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M

Diretor
Luís Andrade Ferreira 126/127 126
127

Manutenção
Diretor-Adjunto
Raúl Dória

Direção Executiva
Coordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva
r.silva@revistamanutencao.pt · T. 225 899 628
Diretor Comercial: Júlio Almeida
j.almeida@revistamanutencao.pt · T. 225 899 626
Chefe de Redação: Helena Paulino 2 editorial
h.paulino@revistamanutencao.pt · T. 220 933 964
artigo científico
Design
4 'HVDƬRVQDLPSODQWD¾RGDJHVW¾RGDPDQXWHQ¾R
Luciano Carvalho
l.carvalho@publindustria.pt
10 Oportunidades para melhorar o desempenho dos motores de indução trifásicos durante a a sua
reparação/rebobinagem (2.ª Parte)
Webdesigner 14 Introdução aos sistemas de produção (2.ª Parte)
Ana Pereira
a.pereira@cie-comunicacao.pt vozes do mercado
20 A relação intrínseca entre Sustentabilidade e Manutenção
Assinaturas
T. 220 104 872
espaço de formação
assinaturas@engebook.com
www.engebook.com
22 Ficha técnica n.º 6

Colaboração Redatorial 26 informações APMI


Luís Andrade Ferreira, Flávio Antunes Ferreira,
Roberson Polimeni Goes, Fernando J.T.E. Ferreira, 34 informações AAMGA
Dinis Carvalho, António Varandas, Paulo Peixoto,
Raúl Dória, Manuel Carvalho, Carlos Fagundes, 36 notícias da indústria
Paulo Falcão, Rui Pona da Costa, Ralf Hickl,
Ileana Keges, Martin Motz, Adelino Santos,
Carlos Teixeira Photography, Gonçalo Domingues,
57 dossier sobre segurança na manutenção
Ricardo Sá e Silva, Rosário Machado e Helena Paulino 58 2FRQWULEXWRGDƬDELOLGDGHSDUDDJDUDQWLDGRVUHTXLVLWRVGHVHJXUDQÂDHDPELHQWH
62 Segurança, a perspetiva dos utilizadores
Redação, Edição e Administração 68 Segurança na manutenção
CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® 70 $SOLFD¾RGDWHUPRJUDƬDFRPRWÄFQLFDGHDSRLR»LQVSH¾RHPDQXWHQ¾RLQGXVWULDO
Grupo Publindústria 74 Microcontroladores: segurança funcional para aparelhos com comando eletrónico
Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629
geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt

sumário
nota técnica
Propriedade
78 Diagnóstico de avarias em motores de indução
APMI – Associação Portuguesa de Manutenção
Industrial case study
NIPC: 501654267 86 Integrar o Lean Manufacturing desde o desenvolvimento
Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 88 Soluções energéticas com sistemas de ar comprimido
1100-404 Lisboa

1
Tel.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259 entrevista
www.apmi.pt · apmigeral@mail.telepac.pt
90 pDQRVVDUHFHQWH&HUWLƬFD¾R$PELHQWDOÄXPIDWRULPSRUWDQWHSDUDDQRVVDFRPSHWLWLYLGDGHQRPHUFDGRq
Publicação Periódica
Sónia Silva, WEGeuro
Registo n.o 108797 92 p3HUVLVWÅQFLDHRIHUWDGHSURSRVWDVLQRYDGRUDVqPedro Vieira, Lubrigrupo
Depósito Legal n.o 22330/88 94 (PSUHVDGHSUHVWÈJLRDVVLQDODDQRV*XLOKHUPH%RODV%RODVs0¼TXLQDVH)HUUDPHQWDVGH4XDOLGDGH
ISSN 0870 – 0702 98 p8QL¾RHHPSHQKRGHWRGDDHTXLSDqTeresa Martins, ENERMETER
Periodicidade: trimestral 100 pRPHUFDGRGHYLGR»FULVHƬFRXPXLWRPDLVH[LJHQWHqJosé Meireles, M&M Engenhraia
Tiragem: 3000 exemplares
reportagem
Representação no Reino Unido
102 1.ª edição F.Fonseca Day: sucesso garantido
EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD
International Publishers Representatives
106 RS Components lança novo software de GHVLJQHOÄWULFRSDUDSURƬVVLRQDLVGHHQJHQKDULD
Daisy Bank – Chinley
High Peak SK23 6OA – England publi-reportagem
T. (+44) 1 663 750 242 · F. (+44) 1 663 750 973 108 5HGH(OHFWU¾RsDVROX¾RSDUDRVVHXVUHVÈGXRVGHHTXLSDPHQWRVHOÄFWULFRV
ekania@btopenworld.com 110 9L*,(6ROXWLRQVRSDUFHLURLGHDOQD*HVW¾RGH,QVWDODÂÐHVH(TXLSDPHQWRV
Representação Alemanha informação técnico-comercial
JAN PEUCKERT
112 6FKDHưHU,EHULD,QGÕVWULDGHDOLPHQWD¾RHEHELGDVP¼TXLQDVGHHQFKLPHQWRHHPEDODJHP
Arndtstrasse 48
D – 12489 Berlin
114 Schneider Electric: REFLEX IC60: disjuntor Tudo-Em-Um
T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 116 Rittal apresenta nova geração de ar-condicionados Blue e+
Jan.peuckert@t-online.de 118 Gama de motores WEG W22 Super Premium reduz perdas em 40%
120 Interface de migração de PLC da Weidmüller
Impressão e Acabamento 122 Navaltik Management: ManWinWin 60$57®
*U¼ƬFDV$QGXULÌD 124 Renascimento: O peso dos custos de manutenção no setor da gestão de resíduos
Avda. de San Xoán, 32 126 Amb3E: Rede Electrão – uma ideia a reter
36995 POIO (Pontevedra)
128 6.)(Q&RPSDVV)LHOG3HUIRUPDQFH3URJUDPPH
130 OMICRON lança a próxima geração de unidades de teste SFRA

132 bibliografia

134 produtos e tecnologias

158 calendário de eventos

160 índice remissivo

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126
127

A APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial está, como sabem, a or-


ganizar mais um Congresso Nacional de Manutenção. Simultaneamente organiza,
em colaboração com a AAMGA – Associação Angolana de Manutenção e Gestão de
$FWLYRVR•(QFRQWURGH0DQXWHQ¾RGRV3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWXJXHVD
Neste congresso, e como é habitual nestas reuniões, vão ser discutidos temas
da maior relevância e cuja importância extravasa largamente o âmbito da Manu-
tenção Industrial.
2DSDUHFLPHQWRGHQRYDVWHFQRORJLDVDSOLFDGDVDRVHTXLSDPHQWRVOHYDDXPD
DOWHUD¾RGRVSDUDGLJPDVGH0DQXWHQ¾RDTXHHVW¼YDPRVKDELWXDGRV$SDUHFHP
novos conceitos, como a ,QWHUQHWRI7KLQJV ou os &\EHU3K\VLFDO6\VWHPVTXHWUD-
]HP FRQVLJR SU¼WLFDV GH 0DQXWHQ¾R DVVRFLDGDV GLIHUHQWHV GDTXHODV SUDWLFDGDV
QRVHTXLSDPHQWRVPDLVpWUDGLFLRQDLV”.
A Manutenção aparece por essa via associada a novos conceitos de Gestão de
$FWLYRVHPTXHDVXDLQWHJUD¾RÄIXQGDPHQWDOSDUDTXHRUHWRUQRGRVLQYHVWL-
mentos seja possível com taxas atraentes para os investidores, com a aplicação de
QRYDV WHFQRORJLDV TXH SHUPLWHP WRUQDU DV RUJDQL]DÂÐHV PDLV FRPSHWLWLYDV QXP
mundo cada vez mais globalizado.
7DOOHYD»QHFHVVLGDGHGRVSURƬVVLRQDLVGD0DQXWHQ¾RDGTXLULUHPQRYRVFR-
nhecimentos e competências para exercerem plenamente a sua atividade. Apare-
FHPDVVLPQRYRVGHVDƬRV
7RGDVHVWDVTXHVWÐHVWÅPGHVHUGHEDWLGDVGHXPDIRUPDDEHUWDHFRQVWUXWL-
YDSRLVQ¾RYDOHGL]HUTXHSRGHUHPRVVREUHYLYHUSDVVDQGRDRODGRGDTXLORDTXH
PXLWRVM¼FKDPDPGHQRYDUHYROX¾RLQGXVWULDO(Q¾RK¼¼UHDVGDHFRQRPLDTXHVH
editorial

SRVVDPFRQVLGHUDUpDVDOYRqGHWRGDVHVWDVHYROXÂÐHVFLHQWÈƬFDVHWÄFQLFDV'HVGH
DFRQVWUX¾RFLYLO»DJULFXOWXUDGDVLQGÕVWULDVGHSURFHVVR»VGHpPDQXIDWXUD”, até
»VHPSUHVDVGHVHUYLÂRVWRGDVHVW¾RHQYROYLGDV7RGRVHVWDPRVHQYROYLGRV
7RUQDVHSRULVVRPDLVSUHPHQWHGLVFXWLUHVWDVTXHVWÐHVHDVVXDVFRQVHTXÅQFLDV
2

E o local ideal para o fazer será no 13.º Congresso Nacional de Manutenção. Lá Luís Andrade Ferreira
HVWDUHPRVHFRQWDPRVFRPDYRVVDDPSODSDUWLFLSD¾R M Diretor
M
126
127 'HVDƬRVQDLPSODQWD¾R
da gestão da manutenção
&KDOOHQJHVWRLPSOHPHQWDWLRQRIPDLQWHQDQFHPDQDJHPHQW

RESUMO TXDOLƬFDWLRQEHFDPHPDQGDWRU\HVSH- HOHWUÎQLFRVGD,QWHUQHWFRPRpGoogle”


A gestão da manutenção é, atualmen- cially in a scenario of open and compe- XWLOL]DQGR R HQIRTXH p*HVW¾R GD 0D
te, um elemento presente num gran- titive markets. Its implementation, ho- QXWHQ¾R” bem como todos os sub-
de número de organizações. A busca wever, often ends up frustrated when tópicos apresentados neste artigo.
(VSHFLDOLVWDHP(QJHQKDULDGD0DQXWHQ¾RƮDYLRORJR#\DKRRFRPEU

GDTXDOLILFD¾RVHWRUQRXREULJDWÎULD time and money are wasted on these $ SDUWLU GHVWH HQIRTXH FRQVLGHUDVH
principalmente num cenário de mer- improvement projects. Most compa- TXH D LQWHUSUHWD¾R GRV GDGRV WRUQD
Mestre em Engenharia Mecânica, roberson.goes@pr.senai.br

cados abertos e competitivos. Sua im- nies do not have a structured mainte- possível a obtenção de subsídios ade-
plantação, no entanto, não raras ve- nance sector which leads to establish- TXDGRV SDUD R SODQHMDPHQWR H DÂÐHV
Flávio Antunes Ferreira1, Robersom Polimeni Goes2

]HV DFDED IUXVWUDGD TXDQGR WHPSR PHQW RI PDQDJHPHQW PRUH GLƯFXOW futuras.
e dinheiro são desperdiçados nesses since no previous data to answer the A adoção da gestão da manuten-
projetos de melhoria. A maioria das expectations of the internal customer, ¾RWHPDXPHQWDGRVLJQLƬFDWLYDPHQWH
empresas não possui um setor de ma- takes longer causing higher expenses MXQWR»VHPSUHVDV%XVFDPHODVHPHV-
QXWHQ¾RHVWUXWXUDGDRTXHOHYDDLP- and delay in implementation result. SHFLDOXPDTXDOLƬFD¾RPDLRUTXHSRV-
artigo científico

plantação da gestão mais difícil, pois This paper examines the challenges in sa trazer um diferencial competitivo,
VHP GDGRV DQWHULRUHV D UHVSRVWD »V the implementation of maintenance peça fundamental no mercado vigente
expetativas do cliente interno é mais management. This work will be pre- (SCHMIDT, 2005).
demorada, ocasionando maiores gas- sented to the importance and chal- (VWH WUDEDOKR EXVFD LGHQWLƬFDU RV
tos com implantação e a demora no lenges of maintenance management, PDLRUHV GHVDƬRV H DV PHOKRUHV VROX-
resultado esperado. Este artigo anali- as well as some procedures used to ções para implantação da gestão da
1

sa os desafios na implantação da ges- implement and control the same, and PDQXWHQ¾R 6HPSUH TXH VH IDOD HP
4

tão da manutenção. Neste trabalho the failures that we can identify sa- PDQXWHQ¾R WHPVH D LPSUHVV¾R TXH
será apresentada a importância e os tisfactory to the company wanting to GHYH H[LVWLU PXLWD GLƬFXOGDGH QD LP-
desafios da gestão da manutenção, remain in the market increasingly com- plantação de um processo de Gestão
bem como alguns procedimentos petitive, because as one can see this da Manutenção. Na atual conjuntura
usados para a implantação e contro- working maintenance management is FRPSHWLWLYD TXDQGR VH EXVFD D LQVHU-
OH GD PHVPD H DV IDOKDV TXH SRGH- DYHU\HƪHFWLYHWRROLQWKHPDLQWDLQD- ção, no mundo globalizado, das em-
mos identificar, satisfatórios para a bility of the operation of enterprises. SUHVDVDTXHVW¾RPDQXWHQ¾RWHPXP
HPSUHVD TXH GHVHMDP SHUPDQHFHU 7KXVWKLVDUWLFOHDLPVWRƬQGHOHPHQWV fator preponderante na redução de
presentes no mercado cada vez mais indicative of how maintenance mana- custos. Esse sistema deveria ser trata-
competitivo, pois como se pode ver gement is directly linked to all sectors do como um investimento e não como
neste trabalho a gestão da manuten- of business, not only in production uma despesa, pois, além de manter
ção é uma ferramenta muito eficaz where there are some challenges in determinado bem em funcionamento,
na manutenção da operação das em- the process of implementing a mainte- mantém também o processo produ-
presas. Assim, este artigo se propõe nance management system. tivo, razão de existir da organização
a buscar elementos indicativos de Keywords: Maintenance Management (CHIOCHETTA; HATAKEYAM; MARÇAL,
como a gestão da manutenção está System. Implementation. Challenges. 2004).
diretamente ligada a todos os seto- Além do benefício da gestão, a im-
res das empresas e não somente na plantação de um Sistema de Gestão da
produção onde há alguns desafios no 1. INTRODUÇÃO PDQXWHQ¾RÄXPDTXHVW¾RGHVREUHYL-
0DQXWHQ¾RoHo 7ULPHVWUHVGH

processo de implantação do Sistema O presente artigo trata-se de uma revi- vência empresarial, pois o cenário atual
de Gestão da manutenção. V¾RELEOLRJU¼ƬFDVREUHRWHPD*HVW¾R H[LJH TXH DV RUJDQL]DÂÐHV EXVTXHP
Palavras-chave: Sistema de gestão da GD 0DQXWHQ¾R IRFDQGR RV GHVDƬRV uma redução de custos e otimização
PDQXWHQ¾R,PSOHPHQWD¾R'HVDƬRV encontrados em sua implementação. de todos os setores da empresa para
$SUHVHQWDVH DSHQDV XP HQIRTXH VR- fazer frente ao mercado altamente
bre o tema proposto. Aborda uma re- competitivo.
ABSTRACT visão de literatura, onde foi efetuada Existem diversas ferramentas dis-
The Management System is curren- UHYLV¾R ELEOLRJU¼ƬFD DWUDYÄV GH SHV- poníveis para a implantação de um
tly maintaining element present in TXLVDHPOLYURVUHYLVWDVWÄFQLFDVDUWL- Sistema de Gestão da Manutenção,
PDQ\ RUJDQL]DWLRQV 7KH TXHVW IRU gos; normas e resoluções; endereços YLVWRTXHDVOLWHUDWXUDVV¾RLQRYDGRUDV
todas as atividades projetadas e ela- 3.6. Gestões facilitadoras DOÄP GH VHU GH H[WUHPD LPSRUW½QFLD
boradas tendem a obedecer a uma se- A gestão da manutenção é um pro- SDUDVHREWHUERQVUHVXOWDGRVFRPRXVR
TXÅQFLD GH WUDEDOKR FRPR SRU H[HP- FHVVRUHDOL]DGRSRUSURƬVVLRQDLVFDSD- GR VLVWHPD GH JHVW¾R 1HVWD SULPHLUD
plo, no diagrama abaixo: citados e consiste em reunir, agrupar HWDSD Ä SUHFLVR UHJLVWDU QR software
e avaliar evidências para determinar WRGRV RV DWLYRV GD HPSUHVD GHVGH P¼
DGHTXDGDPHQWH XP PHLR D VH UHDOL- TXLQDVDWÄSHTXHQDVIHUUDPHQWDVHPD
]DU D PDQXWHQ¾R XWLOL]DQGR HƬFLHQ- QXDLV RX VHMD WXGR R TXH ID] SDUWH GD
Formular
Teorias temente os recursos e cumprindo as SODQWD LQGXVWULDO 8PD YH] TXH D OLVWD
metas determinadas acaba facilitando HVWHMDFRPSOHWDYRFÅSRGHLQLFLDUDFDS
todos os setores da empresa a atingir WXUDGHLQIRUPDÂÐHVWDLVFRPRKLVWÎULFR
Desenvolver
Fazer as metas traçadas anteriormente (SLA- GDVWDUHIDVM¼UHDOL]DGDVRWHPSRPÄGLR
Plano
de Trabalho Observações CK, 1999). HQWUH IDOKDV 07%)  WHPSR GH LQDWLYL
Deve compreender não somente GDGH GDV P¼TXLQDV PDQXWHQ¾R HQWUH
RV HTXLSDPHQWRV QR SURFHVVR GH JHV- RXWUDVFRLVDV5HJLVWRGHSHVVRDOWÄF
9HULƬFDU W¾RHVLPGDGRVHVSHFÈƬFRVVXDVHQWUD- QLFR1HVWDHWDSDÄHVVHQFLDOLQVHULUQR
Teorias
GDVSURFHVVRVFRQWUROHVDUTXLYRVVH- VLVWHPDWRGRVRVQRPHVGHSHVVRDVTXH
gurança, além disso, deve avaliar todo ID]HPSDUWHGDHTXLSHVHMDRSHVVRDOGH
R DPELHQWH HQYROYLGR HTXLSDPHQWRV PDQXWHQ¾R EHP FRPR VXSHUYLVRUHV
Figura 1. Etapas de Desenvolvimento P¼TXLQDVsoftwares, entre outros. WÄFQLFRV H DWÄ PHVPR JHVWRUHV &RP
(Fonte: criado pelo autor/2013.) A manutenção precisa propiciar HVWDOLVWDFRPSOHWDRVJHVWRUHVGHFDGD
condições de evitar todas as falhas não SODQWDSRGHPLQLFLDURVUHJLVWRVGHKRUDV
3.4. Complicadores previstas, ou seja, a atividade de ma- GH WUDEDOKR  5HJLVWR GRV SHUÈRGRV GH
Existe um GHƬFLW muito grande de in- QXWHQ¾RGHYHVHURVXSRUWHSDUDTXH PDQXWHQ¾R SUHYHQWLYD 03  ,QWURGX
artigo científico

YHVWLPHQWR WHFQROÎJLFR QR SDUTXH LQ- não haja necessidade de manutenção ]LU GDWDV H KRU¼ULRV HP TXH DFRQWHFHP
dustrial apesar do aumento industrial emergencial. Gestão da manutenção DV DÂÐHV GH PDQXWHQ¾R SUHYHQWLYD
do Brasil e existem ainda muitos pro- consiste principalmente em mecanis- DMXGD D DXWRPDWL]DU D PDLRU SDUWH GRV
blemas dentro das próprias empresas mos de controlo e gerenciamento de SURFHVVRV GH SODQHMDPHQWR ,VVR SHUPL
na integração da tecnologia e a gestão todas as áreas envolvidas na empresa WH FRQVWUXLU XP TXDGUR PDLV HƬFD] GH
da manutenção, onde as empresas ou organização, determinando se os WRGDVDVDWLYLGDGHVGHPDQXWHQ¾RTXH
PDQGDPXPJHUHQWHƬQDQFHLURRXDWÄ PHVPRV V¾R DGHTXDGRV H FXPSUHP HVW¾R VHQGR UHDOL]DGDV DX[LOLDQGR WDP
8

outros colaboradores sem o conheci- com os seus determinados objetivos EÄPQDVLGHQWLƬFDÂÐHVGHTXDLVWLSRVGH


mento necessário na área para visitar ou estratégias, estabelecendo as mu- DÂÐHVQ¾RHVW¾RVHQGRIHLWDVDGHTXDGD
uma nova tecnologia, prejudicando as- danças necessárias para a obtenção de PHQWH VH RV SHUÈRGRV HVW¾R LUUHJXODUHV
VLPRVHWRUGHPDQXWHQ¾RRTXDODFD- melhores resultados. RX VH Ä KRUD GH PXGDU R WLSR GH PDQX
ba não participando deste processo. Segundo Oliveira (2007) a gestão WHQ¾R UHDOL]DGD QR FK¾R GH I¼EULFD 
Quando esta nova tecnologia ou novo da manutenção contribui para a me- ,QFOXV¾RGHSHÂDVQRVLVWHPD$LQVHU¾R
HTXLSDPHQWR FKHJD GHQWUR GR VHWRU lhoria constante na empresa, nos se- GHWRGDVDVSHÂDVXWLOL]DGDVQRVHWRUGH
fabril, acaba sendo desconhecido dos JXLQWHVDVSHWRV'HVHPSHQKR&RQƬD- PDQXWHQ¾RDMXGDQDHODERUD¾RSUHFL
propensos utilizadores deste, e sem bilidade; Integridade; Disponibilidade; VD GH XP LQYHQW¼ULR LQFOXVLYH SDUD TXH
o domínio da manutenção e também Segurança. RVSURƬVVLRQDLVVDLDPFRPFHUWH]DTXDLV
não há um intercâmbio dentro da fábri- SHÂDVQ¾RV¾RXWLOL]DGDVFRPIUHTXÅQFLD
FD SDUD TXH SRVVD EDL[DU RV FXVWRV GD 3.7. Roteiros de implantação 2UHVXOWDGRGLVVRÄXPDPHOKRUYLV¾RGR
manutenção. da gestão da manutenção FXVWRWRWDOGHSURSULHGDGH'HVVDIRUPD
A implantação de um sistema de ges- WDPEÄPK¼FRPRUHGX]LURVFXVWRVFRP
3.5. Inserção tão da manutenção, ou um software, FRPSUDGHSHÂDVHVREUHVVDOHQWHVRTXH
A manutenção é considerada estraté- pode variar em extensão e comple- SRGHULDDXPHQWDUDLQGDPDLVRHVWRTXH
gica para as organizações, pois garante [LGDGH PDV K¼ EDVLFDPHQWH TXDWUR GHSHÂDVVHPXVRQRLQYHQW¼ULR$OÄPGR
D GLVSRQLELOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV H HWDSDVE¼VLFDVTXHV¾RFRPXQVDTXDVH UHJLVWR GH SHÂDV R VLVWHPD &006 SHU
LQVWDODÂÐHV FRP FRQƬDELOLGDGH VHJX- todas as implantações. Ao seguir este PLWHTXHRVJHVWRUHVSRVVDPLGHQWLƬFDU
UDQÂD H GHQWUR GH FXVWRV DGHTXDGRV HVTXHPD VLPSOHV YRFÅ WHU¼ XPD ERD QR VLVWHPD RV QRPHV GH IDEULFDQWHV GH
'H DFRUGR FRP D WHQGÅQFLD TXH YHP base para seguir as ordens de trabalho, FDGDSHÂDHRULWPRGHFRPSUDGHFDGD
crescendo entender o tipo de manu- realizando manutenção preventiva, VREUHVVDOHQWH SHUPLWLQGR PHOKRU YLV¾R
WHQ¾R DGHTXDGD SDUD FDGD RUJDQL]D- rastreamento de ativos e, dessa forma, GHTXDQGRUHSXVHURHVWRTXHGHSHÂDV."
ção é um fator de sucesso, garantia de FRQTXLVWDU XP PHOKRU FRQWUROR GR LQ- Depois de tudo registado, o usuá-
otimização nos processos e, por con- ventário de sua empresa. rio já pode começar a utilizar o sistema
VHJXLQWH»DWLYLGDGHDXIHULUOXFURVRX 6HJXQGR 'DYLV $TXLODQR &KDVH &006SDUDDMXGDUQDJHVW¾RHƬFD]GR
seja, não apenas garantir a sobrevivên- (2001, pág. 22-37) é necessário: "5H chão de fábrica, evitando desperdícios
cia das organizações, mas possibilitar- JLVWR GRV SULQFLSDLV DWLYRV (VWH SDVVR Ä e organizando os trabalhos de maneira
-lhes crescimento e expansão. EDVWDQWHVLPSOHVPDVPXLWRWUDEDOKRVR global.
M
126
127 Oportunidades para melhorar
o desempenho dos motores
de indução trifásicos durante
a sua reparação/rebobinagem
2.a Parte

RESUMO
Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

1HVWH DUWLJR WHFHPVH DOJXPDV FRQVLGHUDÂÐHV UHODWLYDV » UH-


paração/rebobinagem de motores de indução trifásicos, ten-
do em conta a atual transformação do mercado dos motores
elétricos por força das novas Normas e Diretivas Europeias.
São também indicadas várias formas de melhoramento do
desempenho dos motores durante a sua reparação/rebobina-
Instituto de Sistemas e Robótica

JHPDWUDYÄVGDDOWHUD¾RGDFRQƬJXUD¾RHGHDOJXQVDVSHWRV
artigo científico

Universidade de Coimbra
Fernando J. T. E. Ferreira

construtivos dos enrolamentos estatóricos originais. É ainda


descrito um programa informático para o projeto de enrola-
ferreira@deec.uc.pt

PHQWRV WULI¼VLFRV GH JUDQGH XWLOLGDGH SDUD RV SURƬVVLRQDLV


OLJDGRV»UHSDUD¾RUHERELQDJHPGHPRWRUHVHOÄWULFRV Figura 17.-DQHODGHHQWUDGDGRSURJUDPD%REL6RIWTXHSHUPLWHDR
utilizador optar pelo idioma português ou inglês.

