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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Ana Carolina Monteiro Mendes RA 1816074


Caroline dos Santos Bartok RA 1812831
Magnólia Gomes de Jesus RA 1815933
Marcus Roberto Rodrigues Bueno RA 1805868

Bullying e exclusão em sala de aula

SANTO ANDRÉ - SP
2018
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Convívio Social
Bullying e exclusão em sala de aula

Relatório Técnico - Cientifico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso de
Licenciatura em Pedagogia da Fundação
Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP).

Tutor: Profª Dra. Sônia Maria Vanzella Castellar


e Profª Dra. Mônica Cristina Garbin

Santo André - SP
2018
MENDES, Ana Carolina Monteiro; BARTOK, Caroline dos Santos; JESUS, Magnólia
Gomes de; BUENO, Marcus Roberto Rodrigues.
Convívio Social

Bullying e exclusão em sala de aula

Relatório Técnico-Científico do curso de Licenciatura em Pedagogia – Universidade


Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Profª Dra. Sônia Maria Vanzella Castellar e
Profª Dra. Mônica Cristina Garbin. Polo Santo André, 2018.

RESUMO

Este relatório tem por objetivo apresentar a situação problema observada e


analisada na escola EMEF Dr. Hugo Ribeiro de Almeida, na turma do quinto C, bem
como a intervenção pedagógica realizada em sala de aula pelo grupo de estudantes
do curso de pedagogia e os resultados obtidos baseados nas fundamentações
teóricas de diversas disciplinas do curso de pedagogia.

Iniciaremos apresentando o contexto das relações sociais da turma e um breve


relato com alguns exemplos de situações problema que ocorreram durante a
observação.
Em seguida definiremos qual o ponto de melhoria que pode receber uma
possível intervenção relacionada com as fundamentações teóricas das disciplinas do
curso de pedagogia e de diversos autores que apresentam estudos relacionados ao
tema.
Por fim, aplicaremos a intervenção e relataremos os possíveis resultados obtidos.

PALAVRAS-CHAVE: Convívio social; bullying; exclusão.


MENDES, Ana Carolina Monteiro; BARTOK, Caroline dos Santos;; JESUS, Magnólia
Gomes de; BUENO, Marcus Roberto Rodrigues.

. Bullying and exclusion in the classroom. 00f.Technical-Scientific Report –


Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Adviser Tutor: Profª Dra. Sônia Maria
Vanzella Castellar e Profª Dra. Mônica Cristina Garbin. Polo Santo André, 2018.

ABSTRACT

This report aims to present the problem situation observed and analyzed in
school EMEF Dr. Hugo Ribeiro de Almeida, in the group of the fifth year C, as well as
the pedagogical intervention carried out in the classroom by the group of students of
the pedagogy course and the results obtained based on the theoretical foundations of
disciplines of the pedagogy course.
We will start by presenting the context of the social relations of the class and a
brief report with some examples of problem situations that occurred during the
observation.
Next, we will define the point of improvement that can receive a possible
intervention related to the theoretical foundations of the disciplines of the course of
pedagogy and of several authors who present studies related to the theme.
Finally, we will apply the intervention and report the possible results obtained.

KEYWORDS: Social welfare; bullying; exclusion.

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................5
1.1 Problema e objetivos.............................................................................................. 5
1.2 Justificativa............................................................................................................. 6
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................6
2.1 DEFINIÇÕES .........................................................................................................8
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS.......................................................... 10
4. ANÁLISES E DISCUSSÕES DE RESULTADOS..................................................12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 13
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 15
ANEXOS....................................................................................................................21
1. INTRODUÇÃO

A turma do quinto ano C da Escola EMEF Dr. Hugo Ribeiro de Almeida conta
com o total de 35 alunos de aproximadamente 11 anos de idade. Foi observado que
um determinado aluno, que chamaremos pelo nome fictício de João, tinha conflitos
com os demais colegas da turma, chegando muitas vezes a agredir os colegas e como
consequência acabou sendo excluído do convívio social pela turma, gerando assim,
problemas de aproveitamento na turma e no aluno.

O comportamento agressivo entre estudantes é um problema universal,


tradicionalmente admitido como natural e frequentemente ignorado ou não valorizado
pelos adultos. Estudos realizados nas duas últimas décadas demonstraram que a sua
prática pode ter consequências negativas imediatas e tardias para todas as crianças
e adolescentes direta ou diretamente envolvidos (LOPES NETO, 2005).

