Вы находитесь на странице: 1из 6

REQUERIMENTO DE DIVÓRCIO POR MÚTUO ACORDO

Exmo.(a) Senhor(a)
Conservador(a) do Registo Civil de (…)

(…), portadora do Cartão de Cidadão n.º (…), NIF (…), residente na (…), e (…),
portador do Cartão de Cidadão n.º (…), NIF (…), residente na (…) vêm, por este
meio, solicitar que seja decretado o seu divórcio por mútuo consentimento, nos
termos e fundamentos seguintes:

1.º
Os requerentes contraíram matrimónio no dia (…), sob o regime de (…), sem
convenção antenupcial na Conservatória do Registo Civil de (…).

2.º
Do referido casamento nasceu um filho, ainda menor, (nome e data de
nascimento), cuja certidão de nascimento se junta (doc. n.º 1).

3.º
Os requerentes chegaram a acordo sobre o exercício das responsabilidades
parentais respeitantes ao referido menor (termos do acordo conforme doc.
n.º2).

4.º
Por desnecessidade, os requerentes renunciam mutuamente de pensão de
alimentos.

5.º
Os requerentes chegaram a acordo sobre o destino da casa de morada de
família (termos do acordo conforme doc. n.º 3).

6.º
Os requerentes anexam a lista dos bens comuns a partilhar (doc. n.º 6).

7.º
Nestes termos, os requerentes pretendem consumar a dissolução do seu
casamento pelo divórcio, através deste processo de jurisdição voluntária.

Juntam: Seis documentos e seus duplicados legais.

(Local), (data)
A Requerente,
O Requerente,
(assinatura)
(assinatura)

Veja também:

Segundo o Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de outubro, o divórcio por mútuo


acordo – a denominada ‘via amigável’ – pode ser requerido por ambos os
cônjuges, numa conservatória do registo civil, pessoalmente, online (certificado
digital de autenticação – Cartão de Cidadão) ou por intermédio de
procuradores. A minuta de divórcio – requerimento de divórcio por mútuo
consentimento – é um dos documentos necessários e que lhe permite avançar
com o processo de dissolução do casamento.

No entanto, a minuta de divórcio deverá cumprir alguns requisitos, por


exemplo, indicar acordo quanto às responsabilidades parentais quando existam
filhos menores, ou acordo quanto ao destino da casa ou animais, caso existam.
O divórcio é sempre um processo doloroso para o casal e para a família
envolvida. Infelizmente, na hora de tomar decisões, as emoções podem ou não
estar envolvidas, e a situação pode ser mais ou menos complicada. Existe o
divórcio por mútuo consentimento e o divórcio litigioso.

A principal diferença é bastante clara nas designações: o divórcio consensual,


ou por mútuo consentimento, pressupõe o fim da convivência conjugal por
vontade de um ou ambos os cônjuges, sem necessidade de intervenção
judicial.

O divórcio litigioso é, por sua vez, requerido em tribunal por uma das
partes, baseando-se em factos que tenham violado os direitos e deveres
conjugais, e que comprometeram a vida em comum, para fazer a sua
acusação. Implica assim, intervenção judicial.

Outra diferença clara entre os dois tipos de divórcio é que, se para o litigioso é
necessário a representação por parte de um advogado e a prova do que levou
à separação, o divórcio por mútuo consentimento não implica justificações nem
representação legal.

DIVÓRCIO LITIGIOSO: O QUE IMPLICA


Visto que o divórcio litigioso se está a basear na falta de interesse de uma das
partes na vida de casado e numa consequente acusação, se isso for provado, a
parte prejudicada tem de receber uma compensação. Além dos bens
materiais e até dos animais de estimação, é também extremamente delicado
lidar com crianças resultantes dessa união e como será tratada a questão da
custódia.

Judicialmente, é decretado nos seguintes casos:

•Violação dos direitos conjugais: nomeadamente adultério,


incumprimento de assistência à vida familiar (encargos e
responsabilidades financeiras), abandono do domicílio conjugal, falta de
respeito e consideração em contexto familiar e conjugal;
•Existência de separação de facto por três anos consecutivos;
•Ausência de um dos cônjuges, por um período de tempo igual ou
superior a 2 anos;
•Existência de separação de facto por um ano, caso o divórcio seja
pedido por uma das partes;
•Alteração nas faculdades mentais de uma das partes, com
consequências graves na vida comum, com uma duração superior a três
anos.

