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1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2
1.1 Objectivos ........................................................................................................................... 2
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................... 3
2.1 Proposição ........................................................................................................................... 3
2.1.1 Conceito de Proposição ................................................................................................ 3
2.1.2 Classificação das Proposições ...................................................................................... 3
2.2 Operações Lógicas sobre Proposições ................................................................................ 4
2.2.1 Negação (~) ................................................................................................................. 4
2.2.2 Conjunção (⋀).............................................................................................................. 4
2.2.3 Disjunção (∨)................................................................................................................ 5
2.2.4 Condicional (→) ........................................................................................................... 5
2.2.5 Bicondicional (↔) ........................................................................................................ 6
2.3 Tautologia, Contradição e Contingências ........................................................................... 6
2.3.1 Tautologia..................................................................................................................... 6
2.3.2 Contradição .................................................................................................................. 7
2.3.3 Contingência................................................................................................................. 8
2.4 Relação de Implicação ........................................................................................................ 9
2.4 Relação de Equivalência ................................................................................................... 10
2.5 Sentenças Abertas, Quantificadores .................................................................................. 11
2.5.1 Sentenças Abertas com uma Variável ........................................................................ 11
2.5.2 Sentença Aberta com Duas Variáveis ........................................................................ 12
2.5.3 Sentenças Abertas com N- Variáveis ......................................................................... 12
2.5.4 Quantificadores .......................................................................................................... 12
4.6 Como Negar Proposições .................................................................................................. 13
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Objectivos
Definir proposição;
Conhecer os principais operadores lógicos sobre proposições;
Identificar quando duas proposições são equivalentes;
Conhecer os principios da tautologia, cotradição e dontingencias
Saber formular setenças
Saber como negar proposições
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Proposição
Exemplos:
Proposições simples/ atómicas – são aquelas que não contem nenhuma outra
proposição como integrante de si mesma. Geralmente são designadas por letras latinas
minúsculas (p, q, r,…) chamadas letras proposicionais.
Exemplos:
a) p: Carlos é careca
b) q: Pedro é estudante
c) r: o número 4 é quadrado perfeito
Exemplos:
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b) Q: Carlos é careca ou Pedro é estudante;
c) R: Não está chovendo;
d) S: Se Carlos é engenheiro então sabe matemática;
e) T: Eu serei aprovada se e somente se estudar.
p ~p
V F
F V
Ou seja, pelas igualdades:
~𝑽 = 𝑭; ~𝑭 = 𝑽 𝒆 𝑽(~𝒑) = ~𝑽(𝒑)
Exemplos:
p q p∧q
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V V V
V F F
F V F
F F F
p q p∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
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p q p→q
V V V
V F V
F V V
F F F
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
2.3.1 Tautologia
Definição: chama-se tautologia toda proposição composta cuja ultima coluna da sua
tabela-verdade encerra somente a letra V (verdade). Em outras palavras, tautologia é
toda proposição composta P (p, q, r…) cujo valor lógico é sempre verdade (V), não
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importando o valor lógico de p, q, r,…. As tautologias são também denominadas
proposições tautológicas ou proposições logicamente verdadeiras.
Exemplos:
p ~p P ˄ ~p ~(p ˄ ~p)
V F F V
F V F V
Portanto, dizer que uma proposição não poder ser simultaneamente verdadeira e
falsa é sempre verdadeiro.
p ~p p ˅ ~p
V F V
F V V
2.3.2 Contradição
Definição: chama-se contradição toda proposição composta cuja ultima coluna da sua
tabela-verdade encerra somente a letra F (falsidade). Em outras palavras, contradição é
toda proposição composta P(p, q, r,…) cujo valor lógico é sempre Falso (F), quaisquer
que sejam os valores lógicos de proposição simples componentes p, q, r,…
Como uma tautologia é sempre verdadeira (V), a negação de uma tautologia é sempre
falsa (F), ou seja, é uma contradição e vice-versa. Portanto, P(p, q, r,…) é uma
tautologia se e somente se ~P(p, q, r,…) é uma contradição, e P(p, q, r,…) é uma
contradição se e somente se se ~P(p, q, r,…) é uma tautologia.