FERRAMENTA INFORMÁTICA PARA REPROJETAR


10

ENROLAMENTOS ESTATÓRICOS TRIFÁSICOS


Com vista a facilitar e agilizar o processo de reprojeto dos
enrolamentos estatóricos de MIs, foi criado um programa
informático BobiSoftvii (Figuras 17-20 e 24). Este programa
permite ao utilizador projetar um enrolamento em menos de
 PLQXWRV H YHULƬFDU R LPSDFWR GD RWLPL]D¾R HP WHUPRV
de perdas por efeito de Joule, distorção harmónica da FMM
QRHQWUHIHUURYDORUGRƮX[RPDJQÄWLFRQRHQWUHIHUURHID-
tor de enchimento das ranhuras. O BobiSoft pode ser usado
WDQWRSHORVXWLOL]DGRUHVGRVPRWRUHVSDUDHVSHFLƬFDURWLSR
de rebobinagem pretendida como pelos rebobinadores para
reprojetarem novos enrolamentos.
Com base nos parâmetros elétricos e mecânicos/dimen- Figura 18. Janela para introdução dos parâmetros originais do motor.
VLRQDLV GR PRWRU LQFOXLQGR DV HVSHFLƬFDÂÐHV GR HQUROD-
mento original nesses valores, o programa calcula algumas
JUDQGH]DVFKDYHTXHFRQVWLWXHPRVUHVSHWLYRVOLPLWHVPDJ-
néticos, elétricos/térmicos e mecânicos, nomeadamente a
GHQVLGDGHGHƮX[RPDJQÄWLFRP¼[LPDDGHQVLGDGHGHFRU-
rente nos condutores e o fator de enchimento das ranhuras.
0DQXWHQ¾RoHo 7ULPHVWUHVGH

Tendo esses valores como referência ou limite, o utilizador


SRGHU¼ PRGLƬFDU R SURMHWR RULJLQDO GH IRUPD VLVWHP¼WLFD
introduzindo diversas alterações no tipo de enrolamento,
passo das bobinas, número de espiras por fase, número
de grupos em paralelo, entre outros, e observar o impacto

vii Este programa foi desenvolvido em parceria com o Instituto de


Sistemas e Robótica – Universidade de Coimbra, sendo atualmente
comercializado pela empresa OptiSigma – Energia & Ambiente, Lda. Figura 19. Janela para visualização da distribuição das bobinas, da força
(www.optisigma.pt | geral.optisigma@gmail.com). magnetomotriz no entreferro e dos principais resultados numéricos.
diferentes de enrolamentos (Figura 21). Na Figura 22 mos- Para além disso, o programa permite gerar automaticamen-
tra-se uma comparação de dois tipos de enrolamentos dife- WH HVTXHPDV JU¼ƬFRV H QXPÄULFRV SDUD D LPSOHPHQWD¾R
rentes em termos de distorção harmónica espacial da FMM das bobinas.
no entreferro. Na Figura 23 apresenta-se um exemplo de Na maioria dos casos, os rebobinadores não entregam
otimização de um enrolamento tendo em conta a distorção XPUHODWÎULRWÄFQLFRGRVHUYLÂRSURMHWR RXƬFKDGHUHSDUD-
harmónica espacial da FMM e as perdas por efeito de Joule ção) aos clientes, podendo com o BobiSoft fazê-lo de uma
nos enrolamentos. forma rápida, rigorosa e bem organizada, com toda a infor-
1RWHVHTXHFRPRM¼IRLUHIHULGRDQWHULRUPHQWHDRWLPL- mação técnica relevante (Figura 25). Como a cada projeto/
zação do enrolamento estatórico tem um impacto muito sig- VHUYLÂRGHUHSDUD¾RUHERELQDJHPFRUUHVSRQGHXPƬFKHLUR
QLƬFDWLYRQRUHQGLPHQWRGRV0,VKDYHQGRXPHOHYDGRSRWHQ- (*.bob), torna-se também fácil o envio/receção (por exemplo,
cial de melhoramento do mesmo devido ao facto do processo HPDLO) de projetos de enrolamentos em formato eletrónico
de inserção das bobinas ser manual, não estando por isso su- editável, bem como a criação de uma base de dados.
MHLWR»VUHVWULÂÐHVGRVSURFHVVRVGHIDEULFRHPVÄULH Também não é habitual os rebobinadores avaliarem o
estado do núcleo ferromagnético após a etapa de extra-
¾R GRV HQURODPHQWRV GDQLƬFDGRV &RQWXGR HVWD DYDOLD-
¾R Ä LPSRUWDQWH XPD YH] TXH VH R QÕFOHR HVWLYHU PXLWR
artigo científico

Figura 22. Componentes harmónicas da FMM de dois enrolamentos


tetrapolares diferentes para um estator com 36 ranhuras:
(original) enrolamento concêntrico de 3 camadas, alojamento simples
e passo completo (9 ranhuras); (novo) enrolamento
excêntrico/imbricado, alojamento duplo e passo encurtado
(7 ranhuras; 78% do passo polar).
12

Figura 24. Ensaio/teste das perdas no núcleo ferromagnético estatórico.

Figura 23. Exemplo de um projeto otimizado. Figura 25. Exemplos de relatórios gerados automaticamente pelo BobiSoft.
M
126
127 Introdução aos sistemas
de produção
(2.a Parte)

Por uns momentos imagine como seria a vida a sua duração e a sua complexidade. Um posto de trabalho
onde, para além das famílias, não existisse mais pode ser apenas um bancada ou uma mesa onde um ope-
nenhum tipo de grupos organizados de pessoas U¼ULR OHYD D FDER RSHUDÂÐHV PDQXDLV VHP XVR GH TXDOTXHU
SDUDIRUQHFHURVSURGXWRVGHTXHSUHFLVDPRV P¼TXLQD1RFDVRGD)LJXUDXWLOL]DPRVDUHSUHVHQWD¾RGH
no dia -a -dia. Esta suposição apresentada por XPDP¼TXLQDSDUDLGHQWLƬFDUPRVXPSRVWRGHWUDEDOKR
Dilworth (1992) pretende mostrar a importância A taxa de produção ou cadência de produção diz respeito
das organizações nas nossas vidas. »YHORFLGDGHGHSURFHVVDPHQWRFRPTXHDP¼TXLQDRXSRVWR
de trabalho processa as peças. O PT1 processa 30 peças numa
KRUDHQTXDQWRR37SURFHVVDDSHQDVSHÂDVQXPDKRUD$
3. DINÂMICA DA PRODUÇÃO YHORFLGDGHGHSURFHVVDPHQWRGR37ÄPDLRUGRTXHDYHOR-
$GLQ½PLFDGDSURGX¾RGL]UHVSHLWR»IRUPDFRPRRVGLYHU- cidade de processamento dos outros dois postos de trabalho.
VRVDUWLJRVƮXHPQRVLVWHPDSURGXWLYR$OJXQVGRVDVSHFWRV
Departamento de Produção e Sistemas

dessa dinâmica podem ser mais facilmente entendidos se 3.2. Tempo de processamento
REVHUYDUPRVRTXHDFRQWHFHQXPVLVWHPDGHSURGX¾RVHP Vamos introduzir um novo conceito: o conceito de tempo de
artigo científico

JUDQGH FRPSOH[LGDGH 2 VLVWHPD GH SURGX¾R TXH YDPRV processamento. O tempo de processamento está diretamen-
Universidade do Minho

usar como base de estudo está representado na Figura 8. te relacionado com a velocidade de processamento ou taxa
7HPRVSRVWRVGHWUDEDOKRVHTXHQFLDLVFXMDVWD[DVGHSUR- GHSURGX¾R2WHPSRGHSURFHVVDPHQWRÄRWHPSRTXHD
Dinis Carvalho

dução são respetivamente de 30, 20 e 24 unidades do artigo P¼TXLQD RX SRVWR GH WUDEDOKR QHFHVVLWD SDUD OHYDU D FDER
por hora. Além dos postos de trabalho consideramos tam- uma operação ou um conjunto de operações numa peça ou
bém espaços de armazenamento local antes de cada posto QXPORWHGHSHÂDV$VVLPWHPRVTXHRWHPSRGHSURFHVVD-
GHWUDEDOKRHQRƬQDOGRVLVWHPD)LQDOPHQWHFRQVLGHUDPRV mento do PT1 é de 2 minutos/unidade (ou 2 minutos/peça),
TXHHVWHSHTXHQRVLVWHPDSURGXWLYRHPOLQKDSURFHVVDXP
14

HQTXDQWRRWHPSRGHSURFHVVDPHQWRGH37HGH37ÄGH
único tipo de peça, (produto ou artigo). minutos/peça e de 2,5 minutos/peça, respetivamente.

3.3. Tempo de Percurso


O tempo de percurso2 de uma peça diz respeito ao tempo
TXHHVVDSHÂDGHPRUDDDWUDYHVVDURVLVWHPDSURGXWLYRHP
causa. Para este caso particular, representado na Figura 8, o
WHPSR GH SHUFXUVR GH XPD SHÂD Ä R WHPSR TXH OHYD HVVD
SHÂDGHVGHTXHLQLFLDRVHXSURFHVVDPHQWRQR37DWÄTXH
Figura 8. Representação de um sistema produtivo simples. WHUPLQDRVHXSURFHVVDPHQWRHP37&RPRLUHPRVYHULƬFDU
a seguir, este tempo de percurso depende de vários fatores.
3.1. Terminologia 9DPRVFRPHÂDUSRUFRQVLGHUDUTXHRVLVWHPDLQLFLDOPHQ-
,PSRUWD QRWDU TXH D WHUPLQRORJLD XVDGD QHVWHV WH[WRV Q¾R WH HVW¼ YD]LR H TXH XPD SHÂD FRPHÂD D VHU SURFHVVDGD QR
é nem pretende ser o padrão. É apenas um conjunto de ter- PT1 no instante zero. Essa peça demorará 2 minutos a ser
PRV TXH QD RSLQL¾R GR DXWRU V¾R RV PDLV DGHTXDGRV PDV SURFHVVDGDQR37GHSRLVGHPRUDU¼PLQXWRVQR37HƬ-
TXHQHPVHPSUHUHÕQHPFRQVHQVRHQWUHDPDLRULDGRVDFD- nalmente mais 2,5 minutos no PT3, resultando num tempo
GÄPLFRVHGRVSURƬVVLRQDLVGRVGLYHUVRVUDPRVGDLQGÕVWULD GHSHUFXUVRGHPLQXWRV YHU*U¼ƬFRGD)LJXUD 
A terminologia usada na indústria varia muito com o tipo de
indústria, com o seu passado, com as experiências passadas
0DQXWHQ¾RoHo 7ULPHVWUHVGH

GRVVHXVSURƬVVLRQDLVHFRPDLQƮXÅQFLDGRVVHXVIRUQHFH-
GRUHVHFOLHQWHVTXHHPPXLWRVFDVRVV¾RHVWUDQJHLURV'H
TXDOTXHUPRGRÄLPSRUWDQWHFRQKHFHUEHPDOJXQVFRQFHL-
tos base por forma a interpretar os termos usados por dife-
UHQWHVSURƬVVLRQDLV
O termo Posto de Trabalho diz respeito a um passo do
SURFHVVDPHQWRQXPVLVWHPDSURGXWLYRHTXHSRGHHVWDUUH- Figura 9. Percurso de uma peça no sistema produtivo da Figura 8.
ODFLRQDGRFRPXPDRXPDLVP¼TXLQDVPDVTXHQRUPDOPHQ-
te está relacionado apenas com um operário. Num posto de 2
 1DOLWHUDWXUDHPLQJOÅVÄXVDGRIUHTXHQWHPHQWHRWHUPR)ORZ7LPH
trabalho pode haver uma ou várias operações de acordo com ou 7KURXJKSXW7LPH
HƬFLHQWHPHQWH»VH[LJÅQFLDVGRPHUFDGRHTXHWHQKDDKDEL- desempenho do sistema (como são efetuadas as ordens de
OLGDGHGHUHVSRQGHUUDSLGDPHQWHHDEDL[RFXVWR»VPXGDQ- produção e de compra de materiais, como é feita a gestão
ças desse mesmo mercado. do inventário, como são preparados os planos de processo,
A última década tem sido marcada por um mercado FRPRVHGHƬQHPDVGDWDVGHHQWUHJDFRPRÄOHYDGRDFDER
FDGD YH] PDLV H[LJHQWH HP WHUPRV GH SUHÂRV TXDOLGDGH H o controlo da produção, entre outros). Estes textos focam a
SUD]RV $ DEHUWXUD GH PXLWRV SDÈVHV » FRQFRUUÅQFLD HVWUDQ- sua maior atenção neste importante fator de produção.
geira seguindo a tendência para a globalização veio criar no-
YDV UHJUDV H GHVDƬRV DRV VLVWHPDV SURGXWLYRV 2V VLVWHPDV Tabela 4. Fatores de produção e exemplos de produtos.
produtivos têm de ser repensados para se poderem adaptar
ao cada vez mais exigente e dinâmico mercado. Cada vez há Fatores de Produção Exemplos de produtos

mais necessidade de se produzir em prazos curtos, uma me- Materiais Automóveis


Mão-de-obra Roupa
QRUTXDQWLGDGHHXPDPDLRUYDULHGDGHGHSURGXWRV$VVLP
Meios diretos: Aparelhos de televisão
ÄH[WUHPDPHQWHLPSRUWDQWHTXHRQRVVRVLVWHPDSURGXWLYR
ǡ P¼TXLQDV Curso de Inglês
tenha facilidade em mudar de um produto para outro a baixo ǡ ferramentas Pacotes de férias
custo e rapidamente. ǡ transportadores Seguro de vida
ǡ entre outros Consultas hospitalares

Meios indiretos: Serviço de assistência


4.1 Fatores de produção
ǡ terrenos Programa de televisão
Os fatores de produção, entradas do sistema produtivo ǡ ruas Impressora
podem ser divididos em (Tabela 4): materiais, mão-de-obra, ǡ edifícios Encadernações
PHLRVGLUHWRV P¼TXLQDVIHUUDPHQWDVWUDQVSRUWDGRUHVf  ǡ armazéns Linha telefónica

PHLRV LQGLUHWRV WHUUHQRV UXDV HGLIÈFLRV DUPD]ÄQVf  LQ- Informação Conta bancária
Energia Entre outros
IRUPD¾RHHQHUJLD$ÅQIDVHTXHÄGDGDDFDGDXPGHVWHV
fatores de produção depende do sistema produtivo. Alguns

artigo científico
VLVWHPDVSURGXWLYRVG¾RPDLRUÅQIDVH»P¾RGHREUDRXWURV Apesar da grande diferença entre uma fábrica de motores
»LQIRUPD¾RRXWURVDRVPHLRVGLUHWRVHRXWURV e uma seguradora, poderá haver muito em comum entre as
2VPDWHULDLVV¾RDVHQWLGDGHVVREUHDVTXDLVV¾ROHYDGDV GXDVQRTXHGL]UHVSHLWRDRVLVWHPDGHSODQHDPHQWRHFRQ-
a cabo as atividades de produção (processamento, inspeção, trolo da produção, ao sistema de planeamento de processo e
movimentação, entre outros). Estes fatores de produção po- outros sistemas. As empresas de serviços irão evoluir no sen-
dem ser divididos em dois tipos: materiais primários e ma- WLGR GH XVDU PÄWRGRV WÄFQLFDV H FRQFHLWRV TXH DWÄ DJRUD
WHULDLV DX[LOLDUHV 2V PDWHULDLV SULP¼ULRV V¾R DTXHOHV TXH apenas têm feito parte das empresas de bens. Isto parece ser

17
através dos processos de produção, são transformados em XPSRQWRLPSRUWDQWHYLVWRTXHDPDLRUSDUWHGDSRSXOD¾R
SURGXWRVƬQDLVFRPRÄRFDVRGDVPDWÄULDVSULPDVGRVVXE- ativa das sociedades desenvolvidas estão afetas a empresas
conjuntos comprados para montagem, dos componentes, e de serviços.
outros. Todos os materiais primários estão presentes na lis-
WDGHPDWHULDLVGRSURGXWRƬQDO HVWHDVVXQWRVHU¼FREHUWR 4.2 Produto
mais tarde nestes mesmos textos). Os materiais auxiliares O produto resultante de um sistema produtivo pode ser um
V¾RRVPDWHULDLVTXHHPERUDQ¾RID]HQGRSDUWHGDOLVWDGH bem, um serviço ou uma combinação dos dois. Alguns au-
materiais são necessários para a sua produção (óleos lubri- WRUHVFRQVLGHUDPTXHXPEHPÄXPSURGXWRWDQJÈYHOFRP
ƬFDQWHV J¼V SDUD DTXHFLPHQWR OÈTXLGRV GH DUUHIHFLPHQWR caraterísticas físicas (por exemplo, um carro, uma televisão
entre outros). Alguns tipos de materiais podem ser conside- RX XQV VDSDWRV  HQTXDQWR XP VHUYLÂR Ä XP SURGXWR LQWDQ-
rados auxiliares num determinado sistema produtivo e pri- JÈYHO(VWDGHƬQL¾RQ¾RÄFRPSOHWDPHQWHFRUUHWDSRLVXP
mários noutro. Um exemplo típico desse tipo de materiais é produto de software Ä XP H[HPSOR GH XP EHP TXH Q¾R Ä
a tinta usada para pintar um produto. Embora alguns autores WDQJÈYHO 8PD IRUPD LQWHUHVVDQWH GH GHƬQLU XP VHUYLÂR Ä
FRQVLGHUHPTXHDWLQWDÄXPPDWHULDODX[LOLDUHODSRGHVHU GDGDSRU+LWRPL  RQGHHOHFRQVLGHUDTXHXPVHUYLÂRÄ
FRQVLGHUDGDFRPRXPFRPSRQHQWHGRSURGXWRƬQDOHID]HU XPSURGXWRTXHGHVDSDUHFHQRDWRGDVXDFULD¾R$QR¾R
parte da lista de materiais. Trata-se de um problema de ges- GH SURSULHGDGH SDUHFH DFUHVFHQWDU YDORU » GLVWLQ¾R HQWUH
W¾RGHPDWHULDLVSRUTXHSDUDXPVLVWHPDSURGXWLYRDWLQWD bem e serviço. Um bem é propriedade duma pessoa ou de
pode ser gerida como um componente e noutro sistema XPD HQWLGDGH HQTXDQWR XP VHUYLÂR Q¾R Ä SURSULHGDGH GH
pode ser gerida como um material auxiliar. ninguém, apenas existe durante a ligação entre o cliente e
A informação é todo o conhecimento/dados necessários o fornecedor na prestação do serviço. Mas nem sempre um
para transformar os fatores de produção em produtos e é bem é propriedade de alguém, é o caso do ar, da luz do sol,
certamente o fator de produção mais crítico para o suces- HQWUHRXWURV3RGHUVH¼GL]HUTXHXPEHPpH[LVWHqHQTXDQ-
so do sistema produtivo. Podemos considerar dois tipos de WR XP VHUYLÂR pacontece” durante um determinado espaço
informação: dados e métodos de processamento de dados. de tempo. Alguns produtos são uma combinação de um bem
Os dados incluem a informação corrente do sistema produ- com um serviço, como por exemplo uma refeição servida
tivo (encomendas existentes, clientes, estado da produção, num restaurante ou um eletrodoméstico com garantia.
recursos disponíveis, e outros) e os métodos de processa- 0XLWDVYH]HVRFOLHQWH SHVVRDRXHQWLGDGHTXHFRPSUD
mento de dados representam o conhecimento necessário RSURGXWR DGTXLUHXPEHPDWUDYÄVGHXPVLVWHPDGHSUR-
para tratar todos os dados por forma a conseguir um bom dução de serviços, como é o caso do comércio. Os sistemas
M
126
127 A relação intrínseca entre
Sustentabilidade e Manutenção
$SURFXUDFUHVFHQWHGHSURGXWRVHVHUYLÂRVTXHFRQWULEXDPSDUD
um planeta mais verde revela uma tendência e uma preocupação
DQÈYHOJOREDO$VVLPDVHPSUHVDVTXHLQWHJUDPDYHUWHQWHGD
Sustentabilidade no desenvolvimento dos seus produtos e serviços
e nas suas operações acabam por ter a seu favor um dos fatores
de peso cada vez mais imponente no processo de decisão do
consumidor atual.

