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É cada vez mais comum deparar-se com amigos, colegas de trabalho, familiares e conhecidos
que sabem falar inglês. O número de cursinhos também tem crescido, até mesmo online. É certo
que saber falar inglês bem abrirá inúmeras portas para você, além de todo o glamour que (certo
ou errado) se associa a essa habilidade.
A maioria dos cursos de inglês tem de 2-3h de carga horária semanal, mas a isso você
precisa somar um adicional mínimo de 2-3h de estudos em casa. Ao contrário de outros
cursos, como pilates, natação e academia, o inglês não termina com o final da aula. Se
você não fizer tempo para estudar em casa, vai sentir seu rendimento ir diminuindo, o
que pode te levar a uma frustração.
Há uma grande variedade de cursos de inglês, e você precisa saber escolher o melhor
curso para você. Procure saber se a escola ou se o seu professor particular tem uma
abordagem comunicativa (aquela que foca em te fazer falar e entender). É importante
que se trate de um método comunicativo em ambiente de imersão. O que seria isso?
Basicamente, alunos e professor, durante as aulas, só podem usar o inglês para se
comunicar. Parece ser difícil, mas logo você se acostuma e entende que a única maneira
de falar inglês é ir se acostumando a usar apenas o inglês. Então cuidado se o seu
professor de inglês passa boa parte do tempo traduzindo as frases, falando em
português, etc. Afinal, trata-se de uma aula de inglês, não de português!
4. Exposição ao inglês.
Quanto mais você estiver exposto ao inglês, seja com músicas, séries, filmes, textos e
áudios, melhor. Se você quer aprender a falar e a entender inglês bem, veja uma lista
de caminhos:
Músicas (encontre novas bandas, novos estilos, leia as letras...)
Séries (acompanhe os personagens, acostume-se com o sotaque deles, repita as
falas...)
Filmes (encontre seus gêneros favoritos e assista à vontade; vai aprender muito!)
Podcasts (excelente para quem quer desenvolver o listening; há milhares de
podcasts na web, encontre um que fale sobre um assunto de seu interesse)
Audiobooks (opção para quem já está em um nível avançado de inglês e queira
deixar sua compreensão auditiva e seu vocabulário mais sofisticados)
Revistas, artigos (não ajudam muito a desenvolver a fala e a audição, mas são
excelentes recursos para aprender vocabulário e gramática)
5. Coloque em prática!
Cuidado com um grande obstáculo aqui: a timidez. Ser tímido não é vantajoso em
nenhum lugar na sua vida, seja nos relacionamentos, no trabalho, nos estudos ou no
inglês! Você precisa desenvolver confiança, autoestima e coragem para falar, mesmo
que aos poucos. Tenho muitos alunos que ficam de boca fechada por terem medo de
errar. Mas é errando que a gente aprende, dentro ou fora da sala de aula. Quando
você se soltar e começar a falar, sem medo do que os outros estão pensando, você vai
se desenvolver pra caramba!
Sabe aquele seu colega na aula que fala, fala, fala inglês... que vai bem, que tem
desenvoltura, que tem confiança...? Então, esse colega que vai bem também erra, e
muito. Mas a diferença é que ele está tentando e aprendendo a acertar, e você está
com vergonha de tentar.
6. Médio/Longo prazo
Lembre-se de que, a não ser raras exceções, não existe milagre. Falar inglês é um
objetivo de médio a longo prazo, leva tempo. É mais dedicação que uma faculdade. Os
cursinhos de inglês convenientemente escondem essa verdade, ou tentam te enganar
vendendo promessas de inglês em 3 meses, em 6 meses. Não caia nessa lábia! Seria a
mesma coisa que uma academia de ginástica prometer que você vai virar fisiculturista
em um ano! Não é impossível, mas altamente improvável...
Esta talvez seja a dica mais importante desta lista. Você vai precisar aprender sobre
como você aprende. As pessoas aprendem de maneiras diferentes. E enquanto umas
têm uma facilidade natural com línguas estrangeiras, outras aparentam ter uma
dificuldade nata. Neste caso, ao invés de se desestimular, é importante conversar com
seu professor ou o coordenador pedagógico da escola sobre que estratégias tomar para
contornar os problemas do caminho e alcançar seus objetivos.
Você precisa descobrir, com o auxílio do seu professor, se você é um aprendiz visual,
auditivo, cinestésico, digital, etc... e, a partir disso, tomar estratégias para turbinar o seu
aprendizado. Por exemplo, não adianta muito você ficar tomando inúmeras anotações
em sala de aula se você é um aprendiz auditivo. Diagnosticar seu canal de aprendizagem
será um valioso atalho nessa caminhada.
Leia mais: diagnosticando o seu canal de aprendizagem