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PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
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FICHAS DE PROCEDIMENTO – PREVENÇÃO DE RISCOS

1 TAREFA
REDES DE IP (MONTAGEM/SUBSTITUIÇÃO/MANUTENÇÃO DE REDES DE ILUMINAÇÃO
PÚBLICA)

2 DESCRIÇÃO

Trabalhos de montagem/substituição/manutenção em redes de iluminação pública


nomeadamente de acessórios, cabos, caixas, braços, colunas, consolas, armaduras e
lâmpadas.

3 ACTIVIDADES

• Colocar EPI´s e EPC´s adequados;

• Realizar atividades de consignação e manobras de segurança;

• Preparar material e equipamento necessário à intervenção;

• Montar acessórios de protecção e derivação em coluna metálica com alimentação


monofásica;

• Montar acessórios de protecção e derivação em coluna metálica com alimentação trifásica;

• Montar cabos para electrificação de coluna metálica;

• Montar caixa de protecção e seccionamento;

• Montar coluna metálica IP;

• Montar consola em parede para fixação de lanterna decorativa;

• Montar eléctrodo de terra;

• Montar lanterna decorativa;

• Efetuar aprumo ou alinhamento de coluna de IP;

• Substituir instalação de electrificação de um foco de IP;

• IP – Montar armadura de IP;

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• IP – Substituir luminária de IP de qualquer tipo;

• IP – Substituir componentes elétricos em luminária de IP – Balastro;

• IP – Substituir componentes elétricos em luminária de IP – Cabo da Armadura;

• IP – Substituir componentes elétricos em luminária de IP – Ignitor;

• IP – Substituir lâmpada em luminária de IP;

• IP – Ronda IP;

• IP – Reparar coluna IP;

• IP – Reparar Armadura IP;

• IP – Substituir braço de IP;

• IP – Substituir componentes elétricos em luminária de IP – Suporte de Lâmpada;

• Montar braço para armadura IP;

• Concluir os trabalhos, com o adequado acondicionamento de todos os materiais e


equipamentos utilizados, incluindo EPI´s e EPC´s.

4 PARTICULARIDADES

• Deslocação ao local de intervenção;

• Movimentação manual de cargas;

• Movimentação de cargas pesadas;

• Utilização de cabos de aço;

• Trabalhos com escadas portáteis;

• Trabalhos junto ou na via pública;

• Como atuar em caso de acidente elétrico;

• Relevo (montanhas, linhas e cursos de água, terrenos agrícolas e poços);

• Exposição a ambientes térmicos quentes (calor);

• Trabalhos próximos de instalações em tensão;

• Desenrolamento e colocação de condutores – rede aérea;

• Trabalhos em altura em apoios betão;

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• Trabalhos em altura em apoios madeira;

• Interferência com redes telefónicas ou TV Cabo;

• Trabalhos em altura com cesto elevatório (em viatura);

• Reboque de geradores e suportes de bobinas de cabos;

• Trabalhos em TET (BT);

• Manobras.

5 FOTOS

6 EPC 7 EPI

• Caixa de primeiros socorros; • Capacete de segurança com franquelete


• Medidas de informação, sensibilização e e viseira amovível (viseira, se aplicável);
formação; • Calçado de segurança com protecção
• Instruções de primeiros socorros; mecânica, com protecção isolante;

• Utilização de máquinas, aparelhos e • Vestuário de alta visibilidade/reflector ou


ferramentas adequadas à tarefa; colete reflector;

• Meio de comunicação; • Luvas de proteção mecânica;

• Cones ou flat cones sinalizadores (ET 6); • Luvas dielétricas (se aplicável);

• Fita sinalizadora, anteparos ou barreiras; • Arnês com cinto/sistema de para-

• Eventual sinalização rodoviária temporária quedas/sistema antiquedas de acordo

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(obrigação, desvio e perigo) remete-se com “Manual de Trabalhos e Resgate em


para manual de sinalização para trabalhos Altura – EDA” (se aplicável).
na via pública – EDA;

