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RELATÓRIO:
Petrolina-PE
10 de Novembro de 2010
1. APRESENTAÇÃO
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Andreide Sóstenes Viana Pereira
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Graciasmine da Silva Ferreira
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Fernando Antônio Gomes da Silva Junior
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Volumetria de Neutralização
Além disso, a detecção do ponto final na volumetria ácido-base pode se tornar difícil
devido a efeitos tamponantes gerados no meio reagente, que podem prejudicar a ação
dos indicadores.
Estas características dos sitemas ácido-base devem ser bem conhecidas e estar sob
controle durante a realização de uma análise por neutralização, razão pela qual o
comportamento de tais sistemas será estudado mais detalhadamente a seguir, através das
curvas de titulação de alguns sistemas ácido-base mais comuns.
A água pura está tão fracamente dissociada em íons hidrogênio e íons hidroxilas que um
litro de água contem somente 0,0000001 g de H+ e 0,0000017 g de OH-. Esta
observação implica em que a concentração de moléculas não ionizadas de água é uma
constante em água pura e em soluções diluídas geralmente estabelecida como a
constante do produto iônico, KH2O, escrito acima. Na temperatura de 25°, assumida
como sendo a temperatura ambiente,
KH20= [H+] x [OH-] = 1,0 x 10-14
Como nas condições consideradas é possível desprezar o efeito da força iônica e supor
que as concentrações analíticas (em mol L-1) sejam iguais, esta expressão pode ser
reescrita como
A água pura é neutra, pois não existe nenhum excesso de íons H+ e nem de íons OH-.
Quando um ácido é adicionado à água, ocorre a formação de íons H +, é
conseqüentemente a concentração destes íons H+ numa solução ácida deve ser maior do
que na água pura ou maior do que 10-7 mol L-1. Analogamente, uma solução de uma
base contém mais íons OH- do que na água pura, e novamente, uma solução de uma
base contém mais íons OH- do que na água pura, e novamente, a concentração dos íons
OH- é maior do que 10-7 mol L-1. Devido ao próprio equilíbrio existente entre as
moléculas de água e seus íons, qualquer aumento na concentração do outro. Assim, a
concentração de íons OH- numa solução ácida e a concentração de íons H + numa
solução neutra ou numa solução básica é um número muito pequeno, daí um método
simples e conveniente para se expressar a concentração do íon H+ é dada por definição:
pH + POH = pKH2O
Dentro dos muitos aspectos analíticos, a estes conceitos de acidez, basicidade e pH, são
aditados outros conceitos relevantes, constituídos por solução tampão e controle do pH.
Nestes cálculos admite-se que a reação entre o ácido e a base é completa e considera-se
a solução resultante como uma mistura do ácido ou da base em excesso e do sal
formado, dependendo da localização dos pontos considerados (antes ou depois do ponto
de equivalência). Obviamente no ponto de equivalência, o problema se resume no
cálculo do pH de uma solução contendo o sal formado pela reação entre o ácido forte e
a base forte.
Uma das maneiras usada para detectar o ponto final de titulação baseia-se no uso da
variação de cor de algumas substâncias chamadas indicadores. No caso particular das
titulação ácido-base, os indicadores são ácidos ou bases orgânicas(fracas) que
apresentam colorações diferentes, dependendo da forma que se encontram em
solução( forma ácido ou forma básica).
O conceito de ácido e base aqui utilizado é o Bronsted e Lowry. Designa-se como Hln a
forma ácida e como ln- a forma básica. Tem-se, então, o seguinte equilíbrio:
(3.19)
A escolha do indicador
Uma das causas de erro no uso dos indicadores é o fato de a viragem dos mesmos ser
gradual e se dar em um certo intervalo de pH. Quanto mais a curva de titulação se
afastar da perpendicularidade ao redor do ponto de equivalência, mais gradual será a
mudança de cor do indicador. Nestes casos, mesmo que se use o indicador adequado,
aparece em erro indeterminado devido à dificuldade em se decidir quando exatamente a
viragem ocorre.
