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1.1 - Introdução
O dimensionamento dos elementos de máquinas exige uma aplicação constante, entre outras,
das Teorias estudadas em Resistência dos Materiais. O engenheiro deve estar familiarizado com estas
teorias e ter conhecimentos básicos suficientes para conseguir, sempre que necessário, em livros
especializados, tirar as dúvidas que possam aparecer nessas áreas da engenharia.
Neste capítulo, serão apresentadas em resumos, as partes que mais diretamente interessam em
função de suas aplicações constantes em elementos de máquinas.
A figura 1.1A mostra uma barra de comprimento l, quando se aplica uma força F nesta barra
figura 1.1B ela fica tracionada. A força F dividida pela área da seção transversal, “A”, fornece a tensão
de tração, σ, a qual a barra está submetida, ou seja, a força por unidade de área.
F
σ = (1.1)
A
A força F, atuando na barra provoca uma deformação (neste caso, um alongamento) Dl (delta l)
ou simplesmente delta δ. Essa deformação dividida pelo comprimento inicial da barra, l, fornece a
deformação por unidade de comprimento da barra, ou seja, a deformação específica ε.
δ
ε= (1.2)
l
a equação (1.3) representa, algebricamente, a Lei de Hooke (Anunciada por Robert Hooke em 1678).
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1.3 - Módulo de Elasticidade Transversal
Se num sólido aplicarmos agora um conjunto de forças tangenciais (FT) de igual módulo e
sentidos diferentes à sua seção de corte, (como está ilustrado na fig. 1.2 a), existe a tendência para uma
camada de material deslizar sobre outra de modo a produzir a falha ilustrada na fig. 1.2b. A tensão de
cisalhamento pode ser equacionada como:
FT
τ= (1.4)
A
a b c
Fig. 1.2 – Esquema das três fases da deformação angular:
a) aplicação de forças tangenciais (FT) de igual módulo e sentidos diferentes;
b) deslizamento entre camadas do sólido devido às tensões de cisalhamento (ττ);
c) deformação angular (γγ) é a alteração sofrida num ângulo reto de um elemento de tensão submetido a cisalhamento puro.
τ=Gγ (1.5)
MATERIAIS FRÁGEIS não apresentam escoamento e tem uma pequena deformação plástica Fig.1.3a
MATERIAIS DÚCTEIS apresentam um escoamento bem definido e são capazes de suportar uma
deformação plástica relativamente grande antes de fraturar-se. Fig.1.3b.
Fig. 1.3 – Diagrama de tensão-deformação dos materiais frágeis (a) e dos materiais dúcteis (b)
Para materiais dúcteis a tensão de escoamento é cerca de 50% a 60% da correspondente tensão
de ruptura.
σe = (0,5 a 0,6). σr. (1.6)
Para materiais sem limite de escoamento perfeitamente definido, mas com o alongamento
maior do que 5% e portando dúctil Fig. 1.4b. O limite de escoamento costuma ser considerado, como
o ponto que corresponde a uma deformação permanente de 0,2%, após o descarregamento.
Fig. 1.5 Diagrama tensão deformação: (a) aço de baixo carbono; (b) aço de alto carbono temperado.
(S = Resistência Sut = Sr ; Sy )
pl = limite de proporcionalidade
el = limite elástico
Sy = Resistência ao escoamento
Sut = Resistência à tração ou ruptura. (Sut = Su = Sr ) (limite de resistência).
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1.4.1 – Relação entre Resistência e Dureza
Quando se deve selecionar um material para resistir ao uso, à erosão ou à deformação plástica,
a dureza é geralmente, a propriedade mais importante. Os tipos de testes de dureza mais usados são:
Brinell, Rockwell e Vickers.
A maior parte dos sistemas de teste de dureza emprega uma carga padrão que é aplicada a uma
esfera ou pirâmide em contato com o material a ser testado. Então a dureza pode ser determinada como
uma função do tamanho da mossa (calota no casso da esfera) resultante. Assim, a dureza é uma
propriedade fácil de medir, porque o teste não é destrutivo e não há necessidade de corpo de prova.
