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Qual é o formato destas aulas individuais? Todos nós conhecemos o formato. É uma
aula onde o professor e o aluno estão numa mesma sala. O professor ensina explicando
com um discurso coerente, exemplificando e demonstrando com o instrumento. O aluno
traz a sua lição estudada (ou não), demonstra o trabalho, coloca dúvidas e corrigem-se
erros... Termina, em princípio, com a atribuição de trabalhos para a aula seguinte...
Queríamos apurar como estas aulas são formuladas? Como é que a instituição
organiza os horários destas aulas? Serão proveitosas a nível organizacional da
instituição e dos envolvidos na mesma como os nossos objetos de estudo? Será a
duração da mesma do agrado do docente e do discente? Haverá uma real aprendizagem
para o aluno e para o professor? Como funcionará esta dinâmica?
São algumas das perguntas que tentaremos responder na nossa pesquisa de campo.
Qual será comportamento do aluno...? Será ele aplicado, preguiçoso, um pouco dos
dois?
Também poderá ter vários dos comportamentos que foram aplicados aos docentes... As
pessoas são muito complexas, não são óbvias... Relações muito complexas...
Por exemplo, neste espaço privado, onde as aulas são dadas o talento ou a falta do
mesmo, interfere na relação professor/aluno? O reconhecimento excessivo ou a falta do
mesmo... que efeitos tem nestas relações?
Porque há relações entre docente/discente que correm bem e outras menos? Será a
relação entre um professor/aluno saudável ou prejudicial?
Campbell, Elizabeth e Luke Eric Lassiter (2015) “The Field Today” Doing Ethnography
Today. Theories, Methods, Exercises. Malden, Oxford: Wiley Blackwell
Barz (2008) "Confronting the Field(note) In and Out of the Field. Music, Voices, Texts
and Experiences in Dialogue" in Barz e Cooley (eds.) Shadows in the Field: New
Perspectives for Fieldwork in Ethnomusicology (2nd ed.). Oxford: Oxford University
Press
Diana Nunes