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RIS-ESP/CE

“POR QUE CANTAMOS”: SAÚDE AMBIENTAL


NAS COMUNIDADES NO ENTORNO DO CIPP A
PARTIR DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE/CE

AUTORA: WANESSA BRANDÃO


PROF(A) ORIENTADORA: Ma. IARA VANESSA F. DE SANTANA
FORTALEZA/CE
2018
SAÚDE DA FAMÍLIA E TERRITÓRIOS
A Estratégia Saúde da Família se organiza no Sistema Único
de Saúde a partir dos territórios, levando em consideração os
determinantes em saúde ancorados nos princípios da
Reforma Sanitária, nos quais, a Soberania Alimentar e a
Reforma Agrária foram pautas exigidas pelo povo brasileiro
desde a Constituinte de 1987. A relação entre saúde e
território articulará nosso trabalho na tentativa de
compreender os processos de resistências (Produção de
Saúde) e “Questão Ambiental” a partir luta por moradia,
percebendo a indissociabilidade entre essas categorias e as
intervenções junto a ESF.
PERGUNTA DE PARTIDA

Quais foram as principais experiências de articulação


e mobilização comunitária a partir da Residência
Integrada em Saúde, com inserção na Estratégia
Saúde da Família e lotação no Núcleo Ampliado de
Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)
ocorreram junto as comunidades em torno do CIPP
em São Gonçalo do Amarante?
JUSTIFICATIVA
•TERRITORIALIZAÇÃO COMO PROCESSO DE TRABALHO E
PROBLEMATIZAÇÃO DO REAL (SAÚDE-DOENÇA-INTERVENÇÃO)
(SANTOS; RIGOTTO, 2011);

•INTERVENÇÕES JUNTO A ESF ATRAVÉS DO PONTO DE APOIO NO


BOLSO (3 ACS E QUASE 300 FAMÍLIAS);

•CONTEXTO COMPLEXO E MULTIFACETADO DA COMUNIDADE


DE BOLSO – CIPP - DESAPROPRIAÇÕES, EXPOSIÇÃO A
MINERAÇÃO, CANAL DE TRANSPOSIÇÃO, FÁBRICA DE CIMENTO
E COMPONENTES DOS PARQUES EÓLICOS, TERMELÉTRICA,
SIDERÚRGICA E REFINARIA (APROVADA/BRASIL X CHINA), ETC
(BEZERRA, 2010).
• RESPONSABILIDADE SANITÁRIA PELA LOCALIDADE
DE ACENDE CANDEIA (BOLSO);
• COMPREENSÃO DA EXPANSÃO INDUSTRIAL DO CIPP
(DESDE 1996) COMO VETOR DE ADOECIMENTO E
MORTE);
• DESAPROPRIAÇÕES (Decreto nº 28.883 de 18 de setembro de
2007) E POLUIÇÃO COMO DESAFIOS PARA SAÚDE
AMBIENTAL (COMUNIDADE E ESF);
• OCUPAÇÕES E EXPROPRIAÇÃO COMO EXPRESSÕES
CONTEMPORANEAS DA LUTA POR MORADIA;
OBJETIVO GERAL

Evidenciar a existência de articulação e


mobilização comunitária a partir da Residência
Integrada em Saúde, com inserção na Estratégia
Saúde da Família e lotação no Núcleo Ampliado de
Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)
junto a Unidade Básica de Saúde de Acende
Candeia em São Gonçalo do Amarante/CE.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Relatar as principais vivências de articulação


e mobilização comunitária no território em
questão;

• Identificar a relação entre essas vivências


ocorridas e a saúde ambiental em âmbito
local.
METODOLOGIA

• Territorialização;

• Pesquisa Participante (Borda, 1981);

• Relato de experiência (Holliday, 2006);

• Revisão de literatura;

• Diário de campo;

• Sínteses de reuniões e oficinas no Bolso e Acende


Candeia;
Discussões e Resultados

Reunião sobre a
demanda pela
mudança do
Ponto de Apoio
para Chaves.
Ação EFTA junto
ao Ministério
Público Estadual;
Energia e água no
Ponto de Apoio;
Bolso - Reuniões
com a
comunidade e
movimentos
sociais;
Violação do
direito à saúde
e ao meio
ambiente; e
insegurança
dos moradores; Qualidade
socioambiental;
Alergias,
Dermatites,
Tosse;
Trânsito dos
caminhões;
Voz aos Oficina
sujeitos; Agroecológi
ca;

Fortaleci
mento da
Associaçã
o

Mobili-
zação em
prol da
saúde
ambiental
;

Resgate do
saber e
produção de
saúde das
comunidades;
Conclusões Iniciais

• Exposição elevada a ruídos, fuligens, baixo acesso às Políticas


Publicas, insegurança, desapropriações;

• Ações vinculadas a RIS e Estratégia Saúde da Família em nas


comunidades de Acende Candeia/Bolso fomentando a mobilização
popular;

• Saúde Ambiental como pauta intrínseca a ESF/RIS;

• Educação Político Pedagógica fomentada pelos movimentos sociais


e comunidade;

• Articulação Intersetorial e Mobilização Comunitária na luta por


direitos.
REFERÊNCIAS
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ALBUQUERQUE, M. F. C. Zona costeira do Pecém: de colônia de pescador a região portuária.


Universidade Estadual do Ceará. Mestrado Acadêmico em Geografia – MAG. 2005.

BEZERRA, M. das G. V. Do canto das Nambus ao barulho do trem: Transformações no modo de


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AMARANTE/CE: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA INSTALAÇÃO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO
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