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Vigilância e Segredo
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0446|001
O que é a
maçonaria?
1 º d e J u l h o d e 1 8 3 6
O que é Maçonaria?
Porque é Filosófica?
Porque é Filantrópica?
É filantrópica porque não esta constituída para obter lucro pessoal de nenhuma
classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem
estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça.
Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela
tranqüilidade da consciência.
Porque é Progressista?
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Quais são os seus princípios?
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças,
nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a
religião, raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos
todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a
fraternidade entre todas as nações.
Nossos lemas são: Ciência, Justiça, Trabalho e Ciência, para esclarecer os espíritos
e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; Trabalho por
meio do qual, os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente.
Em uma resumo, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e
social da humanidade.
Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei
natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração
cientifica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a
razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa
alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.
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O que se exige dos Maçons?
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A Maçonaria é uma religião?
Não. A Maçonaria não é uma religião é uma sociedade que tem por objetivo unir os
homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo.
E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio as pessoas de todos os
credos religiosos sem nenhuma distinção.
Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde
que acreditem em um só Criador, o Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS.
Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas, ilustres prelados tem
pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade
Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo
da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos
Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin da Inconfidência Mineira , Frei
Miguelino, Frei Caneca e muitos outros.
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Somente na Europa houveram Maçons ilustres?
D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo. Luis Álves de Lima e Silva (Duque de
Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles,
Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington
Luiz, Rui Barbosa e muitos outros.
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O que a Maçonaria combate?
Crer na existência de um princípio criador; ser homem livre e de bons costumes; ser
consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter
uma profissão ou oficio eleito ou honrado que lhe permita prover as suas
necessidades pessoais e de família e de sua família e a sustentação das obras da
instituição.
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O que entende a Maçonaria por virtude?
A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo
sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a
nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante
ao sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.
A Maçonaria é religiosa?
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O Que obtém sendo Maçons?
Obs.: Este trabalho foi elaborado pelo sapientíssimo Ir:. Antonio Batista
Ferreira, Gr:. 33.
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O que é a A.•.R.•.L.•.S.•. Vigilância e Segredo 0446|
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vermelha e azul, que por sua vez são as cores do GOB - Grande Oriente do
Brasil, potencia esta regular e reconhecida mundialmente.
Passados alguns anos, em 1821 foi instalada essa loja no estado de Pernambuco,
mesmo antes da existência do Grande Oriente do Brasil, que só foi fundado em 17
de Junho de 1822, quase um ano após sua instalação. Decorrido a instalação desse
Poder Central, tendo como o seu Grão-Mestre o príncipe regente D. Pedro I, foi
enviada sua documentação oficial, “Carta Constitutiva”, estabelecendo a data
oficial de sua fundação em 06 de Outubro de 1821. Com o seu cadastro de número
15, que é de direito a primeira loja fundada no estado de Pernambuco e a quinta
oficial no Brasil, conhecida carinhosamente pelos Maçons Pernambucanos, como
a “ V o v o z i n h a ” . S e n d o a L o j a C a v a l e i r o s d a C r u z c o n v i d a d a a
participar das comemorações do seu centenário em 14 de Fevereiro de 1921,
conforme convite enviado.
Devido às insatisfações e as perseguições da corte, após a proclamação da
Independência do Brasil a Loja 06 de março de 1817, era uma das poucas lojas em
funcionamento naquela época em todo território nacional. Porém em 1824, abraçou
a idéia da Confederação do Equador, sendo seus membros
perseguidos como revolucionários e considerados anarquistas, por pertencerem a
Ordem Maçônica; e, em contra partida as lojas Maçônicas existentes foram
fechadas, por um decreto imperial.
Transcorridos alguns anos, após aquele período de perseguições, os seus membros
estimulados pelos representantes do Grande Oriente do Brasil, voltaram a reunir-se
e a funcionar. Após uma reunião de seus membros, em 01 de Julho de 1836,
decidiram em fundar outra loja co-irmã com o titulo “VIGILÂNCIA E
SEGREDO”, assim nasceu essa loja, onde o seu regulamento interno eram nos
mesmos moldes da loja mãe 06 de março de 1817.
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Em decorrência da resolução de seus membros, de imediato enviaram toda a
documentação ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, para efetuar o seu
registro cadastral, obtendo o número 0446, somado a seu nome de batismo, pois não
é pelo número cadastral, que é atribuída a antiguidade de uma loja e sim pela sua
data de fundação, conforme informações do poder central em Brasília.
A criação dessa titularidade (Vigilância e Segredo Número 0446), decorreu como
prevenção, às perseguições sofridas aos membros que aderiram as revoluções de
1817, (Revolução Pernambucana ou também conhecida como a Revolução dos
Padres, devido ao número de padres existentes, que abraçaram esta causa a
exemplo do mais ilustre Frei do Divino Caneca) em 1824 ( Confederação do
Equador), que por sua vez, o titulo da Loja Seis de Março era considerado
anárquico, para o governo daquela época.
