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DIABETES MELLITUS
A diabetes é caracterizada como uma doença em que existe hiperglicemia, graças a um
problema na produção ou na ação do hormônio insulina (Soc. Brasileira de
Endocrinologia). Veremos as características de cada tipo
Classificação
1. Tipo I:
Auto-imune : detecta presença de anticorpos anti-cels β
Idiopática: não é possível detectar esses anticorpos
2. Tipo II
3. Gestacional
4. Outros tipos
1.Prevalência de 5-10% do total de casos, é mais comum em crianças, adolescentes ou
adultos até 35 anos.
Alterações metabólicas:
Hiperglicemia: menor utilização de glicose e maior gliconeogênese (ação
do glucagon)
Cetoacidose: por ação do glucagon, ocorre maior mobilização de ácidos
graxos, que não podem ser sintetizados por ausência da insulina. Com
isso, ocorre síntese de 3-hidroxibutirato e acetoacetato, o que leva ao
hálito cetônico. Ocorre em 25 a 40% dos pacientes com DM I ou
infecção
Hipertrigliceridemia: excesso de AG que não são oxidados ou utilizados
na síntese de corpos cetônicos se transformam em TAG. Além disso, os
quilomícrons não são retirados do sangue porque não há ação da lipase
lipoproteica (ausência de insulina), enzima que retira os TAG e estoca
nos adipócitos.
Tipo 2
A fisiopatologia ocorre em duas frentes: primeiramente, por predisposição genética,
ocorre defeito primário na produção de insulina pelas células β, que fica exausta mais
facilmente e compromete a secreção do hormônio. Aliada a esse fator genético está a
obesidade, que contribui com a lipotoxicidade que leva à resistência periférica do
hormônio. Com isso, a glicose não consegue entrar nas células insulino-dependentes e
acaba provocando a hiperglicemia.
Desenvolvimento da doença em etapas:
1. Ocorre resistência à insulina em pacientes obesos, o que precede a doença
2. No diagnóstico de DM tipo2 ocorre hiperinsulinemia, porque o pâncreas
aumenta sua produção para compensar a não funcionalidade. Ainda assim, a
glicemia está alta.
3. O pâncreas entra em exaustão por tamanha produção do hormônio e ocorre
decréscimo na insulinemia, acompanhado por aumento ainda maior na
glicemia.
Alterações metabólicas:
Hiperglicemia
Há, no início, aumento da insulinemia, que pode ser percebido pelo
índice de Roma: mede a diferença de produção de insulina para manter
uma mesma glicemia (em diabéticos 2 essa insulina está muito mais
alta)
Não ocorre cetoacidose porque não há aumento do glucagon
Hipertrigliceridemia por aumento dos ácidos graxos e por ausência de
ativação de lipase lipoproteica.
Glicação de proteínas: o problema da reação de glicação são os
produtos finais, que geram radicais livres, geradores de estresse
oxidativo e lesão de membrana e DNA. Existem células que possuem
receptores para esses produtos finais de glicação (RAGE), e a ligação a
eles gera uma resposta em macrófagos (produção de IL1 e TNF alfa) e
em células endoteliais (ROS e aumento de transcrição). Como resultado,
ocorre aumento da permeabilidade celular, maior coagulação e
proliferação de fibroblastos, o que aumenta o risco de infartos.
O que medem as proteínas glicadas? A meia vida dessas proteínas reflete a
média da glicose no tempo em que elas estavam circulando, dando para saber
como a glicemia andava muito antes do teste. Assim, a glicoalbumina reflete a
glicose num período de mais ou menos 2 semanas, enquanto a
glicohemoglobina reflete mais ou menos 2 meses. Isso informa sobre o
tratamento estar ou não funcionando.
Consequências metabólicas