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UMA BREVE VISAO SOBRE A VONTADE LIVRE E O SISTEMA DE DIREITO EM

HEGEL

Hegel descreve a vontade, como uma vontade livre quer a si mesma como vontade
livre, ou seja, que tem a si mesma como objeto para si, é um voltar para si, pensando
assim, a existência do conceito ou do objeto exterior é a sua própria interioridade,
quando Hegel nos fala dessa maneira exterior que encontramos fora de nos como nas
instituições politicas e sociais, nada mais é do que nossa própria interioridade, por
isso esta vontade livre é sempre um voltar-se a si mesmo, um regresso que externa sua
interioridade nos meios já citados, pois é nestas instituições que Hegel vê o pleno
exercício da nossa vontade livre.

A vontade que existe em si é verdadeiramente


infinita porque é ela própria o seu objeto e não constitui,
portanto, para si nem um outro nem um limite mas,
antes, um regresso a si. Ela não é, pois, pura possibilidade,
disposição, potência (.potencia), mas o infinito atual
(infinitum actú) porque a existência do conceito ou o
seu objeto exterior é a própria interioridade(p. 27)

Para Hegel existe uma liberdade na qual essa vontade livre si pertence, para ele essa
liberdade é universal, porque nela toda limitação e singularidade individual ficam
suprimidas, e nisto ela é concreta, pois se efetua na sua totalidade, no momento do
Espirito em que se realiza a liberdade individual universalmente reconhecida, assim
liberdade concreta, seria a unidade da liberdade subjetiva do individuo e da liberdade
objetiva na sociedade, so é livre quando o objeto da minha liberdade é também sujeito
da minha liberdade, isto é, objeto e sujeito da minha liberdade sou eu mesmo.

É nessa liberdade que a vontade se pertence,


pois só ela se referencia a si mesma e põe de lado tudo
o que seja dependência de algo alheio. Não é só verdadeira
mas é a própria verdade, pois a sua definição consiste
em ser na sua existência (isto é: como oposta a si
mesma) o que o seu conceito é, ou ainda porque o fim
e a realidade do seu puro conceito é a intuição de si
mesma.(p. 27)
Como vimos Hegel tem a vontade livre em uma concepção, onde existe uma vontade
objetiva e outra subjetiva, onde esta vontade livre nasce dessa relação entre minha
subjetividade e a sua objetivação, que ocorre nas instituições politicas e sociais, cujo
fim maior é alcançar o Geist

É simplesmente vontade objetiva no sentido de


que se tem a si mesma como destino e está portanto
conforme com o seu coA objetividade é, finalmente, a forma unilateral
que se opõe à determinação subjetiva da vontade, é portanto
a imediateidade da existência como realidade exterior;
neste sentido, a vontade só se torna objetiva no momento
de realizar os seus finsnceito(p.29)

Em Hegel nós temos uma crescente evolução, onde seu objetivo é nos levar ao
entendimento do sistema do direito, por isso ele nos prepara falando dessa vontade livre,
que desemboca o sistema do direito, onde não mais minhas ou suas ações subjetivas,
mais um Estado que legitima sobre todos, quebrando assim com o direito natural e
afirmando o direito positivo

Só porque é a existência do conceito absoluto da


liberdade consciente de si, só por isso o Direito é algo de
sagrado. Mas a diversidade das formas do Direito (e também
do Dever) tem origem nas diferentes fases que há no
desenvolvimento do conceito de liberdade. Em face do
direito mais formal e portanto mais abstrato e mais limitado,
o domínio e a fase do espírito em que os ulteriores
elementos contidos na ideia de liberdade alcançam a realidade
possuem um direito mais elevado porque mais
concreto, mais rico e mais verdadeiramente universal(P. 29)

É no Estado que encontramos o verdadeiro direito, e esse Estado é um Estado racional,


um Estado da razão, que é em si para si, e o direito como efetivação da vontade livre,
por tanto vemos que em Hegel e o Direito caminhão juntos e se realizam em si mesmo.

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