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Notas de Aulas
Autor:
Prof. João Batista de Paiva
Co-Autores
Rafael Marques Lins
Maria do Socorro Martins Sampaio
Camila Alexandrino Moura
David de Paulo Pereira
Ynaê Almeida Ferreira
Este texto sobre o método dos elementos finitos aplicados à análise estrutural
começou a partir de notas de aulas elaboradas para a disciplina Método dos Elementos
Finitos ministrada na pós-graduação do Departamento de Engenharia de Estruturas da
Escola de Engenharia de São Carlos. Este texto inicial foi então recebendo a contribuição
de alunos da disciplina que o completaram e incluíram listagens de programas por eles
desenvolvidos com trabalho da disciplina. As contribuições foram as seguintes:
Enga Camila Alexandrino Moura; Eng. David de Paulo Pereira e Enga. Ynaê Almeida
Ferreira
Este grupo ampliou o programa de pórticos planos deduzindo as matrizes de rigidez de
barras com rótulas, apoios inclinados e também re-organizaram a entrada de dados que
agora contempla três tipos de elementos: com rótula à esquerda; com rótula à direita e
com rótula nos dois nós fazendo com que a matriz de rigidez do pórtico se reduza à
matriz de rigidez de uma barra de treliça permitindo assim com uma entrada de dados
bem simples calcular treliças e pórticos treliçados.
Quero aqui expressar meu agradecimento a eles pois sem suas valiosas contribuições este
texto ainda estria muito longe de estar disponível para os demais alunos.
2
SUMÁRIO
4
1. O MÉTODO DA ENERGIA
1.1 Introdução
A energia potencial total de um sistema elástico é
composta de duas parcelas: energia potencial dos esforços
internos, também chamada de energia de deformação, e a energia
potencial das cargas externas. Neste capítulo serão deduzidas
as expressões das energias, acima mencionada, presentes nos
problemas usuais de vigas elásticas. Além da energia de
deformação da viga e da energia potencial das cargas externas,
serão deduzidas as expressões da energia de vínculos elásticos
discretos (molas) e contínuos (base elástica). Será também
determinada a expressão de energia potencial de uma carga
axial, durante a flexão da viga.
1
2 v
U= ( x x + y y + z z + xy xy + xz xz + yz yz )dv ... (1.1)
5
2
1 M
2
cQ M T2 N 2
U= ( + + + )dx ... (1.2)
2 est EI GS GJT ES
onde M, Q, MT e N são, respectivamente, momento fletor, força
cortante, momento torçor e força normal, ou seja, os esforços
solicitantes da estrutura e, também, E, I, G, S e JT são,
respectivamente, o módulo de elasticidade longitudinal, o
momento de inércia da secção, o módulo de elasticidade
transversal, a área da secção transversal e momento de inércia
à torção. Entre os dois módulos de elasticidade existe a
seguinte relação:
E
G= ... (1.3)
2(1 + )
2
1 M
2 EI
U= dx ... (1.4)
2
1 d2 v
U = EI 2 dx ... (1.6)
2 d x
6
ou seja, conhecida a elástica de uma viga pode-se calcular,
utilizando (1.6), a energia de deformação acumulada durante sua
flexão.
1 2
U D = K Di vi ... (1.7)
2
1
K R j v j
2
VR= ... (1.8)
2
1
2
UF= K F v dx ... (1.9)
2
7
1.4 Energia Potencial das Cargas Externas
Obtém-se o trabalho das cargas externas pelo produto entre
a carga e deslocamento de seu ponto de aplicação.
O deslocamento deve ser medido no sentido da carga
aplicada. Deste modo, para uma carga concentrada (ver figura
1.2) o trabalho é dado por:
T F = F i vi ... (1.10)
’
TM = M j vj ... (1.11)
8
T q = q v dx ... (1.12)
d T p = P d ... (1.13)
d = 2 sen2 ( )dx ... (1.15)
2
1
d = 2 dx ... (1.16)
2
Sabe-se que:
v ... (1.18)
1
d = v 2 dx ... (1.19)
2
P
2 1
v dx
2
TP= ... (1.20)
= T ... (1.21)
10
1.5 Aplicação do Método Energético à Análise de Vigas
Elásticas
A energia potencial total da estrutura é dada pela soma da
energia de deformação com a energia potencial do carregamento
externo aplicado.
Para uma viga submetida a carregamento axial e transversal
e com vínculos elásticos discretos ou não, conforme indica a
figura 1.4, a expressão da energia total é obtida a partir de
(1.6) a (1.12) e de (1.20), e é dada por:
1 1 1 1
= K Di V i
2 2 2 2
EI v" dx + K F v dx P v dx +
2 2 2 2
... (1.22)
1
+ K R j v 2j g vdx Q vQ M vM
2
11
1 1
= F ( x,v,v, v ) d x + K D vi2 + K R v 2j ... (1.24)
2 i
2 j
2
dF d dF d dF
( )+ ( )= 0 ... (1.25)
dv dx dv dx2 dv"
(a) (b)
Fig. 1.5 – Viga engastada
2
vap (x) = A x + B x + C ... (1.28)
As condições de vinculação
2
vap (x) = Ax ... (1.30)
13
Para cada valor de A e, portanto, para cada função vap,
pode-se obter a energia potencial total correspondente, a
partir de (1.27). Como esta energia é mínima para a solução
exata, quanto mais próximo desta estiver a solução aproximada,
menor será a energia correspondente. Assim, o valor de A
referente à função Vap que mais se aproxima da solução exata é
aquele que minimiza o funcional dado por (1.27) e que também é
um valor aproximado.
Assim pode-se escrever:
1 EI
ap = 0 v"
2
ap d x F v ap (l) ... (1.31)
2
1
ap =
0
2 EI A 2 dx F A l 2 ... (1.32)
ap = 2 EI A 2 l F A l 2 ... (1.33)
d ap
=0 ... (1.34)
dA
Portanto:
que fornece:
14
Fl
A= ... (1.36)
4 EI
Fl 2
v ap = x ... (1.37)
4 EI
F l3
v ex = ... (1.38)
3 EI
e
F l3
v ap = ... (1.39)
4 EI
Fl
M ap = EI v" ap = ... (1.40)
2 EI
e
15
na solução aproximada. Estes problemas são minorados à medida
que se aumenta o grau da função polinomial aproximadora.
Considere-se, por exemplo, a seguinte função aproximadora:
3 2
vap (x) = A x + B x ... (1.42)
v" ap (x) = 6 A x + 2 B
... (1.43)
3 2
v ap (l) = A l + B l
1 EI
ap = 0 ( 6Ax + 2B )2dx F ( Al 3 + Bl 2 ) ... (1.44)
2
obtendo-se:
EI
ap = ( 12 A2l 3 + 4 B 2l +12A B l 2 )F A l 3F B l 2 ... (1.45)
2
= 0
A
... (1.46)
= 0
B
16
F l3
12 Al 3 + 6 Bl 2 =
EI
... (1.47)
Fl 2
6 Al 2 + 4Bl =
EI
F
A=
6 EI
... (1.48)
Fl
B=
2 EI
F 3 Fl 2
vap (x)= x+ x ... (1.49)
6EI 2EI
1 1 P 1
=
2 0
EI v" 2 dx v 2 dx
2 0
... (1.50)
17
(a) (b)
Fig 1.7 – Posições de uma coluna antes e depois da flambagem
2
vap(x)= A x + B x +C ... (1.51)
Vap(0) = 0
Vap(L) = 0
C = 0
B = -AL
18
vap (x)= A( x Lx)
2
... (1.52)
3
PL 2
ap = 2EI L A2 A ... (1.53)
6
d ap 3
= (4EI L PL )A = 0 ... (1.54)
dA 3
3
4EIL PL = 0 ... (1.55)
3
EI
p e ap = 12 2
... (1.56)
L
19
pe =
2
EI
2
... (1.57)
lx
L
EI 144 2 5
ap = A L + 12 B L + 4 C L + 36 ABL + 16 ACL + 12B CL ]
2 3 2 4 3 2
[
2 5
... (1.59)
P 9 2 7 4 2 5 1 2 3 6
[ A L + B L + C L + 2A B L6 + A C L5 + B C L4 ]
2 7 5 3 5
144 9 3
( EI L5 P L7 ) A + (18 EI L4 P L6 ) B + (8 EI L3 P L5 ) C = 0
5 7 5
4 P
(18 EI L4 P L6 ) A + (12 EI L3 P L5 ) B + (6 EI L 2 L4 ) C = 0
5 2
3 5 P 4 P 3
(8 EI L3 PL ) A + (6 EI L L ) B + (4 EI L L ) C = 0
2
5 2 3
20
144 9 7 18 EIL4 PL6 3 5
5 EIL 7 PL
5
8 EIL PL A 0
3
5
18 EIL4 PL6 4 5 P =
6 EIL2 L4 B 0
... (1.60)
12 EIL3 PL
5 2
8 3 5 P 4 P 3 C 0
EIL PL 6 EIL 2 4EIL L
3
L
5 2 3
144 9 7 18 EIL4 PL6 3
5 EIL 7 PL 8 EIL3 PL5
5
5
18 EIL4 PL6 4 5 P 4 =0 ... (1.61)
12 EIL3 PL 6 EIL L
2
5 2
8 3 5 P 4 P 3
EIL PL 6 EIL2 4EIL L
3
L
5 2 3
EI
P c ap = 9,875 2
... (1.63)
L
21
Considere-se agora a coluna de momento de inércia variável
e submetida a carregamento axial, conforme indica a figura
1.8a. A carga crítica desta coluna poderia ser determinada,
utilizando-se uma única função aproximadora para os
deslocamentos, como nos exemplos anteriores. Este procedimento,
entretanto, tendo em vista a descontinuidade da curvatura no
ponto B, faz com que seja necessário utilizar funções
polinomiais de grau elevado para se obter uma boa precisão dos
resultados. A alternativa a este procedimento consiste em se
adotar uma função polinomial para aproximar os deslocamentos do
trecho AB e outra para aproximar os deslocamentos do trecho BC
(ver figura 1.8b). As funções escolhidas são:
V 2 ap (x)= A2 x + B2 x + C 2 x + D2 L/3 x L
3 2
... (1.64)
EI
e
B
16·EI
(a) (b)
Fig. 1.8 – Coluna com momento de inércia variável
v1ap (0) = 0
... (1.65a)
v 2 ap (L) = 0
22
No ponto B deve haver continuidade das funções tanto no
deslocamento quanto na derivada, isto é:
L L
V 1ap ( ) = v 2 ap ( ) ... (1.65b)
3 3
L L
v 1ap ( ) = v 2 ap ( ) ... (1.65c)
3 3
M = EIV"
L L
E(16I) v1" ap ( ) = EI v 2 " ap ( ) ... (1.65f)
3 3
23
V 1ap (x)= A1 ( x 5 L x)
3 2
... (1.66)
V 2ap (x)= A1 ( 8 x + 24 L x 18 L x + 2 L )
3 2 2 3
... (1.67)
16EI L/ 3 2 EI L 2 P L/ 3 2 P L 2
ap = 0 ( v1ap ) dx+ L/ 3( v2ap ) d x 0 ( v1ap ) dx L/ 3( v2ap ) dx
2 2 2 2
... (1.68)
d ap
=0
dA1
isto é:
EI
P e ap = 12,55 2
... (1.71)
L
24
Pretende-se agora determinar um valor aproximado da carga
crítica de flambagem da coluna apoiada, lateralmente, em uma
base elástica, conforme indica a figura 1.9.
