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2017
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BELO HORIZONTE
2017
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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
CIENCIAS SOCIAIS
(cognitivo). Neste contexto o professor precisa conhecer seu aluno para saber em qual
fase de desenvolvimento ele se encontra.
Esta matéria relata uma arte que registra o passado de uma civilização com
significados, históricos da época ou seja, como as artes sobressaiam no dia a dia na
antiguidade e nas civilizações mesopotâmicas que eram teocráticas e absolutistas,
subordinadas tanto aos interesses da religião como do estado. Sendo a guerra uma
de suas principais e constantes preocupações, grande parte de sua produção artística
era voltada para a exaltação das vitórias militares. Por exemplo: na arte assíria era
exaltado o poder do rei, que é demonstrado em representações de suas conquistas
militares ou como matador de leões em combates cerimoniais. O poder soberano é
representado não em sua própria imagem, mas na imagem de sua caça, uma vez que
os esplêndidos relevos buscam mostrar na trágica agonia do animal a capacidade do
rei para enfrentar e vencer adversários tão poderosos. A arte é um espaço de
demonstração cultural, social e filosófica de diferentes épocas e culturas, através das
suas produções consegue-se analisar traços e práticas artísticas conhecer cores,
técnicas e métodos empregados. No Egito Antigo, não se falava em obras de arte,
mas sim em sua eficiência, tendo como foco central a captura da essência do objeto,
da pessoa ou do animal ali representado para a eternidade. Em nenhum momento
considerou-se o intercâmbio cultural como algo importante, sendo que as suas
pinturas e hieróglifos eram uma forma de registro do cotidiano, por isso o seu grande
detalhamento. Dos egípcios, não podemos esquecer que eles deixaram um legado
para a humanidade como o desenvolvimento da astronomia, engenharia, matemática,
medicina, a mumificação, anatomia e a escrita, tudo isto registrado através da arte,
além da arquitetura como exemplo temos as pirâmides de Gizé e os templos de Luxor
e Karnac.
A leitura e interpretação da obra de arte têm por objetivo apresentar de maneira prática
alguns modos de descrever, refletir, analisar, ler, entender, interpretar e referir sobre
algumas obras atuais e seus artistas contemporâneos. Cada área do conhecimento
das artes visuais apresenta um ponto de vista sobre a obra. Vimos que existem três
áreas do conhecimento das artes visuais que abordam a seleção, significação e
interpretação acerca da Arte: a produção do artista, a ótica do curador e a leitura da
imagem e a retórica da Arte. Estudamos que a leitura de uma obra de arte biográfica
diz respeito a vida do artista e que na arte bizantina o mosaico foi a expressão maior
dessa arte. Com representações religiosas no cristianismo, criou-se a auréola como
símbolo para diferenciar os homens dos santos. O material usado eram pastilhas
vitrificadas que, coladas umas às outras, formavam as figuras e suas cores. O dourado
era muito utilizado, pois significava o bem maior da terra, o ouro. Diferentemente do
mosaico romano, que utilizava pastilhas opacas era colocado, em sua maioria, no
chão das residências mais nobres, os mosaicos dessa arte eram painéis que ficavam
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nas paredes das igrejas e templos. Podemos ler uma obra de arte a partir de seus
diferentes contextos. O contexto faz referência ao ambiente, àquilo que a envolve,
abarca as diversas circunstâncias que circundam, contaminam, influenciam e
possibilitam a criação da obra, tais como as diversas circunstâncias que circundam,
contaminam, influenciam e possibilitam a reapresentação da obra no tempo presente,
como por exemplo, um festival, uma exposição, uma amostra. a obra de arte nascer
em diálogo com o ambiente que a circunda, não querendo, por isso, afirmar que o
ambiente determina o que será a obra, mas apenas desencadeia e provoca estímulos
em seu autor, que estarão sintetizados e presentes, nem sempre de maneira clara,
objetiva e óbvia, na obra. s A percepção está dividida em sete tipos: visual, auditiva,
olfativa, gustativa, tátil, temporal e espacial. A soma de todos os tipos de percepção
resulta em toda a informação que recebemos em nosso cérebro e memória. A partir
dos significados e da interpretação de todos os sinais recebidos é que vamos traduzir
a informação, racionalizar, compreender e nos emocionar. Vimos também que o
projeto gráfico na criação de marcas e logotipos tem como função desenvolver um
produto que represente e personifique uma empresa, com características de formato
livre e que pode vir representada apenas com símbolo, só na forma tipográfica ou na
junção de símbolo e tipografia seu conteúdo divide-se em figuras e símbolos com
representação e comunicação direta, uso da tipografia com escolha de caracteres de
leitura fácil, poucos elementos textuais e imagéticos e com simplicidade de
acabamento. Aprendemos que a marca é a identidade, história, personalidade e
assinatura da empresa. Sua aplicação pode ser em cartão de visitas, papel timbrado,
uniformes, brindes e ferramentas de trabalho.
