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Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando
as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas
lâmpadas.
E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao
encontro.
Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas
lâmpadas.
E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque
as nossas lâmpadas se apagam.
Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos
falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para
vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor,
Senhor, abre-nos.
E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não
conheço.
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do
homem há de vir.
(Mateus 25:1-13)
Sob este aspecto as virgens loucas são os judeus que acreditavam que sua
religiosidade seria suficiente e não se prepararam para Ele, enquanto as prudentes
seriam os judeus que reconheceram que Jesus é o Cristo e, estes, pertencem então
aos remanescentes que serão salvos (Rm 9:27).
Ainda dentro da linha que defende ser esta uma parábola direcionada ao povo
judeu, estão os que acreditam que essa parábola será cumprida durante o período
de Grande Tribulação, após um arrebatamento secreto da Igreja, onde haverá
“ausência” do Noivo que estará nas bodas juntamente com a noiva (Igreja).
Dentre os que defendem que a parábola se aplica aos cristãos, existe uma grande
variação de interpretação que basicamente divergem entre si sobre o que
representa os elementos principais da parábola. Por exemplo: alguns acreditam que
as virgens loucas são verdadeiros cristãos que perdem a salvação pela apostasia,
enquanto outros defendem que não se trata de cristãos verdadeiros, mas de
crentes nominais.
A figura do azeite também é discutida, sendo que há os que acreditam representar
o Espírito Santo, outros o amor e ainda outros a Graça de Deus. O sono que
acometeu as virgens, para alguns se trata da morte física, para outros momentos de
fraqueza espiritual, e ainda outros, defendem que o sono representa simplesmente
a demora da volta de Cristo provando os que o esperam.
Creio que das interpretações citadas acima, a que mais causa problemas e, para
mim, trata-se de um erro teológico, é a interpretação que defende que tal parábola
se aplica aos judeus no período de Grande Tribulação, após a Igreja não estar mais
na terra. Esse tipo de ensino é fundamentado por uma interpretação bíblica
profundamente confusa e equivocada.
Embora seja possível nessa parábola fazer alguns paralelos com os judeus em
relação à primeira vinda de Cristo na terra, penso que se considerarmos o capítulo
anterior (capítulo 24), e naturalmente percebermos a continuação dos ensinos
apresentados nele ainda na composição do capítulo 25, será impossível não aplicá-
la sob as verdades do dia do Juízo de Deus, da separação entre os bons e os maus,
dos cristãos verdadeiros e dos hipócritas.
Lições da Parábola das Dez Virgens:
Seja qual for a interpretação adotada nessa parábola, tais verdades não podem ser
negadas:
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do
homem há de vir.
(Mateus 25:13)
Meu desejo sincero é que possamos, naquele dia, desfrutar do óleo, ao invés de
tentar compra-lo em sinal de loucura. A Parábola das Dez Virgens certamente é um
alerta importante para todos nós.