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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ


DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR “Cel FONTOURA”
“Berço de Comandantes e Líderes”

DESPACHO DESPACHO

1. AUTORIZO; 1. APROVO;

2. REGISTRE-SE. 2. PUBLIQUE-SE.

_____ ______

2017

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

Prezado Aluno,

A Diretória de Ensino e Instrução vos dá as boas-


vindas à Academia de Polícia Militar “CEL FONTOURA”,
berço de Comandantes e Líderes.
Nosso desejo é que você saiba cultivar nossas
tradições, busque o constante aprimoramento, assimile os
ensinamentos que lhe serão transmitidos. Em troca
exigiremos sua dedicação, entusiasmo e vontade de
vencer. Saiba honrar os bancos escolares e o nome desta
Instituição de Ensino Superior Policial Militar, que no
transcorrer dos anos, vem formando ilibados Oficiais da
Policia Militar, verdadeiros Guardiões da Sociedade,
inteiramente dedicados à Corporação, à Comunidade e ao
bem estar social.
Seja feliz e que Deus vos abençoe nessa
caminhada.

JOSÉ DILSON MELO DE SOUZA JÚNIOR - CEL QOPM


Diretor de Ensino e Instrução da PMPA

COLABORADORES

ADENILSO FERNANDES RODRIGUES JÚNIOR – TEN CEL QOPM

WALDER BRAGA DE CARVALHO – MAJ QOPM

PAULO HENRIQUE BECHARA E SILVA – CAP QOPM

JANETE PALMIRA MONTEIRO SERRÃO – CAP QOPM

RAMIRO DE CARVALHO NORONHA – 1° TEN QOPM

ANA PAULA OLIVEIRA DA SILVA PACHECO – CB PM

LÁZARO LEONARDO SODRÉ FALCÃO – SD PM

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BOAS-VINDAS

Prezado aluno,

É com grande satisfação que a equipe de instrução da Academia de Polícia Militar


“Cel Fontoura” (APM) dá as boas-vindas.
Primeiramente, gostaríamos de parabenizá-lo pela coragem de deixar o conforto de
sua casa e o salutar convívio familiar para submeter-se a um exigente Curso de Formação de
Oficiais da Polícia Militar. Sua atitude merece felicitações e respeito daqueles que, há algum
tempo, passaram pela mesma situação.
Agora, entretanto, é importante dizer que existem muitos obstáculos a superar para
tornar-se um Oficial PM. É essencial neste momento acreditar em sua capacidade, unir-se a
seus companheiros e confiar no profissionalismo da equipe de instrução da APM “Cel
Fontoura”.
É dever da equipe selecionar e preparar aquele que realmente terá condições de
executar as diversas tarefas exigidas do Oficial PM formado, não só nas atribuições
administrativas, mas principalmente para vivenciar a Cidadania e Defesa Social. Para tanto, a
equipe de instrução irá proporcionar os meios favoráveis à construção do conhecimento mais
relevante para a operacionalidade e gestão no âmbito da PMPA, bem como irá testá-lo,
levando-o por vezes ao extremo da sua condição física e psicológica.
O rigor exigido durante o curso é indispensável para preservar as vidas e fortalecer
as qualidades morais daqueles que se formarem Oficiais Policiais Militares. Negligenciar tal
rigor poderá até se tornar uma questão de vida ou morte na defesa da sociedade e uma
irresponsabilidade por parte da equipe de instrução, pois a atividade, a qualquer dia, a partir
de agora, para o resto de sua carreira, pode cobrar caro.
Entretanto, apesar de qualquer dificuldade que possa encontrar, aproveite ao
máximo o curso. Você notará sua nítida mudança comportamental como cidadão e
profissional capaz de realizações que antes pareciam estar muito além de sua capacidade!
A equipe de instrução da APM sempre estará à disposição para sanar eventuais
dúvidas referentes à preparação para o curso. Esperamos que tudo transcorra da melhor
forma possível. Por fim, seja bem-sucedido todo aquele que estiver determinado e disposto a
servir e proteger à sociedade.

A Equipe de Instrução

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APRESENTAÇÃO

O Manual do Aluno dispõe sobre o funcionamento da ACADEMIA DE POLÍCIA


MILITAR "Cel FONTOURA", tendo a finalidade de consignar informações necessárias aos
alunos para atuarem com propriedade e conhecimento, desde logo, das regras escolares,
administrativas e disciplinares, de forma que possam alcançar os propósitos da APM na
formação do futuro Oficial, mostrando-lhes de forma exata e clara o que a Academia
representa no contexto da Corporação.

"Cada um deve procurar a profissão que sua vocação lhe pede e


depois aplicar-se a ela tenazmente, se quiser triunfar"
(BENJAMIN FRANKLIN)

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SUMÁRIO

Sumário
1. RESUMO HISTÓRICO DO INSTITUTO DE ENSINO DE SEGURANÇA DO PARÁ..............7
2. RESUMO HISTÓRICO DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR “Cel FONTOURA”................8
3. MISSÃO INSTITUCIONAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ.................................................9
4. OBJETIVOS DO MANUAL DO ALUNO..................................................................................9
5. INFORMAÇÕES PEDAGÓGICAS..........................................................................................9
5.1. Instrução Básica Fundamental........................................................................................9

5.2. Instrução Militar.............................................................................................................10

5.3. Instrução Básica Profissional........................................................................................10

6. CORPO DOCENTE..............................................................................................................10
7. CORPO DISCENTE..............................................................................................................10
7.1. São Atribuições do Chefe de Turma (Xerife):................................................................11

8. DEVERES E DIREITOS........................................................................................................12
8.1. São Deveres dos Alunos:..............................................................................................12

8.1.1. Conduta dos Alunos Durante as Aulas:.................................................................13

8.2. São Direitos dos Alunos:...............................................................................................14

9. FREQUÊNCIA E PONTUALIDADE......................................................................................14
10. DESLIGAMENTO................................................................................................................15
11. AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM...................................................................15
11.1. Os Processos Empregados para a Medida da Aprendizagem:...................................16

11.2. Será Considerado Aprovado o Aluno que:..................................................................16

11.3. Será Considerado Reprovado o Aluno que:................................................................16

11.4. Classificação Anual......................................................................................................17

11.5. Classificação Geral......................................................................................................17

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11.6. Apreciação e Conceituação de Aptidão Profissional...................................................17

12. CONSELHO DE ENSINO (Arts. 64 e 65 do Decreto Nº 3.626/1999).................................17


13. HIERARQUIA E DISCIPLINA..............................................................................................18
13.1. Hierarquia....................................................................................................................18

13.1.1. Ordenação da Autoridade....................................................................................19

13.1.2. Posto...................................................................................................................19

13.1.3. Graduação...........................................................................................................19

13.1.4. Antiguidade..........................................................................................................19

13.2. Disciplina.....................................................................................................................20

13.2.1. Manifestações Essenciais...................................................................................21

13.2.2. Condutas Permanentes.......................................................................................21

13.2.3. Obediência às Ordens.........................................................................................21

14. TRANSGRESSÃO E PUNIÇÃO DISCIPLINAR..................................................................21


15. REGIME DO COMPORTAMENTO ESCOLAR...................................................................22
16. ROTINA DIÁRIA..................................................................................................................26
16.1. Expediente Acadêmico................................................................................................26

16.2. Expediente Administrativo (PMPA)..............................................................................27

17. REVISTA DO RECOLHER E PERNOITE...........................................................................28


18. SERVIÇOS REGULARES...................................................................................................29
18.1. À Academia.................................................................................................................29

18.2. Ao Corpo de Alunos.....................................................................................................29

18.3. Serviços Externos à OPM...........................................................................................29

19. PRONTIDÃO E PLANO DE CHAMADA.............................................................................29


20. UNIFORME.........................................................................................................................30
20.1. Uso de Trajes Civis.....................................................................................................30

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20.2. Uniformes do Período Básico (CFO/CADO)...............................................................31

20.3. Enxoval........................................................................................................................31

20.4. Coturno........................................................................................................................33

21. BARBEARIA E ENGRAXATARIA........................................................................................34


21.1. Uso do Cabelo e Apresentação Pessoal.....................................................................34

22. ATENDIMENTO MÉDICO, ODONTOLÓGICO E DISPENSA MÉDICA..............................37


23. HIGIENE E LIMPEZA..........................................................................................................38
24. ALOJAMENTO....................................................................................................................38
25. REFEITÓRIO......................................................................................................................39
26. ESTACIONAMENTO...........................................................................................................39
27. USO DAS ÁREAS DE TREINAMENTO..............................................................................39
28. DIRETÓRIO ACADÊMICO..................................................................................................40
29. COMISSÃO DE FORMATURA...........................................................................................40
30. DISPOSIÇÃO FINAL...........................................................................................................41

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1. RESUMO HISTÓRICO DO INSTITUTO DE ENSINO DE SEGURANÇA DO PARÁ

A modernização da segurança pública do Estado do Pará se deu com o estudo de


viabilidade de implantação de um Sistema que priorizou a integração institucional das forças
de segurança do Estado, tendo como matriz a missão de “integrar para crescer”. No Pará, a
movimentação em torno da reestruturação das polícias começou em 1989, assim como em
todo o Brasil. Neste contexto, o tema “integração” passou a ser discutido com mais ênfase
entre as instituições de segurança pública. Em 1996, efetivamente ocorre alteração na
legislação que na época regia as diretrizes administrativa da Secretaria de Estado de
Segurança Pública (SEGUP), sendo a Lei nº 4.854, de 28 de agosto de 1979, substituída pela
Lei nº 5.944, de 02 de fevereiro de 1996, que passa a dispor sobre a Organização do Sistema
de Segurança Pública do Estado do Pará. Dessa forma, o modelo e as práticas de integração
institucional se deram a partir de 1996, com incorporações nos anos seguintes.
Um dos principais e relevantes passos dados rumo ao projeto inovador de integração
da Segurança Pública foi a criação do Instituto de Ensino e Segurança Pública (IESP), com o
objetivo de modernizar a área de capacitação profissional, pois cada instituição possuía
grades curriculares e metodologias de ensino diferenciados. Segundo alguns pesquisadores,
a intenção era unificar o projeto pedagógico. Desta forma, em 1999 as turmas do Curso de
Formação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, que antes
pertenceram ao Centro de Treinamento e Recursos Humanos da Secretaria de Estado de
Educação (SEDUC), deixaram suas respectivas academias, em Ananindeua (BR 316 km-08 e
Cidade Nova) para abrigarem-se às instalações do IESP. Posteriormente, com vistas ao
modelo institucional supramencionado, a Academia de Polícia Civil também foi transferida
para o IESP, fato este que integrou os alunos dos cursos de Delegados, Escrivães e
Investigadores da referida instituição, para utilizarem também no mesmo espaço de formação,
a biblioteca, a sala de aula, o estande de tiro, restaurante, alojamento, equipamentos para
prática de educação física, dentre outros.
A sociedade, segundo a atual gestão da Segurança Pública no Pará, seguindo
preceitos também defendidos pelo Governo Simão Jatene, deve ser considerada um dos
segmentos mais valorizados e preservados dessa nova fase que vive o Estado do Pará. É o
caso da retomada de ações pontuais que promovam a prevenção e o combate à
criminalidade, como os programas voltados à assistência social, a exemplo do “PRO PAZ”,
criado na primeira gestão do atual governador, que dentre as várias ações, assisti à
comunidade dentro do IESP (Fonte: site do Iesp).

