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COMITÊ INTERMINISTERIAL PARA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL (CITDigital)

SUBCOMITÊ TEMÁTICO AMBIENTE


NORMATIVO DE STARTUPS
Coordenação: MDIC e MCTIC

Relatório de 1ª Reunião
(Trabalho em Construção)

Realizada no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)


Em 13 de novembro de 2018

Revisão 1
Sumário
Introdução............................................................................................................................................... 1
Capítulo 1 - Eixo Comercial/Empresarial ................................................................................................ 2
1.1 Equipe ........................................................................................................................................... 2
1.2 Elaboração de um conceito de Startup para os fins pretendidos na política pública que vise à
definição do ambiente normativo de Startups. .................................................................................. 2
1.2.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 2
1.2.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 2
1.2.3 Justificativa............................................................................................................................. 3
1.2.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 3
1.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 3
1.2.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 3
1.2.7 Prioridade............................................................................................................................... 3
1.3 Compatibilização dos modelos societários existentes às características das Startups ................ 3
1.3.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 3
1.3.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 3
1.3.3 Justificativa............................................................................................................................. 4
1.3.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 4
1.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 4
1.3.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 4
1.3.7 Prioridade............................................................................................................................... 4
1.4 Ações para simplificação de processos de abertura e encerramento das Startups ..................... 5
1.4.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 5
1.4.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 5
1.4.3 Justificativa............................................................................................................................. 5
1.4.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 5
1.4.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 6
1.4.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 6
1.4.7 Prioridade............................................................................................................................... 6
1.5 Definição de incentivos para internacionalização das operações das Startups. Como fazer com
que as vendas feitas no exterior (exportação) sejam contabilizadas como receita da empresa no
Brasil? .................................................................................................................................................. 6
1.5.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 6
1.5.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 6
1.5.3 Justificativa............................................................................................................................. 6
1.5.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 7
1.5.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 7
1.5.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 7
1.5.7 Prioridade............................................................................................................................... 7
1.6 Instituição de incentivos para importação de insumos tecnológicos necessários ao
desenvolvimento dos negócios das Startups ...................................................................................... 7
1.6.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 7
1.6.2 Ações a serem realizadas ....................................................................................................... 7
1.6.3 Justificativa............................................................................................................................. 8
1.6.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 8
1.6.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 8
1.6.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 8
1.6.7 Prioridade............................................................................................................................... 9
Capítulo 2 – Eixo Investimento ............................................................................................................. 10
2.1 Equipe ......................................................................................................................................... 10
2.2 Blindagem jurídica do investidor ................................................................................................ 10
2.2.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 10
2.3 Custo, celeridade e liquidez para realização do desinvestimento .............................................. 11
2.3.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.4 Atração de capital externo e local .............................................................................................. 11
2.4.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.5 Otimização da alocação dos recursos incentivados e de fundos constitucionais ...................... 11
2.5.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.6 Limitação do acesso ao crédito para startups 10 ....................................................................... 11
2.6.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.7 Falta de capacitação e conhecimento de boa parte dos investidores/ empreendedores/
pesquisadores sobre o processo de investimento e suas respectivas relações contratuais ............ 11
2.7.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
Capítulo 3 – Eixo Trabalhista ................................................................................................................. 12
3.1 Equipe ......................................................................................................................................... 12
3.2. Avaliar e desenvolver um modelo intermediário de relação de trabalho ................................. 12
3.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 12
3.2.2 Justificativa........................................................................................................................... 13
3.2.3 Prazo estimado para conclusão: .......................................................................................... 13
3.2.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 13
3.2.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida: .................................................................... 13
3.2.6 Prioridade............................................................................................................................. 13

3
3.3 Estudar um ajuste no modelo societário para que fique de acordo com as regras trabalhistas.
.......................................................................................................................................................... 13
3.3.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 13
3.3.2 Justificativa........................................................................................................................... 13
3.3.3 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 13
3.3.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 13
3.3.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 13
3.3.6 Prioridade............................................................................................................................. 14
3.4. Facilitar a atração de mão de obra estrangeira ......................................................................... 14
3.4.1 Problema a ser resolvido..................................................................................................... 14
3.2.2 Justificativa........................................................................................................................... 14
3.2.3 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 14
3.2.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 14
3.2.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 14
3.2.6 Prioridade............................................................................................................................. 14
3.5. Viabilizar mecanismos sociais e trabalhistas compatíveis com a Gig Economy e Revolução 4.0.
.......................................................................................................................................................... 14
3.5.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 14
3.5.2 Justificativa........................................................................................................................... 14
3.5.3 Prazo estimado para conclusão: .......................................................................................... 15
3.5.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 15
3.5.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida: .................................................................... 15
3.5.6 Prioridade............................................................................................................................. 15
Capítulo 4 – Eixo Tributário................................................................................................................... 16
4.1 Equipe ......................................................................................................................................... 16
4.2 Fomentar o reinvestimento em startups .................................................................................... 16
4.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 16
4.2.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 16
4.2.3 Justificativa........................................................................................................................... 16
4.2.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 16
4.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 16
4.2.6 Ator competente para tratar a medida ............................................................................... 16
4.2.7 Prioridade............................................................................................................................. 17
4.3 Responsabilidade tributária do investidor-anjo ......................................................................... 17
4.3.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 17
4.3.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 17

4
4.3.3 Justificativa........................................................................................................................... 17
4.3.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 17
4.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 17
4.3.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 17
4.3.7 Prioridade............................................................................................................................. 17
4.4 Responsabilidade tributária do Investidor-anjo ......................................................................... 17
4.4.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 17
4.4.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 18
4.4.3 Justificativa........................................................................................................................... 18
4.4.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 18
4.4.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 18
4.4.6 Ator competente para tratar a medida ............................................................................... 18
4.4.7 Prioridade............................................................................................................................. 18
4.5 Tributação de startups ................................................................................................................ 18
4.5.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 18
4.5.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 18
4.5.3 Justificativa........................................................................................................................... 19
4.5.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 19
4.5.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 19
4.5.6 Ator competente para tratar a medida ............................................................................... 19
4.5.7 Prioridade............................................................................................................................. 19
Capítulo 5 – Eixo Regulatório ................................................................................................................ 20
5.1 Equipe ......................................................................................................................................... 20
5.2 Criação de Laboratório Regulatório ............................................................................................ 20
5.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 20
5.2.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 20
5.2.3 Justificativa........................................................................................................................... 21
5.2.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 21
5.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 21
5.2.6 Atores competentes para tratar a medida .......................................................................... 21
5.2.7 Prioridade............................................................................................................................. 21
Capítulo 6 – Eixo Compras Públicas ...................................................................................................... 22
6.1 Equipe ......................................................................................................................................... 22
6.2 “Sandbox” de inovação em gestão pública................................................................................. 22
6.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 22
6.2.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 23