Como no caso anterior, aqui também é necessário saber como o pH solução varia em
função do volume do titulante. A partir da curva de titulação é possível saber como o pH
da solução varia nas proximidades do ponto de equivalência e, conseqüentemente,
decidir se a titulação é possível ou não. Ela permite também a escolha do indicador mais
adequado para titulação, isto é, aquele que apresenta a viragem menos gradativa e que
induz em menor erro de titulação.
Cálculo de erros
ERRO ABSOLUTO: Seja X o valor exato de uma quantidade e x o valor aproximado dessa
mesma quantidade. Chame-se erro absoluto ∆ ao módulo da diferença entre o valor exato e o
valor aproximado, ou seja:
x – valor exato ∆=
X – Valor aproximado
ERRO RELATIVO: Chama-se erro relativo de um número aproximado x à razão entre o erro
absoluto ∆ desse número e o módulo do número exato correspondente, ou seja:
δ=
ERRO MÁXIMO ABSOLUTO: Chamamos erro máximo absoluto de qualquer número
aproximado x, a todo o número superior ou igual ao erro absoluto desse número.
- Bastão de vidro
- Béquer de 250 mL
- Bureta de 50 mL
- Erlenmeyer de 250 mL
- Funil
- Pipeta de 10 mL
- Proveta de 10 e 100 mL
- Balança analítica
- Indicador metiolarange a 0,1%
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE 1
9. Anotou-se os dados.
PARTE 2
1. Pesou-se cerca de 0,45 g de NaOH e transferiu-se para um frasco com rolha de
borracha com auxilio de 100 mL de água destilada;
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
PARTE 1
E1 = = ≈ 36,46 g/eq.
Nc =
12 N ou 12 Molar
Nc = = 11,67 ≈ 12 N ou 12 Molar
Concentração do ácido
N = Mc . X = Mc . 1
N = Mc
M . V = M’ . V’
12,0 . V = 1,0 V’
V = (1,0 . 1000)/12
V = 83,33 mL
Dados Resultados
m1 = massa de Na2CO3 (G) 1,3007 g
V = volume de HCl gastos na titulação (L) 23,8 mL
M = molaridade da solução de HCl 1,0 M
M1 = massa molecular do Na2CO3 (g/mol) 106 (g/mol)
f= =
Indicando que o fator de correção calculado (1,031) está dentro do padrão, dado
por acima de 0,9 e abaixo de 1,1 (0,3 < 1,00116 > 1,1).
M . V = M’ . V’
V = 10 / 1,03 = 9,7 mL
Padrão HCl
1,0 M (f ≈ 1,03)
PARTE 2
Depois foi feita uma titulação dessa solução com HCl 0,1 N até a mudança de
coloração amarela para vermelho-alaranjado comparado evidentemente com o branco
feito com água destilada, 2 gotas de alaranjado de metila e gotas do ácido. Assim segue
os seguintes dados do Quadro de dados 1:
Quadro de dados 1: Onde foram considerados os dois valores 24,3 mL de HCl, porque faltou reagentes para uma outra titulação.
Calculo do volume médio gasto de HCl, na titulação:
VHCl = 24,3
A padronização foi feita com 40g/mol de NaOH, e 0,1 Molar de HCl (fác = 1,09).
N = Mbases = ?
fbase =
fbase = = 1,00116
Em que o valor de fbase foi de 1,00116 indicando que a padronização está dentro
do padrão, dado por acima de 0,9 e abaixo de 1,1 (0,3 < 1,00116 > 1,1).
Gerando o seguinte rótulo para a solução de NaOH com padronização secundária, por
ser anteriormente padronizada com uma solução de um p
NaOH 0,1 M
(f = 1,00)
5. CONCLUSÃO
Preparou-se com êxito a solução de HCl 1,0 M (f ≈ 1,03) e com ela padronizou-se o
NaOH a 0,1 M descobrindo a concentração real de NaOH de 0,1M com o fator de 1,00.
6. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS