben utí.
litarse en el ensayo de obtención del hipnotis-
»»o a distancia, son las que expongo a conti-
ftaación:
I* — Imagen del sujeto, presente, sentada
■nte el operador, tal como se hace cuando S 0
trata de hipnotización yerbal.
EL HIPNOTISMO A UtSTANCIS
2* — Imagen de la ejecución de la primer*
maniobra y de los efectos que la misma deter­
mina.
3^ — Imágenes sucesivas de las maniobra*
que siguen a la precedente y de sus efetcos res­
pectivos.
4? — Imagen del sujeto en estado integral
de hipnosis.
El impulso volitivo, cuyo indispensable ar­
dor conocemos, en este caso estará caracteri­
zado por una resuelta intención de provocar el
sueño hipnótico. Esta intención, por sí sola*
bastaría para afectar al sujeto, siempre y cua»*
do se la emita largamente y se la reitere cad*
día, por espacio de algunas semanas.
Pero, sin representación muy neta del estad*
que se desea, se influiría de una manera in>
precisa y el sujeto habría de experimentar un*
especie de mal definido embotamiento. ¡
Creemos innecesario decir que una vez logr»*
da la hipnosis, la sugestión se torna posibl*.
Así como un sujeto al cual dormimos con 1*
mirada y con la palabra Mega a su grado mi*
timo de sugestibilidad, aquel a quien hipnoti­
zamos por acción a distancia se vuelve suge»*
tionablemente, en tanto es mantenido en est»*
do de hipnosis. i
El despertar no tropieza con dificultades. S*
efectúa, apenas lo sugerimos, como en la exp«r
ri mentación común.
 TERCERA PARTE

ADAPTACIONES DIVERSAS
 LA COMUNICACION TELEPSIQUICA
DE LOS SENTIMIENTOS
Censlderaciónes generales. — El dinamismo
pasional. — La detención de la dispersión del
dinamismo. — La gestión interna. — El plan,
— Las notas de dispon íbilización. — El in­
terne. — Detalle de la emisión cotidiana.

CONSIDERACIONES GENERALES
En ana obra anterior, consagrada a las doc­
trinas herméticas (I), evoqué el oculto poder
de atracción, inseparable de cualquier ve/ie*
Cencía interior.
' En esta obra voy a despojar a este arcano
P A U L V. } A G O r.
bu s hieráticos velos, aprovechar netamente m
voluminoso relieve, a fin de que dispense a loa
doloridos su bienhechora claridad. Mí tarea,
por otra parte, se halla ampliamente esbozada.
El lector atento de los tres primeros capítulos
de este libro ha comprendido ya que, desde «I
instante mismo en que un alma se conmueva
intensamente de amor, de afecto, de amistad,
espontáneamente dispone de una posibilidad da
influencia psíquica proporcional al ardor cid
sentimiento que experimenta.
Digamos —con el objeto de prevenir una in­
evitable objeción— que la insuficiencia de esta
condicional ardor explica lo inoperante de múK
tiples sinceridades y que, únicamente asegur*
b u resonante eficacia su gestión reflexiva.
De esto, por otra parte, anotemos el corola*,
rio: Cuando la vanidad, la ambición, la vena^j
lidad provocan el deseo de inspirar el amor, d¿
perpetuarlo o de hacerlo renacer, pocos recur-j
son lea son brindados por la acción telepsíquíca#
porque no es posible comunicar un estado si rué
se lo experimenta; a veces es cierto que pode*;
mos imponerlo, pero la firmeza dominadora, 1*
exaltación imperiosa, indispensables para esta,!
suponen, o bien predisposiciones excepcionales
excluidas de los caracteres vulgares, o bien-
prerrogativas adquiridas a costa de un acceo»
dispensador de singular desprendimiento.
Lo que ha de seguir, pues, es únicamente p».
ra las ternuras verdaderas, para las pasione*
específicamente amorosas. Aunque egoísta*
*&
HIPNOTISMO A DISTANCIA
puesto que se preocupan de recibir y no tan
sólo de dar, son seguramente útiles, con mu­
cho, y preferibles siempre a las tibiezas hoscas
de la inercia.
EL DINAMISMO PASIONAL
Apenas se despierta una pasión, parecen cre-
eer todos los recursos interiores. Una impulsivi­
dad desacostumbrada anima al mismo tiempo
a) organismo, a la imaginación y a la voluntad.
Se tiene la impresiós de que salimos de un
•prolongado embotamiento y de que sólo en ese
instante empezamos a vivir con plenitud.
En especial, el pensamiento se muestra con­
siderablemente más activo que de costumbre.
Es que se está elaborando abundantemente el
vigor anímico. Vemos de primer intento la
importancia de esos aflujos: condición primor­
dial de una irradiación poderosamente influ­
yente, la elaboración copiosa de las energías
psíquicas basta para lograr la comunicación de
las disposiciones que la generan, para afectar
su objeto y para despertar en él disposiciones
recíprocas.
Desgraciadamente, la receptividad de este úl­
timo puede hallarse perturbada por una o va­
rias causas: disonancias serias entre los dos
caracteres, inclinación experimentada por
cualquier ctro cansancio, rivalidad, preocupa­
ción, derivativos. Entonces, no basta la influen­
cia espontánea del pensamiento; es preciso re­
89
P A ü Ii C. J A O O Hi
curtir a su influencia condensad» y r^flexiva^
de manera tal que duplique, triplique, decupü*
que su potencia.
Hemos visto ya, en el capítulo III, cómo pro*
ceder, en general, en un caso semejante. Vamo*
ahora a puntualizar, adaptándola al caso par­
ticular de dificultad sentimental, la enseójutt»
del capítulo en cuestión. , mino a la, digamos, posesión ficticia mediante
Ante todo, retengamos lo siguiente:
Desde el momento mismo en que existe pan
aión, sentimiento, deseo, con tal de que el ara­
dor de los mismos sea vivaz, se dispone de tewd.;
potencia suficiente para ejercer influencia tam­
bre lo que suscitó este impulso.
Pero sí la elaboración del energetismo psL(
quice se halla entonces asegurado, su conden­
sación requiere una inmediata detención da 1*
emisión discontinua, a la cual se sienten indis
nados los corazones desdichados.
Esta dispersión constituye uno de los esc»,
líos más graves. Si no se sabe, previamente 4
cualquier tentativa de acción a distancia, do­
minar la agitación que dispersa, sin ninguna
utilidad, la energía psíquica, la esperanza d*
triunfar renuncia a su único apoyo.
LA DETENCION DE LA DISPERSION DHÍ
DINAMISMO
Los contratiempos, las heridas, tos pesare*
sentimentales se tornan de buen grado deoe>
donantes. Se implanta la idea fija, agita sq
90
$£L HIPNOTISMO A DISTANCIA
tesar el espíritu, impele a la imaginación a
los vagabundeos más delirantes y retiene tan
despóticamente la atención, que hasta el mismo
¥oeño se torna molesto.
Para algunas personas, apartarse por un
memento de la evocación de las mil y una en-
■coñaciones expresivas de su estado, poner tér­
la cual engañan su dolor, implica un verdadero
suplicio. Esta tensión perpetua impostóle para
todo otro objeto, aparece de una 'manera es­
pontánea en la pasión contrariada, en razón
misma del influjo energético inseparable de
■cualquier estado afectivo intenso, ardiente, vio­
lento. Engendra una emisión psíquica continua
y dispersa inevitablemente en mil pensamien­
tos, palabras, impulsos, el dinamismo que sus­
cita.
Resulta de ello que el interesado no dispone
en momento alguno de un potencial suficiente-
fuente condeiisado para actuar con fuerza..
Es por esto que los que pretenden que *ísi la
telepsiquia existiera, ellos tendrían gran in­
fluencia, puesto que piensan el día entero en el
objeto de su preocupación”, se engañan de me­
dio a medio.
Supongamos que desde una ventana, situada
en un cuarto piso, queremos derribar un obs­
táculo de la calle y que, para ello, disponemos
de un stock diario de 50,000 hojas de papel. Si,
desde el alba hasta la puesta del sol, arroja-
moa contra el obstáculo, una hoja por segundo,
SI
P A U L C. J A Q O Ti
tal cosa no tendría el mínimo efecto. Pero al,
reservando nuestro stock para un instante de­
terminado, digamos de las cinco a las seis, lo
repartimos en paquetes de uno o dos millares
de hojas, y a la hora prevista bombardeamos
el obstáculo con esas masas compactas, poco A
poco lo iremos moviendo, hasta verlo muy
pronto derrumbarse. Comparación esta muy
simple, pueril; de acuerdo. Pero con toda se­
guridad muy átil para hacer comprender: 1*
La inutilidad de suponer un efecto cualquiera
de una ¡dea fija incansablemente examinada.
29, la necesidad de suspender durante horas sa
pérdida de energía mental, cuando se desea
constituir con ella una reserva susceptible dt
ser eficazmente proyectada.
La primera regla que debe observarse cuan­
do se tiene la intención de comnniear un senta­
miento, consiste en prohibirse el pensamiento
de la misma, por lo menos el pensamiento cons­
tante, durante veintidós o veintrés horas sobro
.veinticuatro.
Es preciso, de una manera deliberada, apar­
tar la atención del sujeto y de todo lo que con
él se relacione, fijar esta atención en órdenes
de ideas, en tareas, en derivativos previstos.
Los que no se hallan prácticamente familia­
rizados con los principios elementales de la
educación písiquíca, en especial con el cambio
voluntario de pensamiento, considerarán una
cosa terriblemente difícil resistir al impulso
pasional que tiende a acaparar su impulso men­
sa
$ L B 1 P N 0 T I 8 M O A D I S T A N C I A
tal, y sofrenarlo hasta el momento diario esco­
gido para la proyección metódica del potencial
acumulado de esta suerte.
Es necesario imponerse el esfuerzo de con­
tener las palabras y los diversos impulsos qué
nos sentimos inclinados a exteriorizar bajo la
presión del dinamismo emocional; no ceder a
la tentación de hablar, de confiarnos, de char­
lar por los codos; en una palabra, hay que
retener en sí mismo la fuerza cada vez que, ba­
jo una forma más o menos insidiosa, trata de
libertarse.
Por cierto que esto no es agradable, ¡pero
no existe una enorme compensación si pensa­
mos que nos armamos asi para combatir la di­
ficultad, para obtener lo que deseamos por so­
bre todas las cosas?
LA GESTION INTERIOR
El adepto bien compenetrado de lo que cons­
tituye un generador de ewergía —de esa ener­
gía que se trata de utilizar emitiéndola metó­
dicamente— observará, además de las reglas
precedentes, los principios más idóneos para
la elaboración máxima y para la cuidadosa
condensación de sus fuerzas psíquicas.
En lo que concierne a lo moral, deberá ce­
ñirse a un empleo preciso del tiempo, sin dejar
la menor laguna a favor de la cual puedan
retornar a su curso las espontáneídades imagi­
nativas o exteriores; en lo que atañe a lo físico,
es
P A ü L G. J A
ce preciso una higiene general minuciosa. A
este respecto, se recomienda una nueva lec­
tura del capítulo III de esta misma obra.
El aislamiento (1) favorece la condensación.
Se recomienda desde este punto de vista. Por
erra parte, facilita la propia vigilancia, la cual
tiende a mantener los pensamientos personales,
Us propias palabras y actos de un modo corea-
tantemente reflexivo.
La concentración en sí mismo del dinamismo
emocional tiende a determinar una atracción,
cna especie de imantación psíquica que actúa
óe una manera constante en el sujeto.
Por lo tanto, es conveniente vedarse todo
apresuramiento a su respecto, no tratar de
Terlo, ni evitarlo, y conservar, en su presencia
eventual, la actitud de la más cortés indiferen­
cia. Bajo el dominio de la atracción que no
demora entonces en experimentar^ el sujeto
♦tente un deseo cada vez más obsesionante da
♦cercarse a la persona que de esta suerte in­
fluye en él, de buscarla, de lograr su atención,
de permanecer en su ambiente. No vanamos ha­
cia él: atraigámosle hacia nosotros. Esta es la
regla de oro.
(1) U atar *olo 0 «ntr* la m u ltitu d tnó& fm a, M b a ila rte a la indo
w
G O T
EL PLAN
LAS NOTAS DE D1SPONIBILIZACION
He explicado ya en el capitulo III que us
plan de conjunto debía ser meditado y definid*
no bien tenemos el proyecto de recurrir a la
acción a distancia. Se trata de calcular bien d
proceso gradual de las modificaciones que «•
desean aportar a las disposiciones morales d*d
sujeto. Estudiar la posibilidad de un carnb»*
radical instantáneo, seria temerario (1). Ea
preciso concederse uno, dos y hasta seis mese»,
incluso más, si es necesario, para afectar de u*
modo gradual al sujeto, comunicándole, al prta-
cípio, pensamientos compatibles con sus disp»,
«idónea actuales, luego nuevas consideración^
que lo modificarán más apreciablemente y &4
Siempre.
Debe preverse para cada día una sesión im
emisión de una o dos horas.
Aunque esforzándose, en el transcurso d j
ñía, en poner un freno, como ya lo dijimos
el aflujo de pensamientos que brotan relativa
mente a lo que se desea, hay que anotar aou*.
líos que, particularmente conmovedores, deb*.
rán ser evocados por propia voluntad antes
la emisión diaria, de acuerdo con las instruc*
ciones impartidas en el capitulo III (D isp o n
bi lidad).
U ) Sin embargo», he visto l e m r cambio# inor«Q>l«izmti
w** Pero tato# toa caso# siembre «xcepcionide#.