António Varandas
*OREDO2SHUDWLRQV0DUNHWLQJ %XVLQHVV
'HYHORSPHQW,QGXVWU\0DQDJHU
Schneider Electric Portugal
Planet
(QYLURQPHQW3HUIRUPDQFH
vozes do mercado

motivação para a Sustentabilidade os


benefícios atingidos através dos três
círculos da 7ULSOH %RWWRP /LQH, sobre
RVTXDLVRIRUWHLPSDFWRGDFRQVHUYD-
6XVWDLQDELOLW\ ção da energia os torna críticos para a
Sustentabilidade. Porém, muitos téc-
3HRSOH 3URƬW nicos externos a funções no campo
6RFLDO3HUIRUPDQFH (FRQRPLF3HUIRUPDQFH
20

da Manutenção não conseguem reco-


QKHFHU TXH D 0DQXWHQ¾R 3UHYHQWLYD
(PM) e a Manutenção Preditiva (PdM)
SHUPLWHPDOFDQÂDUPXLWRPDLVGRTXH
D ƬDELOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV PDV
Triple Bottom Line também poupar energia, aumentar
R WHPSR GH YLGD GRV HTXLSDPHQWRV
reduzir o tempo de inatividade do
sistema e aumentar de forma geral a
,QGHSHQGHQWHPHQWH GH TX¾R VXVWHQ- e assumir práticas de Manutenção segurança.
tável um conjunto de recursos possa também de nível mundial. Existem muitas caraterísticas ine-
VHU DTXDQGR GR SURFHVVR GH GHVLJQ e $V HPSUHVDV TXH LPSOHPHQWDUDP UHQWHV »V SU¼WLFDV GH 0DQXWHQ¾R GH
construção devem ser operados, de programas de Manutenção Preventiva nível mundial (:RUOG&ODVV0DLQWHQDQFH
forma responsável, e devem ter uma e Preditiva observaram uma redução Practices), no entanto, o planeamento
manutenção apropriada de forma a de mais de 40% nos seus custos com HƬFLHQWHÄVHPGÕYLGDDPDLVLQƮXHQ-
TXH VHMD SRVVÈYHO FRQWLQXDUHP D GH- Manutenção, bem como a redução em WH $ KLHUDUTXL]D¾R EHP GHƬQLGD
VHPSHQKDUDVIXQÂÐHVTXHOKHVIRUDP mais de 10% do consumo de energia. GRV HTXLSDPHQWRV Ä R SRQWR GH SDU-
destinadas. Para tal, a ideologia da (TXLSDPHQWRVFRP0DQXWHQ¾RDSUR- WLGD VHJXLGR SHOD GHƬQL¾R GH OLVWDV
Sustentabilidade está intrinsecamen- priada e regular também produzem de tarefas consistentes e desenvol-
WHOLJDGD»GD0DQXWHQ¾R menos resíduos e desperdícios, resul- vidas com base no LQSXW e sugestões
7HQGR HP FRQWD TXH psuster” e tando num menor impacto ambiental. GH WÄFQLFRV SURƬVVLRQDLV (VWDV DÂÐHV
pPDQWHU” são dois conceitos com uma Também a segurança é impressionan- são essenciais para um planeamento
GHƬQL¾R H[WUHPDPHQWH VHPHOKDQWH WHPHQWH DXPHQWDGD M¼ TXH D 0DQX- HƬFLHQWHVHQGRHVWHRSRQWRGHPDLRU
ID] DSHQDV VHQWLGR TXH H[LVWD XPD WHQ¾R DGHTXDGD GRV HTXLSDPHQWRV evidência da importância de uma Ma-
íntima ligação e relação entre Susten- FRQWULEXL SDUD D FRQƬDQÂD H LPDJHP nutenção baseada em condições pré-
WDELOLGDGH H 0DQXWHQ¾R 4XDOTXHU positiva da empresa por parte dos -estabelecidas (&RQGLWLRQ %DVHG 0DLQ
HPSUHVDTXHWHPSRUREMHWLYRDWLQJLU seus colaboradores. tenance – CBM SDUDDHƬFLÅQFLD
um nível de Sustentabilidade mundial As empresas ambientalmente res- A Manutenção Condicionada (CBM)
deve, imperativamente, ter tecnologia ponsáveis assumem como principal Q¾R WHP FRPR ƬQDOLGDGH DFHOHUDU D
M
126
127 Ficha técnica n.º 6
5. LEI DE OHM Tabela 13. Medição da tensão e corrente elétrica no circuito.
Após a análise individual de cada grandeza fundamental no U (V) I (A) R=U/I
estudo da eletricidade, nomeadamente, da diferença de po- 0 0 0
tencial ou tensão, da intensidade da corrente elétrica e da 5 0,01 ε
10 0,02 ε
resistência elétrica, é agora importante estabelecer a relação
15 0,03 ε
existente entre elas através de uma simples relação matemá-
20 0,04 ε
tica designada por Lei de Ohm. 25 0,05 ε
30 0,06 ε
5.1 Estudo da Lei de Ohm
)RLDQDOLVDGRQRVSRQWRVDQWHULRUHVTXHXPFLUFXLWRHOÄWULFRÄ
FRQVWLWXÈGRIXQGDPHQWDOPHQWHSRUXPJHUDGRUSRUƬRVFRQ- 35

dutores, por aparelhos de corte e comando (exemplo: interrup- 30


tor) e por um ou mais recetores (exemplo: lâmpada ou motor). 25
Efetivamente, como teremos oportunidade de analisar
20

U (V)
DR ORQJR GDV ƬFKDV WÄFQLFDV H[LVWHP PDLV HOHPHQWRV TXH
15
VHSRGHPLQWHUOLJDUQRVFLUFXLWRVHOÄWULFRVHTXHDSUHVHQWDP
IXQÂÐHV HVSHFÈƬFDV 1HVWD IDVH HVWHV  FRPSRQHQWHV V¾R 10
espaço de formação
ATEC – Academia de Formação

VXƬFLHQWHV 5
9DPRV FRQVLGHUDU R FLUFXLWR HVTXHPDWL]DGR QD )LJXUD
0
paulo.peixoto@atec.pt

seguinte onde o gerador é uma fonte de alimentação vari- 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08
¼YHO IRQWH GH WHQV¾R YDUL¼YHO  (VWH HTXLSDPHQWR HOHWUÎ- I (A)
Paulo Peixoto

nico cria uma diferença de potencial entre os seus termi- Figura 37. *U¼ƬFRGDUHOD¾RHQWUHDWHQV¾RHDUHVLVWÅQFLDQRFLUFXLWR
nais podendo, assim, substituir uma pilha ou uma bateria. A
JUDQGHYDQWDJHPÄTXHHQTXDQWRQRVJHUDGRUHVHOHWURTXÈ- O resultado obtido foi estabelecido por George Simon Ohm1
micos (pilhas ou baterias) a diferença de potencial é criada HƬFRXFRQKHFLGDSHOD/HLGH2KPHSRGHVHUHQXQFLDGDGR
22

GHYLGR » WUDQVIRUPD¾R GH HQHUJLD TXÈPLFD HP HQHUJLD seguinte modo:


HOÄWULFD TXH Ä XP SURFHVVR HVJRW¼YHO QR FDVR GDV IRQWHV Há condutores (ou recetores resistivos e lineares como
GHDOLPHQWD¾RHVWDVV¾ROLJDGDV»WRPDGDGDUHGHHOÄWULFD RFDVRGDUHVLVWÅQFLDXWLOL]DGD HPTXHDGLIHUHQÂDGHSRWHQ-
nacional (230 V em Corrente Alternada) e o circuito eletró- cial aplicada nos seus terminais é, a uma dada temperatura,
nico interno transforma-a em Corrente Contínua de valores GLUHWDPHQWHSURSRUFLRQDO»LQWHQVLGDGHGHFRUUHQWHHOÄWULFD
Ƭ[RVRXYDUL¼YHLV$IRQWHGHWHQV¾RTXHLUHPRVXWLOL]DUYDULD TXHRVSHUFRUUH
HQWUH9H91RVÈPERORGRJHUDGRUƬ[RÄDFUHVFHQWDGD A resistência elétrica é, como analisado, um componente
XPDVHWDGLDJRQDOVLJQLƬFDGRGHYDUL¼YHO RQGHVHYHULƬFDD/HLGH2KPGL]VHSRUWDQWRTXHÄXPHOH-
PHQWR ÎKPLFR 2 JU¼ƬFR GD )LJXUD  PRVWUD R FRPSRUWD-
mento não óhmico de um semicondutor (díodo) utilizado no
A circuito eletrónico das fontes de alimentação.

V
I (A)

Figura 36. &LUFXLWRSDUDYHULƬFD¾RGD/HLGH2KP

Efetuou-se a variação da tensão da fonte e para cada valor U (V)

registou-se a intensidade de corrente elétrica e a tensão aos Figura 38.*U¼ƬFRGHXPFRPSRQHQWHQ¾RÎKPLFR$VSHWRGHXPGÈRGR


terminais da resistência. Pela análise da Tabela 13 podemos e símbolo.
YHULƬFDUTXHRTXRFLHQWHHQWUHDWHQV¾RHDFRUUHQWHÄFRQV-
WDQWH RX VHMD VHPSUH TXH VH DXPHQWD D WHQV¾R DSOLFDGD D 1 George Simon Ohm (1787–1854). Físico e matemático alemão, publi-
corrente elétrica aumenta proporcionalmente. A Figura 37 FRXREUDVVREUHJHRPHWULDDQWHVGHVHGHGLFDU»HOHWULFLGDGH¼UHDD
UHSUHVHQWDJUDƬFDPHQWHHVWDFRUUHOD¾R TXHGHXXPHQRUPHFRQWULEXWR
Congresso NACIONAL Encontro de Manutenção dos
13º DE MANUTENÇÃO 3º 3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWXJXHVD

M
126
127 Manutenção: factor determinante
para a competitividade
HSURGXWLYLGDGHsHƬF¼FLDHHƬFLÅQFLD
A APMI, uma associação com 35 anos, destaca -se pelo seu papel Mesa da Assembleia-Geral
IRUPDWLYRHDFWLYRQDVTXHVWÐHVPDLVSUHPHQWHVGD0DQXWHQ¾R Presidente: António João Bila Gromicho;
Industrial em Portugal, sector onde actua. O Eng.º José Lopes dos Vice-Presidente: Sousa Pedro – Repre-
6DQWRVHPHQWUHYLVWD»5HYLVWD0DQXWHQ¾R", caracterizou de forma sentada por Eunice de Vasconcelos
SRUPHQRUL]DGDDDVVRFLD¾RDTXHSUHVLGHHGHVWDFRXDVYDQWDJHQV Braga;
de ser sócio da APMI e como se desenvolveu a APMI ao longo dos 6HFUHW¼ULR3URƬWDELOLW\(QJLQHHUVs5H-
anos de forma a destacar a importância da Manutenção Industrial presentada por Luís Fernandes;
6HF¾RUHGLJLGDVHJXQGRR$QWLJR$FRUGR2UWRJU¼ƬFR

para uma melhor produtividade. 6HFUHW¼ULR'DQLHO0DUTXHV*DVSDU

Direcção
cimento e a implementação de novas Presidente: José Lopes dos Santos;
informações APMI

tecnologias e de métodos de manuten- Vice-Presidente: José Carlos Coutinho;


ção dos meios produtivos. Secretário: Grupo Portucel Soporcel –
Sedeada em Lisboa, no 1.º Direito Representado por Pedro Coelho;
do número 1 da Travessa das Pedras Tesoureiro: Armando Ferreira Augusto;
www.apmi.pt

Negras, congrega cerca de 300 Sócios Vogal: Luís Andrade Ferreira;


Individuais – Quadros Superiores e Vogal: SIEMENS – Representada por
Técnicos directamente envolvidos na Evirardo Santos Martins;
Gestão e Administração de Empresas; e Vogal: ISQ – Representado por António
26

cerca de 100 Sócios Colectivos – Em- Ferreira;


SUHVDVTXHUHSUHVHQWDPRVPDLVLPSRU- Vogal Substituto: EDP – Representada
tantes sectores do panorama económi- SRU-RDTXLP6DQWRV6LOYD
co nacional. Vogal Substituto: TDGI – Representada
por Paulo Baio.

RM: Em 2015, a APMI comemora 35 Conselho Fiscal


anos de existência. De que forma 3UHVLGHQWH-RDTXLP-RUJH9LHLUD
Revista Manutenção (RM): Como esta é uma data marcante para a Secretário: José Gomes Ferreira;
apresenta a APMI – Associação Por- Associação e os seus membros? Secretário: Luís Franco Correia.
tuguesa de Manutenção Industrial? JLS: Esta é uma data muito importan-
José Lopes dos Santos (JLS): A te sobretudo para lembrar os Sócios
$30, Ä XPD LQVWLWXL¾R VHP ƬQV OX- TXH SDUWLFLSDUDP QD IXQGD¾R GHVWD RM: Denota alguma evolução na
crativos, fundada em Janeiro de instituição, destacando os nomes do importância que se tem dado à Ma-
1980 TXH FRQJUHJD SHVVRDV VLQJXOD- Eng.º Adriano Monteiro Leite, Eng.º nutenção em Portugal nos últimos
UHV TXH GH TXDOTXHU PRGR HVWHMDP 9ÈWRU 6HTXHLUD 5ROG¾R H (QJ• &DUORV anos?
OLJDGDV » 0DQXWHQ¾R HPSUHVDV LQ- Varela Pinto. Um agradecimento es- JLS: A forma como se encara a função
GXVWULDLV H GH VHUYLÂRV TXH QHFHVVL- SHFLDO Q¾R SRGH IDOWDU D WRGRV DTXH- 0DQXWHQ¾R HP 3RUWXJDO H » VHPH-
WHP GH VHUYLÂRV GH PDQXWHQ¾R TXH OHVTXHLQWHJUDUDPRV®UJ¾RV6RFLDLV OKDQÂDGRTXHDFRQWHFHQRXWURVSDÈVHV
lhes permitam assegurar os níveis DRV TXH DR ORQJR GHVWDV WUÅV GÄFD- tem vindo a alterar-se, progressivamen-
de desempenho compatíveis com os GDV VH DVVRFLDUDP » $30, H »V VXDV WH DR ORQJR GRV DQRV DLQGD TXH Q¾R
seus objectivos empresariais e, ainda, Colaboradoras. FRPDUDSLGH]HSURIXQGLGDGHTXHVHULD
empresas prestadoras de serviços de GHVHM¼YHOIDFH»FUHVFHQWHLPSRUW½QFLD
manutenção. TXHYHPDVVXPLQGRQDSURGXWLYLGDGHH
A APMI é uma entidade indepen- RM: Quem faz parte dos Corpos So- competitividade das empresas.
GHQWH TXH Q¾R HVW¼ QHP SRGHU¼ YLU D ciais da APMI? Passando de uma simples activi-
HVWDU OLJDGD D TXDLVTXHU LQWHUHVVHV H JLS: Actualmente, no mandato GDGH GH DSRLR » 3URGX¾R FRQVLGHUD-
cuja única missão é fomentar e promo- 2014/2016, os Corpos Sociais da APMI GD FRPR XP FXVWR TXH DV HPSUHVDV
ver entre os seus associados o conhe- são compostos por: tinham a contragosto de suportar,
acabou por se tornar num dos facto-
res chave para o aumento da sua com-
petitividade, através do papel crucial
TXH GHVHPSHQKD QD SUHVHUYD¾R GRV
activos das empresas e na rentabiliza-
ção dos investimentos neles feitos, ao
prolongar a sua vida útil e ao mantê-los
a operar em boas condições, o máximo
de tempo possível, bem como assegu-
rando, através de acções de natureza
SUHYHQWLYD H FRUUHFWLYD VREUH RV HTXL-
pamento e instalações, o cumprimento
GHULJRURVRVUHTXLVLWRVOHJDLVUHODWLYRV
»SURWHF¾RDPELHQWDOH»VDÕGHKLJLH-
ne e segurança dos trabalhadores. capacidade nominal de produção todos osVWDNHKROGHUV locais (traba-
A função Manutenção surge, assim, RXRTXHÄRPHVPRPD[LPL]DUD lhadores e residentes nas comuni-
como um dos factores determinantes disponibilidade operacional e mini- dades locais);
para a competitividade e produtividade mizar a probabilidade de ocorrência Ǟ A manutenção assume especial
das empresas, não só pela importância de desvios entre as datas reais de relevância nas épocas de crise eco-
TXHDVVXPHQDIRUPD¾RGRVFXVWRVGH entrega a clientes (internos e exter- QÎPLFD HP TXH D VXEVWLWXL¾R GRV
produção como, também, no papel fun- nos) e as datas planeadas (prometi- activos é adiada, obrigando ao pro-
GDPHQWDO TXH WHP QR ERP GHVHPSH- das a clientes), contribuindo para a longamento do seu ciclo de vida.

informações APMI
nho de todas as operações produtivas. ƬGHOL]D¾RHFRPSHWLWLYLGDGH
Ǟ Garantir a prontidão dos activos
TXHDFWXDPHPVLWXDÂÐHVGHHPHU- RM: Para que tudo isto seja uma re-
RM: Assim sendo, é um fator deter- gência, nomeadamente, armas ou alidade há custos a ter em conta?
minante para a melhoria da rentabi- GHHTXLSDPHQWRVGHVRFRUUR JLS: Isto leva -nos a considerar total-
lidade das empresas? Ǟ Garantir a constância das carac- PHQWHGHVDGHTXDGRRFRQFHLWRYLJHQ-
JLS: Sim, claro. E esta capacidade da terísticas físicas dos processos de WHQDVRUJDQL]DÂÐHVTXHYÅPQDPDQX-
função Manutenção de contribuir para produção, de forma a minimizar as tenção um centro de custo e como tal

27
a melhoria da rentabilidade e geração rejeições (VFUDS) e as recirculações é avaliado.
de valor confere -lhe um carácter es- (rework RXRTXHÄRPHVPRPL- $ 0DQXWHQ¾R WDO FRPR TXDOTXHU
tratégico ao nível das empresas e do QLPL]DURVFXVWRVGHQ¾RTXDOLGDGH actividade das Operações, é um Cen-
SUÎSULR3DÈVTXHWHPGHVHUFRPSUH- RVTXDLVLQFOXHPRVFXVWRVGHRSRU- WURGH5HVXOWDGRVFRPFXVWRVTXHV¾R
endido, interiorizado e posto em prá- WXQLGDGH  H FRQVHTXHQWHPHQWH os mais fáceis de apurar, mas também
tica pelos gestores, a todos os níveis. PDQWHUDHƬFLÅQFLDRSHUDFLRQDOHOH- FRPSURYHLWRVTXHPHVPRVHQGRPDLV
A sua importância para os processos vada, melhorando a imagem junto difíceis de apurar, têm de fazer parte
produtivos é essencial e determinante do cliente; da análise dos gestores.
H R TXH PXLWDV YH]HV DFRQWHFH Ä TXH Ǟ 0HOKRUDUDHƬFLÅQFLDHQHUJÄWLFDGR 5HƬUR D SURSÎVLWR TXH GR SRQWR
pela sua omissão ou má aplicação há activo, com a correspondente redu- de vista da gestão, não considero ha-
DTXHOHV TXH SHUGHP D VXD FRPSHWLWL- ¾RGHFXVWRVRTXHVHWUDGX]QXP ver lugar ao conceito de Centros de
vidade ou se tornam obsoletos. aumento directo dos resultados; &XVWR 4XDOTXHU DFWLYLGDGH TXH DSH-
A Manutenção é uma actividade Ǟ Proteger o meio ambiente, pela nas gere custos não tem lugar numa
transversal de grande importância e UHGX¾R GH HƮXHQWHV SROXHQWHV organização.
para disso nos apercebermos, basta to- resultantes do mau estado de fun-
PDUFRQVFLÅQFLDGHTXHDVYHUEDVJDVWDV cionamento dos activos. Nesta área
anualmente, na sua execução, atingirão é de relevar a importância do cor- RM: Divulgar a manutenção e a sua
valores de cerca de 5% a 6% do PIB. recto funcionamento dos activos importância é um dos objectivos
para a garantia da Qualidade do mais importantes da APMI. De que
$U,QWHULRUQRVHVSDÂRVFRQƬQDGRV forma o fazem?
RM: Ou seja, a Manutenção garante em geral, nos edifícios em parti- JLS: É objectivo da APMI fomentar
inúmeras vantagens na cadeia de cular e, muito especialmente, nas a divulgação da importância da Ma-
produção no global. Poderá enume- unidades hospitalares. Os ganhos nutenção como factor do aumento
rar algumas? de produtividade resultantes duma da produtividade e competitividade
JLS: A Manutenção é uma actividade boa condição da QAI são resultados das empresas promovendo, entre os
relevante da subcadeia de Adição de GLUHFWDPHQWH LPSXW¼YHLV » FRUUHF- seus associados, o conhecimento e
9DORUDRFRQWULEXLUSDUDTXHVHFRQVLJD ta manutenção dos activos; a implementação das tecnologias,
Ǟ Fiabilizar os processos de produção Ǟ Garantir a prevalência de condições métodos e técnicas de manutenção
H HP FRQVHTXÅQFLD PD[LPL]DU D de salubridade e de segurança a TXH SHUPLWDP DVVHJXUDU D FRUUHFWD
RSHUDFLRQDOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV HTXLSDPHQWRV VRE SUHVV¾R”, p,QWURGX¾R RM: A APMI tem ainda organizado
sistemas, instalações e edifícios, com DRVFXVWRVGD4XDOLGDGH”, p&RQVLJQDÂÐHV ao longo dos anos, congressos e
vista a obter o máximo rendimento /272 (/RFNRXW DQG 7DJRXW q p(VSDÂRV seminários.
GR LQYHVWLPHQWR IHLWR QDTXHOHV DFWL- FRQƬQDGRVq p0DQXWHQ¾R %DVHDGD QR JLS: Sim, a cada 2 anos, a APMI orga-
vos, ao prolongar a sua vida útil e ao 5LVFR (5%0). *HVW¾RGRVDFWLYRVPHGLDQWH niza o Congresso Nacional de Manu-
mantê -los em operação o máximo de DLQWHJUD¾RGH5&05%,H6,/ qp7ÄFQLFDV tenção: Congresso Nacional de Manu-
tempo possível. DYDQÂDGDV GH GLDJQÎVWLFR HP 0DQXWHQ tenção em 1985, I Congresso Nacional
Para a prossecução dos seus objec- ¾R &RQGLFLRQDGD3UHGLWLYDq p/HDQ PD de Manutenção em 1987, III Congresso
tivos a APMI, a nível nacional, promove QDJHPHQW – 6HQVLELOL]D¾R”, p,QWURGX¾R Nacional de Manutenção em 1989, IV
Acções de Formação e de Actualização SDUD JHVWRUHV VREUH 5HOLDELOLW\ &HQWHUHG Congresso Nacional de Manutenção
&LHQWÈƬFD H 7HFQROÎJLFD QR ½PELWR GD 0DLQWHQDQFHs5&0”, p*HVW¾RGH$FWLYRV em 1994, V Congresso Nacional de
Manutenção, organiza Congressos, es- s 1RUPDV 55000/1/2”, p(VSHFLDOLVWD HP Manutenção em 1996, VI Congresso
tabelece protocolos com entidades na- (QJHQKDULDGH)LDELOLGDGHH 5&0”. Nacional de Manutenção em 1998, VII
cionais para a difusão das tecnologias e Congresso Nacional de Manutenção
metodologias, no âmbito da Manuten- em 2002, VIII Congresso Nacional de
ção possui uma Biblioteca especializa- RM: A formação e consultoria tam- Manutenção em 2005, IX Congresso
da, edita publicações para a divulgação bém são actividades desenvolvidas Nacional de Manutenção em 2007, X
de estudos e trabalhos técnicos e cien- na APMI. Qual a sua importância? Congresso Nacional de Manutenção
WÈƬFRV VREUH 0DQXWHQ¾R H HQTXDQWR JLS: É uma importante actividade de- em 2009, XI Congresso Nacional de
Organismo de Normalização Sectorial VHQYROYLGD SHOD $30, QD TXDO Ä IHLWR Manutenção em 2011, o XII Congresso
desenvolve e promove metodologias um forte investimento em termos de Nacional de Manutenção em 2013 e
H QRUPDWLYRV GH DSRLR » DFWLYLGDGH TXDOLGDGH H RQGH VH SULYLOHJLD D FRP- este ano irá decorrer o XIII Congresso
informações APMI

da Manutenção. Além disso, a APMI ponente tecnológica, procurando dar Nacional de Manutenção – 2015.
é sócia da CIP – Confederação das In- UHVSRVWD»VUHDLVQHFHVVLGDGHVH[SUHV- Inseridas na EMAF – Exposição de
dústrias Portuguesas onde participa sas pelos seus associados e pelo Sec- 0¼TXLQDV)HUUDPHQWD RUJDQL]D GH 
no Conselho Consultivo ao integrar os tor da Manutenção, em geral. A APMI HP  DQRV DV p-RUQDGDV GH 0DQXWHQ
grupos de trabalho sobre a internacio- estabelece parcerias com Associações ¾R” na EXPONOR.
nalização das PMEs e a reindustrializa- Empresariais e com Associações Sec- 2UJDQL]RX WDPEÄP QD TXDOLGD-
ção e política industrial. A nível interna- toriais no sentido de dar o seu melhor de de Presidente da Federação Euro-
FLRQDOD$30,SHUWHQFH»V)HGHUDÂÐHV contributo na difusão do conhecimen- peia das Associações de Manutenção
28