5
6.2.3 Justificativa........................................................................................................................... 23
6.2.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 24
6.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 24
6.2.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 24
6.2.7 Prioridade............................................................................................................................. 24
6.3 Incentivos na Lei de Licitações para a contratação de produtos ou serviços com origens em
startups ............................................................................................................................................. 24
6.3.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 24
6.3.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 24
6.3.3 Justificativa........................................................................................................................... 24
6.3.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 25
6.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 25
6.3.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 25
6.3.7 Prioridade............................................................................................................................. 25
Participantes ......................................................................................................................................... 26
Referências............................................................................................................................................ 29

6
Introdução

O Comitê Interministerial para a Transformação Digital (CITDigital) instituiu o


Subcomitê “Ambiente Normativo de Startups” por meio da Resolução nº 04/2018, de 17 de julho de
2018, com o objetivo de “Elaborar proposta de aprimoramento do marco normativo (jurídico e
regulatório) para startups no Brasil”.1

O trabalho do Subcomitê guarda relação com as Ações Estratégicas AE 80, 82, 83, 84,
85, 88 e 89 da E-Digital, com vistas a facilitar o surgimento e o sucesso de empresas inovadoras de
base tecnológica no País.

O CITDigital definiu a composição do Subcomitê em sua 2ª Reunião Ordinária, em


12.09.2018, e designou representantes do MCTIC e do MDIC para coordená-lo conjuntamente.

Após encontros informais com participantes indicados pelo CITDigital, que serviram
para alinhamentos de expectativas, o Subcomitê realizou sua 1ª Reunião em 13.11.2018, no Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a fim de elaborar seu plano de trabalho.

Nessa ocasião, que contou com representatividade ampliada (convidados externos,


especialistas), o subcomitê se dividiu em torno dos seguintes grupos de trabalho:
Comercial/Empresarial, Investimento, Compras Públicas, Tributário, Regulatório e Trabalhista. As
questões debatidas em salas temáticas devem instruir o plano de trabalho (em construção) do
Subcomitê.

Este Relatório parcial registra as impressões iniciais dos participantes da 1ª Reunião


do Subcomitê Temático Ambiente Normativo de Startups, que, facilitada por especialistas e
representantes do ecossistema de startups, aventaram possibilidades de aprimoramento do ambiente
normativo a serem priorizadas. Por se tratar de trabalho em construção, não houve decisão sobre
viabilidade e cabimento das propostas, e serve de insumo exploratório, com vistas à elaboração de
plano de trabalho do Subcomitê e validação pelo ecossistema e administração pública do País.

Em 12.12.2018, os coordenadores do Subcomitê Temático relataram o estágio de


trabalho à 3ª Reunião Ordinária do CITDigital, em reunião na Casa Civil da Presidência da República. O
Comitê Interministerial para a Transformação Digital confirmou a pertinência de se renovar o mandato
do grupo para prosseguimento dos trabalhos.

Alessandro Dantas (SIN/MDIC) e Sérgio Alves Jr (SEPOD/MCTIC)

Coordenadores do Subcomitê Ambiente Normativo de Startups

Equipe de Coordenação

Rafael Wandrey, Ana Carolina Costa (SIN/MDIC)

Otavio Caixeta, Leonardo Freitas, Flávio Fonte-Boa, Felipe Maass, Gabrielle Farias (SEPOD/MCTIC)

1
Casa Civil da Presidência da República. Repositório de documentos do CITDigital.
http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-transformacao-digital-citdigital

1
Capítulo 1 - Eixo Comercial/Empresarial

1.1 Equipe

Líder: Luciano Barros (Torreão Braz Advogados)

Participantes:

José Henrique Dieguez Barreiro MCTIC

Marcos Pinto Casa Civil

Natalia Bertussi Sebrae

Isabela Gaya ABDI

Conrado Vitor Lopes Fernandes MDIC

Pedro Menezes MCTIC

Wolney Cruz RFB/MF

Denys Martins Apex-Brasil

Luciane Ortega MCTIC

Diego Antonio da Silva SNJ/Presidência

Cyrio Dellezzopolles Jr. CNPq

João Batista Machado Jr. LINEGOV/UnB

Luciane Meneguin Ortega SETEC/MCTIC, USP

1.2 Elaboração de um conceito de Startup para os fins pretendidos na política pública


que vise à definição do ambiente normativo de Startups.

1.2.1 Problema a ser resolvido


Há dificuldades em se definir o que seria uma Startup em um cenário o qual uma empresa pode ser
identificada de tal forma. Essa caracterização seria estabelecida mesmo após anos de atividade
empresária, além dos estágios de maturação do negócio e ciclos de investimento.

1.2.2 Ações a serem realizadas:


Submeter à deliberação do subcomitê quais critérios devem prevalecer numa eventual conceituação
do que seja uma Startup para as finalidades almejadas com a criação do ambiente normativo para
Startups.

2
Elaborar Projeto de Lei.

Conscientizar/educar todos possíveis interessados sobre o que deve ser considerado para fins de
definição do que sejam as Startups.

1.2.3 Justificativa
Não obstante a possibilidade de se ter empresas excluídas do alcance das políticas públicas que irão
integrar o ambiente normativo, identifica-se que alguns dos eixos objeto dos esforços deste
Subcomitê apenas terão iniciativas caso haja alguma definição legal de Startup.

1.2.4 Prazo estimado para conclusão


3 a 5 anos

1.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Lei Ordinária

1.2.6 Ator competente para tratar a medida


Congresso Nacional

1.2.7 Prioridade
Alta

1.3 Compatibilização dos modelos societários existentes às características das


Startups

1.3.1 Problema a ser resolvido


Dificuldades de adequação das Startups a modelos ou modelagens societárias que melhor retratem
as características de tais empresas ou dos seus respectivos modelos de negócios.