v ap (x) = A( x L x) + B( x L x) + C( x Lx)
4 3 3 2 2
... (1.72)
EI L KE L 2 P L
ap = dx v 2 dx
2
v" dx + v ... (1.73)
2 0 2 0 2 0
25
EI 144 5 2
ap =
3 2 2 4 3 2
L A + 12 L B + 4 LC + 36 L AB + 16 L AC + 12 L BC
2 5
9 8 7 2 L 5 2 11 8 5 7 L BC
6
+ K E L A2 + L B + C + L AB + L AC +
... (1.74)
2 9 105 30 60 42 10
P 9 7 2 4 5 2 L3 2 6 5
6 4
L A + L B + C + 2 L AB + L AC + L BC
27 5 3 5
144 9 7 L9 11 3 5 5 7
EIL PL K F
5 18 EIL4 PL6 K F L8 8 EIL3 PL K F L
5
5 7 9 120 84
11 4 5 8 P 1
18 EIL PL 120 K F L 12 EIL3 PL 6 EIL2 L4
4 6 8
K F L7 K F L6 = 0
5 105 2 20
3 5 5 P 4 1 P 3 1 5
8 EIL 5 PL 84 K F L 6 EIL2 L 4EIL L K F L
3 7
K F L6
2 20 3 30
... (1.75)
Pap = 8,89 kN
L
3 2
V 1ap (x) = A1 X + B1 X + C 1 x + D1 0x ... (1.76)
2
26
L
3 2
V 2 ap (x) = A2 X + B 2 X + C 2 x + D2 xL ... (1.77)
2
V 1 ap (0) = 0
... (1.78a)
V 2 ap (L) = 0
L L
v1ap ( ) = v 2 ap ( ) ... (1.78b)
2 2
L L
v1ap ( ) = v 2ap ( ) ... (1.78c)
2 2
3 2
V 1ap (x) = A1 X + B1 X + C 1 X ... (1.79)
5 2 1 3 11 2 3 3
V 2 ap (x) = A2 ( x 2 Lx + L x L ) + A1 ( 2L x + L x L ) +
3 2 2
4 4 4 4
... (1.80)
4
+ B1 ( 3 x 2 + 4Lx L2 ) + C 1 ( x 2 + 5xL)
L
27
EI L / 2 EI L KF L / 2 2 KF L / 2 2
2 0 2 L / 2 2 0 2 0
= v "
2
1 ap dx + v "
2
2 ap dx + v1 ap dx + v2ap dx
P L/ 2 P L/ 2
( v1 'ap )2 dx ( v2 'ap )2 dx
2 0 2 L
... (1.81)
P r ap = 9,77kN
V ap (x) = A( x Lx)
2
... (1.82)
28
A expressão da energia potencial total para esta viga é:
EI L KF L L
= v dx 0 q v dx
2 2
v" dx + ... (1.83)
2 0 2 0
5 3
KF L qL
ap = (2LEI + ) A2 + A ... (1.84)
30 6
d ap 5
q L3
= 2 ( 2 L EI + K F L )A + =0 ... (1.85)
dA 30 6
De onde se obtém:
q L3
A = 5
... (1.86)
K L
12(2 L EI + F )
30
q L3
v ap (x) = 5
( x2 L x ) ... (1.87)
K L
12(2 L EI + F )
30
29
Para os dados indicados na figura 1.10 obtêm-se o seguinte
resultado, o qual é 22% inferior ao valor exato:
l
v ap ( ) = 0,002325m
2
v ap (x) = A( x L x) + B( x L x) + C( x Lx)
4 3 3 2 2
... (1.72)
EI 144 5 2
ap = [ 3 2 2 4
L A + 12 L B + 4 LC + 36 L AB + 16 L AC +
3
2 5
9
8 7 2 L5 2 11 8
+ 12 L 2 BC] + K F [ L A2 + L B + C ++ L AB ... (1.88)
2 9 105 30 60
6 4 3
5 7 L 3 qL qL
+ L AC + BC] qL A
5
B C
42 10 10 4 6
144 L
9
11 8 5 7
EI L
5
+ KF 18EI L4 + L KF 8EI L3 + L KF
5 9 120 84 A 3
q L5
10 4
11 8 8 7 6
qL
4
18EI L + 120 L K F 12 EIL3 + L KF 6EI L 2 + L K F B =
105 20 4
3
qL
3 5 7 L
6
L
5 C 6
8EI L + L KF 6EI L 2 + KF 4EI L + KF
84 20 30
... (1.89)
30
23952024 5019165 751795.7 A 729
5019165 1121965.7 188730 B = 202.5 ... (1.90)
751795.7
188730 41940 C 45
A 1.1779 10
4
4
B
= 7.0675 10 ... (1.91)
C 4.0669 10 6
V ap (L/2) = 0,002990m
3 2
vi (x) = Ai x + Bi x + C i x + Di ( i = 1,..., 6 ) ... (1.92)
31
Fig. 1.11 – Viga dividida em 6 trechos
6
EI Kf
ap = vapi d x Li q vapi d x
2 2
vapi " d x + ... (1.94)
i=1 2 2
Li Li
32
L
V 3( ) = 0,002990m
2
33
complexas. Por exemplo, a partir de um programa previamente
desenvolvido, o estudo poderia começar dividindo-se a viga em 5
trechos correspondentes a L1 , L2,...(ver figura 1.12). Em
seguida pode-se utilizar uma divisão mais refinada da viga e
assim por diante até que os resultados de duas análises
consecutivas sejam praticamente coincidentes. É exatamente
nisto que consiste o método dos elementos finitos e cada trecho
da viga recebe o nome de elemento finito.
34
2. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (VIGAS CONTÍNUAS)
hi
V = ax 3 + bx 2 + cx + d ... (2.1)
35
V = 3 ax 2 + 2bx + c ... (2.2)
Condições de contorno:
a) x = 0 v = vi d = vi
b) x = 0 v' = v'i c = v'i
c) x = hi v = vj ahi3 + bhi2 + chi + d = vj
d) x = hi v' = v'j 3ahi2 + 2bhi + c = v'j
2 1
a= (v j vi ) 2 (v' j v'i )
hi3
hi
3 1
b= ( v j v i ) (v' j 2v'i )
hi2 hi
c = v' i d = vi
x 3 x 2 x 3 x 2
v = vi [2( ) - 3( ) + 1] + v j [-2( ) + 3( ) ]+
hi hi hi hi
3 2 3 2
x 2x x x
+ v i [ 2 - + x] + v j [ 2 - ] ... (2.3)
hi hi hi hi
6 x2 6 x 6 x2 6 x 3x2 4 x
v' vi 3 - 2 + v j 3 2 v'i 2 + 1 +
hi hi hi hi hi hi
3x 2 2 x
v' j 2 ... (2.4)
hi hi
6x 2
v' j 2 ... (2.5)
hi hi
36 x 4 72 x 3 36 x 2 2 36 x
4
72 x 36 x
3 2
v' v 6 5 + 4 + v j 6 5 + 3 +
2 2
i
hi hi hi hi hi hi
x x x 8x
+ v i2 9( )4 + 22( )2 + 1 24( )3 +
hi hi hi hi
x x x 72 x4 144 x3 x
2
+ v j2 9( )4 12( )3 + 4( )2 vi v j 6 5
+ 72 4
+
hi hi hi hi hi hi
36 x4 84 x3 60 x3 12 x 36 x4 60 x3 24 x 2
vi vi' 5 4 + 3 2 vi v 'j 5 4 + 3 +
hi hi hi hi hi hi hi
36 x4 84 x3 60 x3 12 x 36 x4 60 x3 24 x2
v j vi' 5 4 + 3 2 v j v 'j 5 4 + 3 +
hi hi hi hi hi hi hi
x x x 4x
+ v i' v 'j 18( )4 36( )3 + 22( )2 ... (2.6)
hi hi hi hi
1 x 2 x 2 1 x 2 x
v" 2 v i2 144( ) 144( ) 3 6 + v j 144( ) 144( ) + 36 +
hi
4
hi hi hi
4
hi h
1 x x 1 x x
+ v i2 2
36( )2 48( ) + 16 + v 2j 2 36( )2 24( ) + 4 +
hi hi hi hi hi h
1 x x 1 x x
vi v j 4
288( )2 288 72 v i v i 3 144( )2 168 48 +
hi hi hi hi hi hi
37
1 x x 1 x x
+ vi v j 3
144( )2 120 + 24 v j v j 3 144( )2 168 48 +
hi hi hi hi hi hi
1 x x 1 x x
v j v i 3
144( )2 120 + 24 + v i v j 2 72( )2 72 + 16 ... (2.7)
hi hi hi hi hi hi
hi
6 2 6 2 2 hi 2 2 hi 2 12
v 2 dx =
0
5hi
vi +
5 hi
vj+
15
v i +
15
v j
5 hi
vi v j +
1 1 1 1 h
+ vi v i + vi v j v j v i v j v j v i v j ... (2.8)
5 5 5 5 15
hi
12 2 12 2 4 2 4 2 24
v
0
2
dx =
hi3
vi + 3 v j + v i + v j 3 vi v j +
hi hi hi hi
12 12 12 12 4
+ 2 vi vi + 2 vi v j 2 v j vi 2 v j v j + vi v j ... (2.9)
hi hi hi hi hi
2.1.1 Exemplo 1:
Calcular o deslocamento do ponto de aplicação da carga da
viga da figura considerando toda a viga como um elemento
finito.
38
Fig. 2.3 - Viga submetida a carregamento pontual
h i
EI
=
0
2
v 2 d x - P v 2 ... (2.10)
E, como EI = constante:
hi
EI
= v 2
dx - P v2 ... (2.11)
2 0
EI 12 2 12 2 4 2 4 2 24
= v 1 + 3 v 2 + v 1 + v 2 3 v 1 v 2 +
2 L 3 L L L L
12 12 12 12 4
+ 2 v1 v 1 + 2 v1 v 2 2 v2 v 1 2 v2 v 2 + v 1 v 2 Pv2 ... (2.12)
L L L L L
=0
v1
EI 24 v1 24 12 12
3
3 v2 + 2 v 1 + 2 v 2 = 0 ... (2.13)
2 L L L L
39
=0
v1
EI 8 12 12 4
v + v v + v 2 = 0 ... (2.14)
2 L L
1 2 1 2 2
L L
=0
v2
EI 24 24 12 12
3 v2
3 v1 2 v 1 2 v 2 P = 0 ... (2.15)
2 L L L L
=0
v 2
EI 8 12 12 4
2 L v 2 2 v1 2 v 2 L v 1 = 0 ... (2.16)
L L
40
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
L3
L2 L3 L2 V
6 EI 4 EI 6 EI 2 EI 1 0
2 2 '
L L L L V1 0
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI V2 P
L3 L2 2 ... (2.21)
L3
L V2' 0
6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
2 2
L L L L
12 EI 6 EI
2
L
3 L2 V P ... (2.22)
6 EI
4 EI V ' 0
2
L2 L
3
PL
v2 = ... (2.23)
3EI
2
PL
v 2 = ... (2.24)
2EI
v"1 = v"(0)
6 6 4 2
v1 = 2 v1 + 2 v2 - v 1 - v 2
L L L L
6 PL3 2 PL2
v1 = 2
. .
L 3EI L 2EI
PL
v 1 =
EI
41
M1= -EIv"1 M1=-PL , que é o valor exato.
2.1.2 Exemplo 2:
Calcular os deslocamentos e esforços da viga considerando
toda viga como um elemento finito.
L L
EI
= v" dx qvdx
2
... (2.25)
0
2 0
L
= qvdx ... (2.26)
0
L
x 3 x 2 x 3 x 2
= - q { v 1[2( ) - 3( ) + 1] + v 2 [-2( ) 3( ) ]
0
L L L L
3 2 3 2
x 2x x x
+ v1[ 2
- + x] + v2 [ 2 - ]}dx ... (2.27)
L L L L
42
2 x4 x3 2 x4 x3
= q{ v1 [ + x] + v 2 [ + ]
4 L3 L 2 4 L3 L2
4 L
x 2 x3 x2 x
4
x
3
+ v 1 [ + ] + v 2 [ ]} | ... (2.28)
4 L2 3 L 2 4 L 2 3L 0
2 2
L L L L
= q( v1 + v 2 + v 1 v 2 ) ... (2.29)
2 2 12 12
EI 12 v12 12 2 4 2 4 2 24
= { 3 + 3 v 2 + v'1 + v 2 3 v1 v 2 +
2 L L L L L
12 12 12 12 4
+ 2 v1 v 1 + 2 v1 v 2 2 v 2 v 1 2 v 2 v 2 + v 1 v 2 } +
L L L L L
2 2
L L L L
q[ v1 + v 2 + v 1 v 2 } ... (2.30)
2 2 12 12
=0
v1
EI 24 24 12 12 L
3 V1
3 v 2 + 2 v 1 + 2 v 2 q = 0 ... (2.31)
2 L L L L 2
=0
v 1
EI 8 12 12 4 L
2
v1 + 2 v1
2 v2
+
v2 q =0 ... (2.32)
2 L L L L 12
=0
v2
EI 24 24 12 12 qL
3 v2
3 v1 2 v 1 2 v 2 =0 ... (2.33)
2 L L L L 2
43
=0
v 2
EI 8 12 12 4 2
L =0
L v + v v + v + q ... (2.34)
L
2 2 1 2 2 1
2 L L 12
12LEI
3
6 EI
L2
12 EI
L3
6 EI
L2
ql
6 EI 2 EI v1 ql 2
2
4 EI 6 EI
L v1 12
L2
'
L L2
6 EI ql
12LEI
3
6 EI
2
L
12 EI
L3
2 v2
L v2' 2 2
6 EI 4 EI
... (2.35)
12
2 EI 6 EI ql
L2 L L2 L
Condições de contorno:
v1 = 0 , v'1 = 0
12 EI 6 EI
qL
V
L3 L2 2
2
... (2.36)
6 EI 4 EI '
V 2 qL 2
L2 L 12
4
qL
v2 = ... (2.37)
8EI
3
qL
v 2 = ... (2.38)
6EI
44
Cálculo do momento no ponto [1]:
6 6 4 2
v 1 = 2 v1 + 2 v2 v 1 v 2
L L L L
4 3
6 qL 2 qL
v 1 = 2 . .
