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L DEVANEIOS
Alemo Talvez porque Respostas Este modo de operar
a o fazer/produzir rápidas percebido por quem
conhecimento – pouco tempo estava no campo de “ter
ali esteja de elaboração e que dar respostas” ter que
conectado a esse tipo discussão “resolver” talvez por isso
de movimento e a o encaminhar ou dar uma
este tipo de resposta qualquer mesmo
frequência. que não seja a que a
O trabalho e situação exige é melhor
m saúde, mesmo do que não responder.
necessitando de
momentos de
elaboração,
discussão e de
produção de
pensamento
conjunto acerca de
determinadas
situações, parece
operar na maior
parte do tempo com
a ação por meio de
respostas rápidas às
mais
“ tem médico que Tensões com o Este tensionamento
está querendo atender programa dos as disputas com a
mais
aos médicos não categoria e a própria
encaminhamentos reconhecimento reserva de mercado. Por
escrevem coisas dos outro lado, também revela
questionando a
conduta do médico encaminhament
dos médicos de um modoque não
gestão
do
programa” cubanos. tem
mecanismos
“ Tem um médico, Parece haver pela acompanhamento
ele é o único que equipe uma
atendeespecialidade,
nessa defesa dos dessas
EP e dequestões para
reorganização
que não quer atender médicos do do
trabalho.
os encaminhamentos. Programa pois
relatam situações
Daí, os pacientes Também expressa
exitodas
esperam sair por outro
a vaga, vão lá e ele lado
equipecertopautados
apoio da
não
atende. É um pelas
necessidades dos usuários
desrespeito com o
cidadão” Diário
20/10/2014
Sentem a força e
autonomia dos
ACS.
Moradora de rua usária Questão de lidar com as Como considerar que seria
de droga normas do programa e a melhor que ela tivesse a
com tensão com os medicação do que obrigala a
tuberculose vem para a moradores de rua. vir tomar na unidade. O que
unidade e pede para é melhor?
levar a medicação para
casa mas a equipe nega
eObservação
ela some da Ilustra as
reunião
de equipe que os demandas inumeras
para dar
temas
passam com conta
que existem para
muita
rapidez – pacientes as
equipes.
com
tuberculose e assuntos,
morador
de rua, um paciente controles.
que
se enforcou, o
controle
do papanilau, o
registro
dos exames, o
trabalho
para atingir os
homens
no diagnóstico
de da
problemas
“Equipe que próstata.
muito” consegue
Maria ferida na perna e o tema do usuário No relato não aparece se os
mora sozinha e que tem
problemas vasculares e percorrendo diferentes profissionais buscam
dores, dificuldades de serviços e tentando contato com os demais
cuidar da ferida e frequenta construir sua rede por serviços. Seria interessante
a unidade quase
semanalmente. No relato e conta própria perguntar a respeito mas
na construção
surgem da rede
vários serviços parece
nos ser como
demais serviços com
que ela circula como: a
AMBESP da Zona Noroeste pouquissimos pontos de
(AMBESP
ZN); o Pronto Socorro da contato.
Zona Leste (PS ZL);
a
Policlínica da Nova
Cintra
(PC NC); a AMBESP
da
Ponta da Praia
6. Começam a relatar
processos de articulação de
rede que numa situação
funciona bem, porém, o
mesmo serviço numa outra
situação apresenta
problemas importantes.
Relatam algumas situações
e parecem ficar bastante
mobilizadas;
7. Falam de situações de
cuidado em que os
moradores acabam
falecendo esperando o
atendimento de alguns
serviços e, mesmo a equipe
tendo feito a solicitação ao
Ministério Público, após
meses não obtiveram
nenhuma resposta. Neste
momento, pela primeira
vez durante o processo de
pesquisa, elas se mostram
frustradas e/ou
incomodadas com alguns
processos do trabalho em
rede.
17/11/ Acabamos por realizar nossa Espaço físico As precárias condições de espaço físico
Pag
14 12 conversa num dos espaços por provocar um atravessamento nas relações
acabam
administrativos, o que não nos da
equipe, pois há falta de privacidade interfere
ajudou muito, dada a grande negativamente na predisposição para a
circulação de pessoas. Fomos discussão, pois há dificuldade até de atenção,
interrompidos diversas vezes, além disso há um desperdício de tempo
sendo
que numa das vezes a ACS provocado pela falta de espaço privado para
ficou muito brava com a outra as discussões da equipe.
pela interrupção.
11/9/1 Pude perceber que as agentes X,
5 Y e também a enfermeira-chefe
eram mais participativas.
11/9/1 Na apresentação do caso escolhido Processo de Nesse relato é interessante que não aparece
5 por um dos grupos, no momento trabalho o processo de discussão do caso com os
Pág 10 da oficina inicial da pesquisa serviços que foram acionados. Então dá a
PERCEBE-SE o desenho do sensação de que na prática o comum é
processo de trabalho da equipe: atender e encaminhar....não há inovação,
“as ações iniciais da equipe após o mesmo na equipe de SF????
cadastramento foram:
agendamento de consulta para
todos os familiares na USF e os
seguintes encaminhamentos: Sr.
João: consulta com a medica e
encaminhamento ao SENAT e
Ambesp (vascular). Dona Maria:
consulta com a medica e
enfermeira , realização de
preventivo e encaminhamento
para NAPS e CRAS. Marta:
consulta e encaminhamento para o
secerpa.
Lucas, Mariana e Luiz: além
17/11/ da
A consulta a bucal,
ACS confessa quealém de
no inicio Atuação do ACS Será que a ACS verbalizava suas inseguranças
14 ficou e
pag 13 bastante apreensiva devido ao inquietações para a equipe? Como intervir
histórico da paciente, “eu não em situações violentas? Que preparo há para
sabia o que ia encontrar” Contudo que o ACS sinta-se tb apoiado no seu
ao iniciar as visitas na casa da processo de trabalho.
