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O que são armas não letais?

As armas não letais são instrumentos desenvolvidos com a finalidade de


controlar ações violentas em geral, mas sem trazer riscos a vida das pessoas
envolvidas. No início da década de 1990, o conceito “não letal” foi instaurado
tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Segundo a OTAN (Organização
do Tratado do Atlântico Norte), armas não letais são aquelas projetadas para
degradar a capacidade do pessoal ou do material e, simultaneamente, evitar
baixas não desejadas.

Hoje, as armas não letais têm sido cada vez mais adotadas tanto na segurança
privada quanto na segurança pública. Com isso, os agentes de segurança
também passaram a investir técnicas mais elaboradas para colocar em
prática durante uma operação imediata.

Uso das armas não letais pelas forças de segurança


O uso das armas não letais é o meio mais eficiente, prático e sem causar morte
no controle de uma situação onde é preciso a intervenção das forças de
segurança, seja por policiais ou por agentes da segurança privada.

Tais armas são muito utilizadas no controle de motim, na intervenção em


ambientes fechado, como nos casos de sequestro com reféns e outros casos
semelhantes.

Em muitas situações que envolvem a intervenção de segurança, a proteção à


vida das pessoas deve estar em primeiro lugar. O emprego de armas letais é
raro, ou seja, são usadas pelas forças policiais apenas em último caso, quanto
todos os meios de negociação fracassaram e a segurança das pessoas esteja
em risco. Vale lembrar que o uso de armas letais por profissionais da
segurança privada segue os mesmos regimentos, ou seja, só podem ser
usadas para defender a vida do agente ou das pessoas envolvidas, ou seja,
seu emprego deve ser a última alternativa.

Quais são os principais mitos sobre as armas não letais?


Não funcionam e não causam dor

Em primeiro lugar, o nome “não letal” não significa que não existam riscos de
ferimentos graves ou óbito. Para que uma missão seja cumprida sem
letalidade, é imprescindível que todos os agentes de segurança envolvidos no
uso dos equipamentos sejam treinados constantemente.

Ainda assim, não há garantia de que a pessoa atingida pelos equipamentos


não sinta dor ou não sofra uma lesão: embora o objetivo da arma não letal seja
diminuir os riscos de acidentes, isso não significa que eles não existam.
São incapacitantes e debilitantes

Para compreender esse conceito, é importante saber distinguir dois grupos de


armas: as incapacitantes e as debilitantes.

As debilitantes baseiam-se na dor e no desconforto. Alguns exemplos são


munições de borracha, agentes químicos e até o uso de força física. Aqui, a
eficácia vai depender da forma de aplicação e da agilidade do segurança.

Já as armas incapacitantes agem no sistema nervoso, causando reações


involuntárias no corpo e, por isso, pode atingir grande parte das pessoas que
estão no ambiente. Assim, graças à eficácia desse tipo de arma, o alvo cessa
involuntariamente suas ações, facilitando o trabalho do agente de segurança.

3. Quais são as categorias de armas não letais?


Existem dois tipos de armas não letais no Brasil: as de uso restrito aos agentes
de segurança e aquelas que uma pessoa pode adquirir com o próprio RG e
CPF. Essas últimas são frequentemente usadas para a defesa pessoal e,
portanto, são menos nocivas.

Muitas mulheres, por exemplo, utilizam armas não letais como uma forma de
autoproteção e contra-ataques em agressores. Alguns desses equipamentos
são bem eficazes e pequenos, podendo ser carregados em qualquer lugar e
garantindo às pessoas uma sensação de segurança em lugares de risco.

Na categoria de uso restrito estão as armas como spray de pimenta, pistola de


choque — também chamada de taser —, munições de borracha e bombas de
gás lacrimogêneo, entre outras. Já no grupo de armas consideradas menos
nocivas e acessíveis a qualquer pessoa estão o spray com gosma colante —
que pode ser removido com óleo mineral —, pistolas de pressão, máquinas ou
batões de choque.

Apesar da legislação dividir esse uso em duas categorias, vale lembrar que
todas elas devem ser usadas com muito cuidado. Mais uma vez, o treinamento
é indispensável aqui para diminuir os riscos de fatalidades, ferimentos
permanentes, acidentes graves e suas consequentes implicações legais.

Essa foi uma ideia muito difundida na década de 1990, quando a maioria dos
países membros da ONU (Organização das Nações Unidas) adotaram o uso
das armas não letais em sua segurança.

4. Quando seu uso é recomendado?


As armas não letais permitem que os seguranças usem sua força física e a de
seus adeptos de maneira parcial, reduzindo consideravelmente o número de
situações em que se faz necessário o uso de armas de fogo. Assim, pessoas
que trabalham com segurança podem se sentir mais protegidas diante do risco
que a própria profissão oferece.