1.3.2 Ações a serem realizadas:


Divulgar e educar os empreendedores e os mais diversos stakeholders - especialmente autoridades
que representem o Estado em interações com as Startups - sobre exemplos de arranjos contratuais e
societários que facilitem e favoreçam que empresas dessa natureza sejam criadas e operadas, além
de facilitar o angariamento de investimentos e sua relação com o mercado. O foco dessa iniciativa é
conferir às startups um ambiente normativo adequado à natureza de seus negócios e que traga
segurança jurídica aos investidores.

Provocar diferentes órgãos e autoridades a se pronunciar sobre a adequação dos mencionados


exemplos.

3
A depender da dificuldade das autoridades, empreendedores, e stakeholders assimilarem os
exemplos, pode ser o caso de se incentivar o desenvolvimento da legislação e da regulamentação
atinente aos modelos societários no país, por meio da adaptação dos modelos existentes, à exemplo
do Projeto de Lei nº 4.303/2012.

1.3.3 Justificativa
O espectro de formatações jurídicas que têm sido praticadas em nosso país não é capaz de atender
de forma adequada aos mercados em que atuam as Startups.

Os modelos difundidos de sociedades limitadas e de sociedades anônimas possuem características,


exigências e, ou, limitações que oneram as empresas nas mais diversas fases de desenvolvimento e
dificultam sua evolução.

Desse modo, a iniciativa é justificada em razão da necessidade de se mitigar tais barreiras e ampliar
esse espectro para que as Startups, os empreendedores, os investidores e demais stakeholders
tenham seus interesses negociais melhor resguardados.

Exemplos de impactos positivos da iniciativa seriam a redução de custos para os empreendedores e o


desembaraço/estímulo do ambiente de investimento, o que eliminaria gargalos que provocam o
insucesso de diversos projetos.

1.3.4 Prazo estimado para conclusão


Não se aplica, eis que se entende que as ações são contínuas em razão do dinamismo inerente aos
ambientes inovador e tecnológico em que as Startups costumam estar inseridas.

1.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Ferramentas de educação, de geração de conteúdo e de comunicação principalmente digital - como
sites, canais em mídias sociais, vídeo-aulas - e, se necessário, Lei Ordinária.

1.3.6 Ator competente para tratar a medida


Diferentes Autoridades no Setor Público, de diferentes órgãos/poderes, como a Receita Federal, o
Judiciário, os próprios Ministérios competentes para dar seguimento ao Plano de Trabalho que está
sendo elaborado por este Subcomitê. Ademais, também são competentes as Secretarias de Governos
Estaduais e Municipais que se conectem com os temas, as Câmaras Legislativas Estaduais e Municipais,
o Congresso Nacional e entidades que exerçam regulação nos diferentes nichos de mercado
alcançados pelos negócios que serão desenvolvidos pelas Startups

1.3.7 Prioridade
Alta.

4
1.4 Ações para simplificação de processos de abertura e encerramento das Startups

1.4.1 Problema a ser resolvido


Dificuldades encontradas para a abertura e o encerramento das atividades das Startups derivadas da
burocracia e das incertezas dos negócios realizados pelas Startups.

1.4.2 Ações a serem realizadas:


Primeiramente, ao considerar as indicações realizadas no grupo de trabalho por seus membros, essas
apontam o bom funcionamento da plataforma digital, concebida com a finalidade de abrir empresas
(modelo MEI), tem funcionado bem. Além do mais, ao considerar que a Receita não tem dificultado a
"baixa" das empresas, pode-se dizer que as ações a serem realizadas são:

Viabilizar que as Startups se beneficiem de uma plataforma digital que possibilitem a abertura dela ,
tal qual acontece com as MEIs, ainda que seja obrigatória a participação de profissionais, como
advogados e contadores, no processo de criação da empresa.

Incentivar e recomendar que todos órgãos das três esferas da federação se conectem à formatação
de disponibilização de serviços eletrônicos para a finalidade pretendida nesta iniciativa.

Divulgar e educar os empreendedores acerca do uso das melhores práticas para abertura e
encerramento das empresas.

1.4.3 Justificativa
Esse problema, em específico, é um dos gargalos que dificultam o desenvolvimento do ambiente de
startups no país.

Os procedimentos adotados fazem com que o tempo necessário para abrir ou fechar uma empresa no
Brasil seja dezenas de vezes superior ao que é exigido nos locais em que o mercado de startups é
melhor desenvolvido, desproporção que se repete no nível de complexidade.

Há disfunções como: a demasia de requisitos e de documentação necessária; falta de clareza e alta


subjetividade nos processos; lentidão na obtenção de respostas e resultados.

Questões dessa natureza implicam em incentivos à corrupção associada ao funcionamento de


empresas, incremento da irregularidade no mercado, decréscimo na geração de renda por
trabalhador, concentração de empresas pouco desenvolvidas/produtivas, entre outras problemáticas.

O objetivo da iniciativa é, portanto, um movimento diametralmente oposto, qual seja a promoção da


formalidade, diminuição da corrupção, aumento da renda e da eficiência da administração. O que
contribui para o aumento da produtividade/competitividade da economia e propicia o
desenvolvimento do país.

E, se dá pelo incentivo de boas práticas na administração, pelo enxugamento das exigências


(documentação e requisitos), definição de critérios simples e objetivos, o que culmina, também, na
celeridade das respostas e resultados.

1.4.4 Prazo estimado para conclusão


Dois a quatro anos.

5
1.4.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida
Atos Normativos regulamentares dos órgãos que de alguma forma interferem/contribuem para a
abertura e o fechamento das Startups

1.4.6 Ator competente para tratar a medida


Receita Federal, Secretaria de Estado e dos Municípios que detenham competências para atuar na
abertura/fechamento das empresas, Juntas Comerciais

1.4.7 Prioridade
Média-alta.

1.5 Definição de incentivos para internacionalização das operações das Startups.


Como fazer com que as vendas feitas no exterior (exportação) sejam contabilizadas
como receita da empresa no Brasil?

