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Editorial
A terceira perspectiva
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Índice
4 Editorial
15 Ensino e Formação
40 Saúde e Bem-Estar
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Aprígio de Jesus Ferreira dos San- que posteriormente venderia ao a criação de riqueza no território.
tos pode-se considerar um homem grupo Soplacas. Só depois desse
de sucesso. Aos 62 anos, casado momento é que o presidente da Viver o presente,
e pai de três filhos, já deixou a sua ImoHolding foca o seu trabalho na olhar o futuro
marca em Portugal. Controverso, promoção imobiliária e em projec- A epopeia de sucesso levada a
com um carácter vincado e fiel aos tos inovadores direccionados para cabo pela ImoHolding ficou pau-
ideais que o acompanham desde
o início, Aprígio dos Santos, cons-
truiu o seu próprio futuro com pés
e cabeça, passo a passo, sem ter
medo das adversidades que se
atravessaram no seu caminho.
Nasce na Sanguinheira (Canta-
nhede) numa casa agrícola,
produtora de leite e milho, que
partilhava com os pais e nove
irmãos. Para livrar os filhos da
tropa, o pai emigra com a família
para França de onde só regressa
em 1974. Por essa altura Aprígio
dos Santos dá as primeiras cartas
no mundo do trabalho ao criar uma
empresa ligada à pré-fabricação,
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tada por projectos de relevo para grandioso, o mesmo que já foi feito
Adversidades
Aprígio dos Santos é um homem
o país e para a economia nacio- em Gaia: um El Corte Ingles, o ter-
frontal e directo sem medo de dizer
nal: Desde o El Corte Inglês (ECI), ceiro no território nacional, que
o que pensa. Numa conversa des-
com quem tem o enorme prazer promete criar cerca de 3000 pos-
contraída, o promotor aproveitou
e privilégio de trabalhar e que es- tos de trabalho e ser mais um pólo
para deixar algumas críticas aos
pera poder continuar a fazê-lo, dinamizador desta zona do país.
entraves à inovação: “Não quere-
em Gaia, com 45000m2 e a cria- De lembrar que Vila Nova de Gaia,
mos imitar ninguém, por isso
ção de cerca de 1900 postos de o terceiro concelho mais populoso
tentamos ter sempre projectos
trabalho; ao Vila Lago Monsaraz do país, tem sido uma das grandes
inovadores e genuínos, ligados ao
Golf & Nautic Resort, nas margens apostas de Aprígio dos Santos: “O
território que vai ser ocupado. Isso
do Alqueva, com 150 mil metros El Corte Ingles foi um sucesso, e
tem levado o seu tempo, é des-
quadrados, dois resorts, campo as duas grandes urbanizações que
gastante. Como o país é pequeno,
de golfe e marina; ou à zona in- temos em Gaia, Quinta de Santo
à mínima coisa toda a gente grita.
dustrial da Gala, iniciada em 1990 António e Quinta da Lavandeira,
Apesar de termos democracia há
e com uma área de um milhão de são projectos que estamos à es-
36 anos, continuamos a ser um
metros quadrados, muitas seriam pera de melhores dias para fazer
país de bufos, no péssimo sentido
as obras para dar destaque, mas ali algo mais que apartamentos,
Aprígio dos Santos não é homem depois da experiência positiva e
para perder tempo a gabar-se de da comercialização do loteamento
glórias passadas. Na nossa entre- habitacional e comercial situado
vista com o promotor imobiliário, na antiga fábrica da Estamparia de
aquando do 117º aniversário do Lavadores”, revela.
clube do qual é presidente desde Em Lisboa, o projecto Miraflores
1992, Associação Naval 1º de está aprovado e pronto a arrancar,
Maio, rapidamente chegámos à enquanto que em Portimão a Imo-
conclusão que, na ImoHolding, Holding mantém em funcionamen-
os projectos em curso são os que to o Hotel Globo, com um total de
mais deliciam Aprígio dos Santos. 71 camas. Neste local, Aprígio dos
O bichinho empreendedor mexe Santos dá especial relevo às “duas
com o presidente da ImoHolding jóias da coroa”: Morgado de Arge e
como mexeu com os portugueses Quinta da Rocha. “Comprámos no
há séculos atrás, quando deci- final do ano, aquela que possivel-
diram embarcar em naus e partir mente é a melhor propriedade do
em busca de novos mundos. Algarve, com 1370 hectares. Algo
de majestoso, banhada pelo rio
O que há de novo Arade. Este é um projecto condi-
Aprígio dos Santos prepara agora zente com o que os autarcas es-
para Cascais, mais um projecto peram que nós façamos, mas que
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Futuro
Aprígio dos Santos está optimista
e não o esconde: “Espero que este
ano seja o melhor ano da minha
vida”. Para isso conta já com pro-
jectos como o espaço de 120 hec-
tares a 150km de Paris destinado
à construção de um hotel e centro
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Conquistar o mundo
Com 12 anos de existência, a Valsteam Adca é o principal fabricante nacional e exporta-
dor de equipamentos para redes de fluidos industriais no país. Com uma visão estratégica
global, a empresa estende a sua acção à maioria dos mercados industrializados mundiais.
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Incubadora de sucesso
O Grupo Aviliz, situado no Casalito, em Leiria, não se rende às dificuldades do sector
da agropecuária. Tendo como principal actividade a avicultura de multiplicação, vai,
a curto prazo, iniciar a construção de novas instalações que vão permitir aumentar a
produção e chegar a outros mercados.
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Escola em movimento
A Escola Secundária de Amares comemora 25 anos ao serviço da educação
e preparação dos jovens e adultos da região para os desafios do futuro.
de Competências, por parte do
Centro Novas Oportunidades,
mas também na disponibiliza-
ção de Cursos de Formação
(EFA’s) para adultos”. O Centro
Novas Oportunidades tem como
objectivos atingir níveis supe-
riores na formação de adultos,
sendo que o balanço, na óptica
do nosso entrevistado, tem sido
bastante positivo. Apesar de es-
tar num meio pequeno onde há
mais entidades a prestar este
tipo de serviço, a Escola Se-
cundária de Amares conseguiu
passar a mensagem de serviço
de referência para a população
do concelho. Aliado à própria
imagem da escola está o Cen-
tro de Novas Oportunidades, fa-
zendo desta uma associação de
qualidade.