O mais importante aqui é saber usar as armas no momento em que elas são
necessárias, seja para inibir ações criminosas que indiquem ameaça para você
e para as outras pessoas envolvidas, seja para priorizar a proteção dos
inocentes. Por isso, é necessário contar com um treinamento capaz de
desenvolver tanto as habilidades físicas quanto mentais dos operantes,
garantindo a reação o mais satisfatória possível frente às adversidades.

Mais uma vez, vale ressaltar que a situação do uso dessas armas, mesmo que
não letais, envolvem grandes riscos, principalmente quando utilizadas em
locais públicos e movimentados. Assim, a reação do operante precisa ser, ao
mesmo tempo, rápida e cuidadosa para não causar mais desequilíbrio entre os
envolvidos. Esse pode ser um momento de muita tensão, então saber pensar e
reagir são características indispensáveis até para a própria segurança do
agente.

Quem trabalha nessa área deve estar sempre bem equipado e treinado para
entender, principalmente, a graduação da força a ser usada em diferentes
situações. A falta de controle emocional pode levar qualquer um a agir de
maneira irregular, provocando graves consequências.

Nesse contexto, um dos principais benefícios das armas não letais é permitir
que o profissional aja com mais segurança, resolvendo seus problemas de
maneira eficaz e racional e minimizando o risco de ferimentos, tanto para si
quanto para os outros.

Primeiro é preciso compreender que existem diversos tipos de qualificação e


até mesmo subdivisões para as armas não letais. Cada uma segue uma
característica determinante entre armas químicas, físicas, biológicas,
psicológicas ou de energia dirigida. Inicialmente, vamos tratar de duas
categorias que separam o fundamento, ou seja, a função da utilização da arma
não letal: a antipessoal e a antimaterial.

Antipessoal

Tem o objetivo de neutralizar a pessoa, buscar a ordem em situação de


descontrole — principalmente em meio à multidão —, restringir o acesso a
locais proibidos ou evacuar pessoas de instalações proibidas.

As armas antipessoais diminuem os riscos de acidentes quando os oponentes


estão ocultos em uma multidão, por exemplo, impedindo que inocentes sejam
atingidos. Nesse caso, o uso de certos equipamentos pode até causar
desconforto e imobilização do alvo, mas o importante é que nenhum inocente
sairá ferido.
Antimaterial

Nessa função, as armas podem ser usadas para restringir o acesso a


determinadas áreas ou instalações. Aqui, podemos incluir barreiras físicas,
sistemas que fazem com que os veículos fiquem inoperáveis dentro de sua
área de influência, entre outros.

De acordo com o coronel John B. Alexander, autor do livro “Armas não letais:
alternativas para os conflitos do século XXI”, as armas não letais também
podem ser classificadas quanto ao seu tipo de tecnologia, biologia, impacto
psicológico, química utilizada, física, energia dirigida e emprego tático — as
incapacitantes, as extenuantes e as de defesa.

Todos esses dados são importantes quando falamos de segurança. Entre as


capacitações sugeridas especialmente para esses treinamentos estão os
cursos de segurança ou o de segurança armada. E lembre-se: investir em
aprendizagem é investir em segurança e em confiança!

5. Quais são as armas não letais mais utilizadas?


O mercado de segurança no Brasil está em constante crescimento: de acordo a
SIA (Associação das Indústrias de Segurança), a expectativa é de que ele
cresça cerca de 10% no próximo ano. Ainda segundo esse órgão, o aumento
nos últimos anos aconteceu principalmente devido aos grandes eventos que
foram sediados no Brasil, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

Veja abaixo quais são os equipamentos


mais utilizados no país:
Balas de borracha

São muito usadas para combates que surgem em meio a multidões, nos quais
a intenção é dispersar os grupos. Consiste em um projétil de látex semelhante
a uma munição comum, mas com uma diferença primordial: a borracha não
perfura a pele.

Ainda assim, é preciso ter muito cuidado ao utilizar esse tipo de armamento,
pois mesmo sendo consideradas não letais, essas balas podem causar
ferimentos fatais dependendo do ponto de acerto. Por isso, a especialização é
indispensável para a utilização dessa ferramenta.

De modo geral, a distância segura para um disparo de bala de borracha é de


20 metros, limite que deve ser respeitado para diminuir o risco de ferimentos
graves.
Gás lacrimogêneo

É frequentemente usado em multidões para fazer algum tipo de resgate. Essa


arma é composta por vários tipos de substâncias que irritam a pele, os olhos e
as vias respiratórias, causando desconforto. Dependendo da pessoa, porém, é
possível causar ataques alérgicos, levando a sintomas mais graves.