Europeia e Ibero-Americana de Manu- to das tecnologias e metodologias no – EFNMS, o 11.º Congresso Europeu
tenção, participa em Congressos Eu- âmbito da Manutenção como, aliás, lhe GH 0DQXWHQ¾R pEuromaintenan-
ropeus, Ibero-Americanos e Mundiais, compete. A escolha dos seus Forma- ce’92”, em Lisboa, em 1992(QTXDQWR
colabora em Projectos Europeus, coo- dores/Consultores é criteriosa, sendo Presidente da FIM – Federação Ibero-
pera com Universidades e participa em a análise do &XUULFXOXP9LWDH feita com -americana de Manutenção, organi-
campanhas internacionais. base nas competências teóricas e na zou o 11.º e o 17.º Congresso Ibero-
A somar a isso, a APMI ainda organi- YDORUL]D¾RGDH[SHULÅQFLDSURƬVVLRQDO -Americano de Manutenção em 1998
za acções de formação, tendo organiza- critério muito importante neste tipo de e em 2013.
do nos últimos 5 anos os seguintes cur- formação.
VRV p,QWURGX¾R »V 7ÄFQLFDV GH &RQWUROR $ $30, Ä &HUWLƬFDGD SHOD DGERT
GH&RQGL¾R”, p6LVWHPDGH*HVW¾RGD4XD – Direcção Geral do Emprego e das RM: Para o crescimento da Asso-
OLGDGHQD0DQXWHQ¾R,QGXVWULDOqpSensi Relações de Trabalho (Ex-IQF), como ciação também são importantes os
ELOL]D¾RDPELHQWDOQD¼UHDGD0DQXWHQ Entidade Formadora, desde o dia 19 de protocolos e parcerias que têm sido
¾Rqp7HQV¾RHP&RUUHLDVH$OLQKDPHQWR 'H]HPEUR GH  $ &HUWLƬFD¾R IRL assinados ao longo dos anos. Pode
GH 3ROLDVq p0DQXWHQ¾R &RQGLFLRQDGD concedida nos domínios da concepção destacar alguns?
GH0RWRUHV'LHVHOEDVHDGDQRVHƮXHQWHV de intervenções, programas, instru- JLS: A APMI estabelece Protocolos
gasososqp,QWURGX¾R»0DQXWHQ¾R&RQ mentos e suportes formativos; orga- de Cooperação com entidades como:
GLFLRQDGDqp*HVW¾RGH$FWLYRVqp6HUYLÂRV nização e promoção das intervenções ACC – Consultores; AEP; ATEC – Acade-
HQHUJÄWLFRV EDVHDGRV HP FRQWUDWRV GH ou actividades formativas; e desenvol- mia de Formação; BMA – Advogados;
SHUIRUPDQFHq p,QWURGX¾R DRV 6LVWHPDV vimento/execução de intervenções ou ENGEBOOK Editora; AAMGA – Asso-
GH *HVW¾R GH (QHUJLD VHJXQGR D 1RUPD actividades formativas. ciação Angolana de Manutenção e
,62 (1 qp*HVW¾RGH(TXL $ $30, RUJDQL]D DLQGD FXUVRV » Gestão de Activos; APQ – Associação
SDV GH 0DQXWHQ¾R”, p,QWURGX¾R DRV medida das instituições e acções de Portuguesa para a Qualidade; ISQ –
6LVWHPDV GH *HVW¾R GH HQHUJLD VHJXQGR Consultadoria, tendo em conta a for- Instituto de Soldadura e Qualidade;
D 1RUPD ,62 ”, p5HVROX¾R mação e as necessidades dos desti- IPS – Instituto Politécnico de Setú-
GH3UREOHPDVs(TXLSDVGH0DQXWHQ¾R”, natários. Nos últimos anos organizou bal; ULHT – Universidade Lusófona
p)HUUDPHQWDVE¼VLFDVGD4XDOLGDGHqp,62 Cursos nas seguintes entidades: CELBI; de Humanidades e Tecnologias. Ce-
31000:2009 – *HVW¾RGH5LVFR”, p$XGLWR DIMETRONIC; LOGOPLAST; REFER; SE- lebradas com instituições e empre-
ULDV GH 0DQXWHQ¾R”, p/LFHQFLDPHQWR GH CIL; SIEMENS E TDGI, ACE; TDGI. sas, estas parcerias, além do natural
reforço da notoriedade da associação,
visam essencialmente o incremento
da oferta de serviços aos nossos as-
VRFLDGRV $ IRUPD¾R SURƬVVLRQDO D
co -organização de eventos de divul-
JD¾RFLHQWÈƬFDDWURFDGHDUWLJRVWÄF-
nicos e a oferta cruzada de serviços e
UHJDOLDVV¾RDV¼UHDVTXHJOREDOPHQWH
ou individualmente são trabalhadas
nestas parcerias.
0HUHFH HVSHFLDO GHVWDTXH D SDUFH-
ria com a AAMGA – Associação Angola-
na de Manutenção e Gestão de Activos.
Com o apoio da APMI e como resultado
GR LQWHUHVVH TXH XP FRQMXQWR GH 3UR-
ƬVVLRQDLV H (PSUHVDV GH 0DQXWHQ¾R IDÂDPSXEOLFLGDGHQDUHYLVWDTXHHVWD H GDV 3DUFHULDV TXH WHP FRP RXWUDV
Empresas Clientes e Instituições, parti- revista seja também distribuída em An- Associações Industriais.
lhava em torno da necessidade de sen- gola a todos os Associados da AAMGA A CT94 é a Comissão Técnica coor-
sibilizar a sociedade para a importância HTXHD$$0*$UHFHEDOLYURVWÄFQLFRV denada pelo ONS APMI e é responsável
da manutenção, da procura de mais e para a sua Biblioteca. pela elaboração e tradução de Normas
PHOKRUFRQKHFLPHQWRWÄFQLFRFLHQWÈƬFR Têm existido também esforços co- GD DFWLYLGDGH p0DQXWHQ¾R ,QGXVWULDO”
e de trocar experiências e conhecimen- muns na promoção de eventos orga- e acompanha o desenvolvimento dos

informações APMI
tos com todos os outros interessados nizados por cada uma das associações, trabalhos da CEN/TC 319 Maintenance
neste mesmo tema foi criada em 2013 tendo os seus membros já começado a Standardization. Actualmente a CT94
a AAMGA – Associação Angolana de Ma- usufruir da atribuição cruzada das res- tem 4 Grupos de trabalho: GT1 – Termi-
nutenção e Gestão de Activos. pectivas regalias. nologia – Área de intervenção: tradu-
A AAMGA colaborou com a APMI na Está a ser desenvolvido pela AAMGA ção das Normas EN 13306:2010 – Main
organização do 1.º Encontro de Manu- XP3ODQRGH)RUPD¾R3URƬVVLRQDOTXH WHQDQFH WHUPLQRORJ\ e EN 15331:2011
WHQ¾RGRV3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWX- está a ter a colaboração activa da APMI – &ULWÄULD IRU GHVLJQ PDQDJHPHQW DQG
guesa, evento paralelo ao 17.º Congresso e de alguns dos seus associados. FRQWURORIPDLQWHQDQFHVHUYLFHVIRUEXLO
$OÄPGDVDFWLYLGDGHVHPFXUVRTXH

29
,EHURDPHULFDQR GH 0DQXWHQ¾R TXH GLQJV GT2 – Gestão da Manutenção
decorreu em 2013 em Cascais. continuarão a ser dinamizadas, será – Área de intervenção: revisão da Nor-
Durante este evento foi assinado futuramente promovida a realização PD 13  TXH SDVVDU¼ D *XLD
um Acordo de Cooperação entre a de programas de partilha de conheci- H DFRPSDQKDPHQWR GD FHUWLƬFD¾R GD
$30,HD$$0*$TXHWHPSRUREMHFWR PHQWRFLHQWÈƬFRLQFOXLQGRDUHDOL]D¾R Norma 4492:2010, assim como da sua
o estabelecimento de uma parceria en- GHHVW¼JLRVSURƬVVLRQDLVHPHPSUHVDV revisão; GT3 – Gestão de Activos –
WUH D $30, H D $$0*$ TXH SHUPLWD R dos dois países e serão organizadas Área de intervenção: tradução das Nor-
desenvolvimento de iniciativas comuns 0LVVÐHV (PSUHVDULDLV TXH SHUPLWDP mas ISO 5500 (ISO 55000:2014 – $VVHW
de promoção e divulgação da impor- a promoção de negócios, a captação PDQDJHPHQW 2YHUYLHZ SULQFLSOHV DQG
tância da Manutenção como factor do de investimento e a formação de MRLQW WHUPLQRORJ\, ISO 55001:2014 – $VVHW
aumento da produtividade e compe- YHQWXUHV. PDQDJHPHQW s 0DQDJHPHQW V\VWHPV
titividade das empresas, promovendo s 5HTXLUHPHQWV, ISO 55002:2014 – $V
entre os seus associados a partilha de VHW PDQDJHPHQW s 0DQDJHPHQW V\VWH
conhecimento e de boas práticas. RM: A normalização é crucial num PV s *XLGHOLQHV IRU WKH DSSOLFDWLRQ RI
No âmbito da implementação des- processo de Manutenção. De que ISO 55001); GT4 – Regulamento de
ta parceria foi já possível organizar em forma tem a APMI se desenvolvido )XQFLRQDPHQWR GD &7 H TXDOLƬFD-
FRQMXQWR QR ƬQDO GH  R • (Q- nesta área ao longo dos anos? ção do ONS APMI – Área de interven-
contro de Manutenção dos Países In- JLS: A APMI é o ONS – Organismo de ção para a revisão do Regulamento de
tegrantes da CPLP, evento paralelo ao Manutenção Sectorial nos domínios )XQFLRQDPHQWR GD &7 H D 4XDOLƬFD-
1.º Congresso Nacional de Manutenção GD DFWLYLGDGH p0DQXWHQ¾R ,QGXVWULDO” ção do Organismo de Normalização
de Angola. desde Dezembro de 1991, sob a orien- Sectorial (ONS) APMI pelo Organismo
Fruto desta colaboração entre tação do IPQ – Organismo de Norma- Nacional de Normalização (ONN).
DV GXDV $VVRFLDÂÐHV IRL M¼ SRVVÈYHO » lização Nacional. Divulga a Normaliza-
AAMGA celebrar um acordo de parce- ção na Manutenção junto de todos os
ULDFRPD&,(3XEOLQGÕVWULDTXHSHUPL- sectores da actividade da Manutenção RM: A APMI também possui uma bi-
WH TXH D 5HYLVWD 0DQXWHQ¾R" inclua através da informação prestada aos blioteca. O que podemos aí encontrar?
Rp(VSDÂR$$0*$”, onde são inseridas seus associados, da revista ”Manuten JLS: A APMI disponibiliza aos seus Só-
informações e artigos enviados pela ¾R”, de Congressos e Jornadas de cios uma Biblioteca e CDteca onde po-
$$0*$ TXH DV HPSUHVDV $QJRODQDV Manutenção, de Acções de Formação dem ser consultadas publicações sobre:
-americano, organizando bianualmen-
WH R &RQJUHVVR p,EHURDPHULFDQR GH
0DQXWHQ¾R”. A APMI, membro desde
a sua criação, assumiu a Presidência da
FIM no biénio 1996/98 e organizou os
Congressos Ibero-Americanos de 1998
e 2013.
A APMI participa e organiza, ain-
da, Congressos Europeus e Ibero-
$PHULFDQRVQDVXDTXDOLGDGHGHPHP-
bro das Federações Internacionais,
EFNMS e FIM.
Também tem colaborado em di-
versos projectos europeus como o
Projecto SEM XXI – Sistema Inte-
grado de Exploração e Manutenção
de Veículos Ferroviários; o Programa
Aprovisionamento; Ar Comprimido; SRU XPD &RPLVV¾R &LHQWÈƬFD R Pré- Leonardo da Vinci – Programa edu-
Ambiente; Auditoria; %HQFKPDUNLQJ mio Eng.º Monteiro Leite, em ho- FDWLYR QD YHUWHQWH UHIHUHQWH » FULD¾R
Dicionários Técnicos; Economia; Elec- menagem ao primeiro Presidente da GH XP QRYR QÈYHO GH TXDOLƬFD¾R SDUD
tromecânica; Energia; Ergonomia; Ges- APMI. O 3HUƬOGR3ÕEOLFR/HLWRUsão pessoal técnico da Manutenção Indus-
tão; Gestão da Manutenção; Higiene e os SURƬVVLRQDLVHVSHFLDOL]DGRVWHQGR trial – mecânicos e electricistas; o Pro-
informações APMI

Segurança no Trabalho; Instrumenta- na sua maioria formação académica jecto EUREKA s 3URMHFW 6LJPD 
ção; Materiais; Monitorização; Norma- superior, e ocupando posições de co- (852(19,5210$,17(19,5 %8,/',1*
lização; Qualidade; R.C.M.; Segurança; mando e decisão. A revista tem uma s ( s (0$,17(1$1&( TXH WLQKD
Subcontratação; T.P.M.; Tribologia; Ac- tiragem de 3000 exemplares e é dis- como objectivo adicionar os aspectos
tas de Congressos Nacionais e Estran- tribuída pelos associados da APMI, ecológicos e económicos ao processo
geiros; Teses de Mestrado. entidades congéneres nacionais e in- de Manutenção de edifícios, para pro-
Ainda podemos encontrar na nossa ternacionais, Institutos Superiores e teger o ambiente e optimizar os custos
biblioteca, revistas técnicas nacionais: Bibliotecas. de operação. Para isso foi necessário
DYDOLDURpHVWDGRGDDUWH” neste campo
30

p0DQXWHQ¾Rqs(GL¾R$30,pCiência e
7HFQRORJLDGRV0DWHULDLVqs630p.ÄUD HVSHFÈƬFRGD0DQXWHQ¾RHRProjec-
PLFDqs$3,&(5p23URSXOVRU” – CCOEM RM: A APMI, ao longo do tem- to LRUCM – /RQJ5DQJH8OWUDVRQLF&RQ
0DULQKD 0HUFDQWH p,QGÕVWULD” – CIP. E po, tem vindo a criar parcerias e a GLWLRQ0RQLWRULQJ, desenvolveu técnicas
também revistas técnicas estrangeiras tornar-se membro de importantes avançadas para a tecnologia LRUCM,
FRPR p0DQXWHQ¾Rq s %UDVLO pMainte associações. através do aumento da capacidade de
QDQFH  $VVHW 0DQDJHPHQW” – Reino JLS: Sim, a APMI é sócia da EFNMS – GHWHF¾R GH GHIHLWRV H GD TXDQWLƬFD-
8QLGR p0DLQWHQDQFH  (QWUHSULVH” – (XURSHDQ )HGHUDWLRQ RI 1DWLRQDO 0DLQ ção dos mesmos permitindo, desta for-
)UDQÂD p0DQWHQLPLHQWR” – Espanha. E tenance Societies, criada em 1970 e ma, o incremento do número de aplica-
CDs Técnicos. TXH VH GHGLFD » GLYXOJD¾R H DSHUIHL- ções industriais.
çoamento das actividades de Manu- De igual forma, a APMI participa em
tenção a nível europeu, organizando iniciativas e acções de Institutos Portu-
RM: E a revista "Manutenção". Como e bianualmente o Congresso p(XURPDLQ gueses como Universidade de Coimbra,
porque surgiu no mercado editorial? tenance”. A APMI, membro desde Instituto Superior Técnico, Institutos
JLS: A revista "0DQXWHQ¾R", criada  SUHVLGLX » ()106 GXUDQWH R EL- Politécnicos de Coimbra, Lisboa, Porto,
em 1982 e de edição trimestral, é um énio 1991/93 e tem participado activa- Setúbal e Tomar, entre outros.
veículo privilegiado para a divulga- mente na Assembleia Geral da EFNMS, A somar a tudo isso, a APMI tem
¾R GH PDWÄULDV TXH DERUGDP FRP TXHUFRPRPHPEURSOHQRTXHUFRPR participado activamente nas Campa-
profundidade e rigor as tendências e observador. nhas Europeias de Segurança levadas
temas relacionados com a área espe- Organizou o Euromaintence’92 a cabo pela European Agency for
FÈƬFDGD0DQXWHQ¾R1HODV¾RSXEOL- em 1992 e participa activamente em Safety and Health at Work. Estas
FDGRVDUWLJRVWÄFQLFRVHFLHQWÈƬFRVH Grupos de Trabalho, como é o caso campanhas sensibilizam para a im-
QRWÈFLDVVREUHSURGXWRVHTXLSDPHQ- mais recente do ($0& s (XURSHDQ $V portância de executar as acções de
tos, serviços, aplicações e recursos VHW0DQDJHPHQW&RPPLWWHHe no (0$& manutenção de uma forma correcta,
KXPDQRV SRVVLELOLWDQGR »V HPSUH- s (XURSHDQ 0DLQWHQDQFH $VVHVVPHQW WHQGR HP FRQVLGHUD¾R TXH RV WUDED-
VDV H SURƬVVLRQDLV GR VHFWRU DFHGHU &RPPLWWHH. lhadores da manutenção estão expos-
a uma enorme gama de informações &ULDGD HP  D ),0 GHGLFDVH » tos a uma grande variedade de riscos,
de grande utilidade. Bianualmente é divulgação e aperfeiçoamento das ac- TXHU GH DFLGHQWHV TXHU GH GRHQÂDV
atribuído ao melhor artigo, avaliado tividades de Manutenção a nível ibero- SURƬVVLRQDLV M
13.º Congresso Nacional de Manutenção
CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DE AVEIRO
19 e 20 de Novembro de 2015
3.º ENCONTRO DE MANUTENÇÃO DOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA

18 DE NOVEMBRO DE 2015  DSUHVHQWD QRYH FROHFÂÐHV SHUPDQHQWHV TXH YHUVDP


Eventos paralelos: ¼UHDV FRPR D DUTXHRORJLD HWQRJUDƬD PLQHUDORJLD SDOHRQ-
&XUVRVGH)RUPD¾R3URƬVVLRQDO tologia, azulejaria, cerâmica, estanhos e cultura indiana.
09:00-18:00 «7HFQRORJLDVOLJDGDV»0DQXWHQ¾R»
«1RYDV)LORVRƬDVGH0DQXWHQ¾R»
«13(1,62» 20 DE NOVEMBRO DE 2015
09:00-10:30 Comunicações ao Congresso
19 DE NOVEMBRO DE 2015 10:30-11:00 Pausa para Café
08:30-09:30 Recepção e entrega de documentação 11:30-12:30 Comunicações ao Congresso
09:30-10:30 Comunicações ao Congresso 13:00-14:30 Almoço
10:30-11:00 Pausa para Café 14:30-17:00 Comunicações ao Congresso
11:30-12:30 Comunicações ao Congresso 17:00-17:30 Sessão de Encerramento
12:30-13:00 6HVV¾R2ƬFLDO
13:00-14:30 Almoço

informações APMI
14:30-16:00 Comunicações ao Congresso 21 DE NOVEMBRO DE 2015
16:00-16:30 Pausa para Café 09:00-13:00 Eventos paralelos: Visita Técnica
16:30-18:30 Comunicações ao Congresso

HOTEL OFICIAL DO CONGRESSO


Meliá Ria Hotel & SPA
JANTAR DO CONGRESSO
www.meliaria.com
0XVHXGDV&DYHV$OLDQÂDs6DQJDOKRV
http://www.13cnm.pt/informacoes-uteis
6HQGRp$UWH9LQKRH3DL[¾R” a assinatura do Grupo, a Aliança
SURFXURX DVVRFLDU XPD FRPSRQHQWH FXOWXUDO TXH SHUPLWH

31
CONTACTOS E INFORMAÇÕES
uma ligação emocional do visitante com a empresa e com os
Comissão Organizadora do 13.º Congresso Nacional de Manutenção
seus vinhos. Neste contexto, surge a criação de um espaço Travessa das Pedras Negras, N.º 1, 1.º Dto – 1100-404 LISBOA
museológico, singular e diferenciador, o ALIANÇA UNDER- Telefone: ++ 351 21 716 38 81 / Fax: ++ 351 21 716 22 59
GROUND MUSEUM, desenvolvido ao longo das tradicionais E-mail: apmigeral@mail.telepac.pt / Web site: www.apmi.pt
galerias subterrâneas da empresa. Inaugurado a 24 Abril de O 13.º CNM na Web: http://www.13cnm.pt M

1.º TRIMESTRE DE 2015

CURSO/SEMINÁRIO H FORMADOR LOCAL DATA


ISO 31000:2009 – Gestão de Risco 7H Bruno Inácio Lisboa 9 de Janeiro

Lean Management 7H Álvaro Leite Coimbra 22 de Janeiro

5HVROX¾RGH3UREOHPDVs(TXLSDVGH0DQXWHQ¾R 7H Luís Fernandes Lisboa 26 de Fevereiro

5S & Gestão Visual 7H Luís Fernandes Lisboa 19 de Março

2.º TRIMESTRE DE 2015


RCM e os métodos necessários de cálculo 21 H Rui Assis Lisboa 10, 17 e 24 de Abril

*HVW¾RGH(TXLSDVGH0DQXWHQ¾R 7H Luís Fernandes Lisboa 23 de Abril

Análise de investimentos em Gestão da Manutenção 28 H Rui Assis Lisboa 18, 22 de Maio; 2 e 5 de Junho

3.º Trimestre – JULHO

Decisões em Manutenção com base na Fiabilidade INTRA – EDP 21 H Rui Assis Setúbal 14, 15 e 16 de Julho

SETEMBRO

Lean Management 7H Álvaro Leite Lisboa 17 de Setembro

4.º Trimestre – OUTUBRO

*HVW¾RGH(TXLSDVGH0DQXWHQ¾RINTRA – SUCH 7H Luís Fernandes Lisboa 2 de Outubro


Ficha de Sócio A.P.M.I. - Cupões de Inscrição
Para se poder tornar sócio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, 1. SÓCIO COLECTIVO
utilize um dos formulários conforme a sua situação. 2. SÓCIO INDIVIDUAL
3. SÓCIO ESTUDANTE
Fotocopie, preencha e envie a:

Associação Portuguesa de Manutenção Industrial


Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto.
1100-404 Lisboa
Telf.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259
apmigeral@mail.telepac.pt ·www.apmi.pt
informações APMI

1.

6®&,2&2/(&7,92$30,&83ž2'(,16&5,¢ž2
Pretendemos tornar-nos Sócio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado:

'HDFRUGRFRPRV(VWDWXWRVGD$30,&DSÈWXOR,,$UW••SRGHPVHUPHPEURVWRGDVDVSHVVRDVFROHFWLYDVTXHUHFRQKHÂDPDXWLOLGDGHGD
1.
Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.

$V SHVVRDV FROHFWLYDV TXH GHWHQKDP LQVWDODÂÐHV IDEULV ƬVLFDPHQWH GLVWLQWDV GD 6HGH 6RFLDO VHU¾R FRQVLGHUDGDV FRPR 6ÎFLRV QDV VHJXLQWHV
32

2.
condições:

2.1 A Sede Social inscrever-se-á como Sócio Colectivo.

6HDHPSUHVDGHWLYHUFHQWURVIDEULVWRGRVƬVLFDPHQWHGLVWLQWRVGD6HGH6RFLDOVÎEHQHƬFLDPGDTXDOLGDGHGH0HPEUR&ROHFWLYRD
2.2
Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissão.

$VUHVWDQWHVLQVWDODÂÐHVIDEULVTXHHVWHMDPLQWHUHVVDGDVHPEHQHƬFLDULJXDOPHQWHGDTXDOLGDGHGHPHPEURFROHFWLYRGD$30,GHYH-
2.3
rão inscrever-se expressamente uma a uma.

2VPHPEURV&ROHFWLYRVGHVLJQDU¾RRVHXUHSUHVHQWDQWHDWUDYÄVGHFDUWDHQYLDGD»'LUHF¾RGD$VVRFLD¾R$UHSUHVHQWD¾RÄY¼OLGDSRUXP
3.
ano.

2VPHPEURV&ROHFWLYRVUHFHEHU¾RXPH[HPSODUGD5HYLVWDp0DQXWHQ¾Rq3RGHU¾RUHFHEHURVQÕPHURVGHH[HPSODUHVTXHSUHWHQGHUHPSHOR
4.
YDORUGDVDVVLQDWXUDVTXHVXEVFUHYHUHP

O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e é aplicável a todas as empresas cujas unidades fabris tenham
5.
carácter permanente (isto é, mais de três anos). Não é aplicável a instalações do tipo estaleiro com vida provisária inferior a três anos.

5.1 2SUHVHQWH5HJXODPHQWHÄH[WHQVLYR»V(PSUHVDVM¼PHPEURVGD$30,»GDWDGDVXDDSURYD¾R

Denominação: Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço: Localidade:

Cód. Postal: Conselho: Distrito:

Telf: Extensão: Fax: Tm:

E-mail: Web site:

N.º Contribuinte: N.º Trabalhadores: CAE:

Representante junto da APMI:


Cargo na Empresa:
E-mail:

Assinatura: Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I.