No caso de João, há relatos de abandono, envolvimento de parentes com


drogas e violência doméstica no contexto familiar. Desse modo podemos concluir com
base na teoria de Vygotsky que João internalizou comportamentos observados no
ambiente familiar. Vygotsky chamava de internalização este processo a partir do qual
interiorizamos elementos da cultura que, a princípio, são externos, transformando-os
em atividades nossas, internas, intrapsicológicas.(MEIRA, 1998, p6)

1.1 PROBLEMAS E OBJETIVOS


A principal situação problema, neste caso, é o fato de João ter conflitos com os
demais colegas da turma, chegando à agressão aos colegas e prejudicando não só o
seu aproveitamento, mas também dos seus colegas. A situação parece não ter fim,
pois enquanto o quadro não se modifica, persistem as perdas tanto de João quanto
de seus colegas. Portanto, a solução deve trazer benefícios a João e seus colegas de
classe.
O objetivo principal nesse caso é buscar integrar o garoto junto a sala, para
trazer avanço nos estudos de todos.

Os objetivos específicos são:


 detectar a causa raiz da agressividade da criança,
 aplicar as metodologias aplicáveis para solução dos conflitos
 trabalhar o envolvimento da sala na solução do problema

1.2. JUSTIFICATIVA
Na história de João há um verdadeiro efeito-dominó que vai se perpetuando à
medida que o tempo passa e não há intervenção. A agressividade por situações no
convívio familiar, gerou uma série de comportamentos que levou à sala a reagir de
acordo com a intensidade.
Ajudar a resolver os conflitos de João é o primeiro passo para melhorar seu
rendimento escolar e resgatar o convívio com os demais alunos, uma vez que a
coletividade na educação é fator importantíssimo ao desenvolvimento da criança. Não
apenas o garoto sairá ganhando, mas a classe terá a oportunidade de vivenciar na
prática, uma história de superação e aprendizado.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo a Língua Portuguesa, escola define-se como estabelecimento de


aprendizagem, ensino, tirocínio.
O processo de aprendizagem e suas variáveis é uma importante questão no
caráter técnico para formação dos indivíduos nos estabelecimentos de ensino, e por
esse motivo foi objeto de pesquisa de muitos pesquisadores, dentre os quais três
apresentam-se em grande destaque: Jean Piaget, Lev Vygotsky e Henri Wallon.
Em resumo, Piaget foca sua teoria nos esquemas de conhecimento, sendo
eles: Assimilação, a incorporação de experiências; Equilibração, o coeficiente
determinante para adaptação no meio em que se vive; a Acomodação de adequação
dos sistemas em função das novas experiências e os estágios desenvolvimento, que
são: Sensório-motor: 0 a 24 meses; Pré-operatório: 2 a 6/7 anos; Operatório Concreto:
7/8 anos até os 11/12 anos; Operatório Formal: a partir dos 11/12 anos. Por fim, Piaget
define a aprendizagem como um processo cognitivo, definido o professor como agente
facilitador que juntamente com a instituição escolar deve oferecer um caminho onde
a criança o agente a construir seu conhecimento (Rocha, 2014).
Já Vygotsky, apresenta o processo de aprendizagem a partir de abordagens
históricas e sócias, a forma de produção de da cultura humana, além disso, também
apresentou três termos importantes para o entendimento de sua teoria, são esses: a
internalização, processo de reconstrução intra-externo; Inter psicológico, relação entre
indivíduos; intrapsicológico, construções baseadas nos conceitos que já tivemos
acesso. Além disso, propõe que a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento,
definindo assim o Nível de conhecimento. No panorama geral, Vygotsky defende que
o conhecimento transmitido na sala de aula é uma construção social e compartilhada
(Rocha, 2014).

E por fim, Wallon que determina em sua teoria os estágios de desenvolvimento mental:
1º Estágio: impulsivo-emocional, (1° ano de vida); 2º Estágio -Sensório-motor e
projetivo (até os 3 anos); 3º Estágio: Personalismo (3 aos 6 anos); 4º Estágio:
Categorial (6-11/12 anos); 5º Estágio: Predominância funcional; Emoção: a
afetividade precede nitidamente o aparecimento das condutas; O Movimento: as
necessidades cinéticas, de movimento, e as necessidades posturais são
imprescindíveis ao desenvolvimento infantil(Nascimento Rocha, 2014).

