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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Secretaria de Estado da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais


Secretaria Adjunta de Relações Institucionais e Sociais

casacivil.df.gov.br
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Rodrigo Rollemberg

VICE-GOVERNADOR
Renato Santana

SECRETÁRIO DE ESTADO DA CASA CIVIL


Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida

SECRETÁRIO ADJUNTO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E SOCIAIS


Márcio Gimene de Oliveira

SUBSECRETÁRIO DE MOVIMENTOS SOCIAIS E PARTICIPAÇÃO POPULAR


Acilino José Ribeiro de Almeida

SUBSECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO E DO TERCEIRO SETOR


Zilmar Pereira de Sousa

SUBSECRETÁRIO DE ARTICULAÇÃO FEDERAL


Edvaldo Dias da Silva

SECRETÁRIO EXECUTIVO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E


SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL
Agnaldo Moraes da Silva

CHEFE DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CASA CIVIL


Priscila Costa e Silva

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AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais ao Governador Rodrigo Rollemberg, fonte de motivação e
inspiração pelo exemplo de seriedade no trato da coisa pública, demonstrando ser
possível governar com honestidade, dialogando de forma franca e respeitosa com
a população e as entidades da sociedade civil. Ao Secretário Sérgio Sampaio, pela
serenidade e apoio permanente no enfrentamento das adversidades com as quais
nos deparamos ao longo dessa jornada. Ao Secretário Igor Tokarski, que estruturou e
liderou os trabalhos desta Secretaria Adjunta durante a maior parte do período tratado
neste Relatório de Gestão. Ao Secretário Apolinário Rebelo, que deu continuidade aos
trabalhos enquanto esteve à frente desta Secretaria Adjunta, o que foi fundamental para
que as atividades em andamento pudessem ser concluídas. E a todos os colaboradores
que de alguma forma contribuíram para o alcance dos resultados sintetizados neste
Relatório, dentre os quais não poderíamos deixar de citar: Alexandre Oprea, Álvaro
Henrique, Ana Carolina Castro, André de Paula, Andrea Portugal, Annie Ketly, Arthur
Wittenberg, Claudenir Júnior, Cláudia Maya, Daniel Lira, Daniel Rito, Douglas Melo,
Edna Lúcia, Elisa Meirelles, Fabrício Moser, Felipe Augusto Ferreira, Fernanda Távora,
Fernando Villefort, Firmino Pereira, Gabriel Pimentel, Glayton Amaro, Guilherme Abreu,
Heliana Kátia, Janaína Arteaga, João Paulo Lisboa, José da Silva Moura, Judith Turbay,
Keila Barbosa, Laudeci Vieira, Leany Lemos, Luciano Cabalini, Marcelo Soares Alves,
Márcia Rollemberg, Marcos Dantas, Marcos Paulo Vale, Maria Aparecida Neves, Maria
de Fátima Guedes, Mariana de Paula, Mariana Sales, Marisa Araújo, Moisés Junior,
Natália Morena, Otávio Max, Paula Maya, Paulo Campos Alves, Paulo Celso Reis,
Rejane Pires, Renata Beltrão, Rodrigo Dias, Ronaldo Martins, Rosalvo Bezerra, Rosalvo
Filho, Sidney Almeida, Silvano Silvério, Sílvia Maria Carneiro, Simone Andrade, Suely do
Sacramento, Vanessa Lisboa.

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APRESENTAÇÃO
Brasília nasceu como cidade símbolo da modernidade: capital da esperança. A
qualidade de vida proporcionada pela cidade segue, no entanto, marcada por
profundas desigualdades econômicas e sociais. Queremos uma Brasília que atenda às
expectativas de todos, mas que expectativas são essas?

Em busca de respostas para essa pergunta, a Secretaria Adjunta de Relações


Institucionais e Sociais da Secretaria de Estado da Casa Civil, Relações Institucionais e
Sociais tem dialogado com os mais diversos segmentos sociais, estimulando sinergias
que contribuam para o desenvolvimento do Distrito Federal. Tornar desnecessária a
radicalização, como forma de forçar o poder público atender as demandas sociais,
fortalece o compartilhamento de responsabilidades entre Governo e sociedade civil.

A resolução de conflitos a partir do diálogo e da construção coletiva de soluções


gera resultados melhores para a coletividade do que a prática superada de tratar
reivindicações sociais de forma truculenta, como caso de polícia. No período 2015-2018,
todos os seguimentos sociais que solicitaram agenda foram prontamente atendidos
pela Casa Civil. Mesmo aqueles que optaram por protestar em frente ao Palácio do
Buriti, sem solicitação prévia de agenda, foram surpreendidos ao serem prontamente
recebidos. Inclusive nas situações mais tensas, que demandaram mediação para a
desocupação pacífica de órgãos públicos e áreas de ocupação irregular, os movimentos
tiveram possibilidade de apresentar suas reivindicações e serem direcionados para os
órgãos competentes.

Para tanto, a Secretaria Adjunta de Relações Institucionais e Sociais conta com quatro
equipes: Subsecretaria de Movimentos Sociais e Participação Popular; Subsecretaria
de Relações do Trabalho e do Terceiro Setor; Subsecretaria de Articulação Federal;
e Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal, conforme
estabelecem os Decretos 36.840/ 2015 e 37.299/2016
(http://www.dodf.df.gov.br/index/visualizar-arquivo/?pasta=2015/10_Outubro/
DODF%20207%2027-10-2015%20SUPLEMENTO%20B/&arquivo=DODF%20
207%2027-10-2015%20SUPLEMENTO%20B.pdf), (http://www.buriti.df.gov.br/ftp/
diariooficial/2016/04_Abril/DODF%20012%2029-04-2016%20EDICAO%20EXTRA/
DODF%20012%2029-04-2016%20EDICAO%20EXTRA.pdf).

No intuito de preservar a memória institucional, o presente Relatório de Gestão tem


como objetivo registrar as principais realizações, no período 2015-2018, das equipes
que compõem a Secretaria Adjunta de Relações Institucionais e Sociais. Documentos
de referência podem ser acessados no Anexo da versão digital deste Relatório.

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MOVIMENTOS SOCIAIS
E PARTICIPAÇÃO
POPULAR

A equipe da Subsecretaria de Movimentos Sociais e Participação Popular (Submop)


dedica-se ao acompanhamento e diálogo permanentes junto aos movimentos
sociais, ouvindo suas reivindicações e direcionando-as para os órgãos competentes.
A importância de trabalhos dessa natureza nem sempre é devidamente reconhecida,
pois sua visibilidade é maior justamente quando ocorrem atos de violência e
enfrentamentos com as forças policiais. Atos e enfrentamentos esses que deixam de
ocorrer quando se consegue construir relações de confiança entre os representantes
dos movimentos sociais e de Governo.

E foi justamente isso o que o Governo do Distrito Federal conseguiu no período 2015-
2018: sem inibir a liberdade de expressão política, construiu relações de respeito
mútuo com os representantes dos movimentos sociais, impedindo que a crise política
e econômica que tomou conta do País evoluísse para atos de violência contra as
pessoas e o patrimônio público da Capital Federal.

Além desse resultado intangível de imensa importância para a cidade e seus habitantes,

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outras realizações complementares merecem ser destacadas:

 Capacitação de servidores e representantes de movimentos sociais –


Desenvolvida em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a
Educação, a Ciência e a Cultura e o Decanato de Extensão da Universidade de Brasília,
promoveu o desenvolvimento de competências relativas ao exercício da cidadania e
da participação popular. Por meio de ações educativas e integradoras, 90 pessoas
foram formadas em 2015, entre agentes do Governo e da sociedade civil, incluindo
lideranças de movimentos como MST, MTST, UNE, MBST, Associações de Moradores
e entidades que compõem o Fórum de Reforma Agrária.