Cartão N.º: Emitido em: Sócio N.º: Quota anual: € 260,00

Admitido em: Assinatura:


2.

6®&,2,1',9,'8$/$30,&83ž2'(,16&5,¢ž2
Pretendo tornar-me Sócio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado:

5HJXODPHQWDQGRHGHƬQLQGRDVUHJUDVHFRQGLÂÐHVGHDGPLVV¾RDPHPEUR,QGLYLGXDOGD$VVRFLD¾R3RUWXJXHVDGH0DQXWHQ¾R,QGXVWULDOHWHQGR
HPFRQWDRV(VWDWXWRVQRPHDGDPHQWHR1•GR$UWLJR•ƬFDHVWDDGPLVV¾RGLVFLSOLQDGDSHORSUHVHQWHUHJXODPHQWR

1.º 3RGHU¾RVHUDGPLWLGRVFRPRPHPEURV,QGLYLGXDLVGD$30,WRGDVDVSHVVRDVTXH

Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na área da Manutenção ou, não tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domínio
RXH[HUÂDPIXQÂÐHVGRFHQWHVQHVWDPDWÄULD([HUÂDPRXWHQKDPH[HUFLGRDFWLYLGDGHSURƬVVLRQDOHPDFWLYLGDGHVGHIURQWHLUDFRPD
1.1
Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de Gestão de Manutenção, Produção e Distri-
buição de Energia e Fluídos.

1.2 Possuam formação académica igual ou superior ao grau de Bacharel.

1¾R SRVVXLQGR D IRUPD¾R H[LJLGD QR SRQWR DQWHULRU GHVHPSHQKHP IXQÂÐHV HTXLSDUDGDV »V H[HUFLGDV SRU /LFHQFLDGRV H %DFKDUÄLV
1.3
devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.

$DGPLVV¾RGHPHPEUR,QGLYLGXDOIDUVH¼SRUSURSRVWD»'LUHF¾RTXHGHOLEHUDU¼SHODDFHLWD¾RRXUHMHL¾RGDSURSRVWD
2.º
2V6ÎFLRV,QGLYLGXDLVUHFHEHPQÕPHURGD5HYLVWDp0DQXWHQ¾Rq

Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982.

Nome: B.I. (n.º): $UTXLYR

Endereço Pessoal: Localidade:

Cód. Postal: Conselho: Distrito:

Telf: Fax: Tm:

E-mail: N.º Contribuinte: Data de nascimento:

informações APMI
Filiação:

Estado Civil: Formação Académica:

Empresa: Função na empresa: Departamento:

Endereço: Localidade:

Cód. Postal: Concelho: Distrito:

Telf: Extensão: Fax: E-mail:

Web site: N.º Contribuinte: N.º de Trabalhadores: CAE:

33
Assinatura: Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I.

Cartão N.º: Emitido em: Sócio N.º: Quota anual: € 50,00

Admitido em: Assinatura:

3.

6®&,2(678'$17($30,&83ž2'(,16&5,¢ž2
Pretendo tornar-me Sócio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial.

Nome: B.I. (n.º): $UTXLYR

Endereço Pessoal: Localidade:

Cód. Postal: Conselho: Distrito:

Telf: Fax: Tm:

E-mail: N.º Contribuinte: Data de nascimento:

Filiação:

Formação Académica:

Instituto: Faculdade/Departamento:

Endereço: Localidade:

Cód. Postal: Concelho: Distrito:

Assinatura: Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I.

Cartão N.º: Emitido em: Sócio N.º: Quota anual: € 25,00

Admitido em: Assinatura:


Congresso NACIONAL Encontro de Manutenção dos
13º DE MANUTENÇÃO 3º 3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWXJXHVD

M
126
127 Plano de Ação para 2015 )RLUHDOL]DGDD3DOHVWUDVREUHDp,GHQWL
ƬFD¾RGHSHULJRVHDYDOLD¾RGHULVFR”.

$$$0*$WHPGDGRVHTXÅQFLD»H[HFX¾RGR3ODQRGH$¾RSDUD Foi ainda realizada a Palestra sobre


TXHDEUDQJHGLYHUVDV¼UHDV'HVWDFDPRVDJUDQGHDWLYLGDGH p3HULJRVIÈVLFRVHHUJRQÎPLFRVQDPDQX
na área da formação com a realização e a preparação de diversas WHQ¾R{GHHTXLSDPHQWRVHOÄWULFRVHPH
iniciativas. cânicos”.
(VW¼ M¼ FRQƬUPDGD D H[HFX¾R GR
Plano de Ações de Formação para a
Na área da 1RUPDOL]D¾RH&HUWLƬFD- 7HP VLGR GDGD FRQWLQXLGDGH » GLV- Empresa – UNITEL, resultante de uma
ção a relação com o IANORQ tem vin- tribuição da revista Manutenção H » parceria entre a AAMGA e o CINFOTEC,
do a ser dinamizada estando a ser cria- divulgação pelos sócios da possibilida- RTXDOVHU¼LQLFLDGRGHQWURHPEUHYH
informações AAMGA

da a Comissão Técnica de Manutenção de e condições para inserção de publi- A AAMGA está a organizar o “3º
H*HVW¾RGH$WLYRV &7GH0 *$ TXH cidade e de inserção de artigos técni- Encontro de Manutenção dos Países
deverá ser constituída nos próximos FRVQDUHYLVWDp0DQXWHQ¾Rq Integrantes da CPLP" TXH VH UHDOL-
meses. Nesta fase ainda estão a ser A Biblioteca da AAMGA é já uma zará em simultâneo com o “13º Con-
www.aamga.co.ao

criadas as condições para a produção realidade, com o espaço para consul- gresso Nacional de Manutenção da
de Normas de M&GA em Angola, o ta disponível e as regras de funciona- APMI”, numa parceira entre a AAMGA
TXH HVW¼ D VHU GLYXOJDGR GH GLYHUVDV mento criadas, embora o número de HD$30,TXHGHFRUUHU¼QRVGLDVH
formas, tendo permitido atrair uma exemplares seja ainda limitado. Para 20 de novembro de 2015, em Aveiro,
grande atenção de todos os interessa- aumentar o número e a variedade Portugal.
34

dos em M&GA. O interesse pela Nor- dos livros disponíveis têm sido con- Paralelamente a AAMGA está tam-
malização tem despertado também o tactadas outras editoras para fazer bém a organizar as p3ULPHLUDV-RUQDGDV
LQWHUHVVH SHOD &HUWLƬFD¾R TXH WHP protocolos e têm sido contactados GH 0DQXWHQ¾R H *HVW¾R GH $WLYRV GD
sido uma atividade alvo de uma aten- autores solicitando exemplares dos $$0*$qTXHGHFRUUHU¾RQRGLDGH
ção especial por parte da AAMGA, de- livros publicados. Foi criado o link no novembro de 2015, nas instalações do
YHQGR R SURFHVVR GH &HUWLƬFD¾R VHU ZHEVLWH da AAMGA para oZHEVLWH da Cinfotec, em Talatona.
FDSD]GHGDUVHTXÅQFLD»VSUHWHQVÐHV Engebook. Está ainda a ser preparada a ação de
GDVGLIHUHQWHVHQWLGDGHVORJRTXHFR- No capítulo da Formação foi re- formação intitulada 0DQXWHQ¾RH*HV
mecem a ser publicadas pelo IANORQ alizada no Cinfotec a Palestra sobre W¾RGH$WLYRVHP,QVWDODÂÐHV,QGXVWULDLVH
as Normas de M&GA produzidas pela DV p3ULQFLSDLV 5HJUDV GH 6HJXUDQÂD HP (GLIÈFLRVqTXHGHYHU¼GHFRUUHUQRVGLDV
CT de M&GA. 0 *$”. 2 e 3 de dezembro de 2015, nas instala-
ções do Cinfotec, em Talatona.
A AAMGA está a dinamizar o pro-
cesso de criação de um Centro de
)RUPD¾R 3URƬVVLRQDO devidamente
credenciado pelas entidades estatais
competentes, para a Formação em
Manutenção e Gestão de Ativos, cuja
denominação deverá ser Academia
AAMGA.
1R TXH UHVSHLWD DR Marketing e
Imagem está a ser utilizado o )DFHERRN
para divulgação das atividades e infor-
mações atualizadas da AAMGA, tendo
VLGRLQWHQVLƬFDGDDXWLOL]D¾RGR Linke
GLQ. A atual página ZHE foi também atu-
alizada e melhorada.
A AAMGA está a ser publicitada em
diversos meios de comunicação, estan-
do também a ser aproveitadas as opor-
tunidades de divulgação e publicidade
criadas através da realização de feiras
como a FILDA e a Projekta.
O "3º Encontro de Manutenção
dos Países Integrantes da CPLP" será
aproveitado para divulgar e promover
a AAMGA.
Estão também a ser dinamizados os
contactos com agentes decisores para
a divulgação da AAMGA.
As parcerias existentes com a
APMI e a AIA (Associação Industrial de
Angola) estão a ser dinamizadas e alvo
de uma atenção especial. Têm sido
adicionalmente promovidos contac-
WRVTXHHVW¾RDFULDUFRQGLÂÐHVSDUDR
estabelecimento de novas parcerias
institucionais a nível nacional e interna-
FLRQDORTXHVHPDWHULDOL]RXM¼QDSDUH-
ceria recentemente outorgada entre a

informações AAMGA
AAMGA e o Cinfotec (Centro Integrado
de Formação Tecnológica). M

6®&,2&2/(7,92
Denominação: Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Tel.: Extensão: Fax: Tlm.:

35
(PDLO: :HEVLWH:
1•GH,GHQWLƬFD¾R)LVFDO N.º de trabalhadores: CAE:
Representante junto da AAMGA:
(PDLO: Cargo na Empresa:
Assinatura: Nome: Cargo: Data:
$$$0*$JDUDQWHDFRQƬGHQFLDOLGDGHGRVGDGRVFRQVWDQWHVGHVWDƬFKD
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A.
Cartão n.º: Emitido em: Sócio n.º:
Admitido em: Assinatura: Nome: Cargo:
'(92/9(5$$$0*$(QGHUHÂR5XD0DMRU.DQKDQJXORQ• LQVWDODÂÐHVGD,QIRUWHOMXQWR»HVWD¾RFHQWUDOGRV&DPLQKRVGH)HUURGH/XDQGD %XQJR/XDQGD$QJROD
Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral)
geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao

6®&,2,1',9,'8$/6®&,2(678'$17(
Nome: B.I. n.º: $UTXLYR
Endereço Pessoal: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Tel.: Fax: Tlm.:
(PDLO: 1•GH,GHQWLƬFD¾R)LVFDO Data de Nascimento:
Filiação:
Formação Académica:
Instituto: Faculdade/Departamento:
Endereço: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Assinatura: Data:
$$$0*$JDUDQWHDFRQƬGHQFLDOLGDGHGRVGDGRVFRQVWDQWHVGHVWDƬFKD
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A.
Cartão n.º: Emitido em: Sócio n.º:
Admitido em: Assinatura: Nome: Cargo:
'(92/9(5$$$0*$(QGHUHÂR5XD0DMRU.DQKDQJXORQ• LQVWDODÂÐHVGD,QIRUWHOMXQWR»HVWD¾RFHQWUDOGRV&DPLQKRVGH)HUURGH/XDQGD %XQJR/XDQGD$QJROD
Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral)
geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao
M
DOSSIER 126
127

2FRQWULEXWRGDƬDELOLGDGHSDUDDJDUDQWLDGRVUHTXLVLWRVGHVHJXUDQÂDHDPELHQWH
58 Manuel Carvalho, Carlos Fagundes
*DOS(QHUJLD6$

Segurança, a perspetiva dos utilizadores


62 Paulo Falcão
*DOS(QHUJLD6$

Segurança na manutenção
68 7'*,6$

$SOLFD¾RGDWHUPRJUDƬDFRPRWÄFQLFDGHDSRLR»LQVSH¾RHPDQXWHQ¾RLQGXVWULDO

dossier › manutenção elétrica na indústria


70 Rui Pona da Costa
$5DPDOK¾Rs&RQVXOWRULD*HVW¾RH6HUYLÂRV/GD

Microcontroladores: segurança funcional para aparelhos com comando eletrónico


74 Ralf Hickl, Ileana Keges, Martin Motz
587521,.(OHNWURQLVFKH%DXHOHPHQWH*PE+

Por: Raúl Dória

A SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO
Em todas as atividades deve ter bastante atenção no princípio 3. FRQVHTXÅQFLD SDUD D HQYROYÅQ-
(comercial, transporte, da segurança das pessoas e bens; os cia do local da intervenção (pes-
formação, e outras) está sempre seus elementos devem ter formação VRDVHVSDÂRHHTXLSDPHQWRV 

57
presente o tema segurança, técnica em segurança para evitar aci- b) acessos e disponibilização de meios
apesar de não ser muito referido GHQWHV TXH FRPR VDEHPRV SRGHP de evacuação do local;
nem debatido. A área da ser evitados (com exceção dos provo- c) TXDOLƬFDÂÐHV IRUPD¾R GRVWÄFQL-
Manutenção não é exceção. cados pela natureza). FRVTXHLU¾RLQWHUYLU
2V WUDEDOKDGRUHV TXH GHVHP- d) HTXLSDPHQWRVHIHUUDPHQWDVQHFHVV¼ULDV
$WXDOPHQWHRVGLYHUVRVWLSRVGHHTXL- penham atividades de manutenção e) PÄWRGRVHHTXLSDPHQWRVGHVHJX-
pamentos e as instalações (“ facilities”) estão sujeitos a trabalhos: rança necessários.
onde são colocados, apresentam um a) HP TXH SRGHU¾R FRQWDFWDU FRP D
grau de desenvolvimento tecnológico legionela (por exemplo); 1RƬQDOGDLQWHUYHQ¾RÄLPSRUWDQWH
H FRPSOH[LGDGH  TXH H[LJH XP ROKDU b) HPORFDLVFRPUXÈGRVTXHSRGHU¾R a) YHULƬFDU VH RV WUDEDOKRV IRUDP
mais cuidado e pormenorizado sobre provocar lesões na audição; realizados em ambiente seguro
o modo de utilização e rentabilização c) em condições climatéricas adversas (se as práticas previstas estavam
GRV LQYHVWLPHQWRV HIHWXDGRV R TXH (frio, calor, ventos); corretas);
ID]FRPTXHVHMDPLPSRVWDVUHJUDVGH d) HP ORFDLV TXH SRGHP FDXVDU SUR- b) YHULƬFDU VH R HTXLSDPHQWR XWLOL]D-
utilização e de segurança. blemas respiratórios; GRIRLRDGHTXDGR
1RTXHGL]UHVSHLWR»0DQXWHQ¾R e) em contacto com substâncias c) YHULƬFDU VH R WUDEDOKR H[HFXWDGR
a sua principal função é garantir a perigosas; WHYHRUHVXOWDGRTXHVHSUHYLD
WRWDO GLVSRQLELOLGDGH ƬDELOLGDGH  GRV f) em espaços bastante reduzidos; d) se o local da intervenção foi limpo;
HTXLSDPHQWRV H UHVSHWLYDV LQVWDOD- g) onde poderão cair peças ou ferra- e) elaborar um relatório com as con-
ÂÐHVSDUDTXHRƮX[RSURGXWLYRSRVVD mentas sobre o local da intervenção; clusões e sugestões para a inter-
UHVSRQGHU »V GLYHUVDV VROLFLWDÂÐHV GR venção seguinte.
mercado onde a empresa está inse- Uma atividade da Manutenção deve
rida. Algumas vezes a segurança é ter início com: É uma área em constante evolução, pelo
negligenciada (e substituída pela rapi- a) DDYDOLD¾RHLGHQWLƬFD¾RGRVULVFRV TXHRVWÄFQLFRVGDPDQXWHQ¾RGHYHP
dez de resposta – QR ƬQDO IDODPRV f) existentes em cada intervenção: WHU IRUPD¾R SDUD TXH SRVVDP HIH-
SDUD TXH RV SUD]RV GH HQWUHJD VHMDP 1. tempo necessário para a execu- tuar os trabalhos em ótimas condições
cumpridos. ção da mesma, H VHP UHJLVWR GH TXDOTXHU DFLGHQWH
Dada a sua diversidade, as atividades 2. número de técnicos envolvidos Aconselho uma visita ao ZHEVLWH KWWS
e os locais de trabalho, a Manutenção na intervenção, RVKDHXURSDHXHQWRSLFVPDLQWHQDQFH M
M
126
127 2FRQWULEXWRGDƬDELOLGDGH
SDUDDJDUDQWLDGRVUHTXLVLWRV
de segurança e ambiente
$VGHFLVÐHVWRPDGDVSHODVHTXLSDVGHPDQXWHQ¾RHƬDELOLGDGH PRGRDLGHQWLƬFDURVPRGRVGHIDOKD
tendem a ser orientadas para assegurar a máxima disponibilidade IXQFLRQDLVFUÈWLFRVDVVXDVFRQVHTXÅQ-
dos complexos industriais. No entanto, estas mesmas decisões não cias para os objetivos operacionais
dossier sobre segurança na manutenção

VHGHYHPVREUHSRUDUHTXLVLWRVGH6HJXUDQÂDH$PELHQWHVRESHQD traçados e as tarefas de manutenção


de ser colocada em causa a sua aplicação.
Responsável pela Direção de Integridade e Conservação de Ativos

(ou de outro tipo) cuja implementação


é relevante.
Para além da descrição funcional
$ UHƬQDULD GH 0DWRVLQKRV GD *DOS ƬDELOLGDGH LQWUÈQVHFD DWUDYÄV GD DSOL- de cada item, seja um sistema, um
Energia, consciente das suas respon- cação criteriosa de tarefas de manu- VXEVLVWHPD XP HTXLSDPHQWR RX XP
sabilidades perante os vários VWDNHKRO tenção, mantendo também a tomada FRPSRQHQWH Ä IXQGDPHQWDO GHƬQLU
GHUV, tem em curso um programa de GH GHFLV¾R VHPSUH IRFDGD QDV TXHV- o nível de desempenho operacional
Responsável da Área da Fiabilidade

aplicação da metodologia RCM (5H tões de segurança e ambiente. UHTXHULGR YXOJDUPHQWH GHQRPLQDGR
OLDELOLW\ &HQWUHG 0DLQWHQDQFH  TXH YLVD A atribuição de tarefas de manu- SRU UHTXLVLWR RSHUDFLRQDO TXH SHU-
5HƬQDULDGH0DWRVLQKRV

atingir elevados padrões de disponi- tenção, sobretudo de manutenção mite determinar se o sistema está a
Galp Energia, S.A.
Manuel Carvalho

Carlos Fagundes

bilidade operacional, em segurança e preventiva, deve ser orientada para funcionar satisfatoriamente ou não,
obtendo um desempenho ambiental onde são de facto necessárias, poden- UHFRQKHFHQGRTXHDPDQXWHQ¾RDSH-
de excelência, e em simultâneo man- do inclusivamente ser dispensadas se nas tem capacidade de restaurar a ca-
tendo uma disciplina de apertado con- economicamente não forem viáveis pacidade inicial do item não podendo,
trolo de custos. e/ou se não acrescentarem valor do sem recurso a intervenções de repro-
58

SRQWRGHYLVWDGDƬDELOL]D¾RGRVHTXL- jeto, alterar essa mesma capacidade.


pamentos. Trata-se, muitas vezes, de O processo teve início no ano de
INTRODUÇÃO uma avaliação custo-benefício da rea- 2012 com aplicação da metodologia
Para a maioria das indústrias, mas para lização dessas tarefas de manutenção, na unidade de Dessulfuração de ga-
DSHWURTXÈPLFDHPHVSHFLDORVHOHYD- VDEHQGRVH TXH RV UHFXUVRV GLVSRQÈ- sóleo, avançando em 2013 para as uni-
dos padrões de segurança e ambiente veis são sempre limitados. dades responsáveis pela produção e
nas operações são condições funda- Esta abordagem recorre a um tratamento de hidrogénio. No ano de
mentais para a sua sobrevivência. PÄWRGR GH DQ¼OLVH IXQFLRQDO TXH SH- 2014 iniciaram-se as análises das uni-
$ PHWRGRORJLD 5&0 Ä SRU GHƬ- las suas caraterísticas sistemáticas GDGHV GH 'HVSDUDƬQD¾R H )UDFLRQD-
nição, uma abordagem estruturada e exaustivas, representa a garantia PHQWRGH3DUDƬQDVHGH3URGX¾RGH
TXH SHUPLWH DSUR[LPDU RV YDORUHV GH formal para a decomposição de um Ar Comprimido, perfazendo um total
ƬDELOLGDGHRSHUDFLRQDOGRVYDORUHVGH sistema industrial em operação, de de 8 unidades em 3 fábricas.

Figura 1.(VTXHPDSURFHVVXDOGHXPDXQLGDGH
M
126
127 Segurança, a perspetiva
dos utilizadores
$SUHSDUD¾RGRVHTXLSDPHQWRVSDUDPDQXWHQ¾RÄXPGRV DV PHGLGDV GH YHULƬFD¾R GH VHJX-
pontos fulcrais da segurança num ambiente industrial. Estas rança devem ser implementadas e
tarefas são críticas durante a sua realização e também pelo YHULƬFDGDV QR PRPHQWR HP TXH R
LPSDFWRTXHWÅPQDSRVWHULRUUHDOL]D¾RGDVLQWHUYHQÂÐHVHP HTXLSDPHQWRÄFRQVLGHUDGRDSWRSDUD
VHJXUDQÂDHGHIRUPDHƬFLHQWH ser alvo de manutenção.
dossier sobre segurança na manutenção

PREPARAÇÃO PROCESSUAL
PELO UTILIZADOR
$ SUHSDUD¾R SURFHVVXDO GR HTXL
pamento é coordenada pela Ope -
UD¾R3URGX¾R TXH GHYH VHJXLU RV
SURFHGLPHQWRV QHFHVV¼ULRV SDUD TXH
RVHTXLSDPHQWRVRXLQVWDODÂÐHVVHMDP
colocados nas condições de segurança
UHTXHULGDVSDUDDUHDOL]D¾RGDVLQWHU-
5HƬQDULDGH0DWRVLQKRV

venções de manutenção.
Galp Energia, S.A.