i A O L C. J A Q O T
LA RELACION
lias Indicaciones del capitulo III (Disponibi*
telad), podrán ser utilizadas, pero en este ca30
la relación no ha menester de ningún trabajo
•special, porque existe necesariamente.
Asi como desde el momento en que existe pa-
*ión, inclinación, sentimiento, hay dinamismo,
también hay relación. Esto explica cómo, a ve­
ces, nos vemos más o menos afectados, al pun­
to, por los pensamientos, las emociones o los
«ufrimientos del otro.
LA EMISION DIARIA
Dos sesiones de tres cuartos de hora, o una
cesión de una o dos horas, son necesarias, por
lo general.
El aislamiento, el silencio y la oscuridad,
siempre favorecen la emisión telepsíquica. P®*
ro todo esto no tiene nada de imperativo.
Lo esencial, es lograr un estado de exaltación
en el cual lo que se desea se experimente de un
modo Intenso y acapare en su totalidad el cara*
po de la conciencia.
No basta comprobar, en una especie de íntL
mo coloquio, el propio deseo. Todo el ser debe
.Vibrar inten,sámente, sentirse resuelto a afec­
tar la personalidad codiciada. Rogar o Implo­
rar al sujeto, de quejumbrosa manera, tratan­
do de simpatizar con él, sería escasamente
eficaz.
M
EL HIPNOTISMO A DISTANCIA
Son convenientes, tan sólo, las sugestiones
positivas, afirmativas, y la imagen del sujeta
atestiguando que se siente conquistado por su
influencia.
Para determinar en uno mismo el estado irrai
diante, tiene su utilidad el uso de un estimu­
lante nerviopsíqufeo, porque, tal como lo hemos
visto en el capítulo III, la absorción de excitan,
tes extrae del plexo la fuerza nerviosa que allí
se encuentra almacenada y la arroja en el tu
rrente circular, del cual la atrae el cerebro pa­
sa sustentarse con ella.
Pero la consideración sucesiva de todos loa
motivos por los cuales deseamos obtener lo qne
queremos, de todas las satisfacciones que eJ
éxito ha de engendrar, luego de todas las con­
secuencias dolorosas de la ausencia del mismo*
suscita con más seguridad aún la vehemencia
volitiva.
Es necesario representarse todo esto en cua­
dros bien nítidos, vivos, y asistir, por medio ddl
pensamiento, saborear, mediante la Imagina­
ción, las aiegiías y padecer los dolores; tal ea
«1 secreto de la animación indispensable par»
una telepsiquia eficaz.
Apenas nos sentimos en presión, es juicioso
Iniciar la emisión propiamente dicha mediante
la invocación de la Imagen del sujeto. Repito
*qut lo que dije en el capítulo III: “Cualquier»
que sea la hora, desde el momento mismo en que
& Imagen .de alguien se bftee presente en 1»
pantalla de nuestra Imaginación, todo cuanto
«
P A U L C. J A G O ti
pensaremos en el transcurso de la comparecen*
cia influirá muy apreciablemente”.
En segundo lugar, recomiendo al sujeto la
obsesión del rostro del experimentador. Basta,
para esto, representarse al sujeto en el instan,
te de ver aparecer esta imagen, pensando a
quién representa, dejando captar su atención
por ese personaje.
Nos imaginaremos que el sujeto siente con
esto una grata sensación y que se abandona al
encanto de la misma. A partir de aquí, median*
te transiciones lógicas, podemos hacer evolo*
donar la répresentadón mental del sujeto en
un sentido conforme a las características del
casa Por ejemplo, sugerirle la necesidad da
que nos vea o de que nos escriba. Querer con
fuerza, con reciedumbre, que el sujeto experfc
mentó esto y figurarse que él mismo concede 4
nuestro deseo una respuesta efectiva.
Si sabe el experimentador que el sujeto apra.
cia o apreció de él tales o cuales manifestacio­
nes del intelecto, sentimentales o sensoriales^
sugeriré de ello un llamado o recuerdo prolon­
gado, seguido de un pesar, luego de un desea
de reiteración.
Otra forma de acción mental, muy efica^
consiste en imaginar la presencia del sujeto fj
hablarle —en voz alta o íntimamente— vléndo»
le dar pruebas de que comprende, de que Mí'
siente conmovido, turbado, que asiente.
Aunque no sea practicable en absoluto ímpanj
tir instrucciones detalladas para todos loa caü
93
HIPNOTISMO A DISTANCIA
sos, las directivas precedentes han tratado de
incluir lo que, para cada uno, constituye lo
esencial.
Existen recopilaciones de sortilegios que per­
miten esperar, del cumplimiento material de
cierta cantidad de extrañas prácticas, la infal-
table obtención del amor. Se encuentran en es­
tas recopilaciones en particular, la receta de
filtros —sencillamente afrodisíacos— y la del
hechiza
Esta última, complicada, extraña, impresio­
nante, parece haber sido combinada con el de­
signio de ejercitar al mismo tiempo la imagi­
nación, la iniciativa y la voluntad, de provocar
así la más frenética exaltación, y por ende, la
más vigorosa emisión telepsíquica.
En eso, eomo en todo lo demás, se necesita
un considerable derroche de energía.
El impulso emocional del operador, suscitado
y largamente sostenido por la sucesión de los
ritos, carga con todos los gastos del experimen­
to. Afirmo que cooperan a la acción del experi­
mentador, y muy lejos estoy de contradecirlo,
agentes ocultos, invisibles, añadiendo que el
método aquí indicado los conjura de la mis­
ma manera, ain necesidad de fórmulas cabalís­
ticas.
99
 VHI

E L TRATAMIENTO MENTAL DE LAB

ENFERMEDADES
La base emocional de todo tratamiento men­
tal. — Efectos curativos de la acción psíqui­
ca. — Elección del recetador. — La cadena,
— Directivas generales. — Duración de la ac­
ción diaria. — Las enfermedades crónicas. —>
Las enfermedades psíquicas, costumbres, to­
xicomanía, perversiones, monomanías, obse­
siones, etc., etc. — Acción inconscientemente
dañina de ciertos ambientes. — El pensamien­
to uuede matar. — Importancia, para el en­
fermo, de una moral benévola.

La eficacia de un tratamiento por acción

mental, ha menester, ante todo, por parte del
o de los experimentadores, de un real senti­
miento de compasión hacia el enfermo y hacia
los que padecen con su estado.

101
 r a v t c. J A G O 7 EL
Conozco ejemplos de niños enclenques a quie­
nes el amor de una madre, materialmente muy
limitada, ha fortificado poco a poco hiasta lle­
varlos a la robustez.
He visto 'moribundos devueltos a la vida y
hasta cuerpos inertes resucitados por la irra­
diación anímica de uno de los suyos, iniciado en
los métodos de este libro.
Cierto es que el amor no obtiene siempre so­
bre la muerte, por ardiente que el mismo sea,
«na victoria decisiva. Existen lesiones fatales,
asuras irreparables, insuficiencias incoerci-
blea. La acción mental infunde al organismo en
peligro energías sustentadoras de sus auto-
rreaccíones curativas, pero si el mismo carece
do k* últimos recursos indispensables para
reaccionar de una manera ventajosa, la cura­
ción no tiene lugar. Numerosos son, en defini­
tiva, loa seres a los cuales podríamos salvar,
£)e ios demás, por lo menos, sostendremos la
jtnorsl, paliaremos sus sufrimientos, prolonga-
.remos «os vidas.
> Debería ser siempre un íntimo quien empren*
■4 a la curación, un pariente, un amigo dilecto,
integralmente simpático al paciente y animado
ípor el más vivo deseo de aliviarlo de su mal.
Aunque dejando a una personalidad así cali-
jBeada la iniciativa directora de la intervención,
.varias personas escogidas entre la3 más enca­
riñadas con el paciente, pueden unir sus es-
tourzos a los del operador principal.
Una cadena de voluntades hace, a veces, ver­
ía
H I P N O T I S MO A DISTANCIA
daderos milagros, sobre todo si esa cadena M
halla compuesta por tantos hombres como mu­
jeres. sin incluir al conductor (1), a fin de que
se observe la ley polar de las contribuciones
flúidicas.
El ocultismo preconiza prolongar esta cade­
na hasta lo invisible, evocando el recuerdo da
los desaparecidos por quienes fué amado el en­
fermo, lo cual ¡manta su influencia, e incluso
recurriendo a la ayuda de los Seres superiores^
tales como les concebimos.
El oficiante y sus ayudantes eventuales es­
cogerán, cada día, un momento en el cual pue­
dan reunirse, o por lo menos, un momento en
el que, aisladamente, puedan disponer, allí don­
de se encuentren, del tiempo suficiente par*
unirse a la intención de los demás.
Concentrarán sus pensamientos en la imagen
del enfermo (2), y permitiendo que sus buenos
sentimientos a su respecto adquieran el volu­
men máximo, lamentarán sus sufrimientos, j¡
exaltarán en sí mismos el deseo de atenuarlos*
de anularlos, de irradiar hacia él el propio vitflF
lismo para reconfortarlo y sanarlo.
La atención de cada cual debería fijarse su­
cesivamente, durante diez o quince minutos*
en los diversos pensamientos que preceden. Por
lo tanto, el oficiante se mostrará hombre da
buen juicio trazando una especie de programa
(1) V er & esto re tra c to ; Estarnalan de G u a ita : ‘ "La C lava dft
l a Ma#r& Nflfrrft” * y F éla d an ; *'1£l libro del cetro* *.
(2) SI ra d a lo Impide, la cadena puede reu n irte ju a to aJ « V
ta m o i verle, ha ¿e ayudar a La» eíuMoae* psíquicas.
ios
P A O l J A G O
que implicará determinado número de fór­
mulas.
Cada colaborador pensaría así en perfecto
sincronismo con todos los demás. No se trata,
naturalmente, de repetir palabras, sino de vk
rlr interiormente, de sentir su significado, da
animar imágenes, de vibrar emocionalmente.
Luego de los órdenes de ideas enumerados'
anteriormente, he aquí lo que es conveniente
estudiar entre las sugestiones curativas. Por
)o pronto, el sueño, porque principalmente a
favor de este estado se juega la actividad or­
gánica, desde el punto de vista terapéutico (1),
Sugerir al paciente que duerma larga, tranqui­
la, profundamente. Representárselo durmiendo
con una expresión fisionómica serena, normal.
Verlo despertarse con una impresión de mejor
estado, de alivio. Luego, pensar en sus dispo­
siciones morales, comunicarle la esperanza, la
serenidad, la convicción de que alguien se ocu­
pa útilmente de él, la certidumbre de que el
haz de las voluntades concentradas para curar*
lo dispone de una fuerza en muchto superior a
la acción de los agentes adversos.
Tratar, también, de representarse con una
precisión anatómica, el estado presente de los
órganos enfermes. Seguir, con el pensamiento,
«1 cumplimiento de las funciones perturbadas;
estimularlas, regularizarlas intencionalmente.
(1 ) l n k tr o c a <3* ta H e d id a s en isa T o n pica, *1 ’ 'S o m e ta m h
a ™ - «ra d 4Itim o rem edio qa* M d b p m a i » a todas las d alos,
t l w . M aebo m is arrea n w o tr t. l a "N c o rfa o lo B fa d tl D r, B r a l4
Iso íto a poner «a «videncia oi «Opel U iap éH tko 4*1 lo «do.
Tu EL. HIPNOTISMO A DISTANCIA
Finalmente, visualizar la curación, la eonvk
lecencia, el retorno a la actividad normal. Este
última representación es de una gran impor­
tancia.
Como para cualquier otra intervención teto
psíquica, son necesarias dos sesiones diarias de
45 a 60 minutos, o una sola sesión de una a
dos horas.
Por otra parte, no creemos necesario deeli
que el tratamiento mental no proscribe en alv
soluto la medicación ordinaria.
En las dolencias crónicas, ha de pensaras,
ante todo, en sugerir al interesado que se adap­
te a todas las reglas de higiene alimenticia y
general requeridas por su caso. Más rápida­
mente habría de llenarse el tonel de las Danaf-
des que curarse a. un paciente dado a loa exea-
ios o incluso al uso moderado de cualquier co­
ta antifisiológica.
Es posible tratar y curar mediante la acción
mental las costumbres nefastas, tas toxicoma­
nías, las perversiones, tes monomanías, te pro­
pensión al suicidio.
Para esto, muy lejos de recurrir a tes suges­
tiones Imperativas prohibitivas, es necesario
afirmar id Interesado qoe te obsesión, te ten.
tW i» , el temor del cual sufre se le hace cada
Vez mas indiferente, que no te conmueve, qoe te
inerte, que te deja su plena sinceridad
En pocas palabras* debemos Imaginar que t |
Impresionabilidad del sujeto disminuye •“ Mf
QM atañe al agente mórbido

P A D L C. J A G O T
Paralelamente, se tratará de comunicarle to­
da índole de pensamientos, de sentimientos, de
deseos antagónicos a aquellos que queremos su­
primir. Se despertarán todas las buenas dispo­
siciones susceptibles de excluir el dominio de la
enfermedad.
El ambiente que rodea a un psicópata, a me-
■nos de estar iniciado, opone casi siempre, in-
eonscíentemente, un obstáculo a la curación.
¡Parias personas se sienten afectadas desde me­
tes o años, de un modo aprensivo, angustiado,
desesperado, en torno del enfermo. Sus influen­
das mentales adicionadas constituyen una po­
tencia lamentablemente orientada.
¿No piensan esas personas que no sabrá de­
tenerse, enmendarse, que su dolencia, heredi­
taria o adquirida, es incurable, que domina al
paciente y que acabará por destruirlo?
Son éstas otras tantas sugestiones que inci­
tan al desdichado a continuar. Ver de antema­
no una agravación y suponerla inevitable, aun
enando se le deplore ardientemente, es condi­
cionarla, a menos que una violenta rebelión in­
terior no reemplace a estos temerosos pensa­
mientos.
De esa fama, la influencia psíquica puede
matar con la misma seguridad con que puede
Curar. Tal como el odio, como la avidez de una
herencia, la desolación pasiva puede excavar
pna tamba anticipada.
El nso antiguo de las maldiciones y de las
Imprecaciones, en el cual sólo se ve. por lo ge­
roe
EL HIPNOTISMO A DIST A N C I A
neral, una actitud oratoria, conocía la formi­
dable potencia de las intenciones profundamen­
te experimentadas, deliberadamente condensa
das y netamente expresadas.
Coré, Dathán y Abirón fulminados por el ges­
to de Moisés, Anantas herido de muerte por
Pedro, Laubardemont designado por Grandíer
a comparecer dentro de un mes ante el tribtt-
nal de lo Invisible; mucho más cerca nuestro
Estanislao de Guaita y Boullan (1), el extraño
caso de la gitana del doctor Sermyn (2), y nu­
merosos hechos menos comunes dan una idea
cabal del poder mortífero del pensamiento.
Sin ser siquiera marcados por nadie, los qu«
habitualmente se mantienen en disposicionet
odiosas, malévolas, se hallan en sintonismo ce­
rebral con los millares y millares de vibracio­
nes psíquicas, análogas a las suyas, que se en­
trecruzan en la atmósfera. Padecen el efecto
destructor de estas vibraciones y sufren coa
ellas.
De aquí Ja necesidad, en todo tratamiento, da
cuidar mucho el aspecto moral del enfermo, da
incitarlo al olvido de los enemigos y al de laa
injurias, a la benevolencia y a la bondad.
O) flrtíX i do * e r p c r im e n t a d o re * *o p r o p i n a r o n « I m o H I n i o * ! *
le, p o r v i s M p e r f l s i c a , r e d o * g o lp e a d a loa c u a le a a m b o ) m m i e n p
( 2 ) V e r l a o b r a d e l D r , d a S e r m y n , y a c it a d o , p í e l a * 11.
101
 IX

PARA C O M B A T IR LAS M ALAS

IN F L U E N C IA S

¡Turbaciones j preocupsclones atribuidas a la

Influencia malévola ajena. — Perseguidos r
laitómanos. — Por qué engendra el odio di*
fícilmente efectos telepsíquicos precisos—
Cómo puede obrar. — Una ley general. — ¿Có­
mo defenderse? — Cómo defender a loe demás.

