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Professor Silvio Araujo de Sousa

Geografia - PD
Parte Diversificada - Fome no mundo
FOME NO MUNDO – Índice Global da Fome – GHI Escola Estadual Prof. Renê Rodrigues de
Moraes - Guarujá - SP— 18/10/2010

FOME NO MUNDO – Índice Global da Fome – GHI


É um relatório emitido pelo Instituto Internacional de Pesquisa de Polí-
ticas Alimentares (IFRPRI – sigla em inglês), emitido em 16 de outu-
bro de 2010. A pesquisa, intitulada Índice Global da Fome 2010, mos-
tra que a fome se revela principalmente por meio da desnutrição in-
fantil – quase a metade dos afetados são crianças. Os níveis mais al-
tos se encontram na África Subsaariana e no sul da Ásia.

Indicadores para obtenção do Índice Global da Fome – GHI


Três fatores são utilizados para calcular o Índice Global de Fome (GHI Quase um bilhão de pessoas não têm o que
comer no Dia Mundial da Alimentação.
– sigla em inglês). A desnutrição infantil corresponde a quase metade 16 de outubro de 2010
do cálculo do Índice Global da Fome. Outros indicadores contabiliza-
dos nessa metodologia são a mortalidade de crianças abaixo de cinco anos e a proporção das pessoas
subnutridas em relação à população em geral. A combinação dos três componentes forma o conceito
de "fome" considerado pela pesquisa, além de permitir o cálculo do índice para cada país.

A escala do índice GHI


O índice situa os países numa escala de 100 pontos, sendo zero a melhor pontuação - sem fome - e
100 a pior, apesar de nenhum desses dois extremos ser alcançado na prática. Uma pontuação maior
que 20 revela níveis alarmantes de fome num país, e mais de 30 é "extremadamente alarmante".

Quase 1 bilhão de pessoas passando fome


Em todo o mundo, 925 milhões de pessoas vão passar este dia 16 de outubro, Dia Mundial da Alimen-
tação, sem ter o que comer. O número é equivalente às populações somadas dos Estados Unidos (300
milhões), do Brasil (190 milhões), do Japão (130 milhões), da Alemanha (82 milhões), da França (63
milhões), do Reino Unido (60 milhões), da Itália (58 milhões) e da Espanha (40 milhões). Dos 122 paí-
ses incluídos no estudo, 25 têm níveis considerados "alarmantes" de fome, e quatro nações da África
registram números "extremamente alarmantes", destaca o relatório.

Desnutrição Infantil
Segundo o Instituto, a persistência da fome no mundo está muito ligada à desnutrição infantil, que se
concentra em algumas regiões. Mais de 90% das crianças com peso abaixo da média estão na África e
na Ásia. A desnutrição infantil corresponde a quase metade do cálculo do Índice Global da Fome.
Continente africano o mais castigado
Dos 29 países pior posicionados no Índice Geral de Fome do Instituto Internacional de Pesquisa de Po-
líticas Alimentares (IFRPRI, na sigla em inglês), 21 estão no Continente Africano. De cada três pessoas
que vivem na Região Subsaariana, uma está desnutrida. Quatro nações, todas da África, estão no es-
tágio mais preocupante, chamado de "extremamente alarmante": Burundi, Chade, Eritréia e República
Democrática do Congo. Além dos quatro países que mais preocupam, 25 vivem situação definida co-
mo “alarmante”. A maioria, novamente, é da África: Tanzânia, Sudão, Zimbabwe, Burkina Faso, Togo,
Guiné Bissau, Ruanda, Djibuti, Moçambique, Libéria, Zâmbia, Níger, República Centro-Africana, Mada-
gascar, Ilhas Comores, Serra Leoa e a Etiópia.

Professor Silvio Araujo de Sousa - Geografia - Escola Estadual Professor Renê Rodrigues de Moraes - Guarujá - SP - Brasil
Professor Silvio Araujo de Sousa
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FOME NO MUNDO – Índice Global da Fome – GHI Escola Estadual Prof. Renê Rodrigues de
Moraes - Guarujá - SP— 18/10/2010

A pior situação – República Democrática do Congo - RDC


A República Democrática do Congo (RDC) é o país em pior situação, com 75% da população subali-
mentada. A RDC se situou entre os quatro países - junto com Burundi, Eritreia e Chade - com níveis
"extremadamente alarmantes" de fome, e é o único país que superou os 40 pontos. A RDC também
tem uma das maiores taxas de mortalidade infantil do mundo, revela o documento. "Um prolongado
conflito iniciado no fim dos anos 90 levou ao colapso econômico, ao deslocamento em massa de pes-
soas e a um estado crônico de insegurança alimentar na RDC". Em Burundi e em Madagascar, metade
das crianças têm problemas no seu desenvolvimento físico por falta de uma dieta adequada.