Porém em 03 de Maio de 1852, passadas todas as perseguições aos seus
obreiros, voltou ao seu nome original e uma parte de seus componentes, decidiram
em ficar na recente loja “VIGILÂNCIA E SEGREDO 0446”; permanecendo assim
até os dias atuais, com ambas as Lojas em pleno funcionamento, na
cidade Recife. Sendo a primeira na Rua Antonio Jacinto número 79, Bairro de Santo
Amaro e a segunda na Avenida Sul, número 1800 no Bairro de São José.
Nestes 181 anos de existência, a ARLS Vigilância e Segredo 0446, tem ocupado seu
lugar de destaque na Maçonaria Pernambucana, sendo uma das mais forte e
conhecida, em todo estado, participando de inúmeros episódios maçônicos e por
várias vezes mudou de endereço. Em 17 abril de 1893, solicitou permissão a
ARLS Cavaleiros da Cruz, para reunir-se em seu templo nas quintas-feiras, pagando
um aluguel estipulado em 60#000 por mês, para ajudar nas despesas de gás e água.
A permissão ou contrato foi renovado em 24 de Setembro de 1894, pela importância
de 80.000 por mês e mais 10.000 por cada vez que usasse o piano nas Sessões
Magnas. Algum tempo as sessões passaram a ser na Rua Antônio Jacinto, 79, no
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Bairro de Santo Amaro, desta vez no prédio da ARLS Seis de Março de 1817.
Tempos depois mudaram para o prédio da ARLS Conciliação, que ficava na
antiga Rua Formosa, a qual em 15 Março de 1920, passou a ser chamada e
conhecida como Av.Conde da Boa Vista.
Porém em 25 de Fevereiro de 1930 o Venerável Mestre Ir. Alheiros pediu permissão
a Loja Cavaleiros da Cruz, para reunir-se em seu novo templo, na Rua Dr. José
Mariano, 238 no Bairro da Boa Vista, às terças-feiras, pelo preço de 60#000 mensal,
podendo este ser aumentado para 80#000 no final do ano. Em 30 de Maio de
1932, o Ir. Joaquim Varela declarou em nome da Loja Vigilância e Segredo,
informando que não poderiam pagar um débito de 15 meses de alugues atrasados e
solicitou permissão para retirar os móveis, deixando de usar as instalações da loja.
Todavia foi perdoada a dívida e concedida a permissão para a loja continuar se
reunindo no referido templo da co-irmã.
Por Decreto do Governo Ditatorial do Presidente Getúlio Vargas, as Lojas
Maçônicas, foram proibidas de funcionar oficialmente; mesmo assim, nos anos de
1934/35/37/40/41/44 algumas lojas às escondidas faziam suas iniciações. Porém
em 04 de Novembro de 1947, para que houvesse à reabertura do GOPE, seria
necessário o apoio de 15 lojas e atualmente tinham o apoio de 14, isso porque fazia
pouco tempo que algumas lojas estavam sendo reabertas, para funcionamento.
Devido ao Decreto; todavia em 09 de Dezembro deste mesmo ano, a loja retomou
seu funcionamento no último endereço, compondo assim o quadro mínimo de
funcionamento do GOPE. E por sua vez em 02 de Maio 1948, por não ter obreiros
efetivos em seu quadro, exceto obreiros filiados livres e não tendo renda própria,
nada foi cobrado de aluguel pela ARLS Cavaleiros da Cruz.
Nos dias atuais ela encontra-se em pleno funcionamento no Palácio da
Fraternidade, sede do GOPE, na Av. Sul 1800, no Bairro de São José. Saíram do seus
quadro de obreiros vários Grão Mestres, sendo o último membro da loja o Ir. José
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Marcelo Braga Sobral, Presidente da Poderosa Assembléia Legislativa, vários Juízes
nos Tribunais Eleitoral e Justiça Maçônico. Interventores e tantos outros cargos na
Sociedade Civil, foram ou são ocupados por membros desta respeitável loja
chamada VIGILÂNCIA E SEGREDO.
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4) Integridade - Ter a liberdade só é pleno quando temos a integridade de caracter
para manter a palavra dada e respeitar os limites do meu próximo.
5) Companheirismo - independente de qualquer aspecto as relações são
fundamentadas nas relações de companheirismo, de fraternidade, pois seremos
companheiros de jornada e trabalho na construção do templo.
6) Harmonia - Este termos significa que cada parte pode e deve ter seu tom, sua
cor, mas que todos estão vibrando em frequências consonantes, coerentes para
que ao final a música seja perfeita. Assim deve ser nosso trabalho, cada qual
com sua particularidade, mas sendo harmonizado pelo nosso propósito e nos
princípios.
7) Civilidade - os elementos da civilidade estão intimamente ligados aos três
princípios anteriores (Integridade, Companheirismo e Harmonia), assim a
cordialidade, a discrição e o respeito mútuo devem prevalecer e todos os
momento.
8) Igualdade - Todos somos iguais, mas cada um com sua particularidade.
9) Legalidade - Todas as ações deverão ser pautadas pela legalidade, nenhuma
incorreção pode ser tolerada.
10) Justiça - A justiça é a aplicação a Legalidade para Todos de modo Igual, sem
distinção, sempre pautando pelo principio do bom senso.
11) Patriotismo - A pátria acima de tudo.
12) Democracia - Uma vez que apliquemos todos os princípios anteriores
poderemos exercer plenamente a democracia.
Saiba mais:
www.arlsvs0446.org.br
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