 Encontro Governo de Brasília e Movimentos Sociais – Realizado em outubro


de 2015, no Auditório da Câmara Legislativa do DF, contou com a participação de
representantes de entidades populares que atuam nas mais diversas áreas. Este
Encontro possibilitou uma agenda de diálogos francos e permanentes com segmentos
organizados do Distrito Federal, permitindo ao Governo de Brasília planejar o
desenvolvimento das cidades levando em conta as demandas sociais e aproximando
a população daqueles que operam diretamente as políticas públicas, fortalecendo a
institucionalidade destas políticas de forma a que se tornem políticas de Estado, e não
apenas de Governo.

 Comemoração do Dia do Líder Comunitário – Realizado em 2016, 2017 e 2018,


celebrando o dia do líder comunitário (5 de maio). Foi um marco no reconhecimento
das lideranças sociais por parte do Governo de Brasília, com entrega de diplomas que
registram e valorizam o trabalho realizado por estas lideranças junto a população do
DF.

 Encontro Popular Governo de Brasília Movimentos de Mulheres – Reuniu,


em março de 2016, representantes do Governo e dos movimentos de mulheres para
acolher reivindicações, debater as políticas de participação popular e valorizar a
participação das mulheres na política.

 Encontro da Juventude de Combate e Prevenção às Drogas – Reuniu, em abril


de 2016, representantes do Governo e dos movimentos juvenis para tratar do combate
e prevenção do uso de drogas. O evento, que teve caráter educativo, foi realizado em
parceria com a Secretaria de Justiça, contando com a exibição de dois filmes e uma
apresentação cultural, além de roda de conversa sobre juventude e cidadania, com
o objetivo de fomentar a consciência crítica dos jovens participantes em relação aos
temas citados.

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 Encontro Governo de Brasília Conselhos de Participação – Reuniu, em agosto
de 2016, conselheiros de diversos conselhos de políticas públicas. Compreendendo os
conselhos como importante ferramenta de escuta da população atendida pelas políticas
do Governo de Brasília, o evento buscou reunir as principais lideranças populares
que atuam nestes espaços para debater o funcionamento destes mecanismos de
participação e buscar sugestões para o aprimoramento dos conselhos e sua relação
com o Governo e a sociedade.

 Café Diplomático e Paradiplomacia – Reuniu, em julho de 2017, representantes


diplomáticos, lideranças de movimentos sociais e representantes governamentais em
torno do tema da paradiplomacia, do intercâmbio e do desenvolvimento de parcerias
bilaterais com a possibilidade de captação de recursos e/ou acordos sociais e
humanitários com os movimentos sociais brasilienses.

 Política Distrital para a População Imigrante – Após amplo diálogo com grupos
de imigrantes, refugiados, apátridas e asilados, incluindo especialistas e agentes
sociais envolvidos na temática, foi elaborada proposta de decreto instituindo a Política
Distrital para a População Imigrante. Como a proposta foi concluída durante o período
eleitoral, optou-se por não publicar o decreto para que a equipe do Governador eleito
possa avaliar a necessidade de eventuais ajustes.

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RELAÇÕES
DO TRABALHO E
TERCEIRO SETOR
A equipe da Subsecretaria de Relações do Trabalho e do Terceiro Setor (Subtrats) é
responsável pela mediação de conflitos e diálogo entre Governo e entidades sindicais
que representam os servidores públicos do Distrito Federal; pelo apoio à capacitação
e ao fortalecimento das Organizações da Sociedade Civil; e pela coordenação das
atividades do Comitê Gestor Intersetorial para a Inclusão Social e Econômica de
Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis do Distrito Federal - CIISC/DF.

Relações do Trabalho
No âmbito da Mesa Permanente de Negociação a Subtrats realizou, entre janeiro de
2015 e outubro de 2018, 537 reuniões formais com entidades sindicais representantes
de categorias profissionais do GDF, as quais se somam algumas centenas de reuniões
informais e atendimentos diversos aos representantes dos servidores.

Restrições legais ao aumento de gastos com pessoal impossibilitaram o atendimento


de parte das demandas, mas ainda assim foi possível avançar em aspectos importantes
para a melhoria da qualidade do serviço público, tais como:

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 Nomeações de Aprovados em Concursos Públicos - A Subtrats participou
ativamente das negociações com as mais diversas comissões de aprovados, resultando,
de janeiro de 2015 a novembro de 2018, em 17.249 nomeações; a saber: 7.735 em 2018;
4.238 em 2017; 3.866 em 2016; e 1.410 em 2015. Desse total, foram efetivadas 13.195
nomeações: 7.378 na área da saúde; 2.397 na educação; 1.840 na segurança; e 1.580
nas demais áreas.

 Reposição das Perdas Salariais dos Servidores do Serviço de Limpeza


Urbana - Após intensas tratativas junto aos representantes dos servidores e dos órgãos
competentes, foi possível corrigir, com a sanção da Lei n.º 6.126/2018, a perda salarial
sofrida por esses servidores em decorrência da implantação, na gestão 2011/2014, de
reajuste aprovado mediante legislação com vício de iniciativa.

 Valorização dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de


Vigilância Ambiental - A Subtrats também cumpriu papel decisivo nas tratativas que
possibilitaram a sanção da Lei n.º 6.133/2018, garantindo o pagamento de gratificações
aos agentes comunitários das equipes de saúde da família, bem como a concessão de
forma isonômica da Parcela Autônoma de Integração ao Sistema Único de Saúde do
DF (PaSUS) aos servidores do Governo Federal cedidos à Secretaria de Saúde do DF.

 Reestruturação a Carreira Atividades Rodoviárias - A mediação da Subtrats


também foi decisiva para viabilizar a sanção da Lei n.º 6.227/2018, que atendeu ao
pleito histórico dos servidores do Departamento de Estradas de Rodagem - DER/
DF, ajustando a nomenclatura dos cargos e o nível de escolarização para ingresso na
carreira.

 Alteração do nível de escolarização para ingresso na carreira de Fiscalização


e Inspeção de Atividades Urbanas - Outra reivindicação histórica atendida com apoio
da Subtrats foi a sanção da Lei nº 6.223, de 06 de novembro de 2018, que alterou o
nível de escolarização para ingresso no cargo de Inspetor Fiscal de nível superior.

 Valorização dos Agentes de Atividades Penitenciárias – Também merece


destaque a valorização dos Agentes de Atividades Penitenciárias, por meio de medidas
como: sanção da Lei nº 5.783/2016, revisando as atribuições do cargo de Agente de
Atividades Penitenciárias; publicação do Decreto nº 37.747/2016, que cria a Carteira
Funcional da carreira de Agentes de Atividades Penitenciárias, garantindo porte de arma
em âmbito nacional; ampliação para 700 vagas no Curso de Formação; emissão de
laudo sobre a situação de insalubridade nas Unidades Penitenciárias; e nomeação de
representantes da carreira de Atividades Penitenciárias como membros da Comissão
de Processo Disciplinar - CPD no âmbito da Secretaria de Segurança Pública.

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 Valorização da Carreira Socioeducativa - Dentre os avanços negociados
junto ao sindicato que representa os servidores da carreira socioeducativa,
podemos destacar: o envio à Câmara Legislativa de Lei n.º 6.230/2018, alterando
os quantitativos de vagas nos cargos da carreira (Especialista Socioeducativo, 700
cargos; Agente Socioeducativo, 2.500 cargos; Técnico Socioeducativo, 800 cargos;
Auxiliar Administrativo, 145); sanção da Lei n.º 5.870/2017, alterando a nomenclatura
do cargo de Atendente de Reintegração Socioeducativo para Agente Socioeducativo;
e publicação do Decreto nº 37.798/2016, que institui carteira funcional para servidores
da carreira socioeducativa.