Exigência
e qualidade
Contando com 850 alunos no
ensino diurno, pela ESA já foram
certificados mais de 1000 adul-
tos que passaram pelo Centro
de Novas Oportunidades, dados
muito importantes e que con-
tribuem para o bom desempen-
ho que a escola mostra. “Não
temos situações de abandono
preocupantes, quase todos os
Com as celebrações dos 25 dantes, do ensino secundário, a alunos que acabam o 9º ano
anos de actividade, ressalta a frequentar cursos profissionais. dão continuidade aos estudos,
aposta contínua na diversifica- Por outro lado, segundo nos e os cursos profissionais e CEF
ção da sua aposta formativa. diz Pedro Cerqueira, director ajudaram muito para a concret-
Para além do ensino regular, da Escola Secundária de Ama- ização deste nosso objectivo,
a escola dispunha dos antigos res (ESA) “a questão da for- eliminando o abandono da es-
cursos tecnológicos, mas logo mação de adultos tem sido um cola”, enaltece.
que foi possível também abra- aspecto e uma valência que a Desta forma, a ESA sempre
çaram o desafio dos cursos escola tem acarinhado e inves- trabalhou para dar resposta às
profissionais, estando actual- tido bastante, não só ao nível necessidades e preocupações
mente quase metade dos estu- do Reconhecimento e Validação da população jovem e menos
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Aposta na diversidade
de escolhas
A Secundária de Baltar tem realizado um trabalho de excelência na luta contra o
insucesso escolar. Abrir o leque de opções formativas para jovens e adultos é a aposta
principal da Direcção.
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Habilitar e certificar
O sucesso alcançado tor-
nou a Escola Secundária
da Maia uma referência no
ensino
Já com uma história de 38 anos
na área da formação de jovens,
a Escola Secundária da Maia
distingue-se pelos excelentes re-
sultados que alcança. “Estamos
sempre muito bem colocados nos
rankings, nomeadamente este
ano ficámos em 4º lugar entre as
escolas públicas da Área Metro-
politana do Porto”, refere Ma-
ria José Varanda, sub-directora
do estabelecimento de ensino.
Muito para além dos números, a
docente salienta o empenho dos Já a oferta formativa dos cur- escolar (equivalência ao 9º ano
professores em fornecer aos alu- sos profissionais compõe-se por ou 12º ano) ou a dupla certifi-
nos condições para que evoluam Técnico de Biblioteca, Arquivo e cação (escolar + profissional).
a nível pessoal e profissional. Documentação, Técnico de De- Nos EFA nível-básico a escola
“Aquilo que nós pretende mos é sign Gráfico, Técnico de Electro- oferece as opções formativas de
que a escola cumpra a sua mis- tecnia, Técnico de Gestão, Téc- Assistente Administrativo e Ope-
são de servir a comunidade, for- nico de Informática de Gestão e rador de Informática. Quanto
mar os jovens quer na vertente Técnico de Manutenção Indus- aos EFA de nível secundário o
escolar, quer na profissional e trial/Electromecânica. estabelecimento dispõe das for-
pessoal. Importa-nos a com- Atenta às necessidades educa- mações de Técnico de Adminis-
petência e o saber científico, ob- tivas da população, a E.S. da tração, Técnico de Informática e
viamente, mas queremos que os Maia aposta cada vez mais na Técnico de Desenho de Cons-
nossos alunos saiam da escola formação de adultos em regime trução Civil.
devidamente formados”, reforça pós-laboral. “O que nos move é Apesar de a população estar a
a sub-directora. o desejo de habilitar e certificar aderir a este género de inicia-
Sempre muito concorrida a nível a população”, refere a professo- tivas, a escola sente que pode
do ensino diurno (3º ciclo do ra. Para isso a escola lecciona acolher mais gente e um maior
ensino básico, cursos cientí fi co- cursos científico-humanísticos número de formações. “Nós te-
-humanísticos e cursos profis- do ensino recorrente nocturno, mos os meios, os recursos hu-
sionais) a escola tem apostado apostando também cada vez manos e físicos, sabemos que há
em alargar a sua oferta. Nes- mais nos Cursos de Formação e uma necessidade da sociedade
te momento, os cursos cientí- Educação de Adultos (EFA). portuguesa em adquirir qualifica-
fico-humanísticos, direcciona - Os EFA dirigem-se a pessoas ção e, por isso, empenhamo-nos
dos essencialmente a quem com mais de 18 anos que pro- em fornecer alternativas formati-
pre tende prosseguir estudos curem formação ao nível do 9º vas e aumentar a representação
uni ver sitários, distribuem-se ano e 12º ano. Na Secundária da da escola no ensino nocturno”,
pe las áreas das Artes Visuais, Maia estão disponíveis os cur- reforça Maria José Varanda.
das Ciências Socioeconómicas, sos EFA de nível básico (9º ano) Numa escola com tanta oferta
das Ciências e Tecnologias e e de nível secundário (12º ano), educativa, aliada sempre a um
das Línguas e Humanidades. podendo optar pela certificação grau de sucesso, a subdirectora
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faz questão de destacar os pro-
fessores como sendo uma das
mais-valias do estabelecimento
de ensino. “Esta escola tem um
corpo docente constituído por
profissionais extraordinários que
abdicam do seu tempo para servir
os alunos”, salienta. “Temos uma
massa humana muito valiosa que
dá tudo em prol do êxito da esco-
la e que em muito contribui para
o prestígio que conquistamos”,
conclui.
