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Juscelino pretendia fazer com que o Brasil, tido como uma potência subdesenvolvida da
época chegasse ao desenvolvimento de cinquenta anos em apenas cinco de governo.
Este era o famoso Plano de Metas, que consistia em investir nas áreas de maior
importância para o desenvolvimento econômico, principalmente, da infraestrutura e
indústria local. O maior êxito de JK se fez na área do desenvolvimento industrial, pois
havia aberto a economia para o capital internacional, já que ele considerava impossível
o progresso econômico sem a participação dos investimentos estrangeiros,
principalmente através de grandes empresas automobilísticas. Confira outros pontos do
Plano de Metas listados a seguir:
JK investiu na instalação de filiais das grandes empresas de automóveis na
região sudeste do país. Essa região acabou ficando dependente do capital que vinha das
empresas multinacionais, enquanto isso, o índice de pobreza, miséria e violência só
crescia nas capitais do sudeste. Grande parte da “culpa” para a condição em que ficou
essa região é do acúmulo de migrantes da zona rural de outros estados, que, geralmente,
iam para essas capitais em busca de novas oportunidades de trabalho no
desenvolvimento que acontecia no país.
Apesar dos problemas acarretados pelo ponto acima, a instalação de filiais de
grandes empresas gerou muitas oportunidades de empregos na região.
Os setores de transporte e energia ganharam mais relevância para os planos de
avanço social e econômico.
Com todo o crescimento no sudeste, foi a vez da região centro-oeste se destacar.
JK teve a ideia de construir a primeira cidade planejada do país e foi assim que nasceu
Brasília, a nova capital do Brasil. Com capital vindo de empréstimos internacionais, o
presidente conseguiu finalizar e inaugurar a cidade em 21 de abril de 1960. Infelizmente
esse investimento deixou o país bastante endividado com os nossos aliados que
emprestaram dinheiro para a obra.
MILAGRE ECONÔMICO
Durante o governo do presidente Médici, o Brasil experimentou acelerado
desenvolvimento econômico, com expressivo aumento da produção – com destaque
para a indústria automobilística, que cresceu estimulada pelo favorecimento ao crédito
para a compra – e redução da inflação.
Foi o chamado “Milagre Econômico”. Por meio da maior arrecadação de impostos, o
governo investia no crescimento econômico. Para contribuir, a balança comercial
brasileira manteve-se favorável durante o período. Com a economia equilibrada, tornou-
se mais fácil para o Brasil obter empréstimos no exterior – recursos que financiavam os
investimentos necessários ao crescimento industrial. Porém, havia falhas estratégicas na
base do “Milagre”. Primeiro: o País dependia dos investimentos estrangeiros e da
importação de petróleo, indispensável à indústria e ao transporte. Segundo; as reformas
ignoravam antigos problemas, como a concentração de terras e renda em pouquíssimas
mãos, gerando uma gritante desigualdade social. Para manter as taxas de crescimento,
os salários permaneciam em níveis muito baixos.
O sonho de consumo da classe média chegou ao fim com a crise do petróleo de outubro
de 1973, quando os países produtores triplicaram o preço do barril. Como se tratava de
um produto indispensável, o governo contraiu empréstimos para manter sua compra,
fazendo com que a dívida externa do País saltasse de 6,2 para 11,9 bilhões de dólares.
Os elevados empréstimos resultaram numa crescente inflação e na diminuição dos
investimentos do governo em todas as áreas. Chegando, assim, ao fim do Milagre
Econômico.
A ESTRATÉGIA DE 1974
Em 1974, o ciclo de prosperidade da economia brasileira chegou ao fim. O grande salto
desenvolvimentista e o crescimento industrial e produtivo (o chamado "milagre
econômico") duraram enquanto as condições internacionais eram favoráveis.
O ciclo se encerrou quando os empréstimos estrangeiros se tornaram mais escassos, e
quando o preço do petróleo aumentou significativamente. A crise se agravou e setores
da burguesia industrial começaram a discordar dos rumos da política econômica.
Em 1974, industriais paulistas lideraram a campanha pela desestatização da economia, a
fim de que os recursos que o governo destinava às empresas estatais fossem transferidos
para o setor privado. O aumento do custo de vida e a contenção dos salários
aumentaram o descontentamento dos trabalhadores. Nesse contexto, em 1978, os
operários metalúrgicos da região do ABC paulista desencadearam o maior ciclo grevista
da história do país. Não havia mais possibilidade de o governo conter as reivindicações
dos trabalhadores e as exigências dos industriais
Somente em 1986, resolvida a crise dos reféns americanos, e o Irã agora mais
preocupado com a guerra contra seu vizinho Iraque, o preço do petróleo irá voltar a
patamares considerados normais, mas nada comparado ao que era antes dos dois
choques de produção pelo qual o mundo foi posto à prova.
Principais problemas
Financiamento
Ausência de reforma fiscal condizente com as metas e os gastos estipulados,
precisaram ser financiados principalmente por meio de emissão monetária.
Do ponto de vista externo, há um deterioração do saldo de financiamento do
plano.
A concentração de renda, ampliou-se pelos motivos já levantados – desestimulo
a agricultura e investimentos na indústria com tecnologia e capital intensivo.
Objetivos PAEG:
Acelerar o ritmo de desenvolvimento econômico
Conter o processo inflacionário
Atenuar os desequilíbrios setoriais e regionais
Aumentar o investimento e com isso o emprego
Corrigira a tendência ao desequilíbrio externo
Metas do PAEG:
Redução do déficit publico mediante a redução dos gastos e da ampliação das receitas
por meio da reforma tributaria e do aumento das tarifas publicas;
Restrição do credito e aperto monetário
Politica Salarial.
ANOS 70
Choque do petróleo (1973) e fim do acordo internacional que procurava estabilizar as
taxas de cambio.
GEISEL
O debate sobre o que fazer em 1974 estava entre ajustamento ou financiamento.
SIMONSEN – optou pelo ajustamento buscando o controle da demanda pelo
ajustamento do controle da liquidez.
Nesse momento o governo abandonou de vez as tentativas de conter a demanda, e fez a
opção pela continuidade do processo de desenvolvimento. Lançou-se o II PND
Meta do II PND:
Manter o crescimento econômico em torno de 10%, com crescimento industrial em
torno de 12%, mas não conseguiram cumprir.