2. RESUMO HISTÓRICO DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR “Cel FONTOURA”

A Academia de Polícia Militar "Cel Fontoura" é berço de comandantes e líderes!


A APM, órgão de apoio da Diretoria de Ensino e Instrução, teve seu embrião no
Centro de Estudos Policiais Militares - CEPOM, no ano de 1989, quando foi realizado o
primeiro Curso de Oficiais de Administração na PMPA.

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A Academia de Polícia Milita foi criada juntamente com a Diretoria de Ensino e


instrução da Polícia Militar através do Decreto nº 6.784 de 20 de abril de 1990, com o objetivo
de ampliar a capacidade de operação da corporação por meio do aperfeiçoamento do ensino
policial e do oficialato, oferecendo um serviço de melhor qualidade ao povo paraense. O
nome da Academia de Polícia Militar é uma homenagem ao “CEL PM ANTONIO SÉRGIO
DIAS VIEIRA DA FONTOURA”, herói da Guerra de Canudos e patrono da Polícia Militar do
Estado do Pará.
A APM “Cel Fontoura” teve sua primeira sede na BR 316, km 08, em Ananindeua,
onde hoje funciona a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Raimundo Vera
Cruz”.
Em 1999, com a criação do Instituto de Ensino de Segurança do Estado do Pará
(IESP), através da Lei Nº 6.257, a APM teve suas instalações transferidas para o IESP, onde
funciona até os dias de hoje.
Na APM “Cel Fontoura” são realizados: o Curso de Formação de Oficiais (CFO), que
forma o cidadão a iniciar a carreira de Oficial da Polícia Militar do Pará; Curso de Habilitação
de Oficiais (CHO), que habilita a Praça ao Oficialato; e Curso de Adaptação de Oficiais
(CADO), que adapta os profissionais de saúde, psicologia e serviço social ao Oficialato PM.
Nessa perspectiva, a Academia é a instituição de nível superior da Polícia Militar do
Pará que, além de trabalhar as questões práticas do policiamento, forma, adapta e habilita
Oficiais no âmbito policial militar e, conjuntamente com o Instituto de Ensino e Segurança do
Pará, produz trabalhos acadêmicos que servem de base para discussões cientificas sobre a
Defesa Social e Cidadania. No caso específico do CFO PM, o aspirante a oficial conquista o
título acadêmico de “Bacharel em Ciências da Defesa Social e Cidadania”, conforme
Resolução do Conselho Estadual de Educação nº 742, de 18 de dezembro de 2014, que
concede o credenciamento e autorização ao IESP a titulação dos concluintes do curso, válida
em todo o território nacional.
A APM até os dias de hoje já formou 18 turmas de Oficiais combatentes (CFO), 05
turmas do Curso de Habilitação de Oficiais, 04 turmas do Curso de Adaptação de Oficiais,
totalizando 1.361 profissionais da Segurança Pública, sendo do Estado do Pará 830 Oficiais
combatentes, 138 Oficiais de administração e 125 Oficiais dos quadros complementar e
saúde, além de 268 Oficiais combatentes e de administração para os Estados do Amapá,
Piauí, Amazonas, Acre, Roraima, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Bahia e Alagoas.

3. MISSÃO INSTITUCIONAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

Plano Estratégico 2015-2025:


Servir e proteger as pessoas e o patrimônio no território paraense,
preservando a ordem pública, prevenindo e reprimindo as ações
delituosas e integrando-as com a sociedade, através da polícia
ostensiva e da promoção dos direitos humanos para garantir a paz
social.

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4. OBJETIVOS DO MANUAL DO ALUNO


a) Regular procedimentos e estabelecer orientações gerais para o desenvolvimento
e execução das atividades dos Cursos de Oficiais da PMPA;
b) Criar uma fonte de consulta e extensão das ordens em vigor na APM;
c) Facilitar a compreensão e o trabalho de cooperação entre o Comando e o Corpo
de Alunos;
d) Dinamizar atividades, processos e rotinas acadêmicas, diminuindo erros e
evitando embaraços administrativos.

5. INFORMAÇÕES PEDAGÓGICAS
Artigo 83 da Lei nº 9.394/96 (LDB): “O ensino militar é regulado em lei específica,
admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de
ensino”.
O ensino ministrado nos cursos da APM divide-se em três fases, em geral:

5.1. Instrução Básica Fundamental


Tem por finalidade dar ao aluno conhecimentos indispensáveis, ministrados nos
cursos de nível superior, que estão correlacionados com as atividades da Corporação.

5.2. Instrução Militar


Tem por finalidade dar ao aluno conhecimento quanto ao regime, sistema e
organização que a Corporação requer para o seu funcionamento.

5.3. Instrução Básica Profissional


Visa o preparo do aluno no âmbito da função policial, proporcionando-lhe os
conhecimentos táticos e técnicos indispensáveis à futura condição de Oficial. Em apoio à
aquisição de conhecimentos correlatos com a atividade PM, os alunos participarão de eventos
sócio-desportivos, conferências, palestras, visitas e atividades afins, de modo a se
proporcionar uma cultura geral e um ensino tão completo quanto possível.

6. CORPO DOCENTE
É constituído de professores e instrutores que compõem o cadastro do IESP, sendo
selecionados em reunião integrada com a participação do Comandante da APM, conforme
normas da Corporação, ocasião em que as decisões do colegiado serão registradas em Ata.
Os docentes, após escolhidos, serão cientificados formalmente, a fim de se
manterem preparados para o exercício da docência na APM e participação na Jornada
Pedagógica docente.
Os professores e instrutores, ao longo dos trabalhos no CFO, CADO e CHO, serão
submetidos à avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela coordenação de

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curso e também pelos discentes, a partir de questionários aplicados aos alunos, ao final de
cada disciplina (Projeto Pedagógico CFO 2014-2016).

7. CORPO DISCENTE
O corpo discente é composto de alunos regularmente matriculados nos cursos
oferecidos pela APM e terá sua organização em agrupamentos militares denominados
“pelotões” - alfabeticamente identificados, e “companhias” - numericamente identificadas.
Visando a organização administrativa, a experiência com a função de comando,
controle e liderança, será exercida temporariamente, por um discente de cada pelotão, a
função de “chefe de turma”, conforme determinação da chefia do Corpo de Alunos, devendo o
ocupante da função sentar-se à primeira cadeira escolar da sala de instrução. A chefia de
turma constitui oportunidade para que o aluno seja avaliado quanto aos atributos de
personalidade no campo da Chefia e Liderança.
O chefe de turma será designado na ordem crescente de antiguidade da respectiva
turma, sendo substituído em seus impedimentos pelo aluno que o suceder na antiguidade.

7.1. São Atribuições do Chefe de Turma (Xerife):


a) Manter a ordem e a disciplina em qualquer circunstância, particularmente nos
intervalos de aulas e deslocamentos do pelotão;
b) Participar qualquer ocorrência com um aluno do seu pelotão que implique em
medidas disciplinares e/ou administrativas;
c) Zelar pela ordem e limpeza da sala de aula, bem como dos espaços utilizados em
instrução;
d) Fazer com que o pelotão compareça pontualmente às atividades programadas
nos locais previstos e com o uniforme determinado;
e) Tomar nota dos alunos que se atrasarem ou faltarem às aulas ou qualquer outra
atividade determinada, para fins de registro e oficialização junto à chefia do Corpo de Alunos;
f) Conduzir a turma sempre em forma para os locais necessários, deslocando-se em
passo ordinário ou acelerado;
g) Providenciar, com antecedência, que os meios auxiliares de instrução,
necessários ao ensino, estejam em dia, hora e local designados pelos instrutores;
h) Manter e zelar sob sua responsabilidade o material da sala de aula e local de
instrução;
i) Manter sob controle os destinos, faltas e presenças do seu pessoal e apresentá-los
atualizados em toda a formatura;
j) Executar o ato de apresentação militar do pelotão ao professor ou instrutor, sempre
que este entrar em sala;
k) Executar o procedimento correto para apresentação da tropa, entoando em bom
som: “Aluno (número e nome), do CFO 1° Ano (a, b, c, d) / CHO / CADO, xerife do
pelotão. Apresento o efetivo pronto para a instrução sem alteração (ou com XX faltas).
ACADEMIA!”;

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l) Desligar luzes, aparelhos elétricos, eletrônicos e outros equipamentos ao término


das atividades curriculares e durantes os grandes intervalos (formaturas, refeições etc);
m) Caso o instrutor não compareça em até 15 minutos após o horário previsto para o
início da instrução, deverá comunicar o fato ao comandante de pelotão (ou ao Corpo de
Alunos);
n) Quando as turmas estiverem reunidas, o chefe de turma mais antigo assumirá
como “chefe de turma geral” para fins de controle e atribuições;
o) Quando presente o Aluno de Dia, este assume a função de apresentar a tropa,
recebida dos respectivos chefes de turma;
p) Nos impedimentos do chefe de turma, o subchefe (subxerife) assume todas as
suas responsabilidades.

8. DEVERES E DIREITOS
8.1. São Deveres dos Alunos:
a) Obedecer, rigorosamente, às exigências da coletividade militar, expressas pela
disciplina e devido respeito aos superiores hierárquicos;
b) Contribuir, em sua esfera de ação, para o prestígio da corporação e unidade a que
pertence;
c) Prestar a máxima atenção às instruções e trabalhos escolares, informando-se
para obter o maior aproveitamento possível;
d) Procurar o máximo aproveitamento no ensino que lhe for ministrado,
desenvolvendo, para tanto, o espírito de organização e método nos estudos;
e) Obedecer rigorosamente aos dispositivos regulamentares e as determinações dos
superiores, não só no que diz respeito à disciplina, como também nos demais aspectos do
regime escolar e, muito especialmente, à frequência às aulas, à instrução e à execução dos
trabalhos de avaliação;
f) Cooperar para a boa conservação dos imóveis do estabelecimento, do seu
material escolar, móveis e utensílios diversos;
g) Concorrer para que se mantenha rigoroso asseio em todas as dependências do
estabelecimento;
h) Apresentar-se, quando em trajes civis, de forma condizente;
i) Ocupar em classe ou em formatura o lugar que lhe for designado, ficando, no
primeiro caso, responsável pelo zelo da respectiva carteira;
j) Possuir o material escolar exigido ou distribuído, conservando-o em ordem;
k) Responsabilizar-se pelos prejuízos, quando produzir dano material ao
estabelecimento;
l) Devolver no tempo devido os livros que retirar da biblioteca;
m) Acatar a autoridade do chefe de turma e tratá-lo com respeito em face a sua
precedência funcional;

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n) Observar rigorosa probidade quando da execução de quaisquer provas ou


trabalhos, considerando os recursos ilícitos como incompatíveis com a dignidade pessoal,
escolar e militar do futuro Oficial;
o) Entregar os trabalhos acadêmicos dentro do prazo estabelecido;
p) Cumprir e fazer cumprir a Cadeia de Comando durante suas relações funcionais.