Vilma foi sentindo mais segurança
e confiança e aos poucos foi se
tornando um apoio para a
paciente. Observa que as visitas na
casa exigiam bastante dela
17/11/ A ACS relata que a Vilma recebe Relação entre Até que ponto isso é autonomia?
14 as medicações do NAPS, mas não ACS e usuário
pg 14 faz uso. No prontuário consta o
que foi prescrito pelo NAPS, mas
não menciona quantidade. A
usuária prefere a utilização de
chá. Mesmo a ACs tentando
negociar “toma ao menos o
diazepan”, mas ela diz que não
22/12/ precisa
Fala comtomar”.
a ACScomo se eu não Relação do ACS Nesse pequeno gesto a usuária demonstra a
14 estivesse presente, fala com voz com a usuária sua relação com a ACS, como alguém que é
Pag 16 de quem confidencia somente a amiga e que se pode confiar.
22/12/ ela.
Fala da usuária ao ser questionada Relação do ACS Parece-me que há um trabalho invisível no
15 com relação ao apoio que ela com a usuária trabalho da ACS...talvez sua escuta
considera mais importante. “não é qualificada seja reflexo de um processo de
só pq ela está na minha frente, não. formação profissional em serviço.
Mas é a ACS...ela é ótima sempre
me ajudou, sempre me ouviu na
hora de
agonia e de sufoco. Sempre me dá
orientação. Eu peço a deus que
todos os sonhos dela sejam
22/12/14 realizados.”
Vila observa a ACs, que acabara de Relação do ACS com Uma demonstração de que na relação entre
Pag. 19 lhe questiona-la acerca do seu uso de a usuária ACS e usuária há momentos em que os papeis
medicação e pergunta. “E vc está se são trocados. Isso demosntra uma relação de
cuidando? ACS relata que está aproximação e afinidade e confiança e também
querendo fazer exames, parece uma confusão de papeis.
preocupada...a usuária orienta a ACs
a se cuidar e diz que vai ensiná-la
como cuidar da saúde”
12/1/15 A casa que hoje a unidade está GestãoX estrutura Desde a implantação das equipes de saúde da
utilizando é muito pequena, tem física família os usuários são encaminhados para
pouca ventilação e apenas um alguns procedimentos nas unidades
banheiro para uso de todos...a vizinhas...isso faz com que haja uma sobrecarga
unidade organizou a sala de espera das ubs no atendimento de uma demanda que
no quintal da frente e para amenizar supostamente não está na sua área de
as intemperes do tempo improvisou abrangência. Isso afeta o processo de trabalho e
umas barracas de plástico para que há um atravessamento quanto a eficácia
sirvam de cobertura. Dois quartos se eficiência do modelo SF, na medida em qua a
transformaram em consultório e o população precisa continuar fazendo a romaria
outro em sala de enfermagem. Na para garantir sue atendimento de saúde.
lavanderia improvisou-se a
farmácia. Nesse novo espaço a
unidade não está realizando alguns
procedimentos de enfermagem. A
casa não permite a instalação de ar
condicionado e a capacidade de
instalação elétricasó permite que se
ligue uma coisa de cada vez. Nas
palavras da auxiliar de enfermagem
“senão a energia cai”Há pouca
privacidade nos consultórios. Um
deles fica com a janela onde
aguardam os usuários por
atendimento. Mesmo nessas
condições fomos muito bem
recebidos na unidade
Processo de trabalho A falta de registro o ACS no prontuário
Observou que não há registro do demonstra o que? Que o ACs detem um
acompanhamento da ACS para conhecimento que socializa qdo possível
a família no prontuário somente verbalmente...que o processo de
trabalho do ACS, mesmo na ESF segue os
moldes iniciais de utilização de fichas de
acompanhamento que ficam sob
responsabilidade do próprio ACS...
12/01/15 Continuamos nossa conversa com a gestãoXProcesso de A forma om que a gestão local compreende o
pag 25 gestora e acertamos a participação trabalho processo de produção de conhecimento interfere
dos profissionais numa oficina na diretamente para os avanços ou retrocessos.
Unifesp para o resgate da história de
criação da USF. A lilian disse não
haver problemas, que basta alguns
dias d antecedência para organizar a
liberação dos profissionais.
Combinamos tambémsobre a
participação da ACS nos encontros
com outros serviços da rede Processo de trabalho No transcorrer da pesquisa muitas vezes nos
22/1/15 Quando conversávamos sobre a deparamos com dificuldade de manter o contato
pag 27 visita agendada para dia 2/2 a ACS com a ACS por telefone. Ela não atendia nem
chegou à unidade. Depois que nos retornava a ligação. Comumente deixávamos
cumprimentamos Rosilda diz que recado na USF. Na sua forma de agir com o
ligou várias vezes para ela e que o telefone demonstra, para mim, uma estratégia de
telefone não atendeu. ACS diz que “descompromisso” com os pesquisadores.
está sempre com ele ligado e pega Para além disso destaco que em TODOS os
ele do bolso...trocamos novamente nossos encontros a ACS chegou atrasada...isso
os números e confirmamos nosso demonstra alguma coisa da forma de organizar o
contato. processo de trabalho?
22/1/15 A usuária se dirigindo à ACs Relação do ACS com Um relação íntima que me perturbou.
Pag 31 pergunta: “você está triste? Não está a usuária
com aquele sorriso bonito. Pq esse
semblante triste?
Mesma Vilma demonstra uma certa Uma evidência de que o processo de trabalho da
página insatisfação pelo fato de não receber Relação do ACS com ACS está pautado na perspectiva de criar junto
dinheiro pelo artesanato produzido a usuária com a usuária possibilidades práticas de
na SERP e a ACS procura apontar solucionar suas insatisfações e desejos.
possibilidades Dizendo: “Vc não
pode fazer em casa? Vilma justifica
que o alicate é caro. ACS fala vc não
poderia cortar as peças lá e montar
em casa?”