Todos los neurólogos, todos los palquistas, o»

Bochan las dolencias de derto número ¿e pea
•ratas "victimas de perturbaciones sensoriales |
Cerebrales, que imputan a la influencia deHtiOi
F«da da un tercera
Estas personas atribuyen también, con fv(k
Buencía, a esta infidencia, sus preocupado»!
£ bus fracasos.

na
P A U L C. / A G O J!
Se trata, easi siempre, de un caso de falsa
imputación, de mitomanía, explicable mediar**
te un proceso fisiológico. Si bien es cierto, por
otra parte, que tenemos casi todos conocidos en­
vidiosos, enemigos, competidores a quienes be­
neficiaría nuestra derrota o a los cuales nues­
tra aflicción colmaría de júbilo, nadie, sin du­
da, es capaz de un odio lo bastante vibrante X
lo suficientemente sostenido para engendrar un
verdadero maleficio.
Yo creo, sí, que una pluralidad de malos de­
seos pueda afectarnos de penosa manera, pero
no con la precisión y con la intensidad que al­
gunos admiten. Para eso, harían falta, aderoá*
de un ardor, de una asiduidad muy poco fre­
cuentes, conocimientos muy grandes y una ha­
bilidad telepsíquica ignorados por casi todos.
Hemos visto ya que se necesita método, vi­
gor e insistencia para lograr que alguien expe­
rimente un efecto telepático neto. Esto no pun*
de improvisarse.
Supongamos que X odie a muerte a Z, y pien­
se en ello activamente, sin tregua, por espacio
de largos meses.
iQuó ocurrirá?
Z se verá perturbado en su punto más débil.
Si, por ejemplo, es un ser desprovisto de la fa­
cultad de atención, o muy impresionable, más
aún habrá de serlo y bus reflejos, súbitamente
desacordados en momentos en que atraviese una
calle entre demasiados vehículos, podrán hace»
le traición.
no
SL HIPNOTISMO A DISTANCIA
Se hará derribar por algún carruaje. Si X
Seseara, no la muerte sino la ruina de Z, seria
en el terreno financiero que se doblegarían las
facultades de este último.
Generalicemos. Dada la incesante competi­
ción de las avideces, todos los que carecen de
carácter sufren necesariamente las influencias
csclavizadoras, o desventajosas, o destructoras.
Este es el aspecto exacto de la cuestión.
Esto planteado, ¿cómo defenderse?
¿Y cómo defender a los demás?
I
nm lo que a uno mismo concierne, es la edu­
cación psíquica elemental la que permite ais­
larse, tornarse heterotónico a las vibraciones
psíquicas Indeseables.
En una obra anterior, El Poder de la Volun*
tad, expuse en qué consiste la educación psíqui­
ta. No volveré a tocar ese punto en este nuevo
libro.
Entregándose todas las noches a un examen a
Condo de los pensamientos, de las incitaciones,
|e las resoluciones del día, podemos todos dar-
tíos cuenta si, en una medida cualquiera, no he­
laos sido objeto de alguna influencia.
' Decidiendo todas las mañanas, de acuerdo
ton una dirección deliberadamente concebida,
(o que haremos con las horas siguientes, de an­
temano disponemos de nosotros mismos, nos
fcdle&tramos a gobernar nuestro urente pensa-
U1
 P A ü L C. j a a o d

' miento, a seguir siendo los únicos generadora*

del mismo.
Mucho mejor aún, haciendo un llamado a la*
influencias, a los concursos aductores de salud,
de éxito, de progreso, los atraemos realmente.
Estas circunstancias, por fortuitas que p »
reccan, siempre responden a un llamado, a un*
tendencia interior.
Por encima de todo, eliminemos toda animo*
■idad, por justificada que sea, olvidemos la*
malevolencias, neguémonos a pensar en ellas.
Esto implicarla, por lo pronto, energía mea-
tal derrochada. Además, nos sintonizaría coa PARA PREVENIR 0 MODIFICAR Ü N 4
toda una serie de vibraciones perjudiciales. DECISION ENFADOSA
II Donde la palabra ha fracasado, el pensante»,
to puede triunfar. — Meditación previa. — E3
Para mejorar el estado de un ser perseguid^ reposo condensador, — La busca y la anota­
la primera regla que debe observarse consistí ción de los pensamientos más evocadores. —•
en no tratar su dolencia de imaginaria, aanqot La emisión. — A veces basta con una sola
la misma lo fuese evidentemente. sesión. — Aplicaciones diversas del mi amo
procedimiento. — Tengan confianza «n uste­
La regla segunda será la de asegurarle la* des mismos.
más perfectas condiciones de higiene mental 7
física. Inducirlo, incitarlo luego a practicar la
educación psíquica. En caso necesario, sugerí*. Alguien de nuestro ambiente, de nuestra*
mío por el método expuesto en este libro. Final, amigos, va a adoptar o ha adoptado una ded»
mente, recurrir a la técnica indicada en el ca. alón enfadosa. Hemos derrochado, en vano,
pítalo precedente nuestros recursos dialécticos para obligarlo *
reflexionar. Ea éste uno de los múltiples casa*
en que la acción telepsíquica actúa más segura­
mente y con maror rapidez aae la palabra.

P a u l c. J A G O T¡
Cesemos toda intervención verbal Aislémo­
nos en un aposento silencioso. Apaciblemente,
meditemos con atención en lo que desearíamos
Impedir. De esta decisión, estudiemos la géne­
sis de la misma, representémonos su ejecución,
«traigamos de la misma todas sus consecuen­
cias y, para terminar, puntualicemos todas Ia3,
ventajas que lograría el interesado cambiando
de opinión.
Si pueden existir uno o varios compromisos
(Mitre los movimientos que incitan al sujeto a
determinarse en ei sentido lamentable en cues­
tión y lo que aconseja la razón, imaginé molos.
Debería ser rápidamente anotado el detallo
Integro de esta meditación.
Cuando sobreviene el cansancio, apartemos
nuestra mente del orden de ideas en el cual aca­
bamos de ejercitarla y ocupémosla en otra cosa.
Sin embargo, ha de continuar el aflujo de
las inspiraciones o de subsecuencias, y nuevos
pensamientos surgirán, que deberemos anotar
* continuación de los precedentes.
Será preciso hacer un extracto de todas es­
tas anotaciones, compuesto con todas las repre-
lentaclones que suscitaron en nosotros una vi­
va oposición.
Por lo tanto, retengamos todas las consecuen­
cias desastrosas de los actos que nos aprestamos
i prevenir, las que nos conmueven, las que nos
rebelan, las que hacen brotar de nosotros un
nao” enérgico y formal.
Luego de una breve preparación basada en
leu
EL HIPNOTISMO A DISTANCIA
las indicaciones del capitulo III, a fin de coa*!
densar nuestras energías, efectuemos una o va»
rias sesiones de emisión, de preferencia en mo*!
méritos en que todo él asunto retorna a nuestra
mente y en que nos sentimos violentamente anfc
mados por el deseo de anular la causa de núes*:
tra preocupación.
Volvamos a leer nuestras notas, exaltémonos
con la evocación de los cuadros que las mismas
engendran y terminemos con aquellas que com*
ponen el extracto indicado más arriba.
Estas -últimas, si las visualizamos de un nnv
do en extremo vivo, no» arrancarán geste*
de rebelión interior sumamente violentos.
Estos gestos engendrarán otras tantas pro»
yecciones psíquicas que habrán de conmover las
disposiciones del sujeto.
Imaginando entonces que este último se ha*
lia presente, desconcertado, menos resuelto, ra»
sonémosle mentalmente con vehemencia, enon»
ciémosle nuestra propia convicción, figurémo*
nos que nos comprende, que está viendo a dúo*
de podría conducirle su extravío, que experto
menta de pronto el sentimiento jubiloso del pa>
ligro evitado, que nos expresa su gratitud.
El pasaje en bastardilla indica la fase esea»
cial de la acción.
Si muy poderosos móviles concurren a la da*
cisión que se trata de Inhibir, son necesaria*
varias sesiones. ¡Pero cuántas decisiones da»
penden de un mero capricho, de ensueño* «x*.
geradee, de torpes influenciasl
U1
P A U L C. J A G O T, HIPNOTISMO A D I S T A N Ct A

Estas decisiones pueden detenerse a menudo, as ponerla en práctica; renovar el esfuerzo e»

o suspender la ejecución de las mismas, con el acentuar las meditaciones precedentes .
«imple esfuerzo de una hora bien empleada. El medio de aceito que revelo en este libro
Obremos sobre aquellos que nos tienen des­ •rma, pues, a mis lectores, al mismo título que
contentos mediante un procedimiento aná]ogro. * cualquier otro, y sí loa que me han leído se
Sobre subalternos o empleadores, sobre cole­ ejercitan utilizándolo, sus posibilidades aumen­
gas o camaradas, sobre clientes o proveedores, tarán de día en día.
sobre amigos o parientes.
Concentremos en nosotros mismos el tema de
nuestro descontento. No exterioricemos en re­
presentaciones verbales, en dolencias o confi­
dencias, las desagradables vibraciones emoti­
vas que nos agitan.
Aguardemos el instante en que, recapitulan­
do íntimamente nuestros agravios, nos sentire­
mos irritados. Esta disposición es excelente,
desde el punto de vista telepsíquico.
Aprovechémosla para sugestionar enérgica­
mente a aquel o a aquellos a quienes concierne.
No demoraremos en comprobar que la influen­
cia del pensamiento, aunque Insospechada por
la mayoría y fríamente negada por personas
muy sabias, opera efectos impresionantes por
su evidencia precisa.
Una palabra final:
Por difícil, por lejano que nos parezca un
resaltado, por dubitativos o por débUes que not
abitamos ante la dificultad, nanea desespere­
mos del triunfo, mediante 1» ayuda de nuestra»
fuerzas psíquicas.
Vivir, es generar energía; dominarse, et
acumularse; pensar es Irradiarla; conmoverse

U9
 VARA PRESERVAR O PROTEGER A-
ALGUIEN
U Intención hecha activa. — La preservación
de) peligre. — Procedimiento. — Protección
an el transcurso de tina prueba o de una di­
ficultad. — Aplicaciones diversas

BJ procedemos más o menos como para co­

rar, podemos acompañar con una influencia
protectora, a un pariente, a un amigo alejado,
pea para preservarlo de un peligro, sea para
Ponfórtar sus facultades, aes para favorecerlo
Itn cualquier emergencia.
Aisladamente o con la ayuda de una cadena,
practicaremos diariamente la evocación de la
Imagen, y una ves puntualizada esta última,
encentraremos largamente nuestro pensamien­
to según convenga.
P A U L C.
Como para cualquier otra acción telepsíqnl-
ca, son indispensables, para la obtención de un
resultado de notas características, cierto núme­
ro de sesiones.
Si se trata de seguridad y se teme un peligro
particular para el sujeto, aunque dejando vas
amplio espacio, en el transcurso de cada sesión,
a ia especificación de ese peligro, no debemos
echar en olvido los que no tenemos —y que con
frecuencia son los que debemos temer mayor­
mente—, tenemos que imaginarnos al interesa­
do en su integridad física, con el aspecto exte­
rior más tranquilizador, e insistir, mantenien­
do esta imagen en la pantalla imaginativa, en
la afirmación (1): "Sigue así. Yo quiero, yo
exipj que siga así”. Cuando el sujeto debe por
fuerza correr un riesgo, no especificar cómo
habrá de eludirlo, pero afirmar que pasará,
indemne, a través de toda También podremos
pensar en estimular en él la atención, la cir­
cunspección, la prudencia y otras facultades
defensivas, en B03tener su confianza en sí mis­
mo, su calma y su sangre fría.
El hecho de conocer íntimamente a nlgiit—
y el de apreciar sutilmente su psicología, ayo-
dan de una manera considerable a influir sobra
él, porque la relación se halla, entonces, esta­
blecida de antemano, y por otra parta, tenemos
n i l* a p a le ta * * K w u n d x k i
b te a . w tttailA *. perttaatm htaa ■» Sanas ufante. & ta
an Itnpatai sm octanol p n tfu » !* , TtcWoa, • Im ilH tel,
122
J A G O 7
EL HIPNOTISMO A D I S T A N C I A
una representación clara y precisa de lo que
puede experimentar el sujeto.
Los buenos sentimientos que experimentamos
a su respecto^ la intensidad del deseo de pro­
tegerlo, siguen siendo, por lo demás, los más
esenciales elementos de eficacia.
La influencia teiepsíquíca puede contribuir
al éxito de notable manera, en oportunidad de
un examen, de una gestión, de un esfuerzo es­
pecial.
Pero es preciso prepararse de antemano y no
aguardar la víspera del acontecimiento para in­
tervenir. El mínimo aproximado es de treinta a
cuarenta días.
En ocasión de un examen, por ejemplo, la
acción a distancia no aumentará, evidentemen­
te, los conocimientos del candidato, pero habrá
de colocarle en un estado de perfecta lucidez
mental, estimulará su memoria, bu seguridad,
bu presencia de ánimo.
También ha de tornarle todo lo simpático que
pueda ser. Obrará, asimismo —por extraño que
esto pueda parecer—, en los examinadores.
Es preciso añadir que en el transcurso de los
estudios es posible también sugerir el gusto
del trabajo, el interés por las materias a estu­
diar, la fácil comprensión de la aplicación, el
equilibrio físico y el vigor mteieettTSi.
a f i a r áe ta b la , « a Recordemos que pasar con éxito un examen
u obtener un diploma no aa&ura en modo algu­
no una carrera satisfactoria a quien no pose*
121
P A U L C, J A G P U

las aptitudes, los conocimientos y la combatí»

vidad necesarios para ella
La3 directivas precedentes se adaptan por si
mismas a numerosos casos: gestiones, pedidos,
estreno en el teatro, o comienzo de una tarea en
cualquier otra parta

xn
EL DESDOBLAMIENTO
rechos. — Lis teorías. — El doble. _
t formas pensadas. — La experimentación.
Las adaptaciones.

LOS HECHOS
Desdoblarse, o dicho en otros términos, ser
(listo u oído a considerable distancia del propio
gierpo; ver y oír lo que ocurre a lo lejos, cons­
tituye la más extrema de las manifestaciones
Jwepsíquicas.
La historia nos ofrece el testimonio de nume­
rosos ejemplos de desdoblamiento.
To he mencionado varios en Ciencia Oculta
gf Magia Práctica,
Ahondan las observaciones en nuestros días.

