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HEGEL
Hegel descreve a vontade, como uma vontade livre quer a si mesma como vontade
livre, ou seja, que tem a si mesma como objeto para si, é um voltar para si, pensando
assim, a existência do conceito ou do objeto exterior é a sua própria interioridade,
quando Hegel nos fala dessa maneira exterior que encontramos fora de nos como nas
instituições politicas e sociais, nada mais é do que nossa própria interioridade, por
isso esta vontade livre é sempre um voltar-se a si mesmo, um regresso que externa sua
interioridade nos meios já citados, pois é nestas instituições que Hegel vê o pleno
exercício da nossa vontade livre.
Para Hegel existe uma liberdade na qual essa vontade livre si pertence, para ele essa
liberdade é universal, porque nela toda limitação e singularidade individual ficam
suprimidas, e nisto ela é concreta, pois se efetua na sua totalidade, no momento do
Espirito em que se realiza a liberdade individual universalmente reconhecida, assim
liberdade concreta, seria a unidade da liberdade subjetiva do individuo e da liberdade
objetiva na sociedade, so é livre quando o objeto da minha liberdade é também sujeito
da minha liberdade, isto é, objeto e sujeito da minha liberdade sou eu mesmo.
Em Hegel nós temos uma crescente evolução, onde seu objetivo é nos levar ao
entendimento do sistema do direito, por isso ele nos prepara falando dessa vontade livre,
que desemboca o sistema do direito, onde não mais minhas ou suas ações subjetivas,
mais um Estado que legitima sobre todos, quebrando assim com o direito natural e
afirmando o direito positivo