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A formação
como base do sucesso
Singesco, uma empresa
acreditada pela DGERT,
disponibiliza um alargado
conjunto de cursos a em-
presas e a particulares
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“Educar bem é
transformar o mundo”
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lias dos alunos: uma relação de de emergência, desenvolve um estão contemplados no currículo
abertura construtiva, na certeza trabalho de parceria com os pro- oficial nacional; o projecto de
da existência de um “projecto” fessores e educadores no âmbi- solidariedade “Porta Solidária”,
comum que é a vida de cada to da educação para a saúde. que procura incentivar o sentido
aluno. Assim, o conhecimento No que se refere a projectos, da responsabilidade, do inte-
profundo de cada aluno e dos são de salientar o Programa de resse e da disponibilidade com
seus diferentes contextos viven- Promoção de Competências Lin- vista ao bem comum e à cons-
ciais, a atenção personalizada guísticas no Jardim de Infância, trução de uma sociedade justa,
por parte de cada elemento da que visa avaliar, promover e ga- junto da paróquia do Colégio; o
Comunidade Educativa, pautam rantir o sucesso nos domínios projecto “Cursos de Verão” que
o quotidiano desta escola. considerados fundamentais para promove inúmeras actividades
Abrangendo crianças e jovens a escolaridade futura; o Projecto de enriquecimento curricular,
entre os 3 e 15 anos, e pro- de Promoção da Leitura e Es- realizadas em tempo de férias
jectando para breve a abertura crita que, no Jardim de Infância escolares.
do ensino secundário, o Colégio e 1º Ciclo, tem como objectivo O ensino rigoroso e exigente, a
conta com equipas profissio- principal formar, entre todos os atenção personalizada, o apoio
nais que equilibram a experiên- alunos, leitores aptos a lidar com prestado e os projectos desen-
cia dinâmica com a inovação a palavra escrita nas suas dife- volvidos espelham um estilo edu-
fundamen tada e implementam, rentes dimensões; o Projecto de cativo baseado na simplicidade,
dia-a-dia, opções curriculares Enriquecimento Curricular “Uma espírito de família e de serviço,
eficazes e adequadas quer às Tarde Com…” que decorre nas que contribui para um ambiente
características dos alunos, quer tardes sem tempos lectivos dos educativo simultaneamente re-
às exigências da vida actual. alunos do 2º e 3º Ciclos e tem grado, alegre e seguro, onde
A conjugação do profissionalis- por objectivo proporcionar novas cada um encontra a oportunidade
mo e apoio personalizado, com aprendizagens e a aquisição de de realizar e promover as suas
o trabalho competente e respon- conhecimentos que nem sempre capacidades e competências.
sável dos alunos, permite, que
o Colégio alcance anualmente
resultados de excelência, devi-
damente aferidos por avaliações
externas (Exames Nacionais e
Provas de Aferição).
A atenção individualizada con-
substancia-se também nos diver-
sos serviços de apoio, vocacio-
nados para uma intervenção, o
mais precoce possível, junto dos
alunos que apresentam dificul-
dades específicas no processo
de aprendizagem ou desenvol-
vimento. Estes serviços visam
igualmente a promoção de com-
petências essenciais ao sucesso
escolar e percurso vocacional.
Por isso, o Colégio conta com
salas de estudo, diferentes mo-
dalidades de apoio pedagógico,
serviço de psicologia e terapia da
fala. Dispõe ainda de um serviço
de enfermagem que, para além
do apoio em eventuais situações
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Um empenho qualificado
O Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte, em Gondomar, é uma IPSS que
tem à disposição das pessoas de idade mais avançada, um Lar, um Centro de Dia, e o
apoio domiciliário. Quem o procura encontra um serviço profissional de grande quali-
dade, o afecto muitas vezes em falta e uma equipa jovem e empenhada em proporcio-
nar uma vida digna a quem por tanto já passou.
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Projecto Singular
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Procedimentos
inovadores
Para além da saudável e determi-
nante relação médico-paciente, a
New Clinics disponibiliza serviços e
procedimentos inovadores a quem
a procura. Desde a cirurgia da
presbiopia, ao laser assistido por
femtosegundo, ou à implantação
de anéis intracorneanos assistida
por femtosegundo, Ramiro Sal-
Nasceu em Luanda (Angola), mas directo com o paciente, tanto no
gado oferece aos seus pacientes
hoje o seu coração bate mais forte Hospital de Santo António, onde
um leque de opções de tratamento
pela Invicta. Ramiro Salgado, exerce cirurgia implanto-refrac-
equiparável ao que de melhor se
médico especializado em Anes- tiva, como no departamento de
faz no mundo ao nível da oftalmo-
tesiologia (desde 1997) e Oftal- Oftalmologia do Hospital da Arrá-
logia: “A presbiopia vai ser um dos
mologia (desde 2004), deixou-se bida e na New Clinics.
próximos grandes objectivos da
seduzir pela Faculdade de Me-
cirurgia refractiva: ou seja corrigir
dicina da Universidade do Porto Relação algo que acontece na Natureza
e pela cidade que o acolhe desde de confiança de forma natural que é a perda
1984. Para o fundador da Cliníca Ramiro Salgado definiu desde o iní- da acomodação com o envelheci-
Oftalmológica New Clinics o Por- cio da clínica qual o rumo a seguir: mento que conduz à necessidade
to é uma cidade que tem, na sua consultas direccionadas para o de auxílio óptico para ver ao perto.
população, um charme inquestio- cliente, privilegiando uma relação E hoje em dia é uma das coisas
nável: “São pessoas trabalhado- médico-paciente, tão importante que já se tem feito e que eu faço
ras, frontais e honestas. O Porto como um diagnóstico correcto e mais, através da cirurgia com
tem um certo espírito indómito que atempado: “O médico é alguém lentes multifocais, por exemplo, e
não quero que se perca. Se, de que tem de estabelecer uma rela- assim melhorar substancialmente
uma forma muito humilde, puder ção empática com o seu paciente e a capacidade de visão para várias
contribuir para isso sinto-me reali- para isso precisa de tempo. Acabar distâncias”, revela.