128
 U A D L V. I A G O ft
Para convencerse de ello, basta leer los proc^
sos verbales de la Sociedad de Investigaciones
Psíquicas de Londres, o las obras de Gnrney*
Myers, Podmore, Maxwell y Boirac, indicadas
en el capítulo L
Hit Haremos en estas obras el relato de una
multitud de fenómenos espontáneos.
Kn este libro, veremos cómo extraer partido,
deliberadamente, de esta posibilidad.
Unicamente nna predisposición especial per­
mite lograr el desdoblamiento integral, pero sj
la intención sostenida de ejercer influencia en
el pensamiento ajeno basta, con mucho, para
que su actividad mental se irradie de manera
eficaz, una concentración análoga de espirita
determina casi siempre, parcialmente, la pro­
yección bilocatorta.
LAS TEORIAS
1 por el cuerpo astral y, dejando allí el cuerpo
El doble
Si la ciencia moderna empieza apenas a ro­
zar —y con cuánta circunspección. . . — el es­
tudio del fenómeno en cuestión, se hap trans­
mitido, a través de las edades, textos que afir,
man, en otros tiempos, el perfecto conocimien­
to, el manejo fácil de las leyes del desdobla­
miento.
m 12*
EL HIPNOTISMO A DISTA NCÍ A
El ocultismo —vestigio de] saber de los anti­
guos— nos muestra al hombre constituido, no
solamente de un alma y de un cuerpo, sino tam­
bién de un tercer elemento intermedio entre la
primera y el segundo.
Este elemento es el doble, o el Ka de los sa­
cerdotes egipcios, el Kama-rupa de los hindúes,
el Nephesch de los cabalistas, el mediador plás­
tico de los hermetistas, más conocido en nues­
tros días bajo el nombre de cuerpo astral.
Exactamente formado sobre el modelo de la
apariencia materia!, el cuerpo astral, hecho con
una substancia más sutil aún que el estado
etéreo de los físicos, interpenetra el organismo
tangible, del cual es, por otra parte, el edifica­
dor, el conservador y el animador.
A favor de esas letargías semejantes a la
muerte que saben provocar sobre si mismos loai
prácticos de la magia, y que pueden obtener1
de sus sujetos los magnetizadores, el alma (Ia<
conciencia psicológica), se exterioriza, movida,
físico, al cual la mantiene ligada un lazo flúidi-
co extensible, halla abolido el espacio.
Además de este último aspecto, son posible*,
y hasta frecuentes mil otros. Tales son las di­
versas formas de la metagnomia, nombre crea­
do por Boirac, el extinto rector de la Universi­
dad de Dijón, para designar la percepción da
cosas y de sere3 situados fuera del alcance de
los sentidos en el tiempo y en el espado: XJna
sonámbula lúcida, un clarividente, una peawv

C -J * -_ c. / A G O
¡na dotada de doble vista, que nos describen, en
ffarís, a un amigo que reside en Marsella o un
'acontecimiento que no se ha producido aún (1),
Esto les es posible gracias a un desdoblan)5en-
*o parcial. Un hombre herido de muerte o que
locaba de morir, se aparece, al otro lado del océa­
no, a su madre: Desdoblamiento provocado por
'la emoción (2). Bajo el efecto del cloroformo,
Son paciente se exterioriza y asiste a su opera-
Ipión (3): mismo fenómeno. En el transcurso
|Uel sueño natural, el dormido sueña que visita
[ta casa de su padre y que el fuego hace presa
He la misma. Al siguiente día, se entera de que
•1 siniestro, efectivamente, ha destruido el edi­
ficio. Por lo tanto, se ha desdoblado y ha visto.
Casas embrujadas, duendes, y buen número
He fenómenos espiritistas se explican también
mediante la exteriorización del doble. Pero es
necesario leer, de Gurney, Myers y Podmore,
taa Alucinaciones Telepáticos, para concebir la
frecuencia familiar del desdoblamiento.
En la mayoría de los casos seriamente com­
probados, el desdoblamiento no tiene concien­
cia de que lo está —y esto no debe sorprender­
nos— porque casi siempre se trata de una pro­
yección del doble solo, durante la cual el alma,
(1) V «r k o b ra de J , U i i i r d l , n a f k b td i» , títo ta d a " L o a fe*
p a iq o k a i" . B« b i l i a r i a • » la m ia u * 1* «Jtpoatelón de
u fenómeno* de cst& indol* cotn probados p or e minen tea peraron*
V er F lim m a r tó o . " L a M uerte J bu H iite r lp " .
. f t) TJn de « t » lito te be «ido publicado ee W l» v«r
**O w ok lUview'%
926
EL HIPNOTISMO A DIST A NCIA
T
el elemento psíquico, la conciencia, permanec•
junto al cuerpo físico.
Cuando, sentados, con los músculos relaja­
dos, en pleno abandono, pensamos muy exclu­
siva, muy profundamente en un tercero, incons­
cientemente proyectamos nuestro doble hacia éL
Muy raras veces percibe el interesado esta
presencia invisible, por lo menos en cuanto a
imagen de nosotros mismos.
Y, sin embargo, nuestro doble actúa en d
suyo y le transmite sn movimiento ondulato­
rio, le comunica el tono de vibraciones del cual
está animado, lo cual suscita en él pensamien­
tos que nos conciernen.
¿No tuvieron ustedes nunca, mientras se ha­
llaban sumidos en sus pensamientos, en tanto,
por decirlo asi, se hablan alejado del mundo
exterior, la impresión de retomar de muy lejos,
en el momento en que alguna brusca llamada
les restituía a la noción de lo real?
Así, pues, en esto como en otras cosas, exla­
ten grados y si el desdoblamiento total y cons­
ciente parece haber menester de singulares ca­
lificaciones, todos nos desdoblamos espontánea­
mente, más o menos, y todos podemos, tratando
de hacerlo deliberadamente, extraer nartido dt
esta posibilidad.
m
y ¿ P L C, 7 A G O t fL HIPNOTISMO A DISTANCIA

■J lugar donde se encuentra, es, pues, proyectar

LAS TEORIAS una especie de fantasma, de doble, de alter ego
que trabajará el inconsciente del sujeto da
II «cuerdo con nuestras intenciones.
Del mismo modo, las imágenes mentales for­
Las formas pensadas madas y transmitidas de acuerdo con la técnica
que ya conocemos, constituyen cuerpos astrales
Ocurre todo, como ya lo dije en el capítulo reales, que permanecen en el ambiente del su­
n, como si, bañados por un invisible océano jeto y se manifiestan allí, a veces, hasta la ob-
Ddldico, se hallaran constantemente nuestras eesión.
limas en mutua comunicación. Ya vemos cuán sugestiva es la teoría de laa
A este océano, el ocultismo lo define como pla­ formas pensadas y qué útiles inspiraciones pue­
no astral, y le adjudica una papel cosmológico den extraerse de ella.
de los más importantes, sobre el cual no he de
detenerme en esta obra. LA EXPERIMENTACION
Lo que interesa más inmediatamente, es ta
propiedad, atribuida por los ocultistas, a la Entre los especialistas que han escrito sobra
«obstancia del plano astral, de moldearse en el desdoblamiento, algunos han indicado, para
formas bajo el efecto de nuestra actividad psí­ obtener este fenómeno, el uso de substancias
quica. Las imágenes mentales esculpen en 3 perniciosas por sí mismas y cuyo efecto es, por
«oerpos a su semejanza. La resonancia de nues­ otra parte, incompleto.
tras impresiones, de nuestras emociones, de En realidad, el opio, el éter, la cocaína, la
nuestros sentimientos, engendra en el mismo morfina, el haschioh, provocan el desdoblamien­
agregados de contornos y colores variados (1), to, pero hurtan al experimentador toda influen­
Todas estas creaciones se hiallan dotadas de cia directiva del fenómeno, lo cual equivale a
movimiento y hasta de una semi-conciencia. decir que no podría utilizarlo.
Actúan como auxiliares de la inteligencia de la Han preconizado otro3 un método menos pe­
«nal emanan. Pretender actuar sobre un ter­ ligroso, que aprovecha la exteriorizacíón inse­
cero, transportándose mediante el pensamiento parable dél sueño natural. Evidente es el in­
conveniente de este método: como el candidato
f l ) V er ’L e u J b tttc r: “ E l ham bre -W M e * In r M b l* " . I . n Ib m no posee un contralor de sí mismo, puesto qtw
t v i *‘L m d a n u a p t v u W . A stil* B ceantí "Le* ayodant,* I** «1 desdoblamiento se efectúa en plena incons-
«Ubla”.
129 129
P A U L C. J A G O t
ciencia, se coloca de esa suerte en las mejorea
condiciones para sufrir las Influencias ambien­
tes má3 restrictivas de su propia voluntad.
En la realidad de los hechos, he visto a algu­
nos completamente desequilibrados por sus en­
sayos. Este desdoblamiento constituye, nada
menos, que una puerta abierta sobre un más
allá misterioso. Franquear este puerta, amarra­
do y anulado psíquicamente, ¡vaya una temeri­
dad singular!
El procedimiento que voy a exponer difiere
esencialmente de los precedentes, primero po*
su absoluta carencia de riesgos, y luego porque
conduce a una exteriorización gradual, duran­
te todas las fases de la cual conserva el expe­
rimentador la integridad de su conciencia y da
su voluntad. Ya lo he expuesto en Ciencia OevL
ta y Magia Práctica; también se halla aquí eq
■n tmrn»
Tratamos, ante rodo, de Imponer ál raen»
físico una pasividad absoluta. Para esto con­
viene, más que cualquier otra, la posición acos­
tada. La atención debe recorrer, una por una
cada fibra, a fin de relajar, de distender pe*»
fectamente el conjunto del sistema muscular
6e llega de «ate modo a la inmovilidad ab*
soluta.
Í5Q
EL HIPNOTISMO A D 1 8 X A fí £ / A
2P
La inercia locomotriz predispone a una pau­
sa de la actividad intelectual, cosa de la cual
nos damos cuenta muy bien, y que degenera
sencillamente en sueño natural profundo en
aquellos cuyas energías psíquicas están insufi­
cientemente condensadas. Entonces, por no ha­
ber operado de acuerdo con nuestras indicacio­
nes anteriores, el experimento se interrunme
de por sí mismo.
3«
E! experimentador, maniobrando aun por su
automatismo, observa la continuación de su
agitación cerebral, y entonces conviene ocupar­
te de la regularizacíón de la misma.
Constituye la clave del ejercicio, la intención
mantenida, sin la menor tensión volitiva, de ra­
rificar la elaboración de los pensamientos. Es­
ta intención no podría de primer intento, ni si­
quiera en un reducido número de sesiones, con-
i-guir la suspensión absoluta del pensamiento.
Progresivamente, la calma sucede a la agita­
ción, y aun entonces, el saeño acecha a los en­
sayistas benévolos. Pero al cabo de algunas se­
manas de tentativas diarias, indican un primer
progreso, momentos éstos cada vez más pro­
longados. Después, esta pausa se prolonga aun
más y muy pronto subsiste, turbada apenas por
alguna vaga reacción. Finalmente te U obtte-
181
P A U L C. J A G O T EL
ne, uniforme. Es el aislamiento. En este esta­
do, se halla considerablemente atenuada la agu­
deza sensorial. Los ruidos exteriores se tornan
indiferentes, así como las sensaciones visuales,
olfativas o táctiles. Nos encontramos en una
disposición análoga a la de un individuo a tal
punto absorto, que no oye a quien le habla. Y
la exteriorfzación se esboza.
49
se tiene netamente la impresión de que ya
no estamos estrechamente integrados en los li­
mites del cuerpo físico. Nos sentimos como ele.
vado3, paralelamente al mismo, o a cierta dis­
tancia. La menor intención voluntaria restable­
cería el estado normal. Por ende, no experimen­
tamos la menor aprensión, sino un bienestar
casi nirvánico.
5?
Una vez logrados estos resultados y siendo
capaces de aislarnos de esa suerte en algunos
minutos, substituiremos a la primitiva inten­
ción de éxtasis intelectual la de exteriorizarnos
cada vez más, y proseguiremos el experimento
sin apresuramientos, consagrando al raismot
más o menos, una hora diaria. Según el caso,
la evolución de las posibilidades bilocatorlat
adquirirá un curso adecuado a las predispod-
dones de cada cual. De este modo, algunos em­
133
HIPNOTISMO A D I S T A N C I A
pezarán a percibir el medio astral bajo la for­
ma de una luz o de una sombra difusa, en la
cual habrán de esbozarse poco a poco formas,
siluetas, imágenes (a) ; otros advertirán que el
espacio Mperfísico será fácilmente recorrido
y los dobles de los vivos han de ser percepti­
bles (b) antes del propio plano astral (1).
6<>
IjOS experimentadores que observen (a) ob­
tendrán resultados más rápidos orientándose
hacia la metagnomia. Son más bien receptores
que irradiantes. Los que observan (6) sabrán
que se hallan mejor dotados para actuar, para
manifestarse, que para percibir las vibraciones
emitidas por otros centros. Por lo tanto, será
en la acción a distancia que lograrán sus éxi­
tos más fáciles.
Como lo hemos visto, si nos dedicamos a es­
tas prácticas sin poseer las reservas energéti­
cas que aseguran al mismo tiempo el éxito y
la no ofensividad, no corremos otro riesgo que
el de gozar de un sueño reparador, Pero el pro­
pio ejercicio adiestra paulatinamente al prac­
ticante y desarrolla sus aptitudes de conside­
rable manera. Medíante ensayos renovados con
asiduidad, todos y cada uno llegarían, pues, a
la meta.
(1) Percepción ¿ a y da aeree altuad&a fu er* del e k a a e *
le loa M ntldoa fíele*» en «1 tiem po j en el «aparta» B jem pkiai nt*
fctecopia, paleomati-í*, incide*, louam bulíaaxv clarividencia» v ia l»
*>e* en él ftlabo da cristal» etc.
1»
f A ü L C. J A G O T

Si se procede, en la acción telep3Íquica a dis­

tancia, mediante un desdoblamiento previo,
bastará evocar la imagen del sujeto y puntua­
lizar la intención de reunirse con él, para que
•e produzca un resultado de acuerdo con lo
apuesto.
Y la acción, entonces, será más poderosa, más
rápida, requiriendo al propio tiempo menos es­
fuerzo que la sugestión mental común.