22/1/1 Acertamos a ida na SERP e Processo de
5 conversamos sobre o contato pesquisa e arranjos A ACS não conseguiu realizar o agendamento
pag 36 com o com a
NAPS. A CS disse não ter equipe no NAPS, nem tão pouco escrever algumas
conseguido fazer. falamos da linhas do caso. Que significado isso pode ter?
possibilidade da letícia ser uma Dificuldade na tarefa? Considerar que estava
interlocutora lá no serviço. trabalhando para nós e que isso não era seu
Simone disse que fará os papel?
contato. Com relação à oficina
sobre a história da unidade a
ACS isse que os profissionais
preferem que seja no bairro.
02/02/ O modo como a W guarda o protocolos Ao ser esclarecida de que a pesquisa está
15 documento de autorização da sendo realizada em parceria com a SMS e
pag 37 pesquisa cria a imagem que o que há profissionais do serviço compondo o
documento é bastante grupo de pesquisadores a profissional pega o
importante. documento como algo precioso. O que isso
demonstra para nós? A importancia de
trabalhar pautado em “permissões” ? Será?
idem Diagnóstico
W compartilhou com os presentes Na conversa os diagnósticos são
o prontuário da Vila e o deixa na atravessamentos importantes na narrativa do
mesa para que possamos olhar. caso e estão pautados na determinação
Chama atenção o papel que está orgânica do quadro. Como esse vetor está
na frente dos demais, mesmo em operando na forma de organizar o processo
seu reduzido tamanho, acaba por de trabalho?
operar a função de capa...Trata-se
dos CIDs e uma descrição breve
de cada CID. De algum modo a
conversa inicia-se por esses
descritores.
Idem W ressalta que está
pag 38 trabalhando numa frente com Projeto de Mesmo que fragilmente observa-se que o
a Vilma, um projeto de acompanhame acompanhamento da usuária na SERP está
trabalho, mas parece haver nto pautado num Projeto terapêutico e que vai
receios em relação a essa sendo alterado conforme as percepções sobre
idem escolha.
W comenta “que para a Vilma o caso.
trouxe a receita médica e nos Processo de Observada as contradições do relato dos
mostrou anexada ao prontuário. Lá trabalho em rede profissionais e da receita médica a
consta que a usuária está tomando profissional aciona a equipe para saber
só uma medicação. W. fala que sobre...mas o que representa isso no
consta no relatório da equipe do processo de trabalho do NAPS? Como
NAPS outras medicações” Disse acontece a discussão de caso? Que escolhas
que fez contato com a técnica do orientaram o médico a dispensar os demais
NAPS para ser esclarecida” remédios sem que a equipe compartilhasse
essa escolha?? Como é a comunicação da
Pag 40 A Vilam mostrava para a ACs os equipe???
extratos bancários. ACS disse Relação do ACS Novamente aparece aqui a forma peculiar de
“que não se envolvia nesses com a usuária processo e trabalho do ACS. A relação dele
problemas, mas era algo que com a usuária passa por diversos questões da
dava muita confusão na família” vida, pois todas estão relacionadas com a
condição de saúde.
idem W diz “que terá de fazer um Processo de Como se dá as relações do
contrato com a Vila, caso ela trabalho SERP profissionalXusuário...prevalece a
queira trabalhar: o contrato prevê autoridade ou isso é uma linha tênue de
que ela comece a fazer uso da cuidado???
medicação” Justifica que isso se
deve ao fato de que lá na praça o
trabalho se dá diretamente
com o público
idem A ACS observa que a usuária fica Relação do ACS As observações da ACS não demostraram
muito alterada com o uso do com a usuária afetar a percepção da profissional...parece que
diazepan e fala “ ela fica muito um dado como a condição que ela fica usando
grog usando o diazepan...ela se a medicação não cria outra possibilidade de
cuida bem do jeito dela” cuidar e de estabelecer os acordos coma
usuária...Como o processo de trabalho está
engessado nisso?
09/2/1 R conta que é técnica de Processo de Aqui é perceptível que há uma forma da
5 referência da Vilma a + ou – 2 trabalho NAPS equipe se organizar para operacionalizar as
pag 49 nos. explica que para que isso se ações de cuidado. As referências são
dê são necessárias avaliações de estabelecidas para favorecer o processo de
cada caso. Tem caso que a acompanhamento.
referência é imediata. Tem outros
que não. Depende do grau de
comprometimento do paciente”
Diz ainda que “no inicio foi difícil
estabelecer a referência da Vilma
pq ela era bastante próxima da
9/2/15 enfermeira E” acompanhou
R. ressalta que Processo de As ações profissionais procuram atender as
pag 45 pessoalmente os trâmites para trabalho NAPS necessidades de apoio e acompanhamento.
que Vilma obtivesse o BPC, Porém na dinâmica do processo de trabalho
dizendo muitas vezes há dificuldade de diversas
:”foi o único caso que eu ordens que prejudicam o estar junto com o
acompanhei pessoalmente. Fui ao usuário.
INSS. Eles não deixam entrar na
consulta da perícia, mas no caso
dela a médica pediu para eu entrar
idem Segundo as técnicas foram Processo de No processo de trabalho a equipe procura
realizados longos debates em trabalho NAPS garantir algumas discussões que vão pautar
torno da inserção da usuária no o estabelecimento das linha de cuidado,
projeto de renda. mesmo onde não há reunião.
13/2/1 E. nos informa que usaremos um Processo de O que representa a porta aberta no processo
5 consultório pq a sala dos técnicos trabalho NAPS de trabalho em saúde mental? Cuidado com
pag 48 está ocupada. E deixa a porta o profissional?
aberta. Ela senta atrás da
escrivaninha quase que
idem automaticamente.
