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Diretor
Luís Andrade Ferreira 126/127 126
127
Manutenção
Diretor-Adjunto
Raúl Dória
Direção Executiva
Coordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva
r.silva@revistamanutencao.pt · T. 225 899 628
Diretor Comercial: Júlio Almeida
j.almeida@revistamanutencao.pt · T. 225 899 626
Chefe de Redação: Helena Paulino 2 editorial
h.paulino@revistamanutencao.pt · T. 220 933 964
artigo científico
Design
4 'HVDƬRVQDLPSODQWD¾RGDJHVW¾RGDPDQXWHQ¾R
Luciano Carvalho
l.carvalho@publindustria.pt
10 Oportunidades para melhorar o desempenho dos motores de indução trifásicos durante a a sua
reparação/rebobinagem (2.ª Parte)
Webdesigner 14 Introdução aos sistemas de produção (2.ª Parte)
Ana Pereira
a.pereira@cie-comunicacao.pt vozes do mercado
20 A relação intrínseca entre Sustentabilidade e Manutenção
Assinaturas
T. 220 104 872
espaço de formação
assinaturas@engebook.com
www.engebook.com
22 Ficha técnica n.º 6
sumário
nota técnica
Propriedade
78 Diagnóstico de avarias em motores de indução
APMI – Associação Portuguesa de Manutenção
Industrial case study
NIPC: 501654267 86 Integrar o Lean Manufacturing desde o desenvolvimento
Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 88 Soluções energéticas com sistemas de ar comprimido
1100-404 Lisboa
1
Tel.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259 entrevista
www.apmi.pt · apmigeral@mail.telepac.pt
90 pDQRVVDUHFHQWH&HUWLƬFD¾R$PELHQWDOÄXPIDWRULPSRUWDQWHSDUDDQRVVDFRPSHWLWLYLGDGHQRPHUFDGRq
Publicação Periódica
Sónia Silva, WEGeuro
Registo n.o 108797 92 p3HUVLVWÅQFLDHRIHUWDGHSURSRVWDVLQRYDGRUDVqPedro Vieira, Lubrigrupo
Depósito Legal n.o 22330/88 94 (PSUHVDGHSUHVWÈJLRDVVLQDODDQRV*XLOKHUPH%RODV%RODVs0¼TXLQDVH)HUUDPHQWDVGH4XDOLGDGH
ISSN 0870 – 0702 98 p8QL¾RHHPSHQKRGHWRGDDHTXLSDqTeresa Martins, ENERMETER
Periodicidade: trimestral 100 pRPHUFDGRGHYLGR»FULVHƬFRXPXLWRPDLVH[LJHQWHqJosé Meireles, M&M Engenhraia
Tiragem: 3000 exemplares
reportagem
Representação no Reino Unido
102 1.ª edição F.Fonseca Day: sucesso garantido
EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD
International Publishers Representatives
106 RS Components lança novo software de GHVLJQHOÄWULFRSDUDSURƬVVLRQDLVGHHQJHQKDULD
Daisy Bank – Chinley
High Peak SK23 6OA – England publi-reportagem
T. (+44) 1 663 750 242 · F. (+44) 1 663 750 973 108 5HGH(OHFWU¾RsDVROX¾RSDUDRVVHXVUHVÈGXRVGHHTXLSDPHQWRVHOÄFWULFRV
ekania@btopenworld.com 110 9L*,(6ROXWLRQVRSDUFHLURLGHDOQD*HVW¾RGH,QVWDODÂÐHVH(TXLSDPHQWRV
Representação Alemanha informação técnico-comercial
JAN PEUCKERT
112 6FKDHưHU,EHULD,QGÕVWULDGHDOLPHQWD¾RHEHELGDVP¼TXLQDVGHHQFKLPHQWRHHPEDODJHP
Arndtstrasse 48
D – 12489 Berlin
114 Schneider Electric: REFLEX IC60: disjuntor Tudo-Em-Um
T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 116 Rittal apresenta nova geração de ar-condicionados Blue e+
Jan.peuckert@t-online.de 118 Gama de motores WEG W22 Super Premium reduz perdas em 40%
120 Interface de migração de PLC da Weidmüller
Impressão e Acabamento 122 Navaltik Management: ManWinWin 60$57®
*U¼ƬFDV$QGXULÌD 124 Renascimento: O peso dos custos de manutenção no setor da gestão de resíduos
Avda. de San Xoán, 32 126 Amb3E: Rede Electrão – uma ideia a reter
36995 POIO (Pontevedra)
128 6.)(Q&RPSDVV)LHOG3HUIRUPDQFH3URJUDPPH
130 OMICRON lança a próxima geração de unidades de teste SFRA
132 bibliografia
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/revistamanutencao
M
126
127
SRVVDPFRQVLGHUDUpDVDOYRqGHWRGDVHVWDVHYROXÂÐHVFLHQWÈƬFDVHWÄFQLFDV'HVGH
DFRQVWUX¾RFLYLO»DJULFXOWXUDGDVLQGÕVWULDVGHSURFHVVR»VGHpPDQXIDWXUD”, até
»VHPSUHVDVGHVHUYLÂRVWRGDVHVW¾RHQYROYLGDV7RGRVHVWDPRVHQYROYLGRV
7RUQDVHSRULVVRPDLVSUHPHQWHGLVFXWLUHVWDVTXHVWÐHVHDVVXDVFRQVHTXÅQFLDV
2
E o local ideal para o fazer será no 13.º Congresso Nacional de Manutenção. Lá Luís Andrade Ferreira
HVWDUHPRVHFRQWDPRVFRPDYRVVDDPSODSDUWLFLSD¾R M Diretor
M
126
127 'HVDƬRVQDLPSODQWD¾R
da gestão da manutenção
&KDOOHQJHVWRLPSOHPHQWDWLRQRIPDLQWHQDQFHPDQDJHPHQW
GDTXDOLILFD¾RVHWRUQRXREULJDWÎULD time and money are wasted on these $ SDUWLU GHVWH HQIRTXH FRQVLGHUDVH
principalmente num cenário de mer- improvement projects. Most compa- TXH D LQWHUSUHWD¾R GRV GDGRV WRUQD
Mestre em Engenharia Mecânica, roberson.goes@pr.senai.br
cados abertos e competitivos. Sua im- nies do not have a structured mainte- possível a obtenção de subsídios ade-
plantação, no entanto, não raras ve- nance sector which leads to establish- TXDGRV SDUD R SODQHMDPHQWR H DÂÐHV
Flávio Antunes Ferreira1, Robersom Polimeni Goes2
]HV DFDED IUXVWUDGD TXDQGR WHPSR PHQW RI PDQDJHPHQW PRUH GLƯFXOW futuras.
e dinheiro são desperdiçados nesses since no previous data to answer the A adoção da gestão da manuten-
projetos de melhoria. A maioria das expectations of the internal customer, ¾RWHPDXPHQWDGRVLJQLƬFDWLYDPHQWH
empresas não possui um setor de ma- takes longer causing higher expenses MXQWR»VHPSUHVDV%XVFDPHODVHPHV-
QXWHQ¾RHVWUXWXUDGDRTXHOHYDDLP- and delay in implementation result. SHFLDOXPDTXDOLƬFD¾RPDLRUTXHSRV-
artigo científico
plantação da gestão mais difícil, pois This paper examines the challenges in sa trazer um diferencial competitivo,
VHP GDGRV DQWHULRUHV D UHVSRVWD »V the implementation of maintenance peça fundamental no mercado vigente
expetativas do cliente interno é mais management. This work will be pre- (SCHMIDT, 2005).
demorada, ocasionando maiores gas- sented to the importance and chal- (VWH WUDEDOKR EXVFD LGHQWLƬFDU RV
tos com implantação e a demora no lenges of maintenance management, PDLRUHV GHVDƬRV H DV PHOKRUHV VROX-
resultado esperado. Este artigo anali- as well as some procedures used to ções para implantação da gestão da
1
sa os desafios na implantação da ges- implement and control the same, and PDQXWHQ¾R 6HPSUH TXH VH IDOD HP
4
tão da manutenção. Neste trabalho the failures that we can identify sa- PDQXWHQ¾R WHPVH D LPSUHVV¾R TXH
será apresentada a importância e os tisfactory to the company wanting to GHYH H[LVWLU PXLWD GLƬFXOGDGH QD LP-
desafios da gestão da manutenção, remain in the market increasingly com- plantação de um processo de Gestão
bem como alguns procedimentos petitive, because as one can see this da Manutenção. Na atual conjuntura
usados para a implantação e contro- working maintenance management is FRPSHWLWLYD TXDQGR VH EXVFD D LQVHU-
OH GD PHVPD H DV IDOKDV TXH SRGH- DYHU\HƪHFWLYHWRROLQWKHPDLQWDLQD- ção, no mundo globalizado, das em-
mos identificar, satisfatórios para a bility of the operation of enterprises. SUHVDVDTXHVW¾RPDQXWHQ¾RWHPXP
HPSUHVD TXH GHVHMDP SHUPDQHFHU 7KXVWKLVDUWLFOHDLPVWRƬQGHOHPHQWV fator preponderante na redução de
presentes no mercado cada vez mais indicative of how maintenance mana- custos. Esse sistema deveria ser trata-
competitivo, pois como se pode ver gement is directly linked to all sectors do como um investimento e não como
neste trabalho a gestão da manuten- of business, not only in production uma despesa, pois, além de manter
ção é uma ferramenta muito eficaz where there are some challenges in determinado bem em funcionamento,
na manutenção da operação das em- the process of implementing a mainte- mantém também o processo produ-
presas. Assim, este artigo se propõe nance management system. tivo, razão de existir da organização
a buscar elementos indicativos de Keywords: Maintenance Management (CHIOCHETTA; HATAKEYAM; MARÇAL,
como a gestão da manutenção está System. Implementation. Challenges. 2004).
diretamente ligada a todos os seto- Além do benefício da gestão, a im-
res das empresas e não somente na plantação de um Sistema de Gestão da
produção onde há alguns desafios no 1. INTRODUÇÃO PDQXWHQ¾RÄXPDTXHVW¾RGHVREUHYL-
0DQXWHQ¾RoHo 7ULPHVWUHVGH
processo de implantação do Sistema O presente artigo trata-se de uma revi- vência empresarial, pois o cenário atual
de Gestão da manutenção. V¾RELEOLRJU¼ƬFDVREUHRWHPD*HVW¾R H[LJH TXH DV RUJDQL]DÂÐHV EXVTXHP
Palavras-chave: Sistema de gestão da GD 0DQXWHQ¾R IRFDQGR RV GHVDƬRV uma redução de custos e otimização
PDQXWHQ¾R,PSOHPHQWD¾R'HVDƬRV encontrados em sua implementação. de todos os setores da empresa para
$SUHVHQWDVH DSHQDV XP HQIRTXH VR- fazer frente ao mercado altamente
bre o tema proposto. Aborda uma re- competitivo.