XIII

LA TELEPSIQUIA EN LA VIDA
INDIVIDUAL T COLECTIVA
£1 factor telepaíquieo en la trama del dea­
tino. — La competición universal. — El ar­
dor codicioso de los efectos. — La acción ex­
terior de las disposiciones habituales del hom­
bre. — Las aptitudes sin avidez y la avidea
sin aptitudes. — La telepsiquia y los nego­
cios. — Dilección y vigor apetente. -— Blo­
queos invisibles. — Choques colectivos de las
voluntades. — El psiquísmo y la cuestito
social. — Optimismo y lucidez. — La apren­
sión estéril y la aprensión ÚUL — Despotismo
y servilismo. — Los caracteres recios y so
dominio. — El trabajo incita eficazmente al
pensamiento. — El amor y la telepsiquia. —•
Pasiones y sentimientos. — Conclusión.
Tal como lo he declarado al principio de estv
libro, la influencia telepsíquica ea una cons»
isa
P A U L C. J A O O T,
«tienda inevitable de la actividad afectiva j
cerebral. Desde el momento mismo en qué no»
conmovemos, desde el instante en que desea­
mos, apenas pensamos, irradiamos vibraciones
que, renovadas durante días, meses, años, con­
tribuyen de apreciable manera a determinar
numerosas circunstancias. Las del pasado re­
suenan en el presente; las del presente resona­
rán en el porvenir. Algunas consideraciones ha­
brán de puntualizarlo.
Una colectividad de seres humanos se agita
Y se esfuerza. Cada uno de los individuos que
la integran codicia con más o menos ansias yt
aptitudes lo que sus predisposiciones le inducen
a considerar como deseable en supremo grado*
Desde el sabio que trata de lograr el descu­
brimiento que hará de él una cima mundial*
hasta el financista al acecho de provechosas
redadas; desde el político impaciente por ocu­
par el primer plano del reino al funcionario
que disputa un cargo con mejor estipendio f
desde el enamorado a quien irritan sus rivales
hasta el escritor que alienta la esperanza dei
lograr una corona de laureles, la competición
es general. Lo que cada cual persigue, los otros
también lo quieren.
Ahora bien, sí las clasificaciones, la activi­
dad, los apoyos de cada competidor son otros
tantos triunfos en su juego, su ardor codicioso
es otro, y uno que cuenta.
El poder de este ardor codicioso explica mt*
186
VL HIPNOTISMO A DISTANCIA
ehísimos éxitos y numerosas derrotas, incom­
prensibles sin él.
Suponiendo una equivalencia de saber, de
habilidad, de trabajo y de protección exterior,
■erá, en todos los casos, la personalidad de
apetencias más vigorosas la que mayores be­
neficios ha de obtener.
Este vigor de deseo suple siempre, incluso,
en amplia medida, a las insuficiencias del valor
Intrínseco, siempre y cuando sepamos poner un
freno a sus retoños excesivos. En realidad, es
¿a misma y frenética codicia que mueve a los
!más hábiles abductores de oro y a los piratas
más audaces.
De los unos, el juicio sagaz dirige el esfuerzo
a través de los escollos; de I03 otros el causa-
lísmo deficiente extravía en las dementes su­
gestiones del hervor interior. Pero la misma
índole de energía impele a unos y otros a em­
prender.
Los que la rigen y la emiten en imágenes bien
concebidas, identifican sus efectos con sus in­
tenciones; los que la soportan, imaginan ma­
lamente, y sus resultados, siempre precarios,
6e mezclan con inseguridad.
Es preferible, por cierto, carecer completa­
mente de impulso motor si el timón, frágil, tab­
leado, debe necesariamente dar contra los arre­
cifes; pero, en esta tierra nuestra, no deja de
Ber menos cierto que la avidez, mucho más que
él mérito, se apropia y obtiene.
Además del estimulante- la convieeióa de po-
1X7
P A ü L C. J A G O
der, la de que ae tiene derecho, la de que se está
calificado, influyen sobre toda la serie de per­
donas de las cuales depende lo que aspiramos.
En un sentido inverso, todas las restricciones
que experimentamos repercuten en el alma de
los demás.
He aquí por qué los modestos, los que se pre­
ocupan por la justa medida, los razonables ante
todo, no reciben ni la cuarta parte de lo que
■e verían dispensar, con capacidades idénticas,
■I sintieran más apasionadamente —iba a decir
«tecamente—, el deseo de lo que les niega la
falta de equidad de los hombres.
Esta minoría culta, trabajadora, oscura, eli­
jo Intelecto se derrocha en las minuciosas la­
bores de las cuales surge el adelanto de las
ciencias, muy somero pago recibe por sus es­
fuerzos, Puede decirse, también, que en el pre­
supuesto nacional, la competencia tiene menas
Surgen que la destreza.
Pero el caso es que se trata de hombres cuya
energía psíquica fué absorbida por una larga
Cultura y cuyas preocupaciones ideales haces
Üerivar a la voluntad de obtención.
Dirán algunos que yo atribuyo a la acción
telepsíquica el efecto de an exceso o de una
Carencia de iniciativa reivindicadora. A lo cual
fespondo que las reivindicaciones más justas
tony débilmente arriban a sus fines cuando la
avidez de sus promotores no es realmente ij>-
os
T
En la batalla de los negocios, / quién ve afluir
la.- ofertas y ¡as demandas ventajosas? ¿Quién
halla los concursos más satisfactorias? ¿Acaso
cJ más activo? ¿Por ventura el mejor dotada
desde el punto de vista profesional?
En absoluto.
Todo esto le acaece al que más ardientemen­
te, más asiduamente evocó riqueza o suprema­
cía.
A éste, se le ocurren, ideas que las otras no
tendrán; mas esto podria explicarse mediante
las recursos íntimos de su psiqulsmo.
Acuden a éste, también, colaboradores finan­
cieros, técnicos diestros, proveedores serios,
dientes considerables. Que se adjudique el mé-
jrito de todo esto a su gestión, es algo que puedo
sostenerse aún, aunque entre sus competidores
los haya tan inteligentes como él, y también
tan activos, que fracasan.
¿Pero todas estas cosas fortuitas y feücea,
que obligan a la gente a decir: “Tiene suerte*?
“Triunfó como porte arte de magia”, no seria*
suficientes para justificar mi tesis?
Se me dirá, quizá, que todo el mundo deseo
triunfar,
¡Mas no con el mismo ardor, con la mima
fijeza psíquica E
Todo el mundo tiene hambre, pero entre d
Intermitente esbozo del apetito del dispéptico jj
P A V L C. J A & O
la rigorosa necesidad de un sólido moretón,
|qué diferencial <3).
Por cierto que no faltan, en los países lati­
nos —ni tampoco en los que no lo son—, seres
tan deliciosamente dotados para apreciar todas
las posibilidades de la opulencia, que podemos
preguntarnos cómo sus vibraciones psíquicas
no imantart aquello que habría de conceder sa­
tisfacción a sus gustos.
Pero dilección y ardor sostenido del deseo,
•on dos estados de espíritu en extremo dife­
rentes. Deseamos de buen grado, ideológica­
mente, todo aquello que es agradable. Ho expe­
rimentamos, al respecto, forzosamente, esa im­
petuosa, esa vehemente, esa continua necesidad
que atrae, conquista y aferra.
Y sí nos ponemos a pensar en la formidable
masa humana que se precipita al asalto de lo
poco que puede proporcionar la tierra, hemos
de darnos cuenta del atletismo anímico que ha­
ce falta pora lograr los grandes victorias.
Poseer, por otra parte, no implica conservar,
£1 heredero a quien bus contingencias grati*
Acarón con bienes considerables, se convierte
en ei centro de una conspiración incesante, es
la que figuran las múltiples codicias que, pre*
t t ) I !• M m r a U t a o a ta r a d a M «ida. |Q o a n a
M a t o a r t e da peneam letito frxlim pntaH a, pava acwupaata. n e io y
« B fa c tu n eiita ocfaotado dajan « t o p t f a e t e a « k t t e a o a a
in «■ f a l t e T U n * e r g a ñ la a e lía paionloa M a t e a , yero
da alco r, w e e a a rla e n a n ta to fto r* manaa fa * a n tHnpwauMBto amr
m 141
T El HIPNOTISMO A DISTA N CIA
eisamente debido al estado social, circundan a
la fortuna,
Estas codicias no actúan tan sólo por las vías
materiales. De una manera invisible, sugieren
la imprudencia, el error, el exceso, el vicio.
Y su acción mental aumenta con las envidias,
eon los eelos, con las animosidades que suscita
Siempre la opulencia. ¡Qué temible cadena! ¡Y
qué circunspecta y robusta defensiva necesita
ti rico!
Si no ha recibido, con todo lo demás, una
Organización psíquica hecha a la medida de la
Importancia poseedora, muy pronto ha de verse
despojado.
La aristocracia rusa, que contaba menos al­
mas que abdómenes, que dormía más que obra­
ba, y que consumía más alcoholes que ideas, ha
tenido que doblegarse a la ley de una docena
de apasionados intelectuales.
Susbtrajeron la Iniciativa a nuestra monar­
quía cuando la misma cesó en sa tarea de pen-
■ar y de querer.
Y si la clase burguesa actual, dueña y señora
Ük los privilegios se mantiene aún m pie, a
pesar de sus imprudencias electorales, es por­
que totaliza más activos psiquismos que loa que
Dan podido reunir sos antagonistas.
Como la Mima de los ardores realistas sobre­
pase un día la de los efectos reoublieaaas. la
MPÚbttca habrá vivido...
• • »
P A U L a . J A
Mejora lentamente la suerte del proletario
desde que dejó de considerar como socialmente
indispensables los abusos perpetrados sobre éi.
Todo marcharía con mayor rapidez si pensara
¡n sus derechos eon más ardor y coordina ;ón.
A causa de sus insuficiencias psíquicas, las
democracias viven aún bajo un yugo casi dic­
tatorial. Incapaces de concebir el orden desea­
ble en imágenes precisas, las mismas se dejan
engañar sin tregua por la falsía de la boleta
de sufragio. Creen designar obediencias orga­
nizadoras de equidad, e invariablemente ven
surgir de las urnas la tiranía y la expoliación.
Todo habría de cambiar si las masas no st
sumiesen, entre dos guerras, entre dos perío­
dos legislativos, entre dos mitinea, en una ex­
cesiva resignación formada, sobre todo, de in­
dolencia y de apatía.
Todo habría de cambiar si todos y cada uno
se formulasen íntimamente, pero de una ma­
nera inflexible, tres sugestiones perfectamente
concretas:
Posibilidad de consumo justamente propor­
cional a la importancia de producción.
Organización militar de los pueblos substraí­
da a las arbitrarias nacionales, y confiada, ex
cada Continente, a un colegio internacional.
Exigencia de un asentimiento directo de ka
electores pora todo destino de loe dineros pA.
blicoe (1).
( 1) S* ¿te» 4pa p t u «ato 1 0 b & «h u íq su
«jurecletiée «m m te» pwhtei Mv nmte M están &
142
G _ 0 ___T,
jfí, HIPNOTISMO A DISTANCIA
Esta concentración espiritual actuaría sin el
mínimo desorden, porque la efervescencia psí­
quica impresiona necesariamente a los que son
•bjeto de la misma-
La irritación silenciosa influye de un modo
profundo y decisivo ¡ por otra parte, es incoer­
cible.
En un sentido Inverso, las vociferaciones y
b s rebeldías tumultuosas nunca logran otra
#>sa que reformas superficiales y transitorias.
Los descontentos, tos rencores y los odios lrw
Confesados, pero vivaces —ya sean colectivos
;• individuales—, operan verdaderos embrujos
• hechizos.
Su paroxismo, la cólera, fulgura, brama »
Mere, como el ray a Cuando ha sido fuerte-
d en te condensada, es decir, largamente rete-
Sida, la violencia desorganiza, deja estupe­
facto y mata.
No puede nadie jactarse de inmunidad contra
fe inmanente repercusión de tas rivalidades y
fa los antagonismos probables.
P ara defenderse de ellos, es preciso no igno-
•u to s ni desafiar los, sino densificar las propias
Sesistenciaa.
¿No ha sido dicho, acaso, qoc cualquiera que
ñauad |V fY 4W*S> m — auto» •( ¿to rtad o , ■ M o a s «J n k
P J y » NM « « —lin<«l« a V Si WDmla
US
P A ü L C. J A G O 2)
Be jacta de su dicha tío ve a su puerta la des­
gracia inminente?
En realidad de verdad, sólo es un protector
el optimismo cuando se halla siempre a la ex­
pectativa de la adversidad y dispuesto a reac­
cionar.
Si esta índole de optimismo brinda, a veces,'
la apariencia de una despreocupada soficieim
cía, ello se debe a que no vemos hasta qué pun­
to se duplica con una circunspecta combativi­
dad.
Como existencia alguna se halla exenta do
riesgos, y como cuando se prevé con mayor ni­
tidez, mejor se sabe evitar, detener o comba­
tir, sigue siendo cosa de buen juicio la vigi­
lancia, incluso aparte de toda consideración to-
lepsíquica; para el adepto de nuestras doctrt
ñas tiene el significado de un escudo, de un
broquel, eficaz por sí mismo, porque avizorar
y temer suscitan y estimulan los pensamiento*
defensivos, la voluntad de rechazar ei peligra
SI, entonces, es lamentable suponerse desti­
nado a la falta de éxito o a alguna desgracia,
conviene conservar la noción de la propia posi­
bilidad y conjurar, sin miedo a la fatiga da
la tarea, esa desgracia, mediante una prohi­
bición formal.
Temer una cosa con el consentimiento de que
no sabríamos eludirla, eauivale a aceptarla, v
144
V I B I P N 0 T I 8V 0 A D ISTA N CIA :,
E — " ' t
con frecuencia, a llamarla, pero la aprensión
suscita una voluntad Imperiosa de aparta*
r nosotros ese peligro, se t moca, por el con.
traído, en una seria defensa.
El miedo que a algunos paraliza, concedí
alas a otros.
Sabemos que las personas voluntariosas cu­
yo pensamiento generalmente despótico en­
gendra por si mismo la sumisión, consiguen
¡presionar, desde un principio, a la maya*
Í irte de los seres con los cuales mantienen
ntacto.
Es posible observar, también, que a esas na­
turalezas dignas de un sátrapa, concurren los
tfcjg asombrosos servilismos. Una mentalidad
de señor feudal siempre improvisa siervo».
Una mentalidad servil siempre imanta su ca­
bestro. Precisamente por esto, vemos muy her­
mosas abnegaciones hacer verdaderos derro­
ches en favor de individuos perfectamente im­
placables . . . porque lo son.
Lo que caracteriza a los fuertes psiquismo*
—no a los sutfijes, ni a los equitativos-, es que
están plenos de sí mismos y sobre todo, de so
punto de vista.
Nos desalientan en la discusión del nuestro,
porque sentimos perfectamente la desigualdad
de la lacha,
herimos: '