Fala de maneira muito calma, Processo de A forma de se comunicar seria uma
pausadamente, escolhendo as trabalho NAPS representação de como ela se expressa no
palavras ao mesmo tempo que seu cotidiano de trabalho? Na sua forma de
apresenta um certo didatismo em processar o trabalho e o cuidado...esse tom
sua forma de expressar professoral representa o que? Clareza ou
autoritarismo técnico....será que é assim que
se comunica com os usuários?
13/2/1 E quando questionada se a Trabalho em rede Para a profissional o caso, apesar de bem
5 Vilma poderia ser acompanhada controlado e com quase nada de medicação é
pag 49 somente pela USF, dentro da entendido como uma competência do serviço
lógica de matriciamento da da mental? Pq isso acontece? descrença na
mental, “diz que não” capacidade de ordenação do cuidado a partir
do serviço de atenção básica? Dificuldade na
constituição de referencia e contra-referencia
e portanto em trabalhar em rede?
Idem Quando perguntamos se h´algum Processo de Lembrei aqui de uma fala do Cecilio de que
tipo de apoio institucional para a trabalho NAPS os processos precisam ser cuidados pela
equipe a E diz que “não há gestão...
nenhum
tipo de apoio da SMS para os
profissionais e que eles se
apoiam entre si
20/2/1 Falando sobre a demolição da casa gestão Uma imagem possível a partir desse
5 da usf as funcionárias comentam comentário das profissionais na conversa
Pg 50 que ainda não fizeram nadinha e informal é uma descrença na capacidade
diz” tanta pressa pra tirar a gente da gestão em oportunizar condições
de lá e até agora nada” Logo vcs dignas de trabalho.
estarão numa casa grande com ar e
elevador. Ouço da funcionária: “só
vai precisar funcionar”
20/2/1 Na narrativa da ACS sobre o Relação do ACS Os atravessamentos da relação do ACS com
5 encontro com a usuária na rua diz com a usuária os usuários movidos pela facilidade de acesso
pag 50 que a Vilma comentou que quase ao território existencial de ambas...parece que
foi até a casa dela para conversar. a usuária tem mais cla reza do que a própria
mas que ficou na pracinha vendo agente na necessidade de estabelecer o limite
se a ACS aparecia. A ACS diz do privado..
para a usuária pq não foi?
inicial.
Trouxeram
e/ou
entregar/retirar algum
papel com a equipe (o
profissional
acabava saindo e
retornando). Acabamos
nos detendo em um dos
formulários que foi
entregue em uma
dessas
Essa falainterrupções,
abriu uma pois Usuários abordam as
conversa sobre o quanto ACSs fora de horário de
as ACSs são interpeladas trabalho, pois elas
pelos usuários fora de seu residem e circulam no
horário de trabalho, e território.
uma delas diz “eu não vou
nem mais na feira”. Uma
outra conta que estava
tranquilamente tomando
um sorvete em São
Vicente em horário de
folga, quando uma
usuária a avistou e já veio
se aproximando pra falar
alguma coisa de
tratamento e a ACS logo
trabalho!”(3/10/15)
Uma das ACSs fala que Relação tensa entre a
muitas vezes a relação atenção primária e as
com
o especialista está especialidades. Não há
permeada por uma canais de comunicação
“guerra
de vaidades” e essa estruturados na rede.
érelação
problemática. Viviane
pergunta: “E se houvesse Desconhecimento dos
relatórios especialistas do trabalho
ecompartilhados?”
a médica diz que nesse dos
profissionais do
caso vai fazer um programa
de saúde da família.
relatório
detalhado com as
patologias
que já descartou na sua
consulta e com exames.
Alguém comenta: será
que a levou os exames
usuária
econtou o que já foi
descartado? Ou ela
somente
esperou do médico que a
examinasse e a
diagnosticasse? É
obrigação
do usuário ou da equipe
fazer essa ponte? A
enfermeira diz que é
preciso
detalhar mais os relatos,
mas também precisa de
“uma maior
conscientização
do pessoal de fora”. Se a
gastroenterologista
conhecesse de fato o que
éa Saúde da Família já
saberia
que a gente só manda
depois de investigar doenças
básicas, e diz que não
também aprendeu sobre a
Estratégia de Saúde da
Família em sua formação
universitária, que foi
aprender no trabalho.
Falaram também, que a
relação atenção básica e
atenção especializada é
permeada por relações de
poder. Viviane pergunta: “E
não há reuniões entre
chefias dos serviços para
discutir esse fluxo?” Elas
dizem que as reuniões sãpo
somente entre as chefias da
atenção básica, e alguém
refere que não sabe nem
quem é o chefe do AMBESP.
Referem que o SEADOMI
(serviço de atendimento
domiciliar)da região não
atendem os usuários
servidos pela Estratégia de
Saúde da família. A
enfermeira relata que a
equipe deles atua aos
sábados e domingos e que o
PSF não cobre os finais de
semana. “No PSF a gente
tem que educar o
cuidador para fazer os
procedimentos de lidar
com sondas e curativos
aos finais de semana”.
“Na USF é para a gente Programa de saúde da
estender o tapete mulher tem muitas
vermelho para a contradições e a rede de
gestante mas na hora cuidado é falha. Culpam a
em que elas chegam na atenção primária por erros
maternidade eles em outros níveis de
estendem é um tapete atenção.
escorregadio para elas!”
Uma ACS teve uma
familiar que iria dar a
luz e nas capacitações
que fez foi informada
sobre o direito do pai
assistir ao parto.