Observações:
1. Na Academia, o emprego de meios fraudulentos em avaliações de desempenho,
além dos aspectos escolares envolvidos, é considerado transgressão da disciplina de
natureza GRAVE passível das punições administrativas previstas em Lei. Os professores e
instrutores jamais irão transigir nesse aspecto, já que fazem parte da formação ética e
profissional do aluno.
Considera-se uso de meios fraudulentos para obtenção de melhor resultado, para si
ou para outrem, na verificação de aprendizagem:
a) A utilização de qualquer meio ou introdução em local de realização de provas, de
objeto ou artifício considerado não permitido para a sua execução;
b) Toda ação orientada como não permitida, visando modificar o resultado de
quaisquer aferições de competência.
2. Além das sanções previstas nos regulamentos, faz parte da punição disciplinar a
atribuição da nota 0 (zero) na referida verificação da aprendizagem.

8.1.1. Conduta dos Alunos Durante as Aulas:


a) Antes do início de cada tempo de aula, todos os alunos já deverão estar no local
onde se desenvolverá a atividade;
b) É vedado utilizar aparelhos celulares, smartphones, tablets, notbooks, máquinas
fotográficas e/ou qualquer aparelho de armazenamento e reprodução de imagens e áudios
nas salas de aulas, corredores e em outros locais durante a execução de quaisquer
atividades acadêmicas, nos termos das diretrizes emanadas pela Diretoria de Ensino e
Instrução da PMPA;
c) É vedado fumar durante a realização de qualquer atividade acadêmica ou serviço,
sem prejuízo das prescrições do CEDPM;
d) Somente o chefe de turma está autorizado a controlar o tempo em sala de aula,
estando os demais alunos em regime de dedicação exclusiva às atividades curriculares;
e) O aluno que desejar fazer qualquer pergunta ou for chamado deverá
prontamente levantar-se, apresentando-se e permanecer de pé até o final da troca de
perguntas e respostas, salvo se for dispensado. Deverá, nesse contexto, falar sempre em
tom de voz que permita ser ouvido por todos os presentes;
f) Executar o procedimento correto para apresentação pessoal, proferindo em bom
som: “Aluno (número e nome), do CFO 1° Ano (a, b, c, d) / CHO/ CADO (ano).
ACADEMIA!”;

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g) Os alunos poderão ser impelidos a qualquer tempo, pelo instrutor ou por qualquer
Oficial da APM, a responderem sobre assuntos e/ou atividades inerentes à malha curricular
do ano letivo em vigor, visando sempre o sentido de dedicação exclusiva aos estudos;
h) Nenhum instrutor poderá dispensar o aluno de uma atividade da qual deve
participar, sem conhecimento e consentimento prévio da chefia do Corpo de Alunos.

8.2. São Direitos dos Alunos:


a) Solicitar ao instrutor os esclarecimentos que julgar necessários à boa
compreensão dos assuntos que lhes são ensinados;
b) Frequentar as diversas dependências da Academia de acordo com as normas
estabelecidas;
c) Usufruir do Diretório Acadêmico, se dele fizer parte;
d) Reunirem-se para organizar agremiações de cunho educativo (cívico, literário,
artístico e recreativo) nas condições estabelecidas ou chanceladas pelo escalão superior;
e) Solicitar revisão de provas, oportunizando a correção e apuração dos resultados
que avaliarem improcedentes. Deve-se entender, contudo, que o pedido de revisão de provas
não deve constituir conduta sistemática e frequente;
f) Beneficiar-se da assistência médica, odontológica e hospitalar, conforme
regramentos da Corporação;
g) Dispensa e elogio ao aluno que, com o seu proceder, fizer jus como forma de
reconhecimento a atributos e condutas destacadas, quando o escalão superior assim
entender e promover.

9. FREQUÊNCIA E PONTUALIDADE
A verificação do rendimento escolar será feita por disciplina, abrangendo os aspectos
de assiduidade e eficiência, cada uma eliminatória por si mesma.
Entende-se por assiduidade - a frequência às atividades de cada disciplina, e por
eficiência - o resultado dos estudos ou atividades desenvolvidas pelo aluno avaliado através
de provas e/ou trabalhos exigidos no decorrer do período letivo, bem como nos casos de
avaliação final ou recuperação.

10. DESLIGAMENTO
Será desligado do curso o aluno que:
a) Solicitar por escrito, através de requerimento;
b) For transferido para reserva remunerada, reformado, licenciado ou excluído a
bem da disciplina ou demitido, nos termos do CEDPM;
c) Não obtiver nota mínima de comportamento escolar;
d) For reprovado em matéria curricular, conforme legislação em vigor;
e) Após julgamento realizado, comprovadamente e de conformidade com as normas
fixadas no Estabelecimento, revelar conduta que o incompatibilize para o oficialato, mediante
um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS);

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f) For reprovado pela segunda vez, no caso do CFO;


g) Incidir em quaisquer das condições de incapacidade física permanente para
prosseguimento no curso. Poderá ser trancada a matrícula, se a incapacidade física for
temporária, devidamente comprovada em inspeção de saúde.

11. AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM


A avaliação de ensino e aprendizagem é regida pelos dispositivos legais abaixo
transcritos das Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução (NPCEI):

Art. 5º O Ensino e a Instrução Policial Militar são atividades desenvolvidas pela Corporação
Policia Militar com a finalidade de proporcionar ao seu pessoal a necessária habilitação para
ocupação, em qualquer situação, dos cargos, e o exercício de funções previstas nos quadros
de organização da Corporação.

Art. 6º O Ensino policial militar deve estar sempre voltado para 05 (cinco) tipos de ações
básicas, quais sejam:
I - Defesa Social;
II - Defesa Pública;
III - Exercício da Cidadania;
IV - Defesa Interna e;
V - Defesa Territorial (em casos de guerra externa).

Art. 7º Durante o processo ensino-aprendizagem devem ser, prioritariamente, enfatizados


assuntos voltados para o bom desempenho da atividade fim da Corporação.

Art. 8º O Ensino e a Instrução devem ser dinâmicos, objetivando desenvolver hábitos,


qualidades e aptidões profissionais, de forma contínua, progressiva e coerente com as
matérias curriculares, atualizando e aprimorando de forma sistemática, exigências crescentes
de aprendizagem profissional.

11.1. Os Processos Empregados para a Medida da Aprendizagem:


a) Verificação Imediata (VI): visa, exclusivamente, à ratificação da aprendizagem, e
deve ser aplicada após ministrado determinado assunto, podendo ser atribuída nota de
participação na aula a VI que estiver mais corretamente respondida;
b) Verificação Corrente (VC): tem por fim avaliar o nível de aprendizado conseguido
pelo aluno em certa faixa do programa da disciplina. A data de realização é fixada e divulgada
com antecedência;
c) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época): visa avaliar o aluno que não
alcançou aprovação em 1ª Época. Sua realização não poderá ultrapassar 15 (quinze) dias
após divulgado o resultado da VF. O resultado a ser computado será o valor mínimo
necessário à aprovação, se atingir, mesmo que a nota obtida tenha sido superior;
d) Verificações de Estudos (VE): são processos utilizados, com ou sem
conhecimento prévio do aluno, para avaliar o processo obtido em parte da faixa do programa,
que, ao final, será obtido de uma Verificação Corrente (VC);

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

e) Verificação Especial (V Esp): objetiva avaliar a aprendizagem, por meio de


trabalho em grupo ou individual, a critério do instrutor/professor;
f) Verificação Final (VF): tem por finalidade avaliar a consecução dos objetivos na
totalidade dos assuntos ministrados no ano ou período letivo;
g) Avaliação Conceitual (AC): tem por finalidade apreciar o rendimento do aluno
quanto ao seu comportamento escolar profissional.
11.2. Será Considerado Aprovado o Aluno que:
a) Obtiver nota igual ou superior a 7.0 no conceito de aptidão profissional e na média
final do curso;
b) Obtiver nota diferente de zero na verificação final, alcançada a média mínima de
7.0 na disciplina e no curso.
11.3. Será Considerado Reprovado o Aluno que:
a) Obtiver nota inferior a 7.0 no conceito de aptidão profissional, na média de
aproveitamento por disciplina ou na média final do curso;
b) Obtiver nota igual a zero na Verificação Final;
c) Ficar na dependência de mais de 03 (três) verificações de recuperação no mesmo
ano do curso;
d) Ultrapassar o limite de pontos perdidos para o curso;
e) Não obtiver frequência superior a 75% do curso.
11.4. Classificação Anual
Para efeito de classificação anual (1º, 2º e 3º Ano), os alunos aprovados em 2ª
Época serão colocados após os aprovados em primeira época, de acordo com o Projeto
Pedagógico do respectivo curso a que estiver matriculado, qual seja: CFO, CADO ou CHO.
11.5. Classificação Geral
Para efeito de classificação geral será observado o Projeto Pedagógico do respectivo
curso.
11.6. Apreciação e Conceituação de Aptidão Profissional
Desde a sua apresentação na Academia até o término do Curso, estará o aluno
sendo constantemente observado, para que possa ser conceituado de maneira justa.

12. CONSELHO DE ENSINO (Arts. 64 e 65 do Decreto Nº 3.626/1999)


O Conselho de Ensino compõe-se de:
I. Presidente;
II. Membros;
III. Secretário.
O Presidente do Conselho de Ensino da APM é o Subcomandante da APM.
São membros do Conselho de Ensino da APM:
I. O Chefe da Divisão de Ensino;
II. O Chefe do Corpo de Alunos;
III. Um professor ou instrutor;
IV. Um representante discente.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

O Secretário do Conselho de Ensino será nomeado pelo Presidente do Conselho e


não terá direito a voz nem a voto.
Compete ao Conselho de Ensino da APM:
I - Julgar anualmente o Corpo Discente com base nos Conceitos de Aptidão para
prosseguimento no curso, além do ingresso no Oficialato para alunos oficiais;
II - Elaborar, junto com o Chefe da Divisão de Ensino, o Plano Geral de Ensino a ser
apresentado ao Comandante da APM, que o submeterá aprovação superior;
III - Atuar como supervisor e comprometido com o bom andamento das atividades
gerais da APM;
IV - Julgar, em primeira instância, todos os recursos que estejam ligados aos
aspectos pedagógicos da APM, tais como:
a) Revisão de provas;
b) Trancamento de matrícula;
c) Reabertura de matrícula;
d) Reprovação por conteúdo ou frequência;
e) Exclusão por reprovação de conteúdo ou incapacidade física;
V. Em qualquer dos casos anteriormente citados, já deve existir uma tomada de
decisão preliminar e deverão ser oriundos da Divisão de Ensino;
VI. A avaliação do desempenho geral dos professores e instrutores da APM, com
base nas informações oriundas da Divisão de Ensino, e encaminhar o relatório ao
Comandante da Instituição, para as providências que se fizerem necessárias;
VII. As questões disciplinares de natureza leve, com penalidades impostas pelo
chefe do Corpo de Alunos, terão abrigo de recurso no referido Conselho.