zado”. E a sua contribuição é feita com a pressa nas consultas foi um Tendo também em conta que, cada
diariamente através do contacto dos objectivos principais aquando vez mais, é imperativo não perder
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uma visão mais abrangente, a Prefiro pensar numa eventual ex- rante: “Quem nos visita não sente
New Clinics tem, de forma gradual, pansão da clínica, para estar mais a pressão do relógio. Aqui temos
alargado o seu raio de acção. Para próximo dos pacientes, com mais tempo para o paciente. Um tempo
além da Oftalmologia, a Clínica soluções e outras opções”. sem pressa. O tempo pode ser
tem ao dispor de quem a procura, E é no lado humano que a New maior ou menor, mas será sempre
várias especialidades, como Neu- Clinics tem a sua verdadeira o tempo necessário para cada pa-
rologia, Psiquiatria, Cirurgia Geral, mais-valia. Ramiro Salgado ga- ciente”.
bem como Psicologia e Nutricio-
nismo, proporcionando aos seus
pacientes, não só do Grande Porto,
mas de todo o país, uma elevada
fidelização dos seus serviços.
União
dentro da classe
Ramiro Salgado vê de forma posi-
tiva o sector onde actua e não
pactua com divergências exacer-
badas: “Sinceramente acho que
temos uma classe interessada em
melhorar e crescer. Acredito que,
de uma forma geral, a maioria dos
profissionais tem sempre compor-
tamentos correctos e isso é muito
importante para a medicina. Temos
de defender uma atitude ética, res-
peitando o paciente e uma forma
de o respeitar é não existir falta de
serenidade dentro da classe”.
Futuro
Para o fundador desta clínica, o
futuro da New Clinics chegará de
forma tranquila e risonha: “O futuro
passa por proporcionar cada vez
mais qualidade, mantendo uma
formação constante. O saber estar
actualizado, conjugando o lado hu-
mano com o saber, ser previdente
e tentar crescer. Tudo o resto vem
por acréscimo”.
A possibilidade de uma expansão
da clínica não está descartada, no
entanto de fora fica a hipótese de
abandonar a actual localização da
clínica: “Esta zona é das melhores
da cidade. A Praça Velasquez é
central, com transportes à porta,
Loja do Cidadão aqui muito perto e,
acima de tudo, um dos símbolos do
Porto. Não gostaria de sair daqui.
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Medicina de qualidade
Com 10 anos de existência, a Clínica Mariani, situada em Vila Nova de Gaia, assume-
-se como a continuação de um projecto em que o lado humano se alia ao profissional e,
acima de tudo, se sobrepõe à lógica do lucro.
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Saúde e bem-estar
em Viana do Castelo Na qualidade de médico dentista e di- oral, existindo uma sensibilização e
“Proporcionar saúde e bem-
rector clínico, Domingos Rocha privi- uma maior motivação por parte dos
-estar” é a grande aposta da
legiou os cuidados de saúde nas suas pacientes para os cuidados de saúde
Clínica Médica e Dentária
diferentes vertentes, havendo para oral.
do médico dentista Domin-
além da medicina Dentária outras es- Os cuidados de saúde aliados ao
gos Rocha. pecialidades, dando resposta a uma bem-estar são a resposta futura por
A Clínica Médica e Dentária de Do- necessidade iminente da freguesia de parte do director clínico Domingos
mingos Rocha iniciou a sua activi- onde é natural. Rocha a uma procura crescente
dade em 2004 em Santa Marta de No exercício das suas funções o dos mesmos. A criação de um novo
Portuzelo, Viana do Castelo. Após médico Domingos Rocha inclui os espaço clínico inovador e com aten-
dois anos, nasceu uma outra clínica, cheques dentista que, de acordo com dimento de excelência darão lugar
em Castelo do Neiva, freguesia do o mesmo, impulsionam e promovem a um espaço de saúde e bem-estar
mesmo concelho. activamente os cuidados de saúde único em Portugal.
Reabilitação e humanidade
Clínica de reabilitação física quer acessibilidade para todos.
José Oliveira, médico especialista mais acessíveis através das con-
em Medicina Física e de Reabilita- venções celebradas com diversas
ção, adquiriu a Clínica de Reabili- entidades públicas e seguradoras,
tação Dr. José Oliveira em 2004. entre estas o Serviço Nacional de
Com vista a melhorar a qualidade Saúde.
do serviço prestado o médico le- Os objectivos futuros passam, es-
vou a cabo, recentemente, uma sencialmente, pela reformulação poderiam beneficiar com a reabili-
remodelação completa da Clínica. da Clínica para prestar serviços tação e recuperar a capacidade de
A Clínica trata desde os problemas ao domicílio, exigindo uma equipa sair e voltar à rua”. Será um passo
mais simples de artroses até aos técnica disponível para desloca- importante para uma clínica que
casos mais complicados, como se- ções. Até porque, segundo José quer ser referenciada como um
quelas de acidentes de viação e de Oliveira, “muitas das pessoas sem exemplo de humanidade e igual-
“tromboses”. Os preços tornam-se possibilidades de saírem de casa dade para todos.
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Um estandarte de sucesso
em Leça da Palmeira
Monteiro & Filho, Lda. nasce em Leça da Palmeira em 1990, pela mão de Artur Monteiro.
20 anos de experiência ditaram o crescimento seguro e sustentável do grupo. Camilo
Monteiro e seu filho Artur Monteiro são os empresários responsáveis pelo sucesso da
empresa.
crescimento deve-se ao “excepcio-
nal profissionalismo de toda a equipa
com constantes acções de formação
que a administração proporciona, e a
entrega rápida dos materiais, que é o
nosso porta-estandarte”.