Chegando lá a equipe da
maternidade não queria
autorizar, mas essa ACS
disse que recebeu
capacitação com uma
determinada gestora e
citou o nome dela, e daí
eles autorizaram a
entrada do pai, mas em
um clima de
atualmente a proposta
de um ginecologista vir
à USF dar apoio para
que esse tapete
vermelho seja estendido
à gestante. Mas a equipe
sente que eles vêm mais
pra ver o que a equipe
está fazendo de errado
com as gestantes do que
de fato para compor e
ajudar, pois o foco é na
estatística. Alguém
relata: “Tanto é que em
algumas reuniões onde
houve problema no
parto a primeira
pergunta que fazem é
“onde estava o ACS
nesse caso?” A
enfermeira informa que
já realizou muitos
relatórios de
acompanhamento de
pré-natal que eles
solicitam
Ao e nãonarecebe
chegarmos USF - Confusão no ambiente.
havia uma equipe de Equipes lavandoa área
profissionais fazendo a externa com esguichos
limpeza das janelas pela em hora de reunião de
área externa, e assim, nas equipe. Água respinga
barulho do esguicho e do reuniões. Esse é um
motor da máquina que bom horário para essa
dava pressão à água, que tarefa?
entrava pelas frestas dos -
vitrôs em alguns
momentos. A chefe da
unidade
estava
arrebanhando
pelos
corredores as pessoas da
equipe para uma breve
reunião para tratar do
assunto de um assalto que
havia acontecido no dia
anterior dentro do saguão
da Unidade. A chefe
relatou estar preocupada
com a repercussão
excessiva que o mesmo
teve pela imprensa, pois
mal ocorrera o assalto e
logo chegou à USF um
jornalista do jornal “A
Tribuna”
querendo depoimentos
de
funcionários e usuários
para saberem dos
Stella começa a ler o Confusão de informações
relato
escrito do primeiro sobre o assalto na
encontro do grupo e unidade e chefia reunindo
instantes depois a chefe pessoas às pressas para
da unidade adentra a sala dar uma “bronca” acerca
e relata o que acabara de de quem chamou ou deu
conversar na reunião com entrevista para a
os demais funcionários. imprensa. Chefia teme
Ela estava represália do nível
muito central.
preocupada com a rapidez
com que os jornalistas Sempre interrupções
adentraram a unidade e nas reuniões, essa
informa que não é parece ser uma
permitido aos atitude naturalizada
funcionários dar neste serviço.
depoimentos à imprensa e
nem mesmo fotografar ou
gravar dentro do serviço
sem autorização da
Secretaria de Saúde
(SMS). A chefe afirma que
alguém deu o telefone de
funcionários à imprensa e
estes foram procurados
para dar depoimento. E
essa era sua preocupação,
pois parecia temer
represálias de seus
superiores na SMS e
mesmo dos ladrões, que
poderiam vir se vingar dos
um senhor que
estava aguardando
na recepção, lhe
mostrou a arma e o
mesmo lhe entregou seus
objetos, e isso foi visto por
alguns que estavam na
sala. Porém a notícia
foi se espalhando e
sendo contada de forma
exagerada, como por
exemplo “que estava
encapuzado”, “que era
Viviane pergunta se há Há grupo de gestantes
algum trabalho específico mas este não vinga, é
da equipe com as esvaziado, pouco
gestantes. Enfermeira diz investido. Valorização dos
que há o grupo de atendimentos
gestantes, que é um grupo individuais??
que reúne as gestantes da
área de abrangência da
USF e não somente desta
equipe, mas que
atualmente não está
acontecendo.
Participavam do grupo os
estagiários da nutrição e
relatam que chegavam a
fazer brindes para atrair as
gestantes e mesmo assim
elas não compareciam.
possuem outros filhos
para cuidar e não
conseguem participar.
Viviane indaga para que
serviria um grupo de
gestantes. A enfermeira
diz que é um espaço de
trocas de experiências, de
informações, em que se
fazem visitas monitoradas
à maternidade. “Quando
tinha grupo apareciam
uma, duas, três. Teve
grupo que a gente
organizou onde apareceu
somente uma gestante.
Essa que veio ganhou um
monte de brinde e depois
Alguém fala de Questão do
questionárioum que acompanhamento das
gestantes devem as ACSgestantes por uma
às
eresponder
que as ACS devem imposição do programa e
aplicar
semanalmente, e para isso gera excesso de
isso
precisam visitar intervenção que
as
gestantes. Trata-se de incomoda e ACSs.
gestantes
um
instrumento que a
gestão
municipal criou para Necessidade de outro
poder
monitorar mais de perto processo de trabalho no
as
gestantes e prevenir riscos acompanhamento das
e
que vem incomodando gestantes.
as
ACSs.
Uma delas diz que a visita
semanal à gestante é
importante, mas somente
no final da gestação.
“Independente do
questionário, se elas passam
mal em geral nos chamam
pelo facebook ou pelo
celular. A gente sabe que
não pode usar esses
recursos, mas elas têm
nossos contatos. Nesse caso
eu não me sinto
incomodada em ser
chamada, pois esse vínculo é
legal. Mas isso de ir
semanalmente aplicar um
questionário acaba
atrapalhando o próprio
vínculo. Tem gestante que
está em casa e não atende a
campainha, fingindo não
estar. O questionário
semanal tem mais afastado
a gestante do serviço do que
aproximado.” Dizem que o
questionário foi implantado
pela gestão sem uma
discussão mais ampla com
as equipes, e agora a médica
e a enfermeira são cobradas
e criticadas quando
retornam questionários sem
resposta. E uma ACS diz que
as questões são as mesmas
e redundantes. Há também
gestantes cadastradas na
USF mas que fazem pré-
natal no convênio e também
devem responder ao
questionário. Caso haja 3
tentativas na casa e a
gestante não responder,
entra na estatística como
recusa. “Se a casa está
fechada pode aparecer na
planilha como casa não
visitada, mas de qualquer
forma houve a tentativa da
visita e isso não entra na
estatística. A enfermeira diz
que os índices de
mortalidade infantil
aumentaram e no anos de
2014 teve 64 casos. A
médica diz que é muito
difícil reduzir a mortalidade
infantil se as grávidas muitas
vezes trabalham até o final
da gestação. Vocês se
lembram de uma ACS
grávida de 9 meses e
trabalhando na rua? A
médica diz que não é
ginecologista mas médica
de família e que é
importante a articulação
de uma rede para apoiar a
mulher grávida, com
matriciamento de
ginecologistas. Se Santos
vai implantar 100% de
saúde da família é
importante ter um NASF,
pois um obstetra também
pode ajudar a melhorar a
qualidade do cuidado. “A
gestão quer o ACS toda a
semana na casa da
gestante, fazendo
perguntas subjetivas. Isso
não tem eficácia. Muitas
vezes a gestante olha pelo
olho mágico e nem
atende a porta(...) para
ajudar a gestão não vem,
A partir daí, Stella Como é feito o
questiona como planejamento familiar na
funcionam as unidade. Encaminham
atividades
de planejamento para
instituto da mulher.