ABSTRACT visão de literatura, onde foi efetuada Existem diversas ferramentas dis-
The Management System is curren- UHYLV¾R ELEOLRJU¼ƬFD DWUDYÄV GH SHV- poníveis para a implantação de um
tly maintaining element present in TXLVDHPOLYURVUHYLVWDVWÄFQLFDVDUWL- Sistema de Gestão da Manutenção,
PDQ\ RUJDQL]DWLRQV 7KH TXHVW IRU gos; normas e resoluções; endereços YLVWRTXHDVOLWHUDWXUDVV¾RLQRYDGRUDV
todas as atividades projetadas e ela- 3.6. Gestões facilitadoras DOÄP GH VHU GH H[WUHPD LPSRUW½QFLD
boradas tendem a obedecer a uma se- A gestão da manutenção é um pro- SDUDVHREWHUERQVUHVXOWDGRVFRPRXVR
TXÅQFLD GH WUDEDOKR FRPR SRU H[HP- FHVVRUHDOL]DGRSRUSURƬVVLRQDLVFDSD- GR VLVWHPD GH JHVW¾R 1HVWD SULPHLUD
plo, no diagrama abaixo: citados e consiste em reunir, agrupar HWDSD Ä SUHFLVR UHJLVWDU QR software
e avaliar evidências para determinar WRGRV RV DWLYRV GD HPSUHVD GHVGH P¼
DGHTXDGDPHQWH XP PHLR D VH UHDOL- TXLQDVDWÄSHTXHQDVIHUUDPHQWDVHPD
]DU D PDQXWHQ¾R XWLOL]DQGR HƬFLHQ- QXDLV RX VHMD WXGR R TXH ID] SDUWH GD
Formular
Teorias temente os recursos e cumprindo as SODQWD LQGXVWULDO 8PD YH] TXH D OLVWD
metas determinadas acaba facilitando HVWHMDFRPSOHWDYRFÅSRGHLQLFLDUDFDS
todos os setores da empresa a atingir WXUDGHLQIRUPDÂÐHVWDLVFRPRKLVWÎULFR
Desenvolver
Fazer as metas traçadas anteriormente (SLA- GDVWDUHIDVM¼UHDOL]DGDVRWHPSRPÄGLR
Plano
de Trabalho Observações CK, 1999). HQWUH IDOKDV 07%) WHPSR GH LQDWLYL
Deve compreender não somente GDGH GDV P¼TXLQDV PDQXWHQ¾R HQWUH
RV HTXLSDPHQWRV QR SURFHVVR GH JHV- RXWUDVFRLVDV5HJLVWRGHSHVVRDOWÄF
9HULƬFDU W¾RHVLPGDGRVHVSHFÈƬFRVVXDVHQWUD- QLFR1HVWDHWDSDÄHVVHQFLDOLQVHULUQR
Teorias
GDVSURFHVVRVFRQWUROHVDUTXLYRVVH- VLVWHPDWRGRVRVQRPHVGHSHVVRDVTXH
gurança, além disso, deve avaliar todo ID]HPSDUWHGDHTXLSHVHMDRSHVVRDOGH
R DPELHQWH HQYROYLGR HTXLSDPHQWRV PDQXWHQ¾R EHP FRPR VXSHUYLVRUHV
Figura 1. Etapas de Desenvolvimento P¼TXLQDVsoftwares, entre outros. WÄFQLFRV H DWÄ PHVPR JHVWRUHV &RP
(Fonte: criado pelo autor/2013.) A manutenção precisa propiciar HVWDOLVWDFRPSOHWDRVJHVWRUHVGHFDGD
condições de evitar todas as falhas não SODQWDSRGHPLQLFLDURVUHJLVWRVGHKRUDV
3.4. Complicadores previstas, ou seja, a atividade de ma- GH WUDEDOKR 5HJLVWR GRV SHUÈRGRV GH
Existe um GHƬFLW muito grande de in- QXWHQ¾RGHYHVHURVXSRUWHSDUDTXH PDQXWHQ¾R SUHYHQWLYD 03 ,QWURGX
artigo científico
YHVWLPHQWR WHFQROÎJLFR QR SDUTXH LQ- não haja necessidade de manutenção ]LU GDWDV H KRU¼ULRV HP TXH DFRQWHFHP
dustrial apesar do aumento industrial emergencial. Gestão da manutenção DV DÂÐHV GH PDQXWHQ¾R SUHYHQWLYD
do Brasil e existem ainda muitos pro- consiste principalmente em mecanis- DMXGD D DXWRPDWL]DU D PDLRU SDUWH GRV
blemas dentro das próprias empresas mos de controlo e gerenciamento de SURFHVVRV GH SODQHMDPHQWR ,VVR SHUPL
na integração da tecnologia e a gestão todas as áreas envolvidas na empresa WH FRQVWUXLU XP TXDGUR PDLV HƬFD] GH
da manutenção, onde as empresas ou organização, determinando se os WRGDVDVDWLYLGDGHVGHPDQXWHQ¾RTXH
PDQGDPXPJHUHQWHƬQDQFHLURRXDWÄ PHVPRV V¾R DGHTXDGRV H FXPSUHP HVW¾R VHQGR UHDOL]DGDV DX[LOLDQGR WDP
8
RESUMO
Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
JHPDWUDYÄVGDDOWHUD¾RGDFRQƬJXUD¾RHGHDOJXQVDVSHWRV
artigo científico
Universidade de Coimbra
Fernando J. T. E. Ferreira
Figura 23. Exemplo de um projeto otimizado. Figura 25. Exemplos de relatórios gerados automaticamente pelo BobiSoft.
M
126
127 Introdução aos sistemas
de produção
(2.a Parte)
Por uns momentos imagine como seria a vida a sua duração e a sua complexidade. Um posto de trabalho
onde, para além das famílias, não existisse mais pode ser apenas um bancada ou uma mesa onde um ope-
nenhum tipo de grupos organizados de pessoas U¼ULR OHYD D FDER RSHUDÂÐHV PDQXDLV VHP XVR GH TXDOTXHU
SDUDIRUQHFHURVSURGXWRVGHTXHSUHFLVDPRV P¼TXLQD1RFDVRGD)LJXUDXWLOL]DPRVDUHSUHVHQWD¾RGH
no dia -a -dia. Esta suposição apresentada por XPDP¼TXLQDSDUDLGHQWLƬFDUPRVXPSRVWRGHWUDEDOKR
Dilworth (1992) pretende mostrar a importância A taxa de produção ou cadência de produção diz respeito
das organizações nas nossas vidas. »YHORFLGDGHGHSURFHVVDPHQWRFRPTXHDP¼TXLQDRXSRVWR
de trabalho processa as peças. O PT1 processa 30 peças numa
KRUDHQTXDQWRR37SURFHVVDDSHQDVSHÂDVQXPDKRUD$
3. DINÂMICA DA PRODUÇÃO YHORFLGDGHGHSURFHVVDPHQWRGR37ÄPDLRUGRTXHDYHOR-
$GLQ½PLFDGDSURGX¾RGL]UHVSHLWR»IRUPDFRPRRVGLYHU- cidade de processamento dos outros dois postos de trabalho.
VRVDUWLJRVƮXHPQRVLVWHPDSURGXWLYR$OJXQVGRVDVSHFWRV
Departamento de Produção e Sistemas
dessa dinâmica podem ser mais facilmente entendidos se 3.2. Tempo de processamento
REVHUYDUPRVRTXHDFRQWHFHQXPVLVWHPDGHSURGX¾RVHP Vamos introduzir um novo conceito: o conceito de tempo de
artigo científico
JUDQGH FRPSOH[LGDGH 2 VLVWHPD GH SURGX¾R TXH YDPRV processamento. O tempo de processamento está diretamen-
Universidade do Minho
usar como base de estudo está representado na Figura 8. te relacionado com a velocidade de processamento ou taxa
7HPRVSRVWRVGHWUDEDOKRVHTXHQFLDLVFXMDVWD[DVGHSUR- GHSURGX¾R2WHPSRGHSURFHVVDPHQWRÄRWHPSRTXHD
Dinis Carvalho
dução são respetivamente de 30, 20 e 24 unidades do artigo P¼TXLQD RX SRVWR GH WUDEDOKR QHFHVVLWD SDUD OHYDU D FDER
por hora. Além dos postos de trabalho consideramos tam- uma operação ou um conjunto de operações numa peça ou
bém espaços de armazenamento local antes de cada posto QXPORWHGHSHÂDV$VVLPWHPRVTXHRWHPSRGHSURFHVVD-
GHWUDEDOKRHQRƬQDOGRVLVWHPD)LQDOPHQWHFRQVLGHUDPRV mento do PT1 é de 2 minutos/unidade (ou 2 minutos/peça),
TXHHVWHSHTXHQRVLVWHPDSURGXWLYRHPOLQKDSURFHVVDXP
14
HQTXDQWRRWHPSRGHSURFHVVDPHQWRGH37HGH37ÄGH
único tipo de peça, (produto ou artigo). minutos/peça e de 2,5 minutos/peça, respetivamente.
GRVVHXVSURƬVVLRQDLVHFRPDLQƮXÅQFLDGRVVHXVIRUQHFH-
GRUHVHFOLHQWHVTXHHPPXLWRVFDVRVV¾RHVWUDQJHLURV'H
TXDOTXHUPRGRÄLPSRUWDQWHFRQKHFHUEHPDOJXQVFRQFHL-
tos base por forma a interpretar os termos usados por dife-
UHQWHVSURƬVVLRQDLV
O termo Posto de Trabalho diz respeito a um passo do
SURFHVVDPHQWRQXPVLVWHPDSURGXWLYRHTXHSRGHHVWDUUH- Figura 9. Percurso de uma peça no sistema produtivo da Figura 8.
ODFLRQDGRFRPXPDRXPDLVP¼TXLQDVPDVTXHQRUPDOPHQ-
te está relacionado apenas com um operário. Num posto de 2
1DOLWHUDWXUDHPLQJOÅVÄXVDGRIUHTXHQWHPHQWHRWHUPR)ORZ7LPH
trabalho pode haver uma ou várias operações de acordo com ou 7KURXJKSXW7LPH
HƬFLHQWHPHQWH»VH[LJÅQFLDVGRPHUFDGRHTXHWHQKDDKDEL- desempenho do sistema (como são efetuadas as ordens de
OLGDGHGHUHVSRQGHUUDSLGDPHQWHHDEDL[RFXVWR»VPXGDQ- produção e de compra de materiais, como é feita a gestão
ças desse mesmo mercado. do inventário, como são preparados os planos de processo,
A última década tem sido marcada por um mercado FRPRVHGHƬQHPDVGDWDVGHHQWUHJDFRPRÄOHYDGRDFDER
FDGD YH] PDLV H[LJHQWH HP WHUPRV GH SUHÂRV TXDOLGDGH H o controlo da produção, entre outros). Estes textos focam a
SUD]RV $ DEHUWXUD GH PXLWRV SDÈVHV » FRQFRUUÅQFLD HVWUDQ- sua maior atenção neste importante fator de produção.
geira seguindo a tendência para a globalização veio criar no-
YDV UHJUDV H GHVDƬRV DRV VLVWHPDV SURGXWLYRV 2V VLVWHPDV Tabela 4. Fatores de produção e exemplos de produtos.
produtivos têm de ser repensados para se poderem adaptar
ao cada vez mais exigente e dinâmico mercado. Cada vez há Fatores de Produção Exemplos de produtos
PHLRV LQGLUHWRV WHUUHQRV UXDV HGLIÈFLRV DUPD]ÄQVf LQ- Informação Conta bancária
Energia Entre outros
IRUPD¾RHHQHUJLD$ÅQIDVHTXHÄGDGDDFDGDXPGHVWHV
fatores de produção depende do sistema produtivo. Alguns
artigo científico
VLVWHPDVSURGXWLYRVG¾RPDLRUÅQIDVH»P¾RGHREUDRXWURV Apesar da grande diferença entre uma fábrica de motores
»LQIRUPD¾RRXWURVDRVPHLRVGLUHWRVHRXWURV e uma seguradora, poderá haver muito em comum entre as
2VPDWHULDLVV¾RDVHQWLGDGHVVREUHDVTXDLVV¾ROHYDGDV GXDVQRTXHGL]UHVSHLWRDRVLVWHPDGHSODQHDPHQWRHFRQ-
a cabo as atividades de produção (processamento, inspeção, trolo da produção, ao sistema de planeamento de processo e
movimentação, entre outros). Estes fatores de produção po- outros sistemas. As empresas de serviços irão evoluir no sen-
dem ser divididos em dois tipos: materiais primários e ma- WLGR GH XVDU PÄWRGRV WÄFQLFDV H FRQFHLWRV TXH DWÄ DJRUD
WHULDLV DX[LOLDUHV 2V PDWHULDLV SULP¼ULRV V¾R DTXHOHV TXH apenas têm feito parte das empresas de bens. Isto parece ser
17
através dos processos de produção, são transformados em XPSRQWRLPSRUWDQWHYLVWRTXHDPDLRUSDUWHGDSRSXOD¾R
SURGXWRVƬQDLVFRPRÄRFDVRGDVPDWÄULDVSULPDVGRVVXE- ativa das sociedades desenvolvidas estão afetas a empresas
conjuntos comprados para montagem, dos componentes, e de serviços.