 Autorização de Concurso Público para a Carreira de Assistência Social –


Outro avanço importante que contou com a mediação da Subtrats foi a autorização
para a realização de concurso público para a carreira de Assistência Social.

 Ampliação da Concessão do Regime de 40 horas para Servidores da Saúde


– Não menos importantes foram as negociações com os respectivos sindicatos que
resultaram na ampliação da concessão do regime de 40 horas para enfermeiros,
auxiliares e técnicos em enfermagem e auxiliares e técnicos em radiologia,
possibilitando a ampliação do atendimento à população.

 Ampliação da idade máxima, de cinco para oito anos, os veículos a gasolina,


álcool e bicombustíveis - contados a partir da emissão do primeiro Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV, na prestação do Serviço de Transporte
Individual Privado de Passageiros Baseado em Tecnologia de Comunicação em Rede
no Distrito Federal - Lei n.º 6.229/2018.

Terceiro Setor
Tendo como referência a Lei Nacional nº 13.019/2014, que dispõe sobre o novo regime
jurídico para gestão das parcerias celebradas entre a Administração Pública e as
Organizações da Sociedade Civil, desde 2015 a Subtrats coordenou, em parceria com
os órgãos de Governo e representantes de organizações da sociedade civil envolvidos
com a temática, o processo de internalização desse novo marco jurídico no Distrital
Federal.

Como resultado dessas tratativas, foi publicado o Decreto Distrital nº 37.843/2016, a


fim de definir regras claras, diminuir a burocracia, aumentar a transparência e garantir
maior segurança jurídica nas parcerias celebradas em regime de mútua cooperação,
para consecução de finalidades de interesse público como, por exemplo, os serviços

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de natureza continuada nas áreas de assistência social, educação e saúde voltados ao
atendimento de crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.

Visando orientar servidores públicos e dirigentes de Organizações da Sociedade


Civil acerca das regras e dos procedimentos necessários para gestão e execução de
parcerias regidas sob a égide da Lei Nacional nº 13.019/2014 e do Decreto Distrital
nº 37.843/2016, a Subtrats organizou em colaboração com outros órgãos e entidades
do terceiro setor o Manual do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade
Civil no Distrito Federal (www.casacivil.df.gov.br). O Manual contém informações e
orientações sobre como realizar chamamento público, procedimentos para seleção
e celebração das parcerias, execução, atividades de monitoramento, avaliação e
prestação de contas, além de roteiros e modelos de documentos (minuta padrão de
editais, termos de fomento e colaboração, acordos de cooperação, planos de trabalho,
pareceres e notas técnicas, dentre outros), o que auxiliará servidores públicos e
dirigentes de Organizações da Sociedade Civil quando da gestão de parcerias firmadas
com o Governo do Distrito Federal.

Para ampliar a divulgação e o acesso de informações sobre parcerias do Distrito Federal


com organizações da sociedade civil (OSCs), o Governo do Distrito Federal firmou, em
5 de dezembro de 2017, Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea). Com o Acordo, o DF passa a ser a primeira unidade da
federação a integrar todos os dados no Mapa das Organizações da Sociedade Civil
(www.mapaosc.ipea.gov.br), possibilitando maior transparência em relação a valores de
repasses financeiros, metas e locais das atividades das organizações, o que contribui
para o controle social no acompanhamento da execução de parcerias.

Em parceria com a Escola de Governo – EGOV, foram realizadas capacitações sobre


o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – MROSC. Em 2017 foram
10 turmas, com atendimento de 380 pessoas. Em 2018, foram realizados mais cinco
cursos, atendendo 186 servidores dos órgãos da administração direta e indireta que
lidam com a temática, além de mais três Cursos Setoriais (Assistência Social; Educação;
Cultura, Esporte e Lazer).

Também merece destaque a parceria com a Secretaria Adjunta de Trabalho da


Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos
Humanos, que possibilitou a oferta de curso de capacitação à distância, com carga
horária de 40 horas, em “Gestão de Organizações da Sociedade Civil”. Lançado em
setembro de 2017, o curso teve 355 participantes inscritos até outubro de 2018, criando
oportunidade de qualificação profissional para que os gestores sociais e trabalhadores
do Terceiro Setor possam desenvolver e evoluir suas atividades profissionais e sociais,

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por meio de competências e habilidades para o empreendedorismo social e a inovação,
com uso de tecnologias sociais e o conhecimento da legislação aplicável ao setor.

Outra iniciativa importante coordenada pela Subtrats foi a criação do Portal do


Voluntariado (www.portaldovoluntariado.df.gov.br), lançado em 21 de junho de 2016,
cujo objetivo é integrar, valorizar, reconhecer e estimular ações de voluntariado da
cidade, formando e fortalecendo redes solidárias através de plataforma interativa que
funciona como uma rede social conectando perfis de interesse com oportunidades de
serviços voluntários. Em pouco mais de dois anos de funcionamento, o Portal alcançou
17.900 voluntários cadastrados; 346 projetos com oportunidades de participação
de voluntários; e 52 campanhas e atividades de doação. Trata-se da iniciativa mais
exitosa do Programa Brasília Cidadã (www.brasiliacidada.df.gov.br), que foi criado
formalmente por meio do Decreto nº 38.370/2017. Também vinculada ao Programa
Brasília Cidadã, vale registrar a realização de duas edições do Fórum Brasília Cidadã,
que reuniu centenas de voluntários, dirigentes de entidades e representantes do
poder público. A primeira edição, em 2016, foi dedicada ao tema “Protagonismo Social
e Inovação”. A segunda, em 2018, teve como mote o “Fortalecimento da Participação
Social”.

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Inclusão de Catadores

A Subtrats também exerceu papel importante no processo de Fechamento do Lixão


da Estrutural, concretizado em 20 de janeiro de 2018 de forma pacífica e negociada
com os catadores de materiais recicláveis. Isso só foi possível pelo empenho pessoal
do Governador Rodrigo Rollemberg, que legitimou o Comitê Gestor Intersetorial para
a Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis
do Distrito Federal - CIISC/DF como espaço institucional de mediação entre os órgãos
governamentais e os representantes das cooperativas de catadores. O encerramento
das atividades irregulares que aconteciam no segundo maior lixão a céu aberto do
mundo foi decididamente um salto civilizatório dado pelo Distrito Federal devido a
seus aspectos ambientais, sociais e econômicos. A operação envolveu a inauguração,
em 2017, do primeiro Aterro Sanitário de Brasília, em Samambaia; a contratação de
cooperativas de catadores para a realização dos serviços de triagem e coleta seletiva;
a transferência dos catadores que trabalhavam no Lixão para galpões com condições
adequadas de trabalho; a oferta de benefícios socioassistenciais como forma de
complementação de renda durante o período de transição; a oferta de cursos de
capacitação profissional aos catadores; e a construção e reforma de Instalações
de Recuperação de Resíduos – IRR. Tudo isso só foi possível com muito diálogo e
negociação no âmbito do CIISC, coordenado pela Subtrats.