(familiar)
na unidade. A.
responde
que elas ocorrem uma
vez
por mês e que há um
encaminhamento para o
Instituto da Mulher (IM).
Lá todos os métodos
contraceptivos disponíveis
são apresentados. Diz
também que parte das
mulheres está mesmo em
busca da cirurgia de
laqueadura, mas a lista de
espera data de 2013.
Existe um protocolo, uma
série de requisitos para
haver o encaminhamento,
diz Stella. Stella esclarece
também que na cidade de
SP a mulher deve ter 25
anos e o procedimento não
pode ocorrer durante o
parto. A. diz que aqui na
cidade é diferente: se caso
a autorização para o
procedimento já estiver
pronta, é possível fazer a
cirurgia durante o parto.
Viviane questiona se a
unidade faz o
procedimento de inserção
do DIU e A. esclarece que
não, o processo é
agendado no IM e
costuma ser bem mais rápido atender as procuras. Explica também que o procedimento de vasectomia também costuma ser rápido.
Entretanto, são poucos os homens que procuram a cirurgia (10/03/15)
Jabaquara Virginia Junqueira
“Ela [a Agente Comunitária] se Processo de trabalho Controle sobre os corpos femininos. Saúde não
preocupa porque E. não toma amparado no ato de dialoga com perspectivas interseccionais (como
anticoncepcional, não usa vigilância. gênero). Ao invés de emancipar, conferir
preservativo” (12-11-2014) e “G. autonomia, prefere a vigilância. Coloca
[Agente Comunitária] pergunta-se: mulheres pobres em lugar infantilizado. Olhar
caso ela receba um diagnóstico da atento sobre as práticas reprodutivas, prontidão
psiquiatra ou mesmo para fazer uso em regulá-las, coagi-las.
do anticoncepcional: quem vai
vigiar?” (MP.12-11-2014) e “
“Comenta novamente que a questão Quebra de protocolos Olhar de modo complexo para a realidade
da limpeza a incomodava muito, mas social. Visão do processo, da continuidade.
que passou a filtrar melhor isso, Essencial para o trabalho.
parou de julgá-la” e “G. [Agente
Comunitária] responde: “Ela faz
possível para cuidar deles, dentro
dos seus limites” (MP.12-11-2014).
“É então que D. diz que o grupo de Percepções sobre o
atividades físicas poderia ser modo de fazer gestão -
interessante, mas aparentemente há modo hierarquizado e
uma dificuldade na oferta de tais centralizador parece
atividades pela unidade, pois a prevalecer
secretaria parece haver transferido o
profissional que promove tais
atividades para outra unidade; D.
reclama que a secretaria não possui
olhar para o território e suas
especificidades, e sim para os
números de atendimentos realizados,
transferindo profissionais segundo
demanda numérica. G. então diz que
a secretaria não conhece o território,
e portanto comete esse tipo de
decisão sem levar em conta os
aspectos da oferta de estrutura para a
prática de atividades físicas de cada
região. (MP.04-03-2014).
D. então diz que seria interessante Orientação de
orientar E. (usuária) sobre entrar em questões
contato com a SEDUC para tentar gerais/Decisões
resolver a situação da distância das tomadas
escolas, ou ao menos explicar para coletivamente para
E. que, fazendo as inscrições dos auxiliar no
filhos na SEDUC com antecedência andamento da vida
garantiria vaga para seus filhos em da usuária/A equipe
escolas mais próximas. D. também fazendo sozinha, sem
questiona se o CRAS não ajuda E. auxílio de outras
com questões da escola de seus filhos. instituições.
Fica combinado que as ACS vão
entrar em contato com o CRAS para
sanar tais dúvidas, e a equipe se
comprometeu a continuar
estimulando E. para participar das
sessões de terapia comunitária. G.
disse que convidará E. para
participar da atividade física
realizada na unidade. C. diz que
perguntou a E. se ela está entregando
seu curriculum, e a resposta foi
positiva, E. diz que entregou em
restaurantes (apesar de E. continuar
com a suposta “obsessão” por
trabalhar em shoppings). (04-03-
2015) e em outra reunião: “G afirma
que tentou contato com a SEDUC
resolver isso, mas sem sucesso. C e
A falam que o CRAS São Bento
poderia, junto com o Conselho
Tutelar, entrar em contato com a
SEDUC.” (MP.15-04-.2015).
A organização do processo de trabalho nas unidades – Érika C. S. Oliveira
-
b
r/download/Cartil
ha
%20Sus%20e
%20os
%20Municipios.p
U “Fernando (pesquisador) fez a leitura do termo de Organizaçã Neste trecho o tema aparece novamente na preocupação de -df(DCE, 15/10/14,
B
S consentimento, iniciamos a gravação do áudio. o
do Darcy (técnica de enfermagem) sobre o uso dos espaços p.