outros. Todos os materiais primários estão presentes na lis-
WDGHPDWHULDLVGRSURGXWRƬQDOHVWHDVVXQWRVHU¼FREHUWR 4.2 Produto
mais tarde nestes mesmos textos). Os materiais auxiliares O produto resultante de um sistema produtivo pode ser um
V¾RRVPDWHULDLVTXHHPERUDQ¾RID]HQGRSDUWHGDOLVWDGH bem, um serviço ou uma combinação dos dois. Alguns au-
materiais são necessários para a sua produção (óleos lubri- WRUHVFRQVLGHUDPTXHXPEHPÄXPSURGXWRWDQJÈYHOFRP
ƬFDQWHV J¼V SDUD DTXHFLPHQWR OÈTXLGRV GH DUUHIHFLPHQWR caraterísticas físicas (por exemplo, um carro, uma televisão
entre outros). Alguns tipos de materiais podem ser conside- RX XQV VDSDWRV HQTXDQWR XP VHUYLÂR Ä XP SURGXWR LQWDQ-
rados auxiliares num determinado sistema produtivo e pri- JÈYHO(VWDGHƬQL¾RQ¾RÄFRPSOHWDPHQWHFRUUHWDSRLVXP
mários noutro. Um exemplo típico desse tipo de materiais é produto de software Ä XP H[HPSOR GH XP EHP TXH Q¾R Ä
a tinta usada para pintar um produto. Embora alguns autores WDQJÈYHO 8PD IRUPD LQWHUHVVDQWH GH GHƬQLU XP VHUYLÂR Ä
FRQVLGHUHPTXHDWLQWDÄXPPDWHULDODX[LOLDUHODSRGHVHU GDGDSRU+LWRPLRQGHHOHFRQVLGHUDTXHXPVHUYLÂRÄ
FRQVLGHUDGDFRPRXPFRPSRQHQWHGRSURGXWRƬQDOHID]HU XPSURGXWRTXHGHVDSDUHFHQRDWRGDVXDFULD¾R$QR¾R
parte da lista de materiais. Trata-se de um problema de ges- GH SURSULHGDGH SDUHFH DFUHVFHQWDU YDORU » GLVWLQ¾R HQWUH
W¾RGHPDWHULDLVSRUTXHSDUDXPVLVWHPDSURGXWLYRDWLQWD bem e serviço. Um bem é propriedade duma pessoa ou de
pode ser gerida como um componente e noutro sistema XPD HQWLGDGH HQTXDQWR XP VHUYLÂR Q¾R Ä SURSULHGDGH GH
pode ser gerida como um material auxiliar. ninguém, apenas existe durante a ligação entre o cliente e
A informação é todo o conhecimento/dados necessários o fornecedor na prestação do serviço. Mas nem sempre um
para transformar os fatores de produção em produtos e é bem é propriedade de alguém, é o caso do ar, da luz do sol,
certamente o fator de produção mais crítico para o suces- HQWUHRXWURV3RGHUVH¼GL]HUTXHXPEHPpH[LVWHqHQTXDQ-
so do sistema produtivo. Podemos considerar dois tipos de WR XP VHUYLÂR pacontece” durante um determinado espaço
informação: dados e métodos de processamento de dados. de tempo. Alguns produtos são uma combinação de um bem
Os dados incluem a informação corrente do sistema produ- com um serviço, como por exemplo uma refeição servida
tivo (encomendas existentes, clientes, estado da produção, num restaurante ou um eletrodoméstico com garantia.
recursos disponíveis, e outros) e os métodos de processa- 0XLWDVYH]HVRFOLHQWHSHVVRDRXHQWLGDGHTXHFRPSUD
mento de dados representam o conhecimento necessário RSURGXWRDGTXLUHXPEHPDWUDYÄVGHXPVLVWHPDGHSUR-
para tratar todos os dados por forma a conseguir um bom dução de serviços, como é o caso do comércio. Os sistemas
M
126
127 A relação intrínseca entre
Sustentabilidade e Manutenção
$SURFXUDFUHVFHQWHGHSURGXWRVHVHUYLÂRVTXHFRQWULEXDPSDUD
um planeta mais verde revela uma tendência e uma preocupação
DQÈYHOJOREDO$VVLPDVHPSUHVDVTXHLQWHJUDPDYHUWHQWHGD
Sustentabilidade no desenvolvimento dos seus produtos e serviços
e nas suas operações acabam por ter a seu favor um dos fatores
de peso cada vez mais imponente no processo de decisão do
consumidor atual.
António Varandas
*OREDO2SHUDWLRQV0DUNHWLQJ %XVLQHVV
'HYHORSPHQW,QGXVWU\0DQDJHU
Schneider Electric Portugal
Planet
(QYLURQPHQW3HUIRUPDQFH
vozes do mercado
U (V)
DR ORQJR GDV ƬFKDV WÄFQLFDV H[LVWHP PDLV HOHPHQWRV TXH
15
VHSRGHPLQWHUOLJDUQRVFLUFXLWRVHOÄWULFRVHTXHDSUHVHQWDP
IXQÂÐHV HVSHFÈƬFDV 1HVWD IDVH HVWHV FRPSRQHQWHV V¾R 10
espaço de formação
ATEC – Academia de Formação
VXƬFLHQWHV 5
9DPRV FRQVLGHUDU R FLUFXLWR HVTXHPDWL]DGR QD )LJXUD
0
paulo.peixoto@atec.pt
seguinte onde o gerador é uma fonte de alimentação vari- 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08
¼YHO IRQWH GH WHQV¾R YDUL¼YHO (VWH HTXLSDPHQWR HOHWUÎ- I (A)
Paulo Peixoto
nico cria uma diferença de potencial entre os seus termi- Figura 37. *U¼ƬFRGDUHOD¾RHQWUHDWHQV¾RHDUHVLVWÅQFLDQRFLUFXLWR
nais podendo, assim, substituir uma pilha ou uma bateria. A
JUDQGHYDQWDJHPÄTXHHQTXDQWRQRVJHUDGRUHVHOHWURTXÈ- O resultado obtido foi estabelecido por George Simon Ohm1
micos (pilhas ou baterias) a diferença de potencial é criada HƬFRXFRQKHFLGDSHOD/HLGH2KPHSRGHVHUHQXQFLDGDGR
22
V
I (A)
M
126
127 Manutenção: factor determinante
para a competitividade
HSURGXWLYLGDGHsHƬF¼FLDHHƬFLÅQFLD
A APMI, uma associação com 35 anos, destaca -se pelo seu papel Mesa da Assembleia-Geral
IRUPDWLYRHDFWLYRQDVTXHVWÐHVPDLVSUHPHQWHVGD0DQXWHQ¾R Presidente: António João Bila Gromicho;
Industrial em Portugal, sector onde actua. O Eng.º José Lopes dos Vice-Presidente: Sousa Pedro – Repre-
6DQWRVHPHQWUHYLVWD»5HYLVWD0DQXWHQ¾R", caracterizou de forma sentada por Eunice de Vasconcelos
SRUPHQRUL]DGDDDVVRFLD¾RDTXHSUHVLGHHGHVWDFRXDVYDQWDJHQV Braga;
de ser sócio da APMI e como se desenvolveu a APMI ao longo dos 6HFUHW¼ULR3URƬWDELOLW\(QJLQHHUVs5H-
anos de forma a destacar a importância da Manutenção Industrial presentada por Luís Fernandes;
6HF¾RUHGLJLGDVHJXQGRR$QWLJR$FRUGR2UWRJU¼ƬFR
Direcção
cimento e a implementação de novas Presidente: José Lopes dos Santos;
informações APMI
informações APMI
nho de todas as operações produtivas. ƬGHOL]D¾RHFRPSHWLWLYLGDGH
Ǟ Garantir a prontidão dos activos
TXHDFWXDPHPVLWXDÂÐHVGHHPHU- RM: Para que tudo isto seja uma re-
RM: Assim sendo, é um fator deter- gência, nomeadamente, armas ou alidade há custos a ter em conta?
minante para a melhoria da rentabi- GHHTXLSDPHQWRVGHVRFRUUR JLS: Isto leva -nos a considerar total-
lidade das empresas? Ǟ Garantir a constância das carac- PHQWHGHVDGHTXDGRRFRQFHLWRYLJHQ-
JLS: Sim, claro. E esta capacidade da terísticas físicas dos processos de WHQDVRUJDQL]DÂÐHVTXHYÅPQDPDQX-
função Manutenção de contribuir para produção, de forma a minimizar as tenção um centro de custo e como tal
27
a melhoria da rentabilidade e geração rejeições (VFUDS) e as recirculações é avaliado.
de valor confere -lhe um carácter es- (reworkRXRTXHÄRPHVPRPL- $ 0DQXWHQ¾R WDO FRPR TXDOTXHU
tratégico ao nível das empresas e do QLPL]DURVFXVWRVGHQ¾RTXDOLGDGH actividade das Operações, é um Cen-
SUÎSULR3DÈVTXHWHPGHVHUFRPSUH- RVTXDLVLQFOXHPRVFXVWRVGHRSRU- WURGH5HVXOWDGRVFRPFXVWRVTXHV¾R
endido, interiorizado e posto em prá- WXQLGDGH H FRQVHTXHQWHPHQWH os mais fáceis de apurar, mas também
tica pelos gestores, a todos os níveis. PDQWHUDHƬFLÅQFLDRSHUDFLRQDOHOH- FRPSURYHLWRVTXHPHVPRVHQGRPDLV
A sua importância para os processos vada, melhorando a imagem junto difíceis de apurar, têm de fazer parte
produtivos é essencial e determinante do cliente; da análise dos gestores.
H R TXH PXLWDV YH]HV DFRQWHFH Ä TXH Ǟ 0HOKRUDUDHƬFLÅQFLDHQHUJÄWLFDGR 5HƬUR D SURSÎVLWR TXH GR SRQWR
pela sua omissão ou má aplicação há activo, com a correspondente redu- de vista da gestão, não considero ha-
DTXHOHV TXH SHUGHP D VXD FRPSHWLWL- ¾RGHFXVWRVRTXHVHWUDGX]QXP ver lugar ao conceito de Centros de
vidade ou se tornam obsoletos. aumento directo dos resultados; &XVWR 4XDOTXHU DFWLYLGDGH TXH DSH-
A Manutenção é uma actividade Ǟ Proteger o meio ambiente, pela nas gere custos não tem lugar numa
transversal de grande importância e UHGX¾R GH HƮXHQWHV SROXHQWHV organização.
para disso nos apercebermos, basta to- resultantes do mau estado de fun-
PDUFRQVFLÅQFLDGHTXHDVYHUEDVJDVWDV cionamento dos activos. Nesta área
anualmente, na sua execução, atingirão é de relevar a importância do cor- RM: Divulgar a manutenção e a sua
valores de cerca de 5% a 6% do PIB. recto funcionamento dos activos importância é um dos objectivos
para a garantia da Qualidade do mais importantes da APMI. De que
$U,QWHULRUQRVHVSDÂRVFRQƬQDGRV forma o fazem?
RM: Ou seja, a Manutenção garante em geral, nos edifícios em parti- JLS: É objectivo da APMI fomentar
inúmeras vantagens na cadeia de cular e, muito especialmente, nas a divulgação da importância da Ma-
produção no global. Poderá enume- unidades hospitalares. Os ganhos nutenção como factor do aumento
rar algumas? de produtividade resultantes duma da produtividade e competitividade
JLS: A Manutenção é uma actividade boa condição da QAI são resultados das empresas promovendo, entre os
relevante da subcadeia de Adição de GLUHFWDPHQWH LPSXW¼YHLV » FRUUHF- seus associados, o conhecimento e
9DORUDRFRQWULEXLUSDUDTXHVHFRQVLJD ta manutenção dos activos; a implementação das tecnologias,
Ǟ Fiabilizar os processos de produção Ǟ Garantir a prevalência de condições métodos e técnicas de manutenção
H HP FRQVHTXÅQFLD PD[LPL]DU D de salubridade e de segurança a TXH SHUPLWDP DVVHJXUDU D FRUUHFWD
RSHUDFLRQDOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV HTXLSDPHQWRV VRE SUHVV¾R”, p,QWURGX¾R RM: A APMI tem ainda organizado
sistemas, instalações e edifícios, com DRVFXVWRVGD4XDOLGDGH”, p&RQVLJQDÂÐHV ao longo dos anos, congressos e
vista a obter o máximo rendimento /272 (/RFNRXW DQG 7DJRXWq p(VSDÂRV seminários.
