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Hegel buscou distinguir os três gêneros, em sua obra a Estética, sendo eles o
lírico, o épico e dramático. O épico objetivo, o segundo como objetivo e o terceiro
como uma espécie de síntese dos dois.
Hegel caracteriza a epopeia como uma “totalidade unitária”, e vê-la se
transformar no romance, o qual atribuiu como “epopeia burguesa moderna”.
Kayser: narração e convenção (Elaine)
Conceito de visões por Jean Pouillon: visão com, visão por trás e visão de fora;
Na visão por trás, o narrador domina todo um saber sobre a vida da personagem
e sobre o seu destino. É onisciente;
Na visão com, o narrador limita-se ao saber do personagem sobre si mesmo e
sobre os acontecimentos. (Visando fatos, não pensamentos)
Na visão de fora, o narrador limita-se a descrever os acontecimentos, descreve
uma visão geral do ambiente (ausência de onisciência)
A análise estrutural da narrativa: Roland Barthes e Tzvetan Todorov (Elaine)
Tipos de narrador:
É um tipo de narrador que tem maior liberdade para narrar, adotando um ponto
de vista divino, ou seja, tudo sabe, para além dos limites e espaço. Seu traço
característico é a intrusão na história, sobre a vida, costumes e moral dos
personagens.
Este tipo de narrador narra os acontecimentos tanto de fora, quanto de frente, e
assume várias posições, não limitando-se a apenas uma.
Os canais utilizados por ele são suas próprias palavras e pensamentos.
Somos colocados a uma distância menor do narrado e maior do narrador.
OBS: Esse estilo de narrador foi comum durante o século XVIII e caiu em
desuso a partir do século XIX, com a invenção do estilo indireto livre.
OBS: Esse estilo de narrador é comum, do século XX, e em especial nos romances
policiais.
OBS: O narrador testemunha serve de mediador, visto que seus pensamentos são
parecidos com os nossos.
O narrador, personagem central, não tem acesso ao estado mental das demais
personagens; a onisciência some;
Ângulo: narra de um centro fixo, limitado e quase que exclusivamente às suas
percepções, pensamentos e sentimentos.
Sobre a distância, ela é relativa e mutável, como no caso anterior. Serve tanto
na cena, quanto sumário.
OBS: Gilda de Mello Souza revela que a visão que se constrói nas narrativas
femininas é uma visão de míope, ou seja, limitada a enxergar o cotidiano que
era permitido a uma mulher, de acordo com sua posição social.