Embora seja uma fase do trabalho


Paulo Falcão

cuja responsabilidade é claramente


da Produção, o planeamento tem de
incluir uma análise prévia do âmbi-
to da intervenção com a Manuten-
62

¾R 6Î DVVLP VH JDUDQWH TXH VHMDP


HIHWXDGDV GH IRUPD HƬFD] WRGDV DV
DWLYLGDGHVTXHSHUPLWHPRGHVFRPLV-
sionamento da instalação de forma
segura e efetiva.
A existência de procedimentos es-
critos, detalhados e acompanhados de
OLVWDVGHYHULƬFD¾RÄXPDGDVIRUPDV
Nas indústrias de referência, os procedimentos a observar são rigorosos e comple- PDLVHƬFD]HVGHDVVHJXUDUDHƬF¼FLDGR
[RV HQYROYHQGR HTXLSDV PXOWLGLVFLSOLQDUHV FRP HOHPHQWRV GDV RSHUDÂÐHV VHJX- processo e, simultaneamente, tornar a
rança, ambiente e várias especialidades de manutenção. De acordo com a natureza sua realização uniforme independente-
GRWUDEDOKRSRGHU¾RDLQGDVHUHQYROYLGDVRXWUDV¼UHDVHVSHFÈƬFDVGDHPSUHVD PHQWHGRRSHUDGRUTXHDH[HFXWD
Pretende-se neste artigo detalhar algumas fases do processo de entrega de Seja para a realização de reparações
HTXLSDPHQWRSDUDDÂÐHVGHPDQXWHQ¾RQRPHDGDPHQWHDSUHSDUD¾RSURFHV- SRQWXDLVHPHTXLSDPHQWRVGHSHTXHQD
sual, o controlo de energias perigosas e a obtenção de autorização de execução dimensão, seja para intervenções de
do trabalho. maior dimensão em unidades ou seto-
res produtivos, elaborar estes proce-
GLPHQWRV Ä XPD DWLYLGDGH TXH UHIRUÂD
INTRODUÇÃO a segurança, melhora a rentabilidade
(P WRGR R SURFHVVR SUÄYLR GH HQWUHJD GH HTXLSDPHQWRV RX LQVWDODÂÐHV SHORV do trabalho e, não menos importante,
XWLOL]DGRUHVRSHUDFLRQDLV»VHTXLSDVGHPDQXWHQ¾RWHPGHVHUVHJXLGRVSDVVRV permite uma divulgação sistemática e
GRFXPHQWDGRVHFRPUHVSRQVDELOLGDGHVDWULEXÈGDVTXHSRVVDPPLQLPL]DURVULV- transversal de conhecimentos a todos
cos decorrentes da intervenção a realizar. os setores da empresa envolvidos.
Mesmo sendo atividades maioritariamente processuais, tem de existir desde O procedimento deve ser claro e
RLQÈFLRGRSODQHDPHQWRGRWUDEDOKRDSDUWLFLSD¾RGDVY¼ULDVHQWLGDGHVTXHLU¾R conciso, evitando a informação desne-
desempenhar um papel ativo na intervenção. cessária ou redundante. Geralmente
O planeamento temporal tem de ser acordado entre as operações e a ma- assentam em três pontos-chave: Ob-
QXWHQ¾RR½PELWRGRWUDEDOKRGHYHVHUFODUDPHQWHGHƬQLGRSHODPDQXWHQ¾R jetivo e Âmbito, Responsabilidades e
SDUDTXHDRSHUD¾RFRORTXHRHTXLSDPHQWRQDVFRQGLÂÐHVUHTXHULGDVHWRGDV Procedimentos.
Congresso NACIONAL Encontro de Manutenção dos
13º DE MANUTENÇÃO 3º 3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWXJXHVD

M
126
127 Segurança na manutenção
A otimização de recursos e meios tem sido uma
FRQVWDQWHTXHWRGDVDVRUJDQL]DÂÐHVHHQWLGDGHV
têm vindo a procurar desenvolver nas últimas
décadas. A evolução do espetro de atividades
DVVRFLDGDV»0DQXWHQ¾RHRDSDUHFLPHQWRGH
conceitos relacionados com o )DFLOLW\0DQDJHPHQW
V¾RVLQDLVFODURVGHTXHRPHUFDGRVHWHPYLQGR
DPRGLƬFDUQRTXHUHVSHLWD»FRQVHUYD¾RGDV
instalações e dos ativos das empresas.
dossier sobre segurança na manutenção

$VWDUHIDVLQHUHQWHV»0DQXWHQ¾RFRPSOHWDPGLYHUVRVWL-
pos de perigos, com diferentes níveis de gravidade. A me-
OKRUIRUPDGHJDUDQWLUTXHRGHVHQYROYLPHQWRGDVGLYHUVDV
atividades de Manutenção decorre da forma mais segura
é proceder a uma avaliação intensiva de todos os aspetos
UHODFLRQDGRV FRP FDGD WUDEDOKR TXH VH SRVVD UHDOL]DU $V
FRQVHTXÅQFLDV GH XP DFLGHQWH GH WUDEDOKR V¾R FDGD YH]
TDGI, S.A.

PDLV SUHMXGLFLDLV »V HQWLGDGHV SDWURQDLV H DRV SUÎSULRV


colaboradores.
7RUQDVHDVVLPIXQGDPHQWDOTXHHPFDGDDWLYLGDGHGD
68

Manutenção – Preventiva, Corretiva, Preditiva, se proceda


A par do desenvolvimento do respetivo negócio, hoje em DXPD$YDOLD¾RGH5LVFRV(VWDDYDOLD¾RSHUPLWLU¼GHƬQLU
dia, as empresas preocupam-se em garantir aos respetivos RV PHLRV GH SURWH¾R H RV SURFHGLPHQWRV TXH PLWLJDP D
colaboradores as melhores condições de trabalho. Adicio- ocorrência de incidentes.
QDOPHQWHDOHJLVOD¾RODERUDOÄFDGDYH]PDLVUÈJLGDQRTXH (VWHÄXPFRQFHLWRTXHDWXDOPHQWHVHUHYHVWHGHHQRU-
VH UHIHUH D HVWD WHP¼WLFD SURSLFLDQGR D TXH DV HQWLGDGHV PHWUDQVYHUVDOLGDGHQRPHUFDGRYLVWRTXHXPDSHUFHQWD-
patronais olhem para o meio de trabalho dos colaboradores JHPVLJQLƬFDWLYDGDV2UJDQL]DÂÐHVH[LJHPDRV2SHUDGRUHV
com uma perspetiva diferente e mais apurada. D$YDOLD¾RGH5LVFRVDQWHVGDH[HFX¾RGHTXDOTXHUWUDED-
Cumulativamente, tem-se assistido a uma promoção lho nas respetivas instalações.
contínua da sustentabilidade ambiental e energética, Cumulativamente, as entidades reguladoras procedem,
IDWRUHV TXH LQFUHPHQWDP D SUHRFXSD¾R FRP RV DVSH- FRPXPDFDGÅQFLDFDGDYH]PDLRUDYLVWRULDVH»ƬVFDOL]D-
tos relacionados com a conservação de infraestruturas e ção, contribuindo para o fomento da consciencialização dos
HTXLSDPHQWRV Operadores relativamente aos aspetos da Segurança.
1DWXUDOPHQWH FRQVHTXÅQFLD GH XPD UHGHƬQL¾R GR O alargamento do espetro de atividades relacionado
próprio mercado, o conceito de Manutenção tem sofri- FRP D 0DQXWHQ¾R WHP OHYDGR D XPD GLYHUVLƬFD¾R GRV
do mutações constantes. O alargamento das atividades
consideradas como Manutenção e o desenvolvimento de
diferentes vetores de atuação dentro do conceito de Ma-
QXWHQ¾R REULJDP D TXH DV HQWLGDGHV TXH RSHUDP QHVWD
¼UHD IDÂDP XPD DYDOLD¾R GLIHUHQFLDGD QR TXH VH UHIHUH D
procedimentos e formas de atuação.
2 SDFRWH GH OHLV DVVRFLDGR »V FRQGLÂÐHV GRV WUDEDOKD-
dores, o maior rigor no controlo efetuado pelas entidades
reguladoras e a globalização têm fomentado a implemen-
WD¾RGHPHGLGDVHSURFHGLPHQWRVFDGDYH]PDLVGLYHUVLƬ-
FDGRVHDEUDQJHQWHVTXHYLVDPSURPRYHUD6HJXUDQÂDGRV
intervenientes das diversas áreas.
Nesse sentido, a Segurança na Manutenção é um vetor
TXHVHWHPGHVHQYROYLGRGHIRUPDH[SRQHQFLDO
M
126
127 $SOLFD¾RGDWHUPRJUDƬDFRPR
WÄFQLFDGHDSRLR»LQVSH¾R
e manutenção industrial
$WXDOPHQWHDEXVFDSHODH[FHOÅQFLDTXDOLGDGHHUHGX¾RGH espetro eletromagnético, onde são
FXVWRVID]FRPTXHDVHPSUHVDVDSOLTXHPQRYDVWÄFQLFDVTXH GLVWLQJXLGDVSHODVIUHTXÅQFLDVHFRP-
SRVVLELOLWHPLGHQWLƬFDUHFRUULJLUDQRPDOLDVGHIRUPDFDGDYH] SULPHQWRVGHRQGDTXHDVFRQVWLWXHP
dossier sobre segurança na manutenção

PDLVHƬFLHQWH'HVWDIRUPDXPDVGDVWÄFQLFDVTXHWHPYLQGRD Tipicamente a radiação infravermelha


UHYROXFLRQDUDPDQXWHQ¾RÄDWHUPRJUDƬDSRUVHUEDUDWDHƬFD] é sentida através da sensação de calor,
e apresentar um vasto campo de aplicação, não interferindo GDGRTXHXPDGDVVXDVFDUDWHUÈVWLFDVÄ
diretamente com o processo produtivo. a transmissão de calor. Ao contrário da
A. Ramalhão – Consultoria, Gestão e Serviços, Lda.

OX]YLVÈYHOpQRPXQGRLQIUDYHUPHOKRq{WR-
GRVRVPDWHULDLV{FRPWHPSHUDWXUDDFL-
ma do zero absoluto (-273, 15º C/0K)
emitem calor, ou seja, mesmo os obje-
tos muito frios, como cubos de gelo,
emitem radiação infravermelha.
κ:obj κω:obj
Deste modo, e de acordo com a
Consultor de Energia

Tobj
Rui Pona da Costa

sκ :UHƮ sκ ω:UHƮ


κ sω :atm
/HLGH6WHIDQ %ROW]PDQ: ψ²κ²74,
ω7atm TXDQWR{PDLVDOWDIRUDWHPSHUDWXUDGR
WUHƮ
objeto, maior será a energia transmiti-
da por unidade de área na unidade de
TUHƮ
tempo (W/m2).
κUHƮ = 1
70

7HQGR HP FRQVLGHUD¾R D HTXD-


Figura 1. /HLWXUDLQIUDYHUPHOKDHIHWXDGDSRUXPDF½PDUDWHUPRJU¼ƬFD ¾R DSUHVHQWDGD D HPLVVLYLGDGH κ 
apresenta -se como um parâmetro
crítico na medição da radiação infra-
O QUE É A TERMOGRAFIA? uma determinada temperatura super- vermelha, estando associado a um
$WHUPRJUDƬDÄXPDWÄFQLFDTXHSHU- ƬFLDO UHDOL]DGD DWUDYÄV GD GHWH¾R IDWRUGHHUURVHQ¾RIRUEHPGHƬQLGD
PLWH YLVXDOL]DU XP SHUƬO WÄUPLFR GH da radiação térmica emitida por esse É, assim, necessário ter em considera-
um componente, processo ou estru- mesmo objeto, permitindo deste mo- ¾R TXH D HPLVVLYLGDGH GH XP REMHWR
tura, tendo como objetivo distinguir do, estender a visão humana até ao LQƮXHQFLD RV YDORUHV GH WHPSHUDWX-
áreas com diferentes padrões de nível do infravermelho. ra obtidos, devendo também ter em
temperatura. Com a informação ad- $WXDOPHQWH D WHUPRJUDƬD Ä XPD atenção o ângulo, geometria e atual
TXLULGD Ä SRVVÈYHO UHWLUDU FRQFOXVÐHV técnica bastante explorada em di- condição da sua superfície.
UHODWLYDPHQWH » FRQGL¾R GH RSHUD- versas áreas, mas apresenta especial
FLRQDOLGDGH HP TXH XP GHWHUPLQDGR incidência no campo da manutenção,
HTXLSDPHQWRVHHQFRQWUDDODERUDU tornando -se numa das técnicas de ASPETOS A TER
3DUD YHULƬFDU DV WHPSHUDWXUDV HOHL¾R QR TXH VH UHIHUH D LQVSHÂÐHV EM CONSIDERAÇÃO NUMA
VXSHUƬFLDLV GH XP HTXLSDPHQWR elétricas, mecânicas e térmicas. INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
são utilizadas tipicamente câmaras 6HPSUH TXH VH XWLOL]D XPD F½PDUD
WHUPRJU¼ƬFDV SU¼WLFD WDPEÄP UH- WHUPRJU¼ƬFD GHYH VH WHU HP FRQWD
FRQKHFLGD FRPR WHUPRJUDƬD SRU LQ- RADIAÇÃO INFRAVERMELHA TXH D F½PDUD Q¾R UHJLVWD DSHQDV D
fravermelhos. Esta técnica consiste 3RGHP VH HQFRQWUDU PXLWDV GHƬQL- UDGLD¾RHPLWLGDGRHTXLSDPHQWRRX
em obter uma radiação térmica de ções para descrever a radiação in- processo, como também regista a ra-
um determinado objeto, permitindo IUDYHUPHOKD SRGHQGR VH DƬUPDU GLD¾R DPELHQWH UHƮHWLGD DWUDYÄV GD
medir a temperatura de um ponto TXH Ä XPD IRQWH GH pOX] Q¾R YLVÈYHO”, superfície do mesmo. Ambas as radia-
em tempo real, resultando a sua ava- GDGR TXH R VHX FRPSULPHQWR GH RQ- ÂÐHVV¾RWUDQVPLWLGDVYHULƬFDQGR VH
liação num conjunto de termogramas da é demasiado longo (entre 1 mm também o registo de uma radiação
(imagens térmicas). D  QP  SDUD TXH SRVVD VHU GHWH- atmosférica.
Na prática, uma inspeção termo- tado pelo olho humano. Este tipo Tendo em conta o referido ante-
JU¼ƬFDFRQVLVWHHPPHGLUHTXDQWLƬFDU de radiação faz parte integrante do riormente, e de forma a serem obtidos
M
126
127 Microcontroladores: segurança
funcional para aparelhos
com comando eletrónico
Os comandos eletrónicos estão cada vez primeiro lugar, implementar uma função de segurança
PDLVQDYDQJXDUGDTXHUQRVDXWRPÎYHLV TXHGHWHUPLQHRVHUURVGHIRUPDIL¼YHOHHPVHJXQGROX-
QDSURGX¾RQRVODUHVTXHUDWÄPHVPR JDUXPDHVWUDWÄJLDTXHHPFDVRGHHUURUHSRQKDRHVWD-
dossier sobre segurança na manutenção

QRFRUSRKXPDQR2TXHDWÄDJRUD do seguro do sistema no tempo prescrito. Paralelamente,


era ligado através de um acoplamento é necessário criar também um modelo matemático de fia-
mecânico é hoje concretizado por ELOLGDGHTXHSHUPLWDRF¼OFXORGDSUREDELOLGDGHGHIDOKD
sensores, controladores, barramentos total do sistema e da fiabilidade da função de segurança.
de sinais ou por uma comunicação sem $V1RUPDVSHUWLQHQWHVFRPRSRUH[HPSORD&(,{
RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

fio e atuadores elétricos. Outrora, ou as respetivas derivações específicas do setor, como


a segurança funcional era garantida D ,62  UHTXHUHP GHWHUPLQDGRV YDORUHV PÈQLPRV
Ralf Hickl, Ileana Keges, Martin Motz
3URGXFW6DOHV0DQDJHU0LFURFRQWUROOHU

através do GHVLJQ mecânico e do SDUDTXHDIXQ¾RGHVHJXUDQÂDVHMDFRQVLGHUDGDIL¼YHO


dimensionamento. E hoje? 2{FXPSULPHQWRGHVWHVYDORUHVGHYHU¼VHULJXDOPHQWHGH-
monstrado junto de um organismo de certificação, por
exemplo a TÜV.
Para os modelos matemáticos de fiabilidade, os valo-
res para as taxas de falha dos componentes de sistema
(FIT – )DLOXUH LQ 7LPH), bem como a cobertura de testes
GR DXWRGLDJQÎVWLFR V¾R QHFHVV¼ULRV SDUD TXH DV IDOKDV
possam vir a ser efetivamente detetadas. Os valores
74

empíricos para as taxas de falha são especificados, por


exemplo, na Norma SN 29500 da Siemens e são dispo-
nibilizados por fabricantes de componentes. Com base
nestes valores, o modelo matemático de fiabilidade do
VLVWHPD IRUQHFH RV GDGRV TXH SRGHP VHU XVDGRV SHOR
organismo de certificação para documentar a segurança
exigida pelas Normas.
2V WÄFQLFRV GH GHVHQYROYLPHQWR HQIUHQWDP R GHVDƬR
de conseguir chegar a dados estatísticos sólidos para as
taxas FIT e ao nível de cobertura de diagnóstico. A título
GH H[HPSOR K¼ PXLWRV WHVWHV GH PHPÎULDV PDV TXDO Ä D
SHUFHQWDJHPGHHUURVGHPHPÎULDGHWRGRRWLSRTXHÄGH-
tetada? E como pode isto ser demonstrado? No ínterim, al-
guns fabricantes de microcontroladores já abordaram estas
3DUD SURWHJHU D VDÕGH H D YLGD KXPDQD Ä QHFHVV¼ULR TXH exigências e fornecem ajuda na matéria.
a engenharia eletrónica controlada por programas detete
falhas, em tempo real, de forma comprovada e segura e,
na eventualidade de uma falha, forneça um estado seguro 6$)(7<Ǖ(&26<67(0 DA RENESAS
GHQWUR GH XP SHUÈRGR SUÄGHƬQLGR (VWH Ä R SUHVVXSRV- A Renesas desenvolveu uma biblioteca de auto-teste
to exigido pelas Normas relacionadas com a CEI 61508. FHUWLƬFDGD SHOD 7·9 5KHLQODQG HP FRQIRUPLGDGH FRP D
Aplicações típicas relacionadas com a segurança incluem, CEI 61508, para a série de microcontroladores de 32 ELWV
SRUH[HPSORHOHYDGRUHVFRPDQGRVGRTXHLPDGRUGHDTXH- RX631/N. Esta função de autodiagnóstico cobre erros
cimentos, DLUEDJV, ; E\ ZLUH, entre outros. Em função da permanentes e aleatórios no núcleo da CPU, incluindo
1RUPDUHOHYDQWHV¾RFODVVLƬFDGDVHPY¼ULDVFODVVHVGHULV- XQLGDGHV GH SRQWR ƮXWXDQWH H H[WHQV¾R '63 QD 5$0
co consoante o seu potencial para causar danos em caso de utilizável e na memória ƮDVK. O nível de cobertura de
falha, sendo conhecidas como, por exemplo, Safety Integrity diagnóstico fornecido por estas unidades funcionais é
/HYHO(SIL) ou 3HUIRUPDQFH/HYHO. superior a 90%. Os testes podem ser realizados de forma
2 TXH WRGDV DV 1RUPDV WÅP HP FRPXP SDUD VDWLV- cíclica em bloco ou em segmentos temporais durante o pe-
fazer as exigências de cada Norma é necessário, em ríodo de funcionamento. O SIL2 é alcançado com apenas
M

Diagnóstico de avarias
126
127

em motores de indução
O motor de indução é um dos tipos de motores A Figura 1 mostra-nos as partes integrantes de um motor de in-
mais utilizados nos diversos tipos de acionamento dução. É basicamente constituído por uma carcaça, estator (onde
/movimentação de cargas em todo o tipo de estão alojadas as bobinas), caixa de bornes de ligação, o rotor e
indústria do setor primário e secundário. RYHLRTXHVHU¼DFRSODGR»P¼TXLQDUHFHWRUTXHVHU¼DFLRQDGR
O estator, constituído por chapas ferromagnéticas, pos-
sui um conjunto de cavas onde serão alojadas as bobinas. As
O seu tipo de construção e princípio de funcionamento faz ERELQDVWLSLFDPHQWHV¾RGHFREUHTXHSRVVXLXPDFDPDGDGH
FRPTXHHVWHVHMDXPPRWRUUREXVWRƬ¼YHOHFRPUHGX]LGDV YHUQL]TXHJDUDQWHRLVRODPHQWRHOÄWULFRHQWUHHVSLUDVHHQ-
Mestre em Engenharia Eletrotécnica, Automação e Sistemas

necessidades de manutenção. O comando de um motor de tre a bobina e o estator. Entre o estator e o rotor existe uma
LQGX¾RÄVLPSOHVSRGHQGRUHFRUUHUVHDHTXLSDPHQWRVHOH-
Técnico de Formação do CENFIM – Núcleo da Trofa

zona preenchida por ar chamada entreferro. Pelo entreferro


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto

tromecânicos ou eletrónicos. circulam as forças de campo magnético resultantes da inte-


Durante décadas, o motor de indução era apenas utiliza- ração magnética das bobinas do estator e do circuito elétrico
GRSDUDDFLRQDPHQWRVHPTXHRPRWRUURGDYDDYHORFLGDGHV do rotor. Entre as bobinas do estator e o circuito elétrico do
constantes (desprezando o escorregamento), sendo a regu- rotor não existe contacto físico nem continuidade elétrica.
lação de velocidade realizada por sistemas mecânicos. Em
VLVWHPDVRXP¼TXLQDVFRPQHFHVVLGDGHGHUHJXOD¾RGHYH-
nota técnica
Adelino Santos

locidade era muito utilizado o motor de Corrente Contínua,


dado ser mais fácil de controlar a sua velocidade, mas estes
possuem uma manutenção muito dispendiosa comparativa-
mente com o motor de indução.
Com o avançar da tecnologia e o aparecimento dos Varia-
78

GRUHVGH9HORFLGDGH LQYHUVRUHVGHIUHTXÅQFLD SDUDPRWRUHV


de indução foi permitido utilizar em grande escala estes mo-
WRUHVHPVLVWHPDVHP¼TXLQDVFRPQHFHVVLGDGHGHUHJXOD¾R
de velocidade substituindo os motores de Corrente Contínua. Figura 2. Constituição de um motor de indução (em corte).
Neste artigo pretende-se abordar métodos de diagnósti-
co de avarias em motores de indução, assim como tarefas de O rotor dos motores de indução é, geralmente, constituído
manutenção preventiva. por uma "JDLRODGHHVTXLOR" ou então bobinado.
3DUD GLDJQRVWLFDU DYDULDV WRUQDVH LPSUHVFLQGÈYHO TXH R 2URWRUHPJDLRODGHHVTXLOR )LJXUD ÄEDVLFDPHQWH
técnico de manutenção conheça a constituição e princípio de constituído por dois anéis nos topos e um conjunto de barras
funcionamento do motor de indução. Neste artigo pretende- a unir os anéis. A interligação das barras com os anéis cria
-se relembrar alguns conceitos. XPFLUFXLWRHOÄWULFRTXHTXDQGRVXEPHWLGRDRFDPSRPDJ-
2VPRWRUHVGHLQGX¾RTXDQWRDRWLSRGHWHQV¾RGHDOL- nético induzido produzido pelas bobinas do estator, cria uma
mentação dividem-se em motores monofásicos e motores FRUUHQWHHOÄWULFDQRURWRUTXHSURGX]XPFDPSRPDJQÄWLFR
trifásicos. O motor trifásico possui melhores rendimentos e LQGX]LGRTXHLU¼LQWHUDJLUFRPRGDVERELQDVGRHVWDWRUID-
HƬFLÅQFLDGRTXHRPRWRUPRQRI¼VLFRGHYLGR»VXDFRQVWUX- ]HQGRFRPTXHRURWRUHQWUHHPURWD¾R3DUDPD[LPL]DUR
ção física e ao sistema trifásico das tensões de alimentação rendimento e minimizar as perdas magnéticas, as barras do
TXHID]FRPTXHRPRWRUHQWUHHPIXQFLRQDPHQWRVHPQH- FLUFXLWR HOÄWULFR GR URWRU ƬFDP DORMDGDV GHQWUR GH FKDSDV
cessidade de componentes externos. HOHWURPDJQÄWLFDVTXHFRPSÐHPRURWRU

Figura 3. 5RWRUHPJDLRODGHHVTXLOR UHSUHVHQWD¾RJU¼ƬFD 

O motor de indução com rotor bobinado possui um princípio


Figura 1. Constituição de um motor de indução. de funcionamento idêntico, mas o seu rotor possui alojadas
M
126
127 Integrar o Lean Manufacturing
desde o desenvolvimento
A adoção do /HDQ7KLQNLQJ permite melhorar A adoção de uma abordagem de racionalização e de ges-
o desempenho e evitar desperdícios sob tão otimizadas, na sua globalidade, representa mais uma via
condição de aplicar estes princípios a montante DVHJXLUGRTXHXPREMHWLYRHPVL(VWDH[LJHXPFRQWUROR
do processo de fabrico. Este método apenas permanente e uma melhoria constante dos processos de
SRGHVHUHƬFD]VHRVSURƬVVLRQDLVGDHPSUHVD SURGX¾RGHTXDOLGDGHGRVSURGXWRVHGHVDWLVID¾RJOREDO
estiverem implicados. do cliente.
A abordagem Lean Manufacturing ultrapassa o âmbito
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GD RƬFLQD GD HPSUHVD HQJOREDQGR RV SURFHVVRV GRV IRU-


necedores, clientes, prestadores de serviços logísticos e
outros parceiros.
Adaptável a todos os setores económicos, o Lean é atual
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e principalmente implantado na indústria.