GR LQYHVWLPHQWR IHLWR QDTXHOHV DFWL- FRQƬQDGRVq p0DQXWHQ¾R %DVHDGD QR JLS: Sim, a cada 2 anos, a APMI orga-
vos, ao prolongar a sua vida útil e ao 5LVFR (5%0). *HVW¾RGRVDFWLYRVPHGLDQWH niza o Congresso Nacional de Manu-
mantê -los em operação o máximo de DLQWHJUD¾RGH5&05%,H6,/qp7ÄFQLFDV tenção: Congresso Nacional de Manu-
tempo possível. DYDQÂDGDV GH GLDJQÎVWLFR HP 0DQXWHQ tenção em 1985, I Congresso Nacional
Para a prossecução dos seus objec- ¾R &RQGLFLRQDGD3UHGLWLYDq p/HDQ PD de Manutenção em 1987, III Congresso
tivos a APMI, a nível nacional, promove QDJHPHQW – 6HQVLELOL]D¾R”, p,QWURGX¾R Nacional de Manutenção em 1989, IV
Acções de Formação e de Actualização SDUD JHVWRUHV VREUH 5HOLDELOLW\ &HQWHUHG Congresso Nacional de Manutenção
&LHQWÈƬFD H 7HFQROÎJLFD QR ½PELWR GD 0DLQWHQDQFHs5&0”, p*HVW¾RGH$FWLYRV em 1994, V Congresso Nacional de
Manutenção, organiza Congressos, es- s 1RUPDV 55000/1/2”, p(VSHFLDOLVWD HP Manutenção em 1996, VI Congresso
tabelece protocolos com entidades na- (QJHQKDULDGH)LDELOLGDGHH 5&0”. Nacional de Manutenção em 1998, VII
cionais para a difusão das tecnologias e Congresso Nacional de Manutenção
metodologias, no âmbito da Manuten- em 2002, VIII Congresso Nacional de
ção possui uma Biblioteca especializa- RM: A formação e consultoria tam- Manutenção em 2005, IX Congresso
da, edita publicações para a divulgação bém são actividades desenvolvidas Nacional de Manutenção em 2007, X
de estudos e trabalhos técnicos e cien- na APMI. Qual a sua importância? Congresso Nacional de Manutenção
WÈƬFRV VREUH 0DQXWHQ¾R H HQTXDQWR JLS: É uma importante actividade de- em 2009, XI Congresso Nacional de
Organismo de Normalização Sectorial VHQYROYLGD SHOD $30, QD TXDO Ä IHLWR Manutenção em 2011, o XII Congresso
desenvolve e promove metodologias um forte investimento em termos de Nacional de Manutenção em 2013 e
H QRUPDWLYRV GH DSRLR » DFWLYLGDGH TXDOLGDGH H RQGH VH SULYLOHJLD D FRP- este ano irá decorrer o XIII Congresso
informações APMI
da Manutenção. Além disso, a APMI ponente tecnológica, procurando dar Nacional de Manutenção – 2015.
é sócia da CIP – Confederação das In- UHVSRVWD»VUHDLVQHFHVVLGDGHVH[SUHV- Inseridas na EMAF – Exposição de
dústrias Portuguesas onde participa sas pelos seus associados e pelo Sec- 0¼TXLQDV)HUUDPHQWD RUJDQL]D GH
no Conselho Consultivo ao integrar os tor da Manutenção, em geral. A APMI HP DQRV DV p-RUQDGDV GH 0DQXWHQ
grupos de trabalho sobre a internacio- estabelece parcerias com Associações ¾R” na EXPONOR.
nalização das PMEs e a reindustrializa- Empresariais e com Associações Sec- 2UJDQL]RX WDPEÄP QD TXDOLGD-
ção e política industrial. A nível interna- toriais no sentido de dar o seu melhor de de Presidente da Federação Euro-
FLRQDOD$30,SHUWHQFH»V)HGHUDÂÐHV contributo na difusão do conhecimen- peia das Associações de Manutenção
28
Europeia e Ibero-Americana de Manu- to das tecnologias e metodologias no – EFNMS, o 11.º Congresso Europeu
tenção, participa em Congressos Eu- âmbito da Manutenção como, aliás, lhe GH 0DQXWHQ¾R pEuromaintenan-
ropeus, Ibero-Americanos e Mundiais, compete. A escolha dos seus Forma- ce’92”, em Lisboa, em 1992(QTXDQWR
colabora em Projectos Europeus, coo- dores/Consultores é criteriosa, sendo Presidente da FIM – Federação Ibero-
pera com Universidades e participa em a análise do &XUULFXOXP9LWDH feita com -americana de Manutenção, organi-
campanhas internacionais. base nas competências teóricas e na zou o 11.º e o 17.º Congresso Ibero-
A somar a isso, a APMI ainda organi- YDORUL]D¾RGDH[SHULÅQFLDSURƬVVLRQDO -Americano de Manutenção em 1998
za acções de formação, tendo organiza- critério muito importante neste tipo de e em 2013.
do nos últimos 5 anos os seguintes cur- formação.
VRV p,QWURGX¾R »V 7ÄFQLFDV GH &RQWUROR $ $30, Ä &HUWLƬFDGD SHOD DGERT
GH&RQGL¾R”, p6LVWHPDGH*HVW¾RGD4XD – Direcção Geral do Emprego e das RM: Para o crescimento da Asso-
OLGDGHQD0DQXWHQ¾R,QGXVWULDOqpSensi Relações de Trabalho (Ex-IQF), como ciação também são importantes os
ELOL]D¾RDPELHQWDOQD¼UHDGD0DQXWHQ Entidade Formadora, desde o dia 19 de protocolos e parcerias que têm sido
¾Rqp7HQV¾RHP&RUUHLDVH$OLQKDPHQWR 'H]HPEUR GH $ &HUWLƬFD¾R IRL assinados ao longo dos anos. Pode
GH 3ROLDVq p0DQXWHQ¾R &RQGLFLRQDGD concedida nos domínios da concepção destacar alguns?
GH0RWRUHV'LHVHOEDVHDGDQRVHƮXHQWHV de intervenções, programas, instru- JLS: A APMI estabelece Protocolos
gasososqp,QWURGX¾R»0DQXWHQ¾R&RQ mentos e suportes formativos; orga- de Cooperação com entidades como:
GLFLRQDGDqp*HVW¾RGH$FWLYRVqp6HUYLÂRV nização e promoção das intervenções ACC – Consultores; AEP; ATEC – Acade-
HQHUJÄWLFRV EDVHDGRV HP FRQWUDWRV GH ou actividades formativas; e desenvol- mia de Formação; BMA – Advogados;
SHUIRUPDQFHq p,QWURGX¾R DRV 6LVWHPDV vimento/execução de intervenções ou ENGEBOOK Editora; AAMGA – Asso-
GH *HVW¾R GH (QHUJLD VHJXQGR D 1RUPD actividades formativas. ciação Angolana de Manutenção e
,62(1qp*HVW¾RGH(TXL $ $30, RUJDQL]D DLQGD FXUVRV » Gestão de Activos; APQ – Associação
SDV GH 0DQXWHQ¾R”, p,QWURGX¾R DRV medida das instituições e acções de Portuguesa para a Qualidade; ISQ –
6LVWHPDV GH *HVW¾R GH HQHUJLD VHJXQGR Consultadoria, tendo em conta a for- Instituto de Soldadura e Qualidade;
D 1RUPD ,62 ”, p5HVROX¾R mação e as necessidades dos desti- IPS – Instituto Politécnico de Setú-
GH3UREOHPDVs(TXLSDVGH0DQXWHQ¾R”, natários. Nos últimos anos organizou bal; ULHT – Universidade Lusófona
p)HUUDPHQWDVE¼VLFDVGD4XDOLGDGHqp,62 Cursos nas seguintes entidades: CELBI; de Humanidades e Tecnologias. Ce-
31000:2009 – *HVW¾RGH5LVFR”, p$XGLWR DIMETRONIC; LOGOPLAST; REFER; SE- lebradas com instituições e empre-
ULDV GH 0DQXWHQ¾R”, p/LFHQFLDPHQWR GH CIL; SIEMENS E TDGI, ACE; TDGI. sas, estas parcerias, além do natural
reforço da notoriedade da associação,
visam essencialmente o incremento
da oferta de serviços aos nossos as-
VRFLDGRV $ IRUPD¾R SURƬVVLRQDO D
co -organização de eventos de divul-
JD¾RFLHQWÈƬFDDWURFDGHDUWLJRVWÄF-
nicos e a oferta cruzada de serviços e
UHJDOLDVV¾RDV¼UHDVTXHJOREDOPHQWH
ou individualmente são trabalhadas
nestas parcerias.
0HUHFH HVSHFLDO GHVWDTXH D SDUFH-
ria com a AAMGA – Associação Angola-
na de Manutenção e Gestão de Activos.
Com o apoio da APMI e como resultado
GR LQWHUHVVH TXH XP FRQMXQWR GH 3UR-
ƬVVLRQDLV H (PSUHVDV GH 0DQXWHQ¾R IDÂDPSXEOLFLGDGHQDUHYLVWDTXHHVWD H GDV 3DUFHULDV TXH WHP FRP RXWUDV
Empresas Clientes e Instituições, parti- revista seja também distribuída em An- Associações Industriais.
lhava em torno da necessidade de sen- gola a todos os Associados da AAMGA A CT94 é a Comissão Técnica coor-
sibilizar a sociedade para a importância HTXHD$$0*$UHFHEDOLYURVWÄFQLFRV denada pelo ONS APMI e é responsável
da manutenção, da procura de mais e para a sua Biblioteca. pela elaboração e tradução de Normas
PHOKRUFRQKHFLPHQWRWÄFQLFRFLHQWÈƬFR Têm existido também esforços co- GD DFWLYLGDGH p0DQXWHQ¾R ,QGXVWULDO”
e de trocar experiências e conhecimen- muns na promoção de eventos orga- e acompanha o desenvolvimento dos
informações APMI
tos com todos os outros interessados nizados por cada uma das associações, trabalhos da CEN/TC 319 Maintenance
neste mesmo tema foi criada em 2013 tendo os seus membros já começado a Standardization. Actualmente a CT94
a AAMGA – Associação Angolana de Ma- usufruir da atribuição cruzada das res- tem 4 Grupos de trabalho: GT1 – Termi-
nutenção e Gestão de Activos. pectivas regalias. nologia – Área de intervenção: tradu-
A AAMGA colaborou com a APMI na Está a ser desenvolvido pela AAMGA ção das Normas EN 13306:2010 – Main
organização do 1.º Encontro de Manu- XP3ODQRGH)RUPD¾R3URƬVVLRQDOTXH WHQDQFH WHUPLQRORJ\ e EN 15331:2011
WHQ¾RGRV3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWX- está a ter a colaboração activa da APMI – &ULWÄULD IRU GHVLJQ PDQDJHPHQW DQG
guesa, evento paralelo ao 17.º Congresso e de alguns dos seus associados. FRQWURORIPDLQWHQDQFHVHUYLFHVIRUEXLO
$OÄPGDVDFWLYLGDGHVHPFXUVRTXH
29
,EHURDPHULFDQR GH 0DQXWHQ¾R TXH GLQJV GT2 – Gestão da Manutenção
decorreu em 2013 em Cascais. continuarão a ser dinamizadas, será – Área de intervenção: revisão da Nor-
Durante este evento foi assinado futuramente promovida a realização PD 13 TXH SDVVDU¼ D *XLD
um Acordo de Cooperação entre a de programas de partilha de conheci- H DFRPSDQKDPHQWR GD FHUWLƬFD¾R GD
$30,HD$$0*$TXHWHPSRUREMHFWR PHQWRFLHQWÈƬFRLQFOXLQGRDUHDOL]D¾R Norma 4492:2010, assim como da sua
o estabelecimento de uma parceria en- GHHVW¼JLRVSURƬVVLRQDLVHPHPSUHVDV revisão; GT3 – Gestão de Activos –
WUH D $30, H D $$0*$ TXH SHUPLWD R dos dois países e serão organizadas Área de intervenção: tradução das Nor-
desenvolvimento de iniciativas comuns 0LVVÐHV (PSUHVDULDLV TXH SHUPLWDP mas ISO 5500 (ISO 55000:2014 – $VVHW
de promoção e divulgação da impor- a promoção de negócios, a captação PDQDJHPHQW 2YHUYLHZ SULQFLSOHV DQG
tância da Manutenção como factor do de investimento e a formação de MRLQW WHUPLQRORJ\, ISO 55001:2014 – $VVHW
aumento da produtividade e compe- YHQWXUHV. PDQDJHPHQW s 0DQDJHPHQW V\VWHPV
titividade das empresas, promovendo s 5HTXLUHPHQWV, ISO 55002:2014 – $V
entre os seus associados a partilha de VHW PDQDJHPHQW s 0DQDJHPHQW V\VWH
conhecimento e de boas práticas. RM: A normalização é crucial num PV s *XLGHOLQHV IRU WKH DSSOLFDWLRQ RI
No âmbito da implementação des- processo de Manutenção. De que ISO 55001); GT4 – Regulamento de
ta parceria foi já possível organizar em forma tem a APMI se desenvolvido )XQFLRQDPHQWR GD &7 H TXDOLƬFD-
FRQMXQWR QR ƬQDO GH R (Q- nesta área ao longo dos anos? ção do ONS APMI – Área de interven-
contro de Manutenção dos Países In- JLS: A APMI é o ONS – Organismo de ção para a revisão do Regulamento de
tegrantes da CPLP, evento paralelo ao Manutenção Sectorial nos domínios )XQFLRQDPHQWR GD &7 H D 4XDOLƬFD-
1.º Congresso Nacional de Manutenção GD DFWLYLGDGH p0DQXWHQ¾R ,QGXVWULDO” ção do Organismo de Normalização
de Angola. desde Dezembro de 1991, sob a orien- Sectorial (ONS) APMI pelo Organismo
Fruto desta colaboração entre tação do IPQ – Organismo de Norma- Nacional de Normalização (ONN).