L 8EI L 6EI
2
5 qL
v 1 =
12 EI
5 2
M 1 = EI v 1 = qL
12
hi h
EI i
= v"
2
dx 0 qvdx ... (2.39)
0
2
45
Separando na equação anterior a parcela referente à
energia de deformação da parcela referente à energia potencial
das cargas externas pode-se escrever que:
vi
T 12hEI
3
6 EI
hi2
12 EI
hi3
6 EI
hi2
v
' 6 EI
i
6 EI
i
'
h
EI '' vi hi2 4 EI
hi hi2 hi vi
2 EI
U v dx j 12 EI 6 EI
6 EI j
v v
12 EI
0
2 hi3 hi2 hi3 hi2
v ' 6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
v '
j hi2 hi hi2 hi j
e K e e
T
... (2.40)
qh i
T
2
v i qh 2
hi v' i
i 12
= qvdx e Pe
T
qh ... (2.41)
0 v j i
v j 2
'
qh i2
12
46
2.3 Matriz de Rigidez de um Elemento Finito Submetido à Carga
Axial
hi
hi
E i Ii P hi 2
i= v dx v dx
2
... (2.43)
0
2 2 0
ou seja:
Ei I i [ 12 2 + 12 2 + 4 2 + 4 2 24 12
i= vi v j v i v j vi v j + +
2 vi v i
2 hi3 hi
3
hi hi hi
3
hi
12 12 12 4
+ 2 vi v j 2 v j vi 2 v j v j + vi v j ] +
hi hi hi hi
P 6 2 6 2 2 2 12
[ vi + v j + hi vi + hi v j
2 2
vi v j +
2 5 hi 5 hi 15 15 5 hi
1 1 1 1 h
+ vi vi + vi v j v j vi v j v j vi v j ] ... (2.44)
5 5 5 5 15
i 12 6 6
= [ E3i I i P i ] v i + [ E2i I i P i ] v i +
vi hi 5 hi hi 10
12 E i I i 6 Pi 6 E i I i Pi
+[ 3
+ ]vj+[ 2
] v j ... (2.45)
hi 5 hi hi 10
i 6 E i I i Pi 4 E i I i 2 P i hi
=[ ] vi + [ ] v i +
v i hi
2
10 hi 15
6 2 h
+ [ E2i I i + P i ] v j + [ E i I i + P i i ] v j ... (2.46)
hi 10 hi 30
i 12 E i I i 6 Pi 6 E i I i Pi
=[ + ] vi + [ + ] v i +
vj hi
3
5 hi 2
hi 10
47
12 E i I i 6 6
+[ 3
Pi ] v j + [ E2i I i + Pi ] v j ... (2.47)
h i 5 hi hi 10
i 6 2 h
= [ E2i I i Pi ] vi + [ E i I i + Pi i ] v i +
v j hi 10 hi 30
6E I P 4 E i I i 2 Pi hi
+ [ 2i i + i ] v j + [ ] v j ... (2.48)
hi 10 hi 15
12 hE3i I i 65 hPii 6 E i I i Pi
12 E i I i 6 Pi
6 E i I i Pi
6 Ei i I i Pi
hi 2 10 hi3 5 hi hi 2 10
4 E i I i 2 Pi hi 6 E i I i Pi 2 E i I i Pi hi
12hEi2 I 106 P
hi 15 hi2 10 hi 30
hi3i i 5 hii
6 E i I i Pi 12 E i I i 6 Pi 6 E i I i Pi
hi 2 10 hi3 5 hi hi 2 10
6 E2i I i 10Pi 2 E i I i Pi hi
6 E i I i Pi
4 E i I i 2 Pi hi
hi hi 30 hi 2 10 hi 15
... (2.49)
Ki i
K12 i
K13 i
K14
11
Ki i
K22 i
K23 i
K24
21
i
K31 i
K32 i
K33 i
K34 ... (2.50)
i i i i
K41 K42 K43 K44
48
Kii Kij
K K ... (2.51)
ji jj
onde:
T
v1 0 ... 0 0 0 0 ... 0 v1
...
. ... . . . . ... . ...
v 0 ... K i Ki Ki Ki ... 0 vi
i 11 12 13 14
'
v'
i 0 ... K i Ki Ki Ki ... 0 vi
1 21 22 23 24
2 v v
... K i Ki Ki Ki
j j
0 ... 0 ... (2.52)
31 32 33 34
v' '
j 0 ... K i Ki Ki Ki ... 0 v j
41 42 43 44
... . ... . . . . ... . ...
vn 1 0 ... 0 0 0 0 ... 0 v
n 1
49
Considere agora dois elementos finitos i e j:
ij = i + j ... (2.53)
ij i j
= + ... (2.54)
ve ve ve
ij i j
= + ... (2.55)
ve ve ve
e = i, j, k
50
T
v1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 v1
... . ... . . . . . . ... ...
vi 0 ... K11i K12i K13i K14i 0 0 ... 0 vi
vi' 0 i
... K 21 i
K 22 i
K 23 i
K 24 0 0 ... 0 vi'
v 0 ... K 31i K 32i K 33i K 34i 0 0 ... 0 v j
1
j
... (2.56)
2 '
v 0 i
... K 41 i
K 42 i
K 43 i
K 44 0 0 ... 0 v 'j
j
vk 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vk
'
vk 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vk'
... . ... . . . . . . ... . ...
'
vn1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vn' 1
51
T
v1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 v1
... . ... . . . . . . ... ...
vi 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vi
vi' 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vi'
v 0 ... 0 0 K11j K12j K13j K14j ... 0 v j
1
j
2 '
v 0 ... 0 0 K 21j K 22j K 23j K 24j ... 0 v 'j
... (2.57)
j
vk 0 ... 0 0 K 31j K 32j K 33j K 34j ... 0 vk
'
vk 0 ... 0 0 K 41j K 42j K 43j K 44j ... 0 vk'
... . ... . . . . . . ... . ...
'
vn1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 vn' 1
52
T
v1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0 v1
... . ... . . . . . . ... ...
vi 0 ... K11i K12i K13i K14i 0 0 ... 0 vi
vi' 0 i
... K21 i
K22 i
K23 i
K24 0 0 ... 0 vi'
v 0 i
... K31 i
K32 i
K33 K11j K24
i
K12j K13j K14j ... 0 v j
1
j
2 '
v 0 i
... K41 i
K42 i
K43 K21j K44
i
K22j K23j K24j ... 0 v 'j
j
v
k 0 ... 0 0 K31j K32j K33j K34j ... 0 vk
'
vk 0 ... 0 0 K41j K42j K43j K44j ... 0 vk'
... . ... . . . . . . ... . ...
'
vn1 0 ... 0 0 0 0 0 0 ... 0vn' 1
... (2.58)
53
Uma observação importante é lembrar que se por acaso a
numeração dos nós não for seqüencial, isto é, da esquerda para
direita, haverá coeficientes não nulos fora da banda da matriz
de rigidez global. Tal fato é indesejável uma vez que pode
aumentar a área necessária de armazenamento durante a solução
por computador e ainda gerar resíduos na solução do sistema
linear de equações.
Visando a solução do problema de vigas contínuas por via
computacional é ilustrado a seguir um esquema de endereçamento
no qual é indicada a posição na escala global da contribuição
de cada elemento presente na discretização da estrutura. Seja o
elemento ilustrado a seguir formado pelos nós i e j:
54
A localização na escala global dos termos da matriz de
rigidez e do vetor de cargas nodais equivalentes deste elemento
é apontada pelos chamados índices de posição que neste caso são
2i-1, 2i, 2j-1 e 2j. Abaixo é colocado de que forma é efetuado
este endereçamento.
2i-1 2i 2j-1 2j
2i-1 K 11 K 12 K 13 K 14
Linha a ser 2i
K K 22 K 23 K 24
ocupada na 21
matriz de
rigidez global
2j-1 K 31 K 32 K 33 K 34
2j
K 41 K 42 K 43 K 44
2i-1
P1
Linha a ser
ocupada no vetor P2 Vetor de cargas nodais
P3
2i
de cargas nodais equivalentes do elemento
equivalentes formado pelos nós i e j
2j-1
P4
global
2j
2.3.1 Exemplo 3:
Objetivando um melhor entendimento do esquema de
endereçamento colocado anteriormente é colocada a seguir uma
viga contínua com deslocamentos nodais a serem determinados
mediante discretização indicada.
Dados: g = 10 kN/m
EI = 108 kN·cm2 55
L = 2 m
x
y
12 EI 6 EI
12 EI 6 EI gL
6LEI 2 EI gL22
3
L2 L3 L 2
4 EI 6 EI
L2
L
12
gL
K1 L L2 e P1
12 EI 6 EI 12 EI
2
6 EI
6 EI
2
22
4 EI
L3 L L3 L
L2
2 EI 6 EI
gL
L
L L2 12
Elemento 2:
48 EI 24 EI
48 EI 24 EI
24LEI
3
L2 L3 L2 2 gL2
L2
16 EI
24 EI 8 EI
gL3
2 gL
K2 L L2 L e P2
48 EI 24 EI 48 EI 24 EI
24LEI
3
2
L L3
L2
gL2
8 EI 24 EI 16 EI 3
L2 L
L2 L
O passo seguinte é deixar a escala local que se refere ao
56
domínio dos elementos e passar para escala global de toda
estrutura. Para tanto é necessário determinar os índices de
posição que irão apontar as posições globais dos elementos
locais.
Elemento 1:
i=1
j=3
2i-1=1 ; 2i=2
2j-1=5 ; 2j=6
Elemento 2:
i=3
j=2
2i-1=5 ; 2i=6
2j-1=3 ; 2j=4
57
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
0 0 gL
L3 L2 L3 L2
6 EI 4 EI 6 EI 2 EI 2
0 0
L
2
L2 L2 L gL2
48 EI 24 EI 48 EI 24 EI
0 0 12
KG
L3 L2 L3 L2 2 gL
24 EI 16 EI 24 EI 8 EI e PG gL
0 0 3
L2 L L2 L 5 gL
12 EI 6 EI 48 EI 24 EI 60 EI 18 EI
L3 L2 L3 L2 L3 2
L 2
6 EI 2 EI 24 EI 8 EI 18 EI 20 EI gL 2
L2 L L2 L L2 L 4
16 EI 24 EI 8 EI gL2
'
L L2 L v2 3
24 EI 60 EI 18 EI 5 gL
2 v3
L L3 L2 ' 2
8 EI 18 EI 20 EI v3 5 gL2
L L
L2 4
40
80000 60000 40000 v 2'
3
60000 75000 45000 v3 50
40000 45000 100000 v ' 10
3
58
v ' 1, 64410 3 rad
2
v3 2 , 09210 3 m
' 4
v3 1,83910 rad
M = EIv ''
... (2.59a e 2.59b)
V EIv '''
Elemento 1:
M 3 = EIv1'' L 35,058 kN m
V3 EIv1''' L 34,138 kN
Elemento 2:
M 2 = 4 EIv2'' L 13,333 kN m
V2 4 EIv2''' L 15,862 kN
M1 = 36,552 kN m
V1 44,138 kN
59
M 3 = 31,724 kN m
V3 24,138 kN
M2 =0
V2 55,862 kN
MEF
2 4 2 4
3 1 3
1
(a) (b)
Elemento 1
Elemento 2
61
Esforço Cortante (kN·m):
V3 VTFV
*
P1 15,862 40 24,138 kN
V2 VTFV P3 15,862 40 55,862 kN
62
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
hi3 hi2 hi3 hi2
V 6 EI
i 4 EI 6 EI 2 EI vi P1
'
M i hi2 hi hi2 hi vi P2
V j 12 EI 6 EI 12 EI 6 EI v j P3
M h3
j hi2 hi3 hi2 v 'j P4
i
6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
hi
2 hi hi2 hi
Mi
hi Mj
i j
E,I
Vi Vj
Fig. 2.13 – Esforços nodais em elemento genérico de viga
V 34 ,138 10 44 ,138 kN
1
M 1 33, 219 3, 333 36 , 552 kN m
V3 34 ,138 10 24 ,138 kN
M 35, 058 3, 333 31, 724 kN .m
3
63
Como esperado a resposta foi igual à correta exceto pelos
sinais trocados nos graus de liberdade onde a convenção do MEF
é diferente da convenção de vigas.