2.1 DEFINIÇÕES:

 Papel da Escola:

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), no


Artigo 2º:

“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” (BRASIL, 1996, p. 09).

Já o art. 205 da Constituição Federal, diz:

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da


família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” (BRASIL, 1988, p. 121).

 Família:
Com o passar dos séculos, a definição de família veio sofrendo alterações,
considerando os diferentes panoramas que a história veio apresentando,
abaixo apresenta-se a versão “moderna” de dessa construção social:

"A sociedade pós-industrial alterou,


significativamente, sua maneira de operar e
produzir mercadorias, conhecimentos e valores,
afetando diretamente a escola, afetando seus eixos
paradigmáticos, tanto no quase refere à sua
organização funcional, curricular e metodológica,
quanto aos princípios éticos e participativos que
sustentam sua prática cotidiana. Este panorama
dificulta a definição de rumos, a fim de que se
possam determinar as metas a serem atingidas pela
escola no campo dos saberes, mas, também, no
campo da participação dos diversos segmentos que
a compõem, principalmente dos pais.” (ROCHA e
MACEDO, apud CASTRO, 2002)

Com isto posto, apresenta-se a importância da família no processo de


aprendizagem:
“A família é o lugar indispensável para a
garantia da sobrevivência e da proteção integral dos
filhos e demais membros, independentemente do
arranjo familiar ou da forma como vêm se
estruturando. É a família que propicia os aportes
afetivos e, sobretudo materiais necessários ao
desenvolvimento e bem-estar dos seus
componentes. Ela desempenha um papel decisivo
na educação formal e informal, é em seu espaço
que são absorvidos os valores éticos e
humanitários, e onde se aprofundam os laços de
solidariedade. É também em seu interior que se
constroem as marcas entre as gerações e são
observados valores culturais”. (Kaloustian, 1988:
p.22)

 Espaço de conflito, violência e bullying:

Os ambientes em as crianças vivem reflete diretamente em seus


comportamentos, sendo assim, ambientes familiares conflituosos impactam de
forma negativa nas crianças, bem como, abrem margem para que influências
negativas externas tenham maior acessibilidade pelas crianças.

“Estamos na era da admiração. Ou seus filhos o


admiram ou você não terá influencia sobre eles. A
verdadeira autoridade e o sólido respeito nascem
através do dialogo. O dialogo é uma perola oculta
no coração. Ela é tão cara e tão acessível. Cara,
porque ouro e prata não compram; acessível,
porque o mais miserável dos homens pode
encontrá-la”. (CURY, 2002, p.95).

Além disso, ambientes familiares violentos se refletem diretamente no


comportamento do aluno.

“Por falta de um contato mais próximo e afetuoso,


surgem às condutas caóticas e desordenadas, que
se reflete em casa e quase sempre, também na
escola em termo de indisciplina e de baixo
rendimento escolar” (MALDONADO, 2002 apud
JARDIM, 2006, p.20)
E apesar de um grave problema, é um cenário recorrente na realidade
brasileira.

”A desigualdade social é um dos fatores que gera


violência. Toda violência é institucionalizada
quando se admiti, explicita ou implicitamente, que
uma relação de força é uma relação natura.
Dentre os fatores que ocorrem para o aumento da
violência, pode-se citar; abandono familiar,
ociosidade, facilidade de aquisição e consumo de
drogas, falta de policiamento, impunidade, falta de
controle e vigilância, banalização da violência,
desmotivação.” (Torete, 2005: p.60).

 Bullying:

É um termo da língua inglesa (bully = “intimidar”) que se refere a todas


as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas,
que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais
indivíduos. Dividindo-se na forma direta, que em sua maioria apresenta-se na
forma de agressão física, e a forma indireta, que é uma das mais comuns entre
crianças, tendo como ação principal o isolamento social. (Camargo, Orson)

3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS

O método de pesquisa a ser abordado é a pesquisa de campo.


Segundo Gil (2007, p. 17), pesquisa é definida como o (...) procedimento
racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas
que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias
fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos
resultados. Sendo que a pesquisa de campo consiste em observar os fatos da maneira
como ocorrem no cotidiano de determinado nicho ou ambiente e posteriormente
interpretá-los e analisá-los sob a perspectiva da fundamentação teórica.

