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4- DO DIREITO
a) DA REPARAÇÃO DO DANO E DA INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA
No caso concreto, as disposições do Código de Defesa do
Consumidor, sobretudo o artigo 6º VI e VIII, do referido
Diploma legal, aduz sobre a inversão do ônus da prova, e da
efetiva reparação dos danos sofridos:
Artigo 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e
morais, individuais, coletivos e difusos;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou
quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias
de experiências;
Desta forma, tendo em vista total desvantagem por parte do
consumidor, a inversão do ônus da prova tem como finalidade
igualar as partes no processo judicial em questão.
b) DO DIREITO DE DESISTIR
Um artigo que merece destaque no caso em questão é o 740 do
Código Civil, deixando claro que o passageiro tem direito de
desistir do contrato de transporte, antes do início da viagem,
podendo a empresa aérea reter até 5% do valor, a título de
multa, a saber:
Art. 740. O passageiro tem direito a rescindir o contrato de
transporte antes de iniciada a viagem, sendo-lhe devida a
restituição do valor da passagem, desde que feita a
comunicação ao transportador em tempo de ser renegociada.
§ 3oNas hipóteses previstas neste artigo, o transportador terá
direito de reter até cinco por cento da importância a ser
restituída ao passageiro, a título de multa compensatória.
No entanto, o que ocorreu foi que, a empresa demandada não
quis cancelar a passagem, muito menos devolver o valor ou
deixar de “crédito” para a autora, simplesmente foi falado que
ou pagasse o valor que giraria em torno de R$400,00 reais,
referente a “taxa” de remarcação, ou não poderiam fazer nada.
c) DA DEVOLUÇÃO EM DOBRO
O parágrafo único do artigo 42 informa que o consumidor,
cobrado em quantia indevida tem direito a repetição do
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso,
acrescido de juros e correção monetária, a saber:
EMENTA
Apelação Cível nº. 0434092-77.2013.8.19.0001:
Pede deferimento.
Niterói, 17 de dezembro de 2015
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