Estudamos sobre a LDB 9394/96 e suas conquistas como: O fato de unificar o ensino
primário com o ginásio um do grande mérito da segunda LDB, promulgada em 1971,
durante o regime militar. Em 1934, com a primeira Constituição de Getúlio Vargas. a
educação do país passou a ter um embasamento sólido, que permanece firme até os
dias atuais. Vimos que de modo geral, a educação nacional se divide em: educação
básica e ensino superior. Estudamos que Constituição Federal em vigor dispõe que a
União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios devem organizar, em regime de
colaboração, os seus sistemas de ensino. Assim, fica definido: os municípios atuarão,
prioritariamente, na educação infantil e no ensino fundamental. Os Estados e o Distrito
Federal atuarão, prioritariamente, no ensino médio e os Estados atuarão também no
ensino fundamental. Também vimos que na atual LDB, 9.394/96, há uma estrutura no
ensino da educação básica, sendo: educação infantil, gratuito na escola pública e não
obrigatória e ensino fundamental, gratuito na escola pública e obrigatório. Perante a
LDB 9.394/96, o ensino fundamental é a segunda etapa da educação básica, com
duração de 9 anos, obrigatória e gratuita nas escolas públicas; tendo como objetivo a
formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da capacidade de
aprender, pelo domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
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DIDÁTICA GERAL
inicialmente para chamar os fiéis para as orações diárias. Aprendemos que Ícone é
uma palavra de origem grega que significa “imagem” e representava uma nova forma
de expressão artística na pintura, na qual a imagem de Cristo ou da Virgem Maria
eram esculpidas ou pintadas em madeira. O movimento iconoclasta eclodiu no século
VIII, quando o imperador Leão Isáurico proibiu a representação de imagens sagradas.
O soberano mandou destruí-las, pois julgava que as crescentes derrotas do império
para os muçulmanos eram devidas à adoração dos fiéis pelos santos. Vimos também
que durante muito tempo, a Idade Média ficou marcada como um período de
retrocesso e superstição sendo conhecida como Idade das Trevas. A influência da
Igreja (teocentrismo) na vida e na produção artística desse período foi encarada pelos
intelectuais racionalistas como um exemplo desse retrocesso. Aprendemos que Cristo
como Imperador é uma das principais representações da arte cristã primitiva. No
Império Bizantino o imperador era considerado representante de Deus. A
representação das figuras imperiais era recorrente e considerada sagrada. Assim,
tanto o Imperador quanto a Imperatriz aparecem com auréolas, que eram o símbolo
característico das imagens santas.
O uso de imagens foi uma das primeiras formas de registro e comunicação do homem
antigo. Observando-se as pinturas feitas nas cavernas pelos primeiros homens,
podemos imaginar diversos motivos para a escolha dos elementos retratados, mas é
inegável sua eficiência em nos fornecer uma visão clara do que eram seus dias. Da
mesma forma, na Antiguidade, o uso de recursos de representação imagética tem
servido para o registro da história e do cotidiano das nações, assim como objeto de
materialização de mitos. Graças à representação e ao registro imagético, podemos
conhecer um pouco mais profundamente nosso passado remoto. Vimos que a
ilustração é uma atividade profissional, na qual se negocia e se produz um produto
específico a ser usado para um fim determinado. A ilustração está acima de barreiras
de idiomas e sua leitura é facilmente assimilada e compreendida, muito mais em um
texto escrito. Neste sentido observou-se que desde sua origem, o homem aprendeu
primeiro a ver seu mundo antes de interagir com ele, com seus outros sentidos. Em
virtude disso, nos tornamos seres muito mais visuais. Após o surgimento da fotografia,
a ilustração pode explorar novos caminhos pelo abstrato e pela distorção e do
exagero, sem a necessidade da representação figurativa.