64
3. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (PÓRTICOS PLANOS)
Pi i L j Pj
ui E,A uj
x
u ap = Ax B ... (3.1)
a) x = 0 u = ui
b) x = L u = uj
Logo,
u j u i
A=
L
B = ui
65
x x ui
u ap 1 x e
L L u j ... (3.2)
=U ... (3.3)
onde,
U
1
2
e T ' x T EA ' x e dx ... (3.4)
T Pi
e e Pe
T
... (3.5)
Pj
=
1
2
e T ' x T EA ' x e dx e T Pe ... (3.6)
(x) L1
' 1
L
... (3.7)
EA EA
T L
= e L
1
e e Pe
T
... (3.8)
2 EA EA
L L
66
Impondo a condição de estacionariedade (∂π = 0) na equação
3.8 obtém-se a seguinte equação:
EA EA
L L ui Pi K
EA EA u treliça e Pe ... (3.9)
P
j j
L L
EA EA
L
K treliça L
EA EA ... (3.10)
L L
θi
i
vi
ui
Fig. 3.2 – Elemento finito de pórtico plano
67
Para obtenção da matriz de rigidez deste elemento basta
fazer uma superposição das matrizes de rigidez dos elementos de
viga e treliça discutidos anteriormente. Para tanto é
necessário fazer a correta correspondência entre os graus de
liberdade destes três elementos. A figura 3.3 indica uma
correlação para estes graus liberdades.
6 EI
L3
2 3 2
L L L Posições dos elementos
4 EI 6 EI 2 EI
L2 (3)
da matriz de rigidez
K viga 12 EI L L do elemento de viga na
L2
6 EI
matriz de rigidez do
6 EI 12 EI elemento de pórtico de
L3 2
L L3
2 (5)
L acordo com a figura
6 EI2 4 EI (6)
3.3.
2 EI 6 EI
2
L L L L
68
(1) (4)
EA EA Posições dos elementos da matriz de
L (1)
Ktreliça EA EA
L rigidez do elemento de treliça na
matriz de rigidez do elemento de
(4) pórtico de acordo com a figura 3.3.
L L
EA EA
L 0 0 0 0
L
0 12EI 6EI 12EI 6EI
0
L3 L2 L3 L2
6EI 4EI 6EI 2EI
0 0
K pórtico L2 L L2 L
EA EA ... (3.11)
0 0 0 0
L L
12EI 6EI 12EI 6EI
0 0
L3 L2 L3 L2
6EI 2EI 6EI 4EI
0 0
L2 L L2 L
As condições de contorno:
a) x = 0 v = vi d = vi
b) x = 0 v''= 0 b = 0
c) x = hi v = vj ahi3 + bhi2 + chi + d = vj
d) x = hi v' = v ' j 3ahi2 + 2bhi + c = v'j
vi vj v j'
a 3 3 2
2hi 2hi 2hi
b0
3vi 3v j v j
'
c 2
2hi 2hi 2
d vi
70
1 x 3 3 x 1 x 3 3 x ' x x
3
v vi 1 v j v j 2 ...(3.13)
2 hi 2 hi 2 hi 2 hi 2hi 2
e K e e
T
...(3.14)
a) x = 0 v = vi d = vi
b) x = 0 v ' = v' i c = v’i
c) x = hi v = vj ahi3 + bhi2 + chi + d = vj
d) x = hi v'' = 0 6ahi + 2b = 0
71
3EI 3EI 3EI
h3 0
T hi 2 hi 3
vi i vi
' 3EI 3EI 3EI '
hi
EI ''2 vi h2 0 vi
U v dx i
hi hi 2
v j
0
2 v j 3EI 3EI 3EI
' 3 0 v '
v j j
hi hi 2 hi 3
0 0 0 0
e K e e
T
...(3.15)
(11q1 4q2 ) L
T
vi
40
' 0
vi
hi
q x vdx (9q1 16q2 ) L e Pe
T
0 v j 40 ...(3.16)
v '
j (7 q1 8q2 ) L
2
120
72
(16q1 9q2 ) L
T
vi
40
' (8 q 7 q ) L2
vi
hi
1 2
q x vdx e Pe
T
120
0 v j (4q 11q ) L ...(3.17)
v ' 1 2
j 40
0
73
Y(V)
x(u)
y(v) α
X(U)
u U cos V sen
v U sen V cos ... (3.18)
74
T
L
P
G
P ... (3.20)
1 L
T
U P KPL PL ... (3.21)
2
P
T
PL L
... (3.22)
T
1 G
KPL T PG
T T
U P
2
1 G
T
U P KPG PG ... (3.23)
2
T P
T T
PG L
P
T
PG G
... (3.24)
KPG T KPL T
T
... (3.25)
P T P
G T L
... (3.26)
75
3.5. Rotação do Sistema de Apoio
K PA R T K PL T R
T T
... (3.27)
P A R T P L
T
... (3.28)
Sendo:
R = Rotação do apoio.
R
T
= Rotação transposta do apoio.
76
3.6 Esquema de Endereçamento para Pórtico Plano
Da mesma forma que foi feito para o caso das vigas
contínuas a localização na escala global dos termos da matriz
de rigidez e do vetor de cargas nodais equivalentes para o
elemento de pórtico é apontada pelos chamados índices de
posição que neste caso são 3i-2, 3i-1, 3i, 3j-2, 3j-1 e 3j.
Abaixo é colocado de que forma é efetuado este endereçamento.
3j-1 K 51 K 52 K 53 K 54 K 55 K 56
3j K 61 K 62 K 63 K 64 K 65 K 66
Matriz de rigidez do elemento
formado pelos nós i e j
3i-2
P1
Linha a ser
ocupada no vetor
3i-1
P2
P3 Vetor de cargas nodais
P4
de cargas nodais 3i
equivalentes do elemento
equivalentes formado pelos nós i e j
3j-2
P5
global
3j-1
3j
P6
Fig. 3.7 – Esquema de endereçamento de pórtico plano
77
4. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (PLACAS)
4.1 Introdução
São definidos como placa os elementos estruturais
laminares planos, simétricos em relação a um plano médio, que
recebem ações externas na direção perpendicular a esse mesmo
plano. Tal elemento é caracterizado também por possuir uma
dimensão denominada espessura (medida na direção ortogonal ao
plano médio), que pode ser constante ou variável, bem menor que
as outras duas dimensões. Estes elementos estruturais suportam
esforços transversais por efeitos de flexão e de cisalhamento.
As hipóteses teóricas de definição e comportamento
mecânico das placas devem valer também para a definição do
elemento finito de placa (SAVASSI, 2000). Tais elementos são
discretizados em elementos planos reduzidos ao plano médio da
placa e as formas mais comuns são a triangular e a
quadrangular. Considera-se também que os graus de liberdade,
vinculações e carregamento externos das placas devem estar
presentes na formulação do elemento finito de placa.
A idéia deste capítulo é apresentar em um primeiro momento
a formulação geral da teoria de placas para posteriormente se
concentrar na aplicação do elemento finito triangular de placa
DKT (assim chamado por se aplicar a teoria de Kirchhoff nos
pontos nodais) na discretização do domínio da placa. A escolha
por esse elemento se deve ao fato de que segundo BATOZ (1980),
utilizando-se elementos finitos triangulares com deslocamento e
rotações nos pontos nodais localizados nos vértices do
triângulo, caso do elemento DKT, é possível realizar uma
análise de flexão de placas delgadas genérica e eficientemente.
De acordo com este pesquisador, o elemento finito triangular
DKT (Discrete Kirchhoff Theory) se apresentou como sendo um
elemento eficiente sob o ponto de vista teórico, numérico e
computacional.
78
Tal elemento de placa considera inicialmente o
comportamento das placas sob esforço cortante (placas
espessas), para depois desprezar tal contribuição e assim se
formular uma teoria para placas delgadas.
dx y x
dy P
z
yx
h/2
xy Qx Qy
mx mxy myx my
y yz x
xz P
h/2
y yx xy x
xz
(b)
yz Q
(a) mxy
Qx y
myx
mx
my
my P
+(
m
y
/
y)
dy
mx
y
(c)
+(
) dy m
/
y
dx /
xy
yx x)
m /
y)
Qy + Q y dy Qx + Q x dx
+( dx
m yx
y
( ) +(
m
x
x
( )
mx
79
As tensões são positivas quando provocam tração na
face do elemento; as tensões são positivas quando coincidem
com o sentido positivo dos eixos.
Os momentos fletores são positivos se provocam tração
na fibra inferior;
Os momentos volventes são positivos quando seu vetor é
emergente da face considerada;
As forças cortantes são positivas se, olhando o eixo
crescente da esquerda para a direita, tendem a girar o elemento
no sentido horário.
Pode-se definir então, os esforços solicitantes que atuam
nas faces do elemento:
h/ 2
mx x zdz
h/ 2
h/ 2
my y zdz
h /2
h/ 2 h/ 2
m yx yx zdz xy zdz mxy ... (4.1)
h /2 h /2
h/ 2
Qx xz dz
h/ 2
h /2
Qy yz dz
h/ 2
80
a) equilíbrio de forças verticais:
Qx Qy
x dx dy y dy dx Pdxdy 0
ou
Qx Qy
P ... (4.2)
x y
my mxy
Qy dx dy dy dx dx dy 0
y x
ou
my mxy
Qy ... (4.3)
y x
m m yx
Qx dy dx x dx
dy dy dx 0
x y
ou
mx mxy
Qx ... (4.4)
x y
2 mx 2 mxy 2 my
2 2 P ... (4.5)
2 x xy y
81
x xy xz
X 0
x y z
xy y yz
Y 0 ... (4.6)
x y z
xz yz z
Z 0
x y z
x
1
E
x y z
u
x
y y x z
1
E
v
y
z z y x
1
E
w
z
... (4.7)
1 v u
xy xy
G x y
1 u w
xz xz
G z x
1 v w
yz yz
G z y
mx
x z
Iz
Já que:
1 h3
Iz
12
12mx
x z
h3
12m
y 3 y z ... (4.8)
h
12m
xy 3 xy z
h
h
z P x, y para z
2
h
z 0 para z ... (4.9)
2
h
xz yz 0 para z
2
3Qx 2 z
2
xz 1
2h h
... (4.10)
3Qy 2 z 2
yz 1
2h h
83
3P 2 2 z 1 2 z
3
z ... (4.11)
4 3 h 3 h
h /2 h /2
h /2
x udz mx x h /2
xy vdz mxy y
h/2 h /2
h/2
y vdz m y y h /2
xy udz mxy x ... (4.12)
h / 2 h / 2
h / 2
xz wdz Q x w0 h / 2
yz wdz Q y w0
12 h / 2
h 3 h / 2
x uzdz
12 h / 2
y 3 vzdz ... (4.13)
h h / 2
3 h / 2 2 z
2
2h h / 2 h
w0 w1 dz
u z x
... (4.14)
v z y
u w 6 2 1
Qx
z x 5 Eh
... (4.15)
v w 6 2 1
Qy
z y 5 Eh
ou:
w _
x x
x
... (4.16)
w _
y y
y
onde:
85
_
6 2 1
x Qx
5 Eh ... (4.17)
_
6 2 1
y Qy
5 Eh
Definindo:
x x
... (4.18)
y y
w _ _
x x w, x x
x
... (4.19)
w _ _
y y w, y y
y
onde:
w w
w, x e w, y
x y
ou:
_
x w, x x
_
... (4.20)
y w, y y
u z x z x
... (4.21)
v z y z y
86
deformações:
x
x z z x , x
x
y
y z z y , y
y
y
xy z x z x , y y , x ... (4.22)
y x
_
xz x x w, x
_
yz y x w, y
z ... (4.23)
onde:
x x, x
y e y, y
xy x, y y,x
xz x x w, x
_
_
yz y y w, y
σb z Db κ σ z Ds ... (4.24)
87
onde:
é o vetor de curvaturas dado em 4.23.
x
b y ;
xy
1 0
E
Db 1 0 ;
1 2 1
0 0
2
3P 2 2 z 1 2 z
3
z ;
4 1 3 h 3 h
1
Ds 1
1
0
e:
_
xz x x w, x
s G _ G .
yz y y w, y
M D κ M0 ... (4.25)
mx
Eh 3 1 0
Ph 2
1
M my , D 1 e M0 1
m 12 1 2
0
1
10 1
xy 0 0 0
2
88
E para os esforços cortantes, tem-se:
Q Dq γ ... (4.26)
onde:
Q x 5 1 0 xz
Q , Dq Gh e
Q y 6 0 1 yz
1 h 2 2 2
w P
4
P ... (4.27)
D 10 1
89
onde:
2 2
4 2 2 e 2 2 2
x y
onde:
1
Ub
2 A
κ T D b κdxdy ... (4.29)
1
Us
2 A
γ T D b γdxdy ... (4.30)
1
Eh 3
y , x x, y dxdy
Ub
y2, y 2 x , x y , y
2
... (4.31)
24 1 2 A
x,x
2
e:
Us
Eh
4(1 ) A
w, x x w, y , y dxdy
2 2
... (4.32)
90
placas, o efeito do esforço cortante é desprezível na presença
da parcela devida à flexão. Segundo SORIANO (2003), a
consideração da parcela devido ao efeito cortante é
acentuadamente mais importante em comportamento dinâmico e/ou
em placa sanduíche, casos esses que não serão discutidos aqui.