1.5.1 Problema a ser resolvido


Existência de significativas barreiras para que as Startup possam conciliar suas estratégias de
internacionalização com a manutenção da operação da empresa no Brasil.

1.5.2 Ações a serem realizadas:


Adotar modelos e sistemas legais e infralegais de internacionalização que preservem/incentivem as
empresas brasileiras a se internacionalizarem a partir do próprio país, ou seja, tornem a
institucionalidade o arcabouço jurídico brasileiro competitivo no campo das Startups que atuam no
mercado globalizado.

Divulgar e educar os empreendedores acerca dos modelos que vierem a ser estabelecidos.

1.5.3 Justificativa
É recorrente, mesmo na hipótese do mais claro sucesso das empresas brasileiras, que parte dos
ganhos “evadam” as fronteiras do país em virtude da dificuldade que é a operação internacional que
tenha por sede o país.

Assim, para que o esforço direcionado ao desenvolvimento desse mercado seja terminantemente
revertido em prol do Brasil, é imprescindível que o ambiente normativo favoreça não só o
desenvolvimento como a consolidação dessas iniciativas a nível mundial a partir do território
brasileiro.

Há, portanto, a necessidade de que a regulamentação torne o país em um ambiente favorável e


competitivo em relação aos demais players do mundo, seja pela segurança jurídica nas relações
societárias, pela minimização dos custos da operação, pela implementação de diretrizes claras de
como realizar esse tipo de procedimento, ou pelo estabelecimento de incentivos ligados às vantagens

6
comparativas que o país possa ter para que tal internacionalização ocorra de maneira favorável aos
interesses brasileiros.

O reflexo disso é eminentemente a manutenção do capital empreendedor, financeiro, técnico e


cultural produzido no país em nossas terras, bem como o alcance a partir deste mercado de balanças
comerciais positivas em novos e prósperos setores.

1.5.4 Prazo estimado para conclusão


Dois anos.

1.5.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Lei Ordinária e Atos Normativos Regulamentares de competência das Autoridades Reguladoras.

1.5.6 Ator competente para tratar a medida


Receita Federal, Ministério competente por regular Comércio Exterior, Apex-Brasil, Congresso,
Presidência da República.

1.5.7 Prioridade
Média-alta.

1.6 Instituição de incentivos para importação de insumos tecnológicos necessários


ao desenvolvimento dos negócios das Startups

1.6.1 Problema a ser resolvido


Existência de barreiras para importação de insumos tecnológicos para prototipação.

1.6.2 Ações a serem realizadas


Facilitar/Incentivar a importação de insumos e equipamentos tecnológicos destinados à pesquisa/
desenvolvimento/prototipação que tenham por objetivo a implementação/viabilização de modelos
de negócios de startups brasileiras.

São exemplos de possíveis práticas a serem adotadas:

i) a consolidação e acompanhamento de uma agenda relacionada ao tema que vise o fomento às


operações de importação dessa natureza;

ii) a redução da burocracia associada à importação nesse mercado específico, ou seja, realizada pelos
seus players;

iii) o incremento de arranjos público-privados que viabilizem a construção de startups junto às


entidades públicas;

7
iv) fazer com que o compartilhamento/ a viabilização do acesso a insumos pelas Startups seja
favorável às empresas consolidadas em nosso mercado;

v) a extinção de políticas públicas as quais desincentivem a importação com esse fim específico;

vi) a construção de um entendimento, educação, na esfera pública voltada à compreensão da


importância da prototipação/inovação realizada por essas empresas

1.6.3 Justificativa
A realização de P&D em geral é um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas brasileiras, e,
no caso específico das Startups, um dos principais gargalos é a prototipação, tarefa que, em que pese
à existência de peculiaridades e objetivos muito próprios nesse contexto, se confunde e insere nesse
cenário de dificuldade.

Ocorre que, para os fins almejados nesse ambiente, a solução é um tanto quanto mais simples do que
é aquela relacionada à P&D no país de forma geral, o que não exclui a importância desta última. Isso
porque, dada a natureza desse tipo de iniciativa, a necessidade está comumente relacionada à
insumos muito específicos destinados à processos bem definidos.

Ou, em outras palavras, o que as startups precisam é de acesso à insumos para testar/validar seu
modelo de negócio e apenas após, paralelamente ao desenvolvimento da empresa e de sua expertise,
haverá o ganho de escala que possibilitará a adequação da empresa aos parâmetros exigíveis no
mercado em geral.

Nesse contexto, para que o ambiente normativo brasileiro seja mais profícuo naquilo que se relaciona
às startups é desejável que o acesso à esses insumos seja estimulado/facilitado.

Veja-se que a lógica “protecionista” aqui ganha uma dimensão oposta, vez que a proteção da
economia brasileira se dá exatamente pelo incentivo à entrada de insumos que possibilitem a
prototipação pelas startups brasileiras, as quais, em caso de sucesso, darão o devido retorno ao país.

Nesse sentido, são necessárias medidas que simplifiquem e incentivem esse tipo de importação.

Os impactos tendem a ser bastante diretos. Basicamente a viabilização de que inúmeras iniciativas
sejam testados e desenvolvidos no país, o que é um campo fértil para o desenvolvimento do mercado.

1.6.4 Prazo estimado para conclusão


Não determinado.

1.6.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Não determinado.

1.6.6 Ator competente para tratar a medida


Não determinado.

8
1.6.7 Prioridade
Não determinada.

9
Capítulo 2 – Eixo Investimento

2.1 Equipe

Líder: Rodrigo Menezes (Derraik & Menezes)

Participantes:

Rafael Wandrey MDIC

Sergio Gadelha SAIN/MF

Maria Auxiliadora Sebrae

Maria Luiza Carneiro BNDES

Raphael Braga Finep

Leonardo Ganem MDIC

Jayme Queiroz Apex-Brasil

Livia Carbonell Apex-Brasil

Isabela Duarte SEPRAC/MF

Marcos Antonio Souza de Assis Ministério da Defesa

Diego Antonio da Silva SNJ/Presidência

Humberto Matsuda ABVCAP

Weniston Ricardo Abreu Sebrae

Pedro Eric SPE/MF

Marcelo Affonso Monteiro SEMPE/MDIC

Maria José Esteves SEMPE/MDIC

Pedro Eric SPE/MF

Claudio Maes CVM

Fábio Veras ABStartups

2.2 Blindagem jurídica do investidor

2.2.1 Ações a serem tomadas


Normativas mais claras para definição dos papéis e alcance do investidor.
Educação dos tribunais: produção de cartilha para apresentação ao público.
Manutenção do processo educacional dos tribunais.