13. HIERARQUIA E DISCIPLINA


13.1. Hierarquia
A hierarquia militar é a ordenada distribuição dos poderes e atribuições, com
subordinação sucessiva em uma série contínua de graus ou escalões, em ordem crescente
ou decrescente visando a otimização das experiências, capacidades e talentos para o
andamento da missão corporativa. É a base que dá origem à obediência e à disciplina que
visa conferir progressivamente a autoridade e aumento da responsabilidade.
A precedência hierárquica entre os militares é regulada pelo posto ou graduação,
além dos casos de precedência funcional estabelecidos em lei. O fato de alguém
hierarquicamente ser superior não significa ser mais que os outros, somente que este tem
atribuições e responsabilidades diferentes, e por isto, o seu cargo merece o devido respeito
funcional.
No caso do aluno oficial, considerado Praça Especial, na cadeia de comando é
superior hierarquicamente ao Subtenente e, quando de SERVIÇO no âmbito de sua turma,
tem precedência ao que não esteja de serviço, devendo o comportamento profissional dos
que integram tal categoria refletir o respeito e importância do cargo que exercem,
estendendo-se, nesse particular, o mesmo aos demais alunos.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

A hierarquia policial-militar é a ordenação progressiva da autoridade, em níveis


diferentes, decorrente da obediência dentro da estrutura da Polícia Militar, alcançando seu
grau máximo no Governador do Estado, que é o Comandante Supremo da Corporação.
13.1.1. Ordenação da Autoridade
A ordenação da autoridade se faz por postos e graduações, de acordo com o
escalonamento hierárquico, a antiguidade e a precedência funcional.
13.1.2. Posto
O Posto é o grau hierárquico dos Oficiais, correspondente ao respectivo cargo,
conferido por ato do Governador do Estado e atestado em Carta Patente.
13.1.3. Graduação
A Graduação é o grau hierárquico das Praças, correspondente ao respectivo cargo,
conferido pelo Comandante-Geral da Polícia Militar.
13.1.4. Antiguidade
Nos casos de declaração a aspirante a oficial, incorporação e promoção por
conclusão de curso de formação, prevalecerá para efeito de antiguidade a ordem de
classificação obtida nos respectivos cursos ou concursos.
A ordenação dos postos e graduações em relação à antiguidade e precedência na
Polícia Militar se faz conforme preceitua o Estatuto dos Policiais Militares:

HIERARQUIZAÇÃO
CÍRCULO DE OFICIAIS SUPERIORES
Coronel PM
Tenente Coronel PM
Major PM
CÍRCULO DE OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS
Capitão PM
CIRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS
1º Tenente PM
2º Tenente PM
PRAÇAS ESPECIAIS
Alunos PM
Aspirante a Oficial PM
EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS, TEM ACESSO AO CÍRCULO DE OFICIAIS
Aluno Oficial PM
EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS, TEM ACESSO AO CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS
Aluno do CFS PM
PRAÇAS
CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS
Subtenente PM
1º Sargento PM
2º Sargento PM
3º Sargento PM
CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS
Cabo PM
Soldado PM

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POSTOS E GRADUAÇÕES

13.2. Disciplina
O Manual de Ordem Unida do Exército Brasileiro (C 22-5) conceitua “disciplina
militar” como “a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens do
superior. Sua base é a subordinação voluntária do indivíduo à missão do conjunto, do
qual faz parte. A disciplina é o espírito da unidade militar”.
Sendo a APM o berço onde nasce a doutrina comportamental para a Corporação,
deve a mesma servir de modelo em todos os seus segmentos atitudinais, constituindo, por
conseguinte, uma “escola de exemplos de boas condutas”.
A disciplina militar, então, é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições em vigor, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do
dever por parte de todos e de cada um dos componentes, priorizando-se a coletividade,
mesmo que em detrimento do particular.
No meio militar, a manutenção dos costumes e tradições tornou-se o lastro que o
diferencia e torna cada vez mais eficiente, garantindo a perpetuação das instituições. Por um
lado, a inobservância de certas normas regulamentares e, de outra parte, a incompreensão,

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

alheamento e desinteresse por parte dos quadros em coibir tais transgressões, fada as
organizações à ordinariedade do funcionalismo público brasileiro atual.

13.2.1. Manifestações Essenciais


São manifestações essenciais de disciplina, dentre outras:
I - a correção de atitudes;
II - a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;
III - a dedicação integral ao serviço;
IV - a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da Instituição;
V - a consciência das responsabilidades;
VI - a rigorosa observância das prescrições regulamentares.
13.2.2. Condutas Permanentes
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos
policiais militares na ativa e na inatividade.
13.2.3. Obediência às Ordens
As ordens devem ser prontamente obedecidas, desde que não manifestamente
ilegais.
- Responsabilidade: cabe ao policial militar a responsabilidade pelas ordens que
der e pelas consequências que delas advierem.
- Esclarecimento sobre ordem: cabe ao subordinado, ao receber uma ordem,
solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total entendimento e compreensão.
- Excesso e omissão: cabe ao policial militar que exorbitar ou se omitir no
cumprimento de ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e abusos que cometer
ou pelo que deixou de fazer.
- Responsabilidade de terceiro: se a violação da disciplina é provocada por
terceiro, responderá este pela transgressão, se policial militar.

14. TRANSGRESSÃO E PUNIÇÃO DISCIPLINAR


A maioria das categorias sociais bem organizadas possui regramentos tipificados
que expressam a sua ética ou o conjunto de valores morais e princípios que norteiam a
conduta individual naquela sociedade. Nós, policiais militares do Pará, temos a Lei nº 6.833,
de 13 de fevereiro de 2006, denominada Código de Ética e Disciplina (CEDPM), que dispõe
sobre o comportamento ético e estabelece os procedimentos para apuração da
responsabilidade administrativo-disciplinar dos integrantes da PMPA:

Art. 2º. (...)


§ 1º: Os alunos de órgãos específicos de formação, especialização e aperfeiçoamento de
policiais militares ficam sujeitos às disposições deste Código, sem prejuízo das leis,
regulamentos, normas e outras prescrições das Organizações Policiais Militares (OPM) em
que estejam matriculados”. Logo a esfera disciplinar e administrativa de responsabilização na
corporação é regulada por este Código. (CEDPM)

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

Art. 29. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e
das obrigações policiais militares, na sua manifestação elementar e simples, e qualquer
omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou
disposições, ainda que constituam crime, cominando ao infrator as sanções previstas neste
Código.

15. REGIME DO COMPORTAMENTO ESCOLAR


Conforme previsto no artigo 83 da Lei nº 9.394/96 (LDB), o Ensino Militar tem seus
regramentos específicos. Dessa forma o CEDPM prevê a avaliação objetiva do
Comportamento Escolar como sendo critério de adequação do indivíduo ao meio policial
militar.
Segue extrato da legislação que regulamenta o procedimento para avaliação da
Matéria Curricular de Comportamento Escolar:
Observância da ordem escolar
Art. 160. Cabe aos corpos docente e discente, bem como à administração da
OPM, manter fiel observância dos preceitos exigidos para a boa ordem e
disciplina da Corporação.

Competência para fiscalização do comportamento escolar


Art. 161. São competentes para efetuar anotações relativas ao comportamento
escolar os oficiais pertencentes ao efetivo da OPM onde estiver funcionando os
respectivos cursos e os alunos oficiais, quando em função de oficial de dia ou
auxiliar do oficial de dia.

Padronização das anotações


Parágrafo único: O corpo docente não pertencente ao efetivo da OPM que
presenciar o cometimento de faltas escolares deverá relatar o acontecido à
Divisão de Ensino, em formulário próprio, para fins de remessa ao comando do
corpo de alunos, visando ao lançamento no item específico para desconto da nota
de comportamento.

Competência para o cômputo das anotações


Art. 162. São competentes para realizar a pontuação do comportamento
disciplinar escolar:
I - o comandante da OPM em que esteja funcionando o curso, nos limites da sua
competência, a todos os alunos;
II - o subcomandante, nos limites da sua competência, aos alunos;
III - o comandante do corpo de alunos e os coordenadores de curso ou estágio,
nos limites da sua competência.

Pontuação inicial
Art. 163. O Aluno terá grau oito no início de cada mês letivo, do qual serão
deduzidos ou acrescidos os pontos correspondentes a cada anotação negativa ou
elogio, sendo-lhe auferida uma média mensal, que representará seu
comportamento escolar.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

Matéria curricular
Art. 164. O comportamento escolar será considerado como matéria curricular,
influenciando no cômputo da média final do curso.

Regra especial do CFO


§ 1º. No curso de formação de oficiais a nota para aprovação anual será
calculada pela média aritmética das notas aferidas nos meses letivos, a qual não
poderá ser inferior a seis.

Aferição das notas nos demais cursos


§ 2º. Nos demais cursos, a nota será única, aferida no final do curso, calculada
pela média aritmética das notas aferidas nos meses letivos ou por uma única
nota, se o período do curso for igual ou inferior a um mês, a qual não poderá ser
inferior a seis.

Efeito pedagógico da anotação e elogio


Art. 165. A anotação escolar e o elogio tornam-se necessários quando deles
advierem benefício para a coletividade discente, para sua reeducação ou para a
Organização Militar de Ensino, visando ao fortalecimento da disciplina e da
justiça.

DO PROCEDIMENTO DA ANOTAÇÃO E ELOGIO ESCOLARES


Competência para notificar
Art. 166. A notificação aos Alunos quanto às anotações de fatos observados será
realizada pelo oficial competente, na qual o aluno alvo da anotação registrará que
tomou ciência do ato, com a faculdade de apresentar sua justificativa por escrito
no prazo de dois dias.

Competência para decidir


Parágrafo único. Cabe ao comandante do corpo de alunos ou ao coordenador do
curso ou estágio, conforme o caso, analisar a justificativa do aluno anotado,
decidindo pela perda ou não de pontos.

Da Nota do Comportamento Escolar


Caráter das anotações e elogios
Art. 167. As anotações e os elogios ocasionam perda ou acréscimo de pontos,
respectivamente, na nota inicial do aluno, não acumuláveis para o mês seguinte,
sendo a pontuação máxima de dez e a mínima de zero ponto.

Pontuação relativa às anotações


Art. 168.São anotações as condutas constantes do Anexo I.
Desconto das punições disciplinares.
Art. 169. O aluno que for punido por transgressões disciplinares terá descontado
em sua nota de comportamento escolar, na data da publicação em boletim
interno, os seguintes valores:
I - repreensão: 1,0 (um) ponto;

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

II - detenção: 2,0 (dois) pontos;


III - prisão: 4,0 (quatro) pontos.

Discricionariedade do comandante do corpo de alunos


§ 1º. Quando o aluno for alvo de parte disciplinar, o comandante do corpo de
alunos avaliará se há indícios de cometimento da transgressão disciplinar ou de
anotação escolar.

Indícios de transgressão disciplinar


§ 2º. Havendo indícios de transgressão disciplinar, a autoridade competente
instaurará o devido procedimento ou processo administrativo disciplinar.