Essa arma química é utilizada para dispersar multidões desde 1960, mas seus
efeitos — que podem variar entre lacrimação, sensação de queimação na boca
e nas vias respiratórias — tem sido questionados por alguns grupos que
defendem os direitos humanos. É importante não confundir gás lacrimogêneo
com as bombas de efeito moral, sobre as quais falaremos logo abaixo.

Bombas de efeito moral

Também conhecidas como armamentos de distração, as famosas bombas de


efeito moral são semelhantes a uma granada militar comum e têm o objetivo de
amedrontar o oponente. Ela pode criar uma bomba de fumaça que ofusca a
visão ou produzir um clarão que desorienta o oponente, irritando os olhos.
Outra opção é lançar estilhaços de plástico que se desintegram e não ferem as
vítimas.

Spray de pimenta

Muito utilizado para fins de defesa pessoal e para dispersar multidões, o spray
de pimenta é produzido a partir do Capsicum, um gênero de pimenta que causa
irritação nos olhos e nas vias respiratórias. O efeito desse jato pode durar até
40 minutos, causando lacrimejamento, dor e até mesmo cegueira temporária,
além de produzir uma forte sensação de queimação.

Apesar de parecer inofensivo em teoria, na prática esse gás pode ser fatal,
principalmente se usado em pessoas com problemas respiratórios, cardíacos
ou mulheres grávidas. Por isso, é necessário ter muito cuidado e não usá-lo em
qualquer situação.

Lançador de munições não letais

Trata-se de uma arma portátil usada individualmente, na maioria das vezes,


para lançamento de munição química. Ela é dividida em três partes: cano,
armação e coronha. Existem vários modelos nos calibres 37mm, 38,1mm e
40mm.

Esse lançador possui uma soleira de borracha que amortece o impacto no obro
do atirador no momento do disparo. É preciso ter muito treinamento para
utilizar essa arma: o alvo deve estar bem mirado e a distância apropriada para
que não haja ferimentos graves.

Taser gun ou arma de eletrochoque


Uma arma de baixa letalidade, o taser gun utiliza uma descarga elétrica de alta-
tensão que imobiliza momentaneamente a vítima. Geralmente, ele se
assemelha a uma arma de fogo comum e pode ser usado a uma certa
distância, já que possui um gatilho que é impulsionado por um ar comprimido e
lança dois dardos em direção ao alvo.

Os dados penetram na pele e podem soltar uma descarga de quase 50 mil


volts. Nesse caso, é interessante saber que a Comissão de Segurança Pública
e Combate ao Crime Organizado, no Brasil, autorizou, no dia 13 de março de
2013, o projeto de Lei 2801/11, que permite o uso das armas de eletrochoque
pelo cidadão comum com o fim de defesa pessoal.

Bastão de choque

Muito utilizado como defesa pessoal ou para conter multidões, o bastão de


choque é capaz de imobilizar instantaneamente o agressor. É muito
semelhante à arma de eletrochoque, mas aqui não é necessário mirar — basta
encostar o aparelho na pessoa e provocar o choque.

Mas atenção: há riscos que evolvem o uso das armas de eletrochoque,


que podem ser fatais caso a vítima esteja embriagada, sob o efeito de drogas,
quando é portador de problemas cardíaco ou quando está molhado.

6. Quais armas não letais são permitidas no Brasil?


Um grande problema no Brasil é que as equipes de segurança ainda não
estão totalmente habituadas para lidar com armas não letais, apresentando
dificuldades para manuseá-las. Nesse contexto, uma boa solução para facilitar
o uso prático dos equipamentos é simular situações que são semelhantes ao
cotidiano de um segurança.

É importante também acompanhar o surgimento de novas armas não letais e


ter muita atenção e cautela em relação ao crescimento e as inovações que
aparecem na área, pois há sempre o risco de ferir a integridade física de uma
pessoa.

No Brasil, o agente de segurança deve portar pelo menos duas armas não
letais: esse armamento deve ser regulamentado, e essa responsabilidade fica a
cargo dos governos estaduais, por exemplo, no caso da polícia militar.

O Ministério da Defesa, em portaria publicada em 5 de janeiro de 2009,


“autoriza a aquisição diretamente no fabricante de armamento e munição não
letais para as atividades de segurança privada, praticada por empresas
especializadas ou por aquelas que possuem serviço orgânico de segurança”.