10
2.3 Custo, celeridade e liquidez para realização do desinvestimento

2.3.1 Ações a serem tomadas


Retomada do debate para criação/melhoria de um mercado de acesso para as PME.

2.4 Atração de capital externo e local

2.4.1 Ações a serem tomadas


Estabilidade e segurança jurídica para o investidor.
Corporações criarem fundos próprios de venture capital, com novo capital, sem serem considerados
fundos patrimoniais.
Estimular instrumentos alternativos para captação de recursos (crowdfunding, ICOs, crédito não
regulado, venture philhantrophy).
Criação de normativa para funcionamento de endowment.

2.5 Otimização da alocação dos recursos incentivados e de fundos constitucionais

2.5.1 Ações a serem tomadas


Mais instrumentos similares à Lei de Informática (incluindo a Lei do Bem) e MP 851.
Novos instrumentos de incentivos para com a verificação/medição dos benefícios gerados e
respectivo retorno para a sociedade.

2.6 Limitação do acesso ao crédito para startups 10

2.6.1 Ações a serem tomadas


Análise do crédito com base na operação da startup e respectiva inovação e não apenas no risco de
crédito do tomador.
Linhas especiais de crédito público nessa estratégia.
Fundo de aval dos agentes de fomento.

2.7 Falta de capacitação e conhecimento de boa parte dos investidores/


empreendedores/ pesquisadores sobre o processo de investimento e suas
respectivas relações contratuais

2.7.1 Ações a serem tomadas


Processo educacional.

11
Capítulo 3 – Eixo Trabalhista

3.1 Equipe

Líder: Fernando Abdala (Abdala Advogados)

Participantes:

Flavio Fonte-Boa MCTIC

Livia Brejão Harvard Angels

Renata Thompson MDIC

Isabel Cortellini iFood

Augusto Luís das Chagas SEMPE/MDIC

Ludmila Coelho Abdala Advogados

3.2. Avaliar e desenvolver um modelo intermediário de relação de trabalho


Avaliar e desenvolver um modelo intermediário de relação de trabalho, no qual haveria onerosidade
e pessoalidade, mas a subordinação e a não alteridade seriam relativizadas para que os trabalhadores
tenham um grau intermediário de subordinação/autonomia no seu trabalho, bem como assumam os
riscos do negócios condicionando parte de sua remuneração a um plano de progressão societária, tal
como um “vesting”. Eles poderiam ser considerados trabalhadores colaborativos, ou para
subordinados (modelo italiano) ou autônomos economicamente dependentes (modelo espanhol).

3.2.1 Problema a ser resolvido


A CLT prevê que a relação de emprego terá as seguintes características: onerosidade, pessoalidade,
não alteridade e subordinação. Esta é a disponibilidade e sujeição do trabalhador às ordens e
comandos do empregador. A não alteridade é a característica de que o trabalhador não assume os
riscos do negócio. No entanto, esse modelo tradicional de relação de trabalho baseado em
subordinação não é bem adequado às relações de trabalho estabelecidas no mercado das empresas
“startups” por ser excessivamente rígida.
Por outro lado, a contratação de profissionais autônomos também não atende às empresas de
tecnologia em início de desenvolvimento, já que eles tem compromisso com o resultado da tarefa
contratada e não com a forma de desenvolvimento, que é essencial para a empresa. Ou seja, os
modelos de trabalho são opostos e com características distantes.
Dessa forma, o que tem ocorrido com muitas empresas é a contratação de trabalhadores de forma
autônoma, mas têm estabelecido com eles uma relação com alto grau de subordinação para que
possam direcionar o desenvolvimento do trabalho. Isso tem gerado insegurança jurídica, pois as
empresas podem vir a serem demandadas na Justiça do Trabalho para o reconhecimento do vínculo
trabalhista.

12
3.2.2 Justificativa
Esse novo modelo de relação de trabalho visa adaptar as normas trabalhistas ao modelo de negócio
do setor das startups, gerando segurança jurídica para essas empresas, e, por via de consequência,
maiores investimentos.

3.2.3 Prazo estimado para conclusão:


Seis meses.

3.2.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida:


Seria necessário criar uma alteração na CLT ou em outra lei federal.

3.2.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida:


Congresso Nacional.

3.2.6 Prioridade
Alta.

3.3 Estudar um ajuste no modelo societário para que fique de acordo com as regras
trabalhistas.

3.3.1 Problema a ser resolvido


Insegurança jurídica quanto as formas de remuneração variável para retenção de talentos, tal como
as stock options.

3.3.2 Justificativa
Diminuir insegurança jurídica.

3.3.3 Prazo estimado para conclusão


6 meses.

3.3.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida:


A definir.

3.3.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida


A definir.

13
3.3.6 Prioridade
Baixa.

3.4. Facilitar a atração de mão de obra estrangeira

3.4.1 Problema a ser resolvido


Muitas startups demandam mão de obra de outros países. Assim, são necessárias regras simplificadas
para visto de trabalho.

3.2.2 Justificativa
Necessidade de intercâmbio e capacitação de mão de obra especializada apta a contribuir para o
sucesso de startups brasileiras. Há barreiras legais para atração de profissionais estrangeiros
altamente capacitados, que têm se instalado e gerado riqueza em outros países.

3.2.3 Prazo estimado para conclusão


A definir.

3.2.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida:


A definir.

3.2.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida


A definir.

3.2.6 Prioridade
Baixa.

3.5. Viabilizar mecanismos sociais e trabalhistas compatíveis com a Gig Economy e


Revolução 4.0.

3.5.1 Problema a ser resolvido


Os trabalhadores da chamada GIG Economy operam, por vezes, em mecanismos informais, que
fomentam inseguranças para empreendedores e colaboradores. É fundamental que tenham proteção
social, sobretudo recolham contribuição para a Previdência Social.

3.5.2 Justificativa
Impacto social notório, por decorrência da ascensão de novos modelos de negócios que dão origem a
novas estruturas de relação de trabalho e emprego.