Normalmente, pode-se realizar o teste diretamente sobre a peça.
O fato de se poder usar o número de dureza Brinell HB para obter-se uma boa estimativa da
resistência à tração do aço tem um valor especial. A relação é:
Sut = 3,45 HB (No SI onde Sut é expresso em MPa.) (1.7)
Sut = 500 HB (onde Sut é expresso em libras por polegada quadrada) (1.8)
No projeto mecânico, cálculos numéricos devem ser executados com cuidado, e qualquer
conjunto de cálculos deve empregar um sistema de unidades coerentes. Os sistemas de unidades
normalmente utilizados são o Sistema internacional (SI) e nos EUA e alguns outros países o sistema
polegada-libra-força-segundo (inch-pound-second - ips) e o sistema pé-libra-força-segundo (foot-
pound-second - fps).
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1.6 - Cargas nos Elementos de Máquinas
Os elementos de máquinas, árvores, eixos, molas, correntes, correias, cabos de aço, chavetas,
acoplamentos, parafusos, engrenagens, freios, embreagens, etc. trabalham constantemente suportando
e transmitindo esforços.
ESFORÇOS EXTERNOS
ESFORÇOS INTERNOS
SOLICITANTES:
- Momento Fletor (Mf): devido ao momento estático de forças;
- Força Cortante (V): devido às cargas externas concentradas perpendicularmente a seção transversal
da árvore ou eixo;
- Momento Torçor (Mt ou T): devido torção de elementos ou ao torque gerado por rotação de
elementos de máquinas;
- Força Normal ou Axial: devido á força axial externa concentrada.
RESISTENTES:
- Tensão Normal (σ ): devido às forças normal e cortante;
- Tensão de Cisalhamento (τ ): devido à força cortante e ao momento torçor.
CONCLUINDO: O esforço “tensão interna” é o resultado dos esforços externos, que devem ser
conhecido para o projeto e construção serem bem concebidos.
A análise correta das tensões que atuam nos elementos mecânicos é muito importante. Nessa
análise, o engenheiro aplicará toda a sua habilidade, todo o seu conhecimento, geral e específico para
tomar sua decisão.
Este item apresenta um resumo das tensões que mais comumente solicitam um elemento de
máquina, admitindo sempre o regime elástico dentro da Lei de Hooke.
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1.6.2.1 – Tensão Uniforme
Uma barra com as solicitações axiais de tração ou compressão, conforme a Figura 1.7, são
exemplos típicos. A tensão resultante em ambos os casos é uniformemente distribuída e pode ser
calculada através da relação entre força e área da seção.
F
σc sup. = (1.10)
dh
d = diâmetro do rebite;
h = espessura da chapa central.
O caso de corte ocorre quando não atuam momentos fletores, nem nas seções vizinhas daquela
que está sendo solicitada. O corte exige que as forças atuem no plano da seção.
V
τ= (1.11)
A
τ = tensão de cisalhamento simples;
V = esforço cortante que atua no elemento de máquina; A figura 1.9 mostra que o rebite
A = área da seção que resiste ao esforço cortante. também é solicitado ao corte, sendo F o
esforço cortante.
A área que resiste ao corte é a
soma de duas seções do rebite, ou seja,
A = A1 + A2. Sendo d o diâmetro do
rebite temos:
A1 = A2 = π d2/4. Resultando em;
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A= π d /2
e, com a equação (1.11) a tensão para
Fig. 1.9 Rebite solicitado por cisalhamento este caso é:
V 2F
τ= = F/ (π d2/2 ) ou τ=
A π d2
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1.6.2.4 – Tensões normais na flexão
1 – O elemento está submetido à flexão pura; isto significa que a força de cisalhamento (cortante) é
zero e que não há cargas axiais ou de torção.