DV GXDV $VVRFLDÂÐHV IRL M¼ SRVVÈYHO » lização Nacional. Divulga a Normaliza-
AAMGA celebrar um acordo de parce- ção na Manutenção junto de todos os
ULDFRPD&,(3XEOLQGÕVWULDTXHSHUPL- sectores da actividade da Manutenção RM: A APMI também possui uma bi-
WH TXH D 5HYLVWD 0DQXWHQ¾R" inclua através da informação prestada aos blioteca. O que podemos aí encontrar?
Rp(VSDÂR$$0*$”, onde são inseridas seus associados, da revista ”Manuten JLS: A APMI disponibiliza aos seus Só-
informações e artigos enviados pela ¾R”, de Congressos e Jornadas de cios uma Biblioteca e CDteca onde po-
$$0*$ TXH DV HPSUHVDV $QJRODQDV Manutenção, de Acções de Formação dem ser consultadas publicações sobre:
-americano, organizando bianualmen-
WH R &RQJUHVVR p,EHURDPHULFDQR GH
0DQXWHQ¾R”. A APMI, membro desde
a sua criação, assumiu a Presidência da
FIM no biénio 1996/98 e organizou os
Congressos Ibero-Americanos de 1998
e 2013.
A APMI participa e organiza, ain-
da, Congressos Europeus e Ibero-
$PHULFDQRVQDVXDTXDOLGDGHGHPHP-
bro das Federações Internacionais,
EFNMS e FIM.
Também tem colaborado em di-
versos projectos europeus como o
Projecto SEM XXI – Sistema Inte-
grado de Exploração e Manutenção
de Veículos Ferroviários; o Programa
Aprovisionamento; Ar Comprimido; SRU XPD &RPLVV¾R &LHQWÈƬFD R Pré- Leonardo da Vinci – Programa edu-
Ambiente; Auditoria; %HQFKPDUNLQJ mio Eng.º Monteiro Leite, em ho- FDWLYR QD YHUWHQWH UHIHUHQWH » FULD¾R
Dicionários Técnicos; Economia; Elec- menagem ao primeiro Presidente da GH XP QRYR QÈYHO GH TXDOLƬFD¾R SDUD
tromecânica; Energia; Ergonomia; Ges- APMI. O 3HUƬOGR3ÕEOLFR/HLWRUsão pessoal técnico da Manutenção Indus-
tão; Gestão da Manutenção; Higiene e os SURƬVVLRQDLVHVSHFLDOL]DGRVWHQGR trial – mecânicos e electricistas; o Pro-
informações APMI
Segurança no Trabalho; Instrumenta- na sua maioria formação académica jecto EUREKA s 3URMHFW 6LJPD
ção; Materiais; Monitorização; Norma- superior, e ocupando posições de co- (852(19,5210$,17(19,5 %8,/',1*
lização; Qualidade; R.C.M.; Segurança; mando e decisão. A revista tem uma s ( s (0$,17(1$1&( TXH WLQKD
Subcontratação; T.P.M.; Tribologia; Ac- tiragem de 3000 exemplares e é dis- como objectivo adicionar os aspectos
tas de Congressos Nacionais e Estran- tribuída pelos associados da APMI, ecológicos e económicos ao processo
geiros; Teses de Mestrado. entidades congéneres nacionais e in- de Manutenção de edifícios, para pro-
Ainda podemos encontrar na nossa ternacionais, Institutos Superiores e teger o ambiente e optimizar os custos
biblioteca, revistas técnicas nacionais: Bibliotecas. de operação. Para isso foi necessário
DYDOLDURpHVWDGRGDDUWH” neste campo
30
p0DQXWHQ¾Rqs(GL¾R$30,pCiência e
7HFQRORJLDGRV0DWHULDLVqs630p.ÄUD HVSHFÈƬFRGD0DQXWHQ¾RHRProjec-
PLFDqs$3,&(5p23URSXOVRU” – CCOEM RM: A APMI, ao longo do tem- to LRUCM – /RQJ5DQJH8OWUDVRQLF&RQ
0DULQKD 0HUFDQWH p,QGÕVWULD” – CIP. E po, tem vindo a criar parcerias e a GLWLRQ0RQLWRULQJ, desenvolveu técnicas
também revistas técnicas estrangeiras tornar-se membro de importantes avançadas para a tecnologia LRUCM,
FRPR p0DQXWHQ¾Rq s %UDVLO pMainte associações. através do aumento da capacidade de
QDQFH $VVHW 0DQDJHPHQW” – Reino JLS: Sim, a APMI é sócia da EFNMS – GHWHF¾R GH GHIHLWRV H GD TXDQWLƬFD-
8QLGR p0DLQWHQDQFH (QWUHSULVH” – (XURSHDQ )HGHUDWLRQ RI 1DWLRQDO 0DLQ ção dos mesmos permitindo, desta for-
)UDQÂD p0DQWHQLPLHQWR” – Espanha. E tenance Societies, criada em 1970 e ma, o incremento do número de aplica-
CDs Técnicos. TXH VH GHGLFD » GLYXOJD¾R H DSHUIHL- ções industriais.
çoamento das actividades de Manu- De igual forma, a APMI participa em
tenção a nível europeu, organizando iniciativas e acções de Institutos Portu-
RM: E a revista "Manutenção". Como e bianualmente o Congresso p(XURPDLQ gueses como Universidade de Coimbra,
porque surgiu no mercado editorial? tenance”. A APMI, membro desde Instituto Superior Técnico, Institutos
JLS: A revista "0DQXWHQ¾R", criada SUHVLGLX » ()106 GXUDQWH R EL- Politécnicos de Coimbra, Lisboa, Porto,
em 1982 e de edição trimestral, é um énio 1991/93 e tem participado activa- Setúbal e Tomar, entre outros.
veículo privilegiado para a divulga- mente na Assembleia Geral da EFNMS, A somar a tudo isso, a APMI tem
¾R GH PDWÄULDV TXH DERUGDP FRP TXHUFRPRPHPEURSOHQRTXHUFRPR participado activamente nas Campa-
profundidade e rigor as tendências e observador. nhas Europeias de Segurança levadas
temas relacionados com a área espe- Organizou o Euromaintence’92 a cabo pela European Agency for
FÈƬFDGD0DQXWHQ¾R1HODV¾RSXEOL- em 1992 e participa activamente em Safety and Health at Work. Estas
FDGRVDUWLJRVWÄFQLFRVHFLHQWÈƬFRVH Grupos de Trabalho, como é o caso campanhas sensibilizam para a im-
QRWÈFLDVVREUHSURGXWRVHTXLSDPHQ- mais recente do ($0& s (XURSHDQ $V portância de executar as acções de
tos, serviços, aplicações e recursos VHW0DQDJHPHQW&RPPLWWHHe no (0$& manutenção de uma forma correcta,
KXPDQRV SRVVLELOLWDQGR »V HPSUH- s (XURSHDQ 0DLQWHQDQFH $VVHVVPHQW WHQGR HP FRQVLGHUD¾R TXH RV WUDED-
VDV H SURƬVVLRQDLV GR VHFWRU DFHGHU &RPPLWWHH. lhadores da manutenção estão expos-
a uma enorme gama de informações &ULDGD HP D ),0 GHGLFDVH » tos a uma grande variedade de riscos,
de grande utilidade. Bianualmente é divulgação e aperfeiçoamento das ac- TXHU GH DFLGHQWHV TXHU GH GRHQÂDV
atribuído ao melhor artigo, avaliado tividades de Manutenção a nível ibero- SURƬVVLRQDLV M
13.º Congresso Nacional de Manutenção
CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DE AVEIRO
19 e 20 de Novembro de 2015
3.º ENCONTRO DE MANUTENÇÃO DOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
informações APMI
14:30-16:00 Comunicações ao Congresso 21 DE NOVEMBRO DE 2015
16:00-16:30 Pausa para Café 09:00-13:00 Eventos paralelos: Visita Técnica
16:30-18:30 Comunicações ao Congresso
31
CONTACTOS E INFORMAÇÕES
uma ligação emocional do visitante com a empresa e com os
Comissão Organizadora do 13.º Congresso Nacional de Manutenção
seus vinhos. Neste contexto, surge a criação de um espaço Travessa das Pedras Negras, N.º 1, 1.º Dto – 1100-404 LISBOA
museológico, singular e diferenciador, o ALIANÇA UNDER- Telefone: ++ 351 21 716 38 81 / Fax: ++ 351 21 716 22 59
GROUND MUSEUM, desenvolvido ao longo das tradicionais E-mail: apmigeral@mail.telepac.pt / Web site: www.apmi.pt
galerias subterrâneas da empresa. Inaugurado a 24 Abril de O 13.º CNM na Web: http://www.13cnm.pt M
Análise de investimentos em Gestão da Manutenção 28 H Rui Assis Lisboa 18, 22 de Maio; 2 e 5 de Junho
Decisões em Manutenção com base na Fiabilidade INTRA – EDP 21 H Rui Assis Setúbal 14, 15 e 16 de Julho
SETEMBRO
1.
6®&,2&2/(&7,92$30,&832'(,16&5,¢2
Pretendemos tornar-nos Sócio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado:
'HDFRUGRFRPRV(VWDWXWRVGD$30,&DSÈWXOR,,$UWSRGHPVHUPHPEURVWRGDVDVSHVVRDVFROHFWLYDVTXHUHFRQKHÂDPDXWLOLGDGHGD
1.
Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.
$V SHVVRDV FROHFWLYDV TXH GHWHQKDP LQVWDODÂÐHV IDEULV ƬVLFDPHQWH GLVWLQWDV GD 6HGH 6RFLDO VHU¾R FRQVLGHUDGDV FRPR 6ÎFLRV QDV VHJXLQWHV
32
2.
condições:
6HDHPSUHVDGHWLYHUFHQWURVIDEULVWRGRVƬVLFDPHQWHGLVWLQWRVGD6HGH6RFLDOVÎEHQHƬFLDPGDTXDOLGDGHGH0HPEUR&ROHFWLYRD
2.2
Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissão.
$VUHVWDQWHVLQVWDODÂÐHVIDEULVTXHHVWHMDPLQWHUHVVDGDVHPEHQHƬFLDULJXDOPHQWHGDTXDOLGDGHGHPHPEURFROHFWLYRGD$30,GHYH-
2.3
rão inscrever-se expressamente uma a uma.