Anotação escolar
§ 3º. Havendo a anotação, se pontuará o fato observado, conforme o Anexo I.

Acréscimo na nota
Art. 170. O aluno que for elogiado disciplinarmente terá acrescido em sua nota de
comportamento escolar, na data da publicação em boletim interno, os seguintes
valores:
I - elogio individual: 1,0 (um) ponto;
II - elogio coletivo: 0,5 (meio) ponto;
III - elogio perante a tropa: 0,3 (três décimos) ponto.

Procedimento do elogio perante a tropa


Parágrafo único. O elogio perante a tropa deverá ser comunicado por meio de
parte ao comandante do corpo de alunos ou coordenador de curso, que deverá
computá-lo na nota mensal de comportamento escolar.

Publicação
Art. 171. As perdas, os acréscimos e a nota serão publicados mensalmente em
boletim da OPM.

DA REVISÃO DE ANOTAÇÃO
Autoridade a quem deve ser dirigido
Art. 172. O pedido de revisão de anotação de comportamento escolar será
dirigido ao comandante do corpo de alunos ou coordenador do curso ou estágio.

Processamento
§ 1º: O comandante do corpo de alunos ou coordenador do curso ou estágio,
após receber o pedido de revisão de anotação de comportamento escolar, dará
solução no prazo máximo de quatro dias, a contar da data de recebimento, dando
conhecimento da decisão ao interessado, publicando-a em boletim interno.

Decisão da autoridade competente


§ 2º: O comandante do corpo de alunos ou coordenador do curso ou estágio,
quando da emissão da referida solução, poderá praticar um dos seguintes atos:

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

I - manter a anotação;
II - retificar o enquadramento;
III - anular a anotação.

16. ROTINA DIÁRIA


16.1. Expediente Acadêmico
a) Alvorada
Às 05h30min, os alunos residentes e aqueles que pernoitarem na Academia,
deverão levantar prontamente para providenciarem a higiene pessoal;
O aluno utilizará o banheiro que lhe for designado, arrumará e limpará seu
alojamento;
Para o desjejum, os alunos entrarão em forma às 06h30min e, após a verificação do
pessoal, irão deslocar para alimentação.

b) Início do Expediente Matutino


Às 07h30min, os alunos entrarão em forma para o início das atividades do dia;
Na oportunidade, será verificada a pontualidade, higiene e uniforme, bem como
serão transmitidas as ordens e instruções pertinentes.

c) Passagem de Serviço
Para as funções desempenhadas pelos alunos da APM, a troca de serviço ocorrerá
no 1° intervalo de aula, na presença do chefe do Corpo de Alunos, sendo que nos dias que
não houver expediente escolar, a passagem ocorrerá perante o Oficial de Dia à APM.

d) Almoço
De acordo com o Quadro de Trabalho Semanal (QTS), os alunos entrarão em forma
e seguirão para o almoço.

e) Início do Expediente Vespertino


De acordo com o Quadro de Trabalho Semanal (QTS), os alunos estarão retornando
do horário livre, ocasião em que deverão entrar em forma para serem encaminhados para
suas atividades.

f) Jantar
De acordo com definição da chefia do Corpo de Alunos, os alunos entrarão em forma
por ocasião do término do expediente vespertino e deslocarão para o jantar.
Na oportunidade, será feito um resumo das atividades do dia e o registro das
providências para o dia seguinte, bem como serão transmitidas as ordens e instruções
pertinentes.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

g) Revista do Recolher
Em regra, será procedida às 21:00h pelo Aluno de Dia ao Corpo de Alunos, sob
supervisão do Oficial de Dia à APM, entrando os alunos em forma, próximo à portaria do
IESP.
Em ocasiões extraordinárias ou previstas em nota de instrução expedida pela
Divisão de Ensino, pode-se dar início ao Expediente Noturno, no qual atividades com fins
específicos deste ambiente serão executadas, incluindo-se, por exemplo, maneabilidades,
aprestamentos e incentivos à motivação coletiva ou pessoal e outros.

h) Horários Livres
Poderá ser utilizado à vontade pelo aluno, preferencialmente para estudos,
treinamentos ou lazer em atividades educativas, não podendo se ausentar da APM sem
prévio consentimento ou liberação.

i) Horário de Estudo Obrigatório


Quando determinado pela cadeia de Comando da APM, mesmo em horários
diferentes dos expedientes previstos, os alunos poderão ficar em estudo ou treinamento
obrigatório. A supervisão desta atividade ficará a cargo do Oficial-de-Dia à APM;
Os alunos que desejarem estudar por conta própria após as 22:00h nas salas de
instrução, deverão solicitar ao Oficial de Dia à APM.

j) Toque de Silêncio
Às 22:00h, após o referido toque, em regra os alunos deverão recolher-se aos seus
alojamentos e guardar o mais absoluto silêncio.
Entre o toque de silêncio e o de alvorada, o Oficial de Dia à APM ou o Aluno de Dia
ao Corpo de Alunos, poderá inopinadamente determinar procedimentos para certificar-se da
presença dos alunos por meio de revista, para identificá-los.

16.2. Expediente Administrativo (PMPA)


A Portaria nº 003 de 013 de novembro de 2015-PM1/EMG//PMPA dispõe sobre o
expediente de trabalho na Polícia Militar do Pará e dá outras providências:
Art. 1º DETERMINAR, ressalvado o Art. 28 da Lei estadual nº 5.251 de 31 de
julho de 1985, que o horário de expediente administrativo para os órgãos de
direção geral, setorial e de apoio sediados no complexo do Comando Geral da
Polícia Militar do Pará, às segundas, terças, quintas e sextas-feiras será de 09h00
as 16h00.
Parágrafo único: Às quartas-feiras e nos dias de pagamento do vencimento
mensal dos policiais militares, o expediente administrativo na Polícia Militar será
de 08h00 as 14h00.
Art. 2º Do Expediente previsto no caput do Art. 1º desta Portaria será destinada
uma hora no intervalo compreendido entre 12h00 e 14h00 horas para o almoço.

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Art. 3º Os órgãos de direção intermediária e de execução, bem como os órgãos


de direção setorial e de apoio sediados fora do complexo do Comando Geral
deverão cumprir o expediente administrativo determinado no Art. 1º desta
Portaria, salvo dificuldade insuperável que impossibilite o seu cumprimento de
acordo com a peculiaridade dos seus serviços e/ou do local de sua sede,
mediante a aquiescência do Chefe do Estado-Maior Geral da Corporação.
Conforme dispuser o Comando da Corporação.

17. REVISTA DO RECOLHER E PERNOITE


Por serem os cursos da PMPA em regime de dedicação exclusiva e em tempo
integral, o próprio Código de Ética e Disciplina da corporação prevê que a REGRA é que
todos os alunos passem por uma revista de recolher ao término das atividades diárias antes
do pernoite obrigatório na Unidade de Ensino, contudo os artigos que se seguem adiante
citam as exceções:

Art. 73. Além de outras previstas em leis e regulamentos, são recompensas


policiais militares:
I - o elogio;
II - as dispensas do serviço;
III - a dispensa da revista do recolher e do pernoite nos centros de formação, para
alunos dos cursos de formação.

Dispensa da revista do recolher e do pernoite


Art. 76. As dispensas da revista do recolher e do pernoite nos cursos de formação
podem ser incluídas em uma mesma concessão. Essas dispensas não significam
que o aluno esteja dispensado de qualquer outro serviço ou instrução para o qual
esteja escalado ou ao qual deva comparecer.

18. SERVIÇOS REGULARES


O serviço dos alunos visa à vivência prática do mister policial militar atinente à cada
atribuição, todavia a formação do Oficial deve ser generalista, dando-lhe capacidade
progressiva de experimentar as várias facetas da atividade policial, concorrendo aos serviços
internos normais e extraordinários em que estão matriculados, bem como participando dos
estágios e exercícios externos.
Para fins pedagógicos e administrativos, os alunos concorrerão às escalas de
serviços, exercendo as seguintes funções, preferencialmente como se segue:

18.1. À Academia
a) Auxiliar do Oficial de Dia à APM – CADO/3º ANO CFO/CHO
b) Comandante da Guarda – 3º ANO/CFO/CHO
c) Auxiliar do Comandante da Guarda – 2º ANO/CFO/CHO
d) Sentinelas – 1º ANO/CFO/CHO

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18.2. Ao Corpo de Alunos


a) Aluno de Dia ao Corpo de Alunos – 3º ANO/CFO/CHO
b) Chefes de Turma – 1º, 2º, 3º ANO/CFO/CHO e CADO
c) Plantões – 1º ANO/CFO/CHO

18.3. Serviços Externos à OPM


Além dos serviços referentes à segurança do quartel, visando a manutenção, a
guarda do patrimônio e a administração das atividades acadêmicas, os alunos participarão de
operações de policiamento solicitadas pelas Unidades de Execução da Corporação ou
planejadas pelo Comando como atividades extracurriculares e complementares, oportunidade
em que colocarão em prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso.

19. PRONTIDÃO E PLANO DE CHAMADA


Por serem os cursos de Oficiais da PMPA em regime de dedicação exclusiva e em
tempo integral, visando o preparo para a realidade da profissão, os alunos deverão estar em
condições permanentes de acionamento (prontidão), mesmo quando de folga ou liberados
fora das dependências da APM.
O Plano de Chamada do Corpo de Alunos visa regular e orientar o efetivo no
procedimento durante o acionamento, possuindo neste, a figura dos denominados
“chamadores” responsáveis em conseguir junto ao chefe de cada grupo de policiais a relação
de endereços e telefones, fazendo o reconhecimento dos mesmos e verificando se existe
alguma alteração, se caso houver, informando ao Corpo de Alunos.
Todos os alunos ao se ausentarem de suas residências, deverão deixar informações
de seus destinos com quem possa ser encontrado no local e, em caso de mudança de
endereço, deverão informar imediatamente ao Corpo de Alunos e ao chefe de grupo. No
procedimento de acionamento, o policial militar deverá acionar os militares sob sua
responsabilidade e dirigir-se imediatamente à Academia.
O plano de chamada será desencadeado da seguinte forma:
1. O Auxiliar do Oficial de dia, sob ordem, deverá acionar os chefes de grupo, que
acionarão os chamadores por sua vez;
2. Os chamadores tão logo sejam acionados, acionarão os policiais militares sob sua
responsabilidade. Não conseguindo, deverão deixar o aviso na residência ou com vizinhos;
3. Todos os policiais militares ao chegarem à Academia, deverão apresentar-se ao
Aluno de Dia para retirada de falta e tomar conhecimento das ordens relativas ao
acionamento.
4. Todos os alunos, após acionado o plano de chamada, deverão estar na Academia
no prazo máximo de 3h30min, a contar da ciência do Aux. do Oficial de Dia.

20. UNIFORME
O uniforme constitui o principal instrumento de identificação institucional, devendo
corresponder ao que dispõe o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar. O uso correto dos

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uniformes e insígnias é obrigatório e todo policial militar deverá primar pela sua conservação
e boa apresentação.
As particularidades e especificidades do uso do uniforme na APM serão esclarecidas
em instrução inicial, por ocasião da apresentação dos alunos.