2 – O elemento inicialmente é reto com uma seção transversal constante em toda a sua extensão.
Na figura. 1.10a, visualizamos parte de um elemento sob a ação do momento fletor positivo M. O eixo
de simetria é y. O eixo x coincide com o eixo neutro da seção, e o plano xz, que contém os eixos
neutros de todas as seções transversais, é denominado plano neutro. Os pontos do elemento
coincidentes com esse plano têm deformação nula.
A aplicação de um momento fletor positivo fará com que a superfície superior da viga curve-se para
baixo, de modo que o eixo neutro também se curvará como mostrado na Figura 1.10b. Devido à
curvatura, a seção AB, originalmente paralela a CD, uma vez que a viga era reta, rodará por um ângulo
dφ até chegar a A’B’. Visto que tanto AB quanto A’B’ são linhas retas, está implícita a utilização da
hipótese de que seções planas permanecem planas durante a flexão. O raio de curvatura do eixo neutro
é ρ.
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Fig. 1.11 – Tensões de flexão conforme Equação (1.14).
(1.15)
1.6.2.5 – Torção
Um vetor de momento que seja colinear com um eixo de um elemento mecânico é denominado
vetor de torque, pois o momento faz com que o elemento seja torcido ao redor daquele eixo. E a uma
barra submetida a um momento desse tipo diz-se que está sob torção.
A figura 1.12 mostra que o torque T aplicado a uma barra pode ser designado desenhando-se
setas na superfície da mesma, para indicar a direção, ou as setas de vetores de torque ao longo dos seus
eixos de torção. Vetores de torque são as setas 3D desenhadas ao longo do eixo x, na figura 1.12. Note
que elas indicam a regra da mão direita para vetores.
(1.16)
onde
T = torque
l = comprimento
G = módulo de rigidez
J = segundo momento polar de área.
Para uma barra cilíndrica sólida, a tensão de cisalhamento é zero no centro e máxima na
superfície. A distribuição é proporcional ao raio ρ, sendo:
(1.17)
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A equação (1.18) é aplicável somente a seções circulares. Para uma seção circular sólida com diâmetro
d temos:
(1.19)
Para uma seção circular oca em que do é o diâmetro externo e di é o diâmetro interno temos:
(1.20)
1.6.2.5.1 – Torque
30 000 P P
T= . T ≅ 9549 . (1.21)
π n n
em que
P = potência em kW
n = velocidade da arvore em rotações por minuto ( rpm)
T = torque em N.m (N.m x 1000 = N.mm)
Teoria da energia de distorção (Von Mises – Hencky), Teoria de Mohr entre outras teorias de
resistência.
Nos casos simples, o limite de escoamento ou o limite de ruptura do material servirá de base para
estabelecer a tensão que o elemento de máquina poderá suportar em serviço (tensão admissível).
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1.8 – Tipos de Esforços Internos (Tensão Interna)
A garantia da qualidade de um elemento de máquina, que muitas vezes não pode falhar, está
diretamente ligada ao seu projeto. No projeto do elemento, o engenheiro deve estar seguro da forma
como agem internamente as tensões que normalmente podem ser classificadas em três casos:
Outro exemplo é de eixos fixos que recebem carga e descarga intermitentes, como o eixo do
tambor de ponte rolante. Assim, depois de carregado, a tensão permanece constante, como se fosse
uma viga do caso I, porém quando ocorre à descarga, a tensão volta à zero, ciclo intermitente, caso II
figura 1.15
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1.8.3 – Casso III – Carregamento Alternado
Os esforços produzem uma tensão interna no plano da carga, em toda a extensão da árvore
figura 1.16. Como a árvore gira em torno da carga (tensão), a cada rotação a tensão passa do máximo
positivo a máximo negativo, figura 1.17.