2VPHPEURV&ROHFWLYRVGHVLJQDU¾RRVHXUHSUHVHQWDQWHDWUDYÄVGHFDUWDHQYLDGD»'LUHF¾RGD$VVRFLD¾R$UHSUHVHQWD¾RÄY¼OLGDSRUXP
3.
ano.
2VPHPEURV&ROHFWLYRVUHFHEHU¾RXPH[HPSODUGD5HYLVWDp0DQXWHQ¾Rq3RGHU¾RUHFHEHURVQÕPHURVGHH[HPSODUHVTXHSUHWHQGHUHPSHOR
4.
YDORUGDVDVVLQDWXUDVTXHVXEVFUHYHUHP
O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e é aplicável a todas as empresas cujas unidades fabris tenham
5.
carácter permanente (isto é, mais de três anos). Não é aplicável a instalações do tipo estaleiro com vida provisária inferior a três anos.
5.1 2SUHVHQWH5HJXODPHQWHÄH[WHQVLYR»V(PSUHVDVM¼PHPEURVGD$30,»GDWDGDVXDDSURYD¾R
Endereço: Localidade:
Assinatura: Data:
6®&,2,1',9,'8$/$30,&832'(,16&5,¢2
Pretendo tornar-me Sócio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado:
5HJXODPHQWDQGRHGHƬQLQGRDVUHJUDVHFRQGLÂÐHVGHDGPLVV¾RDPHPEUR,QGLYLGXDOGD$VVRFLD¾R3RUWXJXHVDGH0DQXWHQ¾R,QGXVWULDOHWHQGR
HPFRQWDRV(VWDWXWRVQRPHDGDPHQWHR1GR$UWLJRƬFDHVWDDGPLVV¾RGLVFLSOLQDGDSHORSUHVHQWHUHJXODPHQWR
1.º 3RGHU¾RVHUDGPLWLGRVFRPRPHPEURV,QGLYLGXDLVGD$30,WRGDVDVSHVVRDVTXH
Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na área da Manutenção ou, não tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domínio
RXH[HUÂDPIXQÂÐHVGRFHQWHVQHVWDPDWÄULD([HUÂDPRXWHQKDPH[HUFLGRDFWLYLGDGHSURƬVVLRQDOHPDFWLYLGDGHVGHIURQWHLUDFRPD
1.1
Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de Gestão de Manutenção, Produção e Distri-
buição de Energia e Fluídos.
1¾R SRVVXLQGR D IRUPD¾R H[LJLGD QR SRQWR DQWHULRU GHVHPSHQKHP IXQÂÐHV HTXLSDUDGDV »V H[HUFLGDV SRU /LFHQFLDGRV H %DFKDUÄLV
1.3
devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.
$DGPLVV¾RGHPHPEUR,QGLYLGXDOIDUVH¼SRUSURSRVWD»'LUHF¾RTXHGHOLEHUDU¼SHODDFHLWD¾RRXUHMHL¾RGDSURSRVWD
2.º
2V6ÎFLRV,QGLYLGXDLVUHFHEHPQÕPHURGD5HYLVWDp0DQXWHQ¾Rq
informações APMI
Filiação:
Endereço: Localidade:
33
Assinatura: Data:
3.
6®&,2(678'$17($30,&832'(,16&5,¢2
Pretendo tornar-me Sócio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial.
Filiação:
Formação Académica:
Instituto: Faculdade/Departamento:
Endereço: Localidade:
Assinatura: Data:
M
126
127 Plano de Ação para 2015 )RLUHDOL]DGDD3DOHVWUDVREUHDp,GHQWL
ƬFD¾RGHSHULJRVHDYDOLD¾RGHULVFR”.
da a Comissão Técnica de Manutenção de e condições para inserção de publi- A AAMGA está a organizar o “3º
H*HVW¾RGH$WLYRV&7GH0 *$TXH cidade e de inserção de artigos técni- Encontro de Manutenção dos Países
deverá ser constituída nos próximos FRVQDUHYLVWDp0DQXWHQ¾Rq Integrantes da CPLP" TXH VH UHDOL-
meses. Nesta fase ainda estão a ser A Biblioteca da AAMGA é já uma zará em simultâneo com o “13º Con-
www.aamga.co.ao
criadas as condições para a produção realidade, com o espaço para consul- gresso Nacional de Manutenção da
de Normas de M&GA em Angola, o ta disponível e as regras de funciona- APMI”, numa parceira entre a AAMGA
TXH HVW¼ D VHU GLYXOJDGR GH GLYHUVDV mento criadas, embora o número de HD$30,TXHGHFRUUHU¼QRVGLDVH
formas, tendo permitido atrair uma exemplares seja ainda limitado. Para 20 de novembro de 2015, em Aveiro,
grande atenção de todos os interessa- aumentar o número e a variedade Portugal.
34
dos em M&GA. O interesse pela Nor- dos livros disponíveis têm sido con- Paralelamente a AAMGA está tam-
malização tem despertado também o tactadas outras editoras para fazer bém a organizar as p3ULPHLUDV-RUQDGDV
LQWHUHVVH SHOD &HUWLƬFD¾R TXH WHP protocolos e têm sido contactados GH 0DQXWHQ¾R H *HVW¾R GH $WLYRV GD
sido uma atividade alvo de uma aten- autores solicitando exemplares dos $$0*$qTXHGHFRUUHU¾RQRGLDGH
ção especial por parte da AAMGA, de- livros publicados. Foi criado o link no novembro de 2015, nas instalações do
YHQGR R SURFHVVR GH &HUWLƬFD¾R VHU ZHEVLWH da AAMGA para oZHEVLWH da Cinfotec, em Talatona.
FDSD]GHGDUVHTXÅQFLD»VSUHWHQVÐHV Engebook. Está ainda a ser preparada a ação de
GDVGLIHUHQWHVHQWLGDGHVORJRTXHFR- No capítulo da Formação foi re- formação intitulada 0DQXWHQ¾RH*HV
mecem a ser publicadas pelo IANORQ alizada no Cinfotec a Palestra sobre W¾RGH$WLYRVHP,QVWDODÂÐHV,QGXVWULDLVH
as Normas de M&GA produzidas pela DV p3ULQFLSDLV 5HJUDV GH 6HJXUDQÂD HP (GLIÈFLRVqTXHGHYHU¼GHFRUUHUQRVGLDV
CT de M&GA. 0 *$”. 2 e 3 de dezembro de 2015, nas instala-
ções do Cinfotec, em Talatona.
A AAMGA está a dinamizar o pro-
cesso de criação de um Centro de
)RUPD¾R 3URƬVVLRQDO devidamente
credenciado pelas entidades estatais
competentes, para a Formação em
Manutenção e Gestão de Ativos, cuja
denominação deverá ser Academia
AAMGA.
1R TXH UHVSHLWD DR Marketing e
Imagem está a ser utilizado o )DFHERRN
para divulgação das atividades e infor-
mações atualizadas da AAMGA, tendo
VLGRLQWHQVLƬFDGDDXWLOL]D¾RGR Linke
GLQ. A atual página ZHE foi também atu-
alizada e melhorada.
A AAMGA está a ser publicitada em
diversos meios de comunicação, estan-
do também a ser aproveitadas as opor-
tunidades de divulgação e publicidade
criadas através da realização de feiras
como a FILDA e a Projekta.
O "3º Encontro de Manutenção
dos Países Integrantes da CPLP" será
aproveitado para divulgar e promover
a AAMGA.
Estão também a ser dinamizados os
contactos com agentes decisores para
a divulgação da AAMGA.
As parcerias existentes com a
APMI e a AIA (Associação Industrial de
Angola) estão a ser dinamizadas e alvo
de uma atenção especial. Têm sido
adicionalmente promovidos contac-
WRVTXHHVW¾RDFULDUFRQGLÂÐHVSDUDR
estabelecimento de novas parcerias
institucionais a nível nacional e interna-
FLRQDORTXHVHPDWHULDOL]RXM¼QDSDUH-
ceria recentemente outorgada entre a
informações AAMGA
AAMGA e o Cinfotec (Centro Integrado
de Formação Tecnológica). M
6®&,2&2/(7,92
Denominação: Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Tel.: Extensão: Fax: Tlm.:
35
(PDLO: :HEVLWH:
1GH,GHQWLƬFD¾R)LVFDO N.º de trabalhadores: CAE:
Representante junto da AAMGA:
(PDLO: Cargo na Empresa:
Assinatura: Nome: Cargo: Data:
$$$0*$JDUDQWHDFRQƬGHQFLDOLGDGHGRVGDGRVFRQVWDQWHVGHVWDƬFKD
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A.
Cartão n.º: Emitido em: Sócio n.º:
Admitido em: Assinatura: Nome: Cargo:
'(92/9(5$$$0*$(QGHUHÂR5XD0DMRU.DQKDQJXORQLQVWDODÂÐHVGD,QIRUWHOMXQWR»HVWD¾RFHQWUDOGRV&DPLQKRVGH)HUURGH/XDQGD%XQJR/XDQGD$QJROD
Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral)
geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao
6®&,2,1',9,'8$/6®&,2(678'$17(
Nome: B.I. n.º: $UTXLYR
Endereço Pessoal: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Tel.: Fax: Tlm.:
(PDLO: 1GH,GHQWLƬFD¾R)LVFDO Data de Nascimento:
Filiação:
Formação Académica:
Instituto: Faculdade/Departamento:
Endereço: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Assinatura: Data:
$$$0*$JDUDQWHDFRQƬGHQFLDOLGDGHGRVGDGRVFRQVWDQWHVGHVWDƬFKD
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A.
Cartão n.º: Emitido em: Sócio n.º:
Admitido em: Assinatura: Nome: Cargo:
'(92/9(5$$$0*$(QGHUHÂR5XD0DMRU.DQKDQJXORQLQVWDODÂÐHVGD,QIRUWHOMXQWR»HVWD¾RFHQWUDOGRV&DPLQKRVGH)HUURGH/XDQGD%XQJR/XDQGD$QJROD
Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral)
geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao
M
DOSSIER 126
127
2FRQWULEXWRGDƬDELOLGDGHSDUDDJDUDQWLDGRVUHTXLVLWRVGHVHJXUDQÂDHDPELHQWH
58 Manuel Carvalho, Carlos Fagundes
*DOS(QHUJLD6$
Segurança na manutenção
68 7'*,6$
$SOLFD¾RGDWHUPRJUDƬDFRPRWÄFQLFDGHDSRLR»LQVSH¾RHPDQXWHQ¾RLQGXVWULDO
A SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO
Em todas as atividades deve ter bastante atenção no princípio 3. FRQVHTXÅQFLD SDUD D HQYROYÅQ-
(comercial, transporte, da segurança das pessoas e bens; os cia do local da intervenção (pes-
formação, e outras) está sempre seus elementos devem ter formação VRDVHVSDÂRHHTXLSDPHQWRV
57
presente o tema segurança, técnica em segurança para evitar aci- b) acessos e disponibilização de meios
apesar de não ser muito referido GHQWHV TXH FRPR VDEHPRV SRGHP de evacuação do local;
nem debatido. A área da ser evitados (com exceção dos provo- c) TXDOLƬFDÂÐHVIRUPD¾RGRVWÄFQL-
Manutenção não é exceção. cados pela natureza). FRVTXHLU¾RLQWHUYLU
2V WUDEDOKDGRUHV TXH GHVHP- d) HTXLSDPHQWRVHIHUUDPHQWDVQHFHVV¼ULDV
$WXDOPHQWHRVGLYHUVRVWLSRVGHHTXL- penham atividades de manutenção e) PÄWRGRVHHTXLSDPHQWRVGHVHJX-
pamentos e as instalações (“ facilities”) estão sujeitos a trabalhos: rança necessários.
