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Manifesto da retaguarda:

O que é o EMA?
É posicionamento
É encontro,
em estudo.
É construção de ações públicas fortalecidas
É processo.
É resistência,
é a ressaca subterrânea
é a recusa de uma onda de extremismo e práticas violentas nas universidades e por todo país.

Consideramos a existência de uma onda conservadora avançando na América Latina, e o


tsunami acaba de chegar no Brasil. Para resistir aos destroços, consideramos os espaços de
livre circulação de idéias, de respeito às diferenças, sendo os lugares privilegiados de
resistência ao anúncio do massacre:
às vidas
aos afetos
aos sonhos

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Portanto, partimos dos entendimentos de que:
1 o tempo é irreversível;
2 a percepção é uma ação;
3 o espaço uma condição;

o CORPO compreendido como METÁFORA VIVA destes entendimentos: o CORpo não contém
história, ele é HISTÓRIA-VIVENTE.

e, portanto, somos defesa:


- da cidadania e do patrimônio público, contra as privatizações;
- das terras dos indígenas, historicamente usurpadas destinando-se a sua posse permanente,
cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes;
- de um outro projeto de desenvolvimento nacional;
e somos contra;
- o genocídio da juventude negra;
- a precarização das condições de trabalho
- e o fim da previdência social.
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Observamos consternados o avanço dos destroços do autoritarismo

no tecido da vida pública cotidiana,


na educação,
nas ciências e tecnologia,
na cultura,
no meio ambiente, e na maioria das instituições públicas, além da circulação sem vergonha de
posições e projetos de lei abertamente racistas, misóginos, homofóbicos e sexistas –
frontalmente inconstitucionais.

Agora se vê:

ampliação territorial das senzalas e das casas-grandes brasis-afora-e-adentro,

as redistribuições das geografias da fome,

as erupções de terror e medo a ameaçar as diversas formas de manifestação do sensível.

Diz a matéria do jornal El País (3 SET 2018):

O BRASIL É CONSTRUTOR DE RUÍNAS


O BRASIL CONSTRÓI RUÍNAS EM DIMENSÕES CONTINENTAIS
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No entanto e, portanto

somos locais
FAUNA FLORA BRASILEIRA, onças, caatinga, sertão, açaí, vitória-régia, Sagarana, Marielle,
umbu, graviola, Milton santos, Iguaçu, São Francisco, Xingu, João do Barro, Solidariedade,
acolhimento, Acerola, Mandioca, Lula, Glauber Rocha,Toré, Mestre Moa, Palmeira, Manacá da
serra, Racionais, o território da Bahia é também dos Coroas Vermelha (território indígena)

somos gerais
sem pretender universal que rima com imperial, porém ocupamos um lugar significativo na
promoção plural de manifestações/afetos que encontramos espalhadas por todo o território
mundial. E a,o mesmo tempo, afirmamos o propósito de fomentar a coimplicação entre
tradição e experimentação articulando as culturas acadêmicas, popular e tradicional.

POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO: do pensamento único à consciência universal (Santos,


Milton. 2010)

Nosso apelo é um grito solto aos ventos de possíveis rebeldias, apesar dos desertos de
dificuldades acreditamos nas potências que vagam por aí em busca de encontros e de outro
ethos.

Podemos escolher criar e habitar outros mundos, cometer montanhas de erros, gerar novos
conflitos ou adensamentos, ou podemos deixar que os mundos sigam colonizados pela
opressão.
Podemos fazer as escolhas difíceis, de começarmos algo que nem sequer sabemos definir, não
sem a paixão que acompanha sempre quem escolhe a revolta.

Encontro do Mestrado Acadêmico 2018

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