Fig. 1.16 – Tensão interna na árvore. Fig. 1.17 – Gráfico de Carregamento Alternado – Caso III
Esse ciclo repetitivo provoca nas árvores um fenômeno conhecido como “fadiga” que ainda
hoje não totalmente dominado.
São conhecidos casos na Fórmula 1, de árvores bem calculadas, que após uma grande
quantidade de ciclos, em uma mesma corrida, romperam-se por “fadiga” do material.
É uma solicitação interna provocada pelo esforço de torção na árvore figura 1.18. Essa figura
mostra como atua a tensão de cisalhamento na seção transversal da árvore.
2 – A peça deve ser fabricada em grande quantidade, o suficiente para tornar praticável uma série
moderada de testes.
3 – A peça deve ser fabricada em quantidades tão pequenas que, de forma alguma, justificam os testes,
ou o projeto deve ser completado tão rapidamente, que não há tempo suficiente para testes.
4 – A peça já havia sido projetada, fabricada e testada e concluiu-se que ela era insatisfatória.
Necessita-se de uma análise para compreender por que a peça é insatisfatória e o que fazer para
melhorá-la.
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Se abordarmos principalmente as três últimas categorias. Isto significa que, normalmente, o
engenheiro terá somente os valores de limite de escoamento, limite de ruptura e alongamento
percentual, constantes de tabelas, como as que são apresentadas no Apêndice. Com estas poucas
informações, espera-se que o engenheiro projete contra cargas estáticas e dinâmicas, estados de tensão
biaxiais e triaxiais, temperaturas altas e baixas e peças grandes e pequenas!
Os dados normalmente disponíveis para o projeto foram obtidos através de simples testes de
tração, onde a carga era aplicada gradualmente e havia tempo para o desenvolvimento de deformações.
Podem-se usar estes mesmos dados no projeto de cargas dinâmicas complicadas aplicadas milhares de
vezes por minuto. Portanto não se deve estranhar quando, às vezes, as peças de máquinas falham.
Resumindo, o problema fundamental do engenheiro é usar os dados dos testes de tração e relacioná-los
com a resistência da peça, qualquer que seja o estado de tensão ou a situação de carregamento.
S
σadm. = (1.22)
FS
Ss
τadm.= (1.23)
FS
O fator de segurança (FS) é um número maior do que um utilizado para corrigir, entre outros
fatores, possíveis defeitos do material, tais como, bolhas, impurezas, vazios, etc. O fator de segurança
permite trabalhar com tensões admissíveis menores. O mesmo deve ser fixado com base em testes,
projetos existentes, em indicações tabeladas, gerais ou particulares, com o discernimento que o
conhecimento teórico propicia ao engenheiro projetista (ver item 1.9.1).
Os itens 1 e 2 servem de ponto de partida para a escolha inicial da ordem de grandeza do FS.
Os outros três provocam um aumento no valor fixado.
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Valores coerentes de fatores de segurança (FS).
Para facilitar a decisão do engenheiro o fator de segurança pode ser determinado como um
produto de subfatores.
FS = a . b . c . d (1.24)
Como normalmente as tabelas não fornecem o limite elástico utiliza-se na prática considerando
um pequeno erro a resistência ao escoamento do material então a = Sut / Sy
a ≅ 2,0 Para materiais comuns (aço-carbono sem tratamento térmico e na falta de indicação mais
precisa);
a ≅ 1,5 Para aço de qualidade e aço liga.
b: Fator do Tipo de Solicitação (Fator que leva em conta o tipo de carga atuante na peça)
FS = b . c . d (1.25)
O fator de segurança FS, apresentado desse modo permite que o grande problema inicial fique
dividido, tendo o engenheiro projetista pontos de apoio para tomar sua decisão.
Exemplo 1. Determine o fator de segurança para uma barra de aço 1020 que tem um carregamento
intermitente aplicado gradualmente. Considere a resistência ao escoamento.