O mercado em que a M&F se insere
é extremamente concorrencial, mas
como afirma Artur Monteiro, “nós
munimo-nos de armas no sentido de
melhor servir o cliente, oferecendo
O grupo familiar, que atinge di- dos materiais”. conhecimento e rigor técnico, uma
mensões invulgares para que seja Artur Monteiro, entre 1985 e 1989, qualidade de serviço e exemplar
conotado como tal, é constituído exercia funções de director técnico profissionalismo”. Apesar da crise, a
por 4 empresas: Camilo Monteiro na empresa de instalações eléctricas. empresa tem crescido, e desenha a
– Instalações eléctricas Lda; Mon- Com esta experiência e com o pro- sua estratégia de desenvolvimento
teiro & Filho, Lda.; BIALVA – Mate- liferar de várias indústrias na zona, no alargamento da actuação geográ-
rial Eléctrico, Lda ; e a ISPTEL – surgiu a ideia de abrir um armazém fica, sempre com o “estandarte” da
Material de Telecomunicações. em Matosinhos. E do sonho à obra, rápida entrega de material.
A vontade de apostar no mercado o caminho demorou apenas um ano.
do material eléctrico, automação in- Em 1989, Artur Monteiro apresenta
dustrial e telecomunicações, partiu um projecto ao seu pai, e no dia 13
da necessidade de preencher uma de Novembro desse ano procede-se
lacuna, pois não havia até então à escritura da M&F, abrindo portas
armazéns dessa área de mercado, em Janeiro de 1990, num espaço
a não ser os armazéns da cidade com 150m2, que hoje se transfor-
do Porto, que, segundo Artur Mon- mou numa área de 1650m2.
teiro, não exerciam um serviço que Com um cariz “geneticamente” in-
correspondesse às necessidades dustrial, a M&F tem crescido, dan-
dos clientes, porque “entregavam do apoio às diversas indústrias da
o material uma semana após o região e aos instaladores que de-
pedido”, e “neste mercado há uma senvolvem a sua actividade na zona.
exigência de celeridade na entrega Para o general manager do grupo, o
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A ligar as pessoas
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tribuir para a melhoria da execução obtenção da certificação ambiental objectivo começar a desenvolver
das tarefas”, explica o director de e de segurança, uma vez que a de essas peças para a construção das
produção Renato Cadilha. qualidade já foi obtida, e pela ins- sapatas dos equipamentos eólicos
crição como empreiteiros da EDP e e para os seguidores solares de
Ligação como empresa instaladora em Es- captação de energia fotovoltaica.
vital panha (visto que já possui autori- E como o sucesso passa sempre
A EPME, uma empresa líder em zação como empresa acreditada por uma visão alargada de poten-
Portugal neste ramo, e que tra- – REA). No âmbito dos serviços, ciais mercados, a Rencad poderá
balha também em Espanha, Mar- o facto de terem iniciado o fabrico vir mesmo, de acordo com Renato
rocos e Tunísia, tem sido cliente da das armaduras metálicas, para Cadilha, “quem sabe, um dia fazer
Rencad em todos os trabalhos em as sapatas dos apoios das linhas a instalação das torres dos aero-
que esta participou, a maior parte eléctricas, fá-los agora ter como geradores”.
deles no país vizinho. De acordo
com o gerente, Rufino Cadilha, “foi
a EPME que nos abriu as portas
que nos permitem trabalhar para a
EDP e para a REN” em Portugal,
“e para a Unión Fenosa, Hidro-
cantabria e Neoenergia”, em Es-
panha. É, aliás, para esta última,
e em ligação com a EPME, que
neste momento, a Rencad está
a realizar parte de uma obra de
grande dimensão. Trata-se de uma
construção de uma linha de Muita
Alta Tensão em Burgos com uma
extensão de cerca de 20 km.
Formação
a todos os níveis
A formação contínua dos colabora-
dores é indispensável nesta área,
sendo a qualidade, a segurança e
o ambiente três pontos essenciais
neste ramo. Estas três vertentes
são fundamentais e têm de ser
conjugadas devido às especifici-
dades de cada tipo de trabalho
(aéreo ou subterrâneo), morfo-
logia do próprio terreno e riscos
que esta actividade acarreta para
os recursos humanos envolvidos
e para o meio ambiente. A forma-
ção é dada pelos responsáveis da
empresa, técnicos de segurança e
por especialistas da actividade.
Futuro
risonho
Em termos de planos para os próxi-
mos tempos, esses passam pela
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“O nosso produto
é o conhecimento”
A Enescoord – Coordenação e gestão de obras e projectos, foi constituída no final de
1999 por Rui Enes Gonçalves e Nuno Enes Gonçalves, fruto de uma forte determina-
ção em servir o mercado da coordenação e fiscalização de obras com autonomia, valor
e rigor profissional.
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ao nível do conhecimento, é esta presa ou privado. “Cada vez mais ou de habitação. “ A Qualeneco é
a aposta da Enescoord, inovação, tem que haver uma aposta, e neste uma empresa autónoma, e, nessa
informação e serviço reconhecido”, sentido, os objectivos e a intenção medida, certifica também os pro-
assegura o entrevistado. da certificação são mesmo esses, jectos da Enescoord, no que con-
A competência e experiência de melhorar as condições de trabalho cerne às auditorias energéticas. A
gestão de projectos e obras da em termos da qualidade do ar inte- nossa postura perante o mercado
Enescord não se resume ao ter- rior e aumentar a eficiência ener- nestes dez anos de actividade foi,
ritório nacional, a empresa deixou gética dos edifícios, reduzindo es- é, e será sempre uma postura de
também a sua marca em Espa- sencialmente os consumos, para idoneidade e de responsabilidade”,
nha, na província de Málaga, além de promover a utilização das realça.
