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Prova NP1 de

Fisiologia Vegetal
Profª Lucimar Motta

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Processos fotossintetizantes:
Aspectos gerais da fotossíntese; Fase fotoquímica e Fase bioquímica;
2. Processos fotossintetizantes:
Metabolismos das Plantas C3, C4 e CAM.
3. Hormônios vegetais:
Auxinas, Citocininas, Giberelinas, Ácido Abscísico e Etileno: tipos, mecanismos de ação e
biossíntese, funções e efeitos para o vegetal e aplicações e usos pelo homem.

1 - Crescimento, desenvolvimento e Captação energia (fotossíntese)


Desenvolvimento: conjunto de mudanças que um organismo experimenta ao longo de seu ciclo, desde a
germinação da semente, passando pela maturação e florescimento e, finalmente, chegando à senescência.
(floração, frutificação e germinação).
Crescimento: aumento das dimensões, largura, altura. (diâmetro, volume, massa fresca e seca,
comprimento, n° de células.)
Para o bom desenvolvimento do vegetal precisamos de: luz, micro e macronutrientes, água e gás carbônico.

FOTOSSÍNTESE: síntese pela luz.


Processo pelo qual plantas, algas e algumas bactérias utilizam a energia luminosa para produzir matéria
orgânica. A fotossíntese é o principal meio de produção de energia dos seres autotróficos. Esse processo
geralmente utiliza gás carbônico(CO2) e água (H2O) para a produção de matéria orgânica na forma de
glicídios, a qual servirá de alimento para o organismo, liberando também gás oxigênio (O2) para
a atmosfera no processo.

Dessa forma, a equação geral da fotossíntese é:

12 H2O + 6 CO2 → 6 O2 + C6H12O6 + 6 H2O

Nas células, a fotossíntese ocorre em organelas chamadas de cloroplastos, a qual contém pigmentos
responsáveis pela absorção da energia luminosa. O pigmento fotossintetizante mais conhecido é a clorofila,
mas alguns organismos utilizam carotenoides e ficobilinas.
As membranas internas dos cloroplastos, chamadas de tilacóides, contêm complexos chamados
de fotossistemas. Esses fotossistemas são compostos pelos pigmentos fotossintetizantes juntamente
com proteínas e moléculas transportadoras de elétrons. Eles são divididos em fotossistema I e fotossistema
II de acordo com o comprimento de onda considerado ótimo para a absorção.
Os dois fotossistemas funcionam de forma independente, mas são ligados por uma cadeia de moléculas
transportadoras de elétrons. Os fotossistemas se organizam ainda em dois complexos: complexo antena e
centro de reação. O complexo antena é formado por moléculas de pigmento que captam a energia da luz e a
transfere até chegar ao centro de reação. O centro de reação é o local onde a energia luminosa vai ser
convertida em energia química.
Os pigmentos fotossintetizantes são substâncias presentes nos cloroplastos de seres autotróficos. Eles têm
como função absorver a luz, desencadeando as reações fotoquímicas da fotossíntese.

Pigmentos acessórios (clorofilas b, c e d, carotenóides e ficobilinas): captam energia da luz e transferem para
a clorofila a. Além desses, existem ainda outros pigmentos que apresentam a função de transferência de
energia, como a bacterioclorofila, encontrada em bactérias purpúreas, e as ficobilinas, encontradas em
cianobactérias e algas vermelhas.