• Sinalização de EPI´s/riscos/proibição de
acesso;

• Linha de vida e seus acessórios de acordo


com “Manual de Trabalhos e Resgate em
Altura – EDA (se aplicável);

• Kit´s de resgate de acordo com “Manual de


Trabalhos e Resgate em Altura – EDA” (se
aplicável);

• Escadas isoladas;

• Detetor de tensão;

• Equipamento/cabos de curto-circuito;

• Tapete isolante;

• Tubo cilíndrico, isolado, com travamento1.

8 RISCOS

• Atolamento de máquinas;

• Atropelamento;

• Capotamento;

• Choque com objetos;

• Congestionamento de trânsito e restrições de circulação;

• Eletrização ou eletrocussão;

• Entalamento;

• Esmagamento;

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Aguarda-se a homologação no mercado deste tipo de equipamento.

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• Exposição a ambientes quentes;

• Golpe, perfuração e/ou corte;

• Interferência na comunicação;

• Postural;

• Projeção de objetos;

• Queda ao mesmo nível;

• Queda de objetos;

• Queda em altura;

• Queimaduras;

• Sobreesforços.

9 MEDIDAS PREVENTIVAS

• Gerais
o Planear os trabalhos em instalações elétricas antecipadamente e realizá-los em
conformidade com os procedimentos de trabalho, específicos, individuais e
padronizados, com a descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo. Esta
documentação deverá ser assinada e validada por profissional responsável e com
competências na intervenção em causa de acordo com os critérios da EDA (quando
aplicável);
o Analisar o trabalho a efetuar em função das condições climatéricas;
o Observar minuciosamente o local de intervenção, garantido que não existem fatores
de risco adicionais;
o Validar a habilitação profissional para a tarefa a executar;
o Validar periodicamente a existência de formações para a tarefa a executar;
o Assegurar que se cumpre a hierarquização estabelecida nas equipas na preparação e
na execução da tarefa;
o Assegurar que a composição da equipa é adequada às tarefas a executar;
o Todos os equipamentos, materiais e ferramentas utilizados na tarefa, incluindo EPI´s

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e EPC´s devem ser certificados;


o Todos os equipamentos, materiais e ferramentas necessários à tarefa deverão estar
devidamente acondicionados;
o Validar a existência de quadro e caixa de primeiros socorros;
o Validar o funcionamento dos meios de comunicação;
o Verificar as fichas de segurança dos produtos manuseados;
o Cumprir as regras de segurança indicadas pelos fabricantes do produto;
o Respeitar as regras dos fabricantes no que respeita à manutenção/montagem dos
equipamentos;
o Verificar a disponibilidade e o bom estado dos meios e equipamentos de extinção;
o Analisar e verificar, no local, as condições de evacuação em caso de emergência;
o O responsável pela execução do serviço deverá suspender as atividades caso
verifique alguma situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível de ser efetuada;
o Os responsáveis de trabalho devem dispor de equipamento alternativo que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipa ou com o centro de
operação, durante a realização da intervenção;
o Estudar e estabelecer métodos de resgate padronizados e adequados a cada
intervenção, disponibilizando todos os meios para a sua aplicação e mantendo a
formação das equipas atualizadas neste aspeto específico.