14
3.5.3 Prazo estimado para conclusão:
6 meses.

3.5.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida:


Lei federal.

3.5.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida:


Congresso Nacional.

3.5.6 Prioridade
Alta.

15
Capítulo 4 – Eixo Tributário

4.1 Equipe

Líder: Alberto Medeiros (Brigagão, Duque Estrada, Emery Advogados)

Participantes:

Ana Carolina Costa MDIC


Gabriel Rizza Sebrae
Marcelo Afonso Monteiro MDIC
Emília Carneiro Saenger CNPq

4.2 Fomentar o reinvestimento em startups

4.2.1 Problema a ser resolvido


Tributação favorecida dos investidores-anjo.

4.2.2 Ações a serem tomadas


Isentar ou reduzir alíquota incidente sobre o ganho de capital apurado pelo investidor-anjo – seja
pessoa física, jurídica, Fundo de Investimento ou outro, sujeito a qualquer regime de apuração fiscal -
decorrente de qualquer alienação de investimento caso o valor apurado seja reinvestido em outra
startup em período de tempo a ser definido.

4.2.3 Justificativa
Tornar atrativo o investimento contínuo em startups por meio de tributação favorecida.

4.2.4 Prazo estimado para conclusão


Um a cinco anos.

4.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Projeto de Lei.

4.2.6 Ator competente para tratar a medida


Congresso Nacional.

16
4.2.7 Prioridade
Baixa.

4.3 Responsabilidade tributária do investidor-anjo

4.3.1 Problema a ser resolvido


Responsabilidade tributária do Investidor-anjo

4.3.2 Ações a serem tomadas


Propor ato infralegal por iniciativa da RFB e PGFN fixando interpretação no sentido de que a regra de
responsabilidade do investidor-anjo prevista no art. 61-A, §4º, I e II, da Lei Complementar nº 123/06
aplica-se ao âmbito tributário, considerando o disposto no art. 146, III, da CF e as normas sobre
responsabilidade tributária

4.3.3 Justificativa
Existência de insegurança jurídica quanto à aplicação do art. 61-A, §4º, I e II, da Lei Complementar nº
123/06 especificamente quanto as dívidas tributárias.

4.3.4 Prazo estimado para conclusão


Três a seis meses.

4.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Parecer Normativo com caráter vinculante.

4.3.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida


Ministério da Fazenda, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e Receita Federal do Brasil.

4.3.7 Prioridade
Alta.

4.4 Responsabilidade tributária do Investidor-anjo

4.4.1 Problema a ser resolvido


Responsabilidade tributária do Investidor-anjo.

17
4.4.2 Ações a serem tomadas
Propor alteração da legislação complementar tributária para cumprimento do disposto no art. 146, III,
da CF, criando regras específicas para limitar expressamente a responsabilidade tributária do
investidor-anjo – seja pessoa física, jurídica, Fundo de Investimento ou outro, sujeito a qualquer
regime de apuração fiscal -, tendo por base a redação do art. 61-A, §4º, I e II, da Lei Complementar nº
123/06, acrescida da expressa aplicabilidade para a legislação das contribuições previdenciárias.

4.4.3 Justificativa
Existência de insegurança jurídica quanto à aplicação do art. 61-A, §4º, I e II, da Lei Complementar nº
123/06 especificamente quanto às dívidas tributárias, bem como a necessidade de que seja ampliada
a não responsabilidade do investidor-anjo para todos as formas de investimentos em startups, mesmo
que essas não estejam submetidas ao SIMPLES.

4.4.4 Prazo estimado para conclusão


Um a cinco anos.

4.4.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Projeto de Lei Complementar.

4.4.6 Ator competente para tratar a medida


Congresso Nacional.

4.4.7 Prioridade
Média.

4.5 Tributação de startups

4.5.1 Problema a ser resolvido


Tributação de startups.

4.5.2 Ações a serem tomadas


Reduzir o impacto da tributação das startups por meio da redução da base de cálculo dos tributos
incidentes sobre os seus rendimentos, possibilitando a dedução de gastos com PD&I, inclusive com
diferimento para o momento em que seja apurado o resultado positivo, apoiando e sugerindo
alterações no PLS 494/2017.

18
4.5.3 Justificativa
Melhorar as condições de startups nascentes.

4.5.4 Prazo estimado para conclusão


Um a cinco anos.

4.5.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Projeto de Lei Complementar.

4.5.6 Ator competente para tratar a medida


Congresso Nacional.

4.5.7 Prioridade
Alta.

19
Capítulo 5 – Eixo Regulatório

5.1 Equipe

Líder: Ricardo Paixão (Câmara dos Deputados)

Participantes:

Otavio Caixeta MCTIC


Flávio Pimentel MDIC
Renata Espíndola Virgílio MCTIC
Felipe Sereno MCTIC
Laura Brasil MCTIC
Leonardo Ohana Ganem MDIC
José Alves Ribeiro VBSO Advogados
Rafael Dubeux CONJUR/MCTIC
Renata Espíndola Bianchi CONJUR/MCTIC
Márcia Silva SCS/MDIC
Karina Ellen Miranda MCTIC

5.2 Criação de Laboratório Regulatório

5.2.1 Problema a ser resolvido


Os ambientes regulatórios são muito rígidos e não favorecem a inovação.
Dificuldade de regulação de atividades de natureza transversal (ex: lavagem de dinheiro).
Obtenção de licenças é complexa e demorada.

5.2.2 Ações a serem tomadas


Realização de experimentos em problemas regulatórios complexos e multissetoriais (tiro regulatório),
por meio de um ambiente que agregue governo, academia, setor privado como um todo e startups
em particular.

Setor privado pode testar inovações em ambiente regulatório flexível e controlado, podendo envolver
concessão de licenças especiais.

20
5.2.3 Justificativa
Necessidade de desenvolvimento de ambiente regulatório e de controle que responda às demandas
do ambiente de inovação, que se torna obsoleto muito rapidamente.

Exemplos: a) regulação de uso de blockchain para remessas internacionais de divisas; b) flexibilização


de regras de sigilo bancário no contexto de API financeiras (openbanking).

5.2.4 Prazo estimado para conclusão


Seis meses.

5.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Lei ou Decreto (a definir).