20.1. Uso de Trajes Civis


Será permitido o uso de trajes civis para entrar ou sair da APM durante o expediente,
observados os seguintes critérios:
I – os trajes civis deverão primar pela sobriedade, discrição e adequada composição
de suas peças;
II – não poderão compor os trajes civis, para o acesso às dependências da APM
durante os dias letivos, as seguintes peças de vestuário:
a) discente do sexo masculino: sandálias, chinelos de borracha, shorts, camisetas
sem manga, bonés;
b) discente do sexo feminino: chinelos de borracha, shorts, vestidos excessivamente
justos e/ou extravagantes, curtos, decotados, bonés, minissaias, blusas com decotes,
indiscretas ou transparentes.

20.2. Uniformes do Período Básico (CFO/CADO)


Durante as primeiras semanas os alunos deverão estar uniformemente vestidos,
porém sem os fardamentos oficiais da corporação. A composição dos trajes está discriminada
no item enxoval deste manual. O cuidado e o asseio com o uniforme e apresentação pessoal
são índices seguros de presteza e boa conduta, devendo o aluno demonstrar esmero na sua
compostura.

20.3. Enxoval
Uma boa preparação do material, certamente, contribuirá para o seu êxito no curso.
Por isso, visando facilitar tal preparação, será apresentado neste item o material a ser
providenciado pelo aluno, bem como a constituição do enxoval para o início das atividades
acadêmicas, além de sugestões para constituição dos "kits" dos novos alunos, necessários ao
bom andamento da rotina em uma escola militar:

I – UNIFORME DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR (CADO/CFO/CHO)


Nº DISCRIMINAÇÃO QTD OBSERVAÇÃO
1 CAMISETA BRANCA 02 Boa qualidade (algodão)
2 PAR DE MEIA BRANCA 03 Cano médio
SHORT PRETO COM DUAS LISTRAS Todos os alunos oficiais, exceto CADO
3 VERMELHAS NAS LATERAIS 02 que as listras são na cor branca
4 SUNGA LARGA PRETA (ALUNOS) 02 Lisa, sem detalhes.
5 MAIÔ PRETO (ALUNAS) 01 Liso, sem detalhes.
6 TOUCA PRETA (ALUNAS) 01 Sem detalhes

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

7 PAR DE TÊNIS PRETO 01 Sem cores extravagantes


8 PAR DE SANDÁLIAS DE DEDO PRETAS 01 Tipo borracha
9 AGASALHO DA APM (ALUNOS) 01 Padrão a ser definido pelo Corpo de Alunos
10 SHORT TÉRMICO 2 Sem detalhes
11 CAMISA TÉRMICA 01 Sem detalhes
II – UNIFORME DE INSTRUÇÃO (CFO/CADO)
Nº DISCRIMINAÇÃO QTD OBSERVAÇÃO
12 CAMISA BRANCA DE MANGA CURTA 03 Tipo algodão
13 CALÇA JEANS AZUL 02 Tipo escura padrão
14 CINTO CADARÇO DO UNIFORME 5ºA (VERDE) 01 Com fivela padrão
Aluno oficial padrão, exceto CADO que
15 GORRO 5ºA (APM) 01
será no padrão de Oficial Subalterno.
III - ROUPA DE CAMA E BANHO (CFO)
Nº DISCRIMINAÇÃO QTD OBSERVAÇÃO
COBERTOR DE COLCHÃO BRANCO
16 01 Tipo solteiro sem detalhes
COM ELASTICO (PROTETOR)
17 LENÇOL BRANCO (COBERTOR) 02 Tipo solteiro sem detalhes
18 FRONHA BRANCA 02 Sem detalhes
19 TOALHA DE BANHO AZUL 02 Escura
IV - TRAJE PERÍODO BÁSICO
Nº DISCRIMINAÇÃO OBSERVAÇÃO
20 TERNO (MASCULINO) E BLAZER (FEMININO) Azul escuro ou preto
CAMISAS TIPO SOCIAL BRANCA DE MANGA
21 Padronizadas
CURTA E LONGA
22 CALÇA SOCIAL ESCURA Azul ou preto
23 PAR DE MEIA SOCIAL PRETA Sem detalhes
GRAVATA SIMPLES (MASCULINO) E
24 Sem detalhes
BORBOLETA (FEMININO) PRETA
25 SAPATO E CINTO SOCIAL PRETO De couro ou similar, que possa lustrar.

V - OPERACIONAL/POLÍCIAL MILITAR (Sugestões)


Nº DISCRIMINAÇÃO OBSERVAÇÃO
Agulha, linha, graxa preta, escova p/
KIT MANUTENÇÃO DE UNIFORME E LIMPEZA sapato, escova de dente (velha), óleo
26 DE ARMAMENTO desengripante e lubrificante, panos,
escovas e cordel limpeza calibre 7,62.
27 KIT ESCREVENTE Bloco de anotações pequeno, caneta
esferográfica, lápis, borracha, fichário
médio, resma de papel A4 e pen drive.
Creme dental, escova de dentes, fio
dental, sabonetes, espuma e aparelho de
28 KIT DE HIGIENE barbear, papel higiênico, repelente,
pomada p/ assaduras, talco antisséptico,
desodorante e cortador de unhas.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

Esparadrapo, antisséptico, curativo


KIT PRIMEIROS SOCORROS adesivo, gases, ataduras, analgésico,
29
digestivo e anti-inflamatório.
Garrafa d’água, conjunto talher, bolsa
padrão APM, pasta padrão APM, lanterna,
30 MATERIAL INDIVIDUAL
canivete, óculos de proteção, apito preto
de qualidade e protetor auricular.
VI – MATERIAL COLETIVO (CFO)
Nº DISCRIMINAÇÃO OBSERVAÇÃO
31 FERROS DE PASSAR -
32 TÁBUAS DE PASSAR -
33 CAFETEIRA -
34 COPOS DESCARTAVEIS -
35 BANDEIRA TURMA/PELOTÃO -
36 BASTÃO AL OF PM Padronizado

20.4. Coturno
Os coturnos deverão estar com a amarração do tipo soltura rápida (Figura 01) e não
poderão ter presilhas nos cadarços.
O cadarço deverá passar inicialmente por cima dos dois primeiros ilhós do coturno,
tendo um nó simples no centro, sequencialmente, o cadarço passará até o quarto ilhós de
forma trançada e a partir de então, deverá passar verticalmente de um ilhós para o outro,
antes de cruzar o cadarço entre os ilhós, até o final, onde deverá ser feito um “nó direito” e o
cadarço sobressalente posto para dentro do coturno:

Figura 01

PMPA/AJG Pág. 67
ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

21. BARBEARIA E ENGRAXATARIA


Com objetivo de facilitar a rotina acadêmica do aluno no que diz respeito à boa
apresentação pessoal, existe um espaço de barbearia e engraxataria, que pode ser utilizado
nos horários em que não há atividade programada.

21.1. Uso do Cabelo e Apresentação Pessoal


a) Os alunos (masculino) usarão seus cabelos cortado à máquina n° 1 na parte
lateral e máquina n° 2 na parte superior, na nuca, o cabelo deverá ser acabado em linha reta
com “pé” de cabelo feito. As costeletas poderão ter o comprimento até a altura
correspondente à metade do pavilhão auricular. Para a manutenção do corte no padrão
descrito, este deverá ser realizado no período máximo de 10 dias, sendo registrado no “cartão
de cabelo” do aluno.
É vedado o uso de barba e bigode aos Alunos.
As unhas devem estar cortadas curtas e limpas.

b) Às Alunas, será estabelecida a seguinte padronização da apresentação pessoal:


Cabelo
Quanto ao comprimento:
I) Curto:
- é considerado curto o cabelo cujo comprimento máximo tangencie a parte superior
da gola dos uniformes;
- pode ser utilizado solto com todos os uniformes;
- deve ser mantido penteado e bem apresentado;
- pode ter franja desde que seu comprimento não exceda a linha das sobrancelhas e,
ao utilizar cobertura, a franja da policial militar não fique à mostra.

Cabelo curto

II) Médio:
- é considerado médio o cabelo cujo comprimento ultrapasse a parte superior da gola
dos uniformes, mas não exceda a sua parte inferior;
- deve ser utilizado em coque, preso firmemente, sem pontas soltas;
- não é permitido o penteado “rabo de cavalo”.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

Cabelo Médio

III) Longo:
- é considerado longo o cabelo cujo comprimento e volume não atendam às
especificações constantes nos cabelos curto e médio;
- deve ser mantido penteado e bem apresentado;
- deve ser utilizado em coque, preso firmemente, sem pontas soltas.

Observações sobre o cabelo feminino:


I) as orelhas devem permanecer sempre à mostra, independente do cabelo;
II) o cabelo preso em coque deve ser fixado por elásticos, grampos ou presilhas e
redes para cabelos (“redinha”), todos pretos, mantendo a tonalidade da cor do cabelo e a
discrição;
III) a coloração artificial do cabelo pode ser feita somente nas cores naturais do
cabelo humano (loiro, loiro escuro, ruivo, castanho, castanho escuro, preto, grisalho e
branco), em tonalidades discretas e compatíveis com o uso do uniforme militar, sendo vedada
a alternância de cores na coloração artificial. A coloração somente poderá ser realizada após
autorização;
IV) O uso do cabelo com penteado opcional e acessórios discretos, será autorizado
para nubente em sua cerimônia de casamento e para bailes de gala;
V) os cabelos médios e longos podem ser presos com penteados “rabo de cavalo” e
com trança única quando a militar estiver trajando o uniforme de educação física;
VI) é vedado raspar a cabeça ou adotar corte de cabelo com máquina inferior a nº 8,
exceção à recomendação médica ou calvície;
VII) é vedado o uso de corte de cabelo tipo “moicano” ou “topete”, além do penteado
com cabelo levantado na parte anterior da cabeça, com ou sem gel fixador.

- Maquiagem
É permitida, desde que aplicada com moderação em tons discretos e compatíveis
com a coloração da pele, podendo ser mínima ou mais elabora em caso de solenidade de
gala.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

- Quanto às Mãos
I) as unhas podem ser pintadas com esmalte em cores claras ou discretas, desde
que sejam observadas as seguintes prescrições: incolor (base), branco (transparente,
cremoso ou cintilante), rosa (tons claros ou transparentes) e “francesinha” (unha com esmalte
branco transparente e extremidade da unha com esmalte branco);
II) a cor deve ser única para todos os dedos das mãos;
III) é vedado o uso de adornos, com apliques desenhados, colados ou sobrepostos.
- Quanto ao Uso de Outros Acessórios
I) brinco: é permitido o uso de apenas 01 (um) brinco no lóbulo inferior de cada
orelha, nas seguintes condições (vide figura 2):
- o tipo de brinco e o seu tamanho devem ser discretos, não excedendo o lóbulo da
orelha;
- as argolas ou brincos com pingentes não são autorizados e,
- no caso de mais de um furo na orelha, deve-se utilizar o brinco no furo existente no
lóbulo.