• Específicas (na fase preparatória, no início e durante a execução dos trabalhos)


o Validar que o fardamento utilizado é o mais adequado e verificar se estão disponíveis
todos os EPC e EPI necessários às várias tarefas a executar;
o Respeitar as distâncias de segurança no que respeita à proximidade de tensão. Antes
de se iniciar qualquer atividade (mesmo as prévias de sinalização e delimitação)
devem ser avaliadas todas as zonas em tensão ou suscetíveis de ficar em tensão
(fontes diretas e indiretas);
o Sinalizar e limitar a zona de trabalhos. No que respeita a esta sinalização e
delimitação das zonas de trabalho devem ser utilizadas fitas e barreiras (aplicável a

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trabalhos em que existam zonas em tensão ou zonas com riscos agravados de queda
ou outros que sejam avaliados no local) com alturas distintas. Devem estar
claramente visíveis as placas de consignação e de sinalização de trabalhos. Deverá
existir informação escrita sobre os trabalhos a decorrer;
o Após a análise e validação do plano de intervenção e do plano de manobras, planear
a intervenção;
o Analisar a ficha de consignação, respetivos procedimentos e os níveis de autorização;
o Cumprir os procedimentos de consignação da EDA, nomeadamente, vedar o acesso
a pessoal não autorizado à execução da tarefa, cumprir os procedimentos de corte
visível dos respetivos aparelhos de corte a montante e jusante do local da
intervenção, verificar e garantir os encravamentos elétricos e mecânicos, respeitar as
regras de segurança de verificação de ausência de tensão, colocar em curto-circuito
todas as possíveis fontes de tensão, garantindo as ligações à terra, sinalização e
delimitação especifica das zonas de trabalho e identificação dos equipamentos
sujeitos aos procedimentos de segurança de corte e encravamentos que deverão ser
sinalizadas com bandeiras no mecanismo de comando e acionamento/fecho
(Lockout/Tagout);
o Se a execução dum trabalho exigir a participação de várias equipas, deverá ser
designado um responsável pela sua coordenação;
o Executar os procedimentos de segurança dos riscos elétricos estabelecidos na EDA
para este trabalho;
o O acesso aos recintos exclusivos do serviço elétrico será restrito a trabalhadores
devidamente autorizados ou outros trabalhadores desde que sejam devidamente
acompanhados e vigiados por trabalhador autorizado. Todos os trabalhadores devem
ser previamente informados sobre os riscos existentes e as precauções a tomar;
o Quando se efetua o isolamento de todas as fontes de alimentação da parte da
instalação em que os trabalhos vão ser realizados, devem ser colocados na posição
“aberto” (e visível) todos os seccionadores, interruptores ou interruptores automáticos
através dos quais a instalação possa ser ligada a fontes de alimentação conhecidas
(ou indiretas). Devem ser garantidos os encravamentos e impedir que a instalação
seja ligada novamente devido a erros ou falhas fortuitas. Para tal, os dispositivos de

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manobra utilizados para desligar a instalação devem ser protegidos contra qualquer
possível forma de ligar fortuitamente, de preferência, por bloqueio (com chave) do
mecanismo de manobra, devendo ser colocada, se possível, sinalização para proibir
a manobra. Nos casos em que se utilizem dispositivos telecomandados, deve-se
impedir a manobra dos mesmos através do telecomando (colocar em modo de
comando local e encravado). Recomenda-se que, no que respeita aos
encravamentos por chave, cada sistema tenha um sistema de chaves independente
com a exclusividade de acesso às chaves aos elementos responsáveis pelo trabalho
(devem existir, em local de acesso restrito, chaves suplentes do sistema);
o Na verificação de ausência de tensão deve-se comprovar que a instalação está,
nesse momento, isenta de tensão e permite a realização de determinadas operações,
entre as quais se encontram a ligação à terra e em curto-circuito. A ausência de
tensão deve ser verificada em todos os elementos ativos da instalação elétrica da
zona de trabalho, ou o mais próximo possível desta, e imediatamente antes de
efetuar a ligação à terra e em curto-circuito, para reduzir ao mínimo a possibilidade de
que a instalação seja ligada a uma fonte de tensão por erro ou avaria no intervalo de
tempo compreendido entre a verificação da ausência de tensão e a ligação à terra e
em curto-circuito. O correto funcionamento dos dispositivos de verificação de
ausência de tensão deve ser comprovado antes e depois da verificação. Os detetores
de tensão podem indicar "ausência de tensão" apesar de existir na instalação certa
tensão induzida, desde que esta não atinja a tensão limiar do detetor. Esta tensão só
será suprimida após ter sido efetuada a ligação à terra. Antes de utilizar um detetor
de tensão é importante verificar a sua tensão ou gama de tensões nominais de
funcionamento, bem como o estado das pontas de prova e das pilhas ou baterias, se
utilizadas. Para verificar a ausência de tensão em cabos ou condutores isolados que
possam ser confundidos com outros existentes na zona de trabalho, devem ser
utilizados dispositivos que atuem diretamente nos condutores (pinça ou elemento
similar). O verificador de ausência de tensão não deve ser utilizado como aparelho de
medição, a menos que o aparelho seja previsto também para esta finalidade. Proibir a
utilização de uma lâmpada num suporte com duas “pontas de prova”, bem como a
utilização de busca-pólos de contacto;