02)
Em Darci de enfermagem) perguntou se as oficinas
(técnica processo
de da para a pesquisa e sobre a disponibilidade de tempo
UBS
ab seriam naquela sala ou se poderiam ser feitas em outros
sempre trabalho dos
funcionários para estar nas oficinas, Cleusa (enfermeira)
r locais. Conversamos que não haveria problema de fazer tranquilizou o questionamento levando em conta a
em local, contanto que nos servisse para a pesquisa e
outro autorização
da chefe de unidade (Regina), o que demonstra esforços
que
mantivéssemos o sigilo e os cuidados com o caso. dos
participantes e pesquisadores em integrar a pesquisa no
Houve a preocupação do tempo de horário de trabalho
também processo de trabalho da unidade levando em conta
e variáveis
1
Cleusa (enfermeira) assegurou que a chefe de concretas (local, tempo, espaço, viabilidade
unidade, Regina, estava sabendo e autorizou a administrativa).
participação destes nesses termos.”
U Entre as páginas 02-03 do Diário de Campo, o nosso tema Organizaçã Os pesquisadores e participantes da oficina organizam ali - (DCE, 15/10/14,
B
S aparece subjacente às inferências dos participantes da odo possibilidades de trabalho em saúde para lidar com as p.
02-03)
E oficina sobre o ‘caso J. D.’ processo
de supostas vulnerabilidades de J. D. , citam suas redes “de
m
aré trabalho direitos e de favores”, sua dificuldade de locomoção, sua
moradia, algo inominável que vem sendo produzido na
vida
dele, suas relações de vizinhança, seus poucos familiares
na
Baixada, seu trabalho informal e a hipótese de ele
necessitar
de apoio jurídico. Isso ganha materialidade com o início
da
feitura do mapa de sua rede. Assim, além do que seria
atender
às necessidades de saúde de J. D., o estudo de caso
funciona
como um catalizador das forças de trabalho dos presentes.
U “A início, apenas Darcy (técnica de enfermagem) Organizaçã Em mim este trecho remeteu à diversas ocasiões em que - (DCE, 15/10/14,
S
B desenhava, enquanto os presentes diziam a ela o que fazer, do
o diante de uma situação nova, os membros de uma equipe p.03-04)
E as poucos as estagiárias foram entrando no desenhar processo
de incitavam alguém a iniciar a ação ou havia alguém que a
m
aré das
relações de J. D.” trabalho iniciasse, então, os outros, em sua maioria, diziam àquele - Lourau.
que o que era para fazer, faziam suposições, criticavam,
age eImplicação
sobreimplicação
falavam que ‘assim não deveria ser feito’, pediam para (ver data)
interromper, pediam para retomar por outra partes, às
vezes
vários pediam este retomar ao agente simultaneamente, ou
seja, pessoas diferentes pediam partes diferentes de
questões
diferentes sobre um mesmo caso, ao mesmo tempo e a
uma
única pessoa ‘agente’.
U “Chegando à unidade, avisto Ronaldo (ACS) com Organizaçã A dificuldade de participação do ACS/da(s) ACS(s) na (DCE, 29/10/14,
B
S alguns se hoje ele estaria em nossa conversa... Ele
papéis... o
do oficina
diz das estreitas possibilidades de participação deste(s/as) p.
01)
E me
responde que estava no acolhimento da unidade, e não processo
de frente à necessidade de cumprir o papel de trabalhador na
m
ba poderia sair pois as outras agentes comunitárias trabalho unidade, em meio a arranjos de pessoal que permitam uma
ré estavam
indisponíveis naquele horário, e que precisaria ser liberado integração entre o pessoal dos vários níveis hierárquicos
pela enfermagem... Digo que perguntarei à Cleuza do
serviço, demandas da gestão e universidade.
(enfermeira) desta possibilidade e me depeço.”
U “é hoje?” Organizaçã A pergunta da técnica de enfermagem pela realização da (DCE, 29/10/14,
B
S o
do oficina permite perceber limites da incorporação de p.
01)
E processo
de tempo/espaço para atividades que não as da rotina
m
ba trabalho corriqueira
de trabalho.
ér
U Após aguardar a finalização de atendimento o pesquisador Organizaçã A rotina hierárquica de trabalho e suas consequentes (DCE, 29/10/14,
B
S encontra com a enfermeira: “... Digo à Cleuza da situação o
do responsabilidades já dadas constrange o desejo de p.
01)
E de
Ronaldo (ACS) e se seria possível sua participação no processo
de participar
de atividades diversificadas pelo embate entre fazer o
m
ba encontro... ”. Ela também “diz que já está ido para a sala, trabalho atribuído ao cargo e a possibilidade de experimentar outras
r
2
é está só terminando de passar algumas orientações à idosa formas de lidar com o trabalho, por ex. a participação
atendida, e me apresenta como psicólogo que estava na oficina.
fazendo um trabalho na unidade. Esta idosa me pergunta Este trecho também engata a insuficiente/inexitente
onde estaria meu consultório, pois queria levar seu neto a possibilidade de acompanhamento psicológico na atenção
uma consulta devido a problemas escolares... retorno à básica. E aponta para a necessidade de que sejam criados
sala multiuso.” arranjos de gestão intersetoriais - saúde/educação - para a
criação de estratégias de enfrentamento às ditas
dificuldades de aprendizagem.
U “A caminho da sala, o enfermeiro me diz que não será Organizaçã A persistência do ACS em participar da oficina parece (DCE, 29/10/14,
B
S possível liberar Ronaldo (ACS) de sua tarefa, pois não o
do aapontar
necessidade de uma rotina de trabalho que inclua p.
01)
E havia pessoa naquele momento para exercer o
outra processo
de momentos
de repensar o próprio trabalho. Momentos semanais de
m
ba acolhimento.