5.2.6 Atores competentes para tratar a medida


Agentes com competência de regulação.

5.2.7 Prioridade
Alta.

21
Capítulo 6 – Eixo Compras Públicas

6.1 Equipe

Líder: Vinícius de Faria Silva (MPDG)

Participantes:

Alessandro Dantas MDIC

Alfredo Nascimento MDIC

Agnaldo Dantas SEBRAE

Antonio Isidro Filho UnB

6.2 “Sandbox” de inovação em gestão pública

6.2.1 Problema a ser resolvido


O problema central a ser resolvido é a inexistência de um arcabouço legal que comporte possíveis
parcerias e contratações do setor público em tempo de inovação, que permitam que o setor público
investigue soluções inovadoras, para problemas antigos e novos, antes do início dos processos de
contratação convencionais, que se destinam a contratações em grande escala, com maiores níveis de
previsibilidade, usualmente não adequados para a investigação e experimentação de novas soluções.

A relação do setor público com as startups seria bem-vinda em tempo de inovação, permitindo que o
setor público pudesse enfrentar problemas como se também fosse uma startup, aumentando seu
potencial de inovação e consequentemente de disrupção da administração pública, possibilitando a
manutenção ou melhoria de qualidade das soluções e serviços públicos, antigas e novas, podendo ao
mesmo tempo reduzir significativamente seus custos.

O setor público pode eventualmente também ter interesse de contratar startups, ou scale-ups, que já
possuem produtos ou serviços escaláveis. Neste caso, poderia se pensar em eventuais incentivos para
este tipo de contratação, em tempo de aquisição em escala, visando o estímulo a aquisição de
produtos e serviços provenientes de startups, que poderiam de alguma forma favorecer a otimização
e modernização do setor público. Este cenário será tratado na próxima iniciativa.

Embora já existam alguns instrumentos que poderiam eventualmente ser utilizados para a
contratualização entre o setor público e as startups, em tempo de inovação, como por exemplo: termo
de cooperação, encomenda tecnológica, inexigibilidade, entre outros, na prática estes não têm se
mostrado capazes de endereçar os aspectos mínimos necessários para que esta relação entre o setor
público e startups seja efetivo e ocorra em maior escala. Alguns dos principais gaps destes
instrumentos dizem respeito a questões de previsibilidade, prestação de contas, gestão de
propriedade intelectual, entre outras que precisam de abordagens diferentes daquelas usualmente
adotadas em tempo de aquisição em escala.

A encomenda tecnológica, instrumento previsto no Marco Legal CT&I, possui mais características
favoráveis do que desfavoráveis à sua utilização como facilitador da introdução das startups no

22
processo de inovação do setor público, embora possa não ter sido criada originalmente com este
objetivo. Aparentemente, os principais problemas relatados, especialmente a vinculação da
encomenda tecnológica a contratualização de órgãos do setor público com ICTs, que possuem
requisitos de caráter mais acadêmico, e as questões envolvendo a gestão de propriedade intelectual,
seriam sanáveis com eventuais ajustes nas normas correspondentes, sem comprometer o propósito
original da encomenda tecnológica.

O arcabouço criado pelo marco legal de ciência, tecnologia e inovação, especialmente naquilo que diz
respeito ao setor público, no qual a encomenda tecnológica está inserida, define algo muito próximo
de um possível sistema de inovação para o setor público, conectado nos órgãos públicos por meio das
ICTs públicas correspondentes, materializadas por áreas que realizam a pesquisa, desenvolvimento e
inovação em gestão pública e especialmente nas políticas públicas correspondentes.

Independentemente destes gaps, o receio dos gestores públicos é muito grande no que diz respeito à
utilização pelos órgãos de controle, em suas ações de fiscalização de iniciativas em tempo de inovação,
dos mesmos parâmetros usualmente utilizados em suas ações de fiscalização de iniciativas em tempo
de aquisição em escala. Embora as iniciativas em tempo de inovação também devam ser fiscalizadas
com rigor, esta fiscalização precisa adotar abordagens compatíveis com o contexto de inovação, sob
pena do setor público limitar sua capacidade de inovação, consequentemente impactando
negativamente sua eficiência, efetividade, entre outros princípios administrativos. Por exemplo, as
iniciativas em tempo de inovação precisam ser analisadas a partir de uma ótica de mais longo prazo,
que tolera riscos e falhas, e julga a corretude, eficiência e eficácia dos investimentos em inovação de
forma mais ampla e holística.

6.2.2 Ações a serem tomadas


O governo tem dificuldade para contratar startups e O instrumento da Encomenda Tecnológica a
startups não está regulamentado.

Institucionalização em Orgãos Públicos de “Sandbox” de Inovação em Gestão Pública.

Diferenciação dos momentos de inovação e aquisição em escala no marco legal da administração


pública, vinculando o momento de inovação com a instituição de uma ICT Pública - dando a esta
características de uma “SandBox” de Inovação em Gestão Pública - como previsto já previsto no marco
legal de CT&I, criando as condições para que as abordagens e os parâmetros adotados nas fiscalização
da gestão pública sejam compatíveis com as especificidades de cada momento; Ajuste da encomenda
tecnológica, ou de outro instrumento do marco legal de CT&I que seja mais adequado, para que o
mesmo seja o viabilizador da contratualização entre o setor públicos e as startups em tempo de
inovação, aproveitando o arcabouço geral já definido pelo marco legal de ciência, tecnologia e
inovação; Complementar estas ações com a institucionalização de um sistema de inovação do setor
público e a gestão da inovação no âmbito dos órgãos públicos, com base neste arcabouço, já definido
no marco legal de ciência, tecnologia e inovação, eventualmente necessitando de alguns ajustes.

6.2.3 Justificativa
Esta iniciativa poderia aumentar significativamente a capacidade de inovação do setor público, sem
grandes rupturas no marco legal da administração pública, por meio da institucionalização de um
sistema de inovação do setor público, baseado no arcabouço já definido no marco legal de ciência,
tecnologia e inovação, que está muito próximo de satisfazer às necessidades de sustentação das

23
iniciativas de inovação do setor público, embora alguns ajustes neste marco legal possam ser
necessários. Este aumento de capacidade de inovação poderá ser essencial para que o setor público
brasileiro tenha às condições mínimas necessárias para o atendimento das expectativas dos cidadãos
em relação ao funcionamento e entrega de serviços públicos pelo governo e também para o
enfrentamento das restrições fiscais que se impõem.