PERCEPÇAO E REPRESENTAÇÃO
Percepção é uma função cerebral que impõe significado a estímulos sensoriais. Isso
significa que perceber por estímulos fisiológicos é obter, interpretar, escolher e
organizar as informações alcançadas pelos sentidos. Vimos que perceber depende
do que é sentido pelo homem, seja por influências externas, como a intensidade, o
contraste e o movimento; ou internas, como a motivação, a experiência e a cultura.
Seus tipos são visual, auditivo, olfativo, gustativo, tátil, temporal e espacial.
Aprendemos também que a sensibilidade se vincula ao ser consciente para
estabelecer uma intenção, uma ação e, ao mesmo tempo, estrutura-se culturalmente
na busca de significados. Esse processo transforma a sensibilidade: torna-se ela
mesma faculdade criativa, pois incorpora um princípio configurador seletivo. Nessa
integração que se dá de potencialidades individuais com possibilidades culturais, a
criatividade não seria então senão a própria sensibilidade. As associações direcionam
nossas percepções para um mundo fantástico, não no sentido ilusório, mas na busca
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PLANO DE AULA
Publico: 6 ano
Objetivos
Duração: 2 horários
Desenvolvimento
Primeiro momento: conhecimento prévio dos alunos a respeito do Brasil nos séculos: XV a
XIX. Como eles imaginam o Brasil sendo representado nestes diferentes tempos e épocas.
Algo de importante que seria colocado na tela de um artista que fosse registrar num quadro.
Segundo momento: levar para a sala de aula, impresso ou em data show obras* para analise
com o que os alunos havia falado (observar se acertaram) e se não porque aquele artista
trouxe algo na tela que eles não recordaram. Fazer uma analise critica com os alunos.
Terceiro momento: pedir os alunos que retratem o Brasil atual (o que eles deixariam
registrado). O professor pode levar para esta aula diversos materiais e deixar exposto em uma
mesa no centro da sala como: lápis de cor, cola colorida, giz de cera, pinceis, canetinhas e
tintas guaches. O professor pode distribuir uma folha A3 para cada aluno e pedir para registrar
o que ele acha importante do Brasil de hoje. O professor pode sugerir que se daqui a um
século alguém visse o quadro do aluno como a pessoa iria interpretar?.
Quarto momento: sugerir que 5 alunos vá na frente da classe e mostre a turma a obra e
explique o objetivo de seu quadro, de algo que nele esteja retratado.
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Para dar continuidade a outra proposta desta aula o professor pode sugerir uma pesquisa de
dever de outros artistas por exemplo brasileiros que representaram o Brasil e expor na sala
de aula como complemento da atividade.
*anexo
Obras: "Os dois touros", tapeçaria, 1723, Gobelein., "Largo da Carioca", 1816, Nicolas Antoine
Taunay., "Mameluca", 1641, óleo sobre tela, Albert Eckhout., "Vista da lagoa do Boqueirão e
do aqueduto de Santa Teresa", 1790, óleo sobre tela, Leandro Joaquim., "Mestiço", 1641, óleo
sobre tela, Albert Eckhout., "Panorama do Rio de Janeiro", aquarela sobre papel,
1819, Henri Chamberlain., "Brava gente brasileira...", Bananal", 1930, óleo sobre tela, Lasar
Segall.
Conteúdo: o corpo
Duraçao: 2 aulas
Desenvolvimento
Primeiro momento: o professor levará para a sala de aula imagens que retrata o corpo humano
em movimento (sugestão em anexo)*. Ao ir mostrando as imagens ir perguntando para a
turma o que eles obsevam em comum nas ilustrações que estão sendo apresentadas. Oberve
se alguma dupla ira falar que as imagens representam uma manifestação de comunicação
corporal ou se algum aluno ira falar que o corpo está sendo usado na imagem para retratar
algo.