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Em acréscimo às atividades desenvolvidas no âmbito do CIISC, a Subtrats também
atuou como mobilizadora do programa Coleta Seletiva Solidária, instituído pela
Lei 4.792/2012 e regulamentado pelo Decreto 38.246/2017. O objetivo do Programa
é estimular prestadores de serviços e servidores públicos dos órgãos e entidades
da administração pública direta e indireta do Distrito Federal a realizarem o correto
descarte dos resíduos, contribuindo com a sustentabilidade ambiental e ampliando
o volume de materiais recicláveis destinados às cooperativas de catadores. Com
esse intuito, a Subtrats atuou em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e a
Assessoria de Comunicação da Casa Civil na elaboração de campanha publicitária
de endomarketing, orientando as comissões de Coleta Seletiva Solidária nos órgãos
do GDF e organizando um sistema eletrônico para otimizar o monitoramento dos
trabalhos realizados pelas comissões. Assim, foram realizados na Escola de Governo
três Encontros de Multiplicadores da Coleta Seletiva Solidária do Distrito Federal (um
em 2017 e dois em 2018), ocasiões nas quais foram passadas orientações técnicas e
materiais para sensibilização dos servidores e prestadores de serviços.

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ARTICULAÇÃO FEDERAL

A equipe da Subsecretaria de Articulação Federal (Suafe) é responsável por monitorar


os Projetos de Lei, Propostas de Emendas à Constituição Federal e demais proposições
que tramitam no Congresso Nacional e que são de interesse do Distrito Federal.

O monitoramento dessas proposições foi realizado de forma presencial, pelos


servidores da Suafe, nas Sessões Ordinárias e Extraordinárias, Audiências Públicas,
bem como Comissões Permanentes e Temporárias da Câmara dos Deputados e
Senado Federal.

Notas Técnicas sobre proposições em trâmite no Congresso Nacional foram solicitadas


aos Órgãos do GDF para subsidiar as articulações feitas junto aos parlamentares.

Podemos citar como exemplos de êxito na defesa dos interesses do DF a atuação da


Suafe nos seguintes projetos que permitiram o incremento de receitas:

 PLC 102/2015, que inclui 13 municípios na Região Integrada de Desenvolvimento


do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Norma gerada: Lei Complementar 163 de
14/06/2018;

 Proposta de Emenda à Constituição 212/2016 (PEC 45/2017 no Senado Federal),


que muda o regime especial de pagamento de precatórios para viabilizar sua quitação

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por parte de estados e municípios. A matéria aprovada se transformou na Emenda
Constitucional 99;

 PLS 204/2016, que permite aos estados ceder direitos creditórios a pessoas
jurídicas, bem como o PLP 257/2016, que permitiu medidas de equilíbrio fiscal;

 Medida Provisória nº 759/2017, que amplia os instrumentos do governo de


Brasília para combater a grilagem de terras e agilizar o processo de regularização
fundiária de vários parcelamentos;

 SCD 5/2017, que convalida os benefícios fiscais referentes ao ICMS, permitindo


ao DF conceder os mesmos benefícios fiscais que seus Estados vizinhos, o que
estimula a competitividade, gerando emprego, renda e impostos no DF. A aprovação
do SCD 15/2015 permitiu a reforma do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
(ISS) e melhorou a arrecadação do Distrito Federal;

 MP 801/2017, que busca facilitar a renegociação das dívidas de estados e


municípios com a União, dispensando alguns requisitos documentais necessários para
que os entes federativos estejam aptos a renegociar as dívidas. Norma gerada: Lei
13631 de 01/03/2018;

 PRS 3/2018- Mensagem nº 06, de 2018, que autoriza a contratação de operação


de crédito externo entre o Governo do Distrito Federal e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, no valor de até US$ 100 milhões de dólares, cujos recursos
destinam-se ao financiamento parcial do Programa de Brasília Sustentável – II. Norma
gerada: Resolução do Senado 2 de 21/02/2018;

 PLN 02/2018, que autoriza a União a transferir R$ 2 bilhões de reais aos entes
federativos que recebem o Fundo de Participação dos Municípios. Norma gerada: Lei
13633 de 12/03/2018.

Também merece destaque a atuação da Suafe visando o aperfeiçoamento das políticas


públicas distritais, apoiando ou desestimulando proposições, tais como:

 PEC 170/2007, que destina parte do FCDF (mínimo de 10%) aos municípios do
Estado de Goiás localizados no entorno de Brasília. Retirado de pauta da Comissão de
Justiça e Cidadania pelo presidente da Comissão, relator da matéria, após acordo com
o autor e a bancada do DF;

 PEC 430/2009, que tenta criar a nova Polícia do Estado e do Distrito Federal

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e Territórios, desconstituindo as Polícias Civis e Militares e desmilitarizando o Corpo
de Bombeiros Militar; e a PEC 336/2017, que propõe subordinar, organizar e manter a
Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros do DF pela União;

 PLS 163/2015, que tenta reduzir a parcela de recursos destinados ao DF pelo


FCO, Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste;

 MPV 760/2016, que permitiu incluir a antiguidade entre os critérios de promoção


de praças ao quadro de oficiais de policiais e bombeiros militares do DF;

 PEC 14/2016, que cria as políticas penitenciárias federal, estaduais e distrital;

 MPV 821/2018, que criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e


recebeu diversas emendas parlamentares, que foram encaminhadas para análise à
Procuradoria-Geral do DF, à Secretaria de Segurança Pública e à Secretaria de Fazenda.
O trabalho realizado pela Suafe resultou na rejeição das emendas que poderiam retirar
a autonomia do Distrito Federal em relação a gestão da Policia Militar, do Corpo de
Bombeiros Militar e da Polícia Civil do DF, além de causar um prejuízo da ordem de 1
bilhão de reais aos cofres. Norma gerada: Lei 13690 de 10/07/2018.

Em relação ao Orçamento Geral da União – OGU, desde a promulgação da Emenda


Constitucional nº 86/2015, as emendas parlamentares federais receberam notoriedade
em relação às Transferências Voluntárias da União para estados e municípios.
A partir de 2015, o GDF disponibilizou aos parlamentares federais, pela primeira vez,
um Caderno de Sugestões de Emendas, o qual apresenta os projetos mais relevantes
para a população do Distrito Federal e com maior probabilidade de execução. Dessa
forma, o Caderno consolidou-se como importante instrumento nas negociações entre
o GDF e os parlamentares. Como principais resultados, podemos destacar:

 Captamos, de 2015 a 2018, R$ 1,09 bilhão em emendas de bancada e individuais;

 Em relação à gestão distrital anterior, aumentamos a captação desses recursos


em 25% e melhoramos a execução em 356%;

 Em 2018, as negociações alinharam-se com as propostas indicadas no Caderno


de Sugestões de Emendas – PLOA 2018, resultando na captação de R$ 211,6 milhões
para o orçamento do DF na LOA 2018 da União (valor correspondente a 60% dos
recursos disponíveis para o DF em emendas de bancada e individuais);

 O Caderno de Sugestões de Emendas – PLOA 2019, com 140 propostas

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tecnicamente exequíveis, em setembro de 2018, foi apresentado pela Suafe ao
Governador e aos parlamentares federais;

 Conforme consulta realizada em 12/11/2018, no sítio eletrônico da Câmara dos


Deputados, a previsão de captação para a LOA 2019 alcançou, em emendas impositivas
de bancada e individuais do DF, R$ 252,1 milhões. Caso essa previsão se confirme,
haverá:
• Aumento de 19% do valor captado em relação ao ano de 2018.
• Captação de 74% dos recursos disponíveis em emendas impositivas de
bancada e individuais do DF – maior percentual de captação do GDF, no
período 2009 – 2019.