c. i A G O T
"He aquí un hombre o ana mujer de carác­
ter”.
Y nos hacemos a un lado, aunque la razón
nos asista. '
Yo llamo a este fenómeno un dominio telep­
síquico y advierto que se opera incluso si las
relaciones son lejanas y si los dos interesados
Bo se han visto nunca.
Estos poderosos egotismos a menudo se pier­
den por su facilidad volitiva misma, que más
lea incita a exigir que a reflexionar.
Esto nos lleva al capítulo IL El vigor pro-
palsfvo de sus pensamientos es admirable, pero
■as imágenes mentales Bon insuficientemente
deliberadas; por lo tanto, imprecisas. Obtienen
nacho, pero nunca lo que les hubiera conveni­
do exactamente.
Por otra parta, un aspecto exterior nnpre</
afanante, una verba nítida, un ambiente que
fenpono, muy pronto pierden su prestigio si, de­
trás de la fachada, se cobija una moral benig­
na, apática o temerosa.
De acuerdo con las reglas religiosas, obra*
la, según parece, orar, cuando la tarea se cum-
de conformidad con un ideal espiritual.
Desde d punto de vista que nos ocupa, si el
trabajo da lugar a una emisión psíquica coa*
^entrada, ésta concurre de poderosa manera 3
W gurar al trabajador lo que el mismo aguar­
da de su Industria.
Ocurre que se calcule de una empresa un
beneficio que no ha de arrojar, pero cuyo equi­
EL HIPNOTISMO A DISTANCIÉ
valen te nos llega por una vfa imprevista 7 apta
rentemeute fortuita.
Intimamente mezclada a todas tas m aoonsa
humanas, la influencia telepslquica se m a v
fiesta de un modo poderoso en el amor.
Los muy ardientes, aunque fuesen muy (Ha»
tintos de Antinoo, de Apolo o de Hércules*
triunfan fácilmente de los enamorados medroíj
sos, incluso cuando son "hermosos con esa be*
Ueza que, nos dice un poeta, eclipsa a sos riv»»
leí* cual dispersa el sol a las nubes.
Bajo el efluvio anestesiante del deseo viri^
tos resistencias femeninas flaquean y se aban*'
donan, a menudo sin mayor dilección, a inelosH
a pesar de netas repugnancias.
El grado de atracción de cada mujer depená
de, por lo demás, manifiestamente, de factoreü
imponderables que se distinguen tanto má3!
cuanto que excluyen, a menudo, la belleza, t í
gracia y la distinción.
Las afinidades amorosas eluden, en su gratt
mayoría, el análisis puramente psicológica^
porque su explicación está contenida totalmen*
te en el exacto complementarismo de dos
siones y de dos recepciones psíquicas, así cesa*
su entibiamiento y su fin proceden de uns rft
cíproca y fatal saturación.
Mientras perdura el idilio, los raptas telepli
ticos espontáneos, las intuiciones lócMaa, laá
r A U L c. J A G O T p t,
premoniciones clarividentes, atestiguan con
frecuencia la relación de los dos interesados.
Y cuando sobreviene de uno de ellos, loa pri­
meros alejamientos, imaginativos o vividos,
eso apartamiento extrae, de un modo invisible,
de las fibras del otro, una disonancia anuncia­
dora de los quebrantamientos próximos.
Si ia pasión se disocia de af misma bajo la
acción corrosiva del tiempo, los sentimientos,
por el contrario, ganan en influencia por la du­
ración.
Ea teratológicamente excepcional que la In­
diferencia resista durante mucho tiempo al
afecto y que la antipatía no ceda, algún día, a
la bondad.
En todos los casos, la indulgente benevolen­
cia y la inofensivfdad, armonizando el psiquis-
dio individual con las vibraciones de la misma
naturaleza, constituyen estados preciosamente
abductores.
Pero, es preciso tener en cuenta que deseo,
avidez, o pasión, se satisfacen con sus comple­
menta ríos, siempre caracterizados por una pa­
sividad moral cualquiera. De este modo, la de­
bilidad sugiere todos los abasos, a i tanto que
la firmeza loe inhibe. Por esta razón la ingra­
titud puede ser considerada segura por las
almas demasiado exclusivamente benévolas.
De lo que precede podemos ifatarir alguna*
34S
HIPNOTISMO A DISTANCIA
Bree ti vas prácticas, cuya observación equivale
jt utilizar constantemente y sin emisiones es­
peciales, la propiedad teleinfluyente del pensa­
miento. _
Si todas nuestras actividades psíquicas tie­
nen una resonancia exterior, es evidente que
para recoger del mismo efectos deseables, ea
necesario aprender a gobernar las propias im­
presiones, las emociones personales, los senti­
mientos y la imaginación.
Entendemos aquí gobernar en una doble
acepción cuantitativa y cualitativa, y también
tn- el sentido de exaltar, y asimismo en el de
moderar.
Llegamos a ser amos del propio psiquismo
mediante un esfuerzo Bostenido, que se refiera
a toda una serie de reglas que ya he definido
en un volumen mío precedente, titulado El Po­
der de la Voluntad, y sobre las cuales no he de
volver a tratar en la presente obra.
De estas reglas, qpe varios especialistas han
vulgarizado antes de hacerlo yo, no se coto»
prende, por lo general, toda su Importante t í
taüídsd.
Conducir el propio pensamiento implica, env
pero, la posibilidad de nn máximo de acción
■obre todo k> que nos concierne.
Sin mencionar esa serenidad Intima que es U
en asegurar la posesión de sí mismo, 4
Individuo más común, desde qoe adquiere H
Costumbre de librar la orientación de sus peni
Cmnientos y de mantener la convergencia 4
m
(__ A ü L C. / A O y t

os mismos, exterioriza usa considerable suma

le vibraciones auxiliares de su voluntad, qua
ifectan de una manera útil a todos aquellos
jue tuvieron una relación cualquiera con lo qua
H desea.
Se torna capaz de puntualizar en imágenes
¿uid ariosamente elaboradas, el conjunto y d
ietaíle de sus proyectos. Su energía psíquica,
zondensada por el efecto de las reglas en cues-
áón, se emite por si misma, de poderosa ma­
nera, a través de las imágenes que él forja.
Opera, de esa suerte, una acción telepsíquica
generalizada de la cual nace esa imaginacióa
¡onecida bajo el nombre de “magnetismo peí» CUARTA PARTE
sonal”.
Algunas personas —a la» que todo sale bien­
io poseen inconscientemente gradas a febea INDICACIONES
disposiciones sobrenaturales, pero los más de»
heredados a este respecto, pueden establecer* COMPLEMENTARIAS
en sí mismos mediante un plan y midiéndose.

l&t
 XIV

C O N T R A IN D IC A C IO N E S , E S C O L L O S
A V IS O S

El no se posee un mínimo de vigor funcional,

la fatiga que resulta de las emisiones telepst
quicas se acentúa en depresión, a favor de la
cual puede sobrevenir más de una desorganiza*
tíÓn.

Los enfermos renales y en general todos

aquellos que eliminan mal, sería prudente que
se abstuvieran. Todo gasto cerebral fuera de lo
común ha menester, en efecto, de un esfuerzo
suplementario de los riñones y de la ayuda de
los mismos.

153
P A ü h C. J A G O % fL
La plétora de loa intoxicados apesanta lo su­
ficiente su psiquismo para disuadirlos de la
acción a distancia. Pero, si por una de esas
casualidades, alguno de ellos se esforzara en
esta acción con demasiado ardor, ello implica­
ría un serio peligro de congestión.
Los agitados, los obsesionados; aquellos cuyo
pensamiento deliberado no tiene el menor im­
perio en la impulsividad emocional e imagina-
ti va, agravan, por lo general, su estado, sin be­
neficio alguno, practicando la acción telepsíqui­
ca. Deberían, ante todo, trabajar para logTar
este imperio sobre sí mismos, que necesitan y
ein el cual no hay elaboración, ni condensación,
ni emisión eficaces.
Uuanflo no se sabe, luego de cada sesión, ter­
sar así mismo, fijar el pensamiento en un su­
jeto que repose y, en todo caso, ajeno a las pro­
ocupaciones por las cuales acabamos de traba­
jar, podemos muy bien ver instalarse la idea
fija, madre de la demencia. Se recuperan insu­
ficientemente las propias fuerzas, por otra par­
te, y a ello sigue el cansancio.•
• • ■ Tener pnsa no confiere aptitudes especiales,
(54
HIPNOTISMO A DISTANCIA
No es raro que el día en que alguna cosa no
marcha como desearíamos que marchase, y auu-
fne hasta ese momento nos hayamos mostrado
profundamente indiferentes a, las cuestiones
peíquicas, pensemos en muñimos de un tratado
de hipnotismo con la convicción de encontrar
en él el medio de resolver, de inmediato, cual­
quier dificultad. Sin embargo, ¿quién preten­
derla estenografiar un discurso inmediatamen­
te después de la adquisición de un tratado de
estenografía? No es posible improvisarse ex­
perimentador de la noche a la mañana, por el
mero becho de que existe la necesidad de serlo.
Es preciso trabajar para comprender, y luego
aplicarse a la labor.
81 pretendiera un químico, so pretexto de que
tiene una necesidad inmediata, de componer
un producto en menos tiempo del que se nece­
sita para su elaboración, se consideraría a ese
anímico con inquietud. Sin embargo, .son nu­
merosos los lógicos que, porque tienen prisa,
exigen s la telepsiquia resultados mucho má»
rápidos que ios que el caso permite
No existen resultadas al mismo tiempo impar.
in
P A V L C. J A G O % £L
tantee e inmediatez en telepsiquia. Es Ja repe.
tición la que hace la fuerza de la sugestión, y
la asiduidad la que confiere la facilidad, por
otra parte, relativa siempre^
Mucfiaa personas se creen capaces fie influen­
cia. Otros muchos se suponen capaces, sin es­
fuerzo apredable, de efectos instantáneos y
considerables. Algunos comprenden la dificul­
tad, van hacía ella con toda resolución, y poco
a poco la van revistiendo con una inquebranta­
ble constancia. Estos últimos son los aue al­
canzan el éxito.
Antes de cualquier acción a distancia, no sa­
bríamos calcular nunca en demasía las conse­
cuencias que irrogarla la obtensión de lo que
se desea. Algunas son inevitables y es conv^
niente examinar si no harán pagar harto caía
la satisfacción que de las mismas emana; otras,
pueden ser evitadas, a condición de especificar
la intención de las mismas en el plan general
(ver capítulo III) que ya conocemos.
Elaboramos todos, o casi todos, la suficiente
energía pKiüíca para obtener, por medio da
158
H I P N O T I S MO A DI S T A N G 1 A
los procedimientos expuestos en este libro, re*
mltados decisivos de todo el resto de la exia-'
tencia. Pero cuanto más abundante es la ela-
ooración, más fuerte es la tensión de exterlo-
rización. Esta tensión determina impulsos a loa
cuales ni siquiera pensamos en resistir. Sin
embargo, todas las obras análogas a la mfa in­
dican de un modo en extremo prolijo que ceder
di impulso, es dejar evaporarse energía, vsU
Quica,
Es algo muy bueno que las personas arreba­
tadas derrochen en manifestaciones exteriores
generalmente inofensivas, el formidable dina­
mismo que emana de sus cóleras. Si pudiesen
abstenerse del estruendo verbal, de puñetazos
sobre la mesa y de la ruptura de objetos, po­
drían perpetrar los más lamentables daños. Vi-
&or propvlsivo del pensamiento, ardor pasio*
nal, violencias del alma, constituyen verdaderos
cetros, siempre y cuando tomemos la iniciativa
de su manejo.
Dominar la espontaneidad, es dominar el
destino. Los que gobiernan el mundo son petv
sonas que han sabido tornarse amos de mk
formidable Impulsividad nata, trocándola asi
E * 0 A c. ÍT EL HIPNOTISMO A VIST ANC1A

« potencia dominadora y realizadora. No me dones acumuladas por veinte años de obser­

basan decir, ahora, que basta dominarse para vación cotidiana.
Sentar el mundo. Indico, por el contrario, que Por lo tanto, no se asombre el lector si a
r condición primordial para convertirse en un
hombre eminente es una animación innata ex­
veces se ve obligado a meditar un poco el texto
para comprenderlo a fondo y bien
cepcional. Pero sobre el individuo rigurosa­
mente capaz de gobernarse, desde el triple pun­
to de vista sensorial, emocional e imaginativo,
tiene el destino menos imperio que sobre los
demás. El hombre que consigue conducir su
pensamiento, se libra, poco a poco, de toda in­
fluencia, incluso colectiva. Es mediante la ins­
tauración de una sólida arquía interior, contra­
cta de laa enseñanzas libertarias, como todos y
«oda uno podemos conquistar la orooia libertad.

Si no podemos cambiar de un modo radical

los elementos psíquicos y psicológicos con los
cuales nos ha dotado la herencia, podemos, en
Cambio, con método, extraer de loa mismos un
máximo de buenos servicios.
De eda manera, ejercitándonos correcta men­
te de acuerdo con nuestras propias fuerzas, los
aumentaremos y los ductilizaremos.

Como ei espacio me ha sido medido, he debido

■ondensar en este volumen una cantidad de no-

158
 XV

E L DESARROLLO DE LAS APTITUDES

TE LE PSIQUICAS

La práctica del hipnotismo propiamente dt-

**10, en la cual se actúa sobre sujetos presente#
por medio de la mirada, de la palabra, del gesto
T de la voluntad, constituyo un método oxeo*
lente preparatorio para la telepsiquia.
Todas las facultades mentales activas se ejer»
ritan en la práctica del hipnotismo, especial*
mente la atención, el juicio y el vigor volitivo*:
Se trata de una psicogimnasía racional y siiv
látlca que vigoriza las cualidades intelectuales*
*1 mismo tiempo que afirma lo que hemos dado
«n llamar la fuerza del carácter.
Comporta dicha práctica todos loe esfuerzo*
fle iniciativa, de discernimiento, de dominio d*
ri mismo y de influencia en los demás, suacep*