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Para as contradições vale um princípio de substituição análogo ao que foi dado para as
tautologias. Se P(p, q, r,…) é uma contradição então P(𝑷𝟎 , 𝑸𝟎 , 𝑹𝟎 , …), também é uma
contradição, independentemente dos valores lógicos das proposições 𝑃0 , 𝑄0 , 𝑅0 , …
Exemplos:
(1) A proposição “p ˄ ~p” é uma contradição conforme se pode ver na sua tabela-
verdade:
p ~p p ˄ ~p
V F F
F V F
Portanto, dizer que uma proposição pode ser simultaneamente verdadeira e falsa
é sempre falso.
p ~p p ↔ ~p
V F F
F V F
2.3.3 Contingência
Exemplo:
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p ~p p → ~p
V F F
F V V
A relação de implicação lógica goza das seguites propriedades reflexiva (R) também
denominada regra Modus tollens e transitiva (T) também denominada regra do
silogismo hipotético, isto é, simbolicamente:
Exemplos:
a) 𝟒 × 𝟓 = 𝟐𝟎 ⇒ (𝟐 + 𝟏)𝟐 = 𝟑𝟐
b) Nao podemos escrever que 𝟑 > 𝟐 ⇒ 𝟑 > 𝟒, pois a proposição condicional: 𝟑 >
𝟐 → 𝟑 > 𝟒 é falsa.
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Note que ⇒ difere de →. O simbolo ⇒ entre duas proposições dadas indica uma
relação, isto é, que a proposição condicional associada é uma tautologia, enquanto
que o simbolo → realiza uma operação entre proposições dando origem a uma nova
proposição p → q (que pode conter valores lógicos V ou F).
A equivalência lógica entre proposições goza das propriedades reflexiva (R), simetrica
(S) e tarnsitiva (T), isto é, simbolicamente:
𝐐(𝐩, 𝐪, 𝐫, . . . ) ⟺ 𝐏(𝐩, 𝐪, 𝐫, . . . )
𝐏(𝐩, 𝐪, 𝐫, . . . ) ⟺ 𝐑(𝐩, 𝐪, 𝐫, . . . ).
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Exemplos:
PeP P
P ou P P
PeQ QeP
P ou Q Q ou P
P↔Q Q↔P
P↔ Q (P → Q) e (Q → P)
Exemplos:
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São sentenças abertas em N = {1, 2, 3,...,n, ...} as seguintes expressões:
a) x + 1 > 8
b) x + 5 = 9
c) x é primo
Dados dois conjuntos A e B, chama-se sentença aberta com duas variáveis em AxB, um
a expressão p(x, y) tal que p(a, b) é verdadeira (V) ou falsa (F) para todo o par ordenado
(a, b) ∈ A×B. Em outras palavras, p(x, y) é uma sentença aberta em AxB se e somente s
e p(x, y) torna-se uma proposição verdadeira ou falsa todas as vezes que as variáveis x e
Y são substituidas pelos respectivos elementos a e b de qualquer par ordenado (a, b) per
tencente ao produto cartesiano AxB dos conjuntos A e B ((a, b) ∈ A×B).
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {5, 6}. São sentenças abertas em A×B as
seguintes expressões:
a) x é menor que y
b) x é o dobro de y
2.5.4 Quantificadores
Quantificador Universal
O quantificador universal é usado para transformar sentenças abertas em proposições, é
indicado pelo simbolo ∀, que se lê “qualquer que seja”, “para todo”, “para cada”.
Exemplo:
(∀𝑥)(𝑥 + 1 = 7) que se lê: qualquer que seja o número “x” temos “𝑥 + 1 = 7”. Falsa
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Quantificador Existencial
O quantificador existencial é indicado pelo simbolo ∃ que se lê “existe”, “existe pelo
menos um”, “existe um”.
Exemplo:
(∀𝑥)(𝑥 + 1 = 7) que se lê: “existe um número x tal que 𝑥 + 1 = 7”. Verdadeiro.
Exemplo:
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Sentença (∀𝑥)(𝑥 + 3 = 5)
Exemplo:
Sentença (∃𝑥)(𝑥 = 𝑥)
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BIBLIOGRAFIA
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