Uma medida importante para viabilizar o aprimoramento do monitoramento das


proposições legislativas de interesse do DF no Congresso Nacional foi a celebração, em
julho de 2017, da Autorização de Uso Gratuita entre o GDF e a Confederação Nacional
de Indústria – CNI, com o objetivo de implantar, na Suafe, o Sistema Legisdata utilizado
pela CNI. Esse Sistema disponibiliza a atualização da tramitação das proposições
dentro das Comissões do Congresso Nacional, o que possibilitou a ampliação da
quantidade e da qualidade do acompanhamento de projetos. Como essa autorização
expirará em 31/12/2018, sugere-se que sua prorrogação seja solicitada junto à CNI
pela nova gestão.

Recomenda-se ainda o desenvolvimento de sistema de informação para acompanhar


a gestão das emendas parlamentares federais no âmbito do GDF, conforme previsto no
processo SEI 00002-00005129/2018-95. Os gestores das áreas envolvidas entenderam
que é necessário um módulo adicional para o Sistema de Controle das Emendas
Parlamentares Distritais – SISCONEP. Esse módulo pode ser desenvolvido pela equipe
Sutic/Seplag ou pela CTEC/Caci, sendo posteriormente integrado ao SISCONEP.

20
CONSELHO DE
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL
DO DISTRITO FEDERAL

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal (CDES-DF)


foi criado por meio do Decreto nº 33.359/2011. O Conselho visa fortalecer a gestão
democrática e participativa promovendo a colaboração entre representantes
governamentais e da sociedade civil na construção de agendas e diretrizes pactuadas
para o aperfeiçoamento das políticas públicas. O Decreto nº 36.297/2015 atualizou
a estrutura do conselho, mantendo-o como órgão de assessoramento direto do
Governador, que o preside. As Figuras 1 e 2 ilustram a representatividade e a estrutura
de funcionamento do CDES-DF no período 2015-2018.

21
Figura 1 – Representatividade do CDES-DF
Personalidades
6 Membros
9%

Desenvolvimento Regional
e Empreendedorismo
2 Membros
3%

Governo de Brasília
22 Membros
32%
Setor Produtivo
11 Membros
16%

Estudos e Pesquisas
4 Membros
6%

Entidades Sociais Movimento Sociais


3 Membros Trabalhadores
6 7 Membros
10%

Entidades Ambientais
4 Membros¨ Entidades Profissionais
6% 7 Membros
10%

Figura 2 – Estrutura de Funcionamento do CDES-DF


ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
Propostas

Recomendações/ GRUPO DE TRABALHO


Sugestões COMITÊ Ações pelo
GOVERNADOR PLENO GESTOR Desenvolvimento
do Distrito Federal
Deliberar Temas
para o Grupo
de Trabalho

Insumos

01 | Diálogos Capital 02 | Diálogos CDES 03 | Painel CDES 04 | Seminários

CÂMARA TEMÁTICA CÂMARA TEMÁTICA CÂMARA TEMÁTICA CÂMARA TEMÁTICA

ÁGUA RESÍDUOS EDUCAÇÃO COMO USO E


SÓLIDOS PLATAFORMA
PARA O OCUPAÇÃO DO
- Agricultura e
irrigação; DESENVOLVIMENTO SOLO
- Inventário do Lixo
- Uso e Reuso da do DF;
água; - Política de Atração - Papel da Educação - LUOS;
- Demanda e Oferta de Investimentos no Desenvolvimento; - PPCUB;
para Consumo; para o Setor. - Medidas para - Monitoramento,
- Água e Idústria; Melhoria e Fiscalização e
- 8º Fórum Mundial Ampliação da repressão da cupação
da Água. Política Educacional. irregular do solo.

22
Para sintetizar neste Relatório de Gestão as recomendações debatidas no âmbito do
CDES-DF, são apresentadas a seguir as propostas formuladas nas Câmaras Temáticas
que se dedicaram aos seguintes temas: Água; Resíduos Sólidos; Educação como
Plataforma para o Desenvolvimento; Dinamização da Economia; e Uso e Ocupação
do Solo. Foram no total 104 propostas, que após concluídos os trabalhos das Câmaras
Temáticas, foram submetidas e aprovadas pelo Pleno do CDES-DF. Desse total,
aproximadamente 70% tiveram atendimento por parte do Governo, conforme quadro
de monitoramento que acompanha este Relatório.

23
Água
Uma das principais ações discutidas em relação a água foi a necessidade de assegurar
a integração efetiva dos instrumentos jurídicos de planejamento territorial, dos quais
destaca-se o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) como base para revisão
e aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), da Lei de Uso e
Ocupação do Solo (Luos) e da Lei de Permeabilidade do Solo. Com essa orientação
em mente, a Câmara Temática Água elencou as seguintes propostas prioritárias para o
aperfeiçoamento das políticas públicas distritais:

 Integrar a emissão de outorga pela Adasa e a de licença ambiental pelo Ibram,


tendo em vista não serem raros os casos em que outorgas de uso da água são emitidas
para empreendimentos ambientalmente inviáveis ou irregulares.
 Intensificar a atuação fiscalizatória da Adasa, para regularizar ou desconstituir as
captações de água não outorgadas; impedir a constituição das sem outorga; controlar
a quantidade de água efetivamente retirada pelo usuário; exigir hidrometração dos
poços já perfurados; e controlar a quantidade de água efetivamente captada pela
agricultura.
 Agilizar os esforços institucionais para implantação do Programa Produtor de
Água, pela Adasa, em parceria com a Agência Nacional das Águas – ANA, na Bacia do
Rio Descoberto, incluindo os produtores do lado goiano da Área de Proteção Ambiental
- APA do Rio Descoberto.
 Publicar os dados hidrológicos do Distrito Federal no Sistema Hidroweb/
ANA que incluam vazões captadas e remanescentes, volumes atuais e garantia de
abastecimento, tendo em vista o disposto na Lei 12.527/2011 e na Lei Distrital 4.990/2012.
 Intensificar a atuação institucional conjunta da Adasa - com a Agência Nacional
de Águas – ANA - e o Governo do Estado de Goiás, para proteção efetiva da APA do Rio
Descoberto e viabilização da implantação do Parque do Descoberto, em Águas Lindas
de Goiás.
 Criar programa que vise à economia de água pelas instituições públicas
distritais.
 Estimular Adasa e Caesb a promoverem campanhas de incentivo ao consumo
consciente e à preservação dos sistemas produtores de água.
 Definir marco legal que estabeleça o uso de água da chuva em novas edificações
e que preveja incentivos fiscais a quem o adotar em edificações antigas.
 Definir marco legal que estabeleça o reuso de água cinza em novas edificações
e que preveja incentivos fiscais a quem o adotar nas edificações antigas.
 Estimular a participação empresarial ou individual, na Campus Party, para
apresentação de propostas de soluções à crise hídrica.