Portanto, como a idéia aqui é desprezar a parcela de energia
oriunda do cisalhamento a expressão 4.28 pode ser aproximada
por:
U Ub ... (4.33)
u T w1 x1 y1 w2 x 2 y 2 w3 x 3 y 3
z ,w
3 w3
x y x 3
x y y 3
1
w2
h
w1 x 2
x1 2 y 2
y 1
x ... (4.34)
sendo:
1
2
1 2 2 e 3 ... (4.35)
4
5
6
I ij x ij2 y ij2 1/ 2
; xij x j xi ; yij y j yi ;
ij x , nij ij x , ij ;
S
;
I ij
x xi xij ; y y i y ij ;
xij y ij
C cos ij ; S sen ij ;
I ij I ij
xk
1
xi x j ; y k 1 yi y j .
2 2
92
s=lij
j(xj,yj)
y S n
Mn
k
Mns
3 (x3,y3)
n31 s=0
S n23 i(xi,yi)
5
S
G 4 x
1(x1,y1) 6
n12 S
2 (x2,y2)
x1 1 0 0 0 0 0 1
1 1 0 1 0 0 2
x2
x 3 1 0 1 0 0 1 3
... (4.36)
x 4 1 1 / 2 1 / 2 1 / 4 1 / 4 1 / 4 4
x 5 1 0 1 / 2 0 0 1 / 4 5
x 6 1 1 / 2 0 1 / 4 0 0 6
1 1 0 0 0 0 0 x1
3 1 0 0 0 4 x 2
2
3 3 0 1 0 4 0 x 3
... (4.37)
4 2 2 0 0 0 4 x 4
5 4 0 0 4 4 4 x 5
6 2 0 2 0 4 0 x 6
93
6 6
x N i xi e y N i yi ... (4.38)
i 1 i 1
onde xi e yi são os valores nodais nos vértices e nos pontos
médios dos lados, conforme figura 4.5; Ni(,) são as funções de
forma dadas como segue:
1
N 1 21
2
N 2 2 1
N 3 2 1 ... (4.39)
N 4 4
N 5 4 1
N 6 4 1
onde:
1 s s 2 s3 e T 0 1 2 3
94
wi 1 0 0 0 0
w 1 l
j
ij lij2 l ij3 1 ... (4.41)
w, si 0 1 0 0 2
3
w, sj 0 1 2l ij 3lij 3
0 1 0 0 0 wi
0 0 w j
1 0 1
... (4.42)
2 3 / l ij
2
3 / l ij2 2 / l ij 1 / lij w, si
3 2 / l ij3
2 / l ij3 1 / l ij2 1 / lij2 w, sj
3s 2 2 s 3 2 s 2 s 3 3s 2 2 s 3 s 2 s3
w 1 2 3 wi s 2 w, si 2 3 w j 3 w, sj ... (4.43)
l l l l ij l l ij l ij l
ij ij ij ij ij
6s 6s 2
wi 1 4 s 3s w, si 6 s 6 s w j 2 s 3s
2 2 2
w, s 2 3 w, sj ... (4.44)
l lij lij l ij2 l2 lij3 lij l ij2
ij ij
3 1 3 1
w, sk wi w, si w j w, sj ... (4.45)
2lij 4 2lij 4
95
Portanto, valem as relações seguintes:
x w, x 0
nos pontos 1,2 e 3
y w, y 0 ... (4.46)
, sk w, sk 0 k = 4,5,6
nk
1
ni nj ... (4.47)
2
x C S n
... (4.48)
y S C s
w, s C S x
w, S C ... (4.49)
n y
w, x y
... (4.50)
w, y x
96
assim seja a relação 4.38:
1
x 2 1 x1 2 1 x 2 2 1 x 3
2 ... (4.51)
4 x 4 4 1 x 5 4 1 x 6
x1 y1
x2 y2 ... (4.52)
x3 y3
x C n S s
x 4 C 23 n 4 S 23 s 4 ... (4.53)
n4
1
n 2 n 3 ... (4.54)
2
n w, n 0 n w, n
então:
97
n 2 w, n 2
... (4.55)
n 3 w, n 3
w, n S x C y
portanto:
w, n 2 S 23 x 2 C 23 y 2
... (4.56)
w, n3 S 23 x 3 C 23 y 3
assim:
sk w, sk
3 1 3 1 ... (4.58)
s 4 w, s 4 w2 w, s 2 w3 w, s 3
2l 23 4 2l 23 4
como:
w, s C x S y
logo,
w, s 2 C 23 x 2 S 23 y 2
... (4.59)
w, s 3 C 23 x 3 S 23 y 3
98
então, de 4.59 e 4.58 tem-se:
w2 C23 x 2 S 23 y 2 w3 C23 x 3 S 23 y 3
3 1 3 1
s 4 ... (4.60)
2l23 4 2l23 4
1
x 4 C23 S 23 x 2 C23 y 2 S 23 x 3 C23 y 3
2
... (4.61)
3
w2 C23 x 2 S 23 y 2 w3 C23 x 3 S 23 y 3
1 3 1
S 23
2l23 4 2l23 4
1
x 5 C31 S31 x 3 C31 y 3 S31 x1 C31 y1
2
... (4.62)
3
w3 C31 x 3 S31 y 3 w1 C31 x1 S31 y1
1 3 1
S31
2l31 4 2l31 4
e:
1
x 6 C12 S12 x1 C12 y1 S12 x 2 C12 y 2
2
... (4.63)
3
w1 C12 x1 S12 y1 w2 C12 x 2 S12 y 2
1 3 1
S12
2l12 4 2l23 4
x H Tx , u
... (4.64)
y H Ty , u
99
onde u é o vetor de parâmetros nodais dado por 4.34, e Hx e Hy
são as nove componentes do vetor função de forma. As
componentes são funções de Ni; i=1,6 e das coordenadas dos nós,
H Tx , H x1 H x2 H x3 H x4 H x5 H x6 H x7 H x8 H x9
... (4.65)
H , H y1
T
y H y2 H y3 H y4 H y5 H y6 H y7 H y8 H y9
H x1
3
a 6 N 6 a5 N 5
2
H x2 b5 N 5 b6 N 6
H x 3 N 1 c5 N 5 c 6 N 6
... (4.66)
H y1 d 6 N 6 d 5 N 5
3
2
H y 2 N 1 e5 N 5 e 6 N 6
H y3 H x2
as funções Hx4, Hx5, Hx6, Hy4, Hy5 e Hy6 são obtidas das expressões
acima trocando N1 por N2 e os índices 6 e 5 por 4 e 6,
respectivamente. As funções Hx7, Hx8, Hx9, Hy7, Hy8 e Hy9 são
obtidas trocando N1 por N3 e os índices 6 e 5 por 5 e 4,
respectivamente. Tem-se também as seguintes relações:
xij
ak
lij2
3 xij yij
bk
4 lij2
1 1 2 1 2
ck xij yij
lij2 4 2
yij
dk
lij2
1 1 2 1 2
ek yij xij
lij2 4 2
lij2 xij2 yij2
100
onde k=4,5,6 para os lados ij=23,31,12 respectivamente. A partir de
4.64, o vetor de curvaturas dado por 4.23 pode ser reescrito na
seguinte forma:
P6 1 2 P5 P6
q 6 1 2 q5 q 6
4 6 r6 1 2 r5 r6
P6 1 2 P4 P6
H x,ξ q6 1 2 q 6 q 4 ... (4.69)
2 6 r6 1 2 r4 r6
P5 P4
q 4 q5
r5 r4
101
t 6 1 2 t 5 t 6
1 r 1 2 r r
6 5 6
q6 1 2 q5 q6
t 6 1 2 t 4 t 6
H y,ξ 1 r6 1 2 r4 r6 ... (4.70)
q 6 1 2 q 4 q6
t 4 t 5
r4 r5
q 4 q5
P5 1 2 P6 P5
q5 1 2 q5 q6
4 6 r5 1 2 r5 r6
P4 P6
H x,η q 4 q6 ... (4.71)
r6 r4
P5 1 2 P4 P5
q5 1 2 q 4 q5
2 6 r 1 2 r r
5 4 5
t 5 1 2 t 6 t 5
1 r 1 2 r r
5 5 6
q5 1 2 q5 q6
t 4 t 6
H y, η r4 r6 ... (4.72)
q 4 q 6
t 1 2 t t
5 4 5
1 r5 1 2 r4 r5
q 1 2 q q
5 4 5
onde:
6 xij
Pk 6ak
lij2
3xij yij
qk 4bk
lij2
102
6 yij
tk 6d k
lij2
3 yij2
rk
lij2
1 1
K DKT 2A B T Db Bd d ... (4.73)
0 0
103
Determinação da matriz de relação constitutiva de placa;
Eh 3 1 0
D3,3 1 0 ;
12 1 2 1
0 0
2
y 23 y 2 y 3 ;
y 31 y 3 y1 ;
y12 y1 y 2 ;
x 23 x 2 x3 ;
x31 x3 x1 ;
x12 x1 x 2 ;
2 A x31 y12 x12 y 31 ;
1 1
104
P5
q
5
r5
P4
1 1 1
I1 q4 H x , d d ;
6 0 0
r4
P P
5 4
q 4 q 5
r r
5 4
1 1
t5
3 r
5
q5
t4 1 1
1
I 2 3 q 4 H y,ξ dd;
6 0 0
q4
t t
5 4
r4 r5
q q
5 4
1 1
P5
q
6
r6
P4 P6
1 1 1
I 3 q 4 q6 H x,η dd;
6 0 0
r
4 6 r
P
4
q 4
r
4
1 1
105
t6
q
6
3 r6
q6
1 1 1
I 4 r4 r6 H y , dd; ;
6 0 0
q
6 q 4
t
4
3 r4
q
4
1 1
L Bdd;
Determinação de 0 0
y 31I 1T y12 I T3
1
L 3x9 x31I 2 x12 I 4
T T
2A
x31I 1T x12 I T3 y 31I T2 y12 I T4
1 1
S B T Dd d
Obtenção do termo 0 0 ;
106
4.10 Montagem do Vetor de Cargas Nodais Equivalentes do
Elemento DKT
O trabalho das cargas externas, para um único elemento
finito, pode ser expresso em coordenadas adimensionais como:
Te g 1 , 2 , 3 w 1 , 2 , 3 dA ... (4.74)
A
Onde:
w(ε1, ε2, ε3), g(ε1, ε2, ε3) são as funções interpoladoras do
deslocamento e do carregamento externo distribuído no domínio
do elemento, respectivamente; e A é a área do elemento.