Assim, são licenciados o uso de lançador de munição não letal calibre 12, arma
de choque elétrico, spray de pimenta, granadas e munições lacrimogêneas.
O uso desse material e a sua aquisição será fiscalizada pelo Departamento da
Polícia Federal. Para aqueles que desejam ingressar na área de segurança,
seja ela privada ou pública, a possibilidade de contar com mais segurança é
válida.

De acordo com O Globo, a polícia regulamentou em 2009 o uso de armas não


letais para 410 mil seguranças em todo o país. Hoje, esse número é ainda
maior.

A evolução do setor de armas não letais tem sido acompanhada pela


tecnologia, sempre procurando apresentar novos equipamentos com o objetivo
de neutralizar os infratores, mas evitando danos físicos ou psicológicos
permanentes à vítima. A intenção é melhorar a segurança tanto do cidadão
quanto do próprio trabalhador, e por isso as leis e o controle de armamento são
tão discutidos.

7. Por que esse assunto é importante para quem


atua com segurança?
Para quem atua na área de segurança, estar informado é fundamental para
evitar acidentes no trabalho causados por reações indevidas. Esse
assunto não é relevante apenas para a segurança do cidadão, mas também
para a integridade dos agentes.

Como você viu até aqui, há duas possibilidades no momento de atuação: que a
ação seja bem realizada — ou seja, todos os envolvidos saiam em
segurança — ou que a reação dos equipamentos, quando em contato com o
oponente, cause danos físicos ou psicológicos. Por isso, o porte deve ser
regulamentado, as informações acerca da utilização devem ser atualizadas e o
material sempre revisado.

Você viu também que muitos dispositivos de segurança ainda geram dúvidas
quanto à sua letalidade. Logo, o uso de qualquer equipamento deve ser feito
com muito cuidado e controle, respeitando ainda orientações específicas como
distância do alvo, força aplicada ou o número de pessoas no ambiente.
Segurança nunca é demais, então não deixe de considerar cada detalhe antes
de utilizar uma arma não letal.

8. Como aprender a usar armas não letais?


O investimento em cursos de especialização é indispensável para garantir a
formação adequada, seja na segurança pública ou privada, de agentes como
vigilantes, transportadores de valores, escolta armada, segurança de grandes
eventos, entre outros.
Para a sociedade, os trabalhos que envolvem segurança são muito
importantes, pois essas profissões atuam a favor das necessidades básicas do
cidadão. Assim, o treinamento é fundamental para promover a qualidade e a
tranquilidade de qualquer ação com segurança e confiança.

Lembre que a área de segurança caracteriza-se como um ramo que necessita


de cursos periódicos de reciclagem do conhecimento, principalmente quanto ao
porte de armas não letais, ao treinamento físico e ao treinamento de ações e
reações no momento de risco.

Só para se ter uma ideia da importância da capacitação, você sabe quantas


pessoas morrem diariamente por afogamento? Embora a água seja um
elemento essencial para a vida, é preciso saber ao certo como lidar com ela;
caso contrário, ela pode ser letal e até levar ao afogamento.

Para que uma pessoa não coloque sua vida em risco, portanto, é preciso
aprender a nadar com algum professor. Só depois de muita prática é que a
segurança de entrar na água vai aparecer, diminuindo as chances de
afogamento.

O mesmo acontece com as armas não letais. Apesar do nome, é preciso contar
com o acompanhamento de um profissional qualificado para aprender a
manuseá-las e torná-las cada vez mais efetivas em suas ações, diminuindo os
riscos de ferimentos graves tanto para si quanto para os demais envolvidos.

Apesar de não apresentarem tantos riscos à vida quanto os equipamentos


tradicionais, para usar as armas não letais também é preciso treinamento
e capacitação.

Fonte: Escola de Segurança

Modelo de algumas armas não letais


Alguns modelos de armas não letais, muito usadas nas forças de segurança pública e
privadas.

A utilização das armas não letais, antes de tudo, precisa que o Agente de
Segurança Pessoal passe por treinamento específico, geralmente ministrado
por instituições que ministram cursos profissionalizantes presenciais, ou
mesmo por academias de formação de segurança.

Os cursos práticos são obrigatórios para quem deseja trabalhar na segurança


privada, muito especialmente na segurança pessoal.

Para atuar na profissão, é preciso se inscrever em uma escola de formação de


segurança e retirar a Carteira Nacional de Vigilante (CNV). Após este
primeiro passo, você deverá fazer cursos de extensão para atuar em outras
áreas, como na Segurança Pessoal, Segurança de Escolta de Carros de
Valores e outros, conforme sua preferência.

O conhecimento teórico ministrado pela Academia de Segurança irá


complementar seus conhecimentos em sua atuação prática, quando passar
pelos módulos dos Cursos de Formação de Vigilante.

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