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Protestantes que falam sobre a formação do Canon Bíblico...

Philip Schaff

“O concílio de Hipona em 393, e o terceiro (de acordo com outro acerto de contas o sexto),
concílio de Cartago, em 397, sob a influência de Agostinho, que participou de ambos, fixou o
cânone católico das Escrituras Sagradas, incluindo os apócrifos do Antigo Testamento [...]. O
cânon do Novo Testamento é o mesmo que o nosso. Esta decisão da igreja de além mar no
entanto, foi sujeita a ratificação, e recebeu a concordância da Sé Romana quando Inocêncio I e
Gelásio I (414 d.C) repetiram o mesmo índice de livros bíblicos. Este cânone permaneceu
intacto até o século XVI, e foi aprovada pelo concílio de Trento na sua quarta sessão.” (SCHAFF,
Philip, História da Igreja Cristã, vol. III, Cap. 9)

J.N.D Kelly

“Pela grande maioria, porém, os escritos deuterocanônicos atingiram o grau de inspirados com
o máximo de senso. Agostinho, por exemplo, cuja influência no ocidente foi decisiva, não fazia
distinção entre eles e o resto do Antigo Testamento... a mesma atitude com ao apócrifos foi
demonstrada nos Sínodos de Hipona e Cartago em 393 e 397, respectivamente, e também na
famosa carta do papa Inocêncio I ao bispo de Toulouse Exuperius, em 405” (Doutrina Cristã
Antiga, 55-56).

Dicionário Oxford da Igreja Cristã, referindo-se ao sínodo anterior a Hipona e Catargo, o de


Roma no ano 382:

“Um concílio, provavelmente, realizado em Roma em 382 sob S. Dâmaso deu uma lista
completa dos livros canônicos tanto do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento
(também conhecido como o “Decreto Gelasiano” porque foi reproduzido por Gelásio em 495),
que é idêntico a lista dada em Trento.” (2 ª ed, editado por FL Cross & Livingstone EA, Oxford
University Press, 1983, p.232)

“De acordo com as tradições preservadas na Mishná, dois conselhos de rabinos judeus foram
realizados (90 e 118 a.D, respectivamente) com Jabne ou Jâmnia, não muito longe do Sul de
Jope, na costa do Mediterrâneo, em que os livros do Antigo Testamento, principalmente
Eclesiastes e Cânticos, foram discutidos e ratificados em sua canonicidade. O Rabino Gamaliel
II provavelmente presidiu esse Concílio. Rabbi Akiba foi o chefe do conselho. O que realmente
foi determinado por estes sínodos não foi preservado para nós com precisão, mas por muitas
autoridades pensa-se que a grande polêmica que vinha acontecendo há mais de um século
entre as escolas rivais judaica Hillel e Shammai tinha sido agora trazida a um fim , e que o
cânon foi formalmente restrito aos nossos 39 livros. Talvez haja razão em dizer que em Jâmnia
os limites do cânon hebraico foram oficialmente e, finalmente, determinados por autoridades
judaicas. Não que a sanção oficial criou a opinião pública, mas, no entanto, a confirmou.” (
Fonte: International Standard Bible Encyclopedia de James Orr, M.A., D.D., Editor General.)

Pág 182: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c7/The_International_Standard_Bible_Encyclopedia_Volume_1.pdf


1. Perdão do pecado mediante esmolas: Dizem que Tobias 12,9; 4,10; Eclesiástico 3,33 e 2
Macabeus 43-47 ensinam que as esmolas apagam os pecados, negando então a redenção do
sacrifício de Cristo e por isso não podem ser considerados canônicos. Primeiro estas referências
são do AT, portanto não podem ter qualquer relação com o sacrifício de Cristo. Segundo, elas
estão em plena conformidade com o AT, que ensina que o bem feito ao próximo será
considerado em nosso julgamento. Este é o princípio das esmolas. E esta mesma doutrina se
encontra em Prov 10, 12, por exemplo. Será que o Livro dos Provérbios não é canônico também?
Em terceiro lugar, esta mesma doutrina é confirmada no NT, basta verificar Mc 9,41; Lc 11,41.
Jesus confirma até mesmo o valor da esmola juntamente com outras formas de piedade (Mt
6,2-18), veja também 1 Pd 4,8; At 10,3-4; 10,31.

2. A vingança e a prática do ódio contra os inimigos: Dizem que isto está em Eclesiástico
12,6 e Judite 9,4 e contradiz ferozmente Mt 5,44-48. Mais uma vez Eclo diz respeito ao AT, onde
valia a lei da retaliação. Se o Livro do Eclesiástico não é canônico por esta razão, também não
são Êxodo, Deuteronômio e Levítico, veja Ex 21,24; Lv 24,20; Dt 19,19-21.

3. Prática do suicídio: Dizem que o ensino sobre a prática do suicido está em 2 Macabeus
14,41-42. Entretanto em Jz 16,28.30 Sansão se suicida e sua morte é tida como grandiosa pelo
autor do Livro de Juizes. A Bíblia possui diversos casos de suicídio - principalmente entre
guerreiros - basta ver: Jz 9,54; 16,28-29; ISm 31,4-5; 2Sm 17,23; lRs 16,18.