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Observações:
1.10 – Deflexão
Uma estrutura ou elemento mecânico é considerada rígida, quando não se deforma, além de um certo
limite, ao aplicar-se uma força externa, um momento ou um torque. Entretanto, se as deformações
ultrapassam esse limite, diz-se que o elemento é flexível. As palavras rigidez e flexibilidade
(habilidade de um corpo distorcer-se por flexão) são termos qualitativos, que dependem de cada
situação. Por exemplo, um cabo de aço é flexível, ainda que sob tração possa ser fortemente rígido,
mas quando submetido à compressão apresenta uma grande distorção. Portanto um mesmo elemento
pode ser considerado rígido e flexível.
A deflexão angular “θ
θ” será estudada no capítulo 3 – Árvores e eixos
Para uma aproximação da deflexão linear “y” utiliza-se o Apêndice A2 do final deste capítulo.
A2 – Diagrama de Carregamento (P), Cortante (V) e Momento (M) para Configurações de Vigas
Selecionadas, Notem que y é a flecha e θ é a inclinação.
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1.11 – Relação entre Força de Cisalhamento (cortante) “ V ” e Momento flexor “ M ” em Vigas
Exemplo 2: A Figura 1.21a - mostra uma viga OC de 0,45 m de comprimento carregada pelas forças
concentradas de 250 N em A e 350 N em B. Calcular as reações R1 e R2 e traçar os diagramas de força
cortante e de momento fletor.
Solução:
1) Somando-se os momentos em relação ao
ponto O, obtemos R2.
Para a determinação do diagrama de força cortante V (Fig. 1.21b), começa-se na origem, traçando-o da
esquerda para a direita. A força cortante é + 388,9 N, de “O” até “A”. Em “A”, reduz-se o seu valor
para 138,9 N com uma descontinuidade de 250 N, igual à carga concentrada em “A”. Entre “A” e “B”,
o valor do cortante é de 138,9 N. Em “B” reduz-se novamente (138,9 - 350), passando para – 211,1 N.
A reação positiva em “C” torna o valor do cortante igual a zero, na extremidade da viga.
Para a determinação do diagrama de momento fletor M (Fig. 1.21c), deve-se ter em mente que a
variação do momento entre dois pontos é igual à área do diagrama de forças cortante V entre esses dois
pontos. Conforme indica o diagrama de carregamento, que é o diagrama do corpo livre da viga inteira,
o momento em O é zero.
Observa-se que este resultado também pode ser obtido, multiplicando-se R1 pela distância entre O e A
(MA = R1 x OA)
Esse resultado também pode ser obtido, com o somatório dos momentos em relação ao ponto B.
Uma ligação manilha-cabo envolve um pino de engate de uma polegada de diâmetro para ser utilizado
para deslocar um grande tronco de árvore de um quintal para a rua. Como mostrado na Figura 1.22, o
pino pode ser modelado como uma viga biapoiada de seção circular, carregada com uma carga
concentrada de 10.000 lb na metade do comprimento. Calcule a tensão máxima de flexão no pino se a
carga máxima a meio comprimento é estimada em 10.000 lb e o pino tem 2,0 polegadas de
comprimento com os apoios simples a 0,25 polegadas de cada extremidade, como mostrado na Figura.
(a) (b)
SOLUÇÃO:
Caso 1. Viga Simplesmente apoiada: Carga P no meio da viga (no ponto de aplicação da carga)
é a distância a partir da linha neutra de flexão até a fibra mais externa ver Fig. 1.25
e APÊNDICE A3 (Forma 4. Círculo).
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No sistema ips temos: F = 10000lb; L = 1,5 in; d = 1,0 in
No sistema SI temos:
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APÊNDICE
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A2 – Diagrama de Carregamento (P), Cortante (V) e Momento (M) para Configurações de Vigas
Selecionadas, Note que y é a flecha e θ é a inclinação.
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A2 – Continuação
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A2 – Continuação
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A3 – Propriedades das seções transversais
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