OS 5 PRINCÍPIOS DO LEAN THINKING


Ǟ (VSHFLƬFDURTXHID]RXFULDYDORUSDUDRFOLHQWH
Ǟ ,GHQWLƬFDURƮX[RGHYDORU
case study

Ǟ )DYRUHFHURHVFRDPHQWRGRƮX[R
Ǟ ,PSXOVLRQDURVƮX[RV
Ǟ Visar a perfeição.
86

Figura 1. Posto de montagem Lean.


UMA MELHOR PRODUTIVIDADE
$V YDQWDJHQV TXH SRGHPRV WLUDU GRLean são, simultanea-
6REUHFDUUHJDGD SRU SUREOHPDV GH WRGRV RV WLSRV TXHU mente, internas e externas.
se trate de relocalizações, mercados saturados, aumento Corretamente implementado pode gerar ganhos de 20
do preço das matérias-primas ou inovações tecnológicas, a 60% em diferentes pontos.
a maioria dos responsáveis procuram soluções de tipo Trata -se, resumidamente, de um modelo de organiza-
pFKDYH QD P¾R” para responderem aos seus problemas ¾RTXHPHOKRUDDƮH[LELOLGDGHHDUHDWLYLGDGHGDHPSUHVD
mais prementes. Ora um dos mais delicados é a competi- SDUD TXH HVWD VH WRUQH PDLV FRPSHWLWLYD GDQGR UHVSRVWD
tividade operacional das empresas. Em período de crise, aos decisores mais atentos a estes dois aspetos.
para continuar a apresentar um bom desempenho, uma 2DXPHQWRGRQÈYHOGHTXDOLGDGHGRSURFHVVRGHWUDED-
empresa deve adaptar a sua atividade rapidamente a um OKRWUDGX] VHQDGLPLQXL¾RGRQÕPHURGHHUURVUHWRTXHV
ambiente tenso, sem ter de recorrer sistematicamente a e rejeições. Daí resulta uma menor utilização dos recursos
investimentos. da empresa e, portanto, uma redução do custo total das
O Lean Manufacturing pode trazer-lhes uma solução. operações.
$SURGXWLYLGDGHDXPHQWDTXDQGRUHFXUVRVLGÅQWLFRV»
HQWUDGDJHUDPPDLVSURGXWRVDFDEDGRV»VDÈGDRXTXDQGR
O LEAN: DEFINIÇÃO com um volume de produtos acabados idêntico, os fatores
Inicialmente desenvolvido pela Toyota, o Lean – literalmen- de entrada diminuem.
WH pƬQRq RX pPDJUR” – liga o desempenho em termos de
SURGXWLYLGDGHHTXDOLGDGH»ƮH[LELOLGDGHGHXPDHPSUHVD
(VWD GHYH VHU FDSD] GH UHFRQƬJXUDU SHUPDQHQWHPHQWH R REDUZIR O TEMPO DE EXECUÇÃO
conjunto dos seus processos e demonstrar reatividade in- 2SUD]RGHH[HFX¾RGHƬQH VHSHORLQWHUYDORGHWHPSRHQ-
dustrial. O Lean consiste em procurar o desempenho atra- tre a receção de matérias-primas e a receção pela empresa
vés da melhoria contínua e através da eliminação de desper- do pagamento dos produtos vendidos.
dícios. A prática do Lean permite, portanto, concentrar-se $ UHGX¾R GHVWH LQWHUYDOR VLJQLƬFD PDLV SURGXWRV ID-
QDSURGX¾RGHYDORU$RPHOKRUDULQFHVVDQWHPHQWHRVƮX- bricados no mesmo espaço de tempo, uma melhor rotação
xos e baseando -se nos recursos humanos, esta fornece os GRVUHFXUVRVHXPDPDLRUUHDWLYLGDGHHƮH[LELOLGDGHQDVD-
meios para reduzir os custos. tisfação da necessidade dos clientes.
M
126
127 Soluções energéticas
com sistemas de ar comprimido
Redução de custos aumentando o desempenho de sistema

Os sistemas de ar comprimido são sistemas É a base para:


complexos e normalmente os pontos Ǟ Referenciar compressores e otimizar a sua utilização;
de entrega aumentam com o passar do Ǟ 0HOKRUDURVLVWHPDGHFRQWURORHSHUƬOGHFDUJD
tempo. Com sistemas de monitorização Ǟ Avaliar o sistema e adotar melhorias de desempenho.
GHFRQVXPRLQVWDQW½QHRHGHƬQLQGRRV
UHVSHWLYRVLQGLFDGRUHV FKDYHVLJQLƬFDWLYRV 3DUDDOÄPGRF¼OFXORGHHƬFLÅQFLDRFRQVXPRGHSRWÅQFLD
os operadores, supervisores e gestores estão dos compressores indicam os tempos de carga/inatividade
sempre informados, sendo possível assim TXH WÅP XPD LQƮXÅQFLD VLJQLƬFDWLYD QRV FXVWRV HQHUJÄWL-
GHƬQLUHVWUDWÄJLDVGHJHVW¾RHQHUJÄWLFD cos. Outro parâmetro de grande importância relativo ao
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construtiva. Cerca de 85% dos custos compressor e o desempenho do sistema é a pressão.


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totais de um sistema de ar comprimido Nota: ao reduzir a pressão em apenas um bar, pode sig-
são custos energéticos, o investimento em QLƬFDUXPDSRXSDQÂDHQHUJÄWLFDGH
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HTXLSDPHQWRVGHPRQLWRUL]D¾RWHPXP Os valores de pressão medidos em diferentes pontos


UHWRUQRTXDVHLPHGLDWR num sistema de ar comprimido são usados para:
Ǟ 'HWHWDU R WHPSR FHUWR GH PXGDQÂD GR ƬOWUR RX SHUGD
case study

de carga em demasia no mesmo (evitando perdas de


pressão/energia);
Ǟ Supervisionar o compressor, secador, entre outros e ati-
YDURDODUPHTXDQGRÄQHFHVV¼ULRPDQXWHQ¾R
Ǟ $QDOLVDUDGLVWULEXL¾RGRVLVWHPDQRTXHUHVSHLWD»HƬFL-
88

ência (atual ou após extensão/ajuste);


Ǟ Indicar anomalias e condições gerais do sistema.

2. Balanço e fugas do sistema


As instalações típicas têm uma taxa de fuga na ordem dos
20 a 30% da capacidade total de produção de ar compri-
mido. Nos sistemas com uma boa manutenção esta perda
pode ser reduzida para menos de 10%.
O DESAFIO Ao medir caudal em diferentes pontos de entrega do
Melhorar o desempenho do sistema de ar comprimido atra- sistema de ar pode avaliar o balanço dos circuitos e calcular
YÄVGHXPDDQ¼OLVHFODUDGHVWDFDQGRRTXHVHSURGX]YHUVXV as perdas em tempo real e assim:
RTXHVHFRQVRPH0HGLUÄRSULPHLURSDVVRSDUDLQLFLDUXPD Ǟ Detetar e reparar anomalias ou fugas;
estratégia de gestão energética. Ǟ (YLWDU D SHUGD GH IXQFLRQDPHQWR D TXHGD GH SUHVV¾R
WRUQD R IXQFLRQDPHQWR GH DOJXQV HTXLSDPHQWRV D DU
FRPSULPLGRPHQRVHƬFLHQWHVDIHWDQGRDSURGX¾R 
A SOLUÇÃO
'HƬQLURVLQGLFDGRUHV FKDYH .3,V UHOHYDQWHVTXHOKHSHU-
mitam analisar:
 $HƬFLÅQFLDGRFRPSUHVVRU BENEFÍCIOS
2. As fugas e o balanço dos circuitos; Ǟ Avaliar o desempenho do seu sistema de ar com-
 2FRQVXPRGHHQHUJLDHVSHFÈƬFR primido da forma correta usando indicadores de
GHVHPSHQKRFKDYHHVSHFÈƬFRVGDDSOLFD¾R
São estas as pré -condições para a gestão energética e a re- Ǟ Poupança até 30% de energia na:
dução de custos. O RSG40 recolhe, armazena e apresenta ǡ Monitorização do desempenho do sistema,
todos os dados necessários. ǡ (TXLOÈEULRGRVLVWHPDGHDUFRPSULPLGR
ǡ Deteção precoce de fugas,
$HƬFLÅQFLDGRFRPSUHVVRU ǡ Manutenção na altura certa;
A forma de avaliar a SHUIRUPDQFH do compressor é através Ǟ 4XDQWLƬFD¾RHUHXWLOL]D¾RGHFDORUGHVSHUGLÂDGR
GDVXDSRWÅQFLDHVSHFÈƬFDRXFRQVXPRGHDU N:K1PŽ 
Congresso NACIONAL Encontro de Manutenção dos
13º DE MANUTENÇÃO 3º 3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWXJXHVD

pDQRVVDUHFHQWH&HUWLƬFD¾R
M
126
127

$PELHQWDOÄXPIDWRULPSRUWDQWH
SDUDDQRVVDFRPSHWLWLYLGDGH
QRPHUFDGRq
$FHUWLƬFD¾RDPELHQWDOHHQHUJÄWLFDÄXPGRVEDOXDUWHVGD:(*HXUR RM: Ao serem o único fabricante
HGRVPRWRUHVTXHIDEULFDP$UHYLVWDp0DQXWHQ¾RqIDORXFRP nacional de motores elétricos isso
Sónia Silva, Responsável pela Implementação dá -vos uma responsabilidade ainda
GD&HUWLƬFD¾R$PELHQWDOTXHQRVUHODWRXFRPRVHSURFHGH maior no desenvolvimento de mo-
DRVSHGLGRVGHFHUWLƬFD¾RHTXDODLPSRUW½QFLDGRVPHVPRV tores sustentáveis?
SS: 0DLV GR TXH SHQVDUPRV TXH VR-
mos o único fabricante nacional de
motores elétricos, é nossa preocupa-
ção o desenvolvimento sustentável.
Quando produzimos um produto com
recurso a matérias-primas menos no-
por Helena Paulino
entrevista

civas e com um funcionamento mais


HƬFLHQWH PLQLPL]DPRV RV LPSDFWHV
ambientais, tanto nas instalações dos
nossos clientes como na reciclagem
GRSURGXWRHPƬPGHYLGD(VWLPDPRV
90

KRMH TXH  GR QRVVR PRWRU Ä UHFL-


clável, minimizando assim o impacto
do consumo das matérias-primas.

pPXGDQÂDVQDFRQFH¾R
GRSURGXWRSDUDWRUQ¼ ORPDLV
HƬFLHQWHq

Revista “Manutenção” (RM): A 7DPEÄPRVSDÈVHVSDUDRVTXDLVH[-


WEGeuro comemorou em 2015, o portamos são, hoje, substancialmente 50$V&HUWLƬFDÂÐHVHDV'LUHWLYDV
seu 13.º aniversário em Portugal. O mais. Em 2002 exportávamos para 17 têm sido uma prioridade ao longo
que mudou nestes 13 anos em ter- países e atualmente já exportamos destes 13 anos?
mos de desenvolvimento da produ- SDUD PDLV GH  &ODUR TXH HVWH FUHV- SS: 0DLV GR TXH R FXPSULPHQWR DV
ção e inovação da mesma? cimento é sustentado em desenvolvi- Normas e Diretivas constituem desa-
Sónia Silva (SS): A WEGeuro é, hoje, mento e inovação tecnológica e a par ƬRV TXH VHPSUH FRQVHJXLPRV UHVSHL-
uma empresa diferente. A nossa capa- com o desenvolvimento da empresa, tar e mesmo superar. A WEG possui
cidade produtiva aumentou mais de 6 cresceu também o número de colabo- XP FRQMXQWR GH SURGXWRV TXH DOÄP
vezes. Até hoje produzimos cerca de radores. Hoje a WEGeuro conta com de cumprirem todas as Diretivas apli-
60 000 motores na nossa fábrica em FHUFD GH  FRODERUDGRUHV TXDQGR cáveis, respeitam integralmente todas
Portugal, com uma potência acumula- há 13 anos, contava com 156. as Normas Internacionais colocando-
GDGHN:,VWRÄHTXLYDOHQWH Fruto desta inovação e da necessi- VHDRQÈYHOGRPHOKRUTXHH[LVWHQHVWD
» SRWÅQFLD GH FHUFD GH   DXWR- GDGHGHXPFRQWURORULJRURVRQDTXDOL- tipologia de produto.
móveis citadinos. Há 13 anos o maior dade dos nossos produtos, a WEG tem 1RTXHGL]UHVSHLWRHPSDUWLFXODU
PRWRU TXH SURGX]ÈDPRV HUD GH FDU- KRMHHP3RUWXJDORPDLVEHPHTXLSDGR »HƬFLÅQFLDHQHUJÄWLFDD:(*GLVSRQL-
caça de tamanho 500, com potência laboratório da Península Ibérica para a biliza produtos para todas as classes
máxima de 1500 kW. Hoje produzimos realização de ensaios e I&D, com capa- de rendimentos, tendo sido um dos
M¼PRWRUHVDWÄ»FDUFDÂDFRPSR- cidade de carga efetiva até 3,5 MW e primeiros fabricantes a fazê -lo para
tência de 6,5 MW. com recuperação de energia até 80%. produtos VWDQGDUG.
M
126
127
"Persistência e oferta
GHSURSRVWDVLQRYDGRUDV
(PVXUJLDQRPHUFDGRGRVOXEULƬFDQWHVD/XEULJUXSRFRPR necessidades do mercado industrial e
distribuidora da Mobil, criando uma maior competitividade e do apoio técnico próprio da Lubrigru-
destacando -se neste mercado. Pedro Vieira da Lubrigrupo explica, po e externo da ExxonMobil, temos
HPHQWUHYLVWD»5HYLVWD0DQXWHQ¾RTXDLVRVSDVVRVGDGRVSDUD YLQGRSDXODWLQDPHQWHDFRQTXLVWDUGH
XPDFRPSOHWDLPSOHPHQWD¾RGRVOXEULƬFDQWHV0RELOQRPHUFDGR QRYRXPOXJDUGHGHVWDTXHQHVWHGLIÈ-
SRUWXJXÅVHGHFRPRDLQRYD¾RGRVOXEULƬFDQWHVQHVWHVHWRU FLOPHUFDGRTXHUQDLQGÕVWULDHPJH-
HVSHFÈƬFRV¾RIXQGDPHQWDLV UDO TXHU QRV PHUFDGRV HVSHFÈƬFRV GD
Energia e do Papel. Esta abordagem
WHPVLGRPXLWRSRVLWLYDGHYLGR»RIHU-
ta inovadora e diferenciada da Mobil
face aos principais concorrentes. A
Mobil, como sempre, está na linha da
frente no campo dos óleos sintéticos
e no seu desenvolvimento.

RM: Que desenvolvimentos decorre-


por Helena Paulino
entrevista

ram no setor da Energia? E no Papel?


PV: 2VHWRUDRTXDOIRLGDGDPDLRUDWHQ-
ção foi o setor da energia, nas suas múl-
tiplas vertentes, por estarmos face a um
setor sempre muito ativo pese embora
92

a crise instalada nos últimos anos. A


Mobil ao estar na linha da frente no de-
Revista Manutenção (RM): Em que RM: Após o início da atividade da senvolvimento de produtos inovadores
estado/situação a Lubrigrupo encon- Lubrigrupo em 2011, qual foi a es- permite duas abordagens a este merca-
WURXD¼UHDGHOXEULƬFDQWHVGDLQGÕV- tratégia e a atuação que teve no GRXPDFRPSURGXWRVGHDOWDTXDOLGDGH
tria em 2011 quando começou a ope- mercado e os resultados obtidos? já amplamente testados com um balan-
rar no mercado como a representante PV: A Lubrigrupo empenhou-se, desde ço muito positivo entre a durabilidade e
HP3RUWXJDOGRVOXEULƬFDQWHV0RELO" o início, em transmitir ao mercado uma o seu preço e outra com produtos inova-
Pedro Vieira (PV): Basicamente a Mo- LPDJHPGHTXHD0RELOHVWDYDGHQRYR GRUHVHPTXHDGXUDELOLGDGHDSURWH¾R
bil tinha perdido grande parte dos seus DWLYDQRVHWRULQGXVWULDOFRPDTXDOLGD- GRHTXLSDPHQWRHDHFRQRPLDGHHQHU-
clientes industriais depois da sua saída de de sempre, com o apoio próprio es- gia é levada a um nível muito superior ao
do mercado português em 2008. Neste SHFLDOL]DGRTXHRPHUFDGRH[LJHHFRP normalmente encontrado no mercado.
mesmo ano foi criada a Lubrigrupo, en- o apoio total, direto e permanente da O nosso trabalho neste campo
WLGDGHTXHGHVGHHVVDDOWXUDDVVXPLX ([[RQ0RELO2VUHVXOWDGRVTXHVHWÅP tem sido amplamente suportado pela
R QHJÎFLR GRV /XEULƬFDQWHV 0RELO HP vindo a obter têm sido sustentados ExxonMobil através do apoio direto
Portugal através da sua importação. Fi- SHODHVSHFLƬFLGDGHGRPHUFDGRLQGXV- no terreno dos seus especialistas nos
nalmente em 2011 a Lubrigrupo recebe WULDORQGHDFRQTXLVWDGHQRYRVFOLHQWHV Y¼ULRV VHWRUHV DERUGDGRV R TXH WHP
da ExxonMobil a responsabilidade de é muito lenta, fruto da compreensiva vindo a dar frutos muito positivos,
UHSUHVHQWDU RƬFLDOPHQWH D PDUFD 0R- atitude conservadora da indústria (é TXHU SDUD D /XEULJUXSR TXHU PHVPR
bil em Portugal e avança com a criação SUHIHUÈYHOQ¾RPH[HUHPSURFHVVRVTXH para a ExxonMobil.
de uma estrutura própria, uma nova estão a funcionar relativamente bem e A área do papel tem sido abordada
HQWLGDGHFRPHUFLDOTXHFRPWRGRVRV de forma estável). Muitas vezes o su- GHVGH  WHQGR VH YHULƬFDGR XPD
meios necessários para a realização de cesso é obtido através da persistência evolução positiva em alguns projetos
um bom trabalho, começa a desenvol- e da oferta de propostas inovadoras trabalhados por nós. Esta evolução
ver as relações com as grandes contas SDUDDVROX¾RGHSUREOHPDVTXHPXL- tem muito a ver com o apoio dos espe-
industriais, com as redes de distribui- tas vezes, não estão completamente FLDOLVWDVGD0RELOTXHWÅPYLVLWDGRDV
ção automóveis e com um nicho de diagnosticados e contabilizados. empresas abordadas, assim como dos
FOLHQWHV TXH SUHFLVDP GH VROXÂÐHV GH Através da nossa oferta de produ- SURGXWRVGHÕOWLPDJHUD¾RTXHD0R-
OXEULƬFD¾RPXLWRHVSHFÈƬFDV WRVTXHFREUHPDTXDVHWRWDOLGDGHGDV bil nos tem disponibilizado para testar.
M
126
127 Empresa de prestígio assinala
50 anos
9LV¾RHPSUHHQGHGRUDHVSÈULWRDEHUWRDGHVDƬRVHYRQWDGHGH 5 de Outubro, com cerca de 40 m2,
YHQFHUSUHVWDQGRVHUYLÂRVGHTXDOLGDGHIRUDPVHPSUHIDWRUHV onde se comercializavam acessórios
GHFLVLYRVSDUDTXHD%RODVs0¼TXLQDVH)HUUDPHQWDVGH4XDOLGDGH SDUDP¼TXLQDVDJUÈFRODVIHUUDPHQWDV
HVWHMDDFRPSOHWDUDQRVGHH[LVWÅQFLD8PVRQKRTXHFRPHÂRX manuais e elétricas, compressores e
FRPXPHPSUHHQGHGRUQDWR6HEDVWL¾R0HQGHV%RODVTXHVRXEH HTXLSDPHQWRV GH VROGDGXUD $V YHQ-
LQWHUSUHWDURSUHVHQWHHSURMHW¼ ORQRIXWXUR2ƬOKR*XLOKHUPH das circunscreviam -se ao Alto e Baixo
%RODVDQRVGHLGDGHGRVTXDLVGHGLFDGRV»HPSUHVDVRXEH Alentejo e Algarve, tendo como prin-
SDVVDUHVWDƬORVRƬDHPSUHVDULDO»JHUD¾RVHJXLQWH cipais clientes os Grémios da Lavoura,
DV RƬFLQDV GH UHSDUD¾R GH YHÈFXORV
WUDWRUHVHRXWUDVP¼TXLQDVDJUÈFRODVH
Entrevista elaborada e publicada no Diário do Sul.

o público em geral (utilizadores). Para


se ter uma ideia da dimensão da em-
SUHVDEDVWDUHIHULUTXHFRQVWDYDPGR
VHX TXDGUR GH SHVVRDO  FRODERUDGR-
res efetivos e um sócio -gerente com
funções na área comercial. As vendas
no primeiro ano de atividade (1965)
entrevista

totalizaram os 1 706 000 escudos.