Utilizamos como métodos de pesquisa a observação da classe e entrevista


informal, sendo esta a técnica de coleta de dados para se inteirar das opiniões do
aluno acerca de sua condição na sala de aula. De acordo com Duarte apresenta a
seguinte citação de Fontana & Frey: “entrevista é uma das mais comuns e poderosas
maneiras que utilizamos para tentar compreender nossa condição humana.”
(FONTANA & FREY, 1994, p.361 apud DUARTE; BARROS, 2005, p.62).

Após observação, identificamos que o aluno praticava em sala de aula uma


reprodução de seu meio familiar. Foi trabalhado em sala de aula com o vídeo “Tudo
Começa Pelo Respeito: respeito às diferenças sim. Desigualdade nunca.” E com o
livro “Saber perder” de Yolanda Reyes.

Foram utilizados jogos competitivos para integração. A princípio parece


estranho a utilização de uma estratégia competitiva a fim de criar e reforçar laços.
Segundo LIMA (2000), os jogos competitivos, tem por finalidade o papel
educacional, quando nos ensinam a lidar com a competitividade existente dentro de
nós. Compreender a competição e as emoções relacionadas a ela num ambiente
assistido, no espaço da aprendizagem, é uma oportunidade para que as crianças
passem a lidar com a realidade do mundo competitivo de maneira mais serena e
equilibrada. Afinal, a competição pode gerar diversos conflitos e emoções
desagradáveis. Pode levar à comparação, frustração, ao sentimento de vitória ou de
derrota, à exclusão, e as situações de aula, quando bem encaminhadas, podem
contribuir para ajustar a percepção destes momentos à sua verdadeira dimensão
íntima, visando o equilíbrio. No ambiente competitivo bem administrado também estão
presentes a necessidade do respeito, a superação de limites e a amizade.
4. ANÁLISES E DISCUSSÕES DE RESULTADOS

Inicialmente, notou-se uma mudança no comportamento do aluno motivado


pela mudança do ambiente familiar em que o aluno se encontrava. O primeiro
ambiente familiar apresentava características agressivas e instáveis que refletiam
diretamente no comportamento do aluno.

“[...] a intolerância, a agressividade, o desinteresse a


superproteção (sic), marcam a personalidade da
criança conduzindo-a a comportamentos anormais que muitas
vezes refletem (sic) nas atitudes face à escola.”
(MALHO, 2006, s/p).

O segundo ambiente familiar, que é o que aluno está atualmente inserido, tem
como figura referencial a avó. De acordo com relatos do próprio aluno, esse ambiente
apresenta características que se opõem as do primeiro ambiente, sendo mais
acolhedoras e estáveis.

Segundo PAROLIN (2003), “A escola tem a sua metodologia e filosofia para


educar a criança, no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu
projeto educativo”, considerando essa colocação, a mudança no ambiente familiar,
apesar de não ter sanado o problema totalmente, assume um papel fundamental em
qualquer intervenção que venha a ser tomada pela instituição escolar.

Os métodos escolhidos para intervenção do problema de agressividade e a


exclusão gerada por esse comportamento, foi primeiramente trabalhar através do
vídeo “Tudo Começa Pelo Respeito: respeito às diferenças sim. Desigualdade
nunca.”, conceitos como respeito, tolerância e igualdade. E em cima dos conceitos
trabalhados pelo vídeo foram produzidos cartazes, textos e rodas de discussão a fim
de aprofundar a reflexão e absorção do conteúdo pelos alunos. O outro material
utilizado foi o livro “Saber perder” de Yolanda Reyes, que através da leitura coletiva,
tinha como objetivo fazer com que os alunos aceitem e compreendam os “nãos” ou
interpretações que diferissem de suas próprias, de como lidar com os erros e as
derrotas como sendo pontos que fazem parte de uma trajetória e não como algo que
determinam seu fim.

Após esse trabalho de base, foram utilizados jogos como Dama, Uno e Just
Dance para estimular o entrosamento e a convivência em grupo.

Segundo o relato da docente responsável uma relativa melhora no


comportamento do aluno que protagoniza a situação-problema, além, da melhor
aceitação deste pelos demais colegas após as intervenções realizadas. Ainda assim,
é importante se reforçar que resolução total e a consolidação da melhora do cenário,
só se dará de forma efetiva com a presença de outro pilar fundamental, a família.