191
f> A U L C. J A O O %|
tibies de concurrir a la formación de una per­
sonalidad poderosa.
Por esta razón, el camino más corto pan
convertirse en un buen telepsíquico consiste ea
pzitregarse de una manera asidua al hipnotis­
mo directo.
Un hombre fogueado en la utilización de lea
procedimientos comunes de hipnotización, sabe
pensar con todo el ardor, con toda La precisión
necesarios para actuar a distancia.
Pueden disuadir o detener al principianta
múltiples consideracicmea.
Por de pronto, la dificultad de hallar suj«>
tos. L&3 personas lo bastante sensibles a ka
maniobras hipnóticas de un neófito, para ea-
per imentar, de primer intento, efectos perent»
rios, son poco numerosas.
Existe, sin embarga, un quince por eleirte,
más o menos, y sobre esos quince, encentran*^
idos o tres a quienes puede hipnotizar ana cria­
tura sin ninguna dificultad.
Por lo demás. gracias a un fenómeno de tfc-
£Í1 comprensión, la mayoría de las persones 4
las cuales permite su impresionabilidad afecta*
fácilmente, se dejan decidir, por lo generti)
más rápidamente que los refractarios, a perecí
Ür que intentemos hipnotizarlas.
En las sesiones públicas, cuando invita el e »
perimentador s aquellos presentes que dese^
«ometerse a la prueba de su sugestionabflidak^
casi siempre los aue m ofrecen, moa mi —
buenos.
tu?
HIPNOTISMO A DISTANCIA
En ía vida privada, se reconocen esos predis­
puestos. Sin duda fcerán dichoso a más de uno
algunas precisiones sobre los signos revelado-
tes que debemos buscar.
Sea lo que fuere lo que pueda decirse de laa
leorfas —necesariamente llamadas a desapare­
cer para dejar su lugar a otras, a medida que
la experiencia acude a modificarlas—, es den­
tro da un marco teórico como se procede a la
ÍHsjor ordenación de los hechos. Por lo tanto, he
d* utilizar un esquema que me resulta fami­
liar : el de los cuatro medios de Influencia,
Sobre cien individuos tomados al azar, algu­
nos parecen particularmente sensibles a las ac­
ciones sensoriales, a las que proceden de la pe­
riferia nerviosa al centro; por ejemplo, la fi­
jación de un punto muy brillante o un golpe en
ti batfntih.
Conocemos ya el Importante o Amero de los
tonmocionados por ía guerra; un estallido cer-
tano los clavaba, estupefactos, en actitud ca­
ta lítica .
El doctor Mesnet, por otra parta, ha propor­
cionado trn ejemplo de hipnosia espontánea do­
lida a la recia luz.
Ea au libro El tonambulísmo provocado, ci­
ta el caso de un jefe de estación, fascinado por
proyector de locomotora y aplastado. El je­
te en cuestión, antea de exhalar el último sus-
fctro, declaró haber perdido conciencia después
■ti «hoque eaceauecednr del fanal contra su re*
183
f> A V L C. J A G O %i
tina, hasta el momento en que recobró el cono
ti miento en el hospital.
Otros se muestran más o menos refractarlo*
a todo procedimiento que no sea el de la suges­
tión, la cual, contrariamente a los procedimien­
tos sensoriales, hiere directamente el órgano
central para reaccionar luego sobre el sistema
nervioso de. una manera centrifuga.
También observamos personas, poco afecta­
das, por otra parte, sobre las cuales las proyeoe
dones magnéticas reaccionan en algunos mC
ñutos.
Finalmente, la acción puramente psíquica —
la sugestión mental—, también tiene sus pro­
dispuestos.
Agreguemos que con bastante frecuencia eiw
contramos sujetos influenciados más o menoo
del mismo modo por dos o tres de estos cuatro
procedimientos.
He aquí, ahora, las observaciones que ser*
preciso retener para juzgar de la aptitud exis­
tente para manifestar los fenómenos estudia­
dos en pslquismo.
Digamos, por lo pronto, que un sistema ner­
vioso lo bastante sensible a las acciones senso­
riales para que siga un estado secundario, tie­
ne que estar necesariamente tarado o debe ser
específica
Herencia alcohólica o específica, degenera»
ción de la célula nerviosa, hiperestesia, se ha­
llan siempre ligadas a la hipnotiz&billdad sea
sorial.
lfté
VL HIPNOTISMO A DISTANCIA
Esta es la razón por la cual Chareot y su Es­
cuela se hallaban en desacuerdo con Liébeautt
f Nancy. En la Salpétriére se hacían experi­
mentos con histéricos, hebefrenos-catatónicos —*
sobre anormales—, exclusivamente.
En Nancyt el campo experimental, más am­
plio, comprendía toda clase de ¡enfermos. Ha
aquí por qué, también, Babinsky y los neuró­
logos del siglo XX dicen: sugestibilldad-histe-
ria-pitíatismo: trabajan únicamente en el te­
rreno nervioso.
Existe un medio muy sencillo para darse
cuenta de sí la excitación de un sentido induci­
ría a la hipnosis al sujeto observado: Dispon­
gan a dicho sujeto de manera tal que su cam­
po visual se vea herido por un tapiz, un panel
a rayas verticales alternadas, negro y blanco,
rojo y blanco, azul oscuro y blanco, etc.
Un sujeto normal sólo acusaría una débil
perturbación visual. En uno sensorial se adver­
tirá una alteración acentuada del sistema psi-
co-nervioso: disminución de las asociaciones de
ideas, estupidez, torpeza, y a veces, incluso, al»,
cinaciones espontáneas.
Pasemos del diagnóstico de la sensibilidad, a
la sugestión.
Esta se mide, a mi juicio, en la aptitud má»
o menos acusada al monodelsmo espontánea
Las marcas exteriores que la revelan son la*
siguientes:
Rostros ovales o triangulares, en oposición
a las fisonomía* redondas o cuadradas j pretio
U»
p A V L C. J A G O ! EL
IBinía, en los lincamiento» de 1* faz. de los con­
tornos rectilíneos,- insuficiencia de altura del
trrdo superior del rostro, o exceso del tercio
Inferior {en estas dos- casos, el sujeto es asi­
mismo un predispuesto al hipnotismo sen s o
rial) •, orejas desprovistas de lóbulos, de doble­
tes, o de ambas cosas a la vez; pulgar flaco o
corto. Línea mental tenue o ausente. La nariz
proporciona un Índice, también; los sugestio­
nables se hallan tn proporción notable entre
las personas cuyo órgano del olfato adquiere
lerma convexa con terminación puntiaguda, o
forma, cóncava con terminación redonda.
Todas esta3 marcas conceden a cada cual una
aproximación. Si el mismo individuo ofrece
varias^ es un sujeto, sin la menor duda.
Otra idea inhibidora contiene a menudo a los
eeófitos. Ea el temor al ridiculo^ en apariencia
inevitable luego del fracaso.
El Hipnotizador, como tal conocido, y cuyo
talento es admitido, no provoca ninguna mani­
festación burlona cuando sus esfuerzos no ob­
tienen el efecto que de los mismos se esperaba.
El principiante, por el contrario, espera que
•o rían de él en cada experimento que resulto
ineficaz. Y esto ocurre, porque en el espirita
Iftel vulgo, pretender hipnotizar, e3 jactarse de
fcn poder casi sobrenatural.
US
H IPN O TISM O A D1ST A P C I A
La gente no se ríe del fracaso, sino de una
pretensión que considera ridicula.
Por cierto que la prueba merece ser afronta­
da, aunque más no fuera para ejercitarse en la
seguridad y en la impasibilidad.
Pero nada impide proceder con ctrconwpeo.
ción, y escoger, para los ensayos iniciales, m tm
individuo que ofrezca ias marcas de qoe ya ha
fciMado.
¡Desde que un señor ha logrado en público mu
«di» hipnotización, 3oj que más se empecinaba*
« i burlarse de él y de sus tentativas, oon lo*
primeros en considerarle con estupefacción.
La rutina intelectual empareda tantos oer*
foros, que el que se Übra de ese encierro lo ba*.
tante 'evidentemente para tomar 1» iniciativa da
practicar cualquier cosa tan insólita como ti
fiipnotismo, provoca en todo momento el asom­
bro de los circunstantes.
Aunque la vía precedente sigue siendo la má*
rápidamente preparatoria para la telepsiqula,
puesto que se puede formar un experimentado*
en menos de un mes, existen otros método*,
que es posible utilizar, y éstos, a despecho d*
todos.
Por lo pronto, la conformidad a los principie*
de la 'Educación Psíquica elementales, tales o*»
jno loa expuse en mí obra El Poder de ia Vo»
Ivntad. Luego, la práctica habitual de cierta*
reglas cuya indicación es la siguiente:
P A ü L O. j a Lt o q
i*
El silencio
No ne trata de convertirse en estilista, ni sf>
uniera en estrictamente lacónico. Se trata, s o
fcre todo, de la Intimidad moral e Intelectual
que debe permanecer callada y nevarse a toda.
Confidencia, a toda expresión verbal, a todo
contacto. Esto contiene numerosos movimien­
tos afectivos exterforlzadores de dinamismo
psíquico y opera una condensación metódica
«osceptíble de armar a los m is débiles.
La espontaneidad oral debe, también, ser do­
minada mediante un esfuerzo de atención qna
siempre substituirá con palabras reflexivas a
las que tiende a arrancar el impulso primitivo*
Nuevo esfuerzo, nueva contención, nuevad
knidades de eneróla que se condensan.
& inca actividad prolongada de la atención. Turf»
El aislamiento
Una vos habituado a la regla precedente,
la completará con retiros periódicos, en la so*
•edad. Naturalmente, para evitar este desorden
intelectual, que se llama ensueño, y que contra*
[viene, muy insidiosamente, las reglas del slleiM
(lo, fijaremos a nuestros pensamientos una
Orientación deliberada.
Por ejemplo;
HIPNOTISMO A DISTANCIA
Meditación de los planes de las próximas rea­
lizaciones, revisión mnemónica de las incitada
Bes o veleidades experimentadas desde la ante­
rior revisión análoga, lo cual permite elimina*
las Influencias extrañas i ejercicios de adiestra»
miento respiratorio o da imaginación activa.
Esta práctica, el aislamiento, reúne sólida­
mente los elementos psicológicos de la pera**
Balidad, previene los alejamientos, las dispe*-
(iones( conforta, en una palabra, todo lo esezv
liai del “yo".
8»
Respiración
Ta conocemos los efectos perturbadores de
la atención en.el ritmo respiratoria
Sabemos asimismo, por otra parte, que cusí*
quier acto de telepsiquia voluntarla requiera
fiesndo los músculos que ejercen el comanda
ele la respiración, nos ponemos, pues, en con.
iliciones de efectuar emisiones telepslquicat
más vigorosas y más prolongadas, y de experi*
mentar con ello una fatiga menor.
Se activa de esa suerte, de considerable mana­
ra, la elaboración de la fuerza nerviosa cuy*
papel primordial ha sido definido en el capó,
lulo n i.
Por esto todo* loe métodos de yoga, de faH*
riauo o de (Impla magnetismo animal. Insistes
m
P A U I* C. S A G O T E
tanto ro la aportunidad de los ejercicios respi­
ratorios.
Han sido propuestas mil variedades de estos
«fercicros. El Lector, par ende. sólo tendrá «i
trabajo de escoger entre los mismos.
Sin embargan tengo especial interés en decir
fue basta respirar edentumente y con amplitud
por espacio de dos o tres cuartos de hora par
día. Eli movimiento —especialmente la marcha
.—puede ayudar mucho.
Los deportes, tales como actualmente se lea
«tiende, finalizan en un atletismo casi exclu­
sivamente muscular, y por lo demás, pasajero.
En todos los casos se hallan concebidos en
tea acepción completamente distinta a la prác­
tica del psiquismo, Unicamente la gimnasia que
Raimamos suecar sigue siendo compatible con
teestras enseñanzas.
Esta gimnasia aumentará la3 resistencias fi-
Ételógieas sin alterar ningún órgano, trabaján­
dolo demasiado.
49
Imaginación
r* Hemos visto en el capítulo II que es pre-
efoo expresar en imágenes lo que deseamos so-
f*rir. No siempre se llega a buen, término da
primer intento.
Los pintores y los escultores, aunque visual-
exenta dotados, se ejercitan largamente en fijas
m ai
l fí.IPNOTISMO A D I S T A N C I A
en su espíritu líneas, colores y planes antes d«
llegar a ver con exactitud.
Se tornan capaces, poco a pjeo, no solamente
de retener, sino de crear,
El practicante de la telepsíquia debería es­
tudiar, de análoga manera, sus facultades Ima­
ginativas. Pensando en ellas, adoptará la cos­
tumbre de considerar atentamente los caracte­
res morfológicos de las cosas y de los seres.
Utilizará esos momentos de retiro para recor­
dar los objetos, las personas, las escenas quf
se le ocurran.
Tendrá que evocar rostros ausentes y deta­
llar sus rasgos.
A fin de perfeccionar este adiestramiento, •*
puede adaptar al oído, al olfato, al tacto e íik
cluso al gusto.
5^
La vida proporciona todos los días varia*
ocasiones de recurrir al uso de la acción merttajj
Ensayando, ai principio, esfuerzos breves
fáciles, luego cada vez más largos y complejo*.
Be pone término al adiestramiento, lo cual af
quiere decir, en modo alguno, que sea necesas
rio cesar en su ejercicio.
Muy por el contrario, es conveniente manta»
Der en un estado en extremo activo todas las fa­
cultades que concurren a la influencia tal-jvA
quica.
 XVI

I lA T E L E P S I Q Ü I A D E L O S E M P Í R I C O S

Conoce todo el mondo, al na por compraba,

tíón directa, por lo menos gracias a loa testi­
monios, los fenómenos atribuidos a eso* empí­
ricos condecorados con el apelativo de hechi.-
teros o de brujos, cuya raza se perpetra, a po­
sar de la difusión de la escuela primarla (1) y
Bel positivismo (2), en algunas de nuestras re­
giones, especialmente en Bretaña y en al íséra.
Abstracción bocha de las fantasmagoría»
kfiadidas por la leyenda y de los ingrediente»
botánicos u otros que explican suflcientement*
. (1* tb «{ WJIMQ « toe (BrtutAfl, «• 11—<6c *u
pwwla d m mpxprobó fe «úatctMfe 4 a 2i
fWoto 4*
ÍS) B ty , fQ «ífutM i tPÍBsM a 4* p trv n tM «re«m
p* fe *3d»c*aÁn d*t Habí» ^ kimdiIub * h» fejt* «pÍ» Kati#»

173
f> A Ü L C. J A G O l|
la eficacia de ciertas hechicerías, sigue siendt
Innegable que gentes incultas y crédulas conal*
guen actuar, sin tocarlas e incluso sin verla%
sobre personas a las cuales han resuelto afectan
El tipo del hechicero o brujo, y el origen di
las doctrinas extraviadas que inspiran sus práa»
ticas, han sido estudiados con sagacidad adnaf*
rabie y con una impresionante documentacid*
por Estanislao de Guaita.
Tengo, como éste último, la certidumbre 4 |
que un mundo super-normal de seres y de eneiw
gias contribuyen, a veces, en las obras de
chicería.
Pero las únicas propiedades del psíquica*
humano, tales como las hemos estudiado en e»i
te libro, dan perfecta cuenta de cantidades d*
efectos obtenidos, por lo común, por los fw*
vientes del libro mágico, especialmente de todaé
las perturbaciones o sugestiones que saben la*
íligir a los hombres y a los anímale». <1).
Abramos un Dragón Roje o cualquier otro o u
quiridión goética. Habremos de ver que, para W.
grar el menor resultado., tiene que cumplir el ea*
perimentador una larga serie de actos difícil^
penosos, peligroso», impresionantes, siempre i*
ana naturaleza susceptible de « ih » r de
fiiderable manera su pasión.
(1) B n M
V«r J»
fL 8IPXOT1SMO A DISTANCIA
Tiene que buscar y arrancar, e» momentos!
fijos* flore» singulares, sacrificar de un moda
prual tal o cual animal, para extraer del mismo*
ta sangre o lo» árganos, T isitar en el transcur^
*o de la noche las sepulturas, a fin de procurar»
m en ellas osamentas a clavos del "ataúd de un
hombre muerto, sin confesión, en el año co­
rriente’*.
Cuando ha reunido las substancias* tan nu*
fceroeas como heterórlitas, requeridas para sus
Cíalefieros, el hechicero debe consagrarlas a
las Potencias de las Tinieblas, hacer una mix­
tura y saturar de influjos, razón por la cual Id
*w»Ha va acompañada de imprecaciones.
Casi siempre debe mezclar a la misma algútg
Ifcjeto sobre el cual habrá hecho decir una mi*
sin conocí miento del sacerdote, ocultándola
Wjo el altar en el momento de la B&grada ce»
•crooaia.
Se le impone, ante todo, una primera inicia»
pv», bastante delicada: la de procurarse, de la
persona a la que desea herir, los cabellos o loa
«redtoa de vestimenta con loa que cuenta pará
Kjrabtecer la relación.
Todo esto requiere del brujo, dorante días^
jhraote semanas, una atención sostenida, fíja-
ente orientada, de violentos esfuerzos de vo*
£ atad, que son un claro testimonio de su re»
fcoltrción implacable.
La obsesión de lo que desea obtener se acra
lienta a medida que prosigue la operación.
Con» «i hechicero cree a ola luntUlas en la
37*
t A V h C. J A G O i fh BTTN0TTWM9 y P T y T » lfg T ||

gravedad de sus profíinKciones, de «as 5e,*rile« Por eontigrtient* Jo» qn» tu» lee» y me eegm
gio* y de su? invocaciones implas, su imagina» prenden, pueden considerarse inaccesible» á
ción liega por ello a un estado de estremecí* Cualquier imperio maléfico por parte de indi»»
miento y resuena en su emotividad, que vibra Üuoe que son, ooa toda seguridad, mucho n m
Intensamente, .
Y ta ciega confianza que tiene en sos práctl»
tas, el irresistible poder del cual cree dispone*
ai cumplirlas, concede a su pensamiento un»
firmeza Inquebrantable.
De esta suerte, el modvt operandi de numa*
posas recetas supersticiosas se identifica per»
íectament* con el del psiquismo metódico.
Las fórmulas del oficiante actúan, sobre tó»
do, en si mismo. En su alma, a la vez primitiva
j apasionada, determinan frenéticos impulso»
cuyas repercusiones tclepsfquicss hieren a ma*
nudo con más vigor que una emisión siateml»
tica.
Es decepcionante; sin duda, pero el ignara*
el estúpido, el del!rento hechicero logra lo que
tantos hombres cultos, racionales, paro tibio»
j sin convicciones, no obtendrán jamás.
Para alcanzar el éxito en operaciones de ti*
chicarla, «e preciso estar predestinado, es d»*
c!r, predispuesto, por una naturaleza como eo*
lamente pueden conformar algunas regiones
aeiTiisaJvajea.
Recordemos, a fin de tranquilizar a loa m *
drosoa, que, de acuerdo con una ley absoluta*
mente verificada, nadie sabría afectar telcpxk.
'guicamenU a íes ter notablemente md¿ *w¿4
'gue ÍK