(...). Chega Ronaldo.” trabalho supervisão, apoio institucional, matriciamento ou afins se
ré fariam necessários na própria organização do processo de
trabalho.
U (DCE, 29/10/14, p. 01-03) Organizaçã Para além da propagação das metas de controle há (DCE, 29/10/14,
S
B do
o aos trabalhadores sobre as variadas formas que um
orientação 01-03)
p.
E “Haveria em Dino um desejo em aceitar os designios do processo
de adoecido
pode lidar com o adoecer ?
m
ba outro, independente do que seja demandado?” (DCE, trabalho
ér 29/10/14, p. 03)
U “Voltamos a trabalhar com o mapa, iniciado no último Organizaçã Em uma dada unidade de saúde há cultura de reapresentar (DCE, 29/10/14,
B
S encontro. Chega então Regina (chefe de unidade), e o
do a
discussão para situar na conversa colegas de trabalho (de p.
03)
E apassam
reapresentar a discussão para situá-la.” processo
de mesmo nível hierárquico) quando há sobreposição parcial
m
ba trabalho de
agendas e os encontros/reuniões são ‘pegos’ em curso por
ér aquele que chega depois?
U “Perguntamos à secretaria onde estaria C. (enfermeira), e Organizaçã Na expressão de C. o lugar de gestor/pesquisador de A. C. (DCE, 09/02/15,
B
S ela indica a sala... Batemos na porta, e pela fresta C. nos
nos o
do demonstra um borramento de bordas. Somos todos p.
01)
E cumprimenta... Quando a porta se abre, C. pareceu processo
de sobreimplicados? Se sim, como usar isso a favor de
m
ba arregalar
os olhos quando viu A. C. e em estado de prontidão diz trabalho arranjos
de pesquisa/extensão/gestão intrínsecos ao cuidado - Lourau.
ér que
chamará todos os envolvidos, inclusive a gestora da dispendido
aos trabalhadores/participantes? eImplicação
sobreimplicação
unidade.” (ver data)
U “Os pesquisadores... a única sala disponível para nosso Organizaçã A limitação de espaço físico aparece como um entrave na (DCE, 09/02/15,
B
S encontro seria a da ginecologia...” o
do incorporação do cuidar/pesquisar como agregação de forças p.
01)
E processo
de ao
processo de trabalho.
m
ba trabalho
ré
U “... C. relembra o mapa feito, e pergunta se alguns dos Organizaçã Em que plano da organização do processo de trabalho (DCE, 09/02/15,
S
B trajetos desenhados como a articulação com o INSS e do
o estariam situadas as oficinas da pesquisa? 01)
p.
E outros eram do feitio da unidade ou dos pesquisadores.
recursos processo
de
m
ba F.
informa que enquanto pesquisadores não trabalho
ér desenvolveríamos
ações de cuidado, e que tal ponto levantado por C. sobre
os
trajetos do mapa não se compunham como um
planejamento 3
terapêutico, mas de um exercício de ampliar a noção de
rede de cuidados em torno de Sr. D.”
U “C. remonta que Sr. D. teve em suas primeiras semanas Organiza Aqui a troca de médico de referência aparece como uma (DCE, 09/02/15,
B de acompanhamento pela unidade como referência ção do estratégia dos trabalhadores para um cuidado do Sr. D. com p. 01)
médica o dr. M., porém equipe já mostrava-se receosa processo menores efeitos hiatrogênicos. Há opções protocolares para
S com tal acompanhamento devido histórico de dr. M., de os trabalhadores de variados níveis hierárquicos se
E porém equipe já mostrava-se receosa com tal trabalho ampararem em situações nas quais o cuidado não encontra
m acompanhamento devido histórico de dr. M., assim fora abertura junto ao médico de referência?
indicado como nova referência do cuidado do caso a dra.
U Obs.: fiz um apanhado temático do diário de campo... Organizaçã ... e o que saltou à minha atenção foi a importância de (DCE, 09/02/15,
B
S o
do arranjos
que potencializem o trânsito de documentos escritos p.
01-03)
E processo
de quando
uma intersetorialidade se faz necessária. No entanto, neste
m
ba trabalho caso (Sr. D.), o envolvimento dos participantes parece
ré ultrapassar a consistência das redes informais do Sr. D., dada
adiferença de valores observada no modo de vida
demonstrado
pelo Sr. D. e propagado no discurso dos trabalhadores que
dele cuidam em suas redes formais. Esse fator (se há
congruência ou não entre os valores do modo de vida do
atendido e dos trabalhadores em saúde) precisaria ser
levado
em conta em possíveis montagens protocolares
U “Estava previsto... no entanto uma ligação de Re. Na Organizaçã intersetoriais.
Pela convocação recebida para tratar do caso acredito que (DCE, 09/03?/15,
B
S semana convoca os pesquisadores à unidade para uma
anterior o
do a
pesquisa funcionou como “amálgama” do cuidado p.
01)
E reunião onde se apresentariam novidades do caso.” processo
de alterando
graus das latitudes dos participantes, o que indicaria que
m
ba trabalho uma
dimensão cartográfica da pesquisa esteja sendo atingida ao - Latitudes:
ér interferir na ‘organização’ do processo de trabalho. (DELEUZE e
GUATTARI, ver
data
e página),
U “... não poderia sair de seu acolhimento sem desfalcar o Organizaçã De novo a dificuldade de conciliação entre agenda (DCE, 09/03?/15,
B
S funcionamento da unidade.” o
do extraordinária e cotidiana. p.
01)
E processo
de
m
ba trabalho
ré
U “Uma criatura teimosa, ou da educação de um homem... Organizaçã Quem demanda a demanda do adoecer de D.? (DCE, 09/03?/15,
B
S trabalho.” o
do p. + p. 01-03)
03,
E processo
de
m
ba trabalho
ré