22. ATENDIMENTO MÉDICO, ODONTOLÓGICO E DISPENSA MÉDICA


O aluno quando estiver acometido de alguma doença, buscará assistência médica
no Sistema de Saúde Pública ou Privada, informando ao profissional da área os sintomas
apresentados, e solicitando o respectivo Atestado Médio para fins de homologação, em
conformidade com a Portaria nº 065/2011 – Gabinete da Diretoria do CMS, publicada no
Boletim Geral da Corporação nº 208 – 16 NOV 2011, sendo desaconselhada a
automedicação, bem como o uso de complementos alimentares sem a devida orientação
nutricional.
No caso do aluno das Unidades de Ensino localizadas na Região Metropolitana de
Belém, tal atestado deverá ser homologados exclusivamente pelo Oficial de Saúde (médico e
dentista) da respectiva escola.
A Polícia Militar do Pará dispõe em sua organização, o Fundo de Assistência à
Saúde (FUNSAU), tendo como missão prover e gerenciar os recursos necessários à
manutenção do sistema de saúde das corporações militares do Estado do Pará, visando à
necessidade dos servidores militares estaduais e seus dependentes. Caso o Aluno possua

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

interesse em aderir ao FUNSAU, este cadastra seus usuários a partir do primeiro soldo, com
o desconto correspondente à patente.
O atendimento nas Unidades Sanitárias e Ambulatório da Corporação é aberto aos
alunos em caso de necessidade de consultas eletivas, independentemente de estarem ou não
cadastrados no FUNSAU. Para os casos de “urgência médica”, o aluno não cadastrado no
FUNSAU deverá procurar a rede pública ou privada, enquanto que o cadastrado no FUNSAU,
poderá procurar assistência médica nos hospitais conveniados com o Fundo.
O alunos que for dispensado por meio de atestado médico, deverá comparecer à
APM para fins de apresentação do respectivo documento, salvo em caso de impossibilidade
física, onde deverá, assim que possível, fazer contato com o Corpo de Alunos, a fim de
repassar as informações sobre o seu estado de saúde para que sejam adotados os
procedimentos que a situação requerer.
Somente estará liberado das atividades acadêmicas, o aluno que estiver dispensado
por motivo de saúde, constando em seu atestado médico, a necessidade de licença para
tratamento de saúde própria (LTSP), devendo comparecer à Unidade de Ensino tão logo se
encerre o período da licença em questão.
Em qualquer caso, o aluno buscará informar de imediato ou o mais breve possível,
seu estado de saúde ao Comandante de Pelotão, para que este repasse ao Chefe do Corpo
de Alunos a situação, a fim de que sejam tomadas as providências devidas.

23. HIGIENE E LIMPEZA


A higiene pessoal e coletiva é essencial nas atividades desempenhadas em um meio
social, devendo o aluno realizar constantemente seu asseio, bem como empenhar-se na
realização das atividades de manutenção e faxina desenvolvidas durante todo o ano letivo.
O IESP/APM possuem amplas instalações com salas de instrução, alojamentos,
seções administrativas e outras, necessitando permanentemente do empenho de todo o
Corpo de Alunos para sua adequada manutenção, sendo tal contribuição imprescindível.
Os Oficiais da APM primarão constantemente por uma rigorosa conduta de limpeza
em todo as áreas utilizadas pelo corpo discente.
Entende-se por asseio individual, o banho diário, a higiene bucal, as unhas aparadas
e limpas, o cabelo cortado de acordo com o preconizado, o uniforme limpo e passado, o
coturno limpo e engraxado e tudo mais que trouxer uma melhor qualidade de higiene e saúde
para o aluno.

24. ALOJAMENTO
O alojamento é destinado para que o aluno possa realizar a sua higiene pessoal e
troca de uniformes, e ainda, quando devidamente autorizado, descansar, devendo o manter a
constante manutenção e limpeza das instalações físicas do seu respectivo alojamento, onde,
diariamente serão procedidas revistas, com o objetivo de avaliar as condições gerais e
higiene.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

Nos alojamentos, o aluno poderá ficar à vontade, desde que não transgrida os
princípios elementares da boa educação e as normas da Academia, sendo proibido fumar,
ingerir bebida alcoólica, utilizar aparelhos de som e televisão no seu interior, devendo
permanecer com uniforme de educação física, com exceção do tênis. Dessa feita, para que
impere um convívio harmonioso, é necessário que cada um renuncie a hábitos e costumes
que prejudiquem os demais, sendo corresponsáveis pelos bens existentes nas instalações
todos os alunos que as ocupem.
Quando um Oficial entrar em um alojamento ou vestiário, o aluno de serviço ou quem
primeiro avistá-lo, comanda:
- “ALOJAMENTO (ou VESTIÁRIO) ATENÇÃO!”
- “Comandante do Corpo de Alunos (ou função de quem chega)“.
Após o anúncio, os alunos, sem interromperem suas atividades, no mesmo local em
que se encontram, suspendem toda a conversação e assim se conservam até o comando de
“À VONTADE” (Art. 69 do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas).
Para as revistas diárias serão exigidos:
a) Camas arrumadas dentro do padrão estabelecido pelo Corpo de Alunos;
b) Os móveis, banheiros e sanitários devem permanecer limpos;
c) Os armários devem estar organizados;
d) Não sendo permitido armazenar alimentos perecíveis nos alojamentos e/ou
vestiários.
Por ocasião da revista nos alojamentos, os alunos deverão se posicionar na frente
da sua respectiva cama/beliche na posição de “DESCANSAR”, permanecendo neste
dispositivo até que seja dada a ordem de “À VONTADE” pelo Oficial responsável pela revista.

25. REFEITÓRIO
O IESP possui um refeitório de uso coletivo, podendo qualquer aluno fazer uso das
dependências deste nos horários autorizados para a alimentação, devendo zelar pela
constante limpeza e ordem no local da refeição, portando-se constantemente de maneira
educada, seguindo as boas regras de convício social.

26. ESTACIONAMENTO
O Estacionamento do IESP é regulado pela Portaria nº 24/2017 – Gab. IESP, de 18
de agosto de 2017, devendo o corpo discente seguir as diretrizes constantes no regramento
(vide croqui do estacionamento).
Em virtude do alto números de veículos que circulam no IESP, orienta-se que o corpo
discente faça uso da “carona amiga”, onde o aluno conduz em seu veículo alguns
companheiros de turma, trazendo-os até o IESP e levando-os de volta para o domicílio ao
término das atividades, visando diminuir o trânsito de veículos e facilitar a trafegabilidade no
interior do Instituto.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

27. USO DAS ÁREAS DE TREINAMENTO


O estande de tiro, piscina e torres de treinamento do IESP possuem normas de
utilização fixadas pela Diretoria do Instituto. Para a utilização de tais espaços, além da quadra
e campo de futebol, exige-se do aluno autorização da chefia do Corpo de Alunos.

28. DIRETÓRIO ACADÊMICO


É o órgão de representação discente previsto no art. 60, inciso XXIII do Decreto nº
3.626, de 30 de agosto de 1999, que aprova o Regulamento da Academia de Polícia Militar
Cel. Fontoura.
O Diretório Acadêmico tem como objetivo congregar alunos, estimular
companheirismo, ter direito de representação, ter direito de reivindicação em favor da classe,
dentre os padrões de hierarquia e disciplina; sugerir mudanças curriculares, promover
eventos culturais e esportivos, promover intercâmbios com outras instituições congêneres ou
não.
A composição do Diretório Acadêmico, em seus diversos segmentos, e o processo
de eleição de seus membros serão decididos em assembleia geral dos alunos, a ser marcada
pela chefia do Corpo de Alunos, que a presidirá, devendo as deliberações serem
encaminhadas ao Conselho de Ensino para apreciação e aprovação.
As eleições do Diretório e suas regras gerais serão estabelecidas em edital
elaborado pelo Conselho de Ensino, com a escolha dos candidatos por voto direto, podendo
concorrer à presidência do Diretório, alunos matriculados a partir do segundo semestre do
primeiro ano, com aproveitamento mínimo regular em todas as disciplinas.
O Diretório Acadêmico é administrado por uma Diretoria Executiva formada por
alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO), juntamente com outros Alunos que se
voluntariem para desempenhar as diversas atividades realizadas pelo Diretório, conforme
estabelecido, devendo constituir-se em pessoa jurídica de direito privado de duração
indeterminada, constituída na forma de associação civil, sem fins lucrativos, com estatuto
próprio, sediado junto à Academia de Polícia Militar “Cel Fontoura”, na Cidade de Marituba-
PA, com foro nesta cidade.

29. COMISSÃO DE FORMATURA


Comissão composta por alunos dos cursos da APM, tendo cada um destes a sua
respectiva comissão, sendo esta responsável pela organização e apresentação de proposta
das atividades a serem realizadas por ocasião das Formaturas de Início e Conclusão de
Curso, entrega do Espadim, neste particular, o Curso de Formação de Oficiais, bem como
responsável em organizar outras atividades e/ou solenidades militares que enalteçam a
instituição e representem o respectivo curso.
A comissão será composta no máximo 05 (cinco) alunos, tendo norma específica
regulando as atribuições e responsabilidades de cada um de seus membros.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

30. DISPOSIÇÃO FINAL


O presente manual não dispensa e nem substitui normas, leis, regulamentos,
diretrizes e outros que também necessitam ser suficientemente conhecidos pelo corpo
discente.

HINÁRIO
HINO NACIONAL BRASILEIRO Ó Pátria amada,
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Idolatrada,
Música: FranciscoManuel da Silva Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas O lábaro que ostentas estrelado,
De um povo heróico o brado retumbante, E diga o verde-louro desta flâmula
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos - Paz no futuro e glória no passado.
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Se o penhor dessa igualdade Verás que um filho teu não foge à luta,
Conseguimos conquistar com braço forte Nem teme, quem te adora, a própria
Em teu seio, ó Liberdade, morte.
Desafia o nosso peito a própria morte!
Terra adorada,
Ó Pátria amada, Entre outras mil,
Idolatrada, És tu Brasil,
Salve! Salve! Ó Pátria amada!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Brasil!