DS: Qual considera ter sido o fator


determinante para a implantação
94

no mercado?
GB: O rápido crescimento e implan-
tação da empresa no mercado – em
JUDQGH SDUWH IUXWR GDV UHODÂÐHV TXH
foi estabelecendo em feiras interna-
cionais com fabricantes e marcas de
UHFRQKHFLGD TXDOLGDGH H SUHVWÈJLR
Rui Bolas – Diretor-Geral e Elizabete Bolas – Diretora de Marketing/Comunicação. – foram determinantes para o futu-
ro deste projeto familiar. Em 1970, a
atividade da empresa já se estendia
Diário do Sul (DS): Como surgiu a TXHFHOHEURXRVHXVHSWXDJÄVLPRDQL- praticamente a todo o país e nos anos
ideia de constituir a empresa que versário no passado mês de outubro, VHJXLQWHV DODUJRX VH »V UHJLÐHV DX-
agora assinala meio -século de exis- e a Amarais, Bolas & Cª, na Amadora, tónomas dos Açores e da Madeira. O
tência? armazenista e distribuidora de azeite, número de colaboradores foi aumen-
Guilherme Bolas (GB): A empresa fundada no início da década de 1950. WDQGR»PHGLGDGDVQHFHVVLGDGHV(P
foi constituída pelo meu pai no mês Apaixonado pela atividade comercial, MDQHLUR GH  QD VHTXÅQFLD GD FR-
de dezembro de 1964 e iniciou a sua aposentou -se como funcionário públi- laboração com a Rogério Fernandes
atividade a 2 de janeiro de 1965, sob co (CTT) e, acompanhado pela minha )HUUHLUD $VVRFLDGRVQDTXDOLGDGHGH
a denominação social de Sebastião P¾H 0DULD GDV 1HYHV D p0LQLVWUD GDV consultores de gestão, teve início a 1.ª
Mendes Bolas & Filhos, Lda., com o )LQDQÂDV”, abraçaram o projeto de de- fase de informatização dos serviços.
capital de 50 000 escudos. Teve como senvolvimento das empresas para al- É justo salientar a importância dos
sócios o meu pai, eu e o meu irmão cançar uma vida melhor para o casal e VHUYLÂRV TXH QRV IRUDP SUHVWDGRV DR
-RDTXLP H XPD TXDUWD TXRWD SHUWHQ- SDUDRVVHXVWUÅVƬOKRV longo de décadas por esta empresa de
FHQWHDXPVÎFLRQ¾RIDPLOLDUTXHQRV consultoria. O Prof. Rogério Fernandes
cedeu a mesma em 1971. Ferreira e o Dr. Octávio Nunes Martins,
O meu pai era um empreendedor DS: Qual foi a primeira localização ambos já falecidos, transmitiram -nos
QDWR TXH M¼ KDYLD FRQVWLWXÈGR RXWUDV da empresa? valiosos conhecimentos e conselhos
empresas, nomeadamente a Havane- GB: A primeira sede situava -se num para dotar a empresa dos meios ne-
]D (ERUHQVH KRMH ®SWLFD +DYDQH]D  SHTXHQR HVWDEHOHFLPHQWR QD 5XD cessários para responder com rigor,
M
126
127 p8QL¾RHHPSHQKRGHWRGD
DHTXLSDq
Braga passou a ser conhecida como uma cidade A ENERMETER apresentou-se ao
mais empreendedora com o crescimento da ENERMETER, mercado como uma empresa com ca-
uma empresa de desenvolvimento de automatismos pacidade de desenvolvimento de so-
reconhecida pela sua competência técnica OXÂÐHV QD ¼UHD GD YLV¾R DUWLƬFLDO PDV
e rigor no trabalho. sem nenhum produto pronto para
YHQGHU )RPRV » SURFXUD GH FOLHQWHV
com necessidades de automatização
de tarefas e com coragem para acredi-
tar numa jovem empresa portuguesa.
O nosso primeiro cliente foi no setor
dos plásticos. Estou convencida, até
KRMH TXH JDQKDPRV R WUDEDOKR SRU-
TXH D QRVVD SURSRVWD HUD VLJQLƬFDWL-
YDPHQWH PDLV FRPSHWLWLYD H SRUTXH
estávamos muito mais próximos do
FOLHQWH TXHU QD GLVW½QFLD TXHU QD ID-
FLOLGDGH GH FRPXQLFD¾R GR TXH R
por Helena Paulino
entrevista

nosso concorrente (fornecedor ale-


mão). Depois do nosso segundo tra-
balho, um calibrador de fruta, tudo
ƬFRX PDLV I¼FLO SRLV SDVVDPRV D WHU
trabalhos para referenciar. Tal como já
98

disse, orientamos sempre a nossa es-


tratégia na procura de novos clientes e
mercados, respeitando sempre muito
RVFOLHQWHVFRQTXLVWDGRV
A venda, em 2007, de um sistema
automático de inspeção para um clien-
te do setor automóvel alemão veio
FRQƬUPDUDDVVHUWLYLGDGHGDQRVVDHV-
tratégia e foi um prémio para a nossa
dedicação. Felizmente fomos obten-
do resultados semelhantes a este ao
longo dos anos. Os momentos mais
Revista “Manutenção” (RM): Em novembro de 2014 receberam da Câmara GLIÈFHLV V¾R XOWUDSDVVDGRV DSHODQGR »
Municipal de Braga o título de embaixadora empresarial de Braga. O que XQL¾RHHPSHQKRGHWRGDDHTXLSD
VLJQLƬFRXHVWHSUÄPLRSDUDD(1(50(7(5"
Teresa Martins (TM): O título de embaixadora empresarial de Braga repre-
senta para a ENERMETER o reconhecimento do seu valor no tecido empresarial RM: Que feedback tem recebido dos
GDFLGDGHHDUHVSRQVDELOLGDGHGHFRQWLQXDUDDSUHVHQWDU%UDJDSRURQGHTXHU clientes – do setor dos transportes,
TXH D (1(50(7(5 SDVVH FRPR XPD FLGDGH MRYHP GLQ½PLFD H SURGXWRUD GH distribuição de energia elétrica,
ULTXH]D água, gás, energia térmica, indús-
tria, saúde, agroalimentar e servi-
ços - a nível nacional mas também a
RM: A ENERMETER com quase 15 anos cresceu de uma forma sustentável, nível internacional?
contabilizando atualmente 27 trabalhadores. Como descrevem todo este TM: O IHHGEDFN é muito positivo. A
percurso, as vitórias e os momentos menos bons? ENERMETER é reconhecida pela sua
TM:2SHUFXUVRGD(1(50(57(5WHPVLGRIHLWR»FXVWDGHPXLWRWUDEDOKRHGHGL- competência técnica e pelo rigor do
FD¾RQRGHVHQYROYLPHQWRGRVQRVVRVSURMHWRV7HQWDPRVDRORQJRGHVWHVTXD- seu trabalho. Os nossos clientes reco-
VHDQRVTXHRFUHVFLPHQWRIRVVHVXSRUWDGRSHODDQJDULD¾RGHQRYRVFOLHQWHV mendam os nossos sistemas e serviços
e novos mercados. aos seus parceiros.
pRPHUFDGRGHYLGR»FULVH
M
126
127

ƬFRXPXLWRPDLVH[LJHQWHq
A M&M Engenharia é uma marca reconhecida a nível nacional no local, a proximidade de vários pólos
TXHM¼FRQWDELOL]DDQRVGHH[LVWÅQFLDHP3RUWXJDOHPXGRX industriais e a proximidade com mui-
recentemente de instalações para a Zona Industrial da Maia. José tos clientes.
Meireles, Diretor-Geral da empresa explicou, em entrevista, como
GHFRUUHXRFUHVFLPHQWRGDHPSUHVDDRORQJRGRVDQRVHTXDO
a valorização do software(3/$1TXHDSUHVHQWDPDRPHUFDGR RM: Qual a política seguida pela em-
presa no que diz respeito aos clientes?
JM: É, e sempre foi, a de dar ao utiliza-
dor EPLAN o melhor apoio possível no
desenvolvimento dos seus projetos, por
isso orgulhamo -nos de ser das poucas
HPSUHVDVPXQGLDLVTXHG¾RVROX¾RDRV
problemas em menos de 24 horas, dan-
GR LQFOXVLYH DVVLVWÅQFLD » (3/$1 (VSD-
nha e aos seus clientes. Primeiro é pre-
ciso saber avaliar as necessidades de
XPD HPSUHVD H GHƬQLU TXDO D VROX¾R
por Helena Paulino
entrevista

(3/$1TXHPDLVVHDGHTXD»VVXDVQH-
cessidades, depois é necessário apoiar
a introdução da nova ferramenta dan-
do formação, integrando soluções ERP
Revista “Manutenção” (RM): A M&M RM: A M&M Engenharia mudou re- e criando automatismos com VFULSWV
100

Engenharia comemora no próximo centemente de instalações. Quais para uma normalização de produtos.
ano 15 anos de existência em Por- as razões que os levaram a toma-
tugal. Como tem sido o percurso da rem essa decisão?
empresa e da marca que represen- JM: 2 PHUFDGR GHYLGR » FULVH ƬFRX RM: Há um acompanhamento mais
tam durante este tempo e no merca- muito mais exigente e os nossos clien- próximo devido às dúvidas que po-
do português em concreto? tes necessitam cada vez mais de apoio dem surgir na utilização das solu-
José Meireles (JM): Em 2001 o nome SDUD D VXD LQWHUQDFLRQDOL]D¾R R TXH ções de software que oferecem?
EPLAN e a existência de um software com nos fez procurar um escritório com JM: Sim, o facto do software ter mais
DV FDUDWHUÈVWLFDV HVSHFÈƬFDV GR (3/$1 mais espaço. Além disso temos de as- GHDQRVID]FRPTXHWRGRRNQRZ
era apenas reconhecido por um grupo segurar a possibilidade de aumentar a KRZ DGTXLULGR WRUQH D IHUUDPHQWD
PXLWR SHTXHQR GH (QJHQKHLURV3URMH- QRVVDHTXLSDHDRPHVPRWHPSRWHU PXLWRFRPSOHWDRTXHQRVOHYDDGDU
tistas em Portugal, maioritariamente a um espaço nosso próprio para forma- assistência técnica presencial ou onli
trabalhar para empresas alemãs. ções, e por isso agora temos uma sala ne. Aliado a isso, o facto de existir um
2 QRVVR PDLRU GHVDƬR LQLFLDO IRL GH IRUPD¾R WRWDOPHQWH HTXLSDGD espaço de formação nas nossas insta-
não só dar a conhecer o EPLAN como com capacidade para 6 formandos. lações permite -nos realizar mais ações
produto mas também a existência de GH IRUPD¾R HVSHFÈƬFD H GHGLFDGD
uma solução completa para a enge- »V TXHVWÐHV H QHFHVVLGDGHV TXH Y¾R
nharia. Com o tempo e o passar dos RM: A nova localização tem van- surgindo por parte dos utilizadores,
anos, o EPLAN passou a ser uma mar- tagens. Quais nos pode enumerar auxiliando -os dia -a -dia.
ca de referência no mercado nacional. como sendo as mais relevantes?
Nos últimos anos, o desenvolvimento JM: A M&M trabalha a nível ibérico. As-
por parte da EPLAN S&S de produ- sim sendo, a mudança para a Zona In- RM: Quais as vantagens que os
tos complementares na plataforma dustrial da Maia prendeu -se essencial- clientes sentem ao escolher as vos-
EPLAN veio completar as várias enge- mente com as condições encontradas sas soluções de software?
nharias e aumentar as áreas de traba- JM: &UHLR TXH  DQRV D GHVHQYROYHU
lho da M&M passando, neste momen- um softwareHRFRQKHFLPHQWRDGTXLUL-
to, por áreas de processos, hidráulica, pGDUDRXWLOL]DGRU(3/$1RPHOKRU do são já por si fatores de respeito. No
pneumática, AVAC, entre muitas ou- DSRLRSRVVÈYHOQRGHVHQYROYLPHQWR HQWDQWRDVVRFLDGRDLVVRWHPRVDTXD-
tras incluindo a área 3D. GRVVHXVSURMHWRVq lidade dos nossos produtos e serviços.
M
126
127 1.ª edição F.Fonseca Day:
sucesso garantido
A F.Fonseca realizou no passado dia 08 de outubro de 2015 a recurso a sistemas avançados de de-
1.ª edição do F.Fonseca Day, no Hotel Meliá Ria em Aveiro, onde teção de movimento, a segurança nos
DSUHVHQWRXQRYDVWHQGÅQFLDVHQRYDVWHFQRORJLDV$LQLFLDWLYDTXH edifícios deverá ser realizada de forma
decorreu de forma descontraída num ambiente informal com cerca a assegurar uma proteção de bens e
GHSURƬVVLRQDLVSUHWHQGHXHVWDUSUÎ[LPRGDTXHOHVTXHV¾R HTXLSDPHQWRV(QTXDQWRJUDQGHVPR-
mais importantes: os clientes. tores da economia, também os portos
devem integrar sistemas de preven-
ção e proteção de colisões entre gruas
e barcos ou materiais. Por sua vez, a
segurança dos aeroportos deve ser
assegurada através de um sistema de
IRWRJUDƬDVSRUCarlos Teixeira Photography

manuseamento e encaminhamento
por Rosário Machado e Helena Paulino

de bagagens e deteção de direção.

pVHJXUDQÂDÄDOJRTXHDFRQWHFH
HQWUHDVVXDVRUHOKDV1¾RÄDOJR
reportagem

TXHSRVVDWUDQVSRUWDUFRQVLJRq

Posteriormente, Pedro Santos abor-


GRX R WHPD p6HJXUDQÂD H 'HWH¾R GH
102

Gases”, evidenciando a importância


GDXWLOL]D¾RGHHTXLSDPHQWRVSRUW¼-
teis de proteção individual em locais
Contando com uma participação total deverá integrar um rigoroso processo de trabalho perigosos, com gases
de 176 participantes, entre clientes e interativo, onde o fabricante deverá tóxicos. Há muitas situações perigo-
fornecedores, o programa do even- realizar uma análise de riscos, um de- VDV TXH SRGHP DFRQWHFHU GHYLGR DR
to visou a realização de seminários senho seguro, estipular medidas de não cumprimento de determinadas
WHFQROÎJLFRV TXH SUHWHQGHP PRV- SURWH¾R WÄFQLFD GHƬQLU IXQÂÐHV GH 1RUPDV UHODWLYDV » VHJXUDQÂD H GHWH-
trar a visão atual do setor industrial e segurança, selecionar os dispositivos ¾R GH JDVHV p)XJD GH J¼V QD UHGH GH
terciário. de segurança, calcular as dimensões HVJRWRVSRGHFDXVDUXPDH[SORV¾Rqp
Tiago Carvalho iniciou o evento e as distâncias de segurança, bem co- SHVVRDV QR KRVSLWDO GHYLGR D IXJD GH
FRPRVHPLQ¼ULRWÄFQLFRTXHDERUGRX mo a altura do elemento de proteção DPRQÈDFRqp'RLVLUP¾RVPRUUHPGHQWUR
D VHJXUDQÂD WDQWR HP P¼TXLQDV HGL- ótica e informar sobre a existência de GH XPD F½PDUD IULJRUÈƬFD GH IUXWD HP
fícios, como em portos e aeroportos. riscos residuais. A colocação no mer- $UPDPDUqHp7UDEDOKDGRUHVLQWR[LFDGRV
No tema da segurança, o mais im- cado implica uma declaração CE, uma HP I¼EULFDV GH FDOÂDGR FRPHÂDP D WHU
portante são os operadores seguros chapa de caraterísticas, documenta- DOWDKRVSLWDODU”. Recai sobre o fabrican-
H D SURGX¾R GH P¼TXLQDV VHJXUDV ¾RWÄFQLFDGDP¼TXLQDHDLQWHJUD¾R WH DVVHJXUDU TXH D SURGX¾R FXPSUD
(QTXDQWR PHFDQLVPRV DVVRFLDGRV D de um manual de instrução na língua D&HUWLƬFD¾R$7(;HD6,/GHIRUPDD
uma determinada aplicação com um do país sobre a colocação em serviço. evitar situações como as anteriormen-
sistema de acionamento não huma- Em contrapartida, o utilizador deverá te referidas.
no ou animal, realçou as obrigações levar a cabo uma inspeção inicial da O utilizador deverá proceder a um
legais inerentes a fabricantes e uti- P¼TXLQD SRU SHVVRDV FRPSHWHQWHV controlo metrológico de acordo com
lizadores, através do Decreto-Lei assim como efetuar inspeções periódi- a Norma EN/IEC 60079-29, através de
103/2008, onde o fabricante tem o de- FDV QD P¼TXLQD GH IRUPD D DYHULJXDU uma seleção, instalação, utilização e
YHUGHSURGX]LUP¼TXLQDVVHJXUDVHR o correto funcionamento dos elemen- manutenção de detetores de gases e
Decreto-Lei 50/2005, onde o utilizador tos de segurança. DWUDYÄVGHPÄWRGRVGHHQVDLRTXHVH
deve zelar pelo bom funcionamento, De igual modo, Tiago Carvalho DSOLFDP D HTXLSDPHQWRV SRUW¼WHLV
PDQXWHQ¾R H VHJXUDQÂD GDV P¼TXL- referiu a segurança em edifícios, nos WUDQVSRUW¼YHLVHƬ[RVSDUDDGHWH¾RH
QDV$VVLPDSURGX¾RGHPDTXLQDULD portos e nos aeroportos. Através do medições de concentrações de gases
M
125 RS Components lança novo
software de GHVLJQ elétrico
SDUDSURƬVVLRQDLVGHHQJHQKDULD
No passado dia 24 de setembro de 2015 a RS Components anunciou, uma grande aceitação, contabilizando
na sua sede em Madrid, o lançamento de DesignSpark Electrical, o 1 milhão de descargas desde o seu lan-
novo software de GHVLJQHOÄWULFRTXHRIHUHFHWRGRVRVEHQHIÈFLRV çamento até hoje.
»TXHOHVTXHDLQGDQ¾RXWLOL]DPIHUUDPHQWDV&$'HOÄWULFDV Dirigido a engenheiros elétricos
H RXWURV SURƬVVLRQDLV GR VHWRU R
intuitivo novo software, desenvolvi-
do em parceria com Trace Software
International, permite poupar tempo
e dinheiro, ao reduzir o número de
HUURV QR PRPHQWR GH GHVHQKDU TXD-
GURV HOÄWULFRV PDTXLQDULD H VLVWHPDV
elétricos. p8PGRVFULWÄULRVPDLVLPSRU
WDQWHV QD KRUD GH VHOHFLRQDU XP &$'
por Rosário Machado

HOÄWULFR Ä R WHPSR GH TXH VH QHFHVVLWD


reportagem

SDUD REWHU R P¼[LPR UHQGLPHQWR GR


VRIWZDUH$ ¼JLOHLQWXLWLYD LQWHUIDFH GH
'HVLJQ6SDUN (OHFWULFDO SHUPLWH D TXDO
TXHU SURƬVVLRQDO TXH GHVHQKH SURMHWRV
HOÄWULFRVIDPLOLDUL]DUVHFRPRVRIWZDUH
QXP EUHYH SHUÈRGR GH WHPSRq, expli-
106

ca Glenn Jarett, *OREDO +HDG 3URGXFW


Marketing Manager na RS.
,JQDFLR <DÌH] *OREDO &DWHJRU\ 0DUNHWLQJ 0DQDJHU da RS Components, deu as Esta nova ferramenta permite
boas-vindas aos convidados, agradecendo a sua presença. Prosseguiu com uma »V HPSUHVDV DFHGHU D IXQÂÐHV &$'
breve apresentação do novo software DesignSpark Electrical, uma inovação ao para sistemas elétricos de forma gra-
DOFDQFHGHFDGDHQJHQKHLURH[SOLFDQGRHPTXHÄTXHFRQVLVWHRVPRWLYRVTXH tuita, ao contrário do custo elevado do
conduziram ao seu desenvolvimento e o balanço da aceitação da solução no software CAD tradicional. DesignSpark
mercado. Electrical otimiza, consideravelmente,
2 IDFWR GH PXLWRV HQJHQKHLURV DLQGD XWLOL]DUHP VROXÂÐHV LQDGHTXDGDV LP- os métodos de GHVLJQ de sistemas elétri-
SOLFDQGR XPD OHQWLG¾R H SRXFD SUHFLV¾R QR GHVHQKR LPSXOVLRQRX R GHVDƬR GH cos e de automação e ajuda a melhorar
desenvolver um inovador software GH &$' (OÄWULFR TXH SHUPLWLVVH GHVHQKDU a capacidade de GHVLJQ dos clientes RS,
com elevada velocidade e precisão implicando, no entanto, um elevado custo permitindo-lhes competir no mercado
e complexidade, os principais obstáculos para o CAD. Seguindo os preceitos GHPDQHLUDEHPPDLVHƬFD]
das ferramentas de desenho, a implementação do novo sistema tem registado Miguel Ángel Luján, Diretor da
Trace Software, explicou na prática
o software, incluindo as suas carate-
rísticas e funcionalidades, indicando
cinco importantes razões para utilizar
o DesignSpark Electrical, tornando-a,
assim, uma ferramenta de GHVLJQ elé-
trica inteligente e especializada.

FUNCIONALIDADES DE DESENHO
ELÉTRICO AUTOMATIZADO
O 'HVLJQ6SDUN (OHFWULFDO permite ter
em conta o número de cabos e com-
SRQHQWHV TXH VH SURGX]HP GH IRUPD
M
126
36,30€ Qualidade na Energia Elétrica – 2.ª edição
127

1HVWHOLYURRDXWRUSDUWHGRSULQFÈSLRTXHTXDOTXHUSUREOHPDGHHQHUJLDPDQL-
IHVWDGRSRUGHVYLRVGHWHQV¾RFRUUHQWHRXIUHTXÅQFLDTXHUHVXOWHHPIDOKDVRX
QDRSHUD¾RLQFRUUHWDGHHTXLSDPHQWRVÄFDSD]GHDIHWDUDTXDOLGDGHGDHQHU-
JLDHOÄWULFD$VFRQVHTXÅQFLDVGLVVRV¾RDVPDLVYDULDGDVHEHPFRQKHFLGDVGHWR-
dos, indo de perdas de dados, desligamentos indevidos de computadores, falhas
em processos automatizados, interferência em rádios e sistemas de imagem,
até lâmpadas com luminosidade oscilante. A apresentação destes problemas, as
Autor: Ricardo Aldabó Lopez suas causas e efeitos para o utilizador estão entre os temas abordados neste li-
ISBN: 9788588098770 YURDOÄPGDVVROXÂÐHVSDUDRUHVWDEHOHFLPHQWRGDTXDOLGDGHGDHQHUJLDHOÄWULFD
Editora: Artliber Esta é uma obra direcionada para estudantes dos níveis médio e superior e pro-
Número de Páginas: 527 ƬVVLRQDLVGDV¼UHDVGHWHFQRORJLDHHQHUJLDHOÄWULFDSRUVHUXPDIHUUDPHQWDGH
Edição: 2013 DX[ÈOLRSDUDDLGHQWLƬFD¾RFRPSUHHQV¾RHVROX¾RGHVWHVSUREOHPDV
(Obra em Português do Brasil)
Venda online em www.engebook.com e Índice: Sistemas de energia elétrica. Distúrbios na energia elétrica. Efeitos dos distúrbios de
www.engebook.com.br energia. Soluções para os distúrbios de energia. Diagnóstico dos distúrbios de energia. Tópicos
de eletrônica de potência. Controle de motor industrial, Sistemas de armazenamento de energia.
Ruído em sinais analógicos. Ruído em sinais digitais. Conceitos e procedimentos.

43,87€ Aspectos Tribológicos da Usinagem dos Materiais


2 SURƬVVLRQDO GH XVLQDJHP FRQYLYH FRP QRYLGDGHV TXH VXUJHP FDGD YH] FRP
PDLRUIUHTXÅQFLDUHVXOWDGRGRGLQDPLVPRGRVHWRUTXHFRORFDQRPHUFDGRIHUUD-
bibliografia

PHQWDVPDWHULDLVP¼TXLQDVHDWÄPHVPRQRYRVSURFHVVRV3DUDDFRPSDQKDUHVVD
U¼SLGDHYROX¾RRSURƬVVLRQDOGHYHSURFXUDUNQRZKRZ com a incorporação das
experiências do seu dia -a -dia obtidas no ambiente de trabalho, revistas, palestras,
e outros. Para um melhor aproveitamento das experiências diárias é fundamental
TXHRVSURƬVVLRQDLVWHQKDPXPIRUWHFRQKHFLPHQWRQRVSULQFÈSLRVGHXVLQDJHP
5HFHQWHPHQWHWHPVHREVHUYDGRFRPPDLVIUHTXÅQFLDHPHPSUHVDVTXHDWXDP
132

Autor: Sandro Cardoso Santos,


Wisley Falco Sales QRUDPRPHWDORPHF½QLFRVREUHWXGRDVTXHWÅPDXVLQDJHPFRPRUHOHYDQWHQD
ISBN: 9788588098381 IDEULFD¾RTXHRVFRQFRUUHQWHVLQWHUQDFLRQDLVHVW¾RPDLVSHUWRHFRPSUHÂRVH
Editora: Artliber SUD]RVTXDVHLQLPDJLQ¼YHLV&DEHQRVDSHUIHLÂRDURVQRVVRVSURFHVVRVstocks, lo-
Número de Páginas: 248 gística e outros, para nos tornarmos competitivos frente a essa nova realidade, ou
Edição: 2007 seja, conhecer os aspetos teóricos relacionados com a usinagem dos materiais é de
(Obra em Português do Brasil) JUDQGHLPSRUW½QFLDHLQWHUHVVHSDUDRVSURƬVVLRQDLVTXHDWXDPQD¼UHD
Venda online em www.engebook.com e 1HVWD REUD RV IXQGDPHQWRV GD XVLQDJHP V¾R DERUGDGRV FRP HQIRTXH QD
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EULƬFD¾RsVHQGRDVVLPGLULJLGDDSURƬVVLRQDLVHHVWXGDQWHVHRIHUHFHQGR OKHV
o conhecimento na área, essencial para a resolução de problemas e estruturação
dos conhecimentos em usinagem. Para isso são apresentados os fundamentos
GDXVLQDJHPLOXVWUDGRVSRUPHLRGHFDVRVSU¼WLFRVREWLGRVHPSHVTXLVDVGHVHQ-
volvidas no ambiente de indústria ou por elas apoiadas. O trabalho é resultado
GHXPSURMHWRLQLFLDGRHPFRPDUHGD¾RGHXPDDSRVWLODHGHVGHDÈTXH
o seu conteúdo tem sido revisto e complementado, muitas vezes contando com
sugestões de alunos e professores. O diferencial apresentado nesta obra, é a
usinagem vista como uma ciência inserida numa mais abrangente, a tribologia e,
VREHVWHHQIRTXHHODVHU¼PLQXFLRVDPHQWHLQYHVWLJDGD

Índice: Introdução. Grandezas físicas e parâmetros de corte. Geometria da cunha cortante.


Formação do cavaco e interface cavaco-ferramenta. Força e potência de corte. Temperatura
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Avarias, desgaste e vida das ferramentas. Fluidos de corte: fundamentos, aplicações e tendências.
,QWHJULGDGHVXSHUƬFLDOHPXVLQDJHP8VLQDELOLGDGHGRVPHWDLV

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