onde são colocados, apresentam um a) HP TXH SRGHU¾R FRQWDFWDU FRP D
grau de desenvolvimento tecnológico legionela (por exemplo); 1RƬQDOGDLQWHUYHQ¾RÄLPSRUWDQWH
H FRPSOH[LGDGH TXH H[LJH XP ROKDU b) HPORFDLVFRPUXÈGRVTXHSRGHU¾R a) YHULƬFDU VH RV WUDEDOKRV IRUDP
mais cuidado e pormenorizado sobre provocar lesões na audição; realizados em ambiente seguro
o modo de utilização e rentabilização c) em condições climatéricas adversas (se as práticas previstas estavam
GRV LQYHVWLPHQWRV HIHWXDGRV R TXH (frio, calor, ventos); corretas);
ID]FRPTXHVHMDPLPSRVWDVUHJUDVGH d) HP ORFDLV TXH SRGHP FDXVDU SUR- b) YHULƬFDU VH R HTXLSDPHQWR XWLOL]D-
utilização e de segurança. blemas respiratórios; GRIRLRDGHTXDGR
1RTXHGL]UHVSHLWR»0DQXWHQ¾R e) em contacto com substâncias c) YHULƬFDU VH R WUDEDOKR H[HFXWDGR
a sua principal função é garantir a perigosas; WHYHRUHVXOWDGRTXHVHSUHYLD
WRWDO GLVSRQLELOLGDGH ƬDELOLGDGH GRV f) em espaços bastante reduzidos; d) se o local da intervenção foi limpo;
HTXLSDPHQWRV H UHVSHWLYDV LQVWDOD- g) onde poderão cair peças ou ferra- e) elaborar um relatório com as con-
ÂÐHVSDUDTXHRƮX[RSURGXWLYRSRVVD mentas sobre o local da intervenção; clusões e sugestões para a inter-
UHVSRQGHU »V GLYHUVDV VROLFLWDÂÐHV GR venção seguinte.
mercado onde a empresa está inse- Uma atividade da Manutenção deve
rida. Algumas vezes a segurança é ter início com: É uma área em constante evolução, pelo
negligenciada (e substituída pela rapi- a) DDYDOLD¾RHLGHQWLƬFD¾RGRVULVFRV TXHRVWÄFQLFRVGDPDQXWHQ¾RGHYHP
dez de resposta – QR ƬQDO IDODPRV f) existentes em cada intervenção: WHU IRUPD¾R SDUD TXH SRVVDP HIH-
SDUD TXH RV SUD]RV GH HQWUHJD VHMDP 1. tempo necessário para a execu- tuar os trabalhos em ótimas condições
cumpridos. ção da mesma, H VHP UHJLVWR GH TXDOTXHU DFLGHQWH
Dada a sua diversidade, as atividades 2. número de técnicos envolvidos Aconselho uma visita ao ZHEVLWH KWWS
e os locais de trabalho, a Manutenção na intervenção, RVKDHXURSDHXHQWRSLFVPDLQWHQDQFH M
M
126
127 2FRQWULEXWRGDƬDELOLGDGH
SDUDDJDUDQWLDGRVUHTXLVLWRV
de segurança e ambiente
$VGHFLVÐHVWRPDGDVSHODVHTXLSDVGHPDQXWHQ¾RHƬDELOLGDGH PRGRDLGHQWLƬFDURVPRGRVGHIDOKD
tendem a ser orientadas para assegurar a máxima disponibilidade IXQFLRQDLVFUÈWLFRVDVVXDVFRQVHTXÅQ-
dos complexos industriais. No entanto, estas mesmas decisões não cias para os objetivos operacionais
dossier sobre segurança na manutenção
aplicação da metodologia RCM (5H tões de segurança e ambiente. UHTXHULGR YXOJDUPHQWH GHQRPLQDGR
OLDELOLW\ &HQWUHG 0DLQWHQDQFH TXH YLVD A atribuição de tarefas de manu- SRU UHTXLVLWR RSHUDFLRQDO TXH SHU-
5HƬQDULDGH0DWRVLQKRV
atingir elevados padrões de disponi- tenção, sobretudo de manutenção mite determinar se o sistema está a
Galp Energia, S.A.
Manuel Carvalho
Carlos Fagundes
bilidade operacional, em segurança e preventiva, deve ser orientada para funcionar satisfatoriamente ou não,
obtendo um desempenho ambiental onde são de facto necessárias, poden- UHFRQKHFHQGRTXHDPDQXWHQ¾RDSH-
de excelência, e em simultâneo man- do inclusivamente ser dispensadas se nas tem capacidade de restaurar a ca-
tendo uma disciplina de apertado con- economicamente não forem viáveis pacidade inicial do item não podendo,
trolo de custos. e/ou se não acrescentarem valor do sem recurso a intervenções de repro-
58
Figura 1.(VTXHPDSURFHVVXDOGHXPDXQLGDGH
M
126
127 Segurança, a perspetiva
dos utilizadores
$SUHSDUD¾RGRVHTXLSDPHQWRVSDUDPDQXWHQ¾RÄXPGRV DV PHGLGDV GH YHULƬFD¾R GH VHJX-
pontos fulcrais da segurança num ambiente industrial. Estas rança devem ser implementadas e
tarefas são críticas durante a sua realização e também pelo YHULƬFDGDV QR PRPHQWR HP TXH R
LPSDFWRTXHWÅPQDSRVWHULRUUHDOL]D¾RGDVLQWHUYHQÂÐHVHP HTXLSDPHQWRÄFRQVLGHUDGRDSWRSDUD
VHJXUDQÂDHGHIRUPDHƬFLHQWH ser alvo de manutenção.
dossier sobre segurança na manutenção
PREPARAÇÃO PROCESSUAL
PELO UTILIZADOR
$ SUHSDUD¾R SURFHVVXDO GR HTXL
pamento é coordenada pela Ope -
UD¾R3URGX¾R TXH GHYH VHJXLU RV
SURFHGLPHQWRV QHFHVV¼ULRV SDUD TXH
RVHTXLSDPHQWRVRXLQVWDODÂÐHVVHMDP
colocados nas condições de segurança
UHTXHULGDVSDUDDUHDOL]D¾RGDVLQWHU-
5HƬQDULDGH0DWRVLQKRV
venções de manutenção.
Galp Energia, S.A.
M
126
127 Segurança na manutenção
A otimização de recursos e meios tem sido uma
FRQVWDQWHTXHWRGDVDVRUJDQL]DÂÐHVHHQWLGDGHV
têm vindo a procurar desenvolver nas últimas
décadas. A evolução do espetro de atividades
DVVRFLDGDV»0DQXWHQ¾RHRDSDUHFLPHQWRGH
conceitos relacionados com o )DFLOLW\0DQDJHPHQW
V¾RVLQDLVFODURVGHTXHRPHUFDGRVHWHPYLQGR
DPRGLƬFDUQRTXHUHVSHLWD»FRQVHUYD¾RGDV
instalações e dos ativos das empresas.
dossier sobre segurança na manutenção
$VWDUHIDVLQHUHQWHV»0DQXWHQ¾RFRPSOHWDPGLYHUVRVWL-
pos de perigos, com diferentes níveis de gravidade. A me-
OKRUIRUPDGHJDUDQWLUTXHRGHVHQYROYLPHQWRGDVGLYHUVDV
atividades de Manutenção decorre da forma mais segura
é proceder a uma avaliação intensiva de todos os aspetos
UHODFLRQDGRV FRP FDGD WUDEDOKR TXH VH SRVVD UHDOL]DU $V
FRQVHTXÅQFLDV GH XP DFLGHQWH GH WUDEDOKR V¾R FDGD YH]
TDGI, S.A.
OX]YLVÈYHOpQRPXQGRLQIUDYHUPHOKRq{WR-
GRVRVPDWHULDLV{FRPWHPSHUDWXUDDFL-
ma do zero absoluto (-273, 15º C/0K)
emitem calor, ou seja, mesmo os obje-
tos muito frios, como cubos de gelo,
emitem radiação infravermelha.
κ:obj κω:obj
Deste modo, e de acordo com a
Consultor de Energia
Tobj
Rui Pona da Costa
Diagnóstico de avarias
126
127
em motores de indução
O motor de indução é um dos tipos de motores A Figura 1 mostra-nos as partes integrantes de um motor de in-
mais utilizados nos diversos tipos de acionamento dução. É basicamente constituído por uma carcaça, estator (onde
/movimentação de cargas em todo o tipo de estão alojadas as bobinas), caixa de bornes de ligação, o rotor e
indústria do setor primário e secundário. RYHLRTXHVHU¼DFRSODGR»P¼TXLQDUHFHWRUTXHVHU¼DFLRQDGR
O estator, constituído por chapas ferromagnéticas, pos-
sui um conjunto de cavas onde serão alojadas as bobinas. As
O seu tipo de construção e princípio de funcionamento faz ERELQDVWLSLFDPHQWHV¾RGHFREUHTXHSRVVXLXPDFDPDGDGH
FRPTXHHVWHVHMDXPPRWRUUREXVWRƬ¼YHOHFRPUHGX]LGDV YHUQL]TXHJDUDQWHRLVRODPHQWRHOÄWULFRHQWUHHVSLUDVHHQ-
Mestre em Engenharia Eletrotécnica, Automação e Sistemas
necessidades de manutenção. O comando de um motor de tre a bobina e o estator. Entre o estator e o rotor existe uma
LQGX¾RÄVLPSOHVSRGHQGRUHFRUUHUVHDHTXLSDPHQWRVHOH-
Técnico de Formação do CENFIM – Núcleo da Trofa
Ǟ )DYRUHFHURHVFRDPHQWRGRƮX[R
Ǟ ,PSXOVLRQDURVƮX[RV
Ǟ Visar a perfeição.
86
totais de um sistema de ar comprimido Nota: ao reduzir a pressão em apenas um bar, pode sig-
são custos energéticos, o investimento em QLƬFDUXPDSRXSDQÂDHQHUJÄWLFDGH
Endress+Hauser Portugal, Lda.
pDQRVVDUHFHQWH&HUWLƬFD¾R
M
126
127
$PELHQWDOÄXPIDWRULPSRUWDQWH
SDUDDQRVVDFRPSHWLWLYLGDGH
QRPHUFDGRq
$FHUWLƬFD¾RDPELHQWDOHHQHUJÄWLFDÄXPGRVEDOXDUWHVGD:(*HXUR RM: Ao serem o único fabricante
HGRVPRWRUHVTXHIDEULFDP$UHYLVWDp0DQXWHQ¾RqIDORXFRP nacional de motores elétricos isso
Sónia Silva, Responsável pela Implementação dá -vos uma responsabilidade ainda
GD&HUWLƬFD¾R$PELHQWDOTXHQRVUHODWRXFRPRVHSURFHGH maior no desenvolvimento de mo-
DRVSHGLGRVGHFHUWLƬFD¾RHTXDODLPSRUW½QFLDGRVPHVPRV tores sustentáveis?
SS: 0DLV GR TXH SHQVDUPRV TXH VR-
mos o único fabricante nacional de
motores elétricos, é nossa preocupa-
ção o desenvolvimento sustentável.
Quando produzimos um produto com
recurso a matérias-primas menos no-
por Helena Paulino
entrevista
pPXGDQÂDVQDFRQFH¾R
GRSURGXWRSDUDWRUQ¼ ORPDLV
HƬFLHQWHq
no mercado?