Para efeito de cálculo do vetor de cargas nodais
equivalentes, a função interpoladora dos deslocamentos, assim
como as forças de superfície será admitida variando linearmente
no domínio, conforme indicada na figura 4.6 e podendo ser
expressa por:
107
Te gi1 g j 2 g k 3 wi1 w j 2 wk 3 dA ... (4.77)
A
Te
w
Fi i
12 1 2 13 gi
Te
F
j 1 2 22 23 dA g j ... (4.78)
F w j A 2
k 13 23 3 g k
Te
w
k
A integral do tipo f , , dA
A
1 2 3 pode ser calculada como:
1 ! 2 !3 !
1 2 3
2 3 dA 2 A ... (4.79)
A
1
1 2 3 2 !
Fi gi
Fj Q g j ... (4.80)
F g
k k
Onde:
2 1 1
A
Q 1 2 1 ... (4.81)
12
1 1 2
108
5. MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (CHAPAS)
5.1 Introdução
São definidos como chapa os elementos estruturais
laminares planos, cujo carregamento é aplicado paralelo ao seu
plano médio, sem solicitação atuando perpendicularmente a ele,
conforme ilustrado na figura 5.1. Um exemplo típico de chapa
são as chamadas vigas-parede.
109
f) x , y e xy são funções de x e y e independentes de z, o
x 1 0 x
E
y 1 0 y
1
2
xy
1 xy
0 0
2
σ DSε ... (5.1)
110
respectivamente nas direções x e y, conforme ilustrado na figura
5.2.
u ( x, y ) 1 2 x 3 y
... (5.2)
v ( x, y ) 4 5 x 6 y
Coordenadas homogêneas:
Como se trata de um elemento triangular, com o objetivo de
gerar uma maior simplicidade nos cálculos, é comum encontrar
sua formulação baseada em outro tipo de coordenadas – chamadas
coordenadas triangulares ou homogêneas – ao invés das
coordenadas cartesianas.
Neste novo sistema as coordenadas são relacionadas aos
lados do elemento triangular e variam de 0 a 1. Agora a origem
passa a ser o vértice 3 do triângulo, no qual estão definidas a
coordenada 1 , que verifica a distância relativa entre os nós 3
111
y
3
2
1
A2 P(x,y)
A1
A3
1
2
x
Fig. 5.3 – Coordenadas homogêneas e triângulo dividido em áreas
A1
1
A ... (5.3)
A2
2
A
A A1 A2 A3 ... (5.4)
A3
1 2 1
A
112
Pode-se definir então mais uma coordenada, 3 , logo é
possível reescrever a relação acima como:
1 2 3 1 ... (5.5)
1 x y
1 1
A1 1 x2 y 2 x2 y3 x3 y2 x y2 y3 y x3 x2
2 2
1 x3 y3
1 x1 y1
1 1
A2 1 x y x3 y1 x1 y3 x y3 y1 y x1 x3 ... (5.6)
2 2
1 x3 y3
1 x1 y1
1 1
A3 1 x2 y 2 x1 y2 x2 y1 x y1 y2 y x2 x1
2 2
1 x y
A1 1
1 x2 y3 x3 y2 x y2 y3 y x3 x2
A 2A
A 1
2 2 x3 y1 x1 y3 x y3 y1 y x1 x3 ... (5.7)
A 2A
A 1
3 3 x1 y2 x2 y1 x y1 y2 y x2 x1
A 2A
113
1 x1 y1
1 1
A 1 x2 y 2 x2 y3 x1 y2 x3 y1 x2 y1 x3 y2 x1 y3 ... (5.8)
2 2
1 x3 y3
1 1 1 0 1 0
2 0 2 1 2 0
3 0 3 0 3 1
Fig. 5.4 – Variação das funções de forma (ASSAN, 2003)
Matriz de rigidez:
A expressão para a matriz de rigidez do elemento é obtida
114
a partir de:
K e BT DS B dA ... (5.10)
A
u1
v
1
u 1 0 2 0 3 0 u2
... (5.11)
v 0 1 0 2 0 3 v2
u3
v3
0
x x
u
y 0 ... (5.12)
y v
xy
y x
u1
0 v
x x 1
1 0 0 0 u2
y 0 Bd
2 3
0 0 ... (5.13)
y 1 2 0 3 v2
xy u3
y x v3
Portanto,
115
0
x
1 0 2 0 3 0
B 0 L ... (5.14)
y 0 1 0 2 0 3
y x
px A Bs
... (5.15)
p y C Ds
pyj
y
j pxj
pyi
s,
i pxi
x
Fig. 5.5 – Cargas distribuídas no lado do elemento CST
T
u p x
T dS ... (5.18)
v p
S y
117
u 1 2 s
... (5.19)
v 3 4 s
ui
u 1 0 0 u j
... (5.20)
v 0 0 1 vi
v j
T
u p x
T ds ... (5.21)
v py
T
ui 1 0 pxi
u 1 p
j 0 1 0 0 xj
T 0 0 1 0 0 1
Lij d ... (5.23)
vi p yi
v j p yj
0
118
Resolvendo a integral da relação 5.23 conclui-se que o
trabalho das cargas externas para o lado ij vale:
T T
ui 1/ 3 1/ 6 0 0 pxi ui
u 1/ 6 1/ 3 0
j 0 pxj u j
T Lij P ... (5.24)
vi 0 0 1/ 3 1/ 6 p yi vi
v j
0 0 1/ 6 1/ 3 p yj v j
119
Os deslocamentos u e v são aproximados por polinômios
completos do segundo grau em x e y:
u ( x, y ) 1 2 x 3 y 4 x 2 5 xy 6 y 2
... (5.25)
v( x, y ) 7 8 x 9 y 10 x 2 11 xy 12 y 2
Nó 1: 1 1 2 0 3 0 e u u1 1 2 4
Nó 2: 1 0 2 1 3 0 e u u2 1 3 6
Nó 3: 1 0 2 0 3 1 e u u3 1
1 1
Nó 4: 1 2 3 0 e u u4 1 2 3 4 5 6
2 2 2 2 4 4 4
1 1
Nó 5: 1 0 2 3 e u u5 1 3 6
2 2 2 4
1 1
Nó 6: 1 2 0 3 e u u6 1 2 4
2 2 2 4
120
6
u i ui
i 1
6
... (5.27)
v i vi
i 1
onde:
1 1 (21 1)
2 2 (2 2 1)
3 3 (23 1)
... (5.28)
4 1 2
5 23
6 31
Essas funções de forma quadráticas apresentam valor
unitário no nó onde são calculadas e nulo nos demais.
Matriz de rigidez:
A expressão para a matriz de rigidez do elemento é a mesma
indicada em 5.10 para o elemento CST. Mais uma vez o objetivo é
determinar a matriz B.
Neste caso as deformações passam a ser dadas por:
x
y L d Bd ... (5.28)
xy
sendo:
1 (21 1) 0 u1
0 1 (21 1) v
1
2 (2 2 1) 0 u2
0 2 (2 2 1) v2
0 3 (23 1) 0 u3
x
T 0 3 (23 1) v3
L 0 4 d u
y 0
1 2
4
0 41 2 v4
u
y x
4 23 0
5
0 4 23 v5
413 0 u6
0 413 v6
121
As relações entre as coordenadas homogêneas e as
cartesianas são dadas em 5.7 de onde se determina que:
d i b
i com bi y j yk ; i, j , k 1, 2,3
dx 2 A
di a
i com ai xk x j ; i, j , k 1, 2,3
dy 2 A
41 1 b1 0 41 1 a1
0 41 1 a1 41 1 b1
4 2 1 b2 0 4 2 1 a2
0 42 1 a2 4 2 1 b2
4 1 b 0 43 1 a3
3 3
1 0 43 1 a3 43 1 b3
BT ... (5.29)
2 A 4 2b1 1b2 0 4 2 a1 1a2
0 4 2 a1 1a2 4 2b1 1b2
4 3b2 2b3 0 4 3 a2 2 a3
0 4 3 a2 2 a3 4 3b2 2b3
4 1b3 3b1 0 4 1a3 3 a1
0 4 1a3 3a1 4 1b3 3b1
122
px A Bs Cs 2
... (5.30)
p y D Es Fs 2
b) para s 1/ 2 tem-se p x p xj
T
2 2 3 1 0 pxi
p
4 4
2
0 xj
px 2 2 0 pxk
... (5.32)
py 0 2 2 3 1 p yi
0 4 4 2 p yj
0 2 2 p yk
123
pyk
y
pyj pxk
k
pxj
j
pyi
s,
i pxi
x
Fig. 5.7 – Cargas distribuídas no lado do elemento LST
u 1 2 s 3 s 2
... (5.33)
v 4 5 s 6 s2
124
T
2 2 3 1 0 ui
u
4 4
2
0 j
u 2 2 0 uk
... (5.34)
v 0 2 2 3 1 vi
0 4 4 2 v j
0 2 2 vk
T T
ui 2 2 3 1 0 2 2 3 1 0 pxi
u j 4 4 4 4 pxj
2 2
0 0
u 2 2 2 2 pxk
1
0 0
T k 0 0
2 2 3 1
2 2 3 1
Lik d
vi 0 p yi
v j 0 4 4 2 0 4 4 2 p yj
vk 0 2 2 0 2 2 p yk
2 1 1
15 15 0 0 0
30
T 1 8 1
0 pxi u T
ui 15 15 15
0 0
i
u pxj u j
j
1 0 p
1 2
uk 0 0
30 15 15 xk uk
T Lik P ... (5.35)
vi 2 1 1 p yi vi
0 0 0
v j 15 15 30 p yj v j
1 8 1 p yk v
vk 0 0 0 k
15 15 15
1 1 2
0 0 0
30 15 15
onde P é o vetor de forças nodais equivalentes do lado ik.
125
triangulares com funções aproximadoras de mesma ordem. Isto
porque os retangulares têm mais termos nessas funções.
y(v)
4 3
b
(xc,yc)
b
x(u)
1 2
a a
Fig. 5.8 – Elemento finito retangular CSR
1
x xC
a ... (5.36)
1
y yC
b
126
É adotado aqui o sistema de coordenadas adimensionais
baricêntricas, já que toda formulação fica mais simples
considerando esse sistema. Portanto, os deslocamentos u e v para
esse sistema são:
u , 1 2 3 4
... (5.37)
v , 5 6 7 8
4
u i ui
i 1
4
... (5.38)
v i vi
i 1
Matriz de rigidez:
No caso do elemento retangular visto que o sistema de
coordenadas mudou tem-se uma nova equação para determinação da
matriz de rigidez, semelhante aquela colocada em 5.10, dada
por:
127
1 1
K B DS Babd d
T
... (5.39)
1 1
u1
u
2
u3
u 1 2 3 4 0 0 0 0 u4
... (5.40)
v 0 0 0 0 1 2 3 4 v1
v2
v3
v
4
u1
u
2
0 u3
x x
1 2 3 4 0 0 0 0 u4
y 0 L d ... (5.41)
y 0 0 0 0 1 2 3 4 v1
xy v2
y x v3
v
4
128
T
1 1
4a 1 0 1
4b
1 1 0 1
1
4a 4b
1 1 0
1
1
4a 4b
1 1
1 0 1
4a 4b
B = L = ... (5.41)
1 1
0 1 1
4b 4a
1 1
0 1 1
4b 4a
0
1
1
1
1
4b 4a
1 1
0 1 1
4b 4a
129
As cargas q e q para os lados 23 e 12 valem,
respectivamente:
1 1
q 1 q 2 1 q 3
2 2 ... (5.42)
1 1
q 1 q 2 1 q1
2 2
q 1
q
1
q 2
1 1 q 2
q 0 1 0 1 0 0 0 0 φ ηq
2 2 q 3
q 3
q 4
q 4
1 1
P T Qad a T φ ηqd ... (5.44)
1 1
130
Neste caso, para os lados 12 e 34 , o vetor é formado
exclusivamente pelas funções de forma que compõem a função
aproximadora v( , ), ou seja, o vetor T é dado por:
0
1
1 1
4
0
1 1 1
4
T
0
1
1 1
4
0
1 1 1
4
e o vetor Q corresponde a q .
0 0
2q q 0
1 2
0 0
a q1 2q 2 a 0
P ; P ... (5.45)
3 0 3 0
0 q 3 2q 4
0 0
0 2q 3 q 4
131
0 2q 1 q 4
0 0
2q 2 q 3 0
b 0 b 0
P ; P ... (5.46)
3 q 2 2q 3 3 0
0 0
0 q 1 2q 4
0 0
132
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
133
ANEXO A: ELEMENTO FINITO DE VIGA
134
Figura A2 – Parâmetros nodais do elemento finito de viga.