“A força dos pais está em transmitir aos filhos a diferença


entre o que é aceitável ou não, adequado ou não, entre o que é
essencial e supérfluo, e assim por diante.” (TIBA, 1996, p. 16)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho pôde detectar, através da pesquisa de campo, a causa raiz da


agressividade da criança, que era a constante sequência de rejeições por parte da
família. João foi recentemente acolhido por uma das avós, que trouxe alento e
tranquilidade, pré-requisito fundamental para o início dos trabalhos de integração e
envolvimento com a turma. Este é um pilar importante na transformação do
comportamento, pois de nada adiantaria uma excelente atividade de integração com
resultados extraordinários com o garoto, para todo o esforço ruir com alguma situação
em casa que o levasse à estaca zero.

A estratégia de utilizar jogos competitivos promoveu a integração em


detrimento da competição, uma vez que a oportunidade de aceitação durante uma
boa performance no Just Dance ou numa vitória na partida de UNO, proporcionou o
mesmo sentimento positivo que o conduziu a uma melhora de comportamento e
mudança de linguajar diante dos colegas.
Até o presente momento foi observada uma relativa melhora no comportamento
do aluno que protagoniza a situação-problema, além, da melhor aceitação deste pelos
demais colegas após as intervenções realizadas. A sala caminha para um melhor
envolvimento e maturidade no relacionamento com o aluno.

Ajudar a resolver os conflitos de João foi o primeiro passo para melhorar seu
rendimento escolar e resgatar o convívio com os demais alunos, uma vez que a
coletividade na educação é fator importantíssimo ao desenvolvimento da criança. Não
apenas o garoto sairá ganhando, mas a classe terá a oportunidade de vivenciar na
prática, uma história de superação e aprendizado.

REFERÊNCIAS

Violência escolar e bullying: o papel da família e da escola Disponível em :


https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/violencia-escolar-bullying-
papel-familia-escola.htm Acesso em 11/10/2018
LOPES NETO, A. A. Bullying: Comportamento Agressivo entre Estudantes. Jornal de
Pediatria, (Rio J.) nº. 81, nº.5 suppl. Porto Alegre Nov. 2005. 164 – 172.
MEIRA, M. E. M. A teoria de Vigotski: conceitos e implicações para a Educação
Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1inWveGSRRc9wvscKJexq3r_j6CDgGppv/view.
Acesso em 11/10/2018

NASCIMENTO ROCHA, A. Conceitos centrais das teorias de Piaget, Vygotsky e


Wallon. Universidade Católica de Petrópolis, (Rio J), Nov. 2014.
Disponível em:
http://docenteinovador.blogspot.com/2014/11/conceitos-centrais-da-teorias-de-
piaget.html

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial,


1988.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.

ROCHA, C.S MACEDO, C.R. Relação Família & Escola. Belem: Unama, 2002.
KALOUSTIAN, S. M. (org.) Família Brasileira, a Base de Tudo. São Paulo: Cortez;
Brasília, DF: UNICEF, 1988.
CURY, Augusto. Pais brilhantes professores fascinantes. DIAS, L. Carmem. Curso de
Extensão Família e Escola. Presidente Prudente: Unoeste, 2010.

MALDONADO, M. T. Comunicação entre Pais e Filhos: a linguagem do sentir. São


Paulo: Saraiva, 2002.
CAMARGO, Orson. "Bullying"; Brasil Escola.
Texto Métodos de pesquisa [organizado por] Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo
Silveira ; coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso
de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural
da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. – Disponível em:
http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf. Acesso em: 07 de
dezembro de 2018.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=5461
Texto Entrevista – Disponível em:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/entrevista.htm. Acesso em
06 de dezembro de 2018.

Texto Entrevista: Tipos e conceitos – Disponível em:


https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/entrevistas/31154.
Acesso em 09 de dezembro de 2018.

SPINOLA, Luara. Processos de aprendizagem comunicacional em ambientes


corporativos. 2013. 134 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação). São Paulo:
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DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em


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MALHO, Maria João. Criança, Família, Escola, que Relação? Boletim do IAC.

Vídeo Tudo Começa Pelo Respeito: respeito às diferenças sim. Desigualdade nunca.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=MgK46Xp5QM8&list=PLCG86DHec6YFX8Q2wtQ
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TIBA, Içami. Adolescentes: Quem Ama, Educa! São Paulo: Ed. Integrare, 2005.

Texto “Prováveis Causas em Que a Família Influencia na Indisciplina Escolar” –


Disponível em:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/provaveis-causas-que-familia-
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LIMA, Luzia Mara Silva, A filosofia oriental na escola ocidental, São Paulo, Ed Agora,
2000.
ANEXOS

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