GB: O rápido crescimento e implan-
tação da empresa no mercado – em
JUDQGH SDUWH IUXWR GDV UHODÂÐHV TXH
foi estabelecendo em feiras interna-
cionais com fabricantes e marcas de
UHFRQKHFLGD TXDOLGDGH H SUHVWÈJLR
Rui Bolas – Diretor-Geral e Elizabete Bolas – Diretora de Marketing/Comunicação. – foram determinantes para o futu-
ro deste projeto familiar. Em 1970, a
atividade da empresa já se estendia
Diário do Sul (DS): Como surgiu a TXHFHOHEURXRVHXVHSWXDJÄVLPRDQL- praticamente a todo o país e nos anos
ideia de constituir a empresa que versário no passado mês de outubro, VHJXLQWHV DODUJRX VH »V UHJLÐHV DX-
agora assinala meio -século de exis- e a Amarais, Bolas & Cª, na Amadora, tónomas dos Açores e da Madeira. O
tência? armazenista e distribuidora de azeite, número de colaboradores foi aumen-
Guilherme Bolas (GB): A empresa fundada no início da década de 1950. WDQGR»PHGLGDGDVQHFHVVLGDGHV(P
foi constituída pelo meu pai no mês Apaixonado pela atividade comercial, MDQHLUR GH QD VHTXÅQFLD GD FR-
de dezembro de 1964 e iniciou a sua aposentou -se como funcionário públi- laboração com a Rogério Fernandes
atividade a 2 de janeiro de 1965, sob co (CTT) e, acompanhado pela minha )HUUHLUD $VVRFLDGRVQDTXDOLGDGHGH
a denominação social de Sebastião P¾H 0DULD GDV 1HYHV D p0LQLVWUD GDV consultores de gestão, teve início a 1.ª
Mendes Bolas & Filhos, Lda., com o )LQDQÂDV”, abraçaram o projeto de de- fase de informatização dos serviços.
capital de 50 000 escudos. Teve como senvolvimento das empresas para al- É justo salientar a importância dos
sócios o meu pai, eu e o meu irmão cançar uma vida melhor para o casal e VHUYLÂRV TXH QRV IRUDP SUHVWDGRV DR
-RDTXLP H XPD TXDUWD TXRWD SHUWHQ- SDUDRVVHXVWUÅVƬOKRV longo de décadas por esta empresa de
FHQWHDXPVÎFLRQ¾RIDPLOLDUTXHQRV consultoria. O Prof. Rogério Fernandes
cedeu a mesma em 1971. Ferreira e o Dr. Octávio Nunes Martins,
O meu pai era um empreendedor DS: Qual foi a primeira localização ambos já falecidos, transmitiram -nos
QDWR TXH M¼ KDYLD FRQVWLWXÈGR RXWUDV da empresa? valiosos conhecimentos e conselhos
empresas, nomeadamente a Havane- GB: A primeira sede situava -se num para dotar a empresa dos meios ne-
]D (ERUHQVH KRMH ®SWLFD +DYDQH]D SHTXHQR HVWDEHOHFLPHQWR QD 5XD cessários para responder com rigor,
M
126
127 p8QL¾RHHPSHQKRGHWRGD
DHTXLSDq
Braga passou a ser conhecida como uma cidade A ENERMETER apresentou-se ao
mais empreendedora com o crescimento da ENERMETER, mercado como uma empresa com ca-
uma empresa de desenvolvimento de automatismos pacidade de desenvolvimento de so-
reconhecida pela sua competência técnica OXÂÐHV QD ¼UHD GD YLV¾R DUWLƬFLDO PDV
e rigor no trabalho. sem nenhum produto pronto para
YHQGHU )RPRV » SURFXUD GH FOLHQWHV
com necessidades de automatização
de tarefas e com coragem para acredi-
tar numa jovem empresa portuguesa.
O nosso primeiro cliente foi no setor
dos plásticos. Estou convencida, até
KRMH TXH JDQKDPRV R WUDEDOKR SRU-
TXH D QRVVD SURSRVWD HUD VLJQLƬFDWL-
YDPHQWH PDLV FRPSHWLWLYD H SRUTXH
estávamos muito mais próximos do
FOLHQWH TXHU QD GLVW½QFLD TXHU QD ID-
FLOLGDGH GH FRPXQLFD¾R GR TXH R
por Helena Paulino
entrevista
ƬFRXPXLWRPDLVH[LJHQWHq
A M&M Engenharia é uma marca reconhecida a nível nacional no local, a proximidade de vários pólos
TXHM¼FRQWDELOL]DDQRVGHH[LVWÅQFLDHP3RUWXJDOHPXGRX industriais e a proximidade com mui-
recentemente de instalações para a Zona Industrial da Maia. José tos clientes.
Meireles, Diretor-Geral da empresa explicou, em entrevista, como
GHFRUUHXRFUHVFLPHQWRGDHPSUHVDDRORQJRGRVDQRVHTXDO
a valorização do software(3/$1TXHDSUHVHQWDPDRPHUFDGR RM: Qual a política seguida pela em-
presa no que diz respeito aos clientes?
JM: É, e sempre foi, a de dar ao utiliza-
dor EPLAN o melhor apoio possível no
desenvolvimento dos seus projetos, por
isso orgulhamo -nos de ser das poucas
HPSUHVDVPXQGLDLVTXHG¾RVROX¾RDRV
problemas em menos de 24 horas, dan-
GR LQFOXVLYH DVVLVWÅQFLD » (3/$1 (VSD-
nha e aos seus clientes. Primeiro é pre-
ciso saber avaliar as necessidades de
XPD HPSUHVD H GHƬQLU TXDO D VROX¾R
por Helena Paulino
entrevista
(3/$1TXHPDLVVHDGHTXD»VVXDVQH-
cessidades, depois é necessário apoiar
a introdução da nova ferramenta dan-
do formação, integrando soluções ERP
Revista “Manutenção” (RM): A M&M RM: A M&M Engenharia mudou re- e criando automatismos com VFULSWV
100
Engenharia comemora no próximo centemente de instalações. Quais para uma normalização de produtos.
ano 15 anos de existência em Por- as razões que os levaram a toma-
tugal. Como tem sido o percurso da rem essa decisão?
empresa e da marca que represen- JM: 2 PHUFDGR GHYLGR » FULVH ƬFRX RM: Há um acompanhamento mais
tam durante este tempo e no merca- muito mais exigente e os nossos clien- próximo devido às dúvidas que po-
do português em concreto? tes necessitam cada vez mais de apoio dem surgir na utilização das solu-
José Meireles (JM): Em 2001 o nome SDUD D VXD LQWHUQDFLRQDOL]D¾R R TXH ções de software que oferecem?
EPLAN e a existência de um software com nos fez procurar um escritório com JM: Sim, o facto do software ter mais
DV FDUDWHUÈVWLFDV HVSHFÈƬFDV GR (3/$1 mais espaço. Além disso temos de as- GHDQRVID]FRPTXHWRGRRNQRZ
era apenas reconhecido por um grupo segurar a possibilidade de aumentar a KRZ DGTXLULGR WRUQH D IHUUDPHQWD
PXLWR SHTXHQR GH (QJHQKHLURV3URMH- QRVVDHTXLSDHDRPHVPRWHPSRWHU PXLWRFRPSOHWDRTXHQRVOHYDDGDU
tistas em Portugal, maioritariamente a um espaço nosso próprio para forma- assistência técnica presencial ou onli
trabalhar para empresas alemãs. ções, e por isso agora temos uma sala ne. Aliado a isso, o facto de existir um
2 QRVVR PDLRU GHVDƬR LQLFLDO IRL GH IRUPD¾R WRWDOPHQWH HTXLSDGD espaço de formação nas nossas insta-
não só dar a conhecer o EPLAN como com capacidade para 6 formandos. lações permite -nos realizar mais ações
produto mas também a existência de GH IRUPD¾R HVSHFÈƬFD H GHGLFDGD
uma solução completa para a enge- »V TXHVWÐHV H QHFHVVLGDGHV TXH Y¾R
nharia. Com o tempo e o passar dos RM: A nova localização tem van- surgindo por parte dos utilizadores,
anos, o EPLAN passou a ser uma mar- tagens. Quais nos pode enumerar auxiliando -os dia -a -dia.
ca de referência no mercado nacional. como sendo as mais relevantes?
Nos últimos anos, o desenvolvimento JM: A M&M trabalha a nível ibérico. As-
por parte da EPLAN S&S de produ- sim sendo, a mudança para a Zona In- RM: Quais as vantagens que os
tos complementares na plataforma dustrial da Maia prendeu -se essencial- clientes sentem ao escolher as vos-
EPLAN veio completar as várias enge- mente com as condições encontradas sas soluções de software?
nharias e aumentar as áreas de traba- JM: &UHLR TXH DQRV D GHVHQYROYHU
lho da M&M passando, neste momen- um softwareHRFRQKHFLPHQWRDGTXLUL-
to, por áreas de processos, hidráulica, pGDUDRXWLOL]DGRU(3/$1RPHOKRU do são já por si fatores de respeito. No
pneumática, AVAC, entre muitas ou- DSRLRSRVVÈYHOQRGHVHQYROYLPHQWR HQWDQWRDVVRFLDGRDLVVRWHPRVDTXD-
tras incluindo a área 3D. GRVVHXVSURMHWRVq lidade dos nossos produtos e serviços.
M
126
127 1.ª edição F.Fonseca Day:
sucesso garantido
A F.Fonseca realizou no passado dia 08 de outubro de 2015 a recurso a sistemas avançados de de-
1.ª edição do F.Fonseca Day, no Hotel Meliá Ria em Aveiro, onde teção de movimento, a segurança nos
DSUHVHQWRXQRYDVWHQGÅQFLDVHQRYDVWHFQRORJLDV$LQLFLDWLYDTXH edifícios deverá ser realizada de forma
decorreu de forma descontraída num ambiente informal com cerca a assegurar uma proteção de bens e
GHSURƬVVLRQDLVSUHWHQGHXHVWDUSUÎ[LPRGDTXHOHVTXHV¾R HTXLSDPHQWRV(QTXDQWRJUDQGHVPR-
mais importantes: os clientes. tores da economia, também os portos
devem integrar sistemas de preven-
ção e proteção de colisões entre gruas
e barcos ou materiais. Por sua vez, a
segurança dos aeroportos deve ser
assegurada através de um sistema de
IRWRJUDƬDVSRUCarlos Teixeira Photography
manuseamento e encaminhamento
por Rosário Machado e Helena Paulino
pVHJXUDQÂDÄDOJRTXHDFRQWHFH
HQWUHDVVXDVRUHOKDV1¾RÄDOJR
reportagem
TXHSRVVDWUDQVSRUWDUFRQVLJRq
FUNCIONALIDADES DE DESENHO
ELÉTRICO AUTOMATIZADO
O 'HVLJQ6SDUN (OHFWULFDO permite ter
em conta o número de cabos e com-
SRQHQWHV TXH VH SURGX]HP GH IRUPD
M
126
36,30€ Qualidade na Energia Elétrica – 2.ª edição
127
1HVWHOLYURRDXWRUSDUWHGRSULQFÈSLRTXHTXDOTXHUSUREOHPDGHHQHUJLDPDQL-
IHVWDGRSRUGHVYLRVGHWHQV¾RFRUUHQWHRXIUHTXÅQFLDTXHUHVXOWHHPIDOKDVRX
QDRSHUD¾RLQFRUUHWDGHHTXLSDPHQWRVÄFDSD]GHDIHWDUDTXDOLGDGHGDHQHU-
JLDHOÄWULFD$VFRQVHTXÅQFLDVGLVVRV¾RDVPDLVYDULDGDVHEHPFRQKHFLGDVGHWR-
dos, indo de perdas de dados, desligamentos indevidos de computadores, falhas
em processos automatizados, interferência em rádios e sistemas de imagem,
até lâmpadas com luminosidade oscilante. A apresentação destes problemas, as
Autor: Ricardo Aldabó Lopez suas causas e efeitos para o utilizador estão entre os temas abordados neste li-
ISBN: 9788588098770 YURDOÄPGDVVROXÂÐHVSDUDRUHVWDEHOHFLPHQWRGDTXDOLGDGHGDHQHUJLDHOÄWULFD
Editora: Artliber Esta é uma obra direcionada para estudantes dos níveis médio e superior e pro-
Número de Páginas: 527 ƬVVLRQDLVGDV¼UHDVGHWHFQRORJLDHHQHUJLDHOÄWULFDSRUVHUXPDIHUUDPHQWDGH
Edição: 2013 DX[ÈOLRSDUDDLGHQWLƬFD¾RFRPSUHHQV¾RHVROX¾RGHVWHVSUREOHPDV
(Obra em Português do Brasil)
Venda online em www.engebook.com e Índice: Sistemas de energia elétrica. Distúrbios na energia elétrica. Efeitos dos distúrbios de
www.engebook.com.br energia. Soluções para os distúrbios de energia. Diagnóstico dos distúrbios de energia. Tópicos
de eletrônica de potência. Controle de motor industrial, Sistemas de armazenamento de energia.
Ruído em sinais analógicos. Ruído em sinais digitais. Conceitos e procedimentos.
PHQWDVPDWHULDLVP¼TXLQDVHDWÄPHVPRQRYRVSURFHVVRV3DUDDFRPSDQKDUHVVD
U¼SLGDHYROX¾RRSURƬVVLRQDOGHYHSURFXUDUNQRZKRZ com a incorporação das
experiências do seu dia -a -dia obtidas no ambiente de trabalho, revistas, palestras,
e outros. Para um melhor aproveitamento das experiências diárias é fundamental
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