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software
Apresentação
O driver S7Functions, antigo MPI.dll, foi criado para a comunicação com o software S7-Functions da
Siemens. Esta biblioteca de funções permite a comunicação com todas as redes suportadas pelos
equipamentos Siemens, utilizando como meio de comunicação as interfaces oferecidas por esta empresa,
como as placas 5611 e 5613.
Para o desenvolvimento deste manual, utilizamos uma placa 5611 e uma CPU S7-315 2DP com uma porta
MPI e uma porta Profibus. Geralmente, a porta MPI é a solução adotada. Entretanto, para sistemas onde
existem duas CPUs redundantes, é comum a utilização da porta MPI como recurso para sincronização das
estações, ficando a porta Profibus livre para comunicação com o supervisório.
Para a comunicação com as redes e protocolos Siemens suportados pelo driver S7Functions (antigo MPI) é
necessária a instalação dos seguintes softwares:
• Simatic NET, da Siemens, versão 6.0 +SP4, de 07/2001. A versão 6.0 +SP5 (05/2003) já está disponível,
e é recomendável o upgrade de versão quando houver problemas de download para os equipamentos. Se o
sistema operacional for o Windows XP, é necessária a versão 6.1;
• Windows2000, com pelo menos +SP1 instalado (o service-pack só pode ser instalado na mesma língua
do Windows2000) ou Windows XP. Note que as licenças da Siemens válidas para o Simatic Net 6.0 não são
compatíveis com a versão 6.1.
NOTA: A instalação do Simatic NET não deve ser feita após a instalação do software Step-7, também da
Siemens, pois alguns dos módulos necessários para a configuração da placa não funcionarão adequadamente.
Um exemplo é o módulo Configuration Console, apresentado mais adiante neste documento.
O procedimento descrito aqui serve para a comunicação entre uma CPU e uma estação Elipse (Elipse
SCADA ou E3). Para comunicação entre mais de uma CPU e um supervisório, é recomendada a criação e a
configuração do projeto no Step7, exportando o projeto para um arquivo XDB, e posteriormente importando-
o na estação onde será feita a supervisão.
A configuração através do Step7 é semelhante à feita no Simatic Net. A utilização do Step7 para
configuração é idêntica à descrita neste documento. A única diferença é que o arquivo XDB deve ser
importado para a máquina onde o supervisório está rodando, depois de instalado o Simatic Net. Este
procedimento normalmente é utilizado quando o download da configuração através do Simatic Net apresenta
problemas.
Preparação do equipamento
Instalação e Configuração das Interfaces e Softwares
Os requisitos necessários para a instalação das interfaces disponibilizadas pela Siemens (placas 5611 e 5613)
são:
Parâmetros de Configuração
Configuração da placa
O primeiro passo para a configuração da placa de interface, seja ela uma 5611 ou 5613, é configurar o tipo
da interface e o protocolo a ser utilizado. Isto pode ser feito através do Set PG/PC Interface, acessado através
do ‘Painel de Controle’ do Windows, ou através da pasta Simatic no Menu Iniciar. Funções de detecção de
hardware e da rede configurada estão disponíveis neste ambiente.
No caso de redes Profibus (normalmente multi-mestres), quando não há nenhum nó na rede, é necessário
checar o item “Setar como único mestre na rede”, no item ‘Properties’. Quando os equipamentos são
conectados à rede, é possível retirar essa configuração.
Um dado importante destas configurações é o índice do módulo (neste caso, igual a 2, conforme a figura).
Este valor deve ser o mesmo usado na janela de configuração de projeto, que é mostrada na Figura 4 deste
documento.
Concluída a configuração da interface, é possível iniciar a configuração do projeto no Simatic NET.
Configuração do Projeto
A comunicação com equipamentos Siemens que utilizam a biblioteca S7-Functions deve ser feita com o
driver S7Functions da Elipse. A configuração do micro onde será rodado o supervisório (seja o Elipse
SCADA ou o Elipse E3) deve ser feita utilizando-se a ferramenta Simatic NCM PC Manager, que
acompanha o pacote Simatic NET da Siemens. Esta ferramenta habilita a configuração da rede e dos
protocolos a serem utilizados no projeto, permitindo a comunicação entre a estação com os equipamentos
instalados na rede.
Depois de iniciado o Simatic NCM PC Manager, crie um novo projeto.
Neste novo projeto, insira um ‘Simatic PC Station’ (ver figura 3). Renomeie a nova estação com um nome
simples de ser lembrado, pois o gerenciador da Siemens necessita deste nome para configurações posteriores.
No projeto de exemplo deste documento, a estação se chama ‘PC’.
O último passo para a configuração do sistema antes do download é ajustar o nome da estação no Station
Configurator, na barra de tarefas do Windows. Isso será visto mais adiante neste documento.
Na ‘PC Station’criada, dê um duplo clique sobre o ícone ‘Configuration’. Será aberta a tela ‘Simatic NET
NCM PC Config’. Nesta tela, deverá ser inserida uma aplicação (que pode ser acessada selecionando-se,
consecutivamente, os itens ‘Simatic PC Station’, ‘User Application’ e ‘Application’).
Insira a seguir a placa de interface Siemens a ser utilizada (5611 ou 5613). Ela pode ser encontrada em
‘Simatic PC Station’, ‘CP Profibus’, ou na própria placa utilizada.
A configuração da placa de interface (Figura 6) neste ponto é que definirá qual o protocolo a ser utilizado
pela placa, através do botão ‘Properties’. Este botão dá acesso à tela ilustrada na Figura 7.
A placa e a aplicação estarão configuradas ao final deste passo. Para garantir o funcionamento do
procedimento até este ponto, é importante salvar e compilar o projeto, através do botão disponível na barra
de ferramentas.