Vigo e Madrid, e também em An- energias renováveis, quando as A Qualeneco, apesar da juven-
gola e Moçambique, onde merece condições o permitem”, esclarece tude, tem uma elevada margem
destaque um edifício de habitação Nuno Enes, para quem a “falta de de progressão nacional e interna-
e de escritórios, com duas torres e fundos de algumas empresas im- cional, “Portugal é um exemplo de
23 pisos, em Luanda. pediu que aplicassem este tipo de inovação na parte das auditorias
serviço e fizessem a certificação da qualidade do ar interior que, de
Aposta energética”. uma forma geral, a directiva co-
na certificação munitária tem uma preocupação
energética Inovar sobretudo energética, mas Portu-
Como sabemos, a energia pode ter para criar valor gal também introduziu a auditoria
um peso significativo nos custos Aproveitando este nicho de mer- do ar interior”, para Nuno Enes
anuais, por isso a gestão da ener- cado criaram a Qualeneco, que se este know-how é decisivo e é uma
gia é um aspecto fundamental no dedica a auditorias e certificações mais-valia para a abordagem ao
desenvolvimento de qualquer em- energéticas a edifícios de serviços futuro.
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“O impossível
é a nossa rotina”
Uma empresa que ultrapassa fronteiras, faz mais obras em menos tempo e é cada vez
mais eficiente, é desta forma que a Subliopus faz hoje a sua rotina.
para que lhes fosse antecipado
algum capital para iniciar as
obras, e da parte dos fornece-
dores o material. O arquitecto
André Ramalho exprime com al-
gum orgulho como tem mantido
a empresa ao longo deste tem-
po, “é relativamente fácil entrar
no mercado, o difícil é manter-
-se, pois basta falhar uma vez e
está tudo perdido”.
A Subliopus actua no mercado
de obras não habitacionais, so-
A Subliopus é uma empresa dias de hoje. bretudo no sector da saúde, tu-
de instalação de material eléc- O objectivo dos empresários era rismo e grande distribuição. Tra-
trico que surgiu a partir de uma entrar no ramo das instalações balham com valor acrescentado,
parceria entre dois sócios que eléctricas em ambientes de ele- ambientes de elevada exigên-
actua vam no ramo da cons- vada exigência, desafiando pra- cia, quer seja, prazos ou com-
trução de lojas para a grande zos e métodos estereotipados plexidade, criando, deste modo,
distribuição. Após vários anos para este tipo de mercado, for- uma diferenciação junto da
ligados a este sector de activi- matando a estrutura da empresa concorrência. A empresa move-
dade, Fernando Real e André para poder responder a este tipo -se em diversos espaços como
Ramalho detectaram um nicho de desafios. ”Quando abrimos lojas de grande distribuição,
de mercado onde era possível a empresa ninguém nos finan- centros comercias, instala-
existir algo para poder arrancar ciou, nem nos forneciam nada ções do tipo hospitalar, hotéis
com a sua própria empresa. sem dinheiro à frente, como tal, e resorts, actua em serviços
“A necessidade aguça o en- era necessário muito capital que de montagem, auditoria, insta-
genho, temos a consciência das nós não tínhamos”. Nesse caso, lações eléctricas, redes estru-
nossas limitações, isso torna- a empresa teve de encetar uma turadas e de telecomunicações,
nos mais ágeis, de forma, a mini- parceria com os seus clientes circuitos fechados de televisão.
mizar o que possam parecer a
partida desvantagens, usamos
cabeça, agilizamos, organiza-
mos, economizamos, e fazemos
bem à primeira”. É assim que a
empresa se apresenta.
Foi em 2007 que a Subliopus
deu inicio à sua actividade.
Com uma reduzida estrutura e
focalizando-se em montagens
eléctricas de baixa tensão, re-
gistou um crescimento notável,
que se foi verificando até aos
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Responsabilidade
Social
Apesar da empresa pretender
expandir as suas actividades, o
lucro não é o seu único propósi-
to. Na Subliopus os valores não
são esquecidos e são várias
as acções que a empresa apa-
drinha. Para além da doação
Para além de oferecer todos es- acompanham a empresa desde de dinheiro a instituições de
tes serviços, a empresa possui o seu início, aqui as decisões solidariedade, a empresa pa-
ainda uma assistência técnica e caminhos a tomar são dis- trocina ainda duas modalidades
permanente. Como explica o ar- cutidos em equipa, sendo esta desportivas e já conseguiu re-
quitecto, ”mais do que fazer, é a razão de sucesso da Sublio- duzir o seu desperdício ener-
importante manter em funciona- pus. Esta estrutura horizontal gético em mais de 10%. Não se
mento, apoiar, estar presente, permite-lhe abarcar projectos esquecendo dos seus colabo-
resolver em tempo útil, explicar, já com uma dimensão conside- radores, entre 2007 e 2009, a
substituir. Enfim, estar sempre rável e obter bons resultados. Subliopus atribuiu mais de 250
presente, mesmo quando nin- Para o empresário o impossível mil euros em prémios de tra-
guém se lembra de nós.” é uma rotina, “acreditamos que balho.
A empresa tem uma estrutura é sempre possível ser melhor, Para finalizar, o arquitecto André
muito peculiar no ramo, sendo agradar, superar as expecta- Ramalho deixa um conselho a
pequena e focalizada, concorre tivas, isso mantém os nossos todos os empresários: ”Quem
com empresas de dimensão su- clien tes felizes”. hoje quer abrir uma empresa e
perior. Apesar disso, em 2009 A inovação no tipo de serviços fazê-la crescer tem de pensar de
atingiu um volume de negócios que a empresa presta. A Sublio- uma forma pouco convencional,
na ordem dos 5 milhões de eu- pus desenvolve uma estrutura desafiar as lógicas existentes e
ros, um quadro com cerca de a nível logístico que, actual- actuar de forma a chegar onde
40 efectivos, e cerca de 200 mente, permite-lhe trabalhar em os outros não chegam, acres-
mil euros de investimento anual toda a Península Ibérica e Sul centar valor e diferenciar-se,
em novas tecnologias. ”Não so- de França, com preços e prazos o que não sendo fácil é hoje a
mos os maiores, mas já fomos competitivos. A Subliopus actua única solução possível”.
mais pequenos”, refere André
Ramalho, confiante no desen-
volvimento do projecto.