6.2.4 Prazo estimado para conclusão


Um ano.

6.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Alterações no Marco Civil de Ciência, Tecnologia e Inovação, no Marco Legal de Controle Externo e
Interno e eventualmente em outras normas do Marco Legal da Administração Pública.

6.2.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida


MCTIC, TCU, CGU, MP e Congresso Nacional e Associações de Startups representativas.

6.2.7 Prioridade
Alta.

6.3 Incentivos na Lei de Licitações para a contratação de produtos ou serviços com


origens em startups

6.3.1 Problema a ser resolvido


O problema central a ser resolvido seria a falta de incentivos para que o setor público contrate
produtos ou serviços com origem em startups, em tempo de aquisição em escala, mesmo que as
empresas correspondentes não sejam mais startups no momento da aquisição.

6.3.2 Ações a serem tomadas


Não há incentivos para contratação de startups pelo setor público.

Introduzir na Lei de Licitações incentivos para a contratação de produtos ou serviços com origem em
startups, em tempo de aquisição em escala, considerando determinada janela de tempo desde a
criação do produto ou serviço.

6.3.3 Justificativa
Estimular a introdução no setor público de produtos ou serviços inovadores, em tempo de aquisição
em escala, com origem em startups, possivelmente contribuindo para a maior eficiência e efetividade
do setor público e também indiretamente estimulando os ecossistemas nacionais e internacionais de
startups, especialmente aqueles envolvendo startups do tipo GovTech.

24
6.3.4 Prazo estimado para conclusão
Seis meses.

6.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida


Alteração na Lei de Licitações.

6.3.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida


MP, MF, MCTIC, CGU, TCU, Congresso e Associações de Startups representativas.

6.3.7 Prioridade
Alta.

25
Participantes

Nome Instituição

Agnaldo Dantas SEBRAE

Alberto Medeiros Brigagão, Duque Estrada, Emery Advogados

Alessandro Dantas MDIC

Alfredo Nascimento MDIC

Ana Carolina Costa MDIC

Antonio Isidro Filho UnB

Augusto Luís das Chagas SEMPE/MDIC

Claudio Maes CVM

Conrado Vitor Lopes Fernandes MDIC

Cyrio Dellezzopolles Jr. CNPq

Denys Martins Apex-Brasil

Diego Antonio da Silva SNJ/Presidência

Emília Carneiro Saenger CNPq

Fábio Veras ABStartups

Felipe Mass MCTIC

Felipe Sereno MCTIC

Fernando Abdala Abdala Advogados

Flavio Fonte-Boa MCTIC

Flávio Pimentel MDIC

Gabriel Rizza Sebrae

Gabrielle Farias MCTIC

Humberto Matsuda ABVCAP

Isabel Cortellini iFood

Isabela Duarte SEPRAC/MF

Isabela Gaya ABDI

Jayme Queiroz Apex-Brasil

João Batista Machado Jr. LINEGOV/UnB

José Alves Ribeiro VBSO Advogados

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José Henrique Dieguez Barreiro MCTIC

Karina Ellen Miranda MCTIC

Laura Brasil MCTIC

Leonardo Ganem MDIC

Leonardo Ohana Ganem MDIC

Livia Brejão Harvard Angels

Livia Carbonell Apex-Brasil

Luciane Meneguin Ortega SETEC/MCTIC, USP

Luciane Ortega MCTIC

Luciano Barros Torreão Braz Advogados

Ludmila Coelho Abdala Advogados

Marcelo Affonso Monteiro SEMPE/MDIC

Marcelo Afonso Monteiro MDIC

Márcia Silva SCS/MDIC

Marcos Antonio Souza de Assis Ministério da Defesa

Marcos Pinto Casa Civil

Maria Auxiliadora Sebrae

Maria José Esteves SEMPE/MDIC

Maria Luiza Carneiro BNDES

Natalia Bertussi Sebrae

Otavio Caixeta MCTIC

Pedro Eric SPE/MF

Pedro Eric SPE/MF

Pedro Menezes MCTIC

Rafael Dubeux CONJUR/MCTIC

Rafael Wandrey MDIC

Raphael Braga Finep

Renata Espíndola Bianchi CONJUR/MCTIC

Renata Espíndola Virgílio MCTIC

Renata Thompson MDIC

Ricardo Paixão Câmara dos Deputados, UnB

27
Rodrigo Menezes Derraik & Menezes

Sérgio Alves Jr SEPOD/MCTIC

Sergio Gadelha SAIN/MF

Vinícius de Faria Silva MPDG

Weniston Ricardo Abreu Sebrae

Wolney Cruz RFB/MF

28
Referências
1) Decreto nº 9.319, de 21 de março de 2018, que institui o Sistema Nacional para a Transformação
Digital e estabelece a estrutura de governança para a implantação da Estratégia Brasileira para a
Transformação Digital:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9319.htm

2) Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital):


http://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/estrategiadigital.pdf

3) Página de repositório de documentos do CITDigital (inclusive todas as resoluções):


http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-transformacao-
digital-citdigital

3.1) Resolução nº 04, que institui o Subcomitê “Ambiente Normativo de Startups”, com o objetivo de
“Elaborar proposta de aprimoramento do marco normativo (jurídico e regulatório) para startups no
Brasil”: http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-
transformacao-digital-citdigital/citdigital-resolucao-n-04-sc-ambiente-normativo-startups-v2.pdf

3.2) Resolução nº 8, que institui a instância técnica multissetorial para a transformação digital:
http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-transformacao-
digital-citdigital/citdigital-resolucao-n-08-instancia-tecnica-multissetorial.pdf

3.3) Resolução nº 10, que aprova a composição do Conselho Consultivo para a Transformação Digital:
http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-transformacao-
digital-citdigital/citdigital-resolucao-n-10-conselho-consultivo-para-a-transformacao-digital.pdf

4) Observatório da Transformação Digital (parceria MCTIC, CPqD e MBC):


http://www.observatoriodigital.org.br

5) G20 Repository of Digital Policies:


www.g20digitalrepo.org

29

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