Principais tipos de clorofila:


a eucariontes clorofilados e cianobactérias
a e b plantas e algas verdes
c algas pardas e diatomáceas
d algas vermelhas
bacterioclorofila bactérias fotossintetizantes

REAÇÕES DA FOTOSSÍNTESE
1ª ETAPA: Fotoquímica (Fase clara)
Reações dependente de luz; energia luminosa (absorvida pelos
pigmentos) convertida em ATP E NADPH
• Ações: fotofosforilação e fotólise da água
• Reagente: Luz, H2O, ADP, NADP
• Produtos: O2, ATP, NADPH2
• Local: tilacóides
- fotofosforilação: síntese de ATP a partir de ADP
- fotólise: quebra da molécula de H2O na presença de energia,
fornecendo O2
- complexo antena: conjunto de vários pigmentos na membrana do tilacóide que captam e transferem energia
para o centro de reação(por ressonância)
- centro de reação: transferência de elétrons da molécula especial de clorofila a para uma aceptora de elétrons
- constituída por 4 complexos proteicos: Fotossistema I(reduz NADP) e II(fotólise), Complexo
citocromo(transporta elétrons), Complexo ATP sintase(fotofosforilação)

2ª ETAPA: Bioquímica (Fase escura)


Reações dependentes indiretamente de luz; fixação de carbono(Ciclo de Calvin-Benson); produzir glicose
• Ações: fixação, carboxilação, redução, regeneração do aceptor
• Reagentes: CO2, ATP, NADPH2
• Produtos: carboidratos, H2O
• Local: estroma dos cloroplastos
• Reserva: amido
• Transporte: sacarose
- o açúcar produzido serve para: reserva na forma de amido, sintetizar outras moléculas orgânicas, utilização
pelas mitocôndrias

3. Hormônios vegetais:
Auxinas, Citocininas, Giberelinas, Ácido Abscísico e Etileno: tipos, mecanismos de ação e biossíntese,
funções e efeitos para o vegetal e aplicações e usos pelo homem.

Auxinas (AIA): desenvolvimento de caule, raiz (regiões meristemáticas), fruto (Baixos níveis: partenocarpia),
sementes. Depende do nivel de concentração.
Crescimento: alongamento celular, fotofobia
* Alongamento celular: ativa bombas de prótons que acidificam a parede celular. Em pH ácido, atuam
enzimas que afrouxam as fibras da parede celular. A célula absorve água e se expande.
* Induz dominância apical: auxinas fabricadas pelo meristema apical do caule (altos níveis) diminuem a
atividade das gemas laterais que ficam perto do ápice. Quando a gema apical é extraída da planta, ocorre o
surgimento de ramos, folhas e flores laterais.
* Raízes adventícias e flores femininas no pepino.
* Elevados níveis: Herbicidas -> Causa o crescimento desordenado do tecido - anomalias alteram o ritmo
normal de crescimento da plântula, provocando sua morte. Ex: Guerra do Vietnã -Agente Laranja (desfolhava
florestas). Potencial cancerígeno,(assim como os glifosatos).
Transporte: é polar, isto é, ocorre apenas nos locais de produção para os locais de ação: transporte basípeto – do ápice
para base, via floema. P/ BAIXO
Tipos de Auxinas: Naturais e Sintéticas (2,4-D).

Giberelinas (GAs):
Estudos no Japão com plantas de arroz. Doença fúngica que causava o tombamento em arrozais. O fungo
Gibberella fujikuroi produz grande quantidade de gibelerlinas como metabólito secundário e causa o
alongamento excessivo das plantas de arroz.
Crescimento: entrenós, frutos (partenocarpicos), floração e sementes.
Promovem o crescimento de frutos onde as auxinas não tem efeito (maçã, uvas).
Ocorrência e produção: em todas as regiões de crescimento ativo da planta (caules e sementes em
desenvolvimento).
Transporte: predominantemente via floema;
Germinação: estimula a produção de enzimas hidrolíticas e induz quebra de dormência.
Produção de malte para cervejaria, devido à indução da atividade de amilase.
Citocinina:
Ligadas diretamente a divisão celular.
Ocorrência: regiões meristemáticas
Evita o envelhecimento das plasnta, senecencia.