4. Ensino de artes mágicas: Dizem que Tobias 6,8-9 favorece a prática de artes mágicas. Ora,
em Tobias 8,3 vemos que não é Tobias quem expulsa o demônio, mas sim o Anjo Rafael. O
interesse era ocultar a ação do Anjo para Tobias. Em Jo 9,6 vemos que Jesus reconstituiu os
olhos de um cego com saliva e logo em Tg 5,14 há instruções para usar óleo na cura de enfermos;
será que por isso estes livros também deixaram de ser canônicos?

5. Prática da mentira: Dizem que Judite 11,13-17 e Tob 5,15-19 favorecem a prática de
mentiras. Abraão disse ao Rei Abimelec que Sara era sua irmã, e na verdade era sua esposa (Gn
20,2). Jacó, auxiliado pela mãe, mente ao pai cego, dizendo que era o filho mais velho e no
entanto era o mais novo (cf. Gn 27,19), além de também enganar o sogro (cf. Gn 31,20). Será
que o livro de Gênesis também não é canônico?

6. Erros históricos e cronológicos: Dizem ainda que os livros de Baruc e Judite são cheios de
contradições em relação aos protocanônicos do AT. Devemos nos lembrar que a Sagrada
Escritura não é um livro histórico ou geográfico, nela Deus através das limitações humanas
comunicou seus desígnios. Veja que II Reis 8,26 se contradiz com II Cro 22,2; II Reis 23,8 também
se contradiz com I Cro 11,11. Isto também faz deles livros não canônicos?
A história, cuja referência é feita em Hebreus 11, se encontra em um dos livros
deuterocanônicos, a saber, em 2 Macabeus.

Vejamos: “[durante a perseguição dos Macabeus] Também foram detidos sete irmãos, junto
com sua mãe. O rei, flagelando-os com açoites e feixes de couro de boi, tratou de obrigá-los a
comer carne de porco, proibida pela Lei. [.. j Os outros irmãos e a mãe se animavam mutuamente
a morrer com generosidade, dizendo: ‘o Senhor Deus está nos vendo e tem compaixão de nós...’
Uma vez que o primeiro morreu [...] levaram o suplício ao segundo [...] também ele sofreu a
mesma tortura que o primeiro. E quando estava por dar o último suspiro, disse: Tu, malvado,
nos privas da vida presente, mas o Rei do universo nos ressuscitará a uma vida etema, se
morrermos por fidelidade às suas leis”’ (2 Mac 7,1.5-9)

Um após outro os filhos morrem, proclamando que serão recuperados na ressurreição. Vejamos
ainda: “Incomparavelmente admirável e digna da mais gloriosa lembrança fo i aquela mãe que,
vendo morrer a seus sete filhos em um só dia, suportou tudo valorosamente, graças à esperança
que tinha posto no Senhor. Exortava a cada um deles, [dizendo] E u não sei como vocês
apareceram em minhas entranhas; não fu i eu que lhes dei o espírito e a vida nem fu i eu que
ordenou harmoniosamente os membros de seu corpo. Por conseguinte, é o Criador do universo,
o que form ou o homem em seu nascimento e determinou a origem de todas as coisas, quem
lhes devolverá misericordiosamente o espírito e a vida, já que vocês se esquecem agora de si
mesmos por amor à suas leis’, dizendo ao último: 'Não temas a este verdugo: mostra-te digno
de seus irmãos e aceita a morte, para que eu volte a encontrá-lo com eles no tempo da
misericórdia’” (2 Mac 7,20-23.29).

Perceba o leitor que em Hb 11,35, o escritor sagrado, ao ensinar um artigo de Fé refere-se a um


exemplo de testemunho, que se encontra somente em um dos livros deuterocanônicos. Ora, se
por isto o livro dos Macabeus contivesse alguma doutrina estranha à fé, com toda certeza o
autor da Carta aos Hebreus, evitaria mencionálo em sua pregação.

Esta informação possui mais um detalhe muito importante: a Carta aos Hebreus foi escrita para
os judeus da Palestina, demonstrando mais uma vez que a versão da Septuaginta foi também
aceita por eles: caso contrário, não faria sentido o escritor sagrado fazer referência a uma
história que não era conhecida por seus destinatários.
Canon proposto por Melitão de Sardes, reconhecendo Sabedoria (Cáp.26, 14):
http://www.newadvent.org/fathers/250104.htm

Canon proposto por Orígenes, reconhecendo os 2 Livros de Macabeus (Cáp.25, 2):


http://www.newadvent.org/fathers/250106.htm

Canon proposto por São Cirilo, reconhece a canonicidade de Baruc (Cáp.35):


http://www.newadvent.org/fathers/310104.htm

Canon proposto por Santo Atanásio, reconhecendo Baruc. Também diz para não ignorar outros
Livros que os Padres indicavam, pois não havia base pra dizer que eram apócrifos, são eles:
Sabedoria, Judite e Tobias (Letter 39, 4): http://www.newadvent.org/fathers/2806039.htm

São Jerônimo, reconhecia Baruc e os textos de Daniel [que fora tirado em parte].
https://www.bibliacatolica.com.br/blog/sao-jeronimo-rejeitou-os-
deuterocanonicos/#.XBv_3lxKjcs

Sem falar do Canon mais antigo do NT, Canon de Muratori, que reconhecia Sabedoria entre os
Livros do Novo Testamento.

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