Fazer
o impossível
O arquitecto André Ramalho
faz a gestão da empresa, os
funcionários encontram-se dis-
tribuídos por departamentos
onde têm uma autonomia total.
Quase todos os funcionários
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Estabelecimentos inteligentes
A Auditor importa e comercializa, desde 1973, equipamentos de gestão e controlo des-
tinados ao canal Horeca. A inovação e a qualidade dos seus produtos têm contribuído
para o crescimento constante da empresa e para a consolidação da sua imagem no
mercado, reforçada também pela assistência técnica sempre disponível.
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Renovação obriga
a estar atento
A formação é indispensável na
área da contabilidade, pois o au-
mento das obrigações fiscais tor-
nou obrigatória a utilização de
softwares, para os quais estão
sempre a surgir actualizações que
é necessário os colaboradores
dos gabinetes de contabilidade (Plano Oficial de Contabilidade) e O futuro do gabinete passará
conhecerem, de maneira a po- que, de acordo com António Miran- pela digitalização dos arquivos e,
derem evoluir e a fazerem evoluir da, “permite aos contabilistas eu- numa fase posterior, pela criação
as empresas onde trabalham. Mas ropeus usarem um léxico comum”. de uma empresa que disponibilize
não só no âmbito dos programas Esta alteração fez com que as co- esse serviço a outras entidades.
informáticos é necessária forma- laboradoras do gabinete António António Miranda tem ainda pla-
ção. Por exemplo, no início deste Miranda acorressem a múltiplas neada a construção de uma sala de
ano deu-se uma mudança de fundo formações dadas pela Ordem reuniões no terraço das instalações
na área com a introdução do SNC dos Técnicos Oficiais de Contas, para atender os clientes da melhor
(Sistema de Normalização Conta- estando já preparadas para o novo forma possível, num espaço mais
bilística) que irá substituir o POC método. amplo que o seu escritório.
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Mais um
passo importante
Para breve, a empresa tem pre-
vista a inauguração de um novo
pavilhão, num terreno anexo ao
das actuais instalações, onde
funcionará uma área ligada à
mecânica e em que se repararão
veículos ligeiros. O espaço só
Deus, nunca mais tivemos que Reparadora da Muna tem, aliás,
ainda não está a ser utilizado por
recorrer a instituições bancárias”, sido premiada por essa quali-
atraso das decisões camarárias.
conta Otelinda Antunes. dade. Em 2007 e 2009 recebeu,
De qualquer forma o mais tardar
em Madrid, o Prémio Qualidade
no início de Agosto, Otelinda An-
Diversidade de Serviço, depois de em 2000 a
tunes conta ter tudo resolvido e
e excelência Renault Trucks lhe ter atribuído o
poder abrir o pavilhão.
A Auto Reparadora da Muna tem 1º prémio de Assistência Técnica
A Auto Reparadora da Muna, Lda,
apostado num serviço abrangente pela sua performance no concur-
vai continuar a desenvolver a sua
constituído por uma oficina de so ‘Renault Service 24’. E até um
actividade e também apostar em
reparações e de manutenção dos mecânicos já conquistou o 2º
direcções diferentes de negócio
especializada, embora prepara- lugar na Final Ibérica do concur-
de modo a honrar a confiança que
da para dar resposta a todas as so ‘Mecanic of the Year 2008’ na
os seus clientes nela têm deposi-
situações, uma secção de venda categoria de electromecânico.
tado.
de peças para a primeira e para o
exterior, e um serviço de assistên- Saber repartir
cia disponível 24 horas por dia, Mas os objectivos da empresa
também certificado pela Renault não passam apenas pela satis-
Trucks, que cobre os distritos fação dos seus clientes, que até
de Viseu, Vila Real, Coimbra e acabam por trazer outros. A Auto
Castelo Branco, e dá apoio não Reparadora da Muna não procura
só a veículos pesados da marca, só o lucro e pretende também que
mas também a clientes com veícu- os seus colaboradores se sintam
los de outras marcas e de outros satisfeitos. “O que tiramos daqui
tipos. Nas instalações funciona sempre foi apenas o nosso or-
ainda um escritório onde trabalha denado. Preferimos dividir com
um vendedor directo da Renault. as outras pessoas, como os nos-
O alargado raio de acção da sos colaboradores a quem da-
empresa aliado, de acordo com mos prémios. Por exemplo, eles
Otelinda Antunes, ao “esforço que praticam desporto no Palácio de
os 22 colaboradores imprimem Gelo, em Viseu, por nossa conta”,
no seu trabalho, e a qualidade do realça Otelinda Antunes. A em-
serviço” tem contribuído para um presa demonstra também uma
crescimento significativo. A Auto grande responsabilidade social,
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Imaginação e fantasia
da Famosa Portugal, explica que o
A Famosa é um nome de
mercado dos brinquedos é cíclico
referência para os mais
e muito influenciado pelas tendên-
novos.
cias do momento. Revela que “o
A Famosa Portugal, sedeada em desenvolvimento de cada brinque-
Vila Nova de Gaia, é uma das fi- do novo requer uma planificação
liais da empresa espanhola Famo- exaustiva e exige uma relação de
sa. A empresa fabrica e armazena grande proximidade com as crian-
brinquedos, distribuindo-os para ças”. Esta é uma forma de garantir
venda nas grandes superfícies. o sucesso dos novos brinquedos
Os bonecos e jogos fabricados e, por conseguinte, da empresa uma filial em Angola, um mercado
estão associados a várias marcas, em si. atraente com uma população in-
desde a “Nancy” ao “Nenuco”, to- Futuramente, a Famosa quer apos- fantil elevada. A empresa promete
das com um histórico de prestígio tar na distribuição dos brinquedos continuar a cultivar a imaginação
e qualidade. para o comércio tradicional. Even- das crianças e a inspirar o seu
Paulo Carvalhinha, o director geral tualmente, poderão estabelecer mundo de fantasia.