24
 Estimular produção e difusão, também com políticas de Estado, do
desenvolvimento de tecnologias e inovações que incluam aperfeiçoamento, com a
inserção do setor privado, potencializando a colaboração do empreendedorismo
inovador, no que tange aos problemas da crise hídrica.
 Propor normas específicas sobre o uso de tecnologias poupadoras de água
na legislação que disciplina o licenciamento de obras, empreendimentos e atividades
econômicas ou sem fins lucrativos.
 Criar marco regulatório que estabeleça o pagamento aos produtores rurais e
aos conservacionistas que preservam os sistemas de produção de água por meio dos
serviços ambientais que prestam.
 Articular com o Governo Federal e o Governo do Estado de Goiás a
implementação de ações para diminuir a pressão sobre os recursos naturais do Distrito
Federal e para reduzir o crescimento demográfico e a população flutuante em seu
limitado espaço territorial.
 Mapear as nascentes do Distrito Federal, com uso de celulares e sem custo,
com participação comunitária em parceria com o Governo de Brasília.
 Incumbir a Caesb de ampliar investimentos na redução de perdas (física e por
furto) de água no sistema.
 Aplicar investimentos robustos, com recursos de fundos públicos (FUNAM, FDR,
FUNDURB, FAP, FCO, e outros fundos) de incentivos econômicos a novas tecnologias
de (re)uso de água.
 Ampliar significativamente os esforços em educação ambiental (formal
e informal) com foco em gestão e economia de água, mediante ampliação dos
investimentos.
 Garantir a integração efetiva dos instrumentos jurídicos de planejamento
territorial - dos quais destacamos o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) como
base para revisão e aprovação de PDOT, Luos, Lei de Permeabilidade do Solo - e dos
instrumentos de licenciamento ambiental com outorga.
 Criar programa de garantia de renda aos produtores rurais que utilizam água
dos mananciais sob racionamento.
 Envolver e orientar os membros da CT Água acerca da participação no 8º FMA.
 Acompanhar as principais lições aprendidas com a experiência da escassez
hídrica.
 Detalhar e aprofundar os nove temas, os respectivos processos temáticos e
as atividades das subcâmaras, dentro de perspectiva voltada ao desenvolvimento
econômico-social do DF e Entorno.
 Levantar em que medida as ações do Comitê Executivo do 8º FMA podem
colaborar para concretização dos objetivos da CTA e do CDES/DF, em especial no que
tange aos subgrupos Projetos Estratégicos e Ações Transversais.
 Inserir a água na agenda das políticas públicas do DF e assegurar que esse

25
tema permeie a ação governamental em todos os segmentos.
 Acompanhar o aprendizado e o legado da realização do 8º FMA.

Resíduos Sólidos
O aumento da geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs) é um fenômeno observado
em diversas localidades do mundo. Embora seja um desafio para qualquer cidade, o
gerenciamento dos RSUs é especialmente complexo nas regiões menos desenvolvidas
e em desenvolvimento. A infraestrutura adequada, para coleta, transporte e tratamento
dos resíduos sólidos, muitas vezes não acompanha o crescimento urbano e as
consequências deste manejo ineficiente vão além dos impactos ambientais. Diante
desse desafio, a Câmara Temática Resíduos Sólidos pactuou as seguintes propostas:

 Estudar a viabilidade econômica de cada categoria de resíduo e propor


alternativas para o seu aproveitamento, especialmente na indústria de processamento
de materiais.
 Apoiar a regularização das cooperativas de catadores e oferecer capacitação
no âmbito administrativo, técnico e gerencial, possibilitando incorporá-los ao mercado
de maneira mais competitiva.
 Criar instrumentos que fortaleçam as cooperativas na prestação de serviços
aos grandes geradores para viabilizar a participação na coleta de materiais recicláveis
junto aos grandes geradores de resíduos recicláveis.
 Disponibilizar linhas de crédito especiais voltadas às atividades de reciclagem,
por meio do Banco de Brasília, bem como viabilizar recursos do Fundo Constitucional
do Centro Oeste – FCO.
 Efetivar a fiscalização da Logística Reversa de Resíduos Sólidos (inclusão do
Comitê Orientador do MMA no debate.
 Promover incentivo fiscal e cessão de áreas para instalação de empresas no
Distrito Federal, com contrapartida de contratação de mão de obra do DF e da Ride/
DF, conforme previsões estabelecidas nas Leis nº 4.704/2011 e nº 5.418/2014.
 Recomendar a normatização do reuso da água, destacadamente para empresas
recicladoras, incentivando a iniciativa privada a implantar unidades de reciclagem, com
utilização de tecnologias sustentáveis.
 Aperfeiçoar o processo de compostagem das usinas públicas do DF.
 Ampliar o número de usinas de compostagem.
 Subsidiar as cooperativas de materiais recicláveis, especialmente nas despesas
de licenciamento ambiental.
 Implantar campanha educativa abrangente e integrada quanto à gestão distrital
de resíduos, destacando os custos operacionais do poder público com a coleta de

26
resíduos mal destinados.
 Regulamentar a utilização de agregados reciclados em obras públicas, bem
como as exigências e incentivos tributários para construções sustentáveis no Distrito
Federal, por intermédio de política pública para criação e manutenção do mercado
consumidor de materiais reciclados de construção civil, dentro dos parâmetros
mínimos tecnológicos e limitações legais.
 Promover e implementar estratégias mais eficazes para fiscalização do descarte
irregular de resíduos, que promova integração entre os órgãos da administração
pública, com competência fiscalizatória.
 Propor linha de pesquisa, especialmente no âmbito da Fundação de Amparo à
Pesquisa – FAP, para avaliação técnica dos agregados processados e desenvolvimento
de tecnologias que garantam maior e melhor aplicação nos sistemas construtivos.
 Criar certificação de prestadores de serviços de coleta e disposição final de
resíduos sólidos.

Educação como Plataforma para o


Desenvolvimento
A sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico está diretamente associada
à velocidade e à continuidade do processo de expansão educacional. Diante dessa
constatação, a Câmara Temática Educação como Plataforma para o Desenvolvimento
apresentou as seguintes propostas:

 Expandir a oferta de Educação Profissional na Rede de Escolas Públicas do


Distrito Federal.
 Incentivar os alunos concluintes de cursos de capacitação em determinadas
áreas da Educação Profissional a se formalizarem como microempreendedores
individuais.
 Realizar levantamento dos cursos ofertados por escolas técnicas no Distrito
Federal, levando em consideração a oferta do GDF, do Sistema S, dos Institutos
Federais e da iniciativa privada em 2016. A localidade de oferta bem como o número
de vagas ofertadas e preenchidas serão considerados.
 Conduzir estudo com os egressos do ensino técnico e profissional, de modo
a averiguar de que maneira a participação nesses cursos contribuiu para a trajetória
profissional dos participantes (por exemplo, se aumentou a empregabilidade e se os
empregos são na área do curso realizado).
 Realizar estudo para identificar a demanda por cursos profissionais no mercado
de trabalho do Distrito Federal, a partir dos dados da Relação Anual de Informações

27
Sociais – RAIS, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED e do
SINE-DF.
 Auxiliar a SEEDF na condução de pesquisa para o levantamento primário de
informações junto aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e de todo
o Ensino Médio, com a intenção de verificar as perspectivas e interesses dos jovens
sobre o ensino técnico e profissional.
 Possibilitar o desenvolvimento das competências individuais para o ingresso no
mundo do trabalho por meio de acordos e parcerias entre o setor público e a iniciativa
privada, para tanto se deve:
• Promover a transferência de conhecimento para o desenvolvimento local;
• Fortalecer a interação teoria e prática nos processos educacionais;
• Desenvolver a competência empreendedora;
• Aplicar a metodologia de formação por competência;
• Promover a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação com vista às cadeias
produtivas regionais.
 Incentivar o ingresso no mercado de trabalho dos jovens capacitados pelos
programas de qualificação profissional, por meio de parcerias e incentivos fiscais.
 Apoiar a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF a
fomentar o desenvolvimento social, por meio da educação jurídica, aproximando a
advocacia da comunidade, promovendo ambiente democrático e de diálogo entre as
instâncias envolvidas.
 Oferecer treinamento, minicursos, palestras e mostras com enfoque em novos
procedimentos e novas tecnologias na área da construção civil e incorporação.
 Promover palestras acerca das engenharias para alunos da Rede Pública de
Educação bem como visitas guiadas a espaços de atuação do Crea, utilizando também
workshops, minicursos de atividades introdutórias das engenharias (maquetes, elétrica,
cultivo e congêneres) e normas de segurança do trabalho, por intermédio do projeto
Crea nas escolas.