As causas:
Nesse subcontinente, fatores como conflitos armados, instabilidade política e ausência do poder públi-
co agravam a fome. No sul da Ásia, por outro lado, houve melhoras, mas a situação das mulheres -
fraca em termos sociais, educacionais e nutricionais - piora o quadro de desnutrição das crianças até
cinco anos.

Moçambique
A Cruz Vermelha de Moçambique monitora a situação e ajuda no que é possível. Dos 15 mil moradores
de Pessene, cerca de 10 mil passam fome e recebem apoio do Programa Mundial da Alimentação das
Nações Unidas, mas mesmo assim, o reforço alimentar está garantido apenas para os portadores do
vírus da aids e para as crianças.
Há esperança de melhora
Os dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), pela primeira
vez em 15 anos, indicam uma melhora no quadro geral da fome no mundo. Em 2009, 1,023 bilhão de
pessoas eram consideradas famintas, 9,6% mais do que este ano. Uma das causas para a redução é a
queda dos preços dos alimentos nos mercados internacionais e nacionais iniciada em 2008.

Possíveis soluções
Para a FAO, a produção mundial de alimentos precisa aumentar 70% para alimentar a população que o
mundo terá em 2050, estimada em 9 bilhões de pessoas. Os governos devem investir mais na agricul-
tura, expandir redes de segurança e programas de assistência social, reforçar atividades que geram
renda para as áreas rurais e urbanas mais pobres e criar mecanismos adequados para lidar com situa-
ções de crise e proteger as populações mais vulneráveis.

Brasil - Fome diminui, mas cresce no mundo


Segundo o estudo, o Brasil passou de um índice "moderado" de fome em 1990 para "baixo" em 2010.
O Instituto ressalta que o país procura combater a desnutrição infantil (o percentual de crianças abai-
xo do peso caiu de 37% em 1974-75 para 7% em 2006-07) e se beneficia dos maiores gastos sociais
e, mais recentemente, do crescimento econômico. "De 1996 a 2007, grande parte da melhora na nu-
trição infantil deveu-se à maior escolaridade materna, maior renda familiar, avanços na saúde mater-
na e infantil, e uma melhor cobertura de abastecimento de água e saneamento", diz o relatório do es-
tudo. O texto cita o Bolsa Família como um "programa de redução da pobreza bem-sucedido", que co-
laborou para que o nível nutricional das crianças pobres se aproximasse dos das crianças mais ricas.
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Brasil - Fatores que contribuiram para melhorar o índice


A maior participação da sociedade civil na elaboração de políticas públicas para alimentação e diminui-
ção da pobreza são fatores que fazem com que o Brasil tenha motivos para comemorar o Dia Mundial
da Alimentação, de acordo com a conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricio-
nal (Consea), Elisabetta Recini.
Entre 1995 e 2008, a pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita até meio salário míni-
mo mensal) caiu 33,6% no país, o que significa que 12,8 milhões de pessoas aumentaram seu rendi-
mento. No mesmo período, 13,1 milhões de brasileiros superaram pobreza extrema (rendimento mé-
dio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal), diminuindo em 49,8% a quanti-
dade de pessoas nessa condição. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Como conquista na área neste ano, a conselheira citou a aprovação da Emenda Constitucional 64, que
inclui a alimentação entre os direitos sociais estabelecidos na Constituição Federal e a assinatura da
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Este documento define estratégias para asse-
gurar a alimentação adequada e saudável em todo o país.

Brasil – US$ 315 milhões de ajuda para o mundo


Segundo o coordenador de ações internacionais de combate à Fome do Itamaraty, Milton Rondó Filho,
o Haiti é o país que mais recebe recursos do governo brasileiro destinado à ajuda humanitária interna-
cional. Só este ano foram destinados US$ 265 milhões para os haitianos, enquanto todos os outros
países que receberam ajuda brasileira receberam US$ 50 milhões.
América Latina
No continente americano, a Bolívia, a Guatemala e o Haiti têm os piores índices em relação à falta de
alimentos. O documento classifica de “moderada” a fome no resto da América Central, com a exceção
da Costa Rica. Também é “moderada” a situação na maioria da América do Sul – já no Brasil, Uruguai,
Argentina e Chile há níveis baixos de desnutrição.

Glossário:
Segurança Alimentar, Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Segurança
Alimentar (FAO), um ser humano passa fome quando consome menos de 1.800 quilocalorias por dia, o
mínimo para levar uma vida saudável e produtiva.

Fontes:
Fontes: Agência Brasil
http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-11503845
http://www.ifpri.org/publication/2010-global-hunger-index

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