17fl m
 xvn

CEGADORES I D ETRACTO RES

Tuede decirse, en materia filosófica, metad)

cica o religiosa, que la última ratio da teda otM
nión no es otra que el temperamento. Medíaos^
la evolución de este ultimo se explican las roa*
dias vueltas más absolutas. Este subjetivismo
que es sencillamente normal en un dominé
ideológico, se torna difícilmente admisible
cuando se extiende a la ciencia experimenta^
Sin embargo, las corporaciones de sablea fez*
rechazado, una y otra vez, la realidad de loa £•*
Hémenos del magnetismo animal para cenca*
derie finalmente, baria 1742, luego de loa trab*
Jos de Braid, una estampilla oficial que adío da
bia ser provisionalmente definitiva. '
El hipnotismo tuvo entonces, en el inmwBÉ
Científico y médico, un auge considerable. Ex}
 P A V L c. / A
el asunto de moda. Se le atribuía un alcancs
que rebasa bus ¡imites de considerable manera.
El doctor J. P. Philips escribía, en suba-
tanda (1):
El descubrim iento de B raid tiene una im par*
ta n d a m uy d istin ta de la que acaban de descu -
b rirle algunos cirujanos fran ceses. A m enos da
s e r unos sim ples practican tes ñ n cultura in te .
1actual, deberían reconocer que con stitu ye la
conquista m ás am plia que hayan reeditado o
vislum brado hasta la fecha la m edicina, la hie*
te ria natural y la filosofía.
El viento ha cambiado de rombo.
Bastó que un neurólogo conocido haya quert
flo privar y anular a sus predecesores medían­
te nuevas teorías.
¡ fa g is te r d ix it.
La ortodoxia pura de la Facultad prescriba,
p o r el m om ento, a sus devotos agentes, que aa
muestren por lo menos dubitativos en lo que
atañe a loa fenómenos hipnóticos,
Podemos leer, de esa suerte, con las firmas dá
los señores F. Aquilea Delmas, antiguo jefe da
clínica de las dolencias mentales en la Facultad
de Medicina de París, y de Marcelo Boíl, profo-
*or adjunto de la Universidad y Doctor de Ciaa-
tlas, las siguientes declaraciones (2):
"Veda retenem os (3) da la hipnosis, tal co*
m B*. J, T. r w » p « t * ' O m f k M a » r P i W t o l 4* B n l »
tn . — f w fe . I . a IMO, M h w u lo M.
tti ” L- p w u l l M Im i m m " , fm 9.
M* »*& «attsb ucs.
i» i « i - * i« iv a i .
ua
O O T, ML HIPN O TISM O A DISTANCIA
wo se creyó comprenderla, porque descansa
•obre Interpretaciones erróneas...”.
"La hipnosis, es la simulación (1) del sueño-
■onambólico por sujetos perfectamente despier­
tos; no resta al ‘'hipnotizador” otra alternati­
va que la de eer o «1 cómplicq o la victima en­
focada (2) de su sujeto”.
Esto es perentorio, pero los autores podrían
muy bien imponernos de la Indole de investiga^
dones experimentales de las cuales extrajeron
■ua afirmaciones.
En especial, ¿trataron de verificar persorutU
M ente, mediante la aplicación de procedimien­
tos hipnóticos, en un centenar de Individuos to­
mados al azar, la realidad o la inexistencia de
la hipnosis? Mucho k» dudo.
Dicen los citados autores que .a hipnosis es
simulación. Es el caso da verlo. Entonces, bus
colegas de hace ochenta años «ran unos alu­
cinados.
El doctor CuIIerre {3) dice, en un escrito: .
“El 12 de abril de 1329, el doctor Cloquef
practicó una operación de cáncer al seno a una
dama de sesenta y cuatro años de edad, en tan­
to la misma se hallaba sumida en el sonambu­
lismo. La paciente no experimentó el menor do­
lor ni conservó recuerdo alguno de la interven­
ción quirúrgica. En 1846, el doctor Loysel, de
O) S*r r» t-t— mhrw*. ?. O. J.
P t l w » V M am 0Í> Cv T- (Bbr.ra, t. CL 1.
fe D-etor Cutí*»* "UiiiMa • Htowtieew'', luft, I««,
IL MUtar*.
181
 P A V L <7. J A G O T JL
Cherburgo, extirpaba en tumor de la regió*
mastoidea a una señorita de treinta, añas d*
«dad, dormida. Cuando desperté, ia paciente
declaró que no sufría en absoluto, qu* no
hía experimentado ningún dolor y que ®o con»
servaba el menor recuerdo de lo acorrí4o. Kl
mismo cirujano, en algunos meses, compiló do-
•ce intervenciones practicadas -eo d transcurso
del sueño hipnótico. En la misma época. Fas-'
ton, Toswel y Joly, de Londres, practicaron, ea
condiciones idénticas, la amputación de de*
muslos y de un brazo. En 1S47, dos médico*
Poitlers, los doctores Ribaud y Kiaro, operará
do a una jovencita atacada por un tumor di
maxilar hicieron, en una sesión inicial, la ind-
fiión del tumor, en una segunda sesión, la «fc
tracción de un diente, en la tercera, la extirpaJ
w ín del neoplasma, todo ello sin dolor, gracia*
a la hipnosis. Este largo y cruel trabajo —lea*
moa en el informe de la Oaceta de los ¿Taspito*!
lee— más se había asemejado « una lección da
■disección dictada a los alumnos, que a una opaj
Tación practicada en un cuerpo vivo. El 4 tí*
■diciembre de 1A59, los doctores Broca y FoíTi*
practicaron en Parla la incisión de un abcsq
al ano en una mujer da 40 años, hipnotizada. Í4
■operación se cumplió sin dolor. Algunos ***«»*
más tarde, el doctor Guérlneau, de Poltiers, ia »
putó el muslo de un hombre en el tr&nseurs*
de la anestesia hfpnóUc*. El paciente no exj*»
rimentó ningún dolor, pero tuvo concfencla da
la íntervencida auírújxkfe Düo <1
XE3
HIPNOTISMO A DISTANCIA
'Sentí lo que me hicieron (1), y la prueba d*
aDo es que el muslo fuó cortado en el momento
•* que me preguntaba usted si sentía algún' do­
lor”. El doctor EadaiUe, cirujano de los hospi­
tales de Calcuta, ejecutó en seis años, en es*
época, seiscientas intervenciones qui­
rúrgicas indoloras mediante el hipnotismo, ba­
lo ta supervisión de una comisión de facultati­
vos, de cirujanos y de sabios, designada por di
gobierno a su requerimiento (2)*.
• • *
¿Les señores Aquilea Delmas y Marcelo
Jídi nos dirán que todos loa sujetos de los cua­
les acabamos de hablar han llevado la simula,
eaón hasta fingir la Insensibilidad en momento*
m que el escalpelo, los serruchos y las raspade­
ras hurgaban en sus carnes?
S« comprendería, en este caso, que los médi­
cos que loa operaron hallaran cierta ventaja ea
per cómplices o victimas engañadas.
Pero, entonces, (cuántos cómplices y cuántas
ffctimas en el cuerpo médico!
A fin de no dt&r más que a loa principales,
•embramo* a los doctorea:
Asam. Baréty, Reaunia, Bérillon, Bemheinv
Bottey, Bournevüle, Bourru, Brierre ds
^uászaont, Broca, Rrémaad, Borcq, Burofc
fc ’ü » t i *• w m «i iie tn fe tes».
a ....... OAm. «Ota» *tafe).
 P A ’P L C. I A
Chxicot» Ciocquet, Cullere, Croco, Demanpmj^
Dumontp&lliar, Dupuoy, Dupuy, Durand do
Groa, Eliotson, Eadailla, Esquirol, Féré, Gigot»
Buard, Gilíes d* la Touretto, Giraud-Teulo^
Grasaet, Guérineau, Janet, Liébeaolt, Luy^,
Magnín, Mesnet, Maricón rt, Pitre», Regnard,
Richer, Rlchet, Yelpeau y Veisin.
Por cierto que laa teorías emitidas por todos
estos médicos fueron revisadas poco a poco.
el sentido por mi indicado en el capitulo V, j|
entre los hechos que lo» mismos observaron, fafi
mitomanía y la simulación tuvieron, sin dude
alguna, un papel considerable, pero no por e£fe
debemos poner en duda que la hipnosis existí
perfectamente y que las verdaderas víctima!
engaitadas no son aquellos que suponen al*
Runos.
Basta, por otra parte, realizar experimento*
para arribar a la comprobación de que, a pessf
de cualquier negación, el hipnotismo subsiste
por hechos qce no sería posible suprimir pq»
medio de un plumazo.
Otro tanto puede decirse de la acción tdepsS*
qnica, sea cual fuere el desdén cargado de se*
ficiencia de los miembros do la Facultad y t
particular, el de los señorea Aaufles Delmaa *
márcelo Boíl, por esa* interpretaciones tcnd*m
W osaj da coincidencia* qy* fu ero » adornada*
to n cf n o m b r a da te le p a tía (1).
U) A ijo ll» D tittM I S í m i l M i . (O te* m
C Q |j ffL HIPNOTISMO A DISTANCIA
¿A quién podrán hacer admitir que entre loe
pillares de observaciones y de experimentos re­
latados en las obras indicadas, no existe, por
I» «teños, tm hecho p r o b a to r io t
7 aunque esto hecho fuese rigurosamente ala.
lado, bastaría para inducir a cualquier hombre
Bá» amante de la verdad que de los capricho#
jfte la ciencia oficial, a tratar ds reproducirlo
para su convicción personal.
Esto es k> que personalmente hice; esto es lo
a, mediante mis lecciones orales y hoy coa
r abra presente, pongo en condiciones de repe­
tir a ios que deseen hacerlo.
Acaso logre yo de esa manera, suscitando
Suevos y numerosos experimentadores, provo­
car nuevas luces en lo que atañe a esta cues­
tión, tan Interesante, de lo in flu e n c ia recíproco
fvc to d o s e je rc e m o s, c o n sc ie n te o in co n sei* o»
tó m e n te , lo s u n o s so b re lo s o tr o s .
F I N
153
INDICE
 TETMERA PARTE
Teoría» y procedimiento*
Prefacio ........................................ •
1
Introducción al estudio del poder del pensa­
miento . . . . . . .
II
Lo que es preciso haber comprendido antis" de
hacer experimentos .................................. .. 11
III
Instrucciones prácticas genéralos p a n ejercer
influencia sotare alguien « despecho « y e . . S>
SEGUNDA PARTE
P ro d u c c ió n d o fe n ó m e n o » en sujetos é e o o p erb
m e n ta c ió n

IV
u i comunicaciones concertadas . ...K sn « m KL
 CUARTA PARTS
V
Indicaciones complementaria*
U sofettidn menta] en sujetos 3e experimen­
tación despierto# 0 previamente hipnotiza­ XIV
do# t t v u u u t t t t t • a t - U 4 . a a a a a a a a t a . a a * 63
Contraindicaciones, escollos, 'aviaos 1B1
VI
XV
C¡I hipnosis por aéeion mental . . a . . . . . , . . , . , 77
El desarrollo de las aptitudes tslepslqoicaS.. 19
TERCERA PARTE
XVI
Diverta* adaptaciones
La telepsiquia de los empíricos . . . . . . . . . . . . 171
u eomtmlcaclóa Ulepetiiuica de los Senti­
miento# . . . a j a , ........................................................................a 85 XVII
VIII Negadores j detractores .........»•»»• it » . . . . . . m
Q tratamiento mental en las enfermedades .. 93
IX
ffcra combatir las malas Influencias . . . . . a* a 107
X
fk n prevenir 9 modificar iroá decisión
enfadosa ....................... a.. . . . . . . . . 111
XI
fkrm preservar o proteger a altmíen.......... 117
XII
B desdoblamiento......... ................ . 121
XIII
tn p rim tr m B w s i A ii a

t i telepslqula en la vida individual 7 co­ ■üiMHil XO*.

lectiva ........... .......................................... 138
 E N C IC L O P E D IA D E L »»»> # »»»»«< >

HOMBRE QUE TRIUNFA j

Obra» de OWISON 5WEET MARDEN
ABRIRSE PASO
AC1ITUD VICTORIOSA
ATRACTIVOS PERSONALES
AYUDATE A T! MISMO
, DEFIENDE TUS ENERGIAS
ECONOMIA Y AHORRO
EDUCACION DEL CARACTER
EL ARTE DE VENDER
EL EXITO COMERCIAL
EL PODER DEL PENSAMIENTO
ENERGIA MENTAL
INICIACION EN LOS NEGOCIOS
LA ALEGRIA DE VIVIR
LA MUJER Y EL HOGAR
LA VIDA OPTIMISTA
LOS CAMINOS DEL AMOR
PAZ, PODER Y ABUNDANCIA
PERFECCIONAMIENTO INDIVIDUAL
QUERER ES PODER
S1EMPKE ADELANTE

O b r a i d e l P r o fesor P A U L C. J A G O T
AUTOSUGESTION
EL DOMINIO DE SI MISMO
EL INSOMNIO VENCIDO
S L LIBRO RENOVADOR DE LOS NERVIOSOS
EL PODER DE LA VOLUNTAD
HIPNOTISMO
HIPNOTISMO A DISTANCIA
LA EDUCACION DEL ESTILO
LA EDUCACION DE LA PALABRA
LA MEMORIA
LAS LEYES DEL EXITO
LA TIMIDEZ VENCIDA
MAGNETISMO
PSICOLOGIA DEL AMOR
QUERER CON TENACIDAD
SUGESTION

EN VENTA EN TOVAS LAS LIBRERIAS VE AMERICA \

r 407