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Marta Martins
Jonhson, J. & Odent, M. (1995) sugerem que o ser humano tem de viver
com dois cérebros: o antigo, o primitivo, o emocional e, por outro lado, o novo
cérebro, o altamente desenvolvido neocórtex. O neocórtex tem o poder de inibir
ou reprimir a nossa parte instintiva numa grande variedade de situações, tais
como nadar, dar à luz ou episódios da vida sexual. A água é o primeiro
mediador ou agente harmonizador entre a relação dos nossos dois cérebros.
MM & AM
Em 1778, quando o capitão Cook descobriu as ilhas do Hawai, ele
escreveu sobre o facto de ter visto recém-nascidos a flutuar de costas, nas
quentes e calmas lagoas. Mais tarde, McGraw (1939) publicou um artigo sobre
o comportamento da criança na água, demarcando um ponto de viragem sobre
este tema.
MM & AM
Este estudo tornou-se importante pois permitiu interpretar o
comportamento dos bebés em meio aquático, nomeadamente a complexa
relação entre as estruturas mais primitivas do nosso cérebro e as mais
recentes. A sua interpretação tornou claro que o comportamento de nado
automático manifestado durante as primeiras semanas de vida pertence a uma
estrutura de reflexos prematuros que estão sobre total controlo do cérebro
primitivo. Alguns meses após o nsacimento o neocortex desenvolve-se
dramaticamente e tende a tomar controlo, tornando-se suficentemente forte
para inibir os reflexos primitivos, mas no entanto fraco demais para realizar
comportamentos propositados bem organizados. Quando o neocortéx chegar a
um certo nível de maturidade, os novos mecanismos são acertados e a criança
necessita de treinar a posição horizontal, já que têm uma tendência para
manter a posição bípede.
MM & AM
Virginia Hunt Newman publicou o seu livro Teaching an Infant to Swim
há mais de 30 anos, no qual manifesta a importancia de sensibilizar o mundo
para as habilidades aquáticas dos bebés. Fundadora do World Aquatic Babies
Congress, juntou na sua primeira edição não só instrutores como também
psicólogos, antropólogos, enfermeiras, etc., onde os termos mais comuns
abordados por todos eram “water adjustement”, “familiarização com a água”,
“brincar com a água”, “explorar”, “jogar”. Notoriamente, palavras ou expressões
como “nadar”, “natação”, “drownproofing” e “waterproofing” estiveram ausentes.
Segurança
Sobrevivência
Lazer
Terapia
Interacção
MM & AM
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Programa centrado no objectivo Programa centrado na criança
A técnica é prioritária; A criança está primeiro;
Referências:
Brazelton, T. B. (1986). The importance of early intervention. Biopsychology of
early parent-infant communication. Gomes-Pedro, J. (Eds.). Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa, 15-30.
Jonhson, J., & Odent, M. (1995). We are all water babies. Berkeley: Celestial
arts publishing.
McKay, R., & McKay, K. (2005). Learn to swim. Londres: Dorling Kindersley.
McGraw, M. B. (1939). Swimming behaviour of the human infant. Journal of
pediatrics, 15, 485-490.
Newman, V. H. Teaching an infant to swim: Authors Choice Press (May 2002).
MM & AM