Dinamização da Economia
Desde o último trimestre de 2014 a economia brasileira tem enfrentado grandes
dificuldades, com aumento do desemprego, fechamento de empresas, diminuição
de consumo e queda na arrecadação, impactando as demais unidades da federação,
inclusive o Distrito Federal. Para superar a conjuntura desfavorável, a Câmara Temática
Dinamização da Economia fez as seguintes sugestões:

 Revisar a legislação quanto aos prazos de tramitação de processos e


documentos, com regulação por parte do GDF de medidas de sanções ao não

28
cumprimento de prazos.
 Encaminhar à Câmara Legislativa do Distrito Federal instrumentos de gestão
para definição de uma política de desenvolvimento econômico e social.
 Simplificar e padronizar nas Regiões Administrativas a interpretação do Código
de Edificações do Distrito Federal, Lei nº 2.105, de 8 de outubro de 1998.
 Recomendar empenho ao Governo do Distrito Federal no sentido de apoiar a
aprovação do PLP 54/2015, que trata de alterações na Lei Complementar nº 24, de 7
de janeiro de 1975 – Confaz, e na convalidação de incentivos fiscais de ICMS.
 Reformular a Legislação do ICMS Distrital, de modo que o regramento tributário
contemple a possibilidade de adoção de medidas compensatórias capazes de garantir
a equidade e a isonomia tributária ao Distrito Federal perante os demais estados da
Federação (Lei nº 5.558/2016).
 Elaborar proposta de lei do uso de energias alternativas sustentáveis, nos
setores residenciais urbanos e rurais.
 Acelerar o processo de normatização/regulamentação do reuso da água e
da captação das águas pluviais nos setores residenciais urbanos e rurais do Distrito
Federal.
 Criar agência metropolitana de promoção de investimentos e fomento ao
desenvolvimento do DF e região de influência, de natureza jurídica não “estatal”, com
a função de: elaborar diagnósticos sociais e econômicos; realizar estudos técnicos
e de viabilidade econômica; colaborar com a coordenação de órgãos fiscalizadores
e reguladores para a implementação e instalação expedita de investimentos
considerados prioritários; captar recursos; e estimular a produção de negócios no DF,
na Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) e Área Metropolitana de Brasília (AMB).
 Retomar a execução e tornar prioritário como projeto do Governo de Brasília,
sob liderança da Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável (SEDES), o
programa de crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), destinado
ao financiamento de projetos de desenvolvimento urbano integrado, no que tange ao
urbanismo e à implantação de infraestrutura nas ADEs.
 Implantar subestação da CEB e da Caesb no Polo JK.
 Reestruturar o Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva – Cofap/DF, de
modo a torná-lo mais efetivo no tratamento, divulgação e análise de cartas-consulta
demandadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-
Oeste – FCO.
 Reativar na Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável (Sedes)
ou em outro órgão do GDF a discussão sobre Arranjos Produtivos Locais (APL),
como iniciativa que visa fomentar o financiamento e o crédito como mecanismo de
fortalecimento das Cadeias Produtivas do DF.
 Criar um órgão concentrador de Governo, responsável pelo desembaraço dos
processos de abertura e fechamento de empresa.

29
 Realizar levantamento de processos em espera para liberação de alvarás,
com sinalização do tempo necessário para conclusão; e eliminar “intermediários”,
aumentando a transparência de forma direta.
 Simplificar processos de regularização de atividade agropecuária, seja por
desburocratização e regulamentação, uma vez ouvidos os fóruns de representação
dos diferentes setores.
 Implantar, urgentemente, o Polo Agroindustrial do Rio Preto e o Polo
Agroindustrial do PAD/DF, importantes projetos para geração de emprego e renda.
 Estimular as empresas de comunicação a ampliarem a cobertura de serviços
de telefonia e internet nas áreas rurais do DF.
 Implantar modelo de gestão compartilhada com a iniciativa privada para gestão,
monitoramento e preservação das ADEs com perfil industrial.
 Estimular a criação de cultura de fé e paz no DF, com a realização anual de
grande evento ecumênico, em data específica e comemorativa.
 Criar o programa de difusão do turismo Um Dia a Mais na Capital Federal.
 Regulamentar o reuso da água servida pelos setores econômicos e criar
estímulos para adoção de medidas de consumo.
 Elaborar e implantar, em conjunto com a indústria, uma política de
desenvolvimento industrial, inovação e comércio exterior para o DF, contemplando a
promoção da atividade industrial, os mecanismos de incentivos, o financiamento e a
destinação de áreas de desenvolvimento produtivo.
 Implementar plantas industriais, como usinas de asfalto, centrais de concreto,
unidades de fabricação de pré-moldados.
 Realizar ações permanentes no setor rural, no DF e na Ride, de forma a integrar
o desenvolvimento rural desse território, utilizando a Câmara Técnica de Assistência
Técnica e Extensão Rural, já constituída formalmente no Consórcio interestadual de
Desenvolvimento do Brasil Central.
 Realizar ações integradas entre o estado de Goiás e o DF, para minimizar o
grau de degradação das bacias hidrográficas, começando pelas bacias que compõem
Corumbá IV, importante fonte complementar de água para o abastecimento do Distrito
Federal.
 Propor lançamento de editais pela FAP/DF, para o desenvolvimento de
soluções tecnológicas de interesse do setor produtivo do DF, por meio de parcerias
universidade/empresa.
 Racionalizar e dar celeridade aos procedimentos de licenciamento ambiental,
por meio de portal eletrônico simplificado, utilizando estruturas parametrizadas que
promovam o auto licenciamento.
 Garantir a concessão do direito real de uso das terras rurais aos agricultores do
Distrito Federal.
 Unificar esforços das unidades federativas interessadas em adequar as políticas

30
de incentivos creditícios e fiscais, na abrangência regional alcançada pelo Consórcio
Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central.
 Desenvolver área de livre comércio entre os estados que compõem o Consórcio
Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central – CBrC.
 Liberar áreas para implantação de empreendimentos imobiliários.
 Interligar o modal ferroviário (Ferrovia Norte-Sul) de Anápolis a Brasília.
 Incentivar a aglomeração produtiva de alta tecnologia e a padronização de
produtos e serviços em áreas de desenvolvimento econômico.
 Desenvolver parâmetros para certificação produtiva no DF.
 Estabelecer parcerias com as universidades e empresas, para implementação
e fortalecimento dos parques tecnológicos.
 Ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora nas instituições
de ensino.
 Criar instrumento de divulgação permanente das ações de educação profissional
do Sistema S (Senac, Senai, Senar, Senat), das Escolas Técnicas, dos Institutos Federais
e outros.

Uso e Ocupação do Solo


Encontram-se em tramitação na CLDF o Projeto de Lei Complementar nº 132/2017, que
aprova a Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal - LUOS, e o Projeto de Lei
nº 1988/2018, que institui o Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE-DF. Levando em
consideração o acúmulo de debates junto à sociedade em relação a esses normativos,
a Câmara Temática Uso e Ocupação do Solo fez as seguintes recomendações:

 Promover a distribuição equilibrada de atividades econômicas e oportunidades


de emprego no território do Distrito Federal.
 Definir destinações e usos possíveis às diversas áreas das Regiões
Administrativas, contemplando locais adequados à expansão industrial e à instalação
de empreendimentos.
 Ampliar a destinação de lotes para uso misto e a diversificação da base
econômica.
 Transformar as áreas econômicas em efetivos polos de desconcentração
e dinamização da economia, mediante reordenamento urbano e dotação de
infraestrutura.
 Reconhecer as Áreas Econômicas (ADEs), hoje existentes, como polos
econômicos capazes de desconcentrar e dinamizar a economia do DF, a partir de
políticas públicas de reordenamento urbano e de implantação de infraestrutura, com
vista à atração de investimentos nos setores industrial, comercial e de serviços.