O advogado de uma das partes dá início ao processo. A partir daqui é levada a


cabo uma audiência entre as partes envolvidas e seus advogados, para chegar
a acordo no que diz respeito à divisão de bens e, caso existam, à custódia de
crianças.

Caso seja impossível chegar a um acordo, é marcada uma audiência em


tribunal, com um juiz, sendo que, caso a decisão não agrade a uma das partes,
é possível recorrer.

COMO ACEDER E QUAIS OS CUSTOS


O divórcio litigioso é pedido e tratado no Tribunal de Família ou no Tribunal de
Comarca da área de residência do cônjuge que instaura o processo.

Os custos podem atingir valores superiores a 500 euros por cada elemento do
casal, só para custas processuais, que tem de ser pago ao tribunal. É também
preciso ter em conta os custos de um advogado.

O processo de divórcio em si não é demorado e não costuma corresponder


a mais do que alguns meses. É o processo de partilha de bens ou decisões de
atribuição de custódia que normalmente faz arrastar estes casos em tribunal.

Veja também:

•Como gerir o dinheiro depois do divórcio?


•5 passos para um divórcio feliz
•Tornas em herança e divórcio: o que são e como funcionam
•Principais regras de IRS para os divorciados
•Deduções com filhos partilhada por pais separados já em 2018

d
Qualquer cidadão.
QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS?
Para marcar o procedimento, os interessados têm sempre que juntar:
1. Uma relação dos bens comuns, com indicação dos respetivos valores;
2. Acordo sobre o destino da casa de morada de família (no caso da decisão de divórcio ou de
separação ainda não ter sido proferida);
3. Acordo sobre a prestação de alimentos ao cônjuge que deles careça (facultativo e só no caso
da decisão de divórcio ou de separação ainda não ter sido proferida);
4. Certidão da sentença judicial que tiver regulado o exercício das responsabilidades parentais,
se existirem filhos menores;

Ou
5. Acordo sobre o exercício dessas mesmas responsabilidades, quando existam filhos menores
e não tenha previamente havido regulação judicial (em ambos casos só quando a decisão
de divórcio ou de separação ainda não tenha sido proferida).
6. Acordo sobre o destino dos animais de companhia, caso existam (no caso da decisão de
divórcio ou de separação ainda não ter sido proferida).
QUAIS SÃO OS PRAZOS?
A Conservatória faz um atendimento prévio, em que obtém os dados necessários ao início do
procedimento.
Consoante a complexidade dos atos em causa, que estão devidamente definidos na lei, a
Conservatória marca a realização do procedimento num prazo de cinco dias úteis após o
atendimento inicial ou da data em que se presume efetuada a notificação dos interessados (nos casos
em que seja preciso notificar os interessados), se também for essa a vontade dos interessados.
Caso exista acordo de regulação das responsabilidades parentais relativamente a filho menor, só
poderá ser marcado após ter sido recebido o parecer favorável do Ministério Público sobre aquele
acordo.
No entanto, se os interessados não juntarem toda a documentação que é necessária até dois dias
úteis antes da data marcada, a Conservatória não está obrigada a fazer o procedimento nesse dia e
pode remarcar outra data.
QUANTO TENHO QUE PAGAR?
• Partilha do Património Conjugal e Registos dos Bens - € 375,00;
• Processo de Divórcio/Separação, Partilha e Registos de Bens - € 625,00.
Meios de pagamento:
• Multibanco;
• Numerário;
• Cheque visado ou cheque bancário à ordem do IRN, I.P. (em euros e sacado sobre conta
domiciliada em território nacional);
• Vale postal, em euros, a favor do IRN, I.P.
Nota: A estes valores acrescem outros em função do número de bens e da consulta das bases de
dados dos registos, de acordo com o Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado.
Os custos referidos não incluem pagamento de impostos devidos.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Este serviço permite, de forma mais célere e com redução de formalidades e custos:

• Proferir a decisão de divórcio ou separação de pessoas e bens;


• Partilhar o património conjugal no próprio processo ou em momento posterior à decisão de
divórcio ou de separação;
• Realização de contratos de mútuo, destinados ao pagamento de tornas, celebrados com
instituições de crédito, com ou sem hipoteca e fiança;
• O cumprimento das obrigações fiscais respeitantes à partilha;
• Realizar os registos necessários;
• Efetuar alteração da morada;
• Pedir isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões relativamente a habitação própria
permanente;
• Inscrição ou atualização de prédio urbano na matriz.

Вам также может понравиться