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o Garantir em permanência que estão asseguradas as condições de segurança no que


respeita a fontes de tensão indiretas que possam interferir com a zona de trabalhos
colocando em curto-circuito todas as possíveis fontes de tensão e garantido em
permanência as ligações à terra;
o Verificar as informações técnicas (esquemas de circuitos e dispositivos), envolvidos
com as manobras;
o Em caso de incêndio o acesso dos bombeiros aos locais deve ser autorizado e
acompanhado por pessoal especializado da EDA. Na zona de delimitação de acessos
deve ser garantido um corredor de evacuação e nas zonas de trabalho não devem
ser acumulados objetos que originem riscos à circulação e evacuação;
o Devem ser criteriosamente escolhidos e uniformizados todos os produtos específicos
necessários para a execução da tarefa. Periodicamente deverá existir formação sobre
a maneira correta da aplicação dos produtos e sobre o conteúdo e significado da ficha
de segurança e ficha técnica dos produtos;
o As fichas de segurança de todos os produtos devem estar sempre presentes durante
a realização do trabalho. De forma periódica devem ser lidas a todos os elementos
antes do início dos trabalhos.

• Específicas (na execução das atividades)


o Cumprir os procedimentos de segurança de trabalhos em altura em vigor na EDA.
Devem ser observadas, entre outras as indicações das fichas de procedimentos
relacionadas com os trabalhos em altura e o manual EDA relativo a este tema. Deve
ser assegurada formação periódica, aos trabalhadores, nesta área específica;
o Cumprir os procedimentos de segurança de trabalhos com escadas portáteis em vigor
na EDA. Verificar as indicações das respetivas fichas de procedimento nesta área.
Deve ser assegurada formação periódica, aos trabalhadores, para a utilização de
escadas portáteis;
o Se existirem trabalhos de soldadura devem ser observadas todas as determinações
das respetivas fichas de procedimentos, normas e regras aplicáveis;
o Nos trabalhos de corte mecânico ou manual devem ser observadas as determinações
das fichas de procedimento;

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o As cargas a transportar ou elevar devem ser manuseadas de acordo com as


respetivas fichas de procedimento (movimentação manual e mecânica de cargas);
o A utilização de veículos com cesto elevatório deve obedecer criteriosamente às
regras de segurança, constantes das respetivas fichas de procedimentos e do manual
de trabalhos em altura da EDA;
o Todos os sistemas e equipamentos devem ser cuidadosamente inspecionados antes
da sua instalação;
o Caso exista necessidade de efetuar trabalhos em tensão, os mesmos devem ser
efetuados, apenas, pelas equipas especializadas da EDA (equipas TET). Deve ser
observada a respetiva ficha de trabalhos em tensão;
o A especificidade destas tarefas origina que as mesmas sejam feitas de forma
criteriosa evitando, entre outros, os riscos de entalamento, golpe, perfuração, corte e
de queda de objetos;