31
 Desconcentrar geograficamente, de forma efetiva, as atividades econômicas, em
direção ao aglomerado urbano das Regiões Administrativas de Taguatinga, Ceilândia e
Samambaia, que, de acordo com estudos da Codeplan, baseados em dados da PDAD,
concentra 32% da população do DF e 17,74% da população empregada do DF, o que a
caracterizaria como subcentro.
 Criar espaços multifuncionais que possibilitem a implantação de diversas
atividades, algumas associadas a serviços públicos.
 Disponibilizar áreas para atividades industriais de grande porte, de acordo com
a capacidade de suporte ambiental do território.
 Destinar áreas, com possibilidade de uso do solo industrial nas bordas e nos
eixos viários principais do DF.
 Promover o equilíbrio, compatibilizando os espaços ofertados tanto para
residência como para atividades econômicas, a fim de incentivar os pequenos e
microempreendedores.
 Definir marcos regulatórios estáveis que se harmonizem com o desenvolvimento
industrial, respeitem as normas urbanísticas e a ocupação ordenada do solo, e evitem
a sobreposição de legislação.
 Criar agência de investimento e fomento, capaz de orientar a atração de
empreendimentos produtivos, e de apontar necessidades de investimentos públicos
e privados em infraestrutura básica.
 Propor políticas de crédito voltadas à atividade empresarial.
 Implantar política industrial, de comércio exterior e inovação no DF.
 Ampliar a representação do setor industrial nos fóruns normativos de política
urbana.
 Implementar o desenvolvimento das áreas de subcentralidades urbanas das
localidades do Distrito Federal.
 Ampliar o sistema metroviário e o sistema rodoviário do BRT.
 Implantar o sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e o sistema de TMV (Trem
de Média Velocidade).
 Ampliar os terminais de transporte coletivo e as conexões com as ciclovias.
 Incentivar a construção de distritos homogêneos de produção de pequenas e
médias empresas como estratégia de ocupação do solo.

32
ANEXO - LISTA DE
DOCUMENTOS
COMPLEMENTARES
SUBMOP

• Minuta de Decreto Política Distrital para População Imigrante

I. SINDICAL

• Demandas Gerais das categorias de servidores empregados públicos do GDF.


• Demandas Específicas das categorias de servidores empregados públicos do
GDF.
• Demandas Específicas Atendidas das categorias de servidores empregados
públicos do GDF.
• Termo de Acordo nº 01/2016 SINDPEN.
• Termo de Acordo nº02/2016 SINDSSE.
• Termo de Acordonº03/2016 SINDSASC.
• Termo de Acordo nº01/2017 SINPRO.
• Termo de Acordo nº 02/2017 SINDENFERMEIRO.
• Termo de Acordo nº03/217 SINTTAR.
• Termo de Acordo nº04/2017 SINDATE.
• Reuniões ocorridas com categorias de servidores empregados públicos do GDF.
• Relatórios de nomeações, por órgãos e por cargo, de servidores e empregos
públicos ocorridos no período de 2015 a 2018 (até o dia 13/11/2018).
• Lei nº 5.783/2016 - Revisão das atribuições do cargo de Agente de Atividades
Penitenciárias.
• Lei n.º 5.870/2017 - altera a nomenclatura do cargo de Atendente de Reintegração
Socioeducativo para Agente Socioeducativo.
• Lei nº 6.129/2018 - Reestrutura a tabela de vencimentos da carreira Gestão
Sustentável de Resíduos Sólidos.
• Lei n.º 6.133/2018 - Concede e reajusta gratificações de servidores da atenção
primária à saúde.
• Lei n.º 6.223/2018 - Altera o ingresso no cargo de Inspetor Fiscal da Carreira
Fiscalização e Inspeção de Atividades Urbanas para nível superior.

33
I. COMITÊ GESTOR INSTERSETORIAL PARA INCLUSÃO SOCIAL E ECONÔMICA DE
CATADORES E DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS DO DF (CIISC/DF)
- Decreto nº 34.329/2013

• Decreto n.º 34.329/2013 - Institui o Comitê Gestor Intersetorial;


• Decreto n.º 38.246/2017 - Coleta Seletiva Solidária - regulamenta a coleta seletiva
solidária no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública do Distrito
Federal;
• Lei nº 5.893/2017 - Cria o Programa de Compensação Financeira Temporária aos
catadores de materiais recicláveis que exerçam atividades no Aterro do Jóquei;
• Decreto n° 38.402/2017 - Regulamenta a Lei nº 5.893, que cria o Programa de
Compensação Financeira Temporária aos catadores de materiais recicláveis que
exerçam atividades no Aterro do Jóquei e deixa público o Plano de Transição
entre o encerramento das atividades irregulares do Aterro Controlado do Jóquei
e a destinação final dos resíduos no Aterro Sanitário de Brasília;
• Decreto nº 38.661/2017 - Altera o art. 2º e o art. 4º do Decreto nº 34.329, de 30
de abril de 2013, que institui o Comitê Gestor Intersetorial para a inclusão social
e econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis do Distrito
Federal e dá outras providências;
• Decreto nº 38.803/2018 - Institui Comissão de Monitoramento e Avaliação para
acompanhar e apoiar a gestão dos Centros de Triagem de Resíduos Sólidos
e de Comercialização de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e dá outras
providências;
• Plano de Transição (assinado) - Fechamento do Lixão – 2018;
• Termo de Compromisso - Outubro/2017 - Encerramento das atividades
irregulares no Aterro do Jóquei;
• Apresentação Ações para Catadores;
• Nova composição CIISC - Portaria 36-2018;
• Portaria n º 19/2018 - Designa membros para compor Comissão de Monitoramento
e avaliação para acompanhar e apoiar a gestão dos Centros de Triagem de
Resíduos Sólidos e de Comercialização de Materiais Recicláveis do Distrito
Federal.

II. ARTICULAÇÃO COM O TERCEIRO SETOR

• Lei nº 13.019/2014 - Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil -


MROSC
• Decreto n.º 37.010/2015 - Regulamenta o Serviço Voluntariado no DF;

34
• Decreto Distrital nº 37.843/2016 - Marco Regulatório das Organizações da
Sociedade Civil - MROSC/DF;
• Acordo de Cooperação Técnica - IPEA e GDF;
• Plano de Trabalho de Cooperação Técnica - IPEA e GDF;
• Criação do Portal do Voluntariado;
• Decreto Distrital nº 38.370/2017 – Institui o Programa Brasília Cidadã;
• Cartilha Brasília Cidadã - 2017;
• Cursos de Capacitação sobre o Marco Regulatório do Terceiro Setor no DF;
• Curso de Capacitação EAD de Gestão de Organizações da Sociedade Civil;
• Manual do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil no Distrito
Federal.

ARTICULAÇÃO FEDERAL

• Caderno de Sugestões de Emendas;


• Relatório de Captação e Execução de Emendas Parlamentares Federais - LOA
2018 / OGU.

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL


- CDES/DF

• Lista de Conselheiros 2016 – 2018;


• Quadro de Monitoramento.

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Secretaria Secretaria da
Adjunta de Relações Casa Civil, Relações
Institucionais e Sociais Institucionais e Sociais

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