Ácido Abscísico:
Abscisina e dormina: ácidos abscísicos.
Ocorrência: Em toda planta (plantas superiores);
Transporte: Floema (principalmente) e xilema;
Induz dormência em sementes e gemas (inibe síntese de @-amilase); Induz senescência e abscisão;

Etileno:
É um gás incolor, é um hidrocarboneto (alceno).
Liberado na maturação de frutos climatéricos.
Indutor de senescência e abscisão (folhas e flores);
Florescimento: inibe em algumas sps. e induz em outras (manga); Degradação de amido.
Produção: frutos e folhas.
Transporte: Difusão.

Aspectos ecológicos da fotossíntese: Metabolismo - C3, C4 e CAM


Entrada de CO2 e saída de O2 e H2O(transpiração) por pequenas aberturas chamadas de estômatos.
Com restrição de H2O os estômatos se fecham, em ambientes com alta intensidade luminosa.
Estômatos - pequenas aberturas formado por duas células guardas, que delimitam o poro estomático.
Abertura e fechamento do estômato – controlado por determinadas variáveis: a mais importante é a
disponibilidade de água.
Restrição água – estômatos se fecham
Estratégias:

Plantas C3
85% das angiospermas, maioria das gimnospermas e pteridófitas, todas as briófitas e algas.
Na maioria das plantas a fixação do dióxido de carbono segue a Via C3 - é uma das vias metabólicas para a
fixação do carbono. Este processo converte o dióxido de carbono e a Rubisco ou (ribulose-bisfosfato) em 3-
fosfoglicerato.
Plantas que sobrevivem apenas por este mecanismo (plantas em C3) tendem a ocupar áreas onde:
a intensidade da luz do Sol é moderada,
a temperatura é moderada,
alta concentração de dióxido de carbono.
e a água no solo é intensa.
Plantas C3 perdem 97% da água, obtida pelas raízes, através de transpiração.
Em áreas secas, as plantas C3 fecham os seus estômatos para reduzir a perda de água.
Mas isto impede o dióxido de carbono de entrar nas folhas e reduz a sua concentração dentro delas. Isto
aumenta um processo conhecido nas plantas como, fotorrespiração.

*Fotorrespiração:
Fotorrespiração – fenômeno de adição de O2 + Rubisco para formar 3-fosfoglicerato:
1 – Enzima, no mesofilo, PEPCase forma ácido orgânico C4
2 – Ácido C4 é convertido em malato
3 – malato é transportado para células do feixe vascular(bainha)
4 – malato é descarboxilizado, liberando CO2 e produzindo piruvato, volta ao mesófilo
5 – CO2 é fixado pela Rubisco
6 – regeneração da enzima PEPCase (gasta 2 molec ATP)
* C4 é aprimoramento da via C3; não produz ATP
Plantas C4 – Primeiro produto estável – ácido oxalacético (4c)
Plantas de ambientes quentes: 18 famílias (monocotiledôneas e eudicotiledôneas). Poaceae (gramíneas)
- plantas adaptadas à alta intensidade luminosa, altas temperaturas e baixa disponibilidade de água (estômatos
podem fechar -> CO2 diminui).
“Anatomia kranz”/coroa: camada de células clorofiladas envolvendo os feixes condutores da folha.
A fixação C4 é um aprimoramento da fixação da via C3.
Acredita-se que teve a evolução mais recentemente (grupos mais derivados).

Comparações entre plantas C_3, C_4, e CAM


Plantas C3,C4, e CAM utilizam, todas elas, o ciclo de Calvin para produzir açúcares a
partir de CO2. Estas vias para a fixação de CO2 apresentam diferentes vantagens e
desvantagens e tornam as plantas adaptadas a diferentes habitats. O mecanismo C3,
funciona bem em ambientes frescos, enquanto as plantas C4 e CAM estão adaptadas a
áreas secas e quentes.

Ambas as vias, C4 e CAM, evoluíram independentemente mais de duas dúzias de vezes,


o que sugere que elas podem dar uma significativa vantagem evolutiva às espécies
vegetais de climas secos.

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