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do mercado, o sócio-gerente da
Urban Modus, Rui Oliveira, optou
por alargar a oferta e chegar a um
mercado mais abrangente, o da
construção civil e obras públicas
e privadas de engenharia civil,
área essa na qual possui grande
experiência, contando também
cliente um produto de qualidade,
com a colaboração, não só dos
apresentar preços mais baixos,
seu quadro técnico, bem como
e aplicar na plenitude toda a ex-
com a assessoria técnica de ga-
periência dos quadros técnicos”.
binetes de arquitectura e enge-
Só assim foi possível conquistar a
nharia. Nessa altura decidiu en-
confiança dos seus clientes.
A empresa, actualmente sedeada tão deslocar a sede da empresa
Actualmente, encontra-se a de-
em Carregal do Sal, foi criada em para Carregal do Sal, localidade
senvolver diversas obras, sendo
2006, em Viseu, e começou por inserida, no seu entender, numa
que o projecto de maior monta
trabalhar para o mercado do de- “zona não tão explorada, e onde
que a empresa de Carregal está a
sign, projectando e executando os nossos métodos de construção
construir localiza-se em Cabanas
obras de remodelação de espa- poderiam marcar diferença”.
de Viriato. Trata-se de um Centro
ços interiores. Em Viseu, a em- A Urban Modus tem vindo a apre-
Social que englobará um lar de
presa veio a deparar-se com um sentar um crescimento sustenta-
idosos e uma creche, ambos com
mercado já um pouco saturado do e, apesar de não ser uma em-
capacidade para 60 pessoas, e
e a entrar numa fase em que os presa com uma estrutura muito
uma valência de apoio domici-
proprietários de estabelecimen- elevada, assume as empreitadas
liário. A obra está orçamentada
tos de pequeno comércio, parte de uma forma global desde o iní-
em cerca de 2,5 milhões de euros
significativa dos clientes, ponde- cio até à recepção por parte do
e a sua conclusão está prevista
ravam muito bem se seria rent- Dono de Obra, nomeadamente na
para o início do próximo ano.
ável fazer uma remodelação e se fase de orçamentação, a consulta
obteriam retorno a curto-prazo, de projecto, o planeamento, a es-
devido à crescente concentração trutura de produção e a execução
da oferta comercial nas grandes em obra, tal como procedem as
superfícies. empresas de maior dimensão.
Então, em meados de 2007, depois Pois, de acordo com Rui Oliveira,
de efectuada alguma prospecção “só assim é possível oferecer ao
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Um oásis urbano
Situado em pleno coração da cidade do Porto, na Rua de Santa Catarina, o Castelo de
Santa Catarina é um hotel romântico, que ocupa uma moradia construída no limiar do
século XX, e classificada pelo IPPAR como de interesse arquitectónico.
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Oportunidades
que preenchem
A Águas em Processo, S.A, opera na área do ambiente, de-
senvolvendo, implementando e mantendo projectos de esta-
ções de tratamento de águas potáveis, residuais urbanas e
industriais. Há dois anos, a empresa expandiu-se para a Cos-
ta do Marfim, onde também oferece respostas noutras áreas
para as necessidades transversais daquele país.
A empresa, de Mundão, Viseu, ção com muitos e importantes demos ser os líderes na área do
estabeleceu-se em 2000 no nosso recursos naturais, mas com falta tratamento de águas residuais e
país, como filial de uma empresa de infra-estruturas, e depois pe- para consumo”. Contudo, a filial
francesa, começando a trazer para los conhecimentos de francês de também trabalha em áreas ane-
Portugal tecnologias nunca antes Alberto Reigado – a língua oficial xas, procurando parcerias com
vistas. Passado pouco tempo, o da Costa do Marfim – e também empresas, por exemplo, de cons-
administrador Alberto Reigado devido à existência de um amigo trução civil e energias renováveis,
adquiriu a Águas em Processo aos marfinense que lhe forneceu os para responder às solicitações de
responsáveis franceses, e de há contactos indispensáveis. Além projectos mais abrangentes. Um
dois anos para cá, depois de um disso, Alberto Reigado entende exemplo disso é a construção de
crescimento sustentado da empre- que uma pessoa deve sentir-se um matadouro que se iniciou há
sa, decidiu começar a trabalhar na realizada quando elabora um pro- pouco.
Costa do Marfim, onde já factura jecto, e naquele país isso é pos- Apesar de na Costa do Marfim,
60% do seu volume de negócios. sível, pois dá-se conta que se fez a empresa trabalhar bastante na
A aposta naquele país da África algo de realmente necessário, e área industrial, em Portugal de-
Central justifica-se, primeiramente, o trabalho é devidamente reco- senvolve mais projectos para en-
pela excelente oportunidade de nhecido. “É algo de especial ver a tidades públicas, estando neste
negócio que representa uma na- alegria das pessoas quando vêem momento a concorrer a dois con-
água a sair de uma torneira. Tenho cursos das Águas do Mondego.
mais orgulho nisso do que em ter Outros projectos que querem
uma placa de PME líder”, destaca. pôr em prática em breve, mas na
Neste momento, a Águas em Pro- Costa do Marfim, são a reabilita-
cesso actua na Costa do Marfim, ção de uma lagoa, a instalação de
através da filial Águas de Ivoire, painéis solares que alimentem os
que funciona numas instalações semáforos de Abidjan, para evitar
com 4000 m2 na capital comercial, o caos no trânsito, e a colocação
Abidjan. De acordo, com Alberto de painéis fotovoltaicos nos hos-
Reigado, “em termos de infra-es- pitais, de forma a garantir o seu
truturas, seremos a sétima maior normal funcionamento, na mesma
empresa da cidade, mas preten- situação.
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