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Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade Fernando Pessoa

Controlo de Qualidade das Formas


Semi-sólidas

Trabalho n.º 5

Olívia Mouro n.º 26249


Tatiana Esteves n.º
DETERMINÇÃO DO VALOR DE pH DE UM CREME

A determinação do valor de pH de uma forma farmacêutica semi-sólida serve


para estudar a compatibilidade em termos de pH de uma preparação de aplicação
tópica com o local de aplicação (pele e mucosas) e também para verificar se o pH é o
mais indicado para a estabilidade da forma farmacêutica.
A determinação do valor do pH está relacionada com a compatibilidade dos
componentes da formulação, eficácia e segurança de uso (manter integra a barreira
cutânea, é necessária a manutenção do seu respetivo pH e flora saprófita, que
defendem a pele de invasões por microrganismos patogénicos), constituindo um
importante parâmetro a ser avaliado nos estudos de estabilidade.

A pele não possui pH neutro, e dependendo da região do corpo ou da idade, o


pH varia, mas, no geral, o chamado pH fisiológico da pele é entre 4.5-5.8, onde este
contribui para que ocorra proteção bactericida e fungicida na sua superfície.
o valor que obtivemos relativamente ao pH foi 6 , concluindo então que este creme
cumpre as especificações para aplicação cutânea.

ESTUDO REOLÓGICO DE UM CREME HIDRÓFILO (O/A)


A reologia é a ciência que estuda a deformação da matéria e a sua capacidade
de resistir a mudanças físicas.
Para se avaliar a consistência das amostras, estudou-se o parâmetro da
viscosidade utilizando um viscosímetro.
O viscosímetro rotativo mede a resistência que o produto oferece à rotação do
disco, permite determinar o valor da viscosidade, que varia com a temperatura e com
a velocidade a que a agulha roda, e realizar o estudo reológico

Os ensaios têm duração de 1 minuto e são efetuados a diferentes velocidades


de corte (10, 20, 50, 100, 50, 20, 10) fazendo também uma pausa de 1 minuto entre a
mudança das velocidades.

As agulhas estão numeradas de 1 a 7 e possuem discos que diminuem de


tamanho por esta mesma ordem, ou seja, quando maior o número da agulha menor o
tamanho do disco. Discos maiores são mais indicados para sistemas menos viscosos, e
discos menores são indicados para sistemas mais viscosos. Neste caso a agulha
utilizada é a R3 e a nossa amostra foi a diadermina.

Os valores que obtivemos encontram-se na tabela a baixo:

Velocidade (rpm) Viscosidade (ƞ) Tensão de Corte (F = ƞ x rpm)

10 126.90 1269

20 91.20 1824

50 57.40 2870

100 38.10 3810

50 48.70 2435

20 66.00 1320

10 85.90 859

Capacidade de alteração das características físicas quando


submetidos a uma força de uma creme Hidrófila
120
Velocidade de corte (G) rpm

100

80

60

40

20

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
Tensão de corte (T)

Conclui-se que o creme apresenta um comportamento pseudoplástico com


tixotropia, já que a viscosidade diminui com o aumento da tensão de corte, há um
aumento do escoamento com a pressão (sem proporcionalidade) e as fases
ascendente e descendente não são equivalentes.

DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA POR PENETROMETRIA

A penetrometria é outro método que permite determinar a consistência de


uma forma semi-sólida. Segundo a Farmacopeia Portuguesa IX, “destina-se a medir,
em condições determinadas e validadas, a penetração de um móvel no produto a
examinar, contido num recipiente de dimensões e formas definidas”.

A amostra testada foi a vaselina branca conservada à temperatura ambiente.


Dispôs-se a amostra sobre a base do penetrómetro, colocou-se o vértice do cone em
contacto com a superfície da vaselina, previamente aplanada, e libertou-se o móvel,
aguardando 5 segundos, fixou-se de novo e mediu-se a profundidade de penetração.
Repetiu-se o ensaio 3 vezes.

Os valores devem estar no intervalo ±3% da média.

Ensaio Valor (mm) Média Intervalo 3% da média

1 218

2 215
214.33 [207.90-220.76]
3 210

Concluímos que a vaselina testada está dentro dos limites impostos pela Farmacopeia
Portuguesa IX.

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