1
UB
2 K b w 2 dx , (A1.1)
1 1
Uv K vi w i2 , U m K mi w i 2 , (A1.2)
2 2
q qwdx , (A1.3)
F Pi w i , M M i w i , (A1.4)
135
onde Pi é a intensidade da carga concentrada, wi é o
q ( x ) b 0 b1 x , (A1.6)
q ( 0) q i , q ( L ) q j . (A1.7)
(q j q i )
b 0 q i , b1 . (A1.8)
L
136
(q j q i )
q( x ) q i x. (A1.9)
L
137
13 11 9 13
35 K b L K b L2 KbL K b L2
210 70 420
11 K L2 1
K b L3
1 13
K b L3 K b L2
b
, (A1.13)
K B 210 105 420 140
11
9 KbL 13
K b L2
13
KbL K b L2
70 420 35 210
13 1 11 1
K b L2 K b L3 K b L2 K b L3
420 140 210 105
K vi 0 0 0
0 K mi 0 0
K V 0 0 K vj 0
, (A1.14)
0 0 0 K mj
7 3
20 Lq i 20 Lq j
1 L2 q 1 L2 q
i j
Qeq 20 30
, (A1.15)
3 Lq 7 Lq
20 i 20 j
1 1
L2 q i L2 q j
30 20
Pi
M
i
Q Apl . (A1.16)
Pj
M j
FG .
Estas contribuições para a matriz global são efetivadas
através das relações de incidência que relacionam os nós,
inicial e final, de um dado elemento final com sua posição
final no sistema global da estrutura e são dadas por
2i 1 , 2i , 2 j 1 , 2 j . (A1.17)
139
onde R é o vetor das reações de apoio, K viga é a matriz de
forças da viga.
140
INICIO
PRÉ-PROCESSAMENTO
ENTRADA DE DADOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO DOS
ELEMENTOS
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
MONTA O VETOR DE
CARREGAMENTO GLOBAL DA
ESTRUTURA
PROCESSAMENTO
PROCESSAMENTO
CALCULA OS DESLOCAMENTOS
PROCESSAMENTO
CALCULA OS ESFORÇOS
INTERNOS
PROCESSAMENTO
PÓS-PROCESSAMENTO
SAÍDA DE DADOS
FIM
141
No arquivo de texto mostrado na Fig. A4 devem ser
informados na tabela 1, os valores da quantidade de nós e da
quantidade de elemento finitos adotados para a análise.
Na tabela 2, são impostas as características dos nós,
como: identificação, coordenadas x , restrição em deslocamento
na direção y e rotação em torno de z , assim como, os valores
da carga na direção y , momentos concentrados em torno de z e
as constante dos vínculos elásticos de translação KM v e
rotação KM r .
Finalmente, na tabela 3, são impostas as características
dos elementos, tais como a identificação, a conectividade do
elemento, o módulo de elasticidade, momento de inércia,
carregamento distribuído na direção y e constante da base
elástica.
143
variáveis.
0002 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
0003 – Chama a sub-rotina 10 que faz a leitura do arquivo de entrada de
dados e faz alocação de memória.
0004 – Início do laço do número de elementos.
0005 – Chama a sub-rotina 11 que calcula o comprimento dos elementos.
0006 – Chama a sub-rotina 12 que monta a matriz de rigidez dos elementos com
ou sem contribuição de base elástica.
0007 – Chama a sub-rotina 13 que monta o vetor de forças dos elementos.
0008 – Chama a sub-rotina 14 que monta a matriz de rigidez global da
estrutura.
0009 – Chama a sub-rotina 15 que monta o vetor de forças global da
estrutura.
0010 – Fim do laço do número de elementos.
0011 – Guarda a matriz de rigidez global da estrutura sem as condições de
contorno para cálculo posterior das reações de apoio.
0012 – Guarda o vetor de forças global da estrutura sem as condições de
contorno para cálculo posterior das reações de apoio.
0013 – Início do laço do número de nós.
0014 – Chama a sub-rotina 16 que introduz a contribuição das forças
aplicadas diretamente sobre os nós no vetor de forças global da estrutura.
0015 – Chama a sub-rotina 17 que introduz a contribuição dos vínculos
elásticos na matriz de rigidez global da estrutura.
0016 – Fim do laço do número de nós.
0017 – Chama a sub-rotina 18 que introduz as condições de contorno do
problema na matriz de rigidez global e no vetor de forças global da
estrutura.
0018 – Chama a sub-rotina 19 que resolve o sistema de equações.
0019 – Chama a sub-rotina 20 que calcula dos esforços internos da estrutura.
0020 – Chama a sub-rotina 21 que calcula as reações de apoio da estrutura.
0021 – Início do laço do número de nós.
0022 – Chama a sub-rotina 22 que calcula as forças nos vínculos elásticos.
0023 – Fim do laço do número de nós.
0024 – Chama a sub-rotina 23 que imprime o arquivo de saída de dados.
0025 – Fim do programa principal.
145
Figura A7 – Sub-rotina 10.
146
1001 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1002 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1003 – Comando que verifica a existência do arquivo de entrada de dados.
1004 – Comando que faz o teste lógico sobre a existência do arquivo de
entrada de dados.
1005 – Abre o arquivo de entrada de dados se o teste lógico da linha 1004
for verdadeiro.
1006-1012 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1013 – Leitura do número de nós da estrutura (NNO) e do número de elementos
(NELEM).
1014-1029 – Comando que aloca memória para as variáveis que contêm os dados
do problema. Também se atribui o valor zero a todas as variáveis.
1030-1038 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1039 – Início do laço do número de nós.
1040 – Comando que faz a leitura do número do nó (K), coordenada X do nó K
(COORDX), coordenada Y do nó K (COORDY), restrição X do nó K (RESTX),
restrição Y do nó K (RESTY), restrição Z do nó K (RESTZ), força aplicada na
direção Y do nó K (VAPLI), momento aplicado no nó K (COORDX), rigidez da
mola de translação no nó K (KMV) e rigidez de da mola de flexão no nó K
(KMR).
1041 – Fim do laço do número de nós.
1042-1050 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1051 – Início do dó do número de elementos.
1052 – Comando que faz a leitura do número do elemento (M), nó inicial do
elemento M (NOI), nó final do elemento M (NOF), módulo de elasticidade do
elemento M (ELAST), momento de inércia do elemento M (IN), valor da força
distribuída no nó inicial do elemento M (QYI), valor da força distribuída no
nó final do elemento M (QYF), rigidez da base elástica no elemento M (KMB).
1053 – Fim do dó do número de elementos.
1054 – Fim do comando iniciado na linha 1004.
1055 – Comando que fecha do arquivo de entrada de dados.
1056-1075 – Aloca e atribui o valor zero às variáveis utilizadas no
processamento e pós-processamento do programa. COMP (comprimento dos
elementos), KELEM (matriz de rigidez dos elementos), VFORCA (vetor de forças
dos elementos), KGLOBAL (matriz de rigidez global da estrutura), VGLOBAL
(vetor de forças global da estrutura), VAPLELEM (vetor de forças aplicadas
aos nós da estrutura), DESL (vetor de deslocamentos da estrutura), RES
(variável auxiliar que armazena as condições de contorno por elemento
utilizada para montar a variável RESTGLOBAL), RESTGLOBAL (vetor global de
147
restrições da estrutura), UEGLOBAL (variável que guarda os deslocamentos
globais da estrutura por elemento), AUX (variável auxiliar utilizada no
cálculo dos esforços internos da estrutura), EF (vetor de esforços da
estrutura), R (variável auxiliar utilizada para calcular as reações de apoio
da estrutura), REACAO (vetor global de reações de apoio da estrutura), FMV
(vetor de forças das molas de translação), FMR (vetor de forças das molas de
rotação), KGLOBALC (matriz de rigidez global sem condições de contorno para
cálculo das reações de apoio da estrutura), VGLOBALC (vetor de forças global
sem condições de contorno para cálculo das reações de apoio da estrutura).
1076 – Fim da sub-rotina 10.
148
A1.3.5. Sub-rotina 12 – Montagem da matriz de rigidez dos
elementos com ou sem base elástica
149
explicitamente no programa.
1203-1218 – Monta a matriz de rigidez dos elementos sem contribuição da
rigidez da base elástica de acordo com a Eq. 1.12.
1219 – Verifica se há valor de rigidez para base elástica, ou seja, se a
rigidez da base elástica é diferente de zero. Caso exista base elástica no
elemento, o programa executará as linhas 1220 a 1235 que calculam as
contribuições dos termos da matriz de rigidez da base elástica para a matriz
de rigidez do elemento de acordo com a Eq. 1.13. Caso não existe base
elástica no problema analisado o programa não executará este comando e a
matriz de rigidez do elemento será dada pelas linhas 1203-1218.
1236 – Fim do comando lógico iniciado na linha 1219.
1237 – Fim da sub-rotina 12.
150
A1.3.7. Sub-rotina 14 – Montagem da matriz de rigidez global
151
A1.3.8. Sub-rotina 15 – Montagem do vetor de forças global
152
Figura A13 – Sub-rotina 16.
153
Figura A14 – Sub-rotina 17.
154
Figura A15 – Sub-rotina 18.
155
valor 1 na diagonal principal da matriz de rigidez global.
1826 - Se o teste lógico realizado na linha 1820 for verdadeiro atribui o
valor zero na posição correspondente do vetor de forças global.
1827 – Fim do teste lógico iniciado na linha 1820.
1828 – Fim do laço iniciado na linha 1819.
1829 – Fim da sub-rotina 18.
156
Figura A17 – Sub-rotina 20.
157
Figura A18 – Sub-rotina 21.
158
Figura A19 – Sub-rotina 22.
159
A sub-rotina pode ser visualizada na figura abaixo.
160
Figura A20 – Sub-rotina 23.
161
A1.4. EXEMPLOS
A1.4.2. EXEMPLO 1
162
Figura A20 – Detalhe da viga do exemplo 1.
163
Figura A23 – Configuração deformada da viga do exemplo 1.
164
Observa-se que os resultados obtidos com o código
implementado correspondem aos valores de referência.
A1.4.3. EXEMPLO 2
165
Figura A24 – Detalhe da viga do exemplo 2.
166
exemplo 2.
A1.4.4. EXEMPLO 3
168
Figura A27 – Diagrama de momento fletor da viga do exemplo 3.
169
A Tabela A1.6 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os
deslocamentos, forças nas molas, reações de apoio e esforços
internos para a viga do exemplo 3.
170
Observa-se que os resultados obtidos com o código
implementado correspondem aos valores de referência.
171
ANEXO B: IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DO ELEMENTO FINITO DE
PÓRTICO
172
Figura B1 – Fluxograma do programa para análise de pórticos planos via MEF.
173
No arquivo de texto mostrado na Fig. B2 devem ser
informados na tabela 1, os valores da quantidade de nós e da
quantidade de elemento finitos adotados para discretizar o
domínio de análise.
Na tabela 2, deve-se informar as características dos nós,
tais como: identificação, coordenadas x, coordenada y,
174
Tabela B1.1 – Descrição dos elementos disponíveis.
175
Figura B6 – Terceira forma de solução do problema.
176
B1.3.1. Programa principal
178
0026 – Chama a sub-rotina 23 que calcula as reações de apoio da estrutura.
0027 – Chama a sub-rotina 24 que calcula dos esforços internos da estrutura.
0028 – Chama a sub-rotina 25 que imprime o arquivo de saída de dados.
0029 – Chama a sub-rotina 26 que imprime o arquivo de saída para o
visualizador.
0030 – Fim do programa principal.
Figura B8 – Modulo 1.
179
B1.3.3. Sub-rotina 10 – Leitura do Arquivo de entrada de dados
e alocação de memória
180
Figura B9 – Sub-rotina 10.
181
for verdadeiro.
1006-1012 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1013 – Leitura do número de nós da estrutura (NNO) e do número de elementos
(NELEM).
1014-1030 – Comando que aloca memória para as variáveis que contêm os dados
do problema. Também se atribui o valor zero a todas as variáveis.
1036-1044 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1045 – Início do laço do número de nós.
1046 – Comando que faz a leitura do número do nó (K), coordenada X do nó K
(COORDX), coordenada Y do nó K (COORDY), restrição X do nó K (RESTX),
restrição Y do nó K (RESTY), restrição Z do nó K (RESTZ), inclinação (INCL),
força aplicada na direção X do nó K (NAPLI), força aplicada na direção Y do
nó K (VAPLI) e momento aplicado no nó K segundo a direção Z (MAPLI).