Segundo momento: entregue uma folha para a dupla e peça que represente uma emoção, ou
seja o corpo deve representar o que a imagem está sentido (tristeza, alegria, raiva, medo,
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duvida....). Recolha as imagens, embaralhe e entregue para as duplas, pedindo que elas
agora identifiquem o que está sendo representado, ou seja qual emoção o outro colega
colocou no papel? Pergunte a medida que vai circulando na sala, se foi fácil identificar ou
não? E se teve alguma dupla que não identificou. Após este momento explique que o corpo
“fala”o que estamos sentindo, ou seja o corpo na arte, expressa o que quisermos representar.
Por isto na dança, no teatro e até no cinema mudo, muitos artistas utilizam o corpo comol
expressão artísticas para passar o que estão sentindo.
Terceiro momento: entregue a dupla a obra de Leonilson (em anexo) e faça uma roda de
conversa sobre as palavras registradas na obra e sua relação com o corpo. Peça 5 alunos
que vá a frente e faça uma representação emocional utilizando o corpo como expressão e
peça a turma que tente acertar o que o aluno está representando. Conclua informando que o
corpo além de ser usado na arte como representação de comunicação e expressão, ele
representa o nosso emocional. Ou seja uma pessoa atenta pode descobrir o que você esta
sentindo. O professor pode concluir pedindo os alunos para se imaginarem não conseguindo
representar suas emoções com o corpo. Como eles se sentiriam?
obra leonilson
*imagens: Bailarino e coreógrafo Bill T. Jones (EUA, 1952) com o corpo pintado pelo grafiteiro
Keith Haring (EUA, 1958–1990), déc. 1980, Primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de
Janeiro Ana Botafogo (Rio de Janeiro, 1957), fotografia de Buda Mendes, 2012., Criança etíope
do Vale do Rio Omo com pintura e ornamentoscorporais, Hans Silvester (Alemanha, 1938),
fotografia, 2007., Dançarina e cantora Josephine Baker (EUA, 1906–1975), fotógrafonão
identificado, s/d, Atriz Sarah Bernardt (Paris, 1844-1923) interpretando o Príncipe Hamlet, Estúdio
Fotográfico Lafayette/Londres, 1900, Ator David Prowse (Inglaterra, 1935) como o personagem
Darth Vader, da série cinematográfica Star Wars.
Duração: 1 aula
Objetivos: mostrar aos alunos que pode-se aprender as notas musicais cantando através de
poemas.
Desenvolvimento
Primeiro momento: fazer uma roda na sala de aula, e pedir 2 alunos que cante algum verso de
musica que eles aprenderam na escola. Depois explicar que se eles lembraram realmente
aprenderam a musica. E falar com a turma que hoje eles vão aprender sobre as notas musicais
cantando.
Segundo momento: entregar o Xerox com a musica (em anexo), depois que todos receberem
pergunte se eles sabem as notas principais ( do, re, mi, fa. Sol, La). Peça que marquem no Xerox
onde estão estas letras. Agora o professor vai cantar a musica e pedir que eles acompanhem.
Depois peça que todos cantem, fazendo um coro na sala.
Terceiro momento: peça agora que tentem cantar sem a letra em mãos. Após todos cantarem,
explique que a musica foi aprendida e este era o objetivo, utilizar-se da musica para ensinar.
Explique que professores do ensino médio ensina formulas e dicas para o vestibular utilizando-se
da musica e que agora eles mesmos podem criar trechos para guardar alguma matéria até mesmo
da prova.
Quarto momento: peça que em pequenos grupos façam uma música utilizando um tema. Peça
alguns para apresentar.
Quinto momento: explique que isto se chama paródia e que será o tema de uma próxima aula.
* Cantar
É saber o que é “dó",
É sentir dentro de “si",
Bem “lá" dentro mesmo,
O “sol" brilhando.
Cantar
É dividir as sílabas e notas, que é “fá"-cil.
É poder trocar o “me" pelo “mi",
É dar “ré" para cantar de novo.
E sempre saber o que é “dó".
Cantar, então,
É saber todas as notas e
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encaixá-las na poesia,
Em cada sílaba, de cada palavra,
de cada verso, de cada estrofe.
É, também, expressar um sentimento.
Isso é cantar!
Adriana Mayumi Shiguihara