De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,


És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil.
És tu Brasil.
Ó Pátria amada !
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Deitado eternamente em berço
esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida


Teus risonhos, lindos campos têm mais flores:
“Nossos bosques têm mais vida”
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”

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HINO DO PARÁ CANÇÃO DA APM “Cel FONTOURA”
I I
Salve ó terra de ricas florestas, Na Amazônia surgiste vibrante
Fecundadas ao sol do Equador, No Pará realidade presente
Teu destino é viver entre festas. A formar guardiões da sociedade
Do Progresso, da Paz e do Amor, Na permanente defesa de sua gente
Salve ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do Equador, ESTRIBILHO
O Pará quanto orgulho ser filho Academia de Fontoura tu és berço
De um colosso tão belo e tão forte, Onde nascem valorosos Oficiais,
Juncaremos de flores seu trilho Que a PM com orgulho servirão
Do Brasil sentinela do Norte, Mantendo suas tradições e ideais
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos mil vezes a morte. II
Cadete herdeiro de nobre missão
II Segue firme o seu destino de glórias
Salve ó terra de rios gigantes, Desta escola, o ensino e exemplos
D'Amazônia Princesa louçã, Guarda sempre vivos na memória
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria e a rudeza pagã, III
Salve ó terra de rios gigantes, Ao Chamado atendemos sempre
D'Amazônia Princesa louçã, prontos
O Pará quanto orgulho ser filho Não importa situação ou local
De um colosso tão belo e tão forte, Nosso lema é oferecer segurança
Juncaremos de flores seu trilho Somos sentinelas da paz social
Do Brasil sentinela do Norte,
E a deixar de manter esse brilho, HINO À BANDEIRA
Preferimos mil vezes a morte.
Salve! Lindo Pendão da esperança
Salve! Símbolo augusto da Paz
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria, nos traz!
CANÇÃO DA PMPA Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito varonil
Altaneira Polícia Militar, Querido símbolo da terra,
Cobre de louro o teu nome tradicional, Da amada terra do Brasil!
Para glória do Brasil, Em teu seio formoso, retratas
Este céu de puríssimo azul,
Terra santa e imortal.
A verdura sem par destas matas
Teus soldados heroicos e destemidos, E o esplendor do cruzeiro do sul
Quer na paz ou na guerra feroz, Recebe o .........
O Brasil o Pará, hão de honrar, Contemplando o teu vulto sagrado,
O teu nome exaltar, Compreendemos o nosso dever!
E a luta cessará, E o Brasil por seus filhos amados
Poderoso e feliz há de ser!
Teu pavilhão mais uma vez tremulará.
Recebe o ............
O teu nome está gravado na história Sobre a imensa Nação Brasileira,
E ligado ao de um bravo e grande herói, Nos momentos de festa e de dor,
Que em Canudos cobriu-se de mil glórias, Paira sempre, a sagrada Bandeira,
Salve Fontoura, o precursor da vitória. Pavilhão da Justiça e do amor.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

HINO DO AVIADOR CANÇÃO DA CAVALARIA


Arma ligeira que transpõe os montes,
Vamos filhos altivos dos ares Caudais profundos, com ardor e glória,
Nosso vôo ousado alçar, Estrela guia em negros horizontes,
Sobre campos cidades e mares, Pelo caminho da luta e da vitória.
Cavalaria, Cavalaria,
Vamos nuvens e céus enfrentar. Tu és na guerra a nossa estrela guia.
D'Astro-Rei desafiamos os cimos, Arma de tradição que o peito embala,
Bandeirantes audazes do azul. Cuja história é de luz e de fulgor,
Às estrelas, de noite, subimos, Pelo choque, na carga, ela avassala,
Para orar ao Cruzeiro do Sul E, ao inimigo, impõe o seu valor.
Cavalaria, Cavalaria,
Contato! Companheiros! Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Ao vento, sobranceiros, Montado sobre o dorso deste amigo:
Lancemos o roncar O cavalo que, altivo, nos conduz,
Da hélice a girar. Levamo-lo, também, para o perigo,
Contato! Companheiros! Para lutar conosco sob a cruz.
Cavalaria, Cavalaria,
Ao vento, sobranceiros, Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Lancemos o roncar De Andrade Neves o Osório, legendário,
Da hélice a girar E outros heróis que honram a nossa história,
Mas se explode o corisco no espaço Evocamos o valor extraordinário
Com a metralha, na guerra, a rugir Pelo Brasil a nossa maior glória!
Cavalaria, Cavalaria,
Cavaleiros do século do aço Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Não nos faz o perigo fugir
Não importa a tocaia da morte
Pois que a Pátria, dos céus no altar CANÇÃO DO SOLDADO
Sempre erguemos de ânimo forte
Nós somos da Pátria a guarda
O holocausto da vida, a voar Fieis soldados,
Contato! Companheiros! Por ela amados,
Ao vento, sobranceiros, Nas cores da nossa farda,
Lancemos o roncar Rebrilha a glória,
Da hélice a girar. Fulge a vitória,
Em nosso valor se encerra,
Contato! Companheiros! Toda a esperança
Ao vento, sobranceiros, Que um povo alcança
Lancemos o roncar No peito em que ela impera
Da hélice a girar. Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
CANÇÃO CISNE BRANCO A guerra só nos causa dor,
Porem, se a Pátria amada
For um dia ultrajada,
Qual cisne branco que, em noite de lua, Lutaremos com fervor (bis)
Vai deslizando num lago azul, Come é sublime,
O meu navio também flutua Saber amar
Com a alma adorar,
Nos verdes mares, de norte a sul. A terra onde se nasce,
Linda galera que, em noite apagada, Amor febril,
Vai navegando num mar imenso, Pelo Brasil,
Nos traz saudades da terra amada No coração
Nosso que passe
Da Pátria minha em que tanto penso. E quando a nação querida,
Qual linda garça Frente ao inimigo,
Que aí vai cruzando os ares, Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Vai navegando Rebrilha a glória,
Sob um belo céu de anil, Fulge a vitória.
Minha galera Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
Também vai cruzando os mares; De amor filial.
Os verdes mares, E a ti, Pátria, salvaremos!
Os mares verdes do Brasil! Rebrilha a glória,
Quanta alegria nos traz a volta Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
À nossa Pátria do coração, A guerra só nos causa dor,
Dada por finda nossa derrota, Porem, se a Pátria amada
Termos cumprido nossa missão. For um dia ultrajada,
Lutaremos com fervor (bis)

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ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

CANÇÃO FIBRA DE HERÓI CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO


Você sabe de onde eu venho?
Se a Pátria querida
For envolvida pelo perigo Venho do morro do engenho,
Na paz ou na guerra Das selvas, dos cafezais
Defende a terra contra inimigo Da boa terra do coco,
Com ânimo forte Da choupana onde um é pouco,
Se for preciso enfrento a morte Dois é bom três é demais,
Afronta se lavra Venho das praias sedosas,
Com fibra de herói Das montanhas alterosas,
De gente brava Do pampa, do seringal,
Bandeira do Brasil Das margens crespas dos rios
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Dos verdes mares bravios
Isso não consentirá Da minha terra natal.
Bandeira idolatrada (ESTRIBILHO)
Altiva a tremula Por mais terra que eu percorra
Onde a liberdade é mais uma estrela a brilha. Não permita Deus que eu morra,
Sem que volte para lá.
Sem que leve por divisa
CANÇÃO DO CFAP Esse V que simboliza
O CFAP é a escola sã em seu papel A vitória que virá:
Sua missão é preparar o bom policial Nossa vitória final,
Ser camarada, ser altivo e leal a lutar Que é a mira do meu fuzil,
Pela paz ser constante e fiel A ração do meu bornal,
Para o bem do Brasil o CFAP cumprirá A água do meu cantil,
A missão de servir e o dever de ensinar
As asas do meu ideal,
E defenderá nesse rincão o nosso Brasil e o Pará
O CFAP é a escola sã em seu papel A glória do meu Brasil.
Sua missão é preparar o bom policial Eu venho da minha terra,
Ser camarada, ser altivo e leal a lutar Da casa branca da serra
Pela paz ser constante e fiel E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
CANÇÃO DA INFANTARIA Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Nós somos estes infantes Lábios de mel de Iracema
Cujos peitos amantes Estendidos para mim.
Nunca temem lutar Ó minha terra querida
Vivemos, morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
Da Senhora Aparecida
Nós, peitos nunca vencidos E do Senhor do Bonfim!
De valor destemidos, (ESTRIBILHO)
No fragor da disputa, Você sabe de onde eu venho ?
Mostremos, E de uma Pátria que eu tenho
Que em nossa Pátria temos, No bôjo do meu violão;
Valor imenso Que de viver em meu peito
No intenso da luta Foi até tomando jeito
És a nobre infantaria, Das armas da rainha, De um enorme coração.
Por ti daria. A vida minha
Deixei lá atrás meu terreno,
E a glória prometida,
Nos campos de Batalha. Esta contigo Meu limão, meu limoeiro,
Ante o inimigo, pelo fogo da metralha! Meu pé de jacaranda,
És a eterna majestade, Minha casa pequenina
Nas linhas combatentes Lá no alto da colina,
És a entidade, dos mais valentes, Onde canta o sabiá.
Quando o toque da vitória (ESTRIBILHO)
Marca a nossa alegria, Venho do além desse monte
Eu cantarei Que ainda azula o horizonte,
Eu gritarei! Onde o nosso amor nasceu;
És a nobre Infantaria!
Do rancho que tinha ao lado
Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor Um coqueiro que, coitado,
Que em meu peito se encerra, De saudade já morreu.
Fuzil! Servil! Venho do verde mais belo,
Meu nobre amigo para guerra! Do mais dourado amarelo,
Oh! Meu amada pendão, sagrado pavilhão, Do azul mais cheio de luz,
Que a glória conduz! Cheio de estrelas prateadas
Com luz Que se ajoelham deslumbradas,
Sublime Fazendo o sinal da Cruz! (ESTRIBILHO)
Amor se exprime
Se do alto me falas,
Todo roto por balas!

PMPA/AJG Pág. 77
ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

Hino do Soldado do Fogo (Bombeiros)

Contra as chamas e lutas ingentes


Sob o nobre alvirrubro pendão,
Dos soldados do fogo valentes,
É a paz, a sagrada missão.
E se um dia houver sangue e batalha.
Desfraldando a auriverde bandeira,
Nossos peitos são férreas muralhas,
Contra audaz agressão estrangeira.

Missão dupla o dever nos aponta:


Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta
Com valor pela pátria lutar.
Hino do Soldado do Fogo

Aurifulvo clarão gigantesco


Labaredas flamejam no ar
Num incêndio horroroso e dantesco,
A cidade parece queimar
Mas não temem da morte os Bombeiros
Quando ecoa d´alarme o sinal
Ordenando voarem ligeiros
A vencer o vulcão infernal.

Missão dupla o dever nos aponta:


Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta
Com valor pela pátria lutar.

Rija luta aos heróis aviventa,


Inflamando em seu peito o valor,
Para frente que importa a tormenta
Dura marcha de sóis ou rigor?
Nem um passo daremos atrás,
Repelindo inimigos canhões
Voluntários da morte na paz
São na guerra indomáveis leões.

Missão dupla o dever nos aponta:


Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta
Com valor pela pátria lutar.

PMPA/AJG Pág. 78
ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

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DIZERES DO ALUNO OFICIAL


“Jovem aluno oficial,
ao transpores o portal da APM “CEL FONTOURA”,
lembra-te que assumiste o sagrado
compromisso de manter as gloriosas
tradições desta secular instituição.
A perpétua herança legada do sangue,
abnegação e estoicismo dos nossos heróis,
tornou-nos uma legião de
idealistas na permanente defesa da sociedade!
AMAZÔNIA!”

PMPA/AJG Pág. 79
ADITAMENTO AO BG N° 188 – 04 OUT 2017

CROQUI DO ESTACIONAMENTO

(Nota nº 234/2017 – DEI) (Of. nº 2078/2017 - DEI/Esp).

PMPA/AJG Pág. 80

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