1047 – Fim do laço do número de nós.
1048-1056 – Leitura das linhas em branco no arquivo de entrada de dados.
1057 – Início do laço do número de elementos.
1058 – Comando que faz a leitura do número do elemento (M), tipo do elemento
M utilizado (TIPO), nó inicial do elemento M (NOI), nó final do elemento
M(NOF), módulo de elasticidade do elemento M (ELAST), área da seção
transversal do elemento M (A), momento de inércia do elemento M (IN), valor
da força distribuída no nó inicial do elemento M segundo a direção X (QXI),
valor da força distribuída no nó final do elemento M segundo a direção X
(QXF), valor da força distribuída no nó inicial do elemento M segundo a
direção Y (QYI) e valor da força distribuída no nó final do elemento M
segundo a direção Y (QYF).
1059 – Fim do laço do número de elementos.
1060 – Fim do comando iniciado na linha 1004.
1061 – Comando que fecha do arquivo de entrada de dados.
1062-1093 – Aloca e atribui o valor zero às variáveis utilizadas no
processamento e pós-processamento do programa: COMP (comprimento dos
elementos), ROTELEM (matriz de rotação dos elementos), COSA (vetor com os
cossenos), SENA (vetor com os senos), KELEM (matriz de rigidez dos
elementos), ROTT (matriz de rotação transposta dos elementos), AUX (matriz
auxiliar para a montagem da matriz de rigidez global dos elementos),
KEGLOBAL (matriz de rigidez global dos elementos), KGLOBAL (matriz de
rigidez global da estrutura), VFORCA (vetor de forças local dos elementos),
VEGLOBAL (vetor de forças global dos elementos), VGLOBAL (vetor de forças
global da estrutura), VAPLELEM (vetor de forças aplicadas aos nós da
estrutura), KGLOBALC (matriz de rigidez global sem condições de contorno
para cálculo das reações de apoio da estrutura), VGLOBALC (vetor de forças
global sem condições de contorno para cálculo das reações de apoio da
182
estrutura), RES (variável auxiliar que armazena as condições de contorno por
elemento, utilizada para montar a variável RESTGLOBAL), RESTGLOBAL (vetor
global de restrições da estrutura), DESL (vetor de deslocamentos da
estrutura), REACAOTOTAL (vetor auxiliar para a obtenção das reações de apoio
da estrutura), REACAO (vetor global de reações de apoio da estrutura),
UEGLOBAL (variável que guarda os deslocamentos globais da estrutura por
elemento), VESF1 e VESF2 (variáveis auxiliares utilizadas no cálculo dos
esforços internos da estrutura), EF (vetor de esforços da estrutura), ROTA
(matriz de rotação do apoio inclinado), ROTAT (matriz de rotação do apoio
inclinado transposta), KEAPOIO (matriz de rigidez local, resultado da
multiplicação de matriz de rot. do apoio pela matriz global dos elementos
pela matriz de rot. do apoio transposta), VEAPOIO (Vetor de forças nos
apoios), UEAPOIO (deslocamento local do elemento), REACAOELEM (reação local
do elemento), REACAOAPOIO (variável que recebe o resultado da operação para
obtenção dos valores das reações de apoio), REACAOGLOBAL (Reação global do
elemento).
1094 – Fim da sub-rotina 10.
184
Figura B11 – Sub-rotina 12.
185
B1.3.6. Sub-rotina 13 – Montagem da matriz de rigidez dos
elementos no sistema de coordenadas local
186
187
Figura B12 – Sub-rotina 13.
188
B1.3.7. Sub-rotina 14 – Montagem das matrizes de rotação
transpostas dos elementos e dos apoios
189
1411 – Fim do laço iniciado na linha 1409.
1412 – Fim do laço inicial na linha 1408.
1413 - Fim da sub-rotina 14.
190
Figura B14 – Sub-rotina 15.
191
1536 – A matriz auxiliar é zerada para que no próximo laço esta variável
ainda possa ser usada.
1537 - Fim da sub-rotina 15.
192
Figura B15 – Sub-rotina 16.
193
1604 – A variável NF recebe o nó final do elemento I.
1605-1640 – Faz a incidência da contribuição da matriz de rigidez global dos
elementos na matriz de rigidez global da estrutura conforme apresentado na
seção 3.6 do capítulo 3.
1641 – Fim da sub-rotina 16.
194
1700 – Início da sub-rotina 17.
1701 – Comando para que a rotina utilize o módulo onde estão declaradas as
variáveis.
1702 – Comando utilizado para que as variáveis possam ser declaradas
explicitamente no programa.
1703-1710 – Calcula as componentes do vetor de forças do elemento tipo 01 de
acordo com o equacionamento apresentado no capítulo 3.2.
1711-1717 – Calcula as componentes do vetor de forças do elemento tipo 02 de
acordo com o equacionamento apresentado no capítulo 3.3.
1718-1724 – Calcula as componentes do vetor de forças do elemento tipo 01 de
acordo com o equacionamento apresentado no capítulo 3.3.
1725-1728 – Calcula as componentes do vetor de forças do elemento tipo 01 de
acordo com o equacionamento apresentado no capítulo 3.3.
1729 – Fim da sub-rotina 17.
195
Figura B17 – Sub-rotina 18.
196
Figura B18 – Sub-rotina 19.
197
Figura B19 – Sub-rotina 20.
198
Figura B20 – Sub-rotina 21.
199
2123 – Início do laço de três vezes o número de nós da estrutura que
corresponde ao tamanho do sistema de equações.
2124 – Verifica se o nó possui restrição devido aos vínculos de apoio.
2125 – Se o teste lógico realizado na linha 2124 for verdadeiro inicia-se o
laço que atribui o valor zero para a linha e para a coluna da matriz de
rigidez global da estrutura, nas linhas 2126 e 2127, respectivamente.
2128 – Fim do laço iniciado na linha 2125.
2129 – Se o teste lógico realizado na linha 2124 for verdadeiro atribui o
valor 1 na diagonal principal da matriz de rigidez global.
2130 - Se o teste lógico realizado na linha 2124 for verdadeiro atribui o
valor zero na posição correspondente do vetor de forças global. Se o teste
lógico realizado na linha 2124 não for verdadeiro, os valores da matriz de
rigidez e do vetor de forças são mantidos.
2131 – Fim do teste lógico iniciado na linha 2124.
2132 – Fim do laço iniciado na linha 2123.
2133 – Fim da sub-rotina 21.
201
B1.3.17. Sub-rotina 24 – Cálculo dos esforços internos
203
204
Figura B24 – Sub-rotina 25.
205
206
Figura B25 – Sub-rotina 26.
207
B1.4. EXEMPLOS
B1.4.2. EXEMPLO 1
208
Para testar este exemplo no código computacional
implementado o carregamento distribuído que atua no elemento
inclinado (Fig. B27) foi convertido para o carregamento
mostrado na Fig. B28.
209
Figura B30 – Diagrama de esforço cortante do pórtico plano do exemplo 1
obtido com o FTOLL.
210
Figura B32 – Configuração deformada do pórtico plano do exemplo 1 obtido com
o FTOLL.
211
Tabela B1.3 – Resultados do pórtico plano do exemplo 1: deslocamentos
nodais, reações de apoio e esforços internos.
B1.4.3. EXEMPLO 2
212
Figura B33 – Detalhe do pórtico plano do exemplo 2.
213
Figura B35 – Diagrama de esforço cortante do pórtico plano do exemplo 2
obtido com o FTOLL.
214
A Fig. B37 mostra os resultados dos deslocamentos nodais
do pórtico plano do exemplo 2 obtidos com o emprego do software
FTOLL.
215
A Tabela B1.5 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os
deslocamentos, reações de apoio e esforços internos do pórtico
plano do exemplo 2.
B1.4.4. EXEMPLO 3
216
Figura B38 – Detalhe da treliça de Von Misés do exemplo 3.
217
A Fig. B40 mostra os resultados dos deslocamentos nodais e
da treliça de Von Misés do exemplo 3 obtidos com o emprego do
software FTOLL.
218
A Tabela B1.7 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os
deslocamentos, reações de apoio e esforços internos da treliça
de Von Misés do exemplo 3.
B1.4.5. EXEMPLO 4
219
Figura B41 – Detalhe do pórtico plano rotulado do exemplo 4.
220
A Fig. B43 mostra o diagrama de esforço cortante do
pórtico plano rotulado do exemplo 4 obtido com o emprego do
software FTOLL.
221
Figura B44 – Configuração deformada do pórtico plano rotulado do exemplo 4
obtida com o FTOLL.
222
A Tabela B1.9 mostra o arquivo de saída de dados do código
computacional desenvolvido com os resultados para os
deslocamentos, reações de apoio e esforços internos do pórtico
plano rotulado do exemplo 4.
223
B1.4.6. EXEMPLO 5
224
Figura B46 – Diagrama de esforço normal da treliça apoiada em pilar de
pórtico do exemplo 5 obtido com o FTOLL.
225
Figura B47 – Diagrama de esforço cortante da treliça apoiada em pilar de
pórtico do exemplo 5 obtido com o FTOLL.
226
Figura B48 – Configuração deformada da treliça apoiada em pilar de pórtico
do exemplo 5 obtida com o FTOLL.
227
Tabela B1.10 – Dados de entrada da treliça apoiada em pilar de pórtico do
exemplo 5: características dos nós e dos elementos.
228
Tabela B1.11 – Resultados da treliça apoiada em pilar de pórtico do exemplo
5: deslocamentos nodais, reações de apoio e esforços internos.
229
ANEXO C: IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DO ELEMENTO FINITO DE
PLACA – DKT (DISCRET KIRCHHOFF THEORY)
230
Figura C1 – Fluxograma do programa para análise de placas via MEF.
231
Finalmente, na tabela 3, são informadas as características
dos elementos, tais como a identificação, a conectividade do
elemento, o módulo de elasticidade, a espessura da placa, o
coeficiente de Poisson e o valor do carregamento distribuído.
233
0015 – Chama a sub-rotina 18 que calcula dos esforços internos da estrutura.
0016 - Chama a sub-rotina 19 que calcula os momentos médios nos nós da
placa.
0017 – Chama a sub-rotina 20 que imprime o arquivo de saída de dados.
0018 – Fim do programa principal.
Figura C4 – Modulo 1.
234
B1.3.3. Sub-rotina 10 – Leitura do Arquivo de entrada de dados
e alocação de memória
235
Figura C5 – Sub-rotina 10.
236
coeficiente de Poisson do elemento M (V) e o valor da força distribuída no
elemento M segundo a direção Z (QV).
1055 – Fim do laço do número de elementos iniciado na linha 1053.
1056 – Fim do comando iniciado na linha 1004.
1057 – Comando que fecha do arquivo de entrada de dados.
1058-1059 – Aloca e atribui o valor zero às variáveis utilizadas no
processamento e pós-processamento do programa: KGLOBAL (matriz de rigidez
global da estrutura) e DESL (vetor de deslocamentos da estrutura).
1060 – Fim da sub-rotina 10.
237
238
239
Figura C6 – Sub-rotina 11.
240
241
Figura C7 – Sub-rotina 12.
242
Figura C8 – Sub-rotina 13.
243
formulação apresentada na seção 4.10.
1328 – Fim da sub-rotina 13.
244
Figura C10 – Sub-rotina 15.
245
Figura C11 – Sub-rotina 16.
246
mantidos.
1620-1627 - Verifica se o nó possui restrição devido aos vínculos de apoio
na direção y. Se o teste lógico realizado na linha 1620 for verdadeiro
inicia-se o laço que atribui o valor zero para a linha e para a coluna da
matriz de rigidez global da estrutura, nas linhas 1622 e 1623,
respectivamente, o valor 1 na diagonal, linha 1625, e o valor zero no vetor
de forças global, linha 1626. Se o teste lógico realizado na linha 1620 não
for verdadeiro, os valores da matriz de rigidez e do vetor de forças são
mantidos.
1628 – Fim do laço iniciado na linha 1603.
1629 – Fim da sub-rotina 16.
247
internos da estrutura conforme a formulação apresentada na
seção 4.5.
248
Figura C13 – Sub-rotina 18.
249
1803-18120 – Determina os esforços internos nos elementos de placa de acordo
com a formulação apresentada no capítulo 4, seção 4.5.
18121 - Fim da sub-rotina 18.
250
C1.3.13. Sub-rotina 20 – Impressão dos resultados
251
Figura C15 – Sub-rotina 20.
252