Como última providência, configure as conexões de rede. No exemplo ilustrado, conectou-se a única CPU
instalada na rede Profibus e a estação de supervisão. Até este ponto, não há restrições sobre a aplicação deste
procedimento em redes suportadas pelo Simatic NET. Entretanto, para mais de uma conexão (ou seja, para
que mais de uma CPU seja tratada pela mesma estação de supervisão) é recomendado pela Siemens que se
utilize o software Step-7, pois existem alguns mecanismos que são tratados de maneira mais natural neste
software. Para integração com o Simatic NET, é possível exportar arquivos do tipo XDB no Step-7, que são
importados posteriormente pelo NCM PC Manager.
Retornando ao caso de uma CPU, mais uma configuração deverá ser feita, ainda na tela ‘PC Config’. A
figura 8 ilustra o procedimento necessário.
Após a configuração de conexões ter sido solicitada, será aberto o módulo NetPro, ilustrado na figura9.
O nome da conexão deve ser atualizado, levando-se em consideração que este dado também deve ser usado
para a inicialização do driver S7Functions.
Depois de efetuadas estas configurações, basta fazer o download dos parâmetros para a estação. Para isso, é
necessário configurar o módulo ‘Set PG/PC Interface’, que pode ser acessado através do módulo ‘NCM
PC Manager’, para o item ‘PC Internal’. Esta configuração fará com que a estação de supervisão assuma
os parâmetros programados no projeto. O penúltimo passo para a configuração do projeto é a configuração
da estação no Station Configurator, que está na barra de tarefas do Windows, como mostrado na figura 11.
Depois de aberta a janela principal do Station Configurator, clique sobre o botão ‘Station Name’ e renomeie
a estação para o mesmo nome dado no NCM PC Manager. Neste caso, o nome da estação é ‘PC’.
Retornando à janela principal, os itens listados devem ser os mesmos criados na janela de configuração
mostrada na Figura 8, na mesma ordem. No Station Configurator, é possível inserir ou eliminar itens que
não forem necessários (como OPC Server, Application e outros).
Depois de configurado o Station Configurator e todo o projeto no Simatic Net, é necessário fazer o
download do projeto para a estação através do botão mostrado na Figura 12. Esse botão encontra-se na
página inicial do programa NCM PC Manager.
Arquivo S7.ini
O arquivo S7.INI é utilizado pelo driver S7Functions para inicializar a comunicação através da placa
configurada no Simatic NET. Este arquivo deve ser coerente com a configuração realizada nesta ferramenta:
na descrição do procedimento é ilustrada a posição de cada informação necessária. Para o projeto de
exemplo, o arquivo seria:
[CP-Start]
CP_L2_1:
Application
TESTE
[CP-End]
No caso de mais de uma conexão configurada, segue um exemplo de arquivo de inicialização:
[CP-Start]
CP_L2_1:
VFD1
TST1
TST2
TST3
...
[CP-End]
No exemplo acima, TST1 é o nome da primeira conexão, TST2 é o nome da segunda e assim por diante.
O item ‘CP_L2_1:’ foi retirado do Configuration Console, através do item “Access Points”. Na figura 13,
pode-se observar que o ‘Access Point’ disponível para conexões é o S7ONLINE. Ajuste este parâmetro
conforme a configuração assumida no seu computador. Note que o nome deve ser igual ao disponível no
Configuration Console (podendo ser, por exemplo, ‘CP_L2_1: ’ ou ‘S7ONLINE’, sem ‘:’). Caso algum dos
parâmetros de configuração esteja errado, o driver Elipse S7Functions não conseguirá iniciar a biblioteca S7-
Functions.
Depois de feito o download do projeto, o Access Point S7ONLINE apontará para o item ‘PC Internal’. Por
este motivo, deve-se criar um novo Access Point onde houver disponibilidade (por exemplo, pode-se usar o
item ‘CP_L2_1:’). Para isso, dê um duplo clique na área em frente a esse item e será aberta uma janela de
configuração, onde deve-se colocar a interface disponível na sua estação.
Na terceira linha do Arquivo S7.ini é necessário informar o "VFD name" da conexão da rede, e na quarta
linha o nome da conexão "Local ID". Estas propriedades são localizadas em "Connection Identification",
em "S7Connection Properties".
No caso da CP5611, deverá ser selecionada a opção CP5611(Profibus), INDEPENDENTEMENTE DO
PROTOCOLO. Isso acontece por que a placa obedece à programação feita no projeto do NCM PC
Manager.
Referência de tags
Parâmetros [N] de endereçamento de tags PLC
N1 Device e conexão (ver nota abaixo)
N2 Tipo de variável: 0- Word, 2- Byte, 3- Bit e 4- Real.
N3 Índice da variável a ser lida/escrita (ver nota abaixo)
N4 Elemento dentro de um bloco. Por exemplo, para ler o segundo bit de um byte,
configure N4 = 2.
Arquivo VARS.INI
Através deste arquivo, a leitura de bloco é feita pelo driver de forma extremamente simples, bastando definir
em uma linha o número para o comando e a variável a ser lida. Considere o exemplo abaixo (retirado da
aplicação exemplo que foi enviada com este driver).
Ao atribuir a N3 o valor 1, o Tag em questão ficará relacionado à variável definida em C1, lendo assim uma
word do bloco de memória 9 (nota: uma word = 2 bytes). Para ler um bloco de dois bytes iniciando em MB9,
pode-se usar B3=1 e B2=2 ao invés de N2=0, como no exemplo anterior.
A notação utilizada para as variáveis é definida pela Siemens como padrão para o PLC em questão. Maiores
detalhes podem ser pesquisados nos manuais do equipamento.