− Ver a capacidade dos cabos e cintas. Quando existir a necessidade de utilizar


cabos e cintas numa operação, deverá sempre ser observado qual o método mais
adequado para a operação e a capacidade desses cabos/cintas a utilizar;
o Na utilização do veículo de cesto elevatório (“barquinha”) devem ser respeitadas
todas as regras de segurança das quais destacamos:

− Antes do início dos trabalhos efectuar inspeção visual detalhada;

− Efectuar um ensaio prévio de funcionamento geral (i.e. sistemas de segurança,


fixações, sistema elevação);

− Verificar a ficha das manutenções periódicas ao sistema elevatório, bem como, à


viatura;

− Verificar regularmente a pressão dos pneus de acordo com as instruções do


fabricante;

− Respeitar sempre as condições de utilização definidas pelo fabricante do cesto,


nomeadamente, quanto à estabilidade do cesto elevatório e à velocidade máxima
do vento;

− Antes da movimentação, consultar o diagrama de cargas específico do


equipamento tendo em conta o ponto mais desfavorável da movimentação. A

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capacidade de carga permitida depende da força exercida, braço de carga e da


altura (distância) de trabalho. Nunca deve exceder a carga máxima admitida no
cesto elevatório;

− Os trabalhos com recurso ao cesto elevatório serão efectuados na presença de


pelo menos dois trabalhadores, sendo que um deles deverá estar
obrigatoriamente no solo (junto à viatura e com acesso rápido ao comando local
do cesto). Assim teremos o operador que manobra e trabalha no cesto e o
trabalhador no solo que tem a seu cargo as manobras de intervenção auxiliar (i.e.
sinalização gestual das operações), comando em caso de acidente ou avaria, o
impedimento da circulação de máquinas ou peões em redor da plataforma ou
cesto elevatório e a condução do operador em caso de necessidade. O elemento
auxiliar tem a importante função de manter as condições de segurança do
operador, libertando este último para o trabalho que está a executar;

− Os materiais/ferramentas necessários à tarefa deverão estar devidamente


acondicionados na zona interior do cesto elevatório, de forma a evitar a sua
queda;

− Na operação de subida do cesto, efectuar visualização atenta, de forma a evitar


contacto com qualquer obstáculo existente, alguma peça em tensão ou
eventualmente entrar nalguma zona de proximidade de tensão;

− Ter noção dos alcances e alturas do equipamento que está a operar. Estas
informações estão descritas no manual de funcionamento da máquina;

− Avaliação permanente do risco de queda, tombo ou capotamento (verificação do


centro de gravidade da plataforma e distância do centro de gravidade ao ponto de
apoio do equipamento). Se o momento de carga for igual ao momento da
plataforma, a plataforma elevatória já está sobrecarregada, existindo, conforme
referido, o risco de tombo ou capotamento;

− Conservar o aviso sonoro de marcha-atrás;

− Não transportar pessoas fora do local apropriado;

− Utilizar sempre os acessos às plataformas previstos pelo fabricante;

− Garantir que não existem pessoas à volta;

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− Verificar em permanência os riscos de choque contra uma estrutura, um muro ou


um objeto móvel ou de bloqueamento, ao passar por debaixo de um passadeira
aérea, varanda ou estrutura.

− Avaliar a visibilidade exterior pois caso seja deficiente entre o solo e a plataforma,
o trabalho deve ser interrompido pelo condutor;

− Utilizar os metódos de fixação e ancoragem previstos no manual de trabalhos em


altura da EDA;
o Quando se utiliza o veículo de cesto elevatório (“barquinha”) é expressamente
proibido:

− Circular em zonas em que não seja previsto o seu uso;

− Abandonar ou estacionar a máquina em rampas e taludes;

− Trabalhar em desníveis ou taludes excessivos e com terreno que não garanta a


segurança. Salientamos mais uma vez que devem ser respeitadas as distâncias
de segurança, nomeadamente às linhas elétricas, peças e instalações em tensão,
taludes e desniveis;

− Abandonar a máquina com o balde ou outros acessórios levantados;

− Abandonar a máquina sem colocar os comandos na posição de paragem, acionar


o travão de mão e retirar a chave de ignição;

− Limpar, lubrificar ou afinar elementos da máquina com esta em movimento;

− Desrespeitar os sinais de circulação e restantes disposições da circulação;

− Não arremessar materiais/ferramentas em altura;

− Trabalhar em locais sem iluminação adequada;

− Realizar manobras bruscas;

− A operação e manutenção sem ser por pessoas especializadas (devidamente


habilitadas com conhecimento dos limites das características da máquina, bem
como o espaço necessário para manobrar).
o Nas operações de montagem ou substituição de componentes da rede IP
(componentes da eletrificação IP, cabos, acessórios de protecção e derivação, caixa
de protecção e seccionamento, lâmpada, balastro, ignitor, suportes e demais

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acessórios da luminária) serão sempre respeitadas as seguintes determinações de


segurança:

− Verificar que os respectivos circuitos estão desligados e que será mantido o


cuidado de garantir que os circuitos em questão não poderão ser comandados à
distância;

− Verificar a temperatura do conjunto dos aparelhos e da luminária antes da


atividade de manutenção, montagem ou substituição;

− Observar a acumulação de poeiras ou de outros poluentes para tomar as medidas


apropriadas no que respeita à aplicação de EPI;

− Manusear as lâmpadas de forma a evitar a quebra da mesma e prevenir o


contacto com todos os produtos perigosos existentes nos aparelhos de
iluminação, tais como os gases das lâmpadas de descarga;

− As lâmpadas usadas não devem ser destruídas. Devem ser recolhidas em


conformidade com o plano de recolha de resíduos estabelecido pela EDA.
o Alerta-se para que nas operações de montagem, manutenção ou substituição de
componentes da rede IP (componentes da eletrificação IP, cabos, acessórios de
protecção e derivação, caixa de protecção e seccionamento, lâmpada, balastro,
ignitor, suportes e demais acessórios da luminária) podemos ter superfícies cortantes
e de uma forma geral pequenos acessórios pontiagudos;
o Na montagem dos braços de armaduras IP serão levadas em linha de conta as regras
de segurança do fabricante e complementarmente devem:

− Efectuar a verificação dos locais de fixação dos braços de armadura IP;

− Garantir os afastamentos estipulados nos manuais técnicos da EDA a outros


elementos da fachada (i.e. janelas, alpendres, algerozes entre outros elementos);

− Garantir o afastamento a linhas em tensão de acordo com as regras da EDA.


o A desmontagem de cabos, braços e armaduras IP deve ser feita de forma a não dar
origem a posturas incorrectas. Sempre que possível privilegiar a movimentação
mecânica de cargas;
o No manuseamento das colunas metálicas e outros apoios da rede IP serão

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observadas as seguintes regras:

− Respeitar as regras de segurança de movimentação mecânica de cargas;

− A verificação do terreno, fixações e/ou maciço e de um modo geral toda a zona


envolvente deve ser feita de forma cuidada, com o intuito de prevenir quedas
acidentais com o inicio dos trabalhos;

− Deve ser sempre garantido o espiamento das colunas e apoios. Quando a coluna
ou apoio se encontrar devidamente ancorado sob pontos de fixação sólidos é que
os trabalhadores poderão encaminhar-se para junto do mesmo e efectuar os
trabalhos necessários;

− A viatura auxiliar à operação de içar a coluna ou apoio, deverá estar devidamente


equilibrada através da colocação de sapatas apoiadas em estrutura sólida;

− Deve ser verificado o estado dos órgãos de segurança da viatura auxiliar à


operação de içar;

− A coluna ou apoio não deverá ser “arrancado” (quer tenha maciço ou não) da sua
base, por grua ou outro meio de elevação. Devem ser feitos todos os trabalhos
preliminares (sempre com as colunas/apoios já seguros) de escavação, destruição
do maciço e outros necessários à retirada;

− Quando a coluna ou apoio se encontrarem fixos é que os trabalhadores poderão


encaminhar-se para junto do mesmo e efectuar o auxílio necessário para fixar o
apoio/coluna;

− Na operação de retirar a coluna ou o apoio deve-se proceder à correcta


amarração do mesmo. Não retirar o apoio recorrendo a processos de quebra do
mesmo;

− Na fase de montagem da coluna ou apoio deve-se ter em conta o posicionamento


do equipamento de elevação e a sua capacidade, O posicionamento dos
trabalhadores presentes, que não existem obstáculos na proximidade,
susceptíveis de serem atingidos e que não existe o risco de entrarem em contacto
ou na zona de vizinhança de outras instalações em tensão;

− O içar da coluna ou apoio deverá ser efectuado com cabo/cinta devidamente


certificado e em boas condições de utilização. Assegurar, caso seja necessário o

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acompanhamento do apoio durante içamento com o auxílio de uma corda guia;

− Nas operações de descarga e colocação das colunas ou apoios no solo será


garantido que ficarão em local plano e nivelado.

− Não poderão ser feitas operações de içamento e deslocação de colunas ou apoios


em locais sem que seja garantido que não existem carros estacionados ou outros
obstáculos e que não existe qualquer possibilidade de circularem pessoas (deverá
sempre existir um elemento auxiliar que se encarrega destas questões da
segurança).
o Nos trabalhos em redes IP são efectuados maioritariamente intervenções na via
pública pelo que deve dar-se particular atenção, entre outros, aos riscos de
atropelamento e devem sempre ser asseguradas as regras de segurança das quais
destacamos:

− Aplicar a sinalização rodoviária temporária (obrigação, desvio e perigo) de acordo


com manual de sinalização para trabalhos na via pública – EDA. Ter em
consideração que a sinalização e informação a colocar está sempre dependente
do local da intervenção (tipologia da via e área de intervenção). Alerta-se que nas
vias rápidas a sinalização deverá ser complementada com equipamento luminoso
intermitente, durante a noite e durante o dia se a visibilidade for reduzida;

− Condicionar o espaço livre para a circulação de peões, no passeio, deve-se


estabelecer, um caminho alternativo, delimitado de ambos os lados e identificado
nos extremos pelo sinal "Pista obrigatória para peões";

− Nos veículos junto ao local de intervenção é obrigatório que tenham colocadas na


parte posterior placas retro-refletoras e que estejam sinalizados com cones e flat-
cones;

− Todos os locais de intervenção devem ser devidamente sinalizados com barreiras,


cones ou flat-cones e as equipas devem sempre ter um elemento extra que fique
de alerta ao trânsito e outros factores que possam ter interferência na segurança
das equipas envolvidas nas operações.

• Específicas (na finalização dos trabalhos)


o Antes da reposição em serviço deve ser feita inspeção visual final;

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o Todos os equipamentos devem ser devidamente ensaiados, de acordo com as


normas em vigor, antes de serem colocados em serviço. Os ensaios deverão ser
efectuados por pessoal especializado. Quando os ensaios forem efectuados em
fábrica devem-se confirmar todos os parâmetros antes da colocação em serviço do
sistema ou equipamento;
o As manobras para a desconsignação só podem ser iniciadas depois de autorizadas
pelo responsável de condução, a pedido do responsável de consignação;
o Nenhuma instalação pode ser reposta em tensão enquanto o aviso de fim de
trabalhos não for entregue ou transmitido pelo responsável de trabalhos ao
responsável de consignação;
o Com a finalização dos trabalhos deve-se efetuar o devido acondicionamento de todos
os materiais, equipamentos, EPC e EPI utilizados.

• Em cada actividade deve analisar-se a eventual aplicabilidade do risco (observar